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Parasitologia completo

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Carrapatos
	FAMILIA	NOME	HOSPEDEIRO	PATOGENIA	SINAIS CLINICOS	CICLO BIOLÓGICO	PROFILAXIA
	Ixodidae - Carrapatos duros	Boophilius microplus – carrapato do boi	Bois* e cabras	Vetor de Babesia e Anaplasma marginale.	Hematófagos – saliva com anticoagulantes
Dermatite local – redução da qualidade do couro e destruição do pavilhão auricular
Agressão tóxica – toxinas paralisantes
Tristeza bovina e Babesiose - Animais apáticos e sem resposta a estímulos
Anemia e febre alta
Pelos arrepiados e ásperos
Urina escura (presença de hemoglobina)
Problemas neurológicos (andar cambaleante, falta de coordenação dos membros e quedas)
Pode levar a óbito em apenas 3 dias.
Doença de Lyne - Animais silvestres são reservatórios
Transmissão por carrapatos infectados
Hospedeiros acidentais: Seres humanos e animais domésticos
Eliminação trans-mamária em bovinos	Ciclo evolutivo monoxênico: fêmea se alimenta no hospedeiro, acasala e após o ingurgitamento total cai ao solo, faz a ovoposição e morre, após a eclosão dos ovos as larvas ao encontrar um hospedeiro continuam se desenvolvendo.	Banho de imersão com produtos antiparasitários
Aplicação de produtos antiparasitários por: Pour on, Spray, Aspersão, Injetáveis ou Via oral
Evitar o uso em animais produtores de leite ou destinados ao abate, se necessária a aplicação respeitar o período residual.
Deve conhecer o carrapato a ser combatido, o ciclo de vida, utilizar equipamentos corretos e de maneira correta a forma de controle adotada, conhecer o período residual do produto, relacionando-o com o ciclo de vida do parasito.
	Dermacentor nitens – carrapato da orelha do cavalo	Todo o ciclo acontece no pavilhão auricular e conduto auditivo do cavalo	Importante vetor da babesiose equina.
	Amblyomma cajennense – carrapato estrela	Capivara e cavalo	Transmitem febre maculosa	Ciclo evolutivo heteróxeno: Fases de larva e ninfa são eurixenos, e fase adulta apresenta especificidade parasitária.
o Larvas, ninfas e adultos de trioxenos são estágios de resistência no ambiente.
	Rhipicephalus sanguineus – carrapato vermelho do cão	Cães	Transmite Babesia canis e Ehrlichia canis
	Ixodes ricinus	Mamíferos	meningoencefalite do carrapato 
	Argasidae – Carrapatos moles	Argas miniatus – carrapato de galinha	Galinhas*, pombos, patos e pássaros silvestres	Borrelia anserina e Aegyptanella pullorum	Causam irritações
Perda de sangue que pode levar a morte
Podem atacar o homem, e sua picada causa intensa dor	A fêmea armazena espermatozoides na espermateca, não necessita de nova cópula para nova postura
Ninfas e adultos se alimentam em cerca de 30 a 40 minutos
Larvas fixam-se no hospedeiro de 7 a 10 dias
Antes de cada muda ocorre repasto sanguíneo.	Evitar manter aves em locais, sombrios, úmidos e quentes
Evitar poleiros de bambu e galinheiros de ripas
O combate deve ser feito no aviários, e não ave a ave
	Ornithodoros brasilienses – carrapato mouro	Mamíferos	Adultos vivem no solo, larvas e ninfas são hematófagas
Ovos: 10 a 23 dias
Larvas: quiescência (período de repouso) ou 7 dias
Ninfas: 1 a 5 dias
Adultos
	Otobius megnini – carrapato espinhoso da orelha	Ocorre principalmente na orelha de cães, mas pode infectar muitos outros, inclusive o homem.	Causam grave inflamação e um exsudato ceruminoso nos canais auditivos, em infestações maciças leva a anemia e perda de higidez.	Larvas e ninfas são parasitas, permanecendo no mesmo hospedeiro durante vários meses
Ovos são postos em fendas nas paredes e cochos (problema para animais estabulados)
Ácaros
	FAMILIA	GÊNERO	NOME	HOSPEDEIRO	DOENÇAS	LOCALIZAÇÃO	CICLO BIOLÓGICO	PATOGENIA	MODO	EPIDEMIOLOGIA	DIAGNÓSTICO
	Família Sarcoptidae	Sarcoptes	Sarcoptes scabiei – Ácaro da sarna/Ácaro da escabiose	Humanos, cães, ruminantes, equídeos, suínos e coelhos	Transmite a Sarna Sarcóptica ou escabiose	pele do hospedeiro, e em tuneis e galerias escavados	Ovo > Larva > Ninfa (3 mudas) > Adulto (2 a 3 meses de vida)
O ciclo completo acontece de 2 a 3 semanas (não há queda)
A cópula ocorre sobre a pele (normalmente a fêmea só faz uma cópula)
Os machos morrem, e as fêmeas após depositarem os ovos nas galerias morrem também.	Agressão espoliativa: ingestão de pele e linfa
Agressão irritativa: dermatite + substancias alergênicas (prurido intenso - coceira)
Agressão traumática: movimentos e passagem do parasito
As lesões (dermatite com alopecia , crostas, eritemas, hiperqueratose, hiperpigmentação e escoriações) maior frequentes nas áreas de menos pelos
Linfadenomegaliaperiférica, perda de peso e infecção secundária bacteriana nas escoriações.
Letal para raposas e pruriginosa em bovinos.	Escavam	Altamente contagiosa : animal, ambiente (2 a 3 meses) e fômites.
É comum em cães e suínos e rara em gatos e bovinos.
Aumentam o potencial de contágio: Aglomeração de animais, estresse (gestação e desmame), animais jovens (principalmente machos), climas quentes e úmidos.	Raspagem profunda (ácaros fazem tuneis e galerias)
Fita adesiva (não tão eficiente)
	Notoedres	Notoedres cati – Sarna notoedrica	Gatos, coelhos, cães, alguns selvagens e humanos.	Sarna notoedrica	Pele da orelha e cabeça	O ciclo evolutivo dura +- 20 dias. 
 O parasito sobrevive no ambiente (dias). 	Lesões (alopecia, descamação e hiperqueratose) se iniciam no pescoço e no pavilhão auricular, em especial na borda medial, se propagando a cabeça, face, garras e pelo resto do corpo.	Escavam	Altamente contagiosa (larvas e ninfas)
Ciclo evolutivo dura +/- 20 dias
Sobrevive dias no ambiente	Raspagem profunda e fita adesiva
	Knemidocoptes mutans – perna/face escamosa	aves domésticas e ornamentais	Pele das pés e das pernas dos hospedeiros galiformes e base do bico de passeiriformes	Ovo > Larva > Ninfa (02 mudas) > Adultos (+/- 21 dias)	Escamas deformadas e eriçadas, crostas muito espessas, articulações imobilizadas com paralisia (pode-se observar artrite), sinais de desconforto e prurido (fase de penetração), lesões na base do bico (passeiriformes)	Não escavam	Cosmopolita, atinge animais confinados (estresse), transmissão por contato direto, sem sinais de sobrevivência fora do hospedeiro.	Raspagem profunda da pele
	Psoroptes equi – ácaro da sarna de equídeos/sarna psoróptica	coelhos, ovinos, caprinos, suínos, equídeos e bovinos	Sarna psoróptica	Conduto auditivo nos coelhos, pele do corpo dos búfalos, bovinos e ovinos, pele da cabeça dos equinos e pele da orelha de caprinos	Ovo > Larva > Ninfa (3 mudas) > Adulto (2 a 3 meses de vida)
Dura aproximadamente 20 dias	Prurido, que resulta na formação de vesículas com exsudato ressecando a pele e formando crostas.	Não escavam	Sobrevive até 30 dias no ambiente
Altamente contagiosa e patogênica
Sinais clínicos: perda de peso acentuada, lesões no conduto auditivo e infecções secundárias.
Prejuízo financeiro (lã).	Raspado de pele
	Otodectes	Otodectes cynotis – Ácaro da sarna da orelha/sarna otodécica	cães e gatos (principalmente filhotes); mamíferos selvagens como furões e raposas.	Sarna otodécica	superfície cutânea da orelha.	Ovo > Larva > Ninfa (3 mudas) > Adulto (2 a 3 meses de vida)	Irritação no conduto auditivo de cães e gatos
Cerume escuro e/o secreção purulenta devido a infecção secundária nas lesões
Costuma atingir ambos os ouvidos
As infestações e o prurido intenso costumam gerar danos auto-infringidos (otohematomas)
Podem comprometer a audição e o equilíbrio.	Não escavam	Pode haver transferência por contato direto ou fêmeas hospedeiras para seus filhotes durante a amamentação.
Não sobrevive fora do hospedeiro
	Baseia-se no comportamento do animal e na presença de depósitos ceruminosos escuros e de exsudato no canal auditivo.
A confirmação pode ser feita através de exame com otoscópio, ou observação com lupa do material sobre uma superfície escura.
	Chorioptes	Chorioptes bovis	bovinos, ovinos, caprinos, equinos
e coelhos	Sarna corióptica/Sarna dos pés	pele da orelha e restante do corpo (bovinos e coelhos), só na pele do corpo (caprinos e ovinos) e principalmente na pele das pernas, do saco escrotal e ao redor dos olhos (equinos)	Ovo > Larva > Ninfa (3 mudas) > Adulto (2 a 3 meses de vida)
Dura aproximadamente 20 dias	Infecções subclínicas são comuns.
Em casos mais graves há exsudação e formação de crostas	Não escavam	Sua população é maior no inverno
Sobrevivem fora do hospedeiro por até 3 semanas.
É rara em caprinos, variavelmente frequente em equinos e coelhos, e comum em bovinos e ovinos confinados.	Prurido brando e alopecia
Raspagem de pele
	Chorioptes texanus 	bovinos e caprinos
	Demodex	Demodex pholliculorum	Humanos	Sarna Demodécica ou demodicose	são comensais de pele, ocupando glândulas sebáceas e folículos pilosos.	Ovos
Larvas L1 – cada perna curta termina em uma garra única com 3 dentes
 L2 – termina em um par de garras com 3 dentes
Ninfa Protoninfa 
 Tritoninfa
Adultos	Demodicose escamativa – Menos grave, com reação seca, pouco eritema, alopecia disseminada, descamação e espessamento da pele.
Demodicose pustular – Forma mais grave, acompanha infecção bacteriana secundaria, com pústulas. A pele torna-se enrugada e espessada, com muitas pústulas exsudando soro, pus e sangue – “sarna vermelha”	Escavam	Transmissão difícil devido a localização, geralmente ocorre na amamentação ou contato prolongado.
É rara em suínos
Não sobrevivem fora do hospedeiro.	Raspagem profunda da pele (precisa espremer)
	Demodex cati	Gatos
	Demodex gatoi	Gatos
	Demodex canis	Cães
Insetos
	Filo Arthropoda / Classe Insecta
Ordem Diptera (duas asas) / Sub-Ordem Nematocera
Desenvolvimento: Holometábolo: metamorfose completa (estágios juvenis) larvas que sofrem toda a metamorfose
	SUB-ORDEM	FAMILIA	GÊNERO	NOME	HOSPEDEIRO	ALIMENTAÇÃO	PATOGENIA	HABITAT	PERÍODO ATV	CICLO BIOLÓGICO	PROFILAXIA
	Nematocera	Culicidae - mosquitos ou pernilongos	Anopheles	Anopheles darlingi	mamíferos (incluindo o homem), aves e repteis	Fêmeas Hematófagas	Dirofilaria immitis (verme do coração do cão)
Wuchereria bancrofti (elefantíase – microfilaria nos vasos linfáticos em humanos)
Plasmodium malariae/vivax (desenvolvem dentro das hemácias) – Anopheles sp
Encefalomielite equina	Doméstico	Noturno	Ovo > Larva > Pulpa > Adulto
A cópula se dá em pleno vôo, repasto sanguíneo, ovoposição em águas protegidas de vento forte (ovos isolados ou em balsas – Culex sp), eclosão (C0; dias da semana)	Remoção e combate a criadouros (pneus, vasos de plantas), combate químico contínuo (resistência), uso de telas e repelentes.
	Anopheles aquasalis	Doméstico	Crepuscular e de água salobra
	Aedes	Aedes Aegypti	Doméstico	Diurno
	Culex	Culex pipiens	Doméstico	Noturno
	Psychodidae
Phlebotominae – mosquito palha	Phebotomus sp (Não há no Brasil)	mamíferos (incluindo o homem), aves e repteis	Fêmeas Hematófagas	As leishmanias realizam reprodução assexuada e ocasionam uma obstrução mecânica no flebotomíneo ou dificultando sua ingestão de sangue, o inseto faminto tende a picar e a sugar muitas vezes, atacando pessoas e animais com maior frequência, auxiliando na transmissão da doença, os músculos de sucção relaxam após cada esforço por ingerir sangue, ocorrendo regurgitação do material aspirado misturado com promastigotas, fica assegurada desde modo a inoculação de formas infectantes em um novo vertebrado.	Peri-domiciliar ou silvestres	Crepuscular e noturna	Ovos (em bolsa 6-17 dias) > larvas (4 estágios 15-70 dias) > pupas (1-2 semanas) > adultos (vivem 2-4 semanas)
O ciclo pode durar de 30-100 dias (ou mais em climas frios)	Construção de casas longe de florestas, evitar o desmatamento, inseticidas, aspersão nas paredes de casa, abrigos para os animais domésticos, telagem e mosquiteiros.
	Lutzomyia sp (hospedeiros invertebrados da leishmaniose) 	Peri-domiciliar ou silvestres	Crepuscular e noturna
	Simuliidae	Simulium sp – borrachudos	Animais domésticos e o homem	Hematófago	Ataques no membros e troco em humanos (podem atacar em grupos)
Picada dolorosa (irritação, prurido e edema), sua saliva pode causar alergia
Transmitem Onchocera sp (animais e homem) e Mansonella ozzardi/Dipelatonema perstans (homem)	Doméstico	Diurno e crepuscular	Ovo (ovopostura em plantas aquáticas, rochas ou objetos em água corrente, na superfície ou ligeiramente submersos)
Larva (se deslocam através de uma ventosa posterior, sua glândula salivar produz uma secreção que em contato com a agua forma fios de seda, para fixação e formação do casulo pupal)
Pulpa (após o casulo tecido)
Adultos (emergem a superfície arrastados por uma bolha de ar contida no pupário)	Aplicação de inseticidas nos criadouros, ou por via aérea.
Em equinos por via tópica e as aves polvilhadas com inseticidas
	Ceratopogonidae	Culicoides sp – mosquito-pólvora ou maruins	Animais domésticos e o homem	Nectar e sangue pra maturação folicular	Agressão espoliativa + irritativa (intenso prurido)
Transmissão de filarídeos (Onchocera)
Dengue hemorrágica epizootica (ruminantes e veados), doença da língua azul (ruminantes) e doença equina africana (equinos)	Crepuscular	Ovos são depositados em áreas alagadas, barrentas, úmidas, pantanosas ou não.
Larvas precisam de umidade para se desenvolver	Drenagem ou pulverização com inseticidas
	Brachychera	Tabanídae	Tabanus, Haematopota e Chrysops	Moscas dos cavalos	aves, repteis, mamíferos e homem	Agressão espoliativa e irritativa
Picadas dolorosas (geralmente são interrompidas)
Transmissão de doenças (vetores ou carreando mecanicamente)
Anemia infecciosa equina, tripanossomatídeos (T. evansi e T. equiperdum), Berne (Dermatobia hominis) e tristeza parasitária bovina.	Doméstico	Diurno	Ovoposição em ambientes aquáticos ou semi-aquaticos (depositados em forma de massa)
Larvas carnívoras (pequenos invertebrados de agua doce)
Adultos se alimentam de néctar (fêmea necessita de sangue)
Vivem de 1 a 3 anos em regiões temperadas	De difícil detecção, pois os criadouros são difusos. 
Sprays inseticidas com efeito residual (animal e ambiente), uso de painéis pegajosos escuros e grades de eletrocução.
	Cyclorrapha	Muscidae	Musca	Musca doméstica – mosca doméstica	Não são parasitos obrigatóros, mas podem nutrir-se em vários animais (sendo atraidos por feridas)	Não hematófaga	Veiculação de enterobacterias, ovos de helmintos e vírus
Hospedeiro intermediário de Habronema sp e Thelazia sp.	Domiciliar ou peri-domiciliar	Diurno	Ovopostura sobre lixo ou matéria fecal (brancos e alongados)
Larvas eclodem após 24 horas e se alimentando de substrato (2 mudas), após 5 dias se enterra
Pupa após 5 dias emergem
Adultos 
Ciclo dura de 10 a 14 dias (maior no frio)	A principal maneira de evitar é o combate a fonte (lixo e fezes)
Spray de inseticidas, sacos de pó para os animais esfregarem o dorso, pour-on e spot-on
	Musca autumnalis – mosca da face
	Stomoxys	Stomoxys calcitrans – mosca dos estábulos	Maioria dos animais e o homem	Hematófago	Agressão espoliativa e irritativa
Picadas dolorosas e geralmente interrompidas (duram 3 minutos)
Transmissão de doenças: vetores, hospedeiros intermediários ou carreando mecanicamente
AIE, tristeza bovina parasitária, Dermatobia hominis, Habronema sp	Doméstico	Ovoposição em matéria orgânica (1-4 dias)
Larvas passam por 3 estágios (duram de 6-8 dias)
Pupa (3-6 dias)
Adulto (pré-ovopoição dura 1 dia)
Ciclo dura de 12-60 dias	A principal maneira de evitar é o combate a fonte (lixo e fezes)
Aplicação de inseticidas em aerossol dentro e envolta dos estábulos.
	Haematobia	Haematobia irritans – mosca dos chifres	bovídeos*, ovinos, equinos e humanos	Hematófago	Agressão espoliativa e irritativa
Infecções secundárias e D. hominis
Alta infestação, diminuindo a produção (ingerem até 2,5 litros/dia)
Risco maior em animais jovens	Só abandona o animal para mudar de hospedeiro ou fazer ovopostura em fezes frescaS
Larvas
eclodem em 24h, após 3 estágios (4-8 dias) tornam-se pupas.
A pupa pode ficar no solo ou nas fezes (depende de umidade, dura 6-8 dias)
Adultos vivem de 3-7 semanas	Combate no animal (dias alternados – resistência)
Combate no ambiente (besouro rola-bosta – Digitonthophagus gazella)
Miíase
	Adultos: aparato bucal lambedor-sugador / Larva: aparato bucal mastigador (Miíase)
Miíase: infestação de invertebrados que se alimentam de tecidos vivos ou mortos nos hospedeiros (substancias corporais líquidas, ou alimento ingerido por ele)
• Primária ou obrigatória: invadem tecido vivo e se desenvolvem nele.
• Secundária ou facultativa (necrobiontófagas): ovos depositados em pele ulcerada e as larvas se desenvolvem nos produtos de necrose tecidual.
	FAMILIA	GÊNERO	NOME	HOSPEDEIROS	TIPO	PATOGENIA	CICLO BIOLÓGICO	EPIDEMIOLOGIA	PROFILAXIA
	Calliphoridae	Cochliomya	Cochliomya hominivorax	Biontófagas	Agressão espoliativa, Agressão traumática, Agressão lítica, Agressão irritativa, Veiculação de patógenos, A irritação e o desconforto causado pelo parasitismo atrapalham a ingestão de alimentos (anorexia e apatia), Extenso edema da região acometida com odor forte e característico, Sem infecção bacteriana	Ovo > larva (L1, L2 e L3) > Pupa > Adulto
Sua velocidade depende da temperatura e da umidade ambiental	Distribuição restrita à américa central e do sul (C. hominivorax)
Principal miíase dos bovídeos
Maior número de notificações no Sudeste, Centro-oeste e nordeste	Destino adequado das carcaças
Uso de inseticidas e repelentes, em especial nas lesões na pele
Esterilização de machos de C. hominivorax
Predadores (pássaros,répteis,aves, anfíbios)
	Cochliomya macellaria	Necrobiontófagas
	Phaenicia	Phaenicia sp	Necrobiontófagas
	Chrysomya	Chrysomya sp	Necrobiontófagas
	Sarcophagidae	Sarcophagidae	Sarcophagidae sp	Necrobiontófagas	Ovo (apenas no oviduto) > Larvas (L1, L2 e L3) > Pupa > Adulto
Fêmeas larvíparas: larvas depositadas no substrato de alimentação
	Cuterebridae	Dermatobia	Dermatobia hominis	Bovinos e caninos	Biontófagas 	Redução no ganho de peso, diminuição da produção leiteira,
predisposição a bicheiras	Ovo > Larvas > Pupa > Adulto 
Ovos depositados no abdomen de HP (musca doméstica)	Animais de pele escura são mais predispostos
	Inseticidas químicos
Parasitóides
Predadores (fungos, bactérias)
	Gasterophilidae	Gasterophilus	Gasterophilus nasalis	Equinos	Miíase cavitária	Causa um impacto produtivo e econômico, pois causa mal digestão, cólicas recorrentes, peritonites, perfuração da parede do estomago e intestino.	Oviposição feita em vôos rápidos e ovos aderem aos pêlos. L1 penetra na mucosa bucal, são eglutidas, e quando chegam ao
estômago e duodeno, vão a L2, L3. Pelas fezes chegam ao solo virando pupa e em seguida, adultos.
*Larvas do G. intestinalis necessitam de estímulo térmico de umidade e fricção. (lambida de cavalo)	Cosmopolita	Cortar pêlo da ganacha e escovar (devido a oviposição), ou passar esponja com água morna pra soltar os presos ao pêlo e matar larvas. 
	Gasterophilus intestinalis
	Gasterophilus haemorroidalis
	Oestridae	Oestrus	Oestrus sp	Ovinos e caprinos	Causa inflamação dos seios frontais e infecção, devido as larvas que irritam e saem pelo espirro ou por pura vontade	L1 invade cavidades (seios nasais, paranasais e frontais) > L2 se desenvolvem dependendo da temperatura > L3 maduras saem para o exterior > Pupa > Adultos emergem
*Cópula ocorre no solo
Piolhos
	Filo Arthropoda / Classe Insecta / Ordem Phthiraptera – Piolhos
Insetos hospedeiros específicos - Hemimetábolo (metamorfose incompleta (estágios juvenis) ninfas com morfologia próxima a do adulto) - Ectoparasitos permanentes
	SUB-ORDEM	GÊNERO	NOME	HOSPEDEIRO	LOCALIZAÇÃO	PATOGENIA	CICLO BIOLÓGICO	PROFILAXIA
	Anoplura	Haematopinus	Haematopinus asini 	equinos	Base da crina e da cauda	As picadas provocam prurido (animal se coça e se morde para se livrar do inseto), sua pele pode se tornar seca com aspecto de sarna.
Animais atingidos não se alimentam e nem descansam, o que causa a queda na produção (prejuízo).	Ocorre no hospedeiro (machos e fêmeas)
Ovo > Ninfa > Adulto
Ovos (lêndeas) são colocados presos ao pelo e em contato com a pele eclodem as ninfas, passam a adultos e permanecem presos aos pelos.	Medidas de higiene (Limpeza e esterilização dos fômites)
Aplicação de inseticida (recomenda-se segunda aplicação após 10 a 14 dias)
Pente fino
Inseticida em pó nos ninhos
Produtos pour-on
Ivermectinas para sugadores
	Haematopinus eurysternus	bovinos	Pescoço, base da cauda e chifres
	Haematopinus quadripertusus 	bovinos	Ovos nos pelos da cauda
Ninfas no pescoço e cabeça
	Haematopinus suis 	suínos	Dobras do pescoço, base das orelhas e entre as pernas
	Lignonathus	Linognathus setosus	cães	Causam anemia
	Linognathus africanus	caprinos
	Linognathus ovillus	ovinos
	Linognathus vituli	bovinos
	Solenopotes	Solenopotes capillatus 	bovinos	Prefere a cabeça, pode ocorrer também no pescoço, espádua, dorso, ancas e vassoura da cauda	Anemia grave e perda de peso
	Mallophaga	Damalinia	Damalinia bovis 	bovinos	Cabeça, pescoço e barbela	Pode levar a anemia e fraqueza
	Felicola	Felicola subrostratus	Felinos e outros carnívoros	Localiza-se na pele
	Trichodectes	Trichodects canis	Caninos	Localiza-se na pele	Produz intenso prurido, provocando lesões por auto arranhadura, com perda de pelo e escoriações de pele
	Heterodoxus
Pulgas
	Filo Arthropoda / Classe Insecta / Ordem Siphonaptera 
Insetos castanho-escuros - Sem asas - Corpo liso e achatado lateralmente - Fileira de espinhos na cabeça (ctenídeos)
	ORDEM	GÊNERO	NOME	HOSPEDEIRO	PATOGENIA	CICLO BIOLÓGICO	PROFILAXIA	EPIDEMIOLOGIA
	Siphonaptera	 Ctenocephalides	Ctenophalides canis	Cães	Agressão espoliativa e irritativa (prurido e infecções secundárias)
DAP – Dermatite alérgica a picada de pulga
Hospedeiro intermediário (Dipylidium caninum e Dipetalonema reconditum)
	Ovo > Larva (L1, L2 e L3) > Pupa > Adulto
Hematófagos (aparelho picador-sugador)
Ovopostura no animal/solo
Eurixênicos
Larvas se alimentam de resíduos e fezes de pulgas adultas > a maior parte do ciclo ocorre fora do hospedeiro > adultos sobrevivem até 6 meses sem hematofagia > pulgas penetrantes – permanecem permanentemente fixados durante a vida adulta
	Retirar o acúmulo de poeira e detritos em frestas de assoalho, carpetes, tapetes.
Manter o assoalho e as junções do rodapé, calafetados e encerados, cera tem efeito desalojante. 
Adotar medidas de prevenção e controle de roedores, evitando a instalação de pulgas provenientes dos mesmos. 
Higiene dos cães, gatos e outros animais domésticos, mantendo limpos seus locais de repouso.	As pulgas das aves vivem pouco tempo em interiores e apenas em ninhos.
Reproduzem-se durante o período de nidificação, quando o hospedeiro e/ou as crias estão disponíveis para refeições de sangue regulares.
A transmissão é feita basicamente por contato com animais infestados, contato ambiente infestado (contaminação larval) e através de fômites
	Ctenophalides felis 	Gatos	Pode atuar como hospedeiros intermediários do cestóide comum de cães e gatos Dipylidium caninum e do filarídeo de cães Dipetalonema reconditum
	Pulex	Pulex irritans 	Homens	Agressão espoliativa e irritativa (prurido e infecções secundárias)
DAP – Dermatite alérgica a picada de pulga
Hospedeiro intermediário (Dipylidium caninum)
	Xenopsylla	Xenopsylla cheopis	Ratos	Hospedeiro intermediário (Yersinia pestis – Peste bubônica)
	Xenopsylla brasiliensis	Ratos
	Spilosyllus	Spilosysllus cuniculli 	Coelhos	Mixomatose – ocorre principalmente nas áreas genitais, patas, focinho e orelhas, formando nódulos subcutâneos gelatinosos em volta das aberturas naturais.	São encontradas junto a borda dos pavilhões auriculares de cães e gatos que frequentam habitats de coelhos.
	Tunga	Tunga penetrans	homens (cães e suínos)	Prurido e dor
É a pulga da areia, sua fêmea o "bicho do pé" ou "bicho do porco" (depois de fecundada parasita a pele dos suínos e do homem).
Tratamento: na extirpação dos parasitas em condições assépticas, limpeza do ferimento, vacina antitetânica.	Uso de calçados
Tratamento dos animais domésticos infestados
Aplicação de inseticidas no ambiente
	Ceratophyllus gallinae	Aves domésticas	As pulgas das aves vivem pouco tempo em interiores e apenas em ninhos.
Reproduzem-se durante o período de nidificação, quando o hospedeiro e/ou as crias estão disponíveis para refeições de sangue regulares.	Tratar as aves com inseticidas organofosforados e/ou piretróides;
Em casos de infestação, substituir material de nidificação; 
Em casos de alta infestação, pode ser necessário adotar medidas drásticas como remover e queimar toda a cama e em seguida aspergir com inseticida todo o galpão ou criadouro (paredes, tetos, poleiros, etc.).
	Echidnophaga gallinacea
Barbeiros
	Filo Arthropoda / Classe Insecta / Ordem Hemiptera / Familia Reduviidae / Sub-família Triatominae
Insetos grandes - Dois pares de asas - Hemi-metábolos (Ovo > Ninfa (4x) > Adulto) - Hematófagos (picador-sugador)
	ORDEM	FAMÍLIA	NOME	HABITAT	PATOGENIA	CICLO BIOLÓGICO	PROFILAXIA	EPIDEMIOLOGIA
	Hemiptera	Reduviidae	Triatoma infestans	Intra-domiciliar	Agressão espoliativa e irritativa (prurido)
Hospedeiro intermediário (Trypanosoma cruzi)
Os barbeiros são hematófagos, tendo como hospedeiro o homem, transmitindo infecções potencialmente fatais.	Hemi-metábolos (Ovo > Ninfa (4x) > Adulto)
Hematófagos (picador-sugador)	Deixar sempre limpos casas e locais onde possam servir de esconderijo para o barbeiro (atrás de quadros, camas, malas, lenhas tijolos)
Coloque sempre colchoes e almofadas para tomar sol e sofás ao ar
Nunca construa galinheiros ou pombais, e chiqueiros próximos as casas.
Inseticida para eliminar os barbeiros e outros insetos alados e rasteiros	Se alimentam durante a noite, ficam em locais mais frescos durante o dia;
	Triatoma sórdida	Peri-domiciliar facultativo
	Triatoma brasiliensis	Todos os ambientes
	Panstrongylus megistus	Doméstico e silvestre
Platelmintos
	Filo Platyhelminthes - Vermes achatados dorso-ventralmente - Sem tubo digestivo (apenas boca), sistema circulatório e respiratório. - Acelomados (sem celoma) - Triblásticos (três folhetos embrionários) - Simetria bilateral
Classe Trematoda - Hermafroditas - Ventosas orais e ventrais, por onde fixam-se e sugam os nutrientes do hospedeiro.
Subclasse Diginea - Endoparasitos de vertebrados - Necessitam de um hospedeiro intermediário, o molusco. Sem ele seu ciclo não se completa.
	CLASSE	FAMILIA	NOME	HOSP. INTERM.	HOSP. DEFIN.	HABITAT	CICLO EVOLUTIVO	PATOGENIA	DIAGNÓSTICO	EPIDEMIOLOGIA	PROFILAXIA
	Trematoda	Fasciolidae	Fasciola hepática	caramujo (Lymnaea)	bovinos e ovinos (podem parasitar outros herbívoros e mamíferos)	Adultos – Ductos e vias biliareS
Jovens: Parênquima hepático	Ovo > Miracídeo (infecta o caramujo) > Esporocisto > Rédia > Cercária (eliminada pelo caramujo) > Metacercária encistada (infecta o mamífero)
As metacercárias desencistam no Intestino Delgado, penetrando a parede intestinal, peritônio e a capsula hepática. No fígado escavam túneis.	Jovens: Peritonite, hepatite (fasciolose aguda), cirrose (fasciolose crônica), hepatomegalia e hemorragia.
Adultos: Colangite, estase biliar, anemia e síndrome da má absorção, migrações erráticas (pulmão) e infecções secundárias (Clostridium sp)	Exames periódicos de fezes (técnicas de sedimentação)
Exames de imagem
Biópsia	Habitat adequado ao caramujo (poças de água, não muito profundas)
Temperatura (maior evolução no calor)
Umidade ambiental (períodos secos diminuem a longevidade e sobrevivência de moluscos)
Agrião é grande fonte de contágio	Combate ao caramujo
Drenagem de áreas alagadiças
Tratamento periódico dos animais
	Paramphistomidae	Paramphistomum cervi	caramujo (Lymnaea, Planorbis e Bulinus)	bovinos, ovinos e caprinos.	Adultos – Rúmen e retículo
Jovens – Duodeno e porções mais caudais do intestino	Ovo > Miracídeo (infecta o caramujo) > Esporocisto > Rédia > Cercária (eliminada pelo caramujo) > Metacercária encistada (infecta o mamífero)
As metacercárias desencistam no Duodeno, migram ao rúmen/retículo, onde se tornam maduras e iniciam a ovopostura.	Adultos – são pouco patogênicos
Jovens – (Destroem a parede intestinal e se alimentam de sangue) Enterite hemorrágica, anemia, hipoproteinemia, desidratação, apatia, perda de peso e infecções secundárias – altamente patogênicos	Exames periódicos de fezes (técnicas de sedimentação)
Biópsia	Habitat adequado ao caramujo (poças de água, não muito profundas)
Temperatura (maior evolução no calor)
Umidade ambiental (períodos secos diminuem a longevidade e sobrevivência de moluscos)	Combate ao caramujo
Drenagem de áreas alagadiças
Tratamento periódico dos animais
	Dicrocoeliidae	Dicrocoelium dendritivum	1º Moluscos terrestres
2º formigas (Formica Fusca)	ovinos, caprinos, bovinos, leporídeos (ocasionalmente cão, porco e homem)	Adultos nos ductos biliares
Jovens nos canalículos biliares e parênquima hepático
	Adulto no hospedeiro definitivo > ovo com miracídio nas fezes > molusco terrestre ingere o ovo embrionado > ovo se rompe liberando o miracídio no intestino > muda para esporocisto > se tornam cercarias > ocupam a cavidade do manto do molusco com produção de muco > molusco tosse e expele bolas mucosas com cercarias > formiga ingere muco com cercaria > cercarias migram para o abdômen (as vezes para o cérebro) e tornam-se metacercárias > metacercária muda o comportamento da formiga, fazendo com que a mesma suba na vegetação > hospedeiro definitivo ingere a formiga.	Infecções assintomáticas
Colangite: anemia, edema, emagrecimento e cirrose	Necropsia, exames de fezes (sedimentação e flutuação)	Hospedeiros intermediários não dependem de água e se distribuem regularmente no terreno.
O ovo pode sobreviver durante meses no pasto seco, representando um reservatório adicional.	Combate aos moluscos
tratar os animais
combate a formigueiros
controle biológico
	Platynosomum fastosum	caramujo aquático, pequenos crustáceos (tatuzinhos ou cascudos) e pequenos vertebrados (lagartixa, sapo e rã)	Felinos domésticos (gatos)	Ducto biliar	Ovos saem do útero pelo poro genital, e atingem o ambiente pelas fezes do hospedeiro definitivo. Entrando em contato com a água liberam os miracídeos (coberto por finos cílios, para nadar), encontram o caramujo aquático seu 1º HI (ingerem), evoluem para esporocisto, no qual se desenvolvem as rédias e surgem as cercarias (semelhante a um girino, com longa cauda para natação), cercarias saem do caracol e nadam em busca do 2º HI os isópodes terrestres (pequenos crustáceos – tatuzinhos ou cascudos), penetram e evoluem a metacercária. Os isópodes juntamente com as metacercárias são ingeridos pelo 3º HI – largatixas, sapos ou rãs. As metacercárias se encistam na vesícula e ducto biliar do 3º HI. O HD – gato ingere o 3º HI com as metacercárias encistadas que migram para a papila duodenal entrando no ducto biliar. No sistema biliar do gato a metacercária desenvolve-se em trematódeo adulto. Assim o ciclo se completa e inicia o processo de doença no gato.	Pode obstruir o fluxo biliar conforme o grau de parasitismo, seja mecanicamento ou pelo processo inflamatório gerdo pelo parasitismo na parede do ducto biliar.
Em infecções leves os animais são assintomáticos, porém em infecções maciças os sinais mais evidentes são: inapetência, letargia, anorexia, emagrecimento, vômitos, diarréia, hepatomegalia, icterícia e ascite.
Colangeopatite, fibrose biliar e cirrose.	Hemograma completo, análise de urina, ultra-sonografia, biópsia hepática, exame de fezes seriado pela técnica de sedimentação.	Animais de vida livre: 42%
Animais confinados: 7,1%
Animais semiconfinados: 28,6%
Em áreas endêmicas de 15 a 85% dos animais com acesso ao ambiente externo.
 A platinosomose não obedece às fronteiras de clima. É endêmica em países
tropicais e subtropicais, mas pode ocorrer até em localidades onde não é endêmica devido ao trânsito de animais com seus proprietários, ou gatos importados de áreas endêmicas que se apresentam assintomáticos e albergam o parasito.	Manter o gato dentro de casa e distante de pequenos vertebrados (lagartixa, sapos ou rãs)
Gatos que vivem em áreas endêmicas (área externa) praziquantel a cada três meses.
	Eurytema coelomaticum	1º moluscos terrestres 
2º esperanças (grilo)	ruminantes e leporinos	ductos pancreáticos, biliares e intestino delgado (ocasionalmente	Adulto no hospedeiro definitivo > ovo com miracídio nas fezes > molusco terrestre ingere o ovo embrionado > ovo se rompe liberando o miracídio no intestino > muda para esporocisto > esporocisto emerge do molusco > esperança ingere o esporocisto> se tornam cercarias > tornam-se metacercárias > hospedeiro definitivo ingere a esperança que libera as metacercárias no trato digestivo > tornam-se adultos nos canais pancreáticos.	Pancreatite cronica, dificuldade alimentar, perda de peso, diminuição de produção. Mas em muitos casos é assintomático.	Exames de fezes e necropsia	Perda do pâncreas (usado para retirada de insulina)	Controle nos animais
inseticidas
controle biológico
	Cestoda	Taeniidae	Taenia Solium	suínos e eventualmente o homem (musculatura, cérebro e tecido cutâneo)	homem	intestino delgado	Teníase: Ovos e proglotes grávidas eliminados no ambiente > bovinos ou suínos ingerem alimento contaminado > larva penetra pela parede intestinal e migra para a musculatura através da corrente sanguínea > torna-se cisticerco na musculatura > homem ingere carne crua ou mal cozida com cisticercos > a larva da tênia se aloja no intestino
Cistecercose: Ovos e proglotes grávidas eliminados no ambiente > homem ingere os ovos > os ovos transformam-se em larvas > as larvas alojam-se nos músculos ou cérebro.	Enterite: agressão traumática, irritativa e espoliativa
Diarréia mucosa, flatulência, prurido anal, alterações de apetite, perda de peso (jovens) e maior risco de apendicite
Agressão mecânica compressiva: miosite (assintomático), miocardite e encefalite.
Homem: musculatura, globo ocular, SNC, pele ou tecido subcutâneo causando sensibilidade.
Pode ser assintomática conforme localização e quantidade de cisticercos
Convulsões, perda de memória, problemas motores, perda de massa encefálica por necrose (encefalite) ou perda da visão (descolamento de retina).	Pesquisa de proglotes nas fezes (tamisação) ou em roupa de cama/peças intimas
Pesquisa de ovos: swab anal ou flutuação (fezes)
Exames de imagem
Pesquisa de anticorpos LCR (ELISA)	Cosmopolita
Zoonose rural
Ovos muito resistentes
Homens infectados são mantenedores da parasitose	Tratamento do humano positivo
Saneamento básico/higiene pessoal
Fiscalização sanitária em abatedouro/combate aos clandestinos
Evitar ingestão de carne crua
Congelar/salgar a carne
	Taenia Saginata	bovino (musculatura)	homem	intestino delgado
	Echinococcus granulosus	ruminantes, equídeos, suínos, coelhos, primatas e homem (fase larval)	cães e outros canídeos	intestino delgado	Cão elimina proglotes e ovos pelas fezes > ovos são ingeridos pelo hospedeiro intermediário > oncosfera é liberado no intestino delgado do hospedeiro intermediário e penetra na parede intestinal, chegando ao fígado pelo sangue e aos pulmões pela linfa > desenvolve-se nos orgãos com cisco hidático > cisto libera escolex no no intestino delgado > proglotes se desenvolvem e são liberadas com ovos no ambiente	Formação e crescimento cístico
Ruptura cística
	No hospedeiro definitivo: pesquisa de proglotees/ovos
No hospedeiro intermediário: necropsia, sorologia, imagem e molecular (PCR)
	Zoonose cosmopolita
Endêmica no sul
Ciclo pastoril/doméstico/silvestre
	Diagnóstico e tratamento periódico do hospedeiro definitivo
Destino adequado das fezes
Controle populacional de cães errantes
Uso de cercas para impedir acesso dos mesmos a criações
Melhorar as condições de criação de ovinos, para não mais utilizar cães de pastoreio
Destino adequado das vísceras parasitadas
Abate dos animais sob condições adequadas (sem acesso do hospedeiro definitivo)
Higiene no preparo de alimentos
Fervura da agua para eliminar ovos
	 Anoplocephalidae	Moniezia expansa	ácaros oribatídeos de vida livre	bovinos, ovinos e caprinos	intestino delgado	Proglotes eliminadas nas fezes > proglotes liberam ovos no ambiente > ácaro ingere os ovos > ovo se transforma em cistecercóide > ácaro é ingerido pelo hospedeiro definitivo > cistecerco se desenvolve em larva no intestino delgado	Sinais clínicos em infecções maciças (jovens)
Agressão irritativa: enterite(diarreia)
Agressão espoliativa: síndrome da má absorção (emagrecimento, hipoproteinemia, edema de mandíbula)
Agressão mecânica obstrutiva (rara)	Exame de fezes	Cosmopolita
Maior durante o verão (> nº de hospedeiros intermediários)
Jovens mais suscetíveis (até 1 ano)	Tratamento dos animais parasitados
Separação do rebanho conforme faixa etária
Rotação e aragem de pastagens
Estabulação de ovinos a noite (saída dos ácaros das raízes das pastagens)
	Moniezia benedeni
	Dilepididae	Dypilidium caninum	pulgas (Ctenocephalides felis e C. canis) e piolhos (Trichodectes canis)	Cães, raposas, gatos e homem	Duodeno	Proglotes ativos eliminados no ambiente > cápsulas ovígeras expelidas do proglote > ovos são ingeridos por insetos > oncosfera saem dos ovos na cavidade abdominal do inseto > transformam-se em larva cisticercóide > hospedeiro definitivo ingere inseto com cistecercóide > inseto é digerido > larva se transforma em verme	Adulto não-patogenico, podendo ser toleradas várias centenas sem efeito clinico.
As proglotes ativas saem pelo ânus causando um prurido muito grande, o que leva muitas vezes o cão a arrastar o traseiro no chão. Em casos de altas infecções pode ocorrer inflamação intestinal, diarreia e cólica.	Exame de fezes	É muito comum, dependendo apenas da presença continua de ectoparasitos para endemicidade local.	Administração de anti-helminticos, uso de inseticidas tanto no animal, quanto na cama e locais de repouso do mesmo.
	Pseudophyllidea	Dyphyllobothrium latum	crustáceos, peixes de água doce.	homem e mamíferos que se alimentam de peixe.	intestino delgado	ovos eliminados junto com as fezes do HD > se desenvolvem na água > eclode a larva ciliada coracídio > coracídio ingerido por um crustáceo > desenvolve-se a larva prócercóide > peixe ingere crustáceo infectado > larva migra à musculatura e vísceras do peixe > forma-se a larva plerocercóide > peixe ingerido cru ou mal passado pelo HD > forma-se a tênia no ID do HD.	Dor epigástrica, anorexia, náuseas, vômitos, astenia, perda de peso, eosinofilia. Uma complicação peculiar dessa helmintose é a anemia perniciosa (anemia hipercrômica macrocítica), pois o parasito adulto tem a capacidade de absorver intensamente a vitamina B12 no intestino do hospedeiro. Contudo, esta infecção pode ser assintomática. 	Exame de fezes	Saneamento básico, e cozimento adequado de peixes	Cozimento adequado dos peixes, dar destino higiênico aos excretos humanos, inspeção do pescado e congelamento adequado dos peixes nos frigoríficos.
	Davainea	Davainea proglottina	Moluscos terrestres	Galináceos	Duodeno	Proglotes gravidas saem nas fezes > moluscos ingere os ovos > larva se desenvolve dentro do molusco > hospedeiro definitivo ingere o molusco infectado > larvas se fixam no intestino delgado e se desenvolvem	Penetram na mucosa e na submucosa (enterite hemorrágica) 	Exame de fezes	Parasito bastante patogênico, as infecções podem levar a quadros de inflamação intestinal gerando uma queda na produção e consequente perda econômica	Tratamento das aves infectadas com anti-helmínico, e destruição dos hospedeiros intermediários com inseticidas
	Raillietina cesticillus	Moluscos terrestres, formigas e moscas	Galináceos	Duodeno	Penetram na mucosa e na submucosa (formação de nódulos); Diarréia sanguinolenta -Emagrecimento -Penas arrepiadas -Caquexia 	Exame de fezes	Infecções levam a menor
produtividade do plantel, menor ganho de peso e consequente perda econômica
Nematelmintos
	SUPERFAMILIA	GÊNERO	NOME	HOSP. INTERM.	HOSP.PARAT	HOSP. DEFIN.	HABITAT	FORMA DE INFECÇÃO	CICLO EVOLUTIVO	PPP	PATOGENIA	DIAGNÓSTICO	EPIDEMIOLOGIA	PROFILAXIA
	Rhabditoidea	Strongyloides	Strongyloides westeri	Equinos	Intestino delgado	Ingestão da L3
Penetração cutânea
Infecção transmamária	Adultos no ID > partenogênese (ovo se desenvolve sem hesperma) > ovos larvados nas fezes > L1 > L2 > L3
Ciclo indireto: L4 > L5 > fêmea copula com macho em vida livre
Ciclo direto: ingestão da L3 > circulação sanguínea > pulmão > traqueia > é deglutida > intestino delgado
Penetração ativa da L3 na pele do hospedeiro > veias de drenagem > pulmão > alvéolo > traqueia > deglutição > intestino delgado
Infecção via transmamária: larvas encistadas nas glândulas mamárias.	15 - 25 dias	Agressão lítica quando há penetração ativa. Enterite, pneumonite, hepatite, desidratação, hipoproteinemia, infecções secundárias, perda ou dificuldade de ganhar peso.	Exames de fezes (técnicas de flutuação), procurar ovos (OPG – ovos por gramas de fezes), identificação de larvas (atraídas pelo calor da agua)	Maior incidência em animais jovens com baixa imunidade, MG é hiperendêmica, clima úmido e quente e sobrevive no ambiente.	Vermifugação (periódica e pré-parto) do HD, higienização do ambiente, larvicidas.
	Strongyloides ransomi	Suínos
	Strongyloides papillosus	Bovinos
	Strongyloides stercoralis	Homem, cão e gato
	Ascaridoidea	Ascaris	Ascaris suum	minhocas ou besouros coprófagos	Suínos	Intestino delgado	Ingestão de ovo com L2
Ingestão do HP com L2
Infecção transmamária	Cópula do macho e fêmea no intestino delgado do HP > ovos não larvados nas fezes > ovo com L1 – L2 > HP ingere ovo > L2 encista > HD ingere HP ou o ovo > ovo digerido no estômago > L2 encista > desencista no ID > penetra na parede > veia porta > fígado > L3 > veia cava cudal > corção > artéria pulmonar > pulmão > rompe o alvéolo > brônquios > laringe > deglutição > esôfago > estômago > intestino delgado > L4 > L5
Infecção transmamária: encista na musculatura e vão para glândula mamaria conforme hormônios	2 meses	Enterite, pneumonite, hepatite, possibilidade de obstrução intestinal, anemia, perda ou dificuldade de ganhar peso. Agressão lítica e traumática na parede do ID	Exames de fezes (flutuação e sedimentação) e necropsia	Fêmea deposita até 20.000 ovos/dia
Parasita especialmente jovens
Ovos resistentes até aos desinfetantes
Prejuízos econômicos
	Vermifugação do HD, higienização do ambiente e combate ao HP
	Toxocara	Toxocara canis	roedores, pássaros, ovinos, suínos, minhocas e baratas	Cão	Intestino delgado	Infecção transplacentária
Infecção transmamária
Ingestão do HP com L2
Ingestão do ovo com L2	Penetração da larva no ID > veia porta > fígado > L3 > coração > pulmão > alvéolos > L4 > deglutição > intestino delgado > L5 > adulto
Infecção por via transplacentaria (não ocorre em gatos): as larvas encistadas na musculatura, por estimulo hormonal durante a gestação, podem migrar p/ a circulação e infectarem o feto.
Infecção transmamária: as larvas desincistadas infectam o filhote através do leite, não havendo migração pulmonar no filhote por esta via	1 mês	Lesões hepáticas e pulmonares, desenvolvimento deficiente, diarreia mucosa, abdome volumoso e morte de cães e gatos jovens. Migrações erráticas
Se o homem ingerir L2, esta pode encistar em vários órgãos (principalmente Toxocara canis)	Necropsia, técnicas de flutuação e métodos sorológicos 	Climas quente e úmidos, maior incidência em animais jovens, prevalência de altas infecções	Canis com pisos de fácil limpeza, higiene da agua e alimentos ofertados, cuidados com crianças em locais de permanência de cães, vermifugação do HD (periódica e pré-parto) e combate ao HP.
A vermifugação deve ser feita em partes, se morrerem todos os parasitos há obstrução intestinal
	Toxocara cati	roedores, pássaros, minhocas e baratas	Gato	2 meses
	Ancylostomatodeia	Ancylostoma	Ancylostoma caninum	aves e roedores	Cão e raposa	Intestino delgado	Penetração cutânea
infecção transmamária	Fêmeas ovíparas copulam no ID > ovos não larvados nas fezes > L1 > L2 > L3 > penetra na pele do hospedeiro > faz as migrações
Infecção transmamária	Dermatite, enterite, pneumonite, hepatite, diarreia mucosa e sanguinolenta, anemia e perda ou dificuldade em ganho de peso
Migrações erráticas	Ovos não larvados, exame coproparasitológico, técnicas de flutuação e exames sorológicos	Atinge principalmente animais jovens, é uma zoonose, existe predisposição em áreas arenosas	Higienização, vermifugação (periódica e pré-parto)
	Ancylostoma tubaeforme	Gato
	Ancylostoma braziliense	Cão e gato
	Bunostomum	Bunostomum phlebotomum	bovinos	Intestino delgado	Ingestão do L3
Penetração cutânea	Ovos nas fezes > liberação de L1, L2 e L3 (em 5 dias) > L3 vai ao hospedeiro definitivo por via oral ou cutânea
Via oral: hospedeiro definitivo ingere a L3 > L3 penetra nas glândulas gástricas e intestinais > L4 > chegando ao lúmen vira adulto > se fixam na mucosa do intestino delgado. (Ciclo direto)
Via cutânea: larvas penetram na pele do hospedeiro definitivo > migram pelos vasos sanguíneos/linfáticos até o coração e depois o pulmão > atingem os alvéolos e passam a L4 > perfuram os alvéolos e voltam a glote > são redeglutidas > no tubo digestivo penetram nas glândulas gástricas ou intestinais > passam a L5 > chegam ao lúmen e passam a adultos > se fixam na mucosa do intestino delgado	Causam anemia pela hematofagia (principalmente em animais jovens)
Sangue ingerido não é metabolizado, mas reabsorvido no duodeno, causando diarreia
Hipoalbuminemia e perda de peso
A penetração cutânea pode vir acompanhada do ato de bater os pés e prurido.
	Exames de fezes (contagem de ovos)	Em regiões temperadas são incomuns altas cargas de vermes – mais comuns nos trópicos
Em ovinos é incomum encontrar mais de 50 vermes adultos
	Animais em locais limpos e separados por idade
Anti-helmínticos
	Bunostomum trigonocephalum	Caprinos e ovinos
	Oxyuris	Oxyuris equi	Equinos	Intestino grosso (Ceco e cólon)	Ingestão do L3	Após a cópula fêmea vai ao ânus pelo reto > faz ovopostura e morre > ovo nas fezes > se larva no ambiente > L1 > L2 > L3 > HD ingere L3 > ID > IG > L4 > L5 > adulto	Prurido anal, agressão espoliativa e perda de peso	Observar faixas no períneo do animal	Animais estabulados são mais afetados, sem predileção por animais jovens e prejuízo econômico.	Vermifugação periódica e higienização
	Spiruroidea	Habronema	Habronema muscae	Musca doméstica e Stomoxys calcitrans	Equinos	Estômago (vive livre)	Ingestão do L3 (mosca deixa larvas perto da boca ou ingestão da mosca)
Penetração pelas narinas
Feridas na pele	L1 do HI ingere L1 do parasito > L2-L2 > L3-L3 > pipa >adulto > a larva do parasito atraida pelo calor vai ao proboscide da mosca > L3 é ingerida > esôfago > é deglutida > estômago > L4 > L5 > adulto
L3 pode entrar pelas narinas > migra para os pulmões
L3 pode permanecer na pele formando feridas durante o verão	Habronemose ocular, reação eosinofilica, perda de visão, habronemose cutânea, edema, prurido intenso, predisposição a miíase, gastrite, ulcera, perfuração do estômago, habronemose pulmonar e pneumonite	Coproparasitológico e termotropismo positivo	Maiores infecções no verão (favorece o HI), sazonalidade e prejuízos financeiros	Vermifugação periódica, higienização, destino adequado das fezes e tratamento de feridas.
	Habronema microstoma
	Draschia	Draschia megastoma	Estômago (penetra na parede e vive dentro de nódulos)
	Spirocerca	Spirocerca lupi	besouros coprófagos	Pode haver HP se o HI for ingerido por outros animais (galinhas domésticas, aves silvestres e lagartixas), se encistam nas vísceras	Cão e gato	Larvas – parede da aorta
Adultos – parede do esôfago e estomago
	Ingestão do HI
Ingestão de visceras de HP	Ovo contendo
larva é eliminado nas fezes ou em vômitos (não eclode até ser ingerido pelo besouro) > após ingerido pelo besouro passam a L1, L2 e L3 e se encista > hospedeiro definitivo ingere o besouro (ou hospedeiros paratênicos) e L3 são liberadas > penetram na parede do estomago e migram através da artéria celíaca até a aorta torácica > 3 meses depois vão ao esôfago e provocam a formação de granulomas onde se desenvolvem (em 3 meses) até virarem adultos.	Larvas produzem cicatrização na parede da aorta, podendo causar estenose e até ruptura
Os granulomas (frequentemente purulentos) podem ser responsáveis por disfagia, vômitos por inflamação e obstrução
Osteossarcoma, metástases, espondilose das vértebras torácicas, osteopatia pulmonar hipertrófica dos ossos longos (não se conhece a etiologia destas lesões)
	Podem ser encontrados ovos nas fezes ou em vômitos (se houver fístula nos granulomas)
Endoscopia e radiografia
• Podem não ser encontrados ovos nas fezes (granulomas sem aberturas na luz esofágicas)	Áreas tropicais e subtropicais
Em áreas endêmicas pode chegar a 100%
	De difícil controle
Animais não devem ser alimentados com vísceras de aves silvestres ou galinhas domésticas
O tratamento é pouco viável
	Strongyloidea	Stephanurus	Stephanurus dentatus	anelídeos (minhocas)	suínos, ocasionalmente bovinos	rins e tecido peri-renal	 Ingestão de L3
Ingestão de HP com L3
Penetração cutânea
Via transplacentária	Adultos e jovens na região peri-renal > ovos na urina > ovo eclode > L1 > L2 > L3 > no ambiente ou ingerido por anelídeo > encista > L3 penetra na pele ou anelídeo é ingerido pelo HD > chega ao coração através da circulação > pulmões > alvéolos > traqueia > é deglutida > fígado > região peri-renal > adultos	Dermatite, hepatite, abscessos, cirrose (larvas + patogênicas), emagrecimento, hipoproteinemia (ascite) e paralisia (migração errática)	Exame de urina e sedimentação	Prevalece em climas quentes e úmidos, causa prejuízo econômico e é ausente na europa	Vermifugação periódica e combate ao HP
	Strongylus	Strongylus equinus	Equinos	Intestino grosso	Penetração cutânea	Ovos embrionados nas fezes > L1 > eclosão dos ovos > L2 > L3
Strongylus equinus – L3 penetra na parede do ceco e colon > forma nódulo > L4 > atinge o peritônio > fígado > pâncreas > L5 > intestino grosso	8 a 9 meses	Colite e diarreia aquosa, definhamento e anemia (plug feeders), ulceras (emergência dos nódulos).
Strongylus equinus e Strongylus edentatus: hepatite e peritonite
Strongylus vulgaris: trombos, inflamação e fibrose por lesão do epitélio arterial (arterite verminótica), aneurisma, embolismo, isquemia intestinal, cólica e óbito.
	Técnicas de flutuação, coproparasitológico, contagem de ovos	Causa prejuízo econômico, em potros jovens é mais sintomático, é cosmopolita e mais frequente em climas quentes e úmidos.	Rotação de pastagens, aragem do solo aumentando assim a incidência solar sobre as larvas e vermifugação
	Strongylus vulgaris	Ovos embrionados nas fezes > L1 > eclosão dos ovos > L2 > L3
Strongylus vulgaris – L3 penetra na mucosa > L4 na submucosa > chega as arteríolas > migrando até a mesentérica cranial e seus ramos (há mais chance de migrações erráticas) > L5 > retornam a parede intestinal pelas artérias > formam nódulos na parede ceco-cólica > quando o nódulo se rompe vai a luz intestinal
	Strongylus edentatus	Ovos embrionados nas fezes > L1 > eclosão dos ovos > L2 > L3
Strongylus edentatus – L3 penetra na mucosa > chega ao parênquima hepático > L4 > migram pelo peritônio com predileção pelos flancos e ligamentos hepáticos > L5 > intestino grosso
	Oesophagostomum	Oesophagostomum dentatum	Suínos	Intestino grosso	Ingestão de L3	Ovo não larvado nas fezes > L1 no ovo > L2 > L3 no ambiente > HD ingere L3 > estomago > IG > L4 > L5 > adulto 	45 dias	Agride a mucosa fazendo nódulos; colite; diarréia; emagrecimento; anemia	É cosmopolita e mais frequente em climas quentes e úmidos.
	Oesophagostomum radiatum	Bovinos
	Oesophagostomum columbianum	Ovinos e caprinos
	Dioctophymatoidea	Dioctophyme	Dioctophyme renale	anelídeos	peixes e alguns sapos	cães, raposas e gatos – espor suínos, equinos, bovinos e homem	Rins e cavidade abdominal	Ingestão de HI ou HP	Ovos embrionados na urina > L1 no ovo > anelídeo ingere ovo > eclode L2 > L3 > encista > HP pode ingerir anelídeo infectado > HD ingere HP infectado	4 a 5 meses	Destruição do parênquima renal (hipertrofia vicariante), insuficiência renal, hematúria, piúria, apatia e emagrecimento progressivo.	Exame de urina (E.A.S), sedimentação da urina e exame de imagem;	Animais mais velhos são mais predispostos; áreas silvestres;	Tratar animais; combater HP e HI; impedir que animais comam carne crua de peixe.
	Trichuroidea	Trichuris	Trichuris vulpis	Cão	Intestino grosso	Ingestão de ovo com L1	Ovos bioperculados embrionados nas fezes > L1 no ovo > HD ingere ovo com L1 > L1 liberada no intestino delgado > penetra na mucosa cecal > L2 > L3 > L4 > L5 > adultos saem da mucosa e permanece na luz intestinal e se instala no ceco.	Colite, tiflite, diarreia aquosa, emagrecimento, fraqueza (principalmente em grandes infecções e em filhotes), possibilidade de infecções secundárias. Infecções leves geralmente são assintomáticas	Técnicas de flutuação coproparasitológico;
	Trichuris serrata	Gato
	Trichuris campanula	Gato
	Trichuris gobulosa	Caprino
	Trichuris ovis	Ovino
	Trichuris suis	Suíno
	Trichuris trichiura	Suíno
	Trichuris muris	Roedores
	Trichostrongyloidea	Dictyocaulus	Dictyocaulus arnfieldi	pilobolus sp (fungo): arremessa conteúdo ate 45 cm, larvas sobem encima. Ajudando na dispersão.	Equinos	Brônquios e bronquíolos	Ingestão de L3	Ovos podem eclodir antes de chegar as fezes > L1 > L2 > L3 na pastagem > HD ingere > liberada no estomago > penetra na mucosa do ID 	Ovinos são mais sensíveis a infecção, bronquite e pneumonite, pneumonia, secreção muco-purolenta, taquipnéia, tosse produtiva, dispneia e óbito	Larvas ou ovos larvados nas fezes	Predominantemente em climas temperados e gera prejuízos econômicos
	Dictycaulus viviparus	Bovinos
	Dictycaulus filaria	Ovinos e caprinos
	Filarioidea	Dirofilaria	Dirofilaria immitis	Mosquitos	cães – ocasionalmente gatos – raramente homem	Coração e vasos sanguíneos adjacentes	Mosquitos depositam microfilárias na circulação sanguínea	Fêmeas depositam as microfilarias diretamente na circulação sanguínea > são ingeridas na hematofagia do HP > L2 > L3 > HD > L3 migram para tecidos subcutâneos ou subserosos > L4 > L5 > adultos vão ao coração
	6 meses até 5 anos	Somente em infecções maciças ocorrem distúrbios circulatórios, endocardite, endo-arterite pulmonar proliferativa, embolia pulmonar (vermes mortos), hipertensão pulmonar, hipertrofia ventricular direita, insuficiência cardíaca congestiva, edema e ascite (hidroperitônio)	Exames de sangue (Knott) e sorológicos (ELISA)	Animais positivos disseminam a doença
Falta de resposta imune eficaz aos parasitos instalados
	Vermifugação e combate ao HI
Protozoários
	Reino Protista - Filo Protozoa (Protozoário: eucariotes e não realizam fotossíntese) - Sub-filo Sarcomastigophora - Classe Mastigophora (possuem flagelos para locomoção)
Estruturas celulares
Cinetoplasto: rico em DNA – mitocôndria especializada
Corpúsculo basal: local de inserção de cílios e flagelos
Flagelo: organela que se origina no cinetoplasto e confere movimento
Membrana ondulante: acompanha o flagelo quando este se dirige a cauda
Cilios: numerosos, curtos, similares aos flagelos estruturalmente. Dão impulso ao parasito, movimentando-se constantemente na mesma direção.
Pseudópodes: prolongamentos citoplasmáticos	Forma de reprodução
Assexuada: célula mãe origina célula filha
Divisão binária (cissiparidade ou bipartição): núcleo se divide igualmente, dando origem a duas células idênticas a célula mãe
Brotamento: brotamento de novas células no interior da célula mãe
Endodiogenia: formação de células filhas
dentro da célula mãe, quem rompem sua membrana
Esquizogonia: primeiro núcleo sofre vária divisões (esquizonte), para depois ocorrer a divisão citoplasmática em quantidades iguais (merozoítas)
	FAMILIA	NOME	HOSP. DEF	HOSP. PARAT	HABITAT	REPRODUÇÃO	FORMA INFECT	CICLO EVOLUTIVO	PATOGENIA	DIAGNÓSTICO	EPIDEMIOLOGIA	PROFILAXIA
	Trichomonadidae	Tritrichomonas foetus	Bovinos	sistema reprodutor	Divisão binária	Não há forma cística de resistência (só trofozoita)	A transmissão é puramente mecânica e se dá através do coito, por isso esse protozoário não apresenta forma cística, pois não necessita de resistência no meio ambiente. 
O macho uma vez infectado passa a ser o agente transmissor. Pode ocorrer contaminação por fômites e inseminação artificial. As vacas por sua vez adquirem resistência com o tempo, podendo dar origem a terneiros sãos por inseminação artificial (para não contaminar os touros). 
Inseminação intra-vaginal, se inseminar sêmen positivo é pior, pois insemina no útero.	Agride de forma intensa principalmente fêmeas; leva a inflamação uterina mas não atrapalha a concepção; mumificação (desidrata) ou aborto; cio subseqüente elimina parasitas; maceração fetal; secreção vaginal purulenta; perda gestacional entre 50 e 80 dias; vacas se curam naturalmente após 2 a 5 meses (mas permanecem inférteis durante esse período); carúnculas (necrosam)	coleta (swab) e microscopia (pouco sensível: falso negativo); Cultura (InPouch); métodos moleculares (procurar dna do parasito- PCR)	prejuízo econômico; não é zoonose; macho é o reservatório; cosmopolita; incidência muito grande; 	Diagnóstico pré-estação de monta; aquisição de reprodutores negativos; preferir novilhas; descarte ou tratamento dos touros postivos; descanso sexual das fêmeas (3 ciclos estrais- 21 dias cada) ou até mesmo o descarte; separar os animais positivos; inseminação artificial.
	Felinos	Sistema digestório
	Tritrichomonas vaginalis	Humanos	sistema reprodutor
	Tritrichomonas gallinae	Aves	Sistema digestório
	Hexamitidae	Giárdia lamblia	cães, gatos, caprinos, ovinos, bovinos, equinos, coelhos e homem.	Intestino Delgado	Divisão binária	Cisto	Trofozoítas no ID (duodeno e jejuno) > multiplicam-se por divisão binária > aderem a mucosa do ID > alguns se soltam > IG > Assumem forma cística (ambiente n adequado no IG) > Fezes (Cisto ou trofozoítas (caso houver diarréia)) > HD ingere cisto > no ID desencistam e tornam-se dois trofozoístas 	multiplicação intensa forra a mucosa do dodeno-jejunal agressão irritativa e tóxica); enterite; atrofia das vilosidades e microvilosidades (não absorve nutrientes, e nutrientes puxam água pra dentro do intestino (soluto-solvente), causando diarréia; reduz absorção de gorduras, vitaminas, carboidratos; lipossolúveis; diarréia mucosa; esteatorréia (gordura nas fezes); anorexia; infecções secundárias; mudanças na flora intestinal;	Diferencial (diarréia virótica, bacteriana, etc); EPF nas fezes formadas – flutuação pelo método de Faust (sem mudar osmolaridade pra não mudar a estrutura) 3 exames a procura de cistos; nas fezes diarréicas pesquisa de trofozoitos ou cistos ; exames imunológicos (ELISA) e moleculares; PCR-reação de polinização em cadeia (mais preciso);	prevalência muito grande; cosmopolita; predisposição a jovens ou que sofreram imunodepressão; aglomeração de cães; baixas condições de higiene; prejuizo econômico;	oferecer apenas água filtrada; alimentos bem lavados; destino adequado de fezes e higiene das instalações; diagnostico e tratamento dos doentes;
	Mastigamoebidae	Histomonas meleagridis - Cabeça negra dos perus	Perus, galinhas, codornas e faisões	 Heterakis gallinarum (não há evolução parasitária)	Mucosa do ceco e parênquima hepático.	L2	Ingestão de ovo embrionado de Heterakis gallinarum com protozoário na larva não eclodida > eclosão do ovo e protozoários penetram na mucosa cecal > pelo sistema porta chegam ao fígado (focos necróticos circulares)	focos necróticos (podendo necrosar tudo); infecções secundárias; fraqueza; penas euriçadas; anrexia; hepatite e tiflite ulcero-necróticas; jovens vem a óbito com aproximadamente dez das; adultos consegue se recuperar da doença;	cosmopolita; predisposição a animais jovens; forma infectante trofozoítas; galinhas assintomáticas; relação com heterakis;	Cosmopolita
Animais jovens
Trofozoitas e não existe cisto resistente
Galinhas assintomáticas
	tratar infectados; vermifugação diluída na água (Heterakis); higienização; combater anelídeos (HP do Heterakis g.); criar galinhas separadamente dos perus;
	Trypanossoma cruzi	cães, (raramente >) equinos, gatos, homem	Barbeiros	Fase aguda:parasitam células do sistema imunitário macrófagos, células nervosas e musculares;	Divisão binária, quando se multiplicam demais, a célula se rompe e os amastigotas infectam outra célula.	Tripomastigota	O barbeiro ingere as tripomastigotas ao picar o hospedeiro contaminado e no tubo digestivo o protozoário se multiplica, se transforma em promastigota, depois passa a epimastigota e no final do trato digestivo forma-se a forma infectante (tripomastigota metacíclica). Para infectar, ao se alimentar à noite no hospedeiro ele defeca próximo a picada. Há calor e inchaço no local da picada e o hospedeiro ao se coçar faz com que as fezes contaminadas com tripomastigotas penetrem na ferida. No tecido retículo endotelial passa a forma amastigota onde sofre divisão binária e vai à circulação, transformando-se em tripomastigota. Um grande número de tripomastigotas é destruído na circulação, entretanto os que escapam vão se localizar em diferentes órgãos e tecidos (musculaturas do cólon, esôfago, baço, fígado, coração) onde se transformam em amastigotas constituindo os focos secundários e generalizados. Nestes focos secundários, os amastigotas, após multiplicação, com novas invasões, evoluem para a forma flagelada e voltam ao sangue periférico para recomeçar o ciclo.	Doença de Chagas
Hiperfunção de órgãos (esôfago, coração e colon) com aumento das estruturas
Febre, lesões nos sistemas cardíaco e digestivo
Edema no local da picada (chagoma de inoculação)	Sorologia, cultura, PCR
Biopsia de linfonodo
Imunofluorescência e ELISA
	gambás e morcegos são reservatórios; melhoria de condições de moradia; fiscalização de bancos de sangue e transplantes; combate ao hospedeiro invertebrado; repelentes e telas;
	Toxoplasma gondii	gatos	homem	Bradizoitas	Fase assexuada: nos tecidos de vários hospedeiros, inclusive do gato.
Oocistos esporulados eliminados nas fezes do HD > esporulam no ambiente (infecciosos) > HI ingere água ou material vegetal contaminado > oocistos transformam taquizoítas > células epiteliais do intestino (infecção é intracelular) > se reproduzem por endodiogenia > rompem a célula (fase aguda) > evoluem para bradizoitos (fase crônica).
 Fase sexuada: no epitélio intestinal de gatos jovens e outros felídeos não imunes.
HD ingere animal com bradizoíto na musculatura > bradizoítos penetram no epitélio intestinal do HD e multiplicam se (esquizogonia) dando origem a vários merozoítos > célula parasitada libera os merozoítos > infectam novas células epiteliais > então se transformam nas formas sexuadas masculinas e femininas	Fase aguda: áreas de necrose em órgãos vitais como miocárdio, pulmão, fígado e SNC.
Toxoplasmose Congênita ou Neonatal: aborto e nascimento prematuro, retinocoroidite, calcificações cerebrais, perturbações neurológicas e hidrocefalia. 
Quadro clínico de encefalite aguda - confusão mental, letargia, alucinações, perda de memória, convulsões e coma. 
	Pesquisa de anticorpos das classes IgG, IgM, IgA e IgE pelos métodos de ELISA, quimioluminescência ou RIFI.	HD: Limpeza dos locais onde dormem os animais e remoção de suas fezes, não alimentar com carne crua ou mal cozida, agua filtrada
HI: Mulheres grávidas não devem manusear fezes de gatos, consumir água filtrada, medidas gerais de higiene, luvas para jardinagem, evitar o contato com animais vadios ou desconhecidos, cuidados com tanques de areia destinados à recreação infantil, acompanhamento sorológico
das gestantes 
	Sarcocystis neurona	gambás	Tatus, outros marsupiais e insetos, equinos	Tecido muscular
SNC	 Através das fezes ocorre a infecção dos hospedeiros aberrantes (eqüinos) > o parasita inicialmente se multiplica numa extensão limitada de tecidos viscerais > transportados para o SNC no interior dos leucócitos, escapando assim da ação dos anticorpos, podendo ultrapassar a barreira hematoencefálica. 	Encefalomielite Protozoária Equina
Alteração na função neurológica normal: sinais de fraqueza, atrofia muscular e déficits proprioceptivos. 
Os sinais clínicos da doença vão variar em função da área do SNC parasitada.
Cérebro: depressão, alterações comportamentais e convulsões. 
Tronco encefálico e na medula espinhal: alterações locomotoras, incoordenação 	Análises sanguíneas e do líquido cefalorraquidiano (LCR)
Quociente de albumina (QA)
Immunoblot (Western blot)
Reação em cadeia da polimerase (PCR)
Imunoistoquímica (IHQ)
Biomarcadores genéticos	Prejuízo econômico principalmente em MG - Sul de Minas é considerado uma área enzoótica.
Os principais fatores de risco associados à EPM estão relacionados com a idade, proximidade geográfica com áreas de ocorrência do HD, estresse, intensidade de exercício e fatores sazonais (no inverno há redução de esporocistos viáveis no ambiente)	 A falta de informação aos proprietários dificulta o controle da doença. 
Medidas de higiene em depósitos de rações, em cochos e bebedouros, assim como o controle de vetores de hospedeiros intermediários
 Porém, a melhor medida profilática é não deixar que o HD entre em contato com os alimentos que serão oferecidos aos equinos.
	Leishmania sp	mamíferos e répteis 	HI: mosquito palha
HP: cães	O inseto injeta sangue com promastigotas durante a hematofagia no HD > promastigotas sofrem se transformam em amastigotas > sofrem divisão binária simples aumentando o número de parasitos no interior do macrófago que rompe-se liberando os parasitas no meio intercelular ou corrente sanguínea (outras células são infectadas).
O inseto se contamina ao ingerir sangue com células parasitadas por amastigotas > se transformam em promastigotas > ao reliazar outra refeição o HI ejeta os promastigotas para a pele, de modo a conseguir ingerir sangue, completando, assim, o ciclo.	Leishmaniose cutânea, mucocutânea, cutânea difusa e visceral.
Comprometimento das vias aéreas: obstrução e insuficiência respiratória. 
Infecção secundária, sangramento, problemas estéticos e funcionais.
Desnutrição grave, icterícia, fenômenos hemorrágicos, edema generalizado, sinais de toxemia 
HP: alopecia, dermatites, ulceras de pele, ceratoconjuntivite (olho seco), coriza, apatia, diarreia, hemorragia intestinal, edema de patas, vômito e hiperqueratose. 
Fase final da infecção: paralisia das patas posteriores, inanição e morte.
Cães infectados podem permanecer sem sinais clínicos por um longo período de tempo.	Leishmaniose cutânea: lesões características e presença de amastigotas no tecido (escarificarão e punção aspirativa da lesão, biópsia da borda da lesão pode demonstrar amastigotas no exame anatomopatológico e técnicas de imuno-histoquímica)
Leishmaniose visceral: O diagnóstico é feito pelo encontro de formas amastigotas do parasito em esfregaços corados, biópsia hepática e aspirado esplênico e sorológico.	Doença de notificação compulsória.
Forma visceral é a mais encontrado no Brasil.
Aproximadamente 90% dos casos registrados nas Américas ocorrem no Brasil.
O cão doméstico é o principal reservatório.	Não tem vacina até o momento.
Nas áreas endêmicas, recomenda-se a utilização de telas nas casas, de preferência impregnadas, além da utilização de inseticidas no Peri domicílio.
Cuidados com higiene e limpeza local
Busca ativa de casos e tratamento são medidas importantes na diminuição do número de casos futuros com quebra na transmissão.
	Balantidium coli	Suínos e Homem	Intestino Grosso 	Ingestão de cistos através de agua ou alimentos > desencistam no ID > Trofozoitas no IG > se reproduzem por divisão binaria > encistam > cistos eliminados nas fezes	Sintomas: diarréia, anorexia, febre, meteorismo, fraqueza, insônia, cefaléia e dores abdominais 
 Raramente: hemorragia intestinal, perfusão intestinal e peritonite 
Doentes crônicos: diarréia intermitente e alternada com períodos de constipação	EPF 
Cultura
Metodos de Concentracao 	Cosmopolita. 
Suíno é a fonte natural de infecção humana 
Maioria dos casos humanos: tratadores, criadores, comerciantes e abatedores de suíno
Homem apresenta alta resistência ao protozoário 	Amontoar as fezes de suínos para que a fermentação assim produzida mate os cistos Não utilizar as fezes de porco como adubo.
Tratar os indivíduos doentes ou portadores da doença.
Lavar bem os vegetais antes de consumi-los
Manter higiene corporal.
Não beber água que não for tratada.
	Eimeria acervulina	galinhas	epitélio intestinal	Oocisto esporulado	oocistos eliminados com as fezes do HD não esporulado > esporulação dos oocistos > HD ingere oocisto > Na moela ou estômago o oocisto é destruído, liberando os esporocistos > pela ação da tripsina e da bile ocorre a liberação dos esporozoítos no ID > penetram nas células da mucosa intestinal > arredondam-se e originam os trofozoítos > passam a esquizontes (reprodução assexuada - esquizogonia) > número variável de merozoítas no interior > merozoítas rompem a célula hospedeira > vão a luz do intestino > invadem novas células epiteliais, arredondando-se e formando uma nova geração de esquizontes > merozoítos da segunda geração penetram em novas células > dão início a terceira geração de esquizontes > outros penetram em novas células e dão início a fase sexuada do ciclo (gametogonia) > maioria se transforma em gametócitos femininos/masculinos ou macrogametócitos (formam macrogametas)/microgametócitos (microgametas) > microgametas rompem a célula e vão até o macrogameta para a fertilização > resulta o zigoto que desenvolve uma parede dupla em torno de si (da origem ao oocisto) > oocistos rompem a célula e passam à luz intestinal > saem para o exterior com as fezes	Eimeriose, coccidiose
diarréia sanguinolenta, acarreta uma baixa conversão alimentar, diminuição da resistência orgânica, redução do peristaltismo intestinal, perda de peso e predispõem a infecção bacteriana secundária. 	Exames de fezes (flutuação e OoPG)	Animais jovens, cosmopolita, animais em confinamento, perdas economicas, adultos assintomáticos	Alimento e água limpos, higienização do ambiente, vacinar os animais e tratar os doentes
	Trypanosoma equinum (ou evansi)	Equinos. Registro em cães e ruminantes. 	Stomoxys calcitrans e tabanídeos (mutucas).	tecidos	A capivara e os morcegos hematófagos são reservatórios.	Os vetores picam o hospedeiro contaminado e se alimentam da forma tripomastigota e essa forma é diretamente inoculada em outros animais (Trypanosoma da secção salivaria - transmissão inoculativa). Não ocorre desenvolvimento do Trypanosoma no inseto, a transmissão é mecânica. a picada do tabanídeo é dolorosa facilita a transmissão, pois o animal sente logo e se coça. 	Nos cavalos causa “Mal da Cadeiras”, febre intermitente e edema subcutâneo, anemia progressiva, cegueira, letargia e alterações hemostáticas e paralisia dos membros posteriores. 
Também tem relação com a anemia infecciosa equina. Nos cães pode levar comprometimento renal consequentemente a morte. 	Parasitológico, sorológico e molecular
Elisa
Ag-Elisa / Ab-Elisa
Esfregaço sanguíneo;
PCR;
Xenoadiagnóstico
Hemocultura – ágar sangue	Tratamento dos animais doentes;
 Combate aos vetores e uso de repelentes;
Administração de drogas que protegem os equinos por dois a seis meses, no caso de regiões endêmicas. 
	Trypanosoma equiperdum	Equinos. 	asininos - reservatórios.	: Possui a habilidade de invadir membranas mucosas intactas e vasos linfáticos.	Deposição do parasita nas membranas mucosas da genitália durante o coito. Pode ocorrer do garanhao para a egua e vice-versa.	Leva a uma doença venerea chamada “Mal do Coito”: secreção
da mucosa genital em excesso, edema dos orgaos genitais, prurido da regiao, despigmentação das areas circunvizinhas, paralisia dos musculos faciais e oculares em casos severos pode ocorrer aborto.	Higienização das instalações, isolando áreas contaminadas, combate de moscas e insetos.
Isolar animais doente e poderá aplicar substancias quimioterápicas derivados da ureia. 
	Trypanosoma vivax 	Ruminantes, principalmente bovinos e bubalinos e animais selvagens	Stomoxys calcitrans, tabanídeos (mutucas) e na África mosca Tsé tsé.	Parasitas principalmente intravasculares	O vetor pica o hospedeiro contaminado ingerindo a forma tripomastigota e na sua probóscida se transforma em promastigota, que se multiplica por divisões binárias sucessivas e quando o inseto pica novamente outro animal 
inocula as formas promastigotas (Trypanosoma da secção salivaria - transmissão inoculativa) que penetram nas células retículo endoteliais virando amastigotas e passam à circulação sangüínea na forma tripomastigota.	Febre, letargia, anorexia, diarreia, anemia, conjuntivite, aborto e morte.	Tratamento dos animais doentes;
Combate aos vetores e uso de repelentes;
Incineração de carcaças de animais mortos;
Evitar que os animais permaneçam em áreas propícias ao desenvolvimento dos vetores. 
Evitar transportar animais residentes em áreas endêmicas para áreas onde não há casos de tripanossomíase.

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