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Modelo de petição de açao de arresto

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Prévia do material em texto

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA ___ VARA CÍVEL DE (...)
Objeto: Ação Cautelar de Arresto c/c pedido de medida cautelar.
Tício “sobrenome...”, “estado civil...”, “profissão...”, “endereço...”, portador da “carteira de identidade nº...”, inscrito no “CPF sob o nº...” Vem, com o devido respeito à presença de Vossa Excelência, por intermédio de seu procurador signatário infra-assinado, ajuizar a presente:
AÇÃO CAUTELAR DE ARRESTO,
em face de Caius “sobrenome...”, “estado civil...”, “profissão...”, “endereço...”, portador da “carteira de identidade nº...”, inscrito no “CPF sob o nº...”, pelas seguintes razões de fato e de direito.
1 – DOS FATOS: (CPC, art. 801, inc. IV c/c art. 812)
O Autor vendera ao Réu, na data de 30/02/2015, pela importância de R$ 100.000,00 (cem mil reais), um “descrição do objeto...”, conforme nota promissória em anexo. (doc. 01) O pagamento restou designado para o dia 22/05/2015, todavia o Requerido não honrou o pagamento, motivo da presente.
Surgiram rumores que o Réu tentava vender todo seu patrimônio, pois intencionava mudar-se de Cidade. O Autor, diante deste quadro, passou a verificar o patrimônio do Réu.
Ao pedir certidão junto aos Cartórios de Registro de Imóveis desta Capital, encontrou-se em nome do Promovido dois (02) imóveis em seu nome, quais sejam os de “matrículas nº...” ora carreadas. (docs. 02/03)
De outro compasso, o Promovente presenciou que o Réu pretendeu alienar os dois aludidos imóveis e um automóvel Mercedes 2012, ou seja, todo seu patrimônio conhecido, o que comprova-se pelos anúncios de jornais aqui acostados. (docs. 04/05) Ademais, nestes mesmos imóveis encontram-se placas de imobiliárias disponibilizando-os à venda, o que constata-se pelas fotografias aqui anexadas. (docs. 06/07)
Neste diapasão, ficou plenamente demonstrado que o Réu pratica, ilegalmente, atos de dilapidação de todo patrimônio, procurando, destarte, lesar seus credores.
2 – DO ATENDIMENTO AOS PRESSUPOSTOS PARA CONCESSÃO DA MEDIDA CAUTELAR DE ARRESTO: (CPC, art. 814)
É de se perceber, pelos documentos anexos, que o Réu encontra-se atualmente com muitas dívidas, o que se observa inclusive pelas anotações nos órgãos de proteção ao crédito e ações tramitando contra sua pessoa e dividas originárias de empresas credoras. (docs. 08/09)
E, nestas circunstâncias, justamente para preservar os interesses dos credores, com fulcro no art. 814 do Código de Processo Civil, a lei resguardou ao magistrado a hipótese de restringir esta possível dilapidação, concedendo-lhe regras processuais para o feito de fazer um arresto do patrimônio do devedor.
Na hipótese, o Autor trouxe prova essencial à caracterizar ofumus boni iuris, qual seja, título de crédito líquido, certo e exigível. (CPC, art. 586) E para tanto, a nota promissória é documento hábil e eficaz para comprovar o quanto determinado na Legislação Processual Civil.
De outro compasso, no que se refere ao requisito do periculum in mora, o Autor demonstrou, por intermédio de prova documental, que o Réu intenta dilapidar todo seu patrimônio.
Com efeito, o Promovido tem domicílio certo – o que constata-se pelas certidões de registros imobiliários imersas com esta peça vestibular - e, mais, encontra-se praticando atos que, certamente, frustrarão os atos executórios futuros e lesará seus credores. Na espécie, portanto, amolda-se os ditames do art. 813, inc II, b, do Estatuto de Ritos.
Nesse sentido, tomemos os seguintes julgados:
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO CAUTELAR DE ARRESTO. Contrato de compra e venda de insumos agrícolas. Arresto de bens imóveis. Arts. 813 e 814 do CPC. Preenchimento dos requisitos legais. Domicílio certo. Lastro probatório. Presunção de ausência e insolvência do devedor. Dívida existente. Origem do débito comprovada. Desnecessidade de título executivo. Negado provimento à apelação. Unânime. (TJRS - AC 271740-10.2012.8.21.7000; Catuípe; Décima Oitava Câmara Cível; Relª Desª Nara Leonor Castro Garcia; Julg. 19/07/2012; DJERS 25/07/2012)
PEDIDO CAUTELAR INCIDENTAL DE ARRESTO. LIMINAR CONCEDIDA. PRESENTES OS PRESSUPOSTOS AUTORIZADORES. REVELIA. CONFIGURADA. ÔNUS SUCUMBENCIAIS. PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE.
1. A concessão da medida cautelar incidental de arresto sujeita-se ao atendimento de requisitos comuns a todas as cautelares e de outros específicos, conforme dita o art. 814 do código de processo civil. De tal modo, o fumus boni iuris corresponde ao interesse de agir da ação cautelar de arresto, demonstrado pela apresentação de prova literal da dívida líquida e certa. O periculun in mora, por sua vez, abarca o próprio mérito da ação cautelar, ou seja, a circunstância que determinará o deferimento ou indeferimento da liminar e, especialmente, o julgamento de procedência ou improcedência do pedido de cautela.
2. Não se desincumbindo os réus citados, do ônus de comparecer a juízo para apresentar defesa, sofrerão as consequências da revelia, que no processo cautelar, estão discriminadas nos artigos 322 e 803 do código de ritos, ressalvando-se que poderão intervir no processo a qualquer momento, recebendo-o no estado em que se encontrar.
3. Na conformidade do princípio da causalidade, aquele que deu causa à propositura da demanda ou à instauração de incidente processual deve responder pelas despesas daí decorrentes. Assim, cabe aos devedores suportar as despesas decorrentes da propositura da ação cautelar de arresto, uma vez que não saldaram seu débito em tempo hábil. Liminar confirmada. Medida cautelar de arresto concedida (TJGO - MC 435426-36.2010.8.09.0000; Goiânia; Rel. Des. Francisco Vildon José Valente; DJGO 18/07/2012; Pág. 199)
No caso ora em análise, claramente restaram comprovados, objetivamente, os requisitos do"fumus boni iuris"e do"periculum in mora", a justificar o deferimento da medida ora pretendida, sobretudo quanto ao segundo requisito a demora na prestação jurisdicional ocasionará gravame potencial ao Autor, quando existe farta documentação provando que o Réu encontra-se dissipando os bens que serão alvo de penhora da futura execução por título extrajudicial.
Observe-se que é possível a concessão da medida cautelar em espécie, sem a oitiva prévia da parte adversa ou mesmo a realização de audiência de justificação, na medida em que o Autor corre sério risco de encontrar o patrimônio dilapidado –maiormente quando já há anúncios em jornais de venda de imóvel cujo alvo é a futura execução -, em real prejuízo financeiro, não importando isto em cerceamento de defesa, conforme disposto nos artigos 803 e 858 do Código de Processo Civil.
Diante disto, o Autor vem pleitear, sem a oitiva prévia da parte adversa, medida cautelar de arresto de bens:
a) Instar a expedição de ofícios aos cartórios de registro de imóveis mencionados nesta exordial, determinando a inalienabilidade de imóveis em nome do Réu;
b) Oficiar ao DETRAN, para que proceda a anotação de “não transferir” junto aos prontuários de veículos em nome do Réu;
c) Oficiar, também, à Receita Federal, solicitando que este órgão traga aos autos a declaração de bens e renda do Promovido, nos últimos cinco anos;
d) Ordenar à Junta Comercial do Estado do Paraná para que proceda a anotação de indisponibilidade das cotas sociais de empresas em nome do Réu.
3 – DOS FUNDAMENTOS: (CPC, ART. 801, III)
Entende o Autor que a necessidade de apontar-se a lide principal e seu fundamento tão somente se faz necessário nas hipóteses de ação futura que demande julgamento de mérito, o que não é o caso.
Todavia, caso Vossa Excelência entenda que eventualmente a parte poderia ajuizar, como demanda futura, uma ação de insolvência (que demanda mérito) o Autor delimita que ajuizará contra o devedor-réu a devida ação de execução por título extrajudicial contra devedor solvente. Tal querela visará receber crédito líquido, certo e exigível, descrito nesta peça vestibular.
4 – DOS PEDIDOS:
Diante do exposto, como últimos requerimentos desta Ação Cautelar de Arresto, o Autor requer que Vossa Excelência se digne de tomar as seguintes providências:a) Receba a presente ação, acompanhada de todos os documentos que a instruem, uma vez que estão presentes os requisitos do artigo 282 e 283 ambos do CPC;
b) Conceder, inicialmente, a medida cautelar ora requestada, sem a oitiva prévia da parte contrária;
c) Determinar a citação do Réu, no endereço especificado no preâmbulo desta peça vestibular, para, no prazo de cinco (05) dias, querendo, oferecer contestação aos pedidos ora formulados, sob pena de serem presumidos como verdadeiros os fatos articulados na presente peça processual. (CPC, art.802 c/c 803);
d) Julgar procedentes os pedidos formulados na presente Ação Cautelar Preparatória de Arresto, nos termos do quanto pleiteado, acolhendo, por definitivo, a medida cautelar requerida;
e) Pede-se a condenação no ônus de sucumbência deste processo no valor de 20%;
f) Protesta-se, ademais, justificar os fatos que se relacionam com os pressupostos desta Ação Cautelar (periculum in mora e fumus boni juris), por todos os meios de provas admissíveis em direito, principalmente processual e documental.
Atribui-se a presente Ação Cautelar o valor estimativo de “R$...”
Nestes termos, pede deferimento.
“Local...”, “Data...”
“Advogado...”
“OAB/RS...”

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