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* Ancylostomidae Ancylostoma duodenale A. ceylanicum Necator americanus * Jeca Tatú * * Ancylostoma duodenale Machos e fêmeas (maior e extremidade afilada) Extremidade anterior curvada ventralmente Cor rósea-avermelhada Ovos: forma oval * Necator americanus Adultos: cilíndricos Cor rósea-avermelhada * TRANSMISSÃO A. duodenale: Via oral ou transcutânea: L3 N. americanus: Via trascutânea L3 ingeridas penetram na boca ou epitélio da faringe e caem na corrente sanguínea. Não ocorre auto-infecção nem infecções pré-natal e transmamária. * 1. Ovos eliminados pelas fezes. Embrionia com a formação da larva L1 (rabditóide) e a eclosão da mesma. 2. A larva rabditóide troca a cutícula externa por uma nova (larva L2 - rabditóide) 3. Produção de uma nova cutícula interna (larva L3 infectante - filarióide). 4. Penetração de L3 na pele, mucosas, conjuntiva. Vasos sanguíneos/linfáticos chegando ao coração e ao pulmão onde se transformam em larvas L4 e migram dos alvéolos para os bronquíolos, sobem toda a árvore brônquica atingem faringe, laringe e são deglutidas alcançando o intestino delgado. 5. Muda de L4 para L5 e origem dos vermes adutos. As larvas L3 podem ser deglutidas, passam pelo estômago (perdem a cutícula) atingem o intestino delgado, sofrem muda de L3 para L4. As larvas L4 voltam para a luz intestinal onde se fixam na mucosa e sofrem uma muda para L5 e formação de vermes adultos. * PATOGENIA Causas primárias: migração das larvas e implantação dos parasitos adultos no intestino delgado adulto. Causas secundárias: permanência do parasito no intestino delgado (cronicidade). Penetração: sensação de picada, hiperemia, prurido e edema (dermatite urticariforme – 10 dias). Reinfecção: severas pápulas, vesículas, edema. Infecções secundárias. Alterações pulmonares (raras): tosse febre baixa. * Parasitismo intestinal: dor epigástrica, diminuição do apetite, indigestão, cólica, indisposição, náuseas, vômitos, flatulências, diarréia. Sintomas se agravam no início da oviposição. Anemia e hipoproteinemia: hematofagismo Geofagismo Poderão ocorrer algumas complicações, tais como: caquexia (desnutrição profunda), amenorréia (ausência de menstruação), partos com feto morto e, em crianças, transtornos no crescimento. * DIAGNÓSTICO Clínico: anamnese e associação de sintomas cutâneos, pulmonares e intestinais (anemia). Parasitológico de fezes (não identifica a espécie). TRATAMENTO Mebendazol, albendazol, pamoato de pirantel. Alimentação suplementar, rica em proteínas e ferro. Tratamento com sulfato ferroso Segundo tratamento após 20 dias (larvas no pulmão). * EPIDEMIOLOGIA A. duodenale: regiões temperadas (Velho Mundo). N. americanus: regiões tropicais (Novo Mundo). Coexistência (um sobrepuja o outro). Crianças com mais de 6 anos, adolescentes e idosos. O parasito pode sobreviver por até 18 anos. 22.000 e 9.000 ovos por dia. Ovo: umidade, solo arenoso. Brasil: N. americanus * * PROFILAXIA Engenharia sanitária. Educação sanitária. Suplementação alimentar de ferro e proteínas. Destino seguro às fezes. Lavar as mãos antes das refeições. Lavar alimentos crus. Beber água filtrada ou fervida.