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sustentebilidade fiscal

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1 
 
 
European and International Actors, Practices and Researches to implement Sustainability 
 http://www.apreis.org 
 
Eco-imposicao do capital poluente, isençao fiscal do emprego 
Um modelo de estratégia fiscal para a sustentabilidade 
 
 
Léo Dayan* & Bernard Dupont ** 
 
Resumo : 
Após recordar a condição de a aplicação prática da sustentabilidade, da construção de uma eco-
economia ligações, este trabalho apresenta um modelo de estratégia fiscal para o emprego, para o meio 
ambiente e para o equilíbrio das contassociais permitindo ao Estado induzir as empresas a insvestirem 
com eficiência, equidade e menor custo para os recursos publicos nas trajetorias tecnologicas de 
sustentabilidade. 
Ao substituir a parte das contribuições sociais pagas pelo empregador por um eco imposto sobre o 
capital poluente, a deformaçao da funçao de produçao, provocada por uma fiscalidade direta favoravel 
ao capital nao poluente e ao trabalho, permite a proteçao preventiva da natureza e da saude, aumenta o 
volume do emprego e eleva o poder de compra dos consumidores medido em produtos sustentaveis. A 
fixacao conjunta e combinada da taxa de contribuiçoes sociais e da taxa de eco-imposto pode garantir 
a estabilidade global dos preços e a neutralidade orçamental dos efeitos da reforma fiscal. 
 
Palavras chaves : eco-ligaçoes, eco-imposto, emprego, cargas sociais, meio ambiente, 
politica fiscal, desenvolvimento industrial sustentavel 
 
 
Abstract : 
After having reminded of the practical condition to implement sustainability, the eco links economy, 
this paper proposes a fiscal strategy model allowing the public authorities to guide the market, with 
efficiency, equity and the slightest cost in public resources, towards sustainable technological 
trajectories. 
Replacing the social security cost paid by the employer by an eco-taxation based on polluting capital, 
the deformation of the production function, caused by a direct tax favourable to nonpolluting capital 
and to labour, enables the preventive environment protection and increases the volume of employment 
and the consumers’ purchasing power in sustainable products. The combined determination of social 
security tax rate and of eco-tax rate on polluting capital maintains the balance of the welfare 
accounts, price global stability and budget neutrality of the fiscal transfer. 
 
Keywords : eco-links, eco-tax, employment, environment, fiscal policy; sustainable industrial 
development, welfare cost 
 
 
JEL : C61, H23, O23, Q56 
 
 
 
 
 
 
 
 * Universade de Paris1-Panthéon-Sorbonne. Diretor Científico da APREIS. leo.day@apreis.org. 
** Universidade de Ciência e Tecnologia de Lille. Assessor Científico do APREIS. Bernard.Dupont@univ-lille1. 
2 
 
Eco-imposiçao do capital poluente, isençao fiscal do emprego 
Um modelo de estratégia fiscal para a sustentabilidade 
 
 
 
A diminuiçao da quantia e o contrôle qualitativo dos fluxos e dos stocks de matéria, de 
energia e de lixo é a condiçao pratica para por em pratica a sustentabilidade (Erkman,1998; 
Dayan, 2002 ). Ela deve ser acompanhada de solidariedade para com os menos afortunados. 
As politicas publicas, que conbtribuem na prevençao dos riscos para o meio ambiente e para a 
saude e promover modos de desenvolvimento ecologicos permitindo a competiçao das 
empresas, o pleno emprego e o equilibrio das contas sociais, supondo a elaboraçao de uma 
estratégia e claro um custo. Para por em aplicaçao esta estratégia, é necessarionao somente de 
avaliar as despesas induzidas mas também de propor modos de financiamento considerando 
as pressoes economicas que integram a questao da equidade. 
. 
 
1. O ambiente : a economia das taxas ? 
 
De todas as medidas economicas consideradas, a criaçao de uma TVA ecologica afetando os 
bens poluentes aparece, para varios “think tanks” sobre as politicas publicas, comme a 
medida estratégica principal e o modo essencial de financiar as novas politicas publicas 
incentivando a sobriedade dentro do consumo de materias primeiras, particularmente pela 
prevençao das poluiçoes e dos lixos. Inclui, entre outras coisas, um imposto de carbono para 
reduzir as emissões de CO2. 
 
A protecção do ambiente não se limita à luta contra as alterações climáticas ea 
sustentabilidade não se limita às questões ambientais. Mas, para dizer a verdade, vemos mal 
como, dentro de uma perspectiva onde o poder de compra dos consumidores estaria ainda 
mais reduzido, onde os recursos orçamentais do Estado estariam sendo postos a contribuiçao e 
onde o mercado não oferece uma alternativa credível para a dependência dos combustíveis 
fósseis, uma fiscalizaçoa indireta realçada e uma taxaçao diferenciada1 repousando sobre o 
sistema do bonus-malus, poderia estar na origem de uma nova economia fundada igualmente 
 sobre a prevensao das poluiçoes e dos lixos. 
Teremos que concluir que o obstaculo economico se tornou pouco reformavel e que os traços 
das economias contemporaneas, conjunturais e estruturais, se opoem as politicas publicas 
inovadoras ? O aumento dos preços à consumir dos bens poluentes deveriam ser o resultado 
de uma estratégia longa da sustentabilidade mirando a reduçao de suas produçoes e nao a 
entrada de uma estratégia publica em desacordo com as realidades economicas e sociais e os 
da ética da sustentabilidade. 
 
A taxaçao ambiental, que priviligia a sançao monetaria, alimenta a inflaçao e faz com que a 
carga ambiental seja assumida pelos consumidores ao em vez de estimular a inovaçao 
produtiva. A interiorizaçao dos custos sociais da poluiçao e, mais amplamente o principio do 
« poluidor-pagador », sao necessarios e têm seus efeitos mas restam obstaculos se nao sao 
colocados ao serviço de uma estratégia global para a sustentabilidade2. Das ecotaxas 
« voluntarias » ou obrigatorias, consideradas para compensar ou desistimular os consumos 
 
1
 Este sistema foi aplicado em França para automóveis desde Julho/2008. Ele deve custar 300 milhões de € ao Estado francês. 
A indemnização não é, assim, para este ano ….e o sistema poderia ser aplicado a outros produtos. 
2
 Sustentabilidade abre um novo campo da ciencia, da estética, ética e cultural : a Ligação o Ligado o Ligante. Ela exige a 
atenção para as interrelações, interações e interdependências que operam dentro e entre todas as áreas do mundo, o 
conhecimento e ação. "Ce que développement durable veut dire". Léo Dayan (2003) 
 http://www.apreis.org/docs/dayan-avisexpert.doc.pdf 
3 
 
poluidores e financiar as atividades de despoluir, conduzindo nao somente a iniquidade social 
e espacial ( quanto mais se pode pagar, mais se pode poluir) mas tambem a valorizar uma 
estratégia de ascençao que procura limitar ou concertar os impactos das atividades humanas e 
nao de preveni las ( mais nos damos meios para nao poluir, mais nos poluimos). De fato, o 
mercado orienta o investimento e a pesquisa dentro das inovaçoes setoriais aperfeicoando as 
tecnologias existentes ao em vez de mudar os meios de produçao (Dayan, 2002). 
 
Este incremental e "fim de tubo" abordagem não pode levar a uma economia sóbria em 
material nem evitar o excesso de regras, o vaidoso degradação das contas públicas e os 
inconvenientes da transferência ecológicos ónus sobre os outros países e as pessoas menos 
afortunadas. Este procedimento se mostra caro, pernicioso, iniquitario e globalmente 
incoerente (Dayan, 2002). Ela faz da sustentabilidade, nao um projeto sedutor, mas um 
exercicio de comunicaçao3 e uma carga sem fim para a sociedade toda e em primeiro para os 
menos afortunados. 
 
De uma lado é urgente botar em obra as condiçoes do desenvolvimento sustentavel. 
Do outro lado se tem imperativos de prevençao do desemprego, de derrapagem inflacionistas, 
de derivasdo mercado financeiro, de deficits publicos, de delocalizaçoes e desigualdades 
crescentes. Esses dois registros entram em conflito enquanto o segundo domina o rpimeiro e 
qua a sustentabilidade se resume em ambiental. No entanto, consideremos que essa oposiçao 
est redutora e que sua fatalidade é artificial. Seu primeiro axioma, que é do laboratorio da 
APREIS4, é que as medidas de prevençao das ameaças contra o meio ambiente deveriam 
procurar pertinencia e equidade de seus conteudos na recomposiçao dos modos de produçao. 
Essa recomposiçao deve ser favoravel a competiçao e ao poder de consumo, todos os dois 
procurados e medidos em termos de bens nao poluentes. Isso exige o aumento da 
produtividade dos recursos naturais, as economias de escala e a diminuiçao dos custos dos 
bens sustentaveis. 
 
2. A sustentabilidade : a economia de eco-ligaçoes. 
 
A economia de eco-ligaçoes privilegia a produtividade global dos recursos naturais, a 
qualidade da informaçao e a segurança dos produtos mais do que a produtividade do trabalho. 
Ela produz somente bens dos quais cada lixo pode virar, “wall to wall”, recurso para a 
produçao de um outro ou do mesmo bem. Ela fornece, “from cradle to cradle”, bens “limpos”, 
bens sustentaveis ao olhar seu ciclo global de vida no seio de toda a cadeia de eco-ligaçoes. 
O sistema economico esta entao configurado num ecosistema. Essa medida permite de 
desconectar a criaçao de riquezas do aumento das coletas de matérias na natureza. Ela permite 
entao a simplicidade na recolha de matérias novas nao renovaveis ou nao reutilizaveis e evita 
a produçao dos poluentes cujo ciclo de vida nao é limitado e nao impermeavel. Ela requer a 
criaçao de condiçoes que dao força as cooperaçoes pontuais e estratégicas « over the fence » 
entre as empresas para permitir de por em circuito seus ciclos de producao e participar ao 
circuito do ciclo economico (produçao, consumo) no mesmo meio de suas rivalidades. Neste 
sentindo, a noçao vaga de desenvolvimento sustentavel fica mais precisa graças a nocao de 
desenvolvimento industrial sustentavel (Frosch et Gallopoulos, 1989; Côté, 1995; Cohen-
Rosenthal, 1998; Lowe 1997; Erkman 1998) e na preparaçao de uma economia de eco-
ligaçoes, economia de sustentabilidade (Dayan, 2001 ; Dayan et Dupont, 2007). Ao aproximar 
as areas de produçao e reaporveitamento dos residuos, valorisando os recursos locais, cujo os 
residuos e as praticas locais, a economia de eco-ligaçoes permite um melhor usodas 
 
3
 Entre 1990 e 2006, os pais ricos têm visto o crescimento das suas emissões de CO2 por 14,6% 
4
 Acteurs, Pratiques, Recherches Européennes et Internationales pour le Développement Durable: 
http://www.apreis.org 
4 
 
economias de escala e oferece uma estratégia operacional global em favor da atraçao 
territorial e da relocalizaçao das empresas e dos empregos. 
Esta nova economia oferece as empresas de serem eficazes pela qualidadedos conhecimentos, 
pela intensidade de seus laços e pela reduçao dos custos dos recursos, de transporte,da 
regulamentaçao do meio ambiente e do tratamento dos lixos e nao epla reduçao dos efetivos, a 
baixa dos custos salariais ou a delocalizaçao. Ela leva ao deslocamento do centro de gravidade 
mundial do poder economico para uma gestao local da sustentabilidade global. Ela é 
essencialmente “erritorializada”. 
 
Alias preocupar-se da produtividade dos recursos é também estimular o trabalho, o 
desenvolvimento da formaçcao e da engenharia humana. Uma das condicoes de mise en 
œuvre das eco-ligaçoes é de nao limitar o emprego mas de mirar o pleno emprego das 
capacidades humanas. 
As politicas publicas que utilizam a fiscalidade para fins ambientais deveriam ser conjugadas 
com as politicas de emprego. Em outro palavra, para tornar acessivel os bens alternativos 
sustentaveis e para prevenir os estragos ecologicos na fonte, essa fiscalidade diz respeito 
conjuntamente aos dois fatores de produçao : o capital e o trabalho. 
 
3. Despoluir o capital e liberar o emprego 
 
Impor o capital e ao mesmo tempo detaxar o trabalho nao é uma ideia nova. No começo dos 
anos oitenta, estudos franceses feitos no seio da INSEE (J. Maurice et P. Villa, 1980; P. Artus, 
H. Sterdyniak et P. Villa, 1980; J. Pisany-Ferry, H. Sterdyniak et P. Villa, 1984) para medir o 
impacto das modificacoes fiscais sobre o investimento, o emprego e a escolha da tecnica de 
produçao chegaram a conclusao seguinte: sao em vao as tentativas de estudar as politicas 
fiscais que nao taxariam o capital pois elas nao tem impacto direto na escolha dos fatores si 
elas manteem o equilibrio orcamental. Porém, politicas que taxam o investimento parecem 
eficazes. Devidamente anotado. Toda reforma fiscal « neutra » (para os poderes publicos) nao 
podem levar as escolhas tecnologicas realizadas pelas empresas se ela esta concentrada no 
imposto direto. 
 
Por outro lado, impor diretamente os fatores de produçao é uma incitaçao a questioner a 
combinaçao tecnologica através de mecanismos de substituiçao. O fato é que esta ultima 
opçao nunca foi aplicada, nem mesmo experimentalmente. O deslocamento das contribuiçoes 
sociais para uma taxaçao do capital é provavelmente eficaz « no papel » mas corre o risco na 
verdade de ser contriariado por efeitos perversos (recessao das industrias de bens de 
equipamento, diminuiçao da taxa de investimento e reduçao do crescimento). Nao é por 
menos, no plano da racionalidade economica, somente uma fiscalidade apropriada dos fatores 
de produçao tem uma real chance de tornar eficaz uma politica publica ao serviço do 
desenvolvimentos sustentavel e do emprego. 
 
Nosso estudo diverge de trabalhos anteriores sobre a natureza do deslocamento fiscal 
preconisado pois ele porpoe a criçao de um eco-imposto sobre o capital poluente. Ela cse 
inicia, para simplificar, do principio que o capital produtivo é dividido em duas categorias que 
retorna a clivagem « sustentavel »/ « nao sustentavel » : os bens capitais de potencial 
poluente elevados e os bens de capital satisfazendo o critério éco-industrial. A partir desta 
nomenclatura, imaginamos uma reforma fiscal pousada, em duas palavras, duas medidas, 
sobre a imposiçao direta dos capitais poluentes e da detaxaçao simultanea do trabalho. 
Somente as contribuiçoes patronais seriam eliminadas com o fim de rpeservar as contas 
sociais e de favorecer o emprego. 
 
Essa inovaçao reune a priori as duas vantagens que seguem : atacando diretamente o fator de 
produçao nocivo, ela so pode modificar as combinaçoes tecnologicas no sentindo de uma 
5 
 
economia de matérias primeiras e de um menor uso do capital « poluente » ; com o jogo das 
substutuiçoes, ela favorece o emprego e aumenta a intensidade em capital « limpo » dentro 
dos processos produtivos. 
Irems dar uma justificaçao rigorosa da faisabilité teorica de um tal deslocamento fiscal e de 
estudar assim cuidadosamente as consequencias. Neste efeito, queremos estudar as opçoes 
que se oferecem a um ministério do desenvolvimento sustentavel dispondo de plenos poderes 
regulamentarios fiscais num ambiente social marcado por um amplo acordo sobre a exigencia 
do desenvolvimento sustentavel. O roteiro do Ministério contem 5 janelas : reduçao na 
utilizaçao dos capitais nao sustentaveis, relance do emprego, medido em paridades de poder 
de compra crescente sustentável mercadorias, estabilidade global dos preços e seu corolario : 
preservar a competiçao-preço, evitar toda degradaçao orcamental. 
 
4. Um modelo de estratégia fiscal para a sustentabilidade 
Usamos um modelo macroeconomico de fundamentos microeconomicos nos quais firmas 
determinam as quantidades de trabalho, capital limpo e capital poluente minimisando seu 
custo de produçao na hipotese onde o trabalho taxado por contribuiçoes sociais e os capitais 
poluentes sao impostospor um eco-imposto. Numa hipotese de concorrencia pura e perfeita, 
obtemos o preço a produçao e o preço a consumo por aplicaçao de uma taxa de TVA media. 
Serao sucessivamente esppeculados os casos de uma economia fechada e de uma economia 
aberta. 
 
A reforma fiscal proposta é viavel se ela nao tem efeito negativo sobre o nivel geral dos 
preços, e por consequencia sobre a competiçao-preco. Ela é plausivel se ela nao deteriora o 
saldo orcamental. Esses imperativos guiam a determinaçao conjunta da taxa de contribuiçoes 
sociais e da taxa do eco-imposto pelo intermedio de regras de calculo que se revelam 
diferentes segundo a estabilidade dos preços ou da estabilidade do defitit orcamental visados. 
Exploraremos o cenario de uam injeçao gradual da reforma fiscal numa naçao inicialmente 
caracterisada por contribuiçoes sociais elevadas e a ausencia de imposiçaosobre o capital 
poluente. As dinamicas em questao referem se conjuntamente as evoluçoes fiscais controladas 
pelo Ministério do desenvolvimentos sustentavel com o fim de atingir o alvo qualitativo de 
sustentabilidade por reduçao da utilisaçao dos capitais poluentes. Num primeiro tempo, 
asseguramos que os efeitos procurados foram atingindos numa perspectiva longa. Num 
segundo tempo, o Ministerio impoe se em atingir o alvo numerisado de sustentabilidade no 
meio termo. 
 
4.1. Estratégia das firmas submetidas a um eco-imposto 
 
Consideramos uma economia nacional de trés agents: empresas, assalariados e o Estado, 
remunerados respectivamente por tres categorias de rendimentos : bebeficios, salarios e 
impostos. Depois de especificar o quadro de contabilidade macroeconomica, nos 
facalizaremos na estratégia de minimisaçao dos custos pelas firmas confrontadas a um sistema 
de imposiçao no trabalho e no capital poluente. 
 
4.1.1. Quadro de contabilidade 
 
Para simplificar, existe 3 categorias de impostos : as contribuiçoes sociais nos salarios ; os 
impostos sob o capital poluente ; os impostos indiretos da despesa, porporcionais ao valor 
acrescentado e pesando no consumo e nao no investimento. O Estado fixa a taxa de 
contribuiçoes sociais5, notado c,assim a taxa de saque nos capitais poluentes (« eco-
 
5
 Na cautela de precisao,teria sem duvida que separar as contribuiçoes sociais que pesam sobre o empregados das 
que pesam sobre os assalariados. Somente as contribuiçoes patronais seriam suprimidas para a preservaçao das 
contas sociais 
6 
 
imposto »), notado k, e a taxa da TVA trazida ao valor acrescentado, notado θ. O estoque de 
capital poluente, o investimento no capital poluente, o estoque do capital « limpo », o 
investimento no capital limpo e o emprego sao notados respectivamente K₁, I₁, K₂, I₂ et N. 
 
As contas de fluxo dos agentes sao as seguintes : 
 
1. Empresas 
121)1( KkpIpIpNcsQp ++++= #1 
O PIB em valor (produto do PIB em volume, Q, por incidencia no preço de produçao fora a 
TVA, p) é igual a massa salarial dada as firmas ( produto d salario nominal médio s, do 
coeficiente multiplicador das contribuiçoes sociais e do emprego) a qual somam-se os 
investimentos em capitais poluentes e em capitais limpos assim como os impostos dado em 
funçao da utilizaçao dos capitais poluentes, que sao taxados pela taxa k. 
 
2. Domésticos 
s N=P C=p (1+θ) C #2 
Os salarios sao iguais ao consumo em valor, produto do consumo em volume, C, por indice 
dos preços de venda TTC, P= (1+θ) p. Nao ha poupança de smenages neste modelo simples. 
 
3. Estado 
S=p θ C+p k K₁+s c N-p G #3 
O saldo orcamental S é a diferença entre o conjunto das receitas fiscais, diretas e indiretas, e 
as despesas publicas p G. 
 
4.1.2. Minimizaçao dos custos de produçao e demanda de fatores 
 
As firmas escolhem os fatores de produçao de maneira a minimizar seu custo total. 
Procuramos as expressoes das demandas de fatores, de combinaçoes tecnologicas optimais e 
dos rpeços em concorrencia perfeita. 
A funçao objetivo é, notando r a taux=nivel de interesse sobre o capital produtivo : 
C(K₁,K₂,N)=r p (1+k) K₁+r p K₂+s (1+c) N. 
 
A obrigaçao é um objetivo de volume a produzir Q et segura se na funçao de produçao, que 
sintetiza o conjunto das tecnologias disponiveis. Em relaçao as funçoes de produçao habituais, 
seu particularismo é associar o valor acrescentado bruto na utilizaçao de tres inputs pois o 
estoque do capital é partitionne em dois blocos seguindo um critério ambiental. 
Peguemos uma Cobb-Douglas de rendimentos de escala constantes : 
γβα NKKQ 21= avec 0<α<1, 0<β<1, 0<γ<1, α+β+γ=1. 
 
 
O programa da firma representante é consequentemente : 
 
 




=
++++
γβα NKKQcs
NcsKprKkpr
NKK
21
21),,(
..
)1()1(min
21
 
 
 
A partir do lagrangiano: 
)()1()1(),,,( 212121 γ
βαλλ NKKQNcsKprKkprNKKL −+++++= , 
7 
 
pegamos as condiçoes da primeira ordem6 
 
1
)1(
K
Qkpr αλ=+ #4 
2K
Qpr βλ= #5 
N
Q
cs γλ=+ )1( #6 
γβα NKKQ 21= #7 
 
 
As proporçoes tecnologicas sao obtidas dividindo (4) por (5), (4) por (6) e (5) por (6) : 
 
Capital limpo sobre capital poluente : 
1
2
K
K
 = )1( k+
α
β
 #8 
 
Emprego sobre o capital poluente: 
1K
N
 = )1(
)1(
cs
kpr
+
+
α
γ
 #9 
 
Emprego sobre o capital limpo: 
2K
N
 = )1( cs
pr
+β
γ
 #10 
 
 
Essas tres porporçoes sao independentes do nivel de produçao e da TVA. As contribuiçoes 
sociais tem um efeito positivo sobre as duas intensidades capitalisticas : capital limpo por 
trabalhador, 
N
K2
, e capital poluente por trabalhador, 
N
K1
. Em outros termos, todo aumento 
das contribuicoes 
 
Em outras palavras, todo crescimento das contribuiçoes sociais se traduzem por um menor 
uso relativo do trabalho e um complemento do uso dos capitais limpos e poluentes por 
trabalhador. A taxa de eco-imposiçao k nao tem efeito algum na intensidade capitalistica 
« limpa » 
N
K2
. Porem, ela influe na intensidade capitalistica « poluente » 
N
K1
 e na proporção 
entre o capital poluente e o capital limpo 
2
1
K
K
 no sentindo de uma diminuiçao. Assim, uma 
eco-imposiçao muda a combinaçao tecnologica por diminuiçao relativa do uso dos capitais 
poluentes. 
 
Essas tres relaçoes confirmam que é impossivel deformar a combinaçao tecnologica numa 
perspectiva de desenvolvimento industrial sustentavel sem impor o capital poluente. 
Realmente, no sistema fiscal atual, temos a k=0, o que leva a 
1
2
K
K
= 
α
β
, 
1K
N
 = )1( cs
pr
+α
γ
 , 
2K
N
 = )1( cs
pr
+β
γ
. 
 
6
 Como a funçao objetivo é linear e a funçao definindo a obrigaçao-igualdade é concava, as condiçoes da 
primeira ordem sao necessaries e suficientes para um minimo global. 
 
8 
 
 
Qualseja o nivel das contribuiçoes sociais, a porporcao que existe entre o capital limpo e o 
capital poluente nao muda. Alem do mais, elas mostram claramente que le deslocamento das 
contribuiçoes socias para uma fiscalizaçao indireta- instaurando uma TVA dita « social » na 
atualidade- nao tem nenhum efeito sobre as combinaçoes tecnologicas pois a taxa da TVA 
nao entra na linha do calculo dos custos efetuados pelas firmas. Naturalmente, a baixa das 
contribuiçoes tem um efeito positivo sobre o emprego, mas o proporcao 
1
2
K
K
 nao muda. 
Resulta dessas observaçoes que um Ministério da ecologia que deseja abaixar as contribuiçoes 
para relançar o emprego e pousar as bases do desenvolvimento industrial sustentavel pode 
fazer de uma vez so instaurando um eco-imposto atingindo o capital poluente que sera, ele, 
integrado no calculo racional das firmas. 
De (7) et das proporçoes (8), (9) e (10) e botando γβα γβα=Ω , obtemos as expressoes das 
demandas de fatores : 
 
)(
)()1()1(
βαβαβααγ +−++−






++
Ω
=
p
s
rckQN (11) 
γ
γγαβ






++
Ω
=
−
p
s
rckQK )1()1(2 (12) 
γ
γγγβα






++
Ω
=
−+−
p
s
rckQK )1()1( )(1 (13) 
 
As relaçoes (11)-(13) sao conformes aos resultados usuais. As demandas de fatores dependem 
positivamente da atividade. O salario real e a taxa das contribuiçoes sociais têm um impacto 
negativo sobre o emprego, positivo sobre as demandas de capitais. O custo de uso do capital 
tem um impacto positivo sobre o emprego, negativo sobre as demandas de capital. Notamos 
tambem que um aumento da taxa do eco-imposto é aproveitado pelo emprego pois temos 
k
N
∂
∂
= 0
1
>
+ k
N
α , mas este efeito é cada vez menos importante com o aumento de k pois 
2
2
k
N
∂
∂
= ( ) 01)1( 2 <+− k
N
αα . Da mesma maneira, ela estimulaa demanda de capitais limpos 
pois 
k
K
∂
∂ 2
= 0
1
2 >
+ k
K
α com o fenomeno de declinio : 2
2
2
k
K
∂
∂
= ( ) 01)1( 2
2 <
+
−
k
K
αα . 
Inversamente, ela contraria a demanda em capital poluente pois 
k
K
∂
∂ 1
= 0
1
)( 1 <
+
+−
k
Kγβ mas 
esse efeito é cada vez menos marcado pois K₁ é convexo em relaçao a k : 
2
1
2
k
K
∂
∂
= ( ) 01)1)(( 2
1 >
+
+++
k
Kγβγβ . 
 
Em geral, a eco-imposiçao é eficaz em seu papel de deformaçao das combinaçoes 
tecnologicas por modificaçao racional das demandas de fatores. Alias, quando ela é 
inexistente, a demanda de trabalho est 
)(
)()1(
βαβαβαγ +−++−






+
Ω
=
p
s
rcQN , compara 
coma expressao (11). Esta formula fiscal tem nem mais nem menos o papel de um coeficiente 
multiplicador sobre o emprego, que se explica pelo fato que o trabalho vem se substituir aos 
9 
 
capitais poluentes do qual o custo é aumentado pela taxa. O ganho em termos de emprego ano 
é apenas quantitativo. O aparecimento de novas taxas no seio de um sistema tecnologico 
« economico em capitais poluentes » é tao provavel que, sempre na base de uma comparaçao 
entre as demandas de fatores num sistema fiscal sem eco-imposto e com eco-imposto, 
observamos qua a taxaçao dos capitais poluentes tem um efeito multiplicador sobre os 
capitais limpos e um efeito propriamente divisor sobre os capitais poluentes. 
 
4.1.3. Expressoes os preços de produçao e de venda 
 
A partir das demandas de inputs (11)-(13) e pegando os preços e as taxas fiscais para 
parametros de curto prazo, o custo total depende das quantidades produzidas : 
 
Ω
++
==
−− γγγαγ sprkcQQCC
11)1()1()( #14 
 
A curto prazo e numa concorrencia perfeita, tem se igualdade do preço de produçao e do custo 
marginal, igual aqui ao custo médio pois a funçao de produçao é de rendimentos 
constantes.Deduzimos o preço de produçao : 
 
γ
γ
βα
γα
/1
/)1()1(
Ω
++
=
+
srkcp #15 
 
 e tambem o preço de venda : 
γ
γ
βα
γαθθ /1
/)1()1()1()1(
Ω
+++
=+=
+
srkcpP #16 
 
 Em seguida, admitiremos que os trabalhadores oferecem suas capacidades de trabalho por um 
salario real que corresponda a produtividade marginal deles. Nessa otica « keynesiana », a 
parte dos salarios brutos dentro do produto global valorisado ao preço da produçao é igual a 
elasticidade da produçao em relaçao ao trabalho: 
 
Qp
Nsc)1( +
=γ #17 
 
Do mesmo modo, obtemos as identidades notaveis seguintes para a parte dos beneficios 
brutos do capital limpo e do capital poluentes dentro do produto: 
 
Qp
Kkpr 1)1( +
=α #18 
Qp
Kpr 2
= β #19 
 
4.1.4. No caso de uma economia aberta 
 
Numa economia aberta, as firmas escolhem ainda os fatores de produçao de maneira a 
minimisar seu custo total. Os bens capitais podem ser porduzidos nacionalmente ou 
importados mas nao ha diferença de tratamento segundo o criterio da origem geografica : a 
10 
 
reforma fiscal taxa os capitais poluentes numa taxa k, sendo nacional ou importados ; os 
capitais limpos nao sao impostos. A priori, os preços nacionais e os preços estrangeiros 
diferem de forma que o preço do capital fora da taxa, Kp , é uma média ponderada : 
ujuK ppp −= 1 , u sendo a parte dos bens capitais produzidos nacionalmente dentro do tatal 
dos capitais. A funçao objetivo é entao : 
NcsKprKkprNKKC KK )1()1(),,( 2121 ++++= . 
 
O programa a se resolver consequentemente é : 
 




=
++++
γβα NKKQts
NcsKprKkpr KK
NKK
21
21),,(
..
)1()1(min
21
 
 
 Como Kp tem o papel de p no modelo de uma economia fechada, obtemos diretamente as 
expressoes das demandas de fatores e das proporçoes tecnologicas injetando dentro dos 
resultaods precedentes ujuK ppp −= 1 . Donde a demanda de fatores : 
 
( ) ))(1()()()1()1( βαβαβαβαβααγ +−++−++−++
Ω
=
uju ppsrckQN #20 
γγγγγαβ )1(
2 )1()1( uju ppsrckQK −−−−++Ω= #21 
γγγγγγβα )1()(
1 )1()1( uju ppsrckQK −−−−+− ++Ω= #22 
 
 
E as proporçãos tecnologicas : 
 
1
2
K
K
= ( )k+1
α
β
 #23 
 
1K
N
 = 
c
kpp
s
r uju +
+
−
1
11
α
γ
 #24 
 
2K
N
 = 
c
pp
s
r uju +
−
1
11
β
γ
 #25 
 
 
A interpretaçao dos resultados é exatamente a mesma que em uma economia fechada. 
Inclusive, a baixa das contnribuiçoes sociaisaumenta o emprego e as proporçoes 
emprego/capital poluente e emprego/capital limpo sendo que o aumento do eco-imposto 
diminui o uso do capital poluente, libera a proporçao capitallimpo/capital poluente e abaixa a 
intensidade capitalistica em capital poluente. 
O preço de produçao p tem agora a expressao : 
 
( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
( )u
u
u
uuuu
jprsckp
γ
γ
γ
γ
γ
γ
γ
γ
γ
γ
α
−−
−−
−−
−−
−
−−−−−−
Ω
++
=
11
1
11
)1)(1(
11
1
111111
11
 #26 
11 
 
 
O preço de consumo fora a TVA, definida por vjvc ppp −= 1 onde v é a parte dos produtos 
importados dentro dos produtos de consumo é : 
 
( ) ( ) ( ) ( ) ( )
( )
( ) ( )
( )u
v
u
vu
u
v
u
v
u
v
u
v
j
c
prsck
p
γ
γ
γ
γ
γ
γ
γ
γ
γ
γ
α
−−
−−
−+−−
−−
−
−−−−−−
Ω
++
=
11
11
)1()1)(1(
11
1
111111
11
 #27 
 
 
e o preço para o consumo com TVA é : 
( )( ) ( ) ( ) ( ) ( )
( )
( ) ( )
( )u
v
u
vu
u
v
u
v
u
v
u
v
j
c
prsck
P
γ
γ
γ
γ
γ
γ
γ
γ
γ
γ
α
θ
−−
−−
−+−−
−−
−
−−−−−−
Ω
+++
=
11
11
)1()1)(1(
11
1
111111
111
 #28 
 
 As identidades notaveis (17) - (19) ficam validas numa economia aberta. 
 
 
4.2. Neutralidades do deslocamento fiscal 
 
 
Vimos que o aumento da TVA sobre os produtos poluentes nao podem afetar diretamente e 
num curto prazo as tecnologias poluentes pois elas nao tem impacto nunhum sobre as 
demandas de fatores de producao. Por outro lado, a medida fiscal consiste em riparrr as 
contribuiçoes sociais por um eco-imposto sobre os capitais poluentes obrigam as firmas a 
reverem seus modos de produçao substituindo os capitais poluentes por emrpegos.Ai reside 
sua eficacidade imediata… e sustentavel pois as firmas sao forçadas a integrarem, pelo canal 
dos custos, a dimensao ambiental e o relance do emprego em seus calculos. 
 
Mas a eficacia patente em termos ecologicos e de emprego naod eve ser contrariada pelos 
efeitos perversos contraditorios tais como os deslises inflacionistas, a degradaçao da 
competiçao, o aumento do déficite publico, ou ainda por em questao o financiamento das 
despesas sociais. O ripageeee fiscal é legitimo se ele respeita as condiçoes de neutralidade 
sobre os preços e sobre o orçamento de Estado. 
 
 
4.2.1 Neutralidade sobre os preços 
 
 O deslocamento sera dito neutro sobre os preços se ele nao muda seu nivel. Formalmente, a 
diferença do preço é nula quando c e k variam. De modo intuitivo, é suficientre reparar que a 
expressao ( )( ) γα /11 kc ++ deve permanecer constante dentro de (15) et (16). 
 
Do preço a porduçao, temos entao a regra da neutralidade : 
 
0
11
=
+
+
+ c
dc
k
dk γα #29 
 
A regra é evidentemente a mesma para o preço de venda TTC quando nao mudamos a TVA : 
dθ=0. 
Si tomamos em consideraçao as relaçoes notaveis (17) et (18), ela se reescreve : 
12 
 
 
01 =+ dcQp
NsdkQp
Kpr
 #30 
 
e se interpreta facilmente : 
 
custo HT do capital poluente × aumento da ecotaxa 
+ 
custo HT do trabalho × diminuiçao das contribuiçoes sociais 
= 0 
 
A neutralidade sobre os preços é verificada enquanto, nas firmas, o aumento do custo do 
capital poluente é rigorasamente compensado pela diminuiçao do custo salarial. 
 
4.2.2. Neutralidade da medida para os poderes publicos 
 
A reforma fiscal causa diferentes problemas para os poderes publicos. Strictu sensu, ela sera 
considerada como neutra se ela permitir a conservaçao do saldo orcamental identico. A 
ausência de neutralidade orçamental correspondera, segundo a desvio observado, a 
sustentabilidade financeira ou na nao sustentabilidade. 
 
Si os tres modos de fiscalizaçao coexistem, a pressao orçamental do Estado é dada por (3). Ex 
ante, as variaveis do preço p e s e as variaveis de volume K₁, C, N, e G sao constantes. Alem 
do mais, a TVA é deixada no mesmo nivel pois os poderes publicos sabem que seu efeito 
sobre a combinaçao tecnologica é nula. Entao, o saldo orçamental nao é influencidado por 
variaçoes da taxa de contribuiçoes sociais e do eco-imposto se a igualdade seguinte é notada : 
 
01 =+ dkKpdcNs #31 
ou, tomando em conta as relaçoes notaveis(17) et (18) : 
0
11
=
+
+
+ c
dc
k
dk
r
γα #32 
 
A regra da neutrlidade orçamental nao é equivalente da regra (29) da neutralidade dobre os 
preços. Assim, para obter uma baixa de 1% de 1+c, a regra da neutralidade dos preços leva ao 
aumento 1+k de γ/α % sendo que a regra da neutralidade orçamental leva (γ/α) r %. Ou seja, 
a nova taxa do eco-imposto é mais elevada num quadro de estabilidade dos preços do que 
numa estabilidade orçamental7. 
Esse resultado abre perspectivas importantes de politica publica.No capitalismo internacional 
contemporaneo, toda derrapagem inflacionista é censurado por perdas de competiçao-preço, 
perdas de mercado internacional, de crescimento e emprego. A preocupaçao maior resta a 
estabilidade dos preços. Assim que os poderes publicos seguem esse objetivo, eles devem 
fixar o eco-imposto seguindo a regra (29), ou ainda 
c
dc
k
dk
+
−=
+ 11 α
γ
 . Como o saldo 
orçamental varia a curto prazo seguindo 
c
dc
k
dk
rQp
dS
+
+
+
=
11
γα , a regra da neutralidade dos 
preços implica 0
1
11 <
+






−=
c
dc
rQp
dS γ . Ou seja, o déficit publico diminui. Um ripageeee 
fiscal neutro sobre os rpeços é financeiramente plausivel. Nao somente a reforma fiscal pode 
garantir a estabilidade dos preços e manter a competitividade preço, mas ela contribui 
 
7
 Pelo menos, enquanto a taxa de interesse permanece inferior a 100%. 
13 
 
igualmente a manter as despesas no emsmo nivel- inclusive as despesas sociais- e até de por 
fim aos poucos na divida publica ou ainda especular novas despesas, por exemplo estimular o 
investimento dentro da pesquisa-desenvolvimento dentro das novas tecnologias limpas. 
 
4.2.3. O caso de uma economia aberta 
 
E notavel que a condiçao de neutralidade sobre os preços seja a mesma numa economia aberta 
e numa economia fechada. Realmente, o ripageeee das contribuiçoes para um eco-imposto 
nao tem efeito nenhum sobre os preços de produçao se, o resto permanece igual, o produto 
( ( ) ( )uu ck γ
γ
γ
α
−−−− ++ 1111 )1()1( fica constante, o que leva a γα )1()1( ck ++ = constante, ou 
ainda, diferenciando : 
c
dc
k
dk
+
−=
+ 11 α
γ
 
Essa condiçao vale igualmente para os preços ao consumo HT e , à taxa de TVA constante, 
dos preços para o consumo TTC. 
Alem do mais, se os tres fatores de fiscalizaçao coexistem, a pressao orcamental do Estado se 
escrevera : GpNcsKkpCpS Kc −++= 1θ . 
Fazendo variar somente k e c, as outras variaveis estando supostamente constantes, temos 
ainda: 01 =+ dkKpdcNs K 
Tomando em consideraçao as indentidades notaveis e depois de manipulaçoes, obtemos 
exatamente a regra estabelecida numa economia fechada : 0
11
=
+
+
+ c
dc
k
dk
r
γα . 
 
Ao contrario do que sugere a intuiçao8, nao ha nenhuma diferença de interpretaçao dos efeitos 
de um deslocamento fiscal sobre a combinaçao tecnologica, sobre os preços e sobre o saldo 
orçamental entre o caso de uma economia fechada eo de uma economia aberta. A diminuiçao 
das contribuiçoes sociais compensada por um realce da eco-imposiçao sobre os capitais 
poluentes condez as firmas nacionais a rever suas demandas de fatores em conformidade com 
os principiosdo desenvolvimento industrial sustentavel. Sua competitividade nao esta posta 
em jogo se a regra de neutralidade dos preços for respeitada, ou seja enquanto o seu custo 
unitario ficar constante. No mais, a aplicaçao dessa regra conduz mecanicamente a uma 
melhora do saldo orçamental. 
 
4.3. Graduaçao com o alvo da sustentabilidade 
 
4.3.1. Terapia de choque vs gradualismo 
 
Temos todos os elementos para medirmos com suficiente precisao os efeitos de uma reforma 
que substitua instantaneamente e de uma vez o regime fiscal das contribuiçoes saociais por 
um novo regime de eco-imposto sobre os capitais poluentes. O interesse dessa terapia de 
choque é evidentemente de romper radicalmente com a trajetoria tecnologica atual e 
empenhar sem prazo no caminho do desenvolvimento sustentavel. Comecando em uma 
situaçao onde as firmas sao sujeitas a uma fiscalizaçao unicamente orientada sobre as 
contribuiçoes sociais (c>0 et k=0) e implantando um deslocamento completo (c′=0 et k′>0), a 
reforma nao tera efeito algum spbre os rpeços de produçao e de venda se o eco-imposto é 
calculado a aprtir da regra (29) domo segue : 
c
Kpr
Ns
c
ck
11
=
+
=′
α
γ
 #33 
 
8
 Intuiçao tras muitas observaçoes criticas feitas pelodeslocamento do imposto porposto pela APREIS (Dayan L. 
et B. Dupont, 2007). 
14 
 
 A taxa do eco-imposto vale exatamente a antiga taxa de contribuiçao social equilkibrada pelo 
peso relativo dos custos salarias HT dentro do custo de uso HT do capital poluente. 
Por deformaçao brutal da combinaçao tecnologica, a terapia de chaque vai evidentemente 
conduzir as firmas a reverem « no bom sentindo » suas demandas de fatores. A esse respeito, 
é facil de observar que a proporçao capital poluente/ capital limpo aumenta com a taxa do 
eco-imposto, qua a proporçao emprego/ capital poluente aumenta pelos efeitos combinados 
da supressao das contribuiçoes e do estabelecimento de um eco-imposto e que a proporçao 
emprego/capital limpo aumenta à taxa de contribuiçoes sociais. De fato, todos os objetivos 
esperados sao atingidos num prazo extremamente curto : redefiniçao da combinaçao 
tecnologica em conformidade com os imperativos de sustentabilidade ; relance do emprego ; 
estabilidade dos preços e statu quo sobre a competitividade-preço, margens de manobras 
complementares para os poderes publicos. Mas o choque fiscal sofre de dois defeitos. O 
primeiro é que o Ministério do Desenvolvimeto Sustentavel da ecologia nao controla um 
objetivo ambiental preciso : o deslocamento abaixa bem o peso dos capitais poluentes mas 
sera suficiente ? O segundo mostra o deficite de realismo. O cenario supoe realmente que as 
firmas têm a capacidade de fazer variar instantaneamente seus volumes de inputs, ou seja as 
tecnologias limpas de substituiçao estao disponiveis sem rpazo e sem custo de ajustamento. 
Pode ser que alguns setores produtivos dispoem de tais tecnologias, mas é dificild e admitir 
que esta faculdade seja generalisada no plano macroecnonomico. Concretamente, prazos de 
ajustamento sao imperativos e a injeçao da reforma fiscal deve ser progressiva. Essa seçao 
explora consequentemente um cenario incontestavelmente mais perto do terreno que talvez 
seja qualificada de reforma fiscal gradualista. 
 
4.3.2. Gradualismo fiscal 
 
O Ministerio do desenvolvimento sustentavel tem como objetivo de aumentar a qualidade 
ambiental medida pelo indice E. Esse indice é negativamente ligado ao volume de capitais 
poluentes por trabalhador 
N
K1 : ( )NKE /1ϕ= avec ( ) 0/1 <′ NKϕ 
Assim, menos a combinaçao tecnologica corrente usa capitais poluentes, mais a qualidade 
ambiental melhora. 
Partindo de um estado dado da qualidade ambiental, o alvo é atingir um indice mais elevado, 
definido seja pelas consideraçoes politicas nacionais seja pela aplicaçao de convençoes 
internacionais. Nos dois casos, esta implicitamente especificado um alvo de intensidade em 
capital poluente. Claro que, o fato de fixar no longo prazo deixa pras firmas um tempo de 
adptaçao. 
O Ministerio quer atingir o alvo impondo o capital poluente K₁. Consciente das multiplas 
repercussoes dessa medida, ele procura tambem evitar qualquer escorregao inflacionista para 
manter a competitividade preço, para relançar, ou no minimo mante rem estado, o emprego, 
enfim afastar todo aumento do deficite publico. Definitivamente, o problema consiste 
formalmente a procurar o casal (k,c) que , a partir de uma situaçao dada, melhora a qualidade 
ambiental pela diminuiçao dos capitais poluentes, relance do emprego, respeito da regra de 
neutralidade sobre os preços de produçao e nao degrada a situaçao orçamental. 
 
Vamos supor que em toda data t o Ministerio modifica o eco-imposto em funçao o desvio 
entre a intensidade em capital poluente NK /1 e a intensidade em capital poluente desajado 
( )dNK /1 . Uma regra simples de intervençao consiste em interferir lenearmente sobre a taxa 
de crescimento do coeficiente de eco-imposto enquanto um desvio é observado, seja : 
( )( )dNKNKh
k
k //
1 11
−=
+
&
 #34 
15 
 
onde é considerado que as variaveis sao funçoes do tempo t e o parametro h, constante 
rigorosamente positiva,mede a intensidade da reaçao do Ministerio em desvio entre o indice 
corrente e o alvo. Esse comportamento deve ficar compativel com a regra de neutralidade dos 
preços. Consequentemente, as variaçoes de k e c devem verificar : 
 
c
c
k
k
+
−=
+ 11
&&
α
γ
 #35 
 
Considerando o comportamento de minimisaçao dos custos de produçao pelas empresas nesse 
ambiente fiscal da as evoluçoes seguintes das demandas de trabalho e de capital poluente, 
derivadas das equaçoes (20) e (22) : 
 
k
k
N
N
+
=
1
&&
γ
α
 #36 
k
k
K
K
+
−=
11
1 &&
 #37 
 
Ao fim de deixar mais leve as escrituras, posemos x= NK /1 et dx = ( )dNK /1 . Por um lado, 
( )dxxhk
k
−=
+1
&
 e por outro lado, 
x
x&
=
N
N
K
K &&
−
1
1
=
k
k
+






−−
1
1
&
γ
α
=
k
k
N
N
+
−
=
1
1 &&
γ
β
, de 
maneira que a evoluçao da proporçao capital poluente por trabalhador x é supervisada pela 
equaçao diferencial logistica : 
)(1 dxxxhx −
−
=
γ
β
&
 #38 
Enquanto dxx > , ou seja enquanto o alvo nao é atingido, a taxa de crescimento da 
intensidade de capital poluente deve diminuir pois o ministerio aumenta o eco-imposto e as 
firmas reagem diminuindo suas demandas de capital poluente sem deixar de aumentar seu 
volume de emprego pois as contribuiçoes sociais abaixam ao emsmo tempo. 
A condiçao inicial dxxx <= 0)0( sendo evidentemente conhecida, a trajetoria soluçao de 
(38) é : 
( ) thxd
d
d
exxx
xx
tx
γ
β 1
00
0)(
−
−+
= #39 
 
A trajetoria do capital poluentepor cabeça é claramente monotona decrescente e converge 
para o alvo pois dxx =∞ 
A partir de (39) e dos valores iniciais 0k , 0c , )0(1K et 0N , podemos entao explicitamente 
deduzir as trajetorias da taxa do eco-imposto, a taxa das contribuiçoes sociais, do estoque do 
capital poluente e do emprego : 
 
( ) ( )
β
γ
γ
β
−
−












−+
++−=
11
00
011)(
d
thx
d
x
exxxktk
d
 #40 
 
16 
 
( ) ( )
β
α
γ
β
−
−
−












−+
++−=
11
00
011)(
d
thx
d
x
exxx
ctc
d
 #41 
( )
β
γ
γ
β
−
−












−+
=
11
00
11 )0()(
d
thx
d
x
exxx
KtK
d
 #42 
 
( )
β
α
γ
β
−
−












−+
=
11
00
0)(
d
thx
d
x
exxx
NtN
d
 #43 
 
O equilibrio asymtotico é globalmente estavel para todas as condiçoes iniciais 
economicamente significantes. A taxa do eco-imposto converge monotonamente para o nivel 
( ) β
γ
−
∞ 





++−=
10
011
dx
xkk mais elevado que a taxa inicial. 
O estoque de capital poluente diminui e converge bem para um nivel mais fraco que do estado 
inicial, seja β
γ
−
∞ 





=
10
11 )0(
dx
x
KK . O emprego aumenta de maneira monotona em direçao ao 
nivel asymtotico mais elevado β
α
−
∞ 





=
10
0
dx
x
NN . 
A evoluçao da taxa de contribuiçoes sociais é decrescente mas o valor asymtotico abtido pode 
se revelar problematico. Realmente, temos ( ) β
α
−
−
∞ 





++−=
10
011
dx
x
cc . Como 110 <




 −
−
β
α
dx
x
, 
sugue se ( ) 010011 c
x
x
c
d
<





++−
−
−
β
α
 
Essa desigualdade pode ser observada para uma taxa de contribuiçoes asymtotica negativa, o 
que é economicamente excluido. Para termos também limc(t)≥0, precisa 
α
β−






+
≥
1
0
0 1
1
c
xxd . 
Ou seja, o alvo nao deve ser muito ambicioso. Principalmente, querer a eliminaçao à termo de 
todo capital poluente no sistema produtivo é utopico. 
Para ilustrar, as figuras (1) e (2) dao as trajetorias para um jogo de parametros caracteristicos 
de uma naçao que parte de uma situaçao marcada pela ausencia de imposiçao no capital e da 
importancia das contribuiçoes sociais: α=1/6;β=1/6; γ=2/3; h=0.5; x_{d}=1; x₀=2; k₀=0; 
K₁(0)=2; N₀=1; c₀=0.4; p=2; s=1. 
17 
 
Fig 1. Evoluçoes das taxas de eco-imposto e de contribuiçoes sociais 
 
 
 
 
Fig 2. Evoluçoes da capital poluente, do emprego e do capital poluente por cabeça 
 
 
 
 
Resta examinar a questao da sustentablidade orçamental. Na hipotese onde o Ministerio toma 
posiçao de manter em estado as despesas publicas e se privar de manipular as taxas de TVA, o 
saldo orçamental reflete exatamente as variaçoes das receitas fiscais diretas. Notando esses 
saques R, temos a toda data NcsKkpR += 1 . Ao contrario do pensamento estatico, o 
gradualismo tem efeitos dinamicos dialeticos a priori ambiguo : o aumento continuo do eco-
imposto contribui a reduzir l’assiette representada pelos capitais poluentes- sinal que a 
reforma é coroada de sucesso- mas a baixa progressiva das contribuiçoes sociais relança o 
emprego e entao aumenta essa assiette fiscal- outro sinal do sucesso da reforma. 
O deslocamento gradual é, sob a obrigaçao da neutralidade sobre os preços, plenamente eficaz 
se as receitas fiscais nao sao reduzidas, ou seja se os efeitos orçamentarios positivos ligados 
18 
 
ao aumento do eco-imposto e o relance do emrpego primam sobre os efeitos negativos 
induzidos pela baixa das contribuiçoes e da assietteeee do capital poluente. 
A toda data, os preços ficam cosntantes (regra da neutralidade dos preços) assim como os 
salarios nominais para garantir e manter o podeer de compra dos salarios, a evoluçao das 
receitas fiscais é dada por : ( ) )(11 NcNcsKkKkpR &&&&& +++= #44 
 
Utilizando (39), (40), (41) bem como as identidades notaveis (17) et (18), temos ainda : 
 
( ) 




−
+
+
+
= 1
1
1
1 rk
cNs
k
kR
γ
α&
&
 #45 
 
Normalmente, o eco-imposto verifica a desigualdade 11 −<
r
k de maneira que 
( ) 111
1
>−
+
+
rk
c
, e como 0
1
>
+ k
k&
, N>0 e todos os parametros sao estritamente positivos, a 
variaçao das receitas é positiva. Enquanto a taxa do eco-imposto fica contida, os efeitos 
orçamentais positivos da reforma fiscal dominam os efeitos negativos commo ilustra a figura 
3 para os parametros dados logo acima. Porem, uma taxa muito alta lamina assietteee fiscal 
do capital poluente e se conjuga com uma fraca coleta de contribuiçoes sociais para reduzir as 
receitas e aumentar o deficit publico 
 
Fig 3. Evoluçao das receitas fiscais 
 
 
 
 
Os objetivos de reduzir a intensidade do capital poluente, de menor uso do capital poluente e 
de relance do emprego atingindos, o deslocamento porogressivo das contribuiçoes sociais 
para uma eco-imposiçao se mostra plenamente eficaz com duas condiçoes. De um lado, o alvo 
de intensidade em capital poluente de longo prazo nao deve ser muito ambicioso senao a taxa 
de contribuiçoes sociais se torna…negativa. De outro lado, o eco-imposto nao deve nunca 
ultrapassar o limite- alias alto, entao praticamente pouco obrigatorio - acima do qual as 
receitas fiscais diminuem pois a base fiscal do capital poluente evapora e que os beneficios 
sociais sao baixas. Essa observação levou a considerar ainda o papel da intensidade da reação 
do Departamento quando vêem uma diferença entre o nível de capital por poluente comum e 
19 
 
da meta pretendida. Um objectivo razoável de longo prazo podem ser obtidos por uma 
sucessão de etapas e cada etapa irá esclarecer o efeito da intervenção governamental. 
 
4.4. Gradualismo com o objectivo de médio prazo 
 
No médio prazo, considerando o período [0, T], onde T é o prazo de poucos anos, por 
exemplo, de 5 a 10 anos. O actual rácio de capital per capita poluente x (t), a relação de longo 
prazo objectivo é "razoável" x_ (d), e da meta intermédia é TxTx =)( que verifica curso 
dT xxx <<0 
 
O Ministério do Desenvolvimento Sustentável ainda é sobre o desenvolvimento do poluente 
no aumento per capita imposto ecológico a longo prazo como meta não é atingida. A 
intensidade de sua reação h gera custos ajuste é necessário para carregar totalmente, por 
exemplo, através de subsídios, a fim de não perturbar as contas de exploração das empresas. 
Estes ajustamentos cobrir despesas diversas áreas: desmantelada precoce poluentes 
instalações; aquisições de novas eco-etiquetado materiais, a formação de trabalhadores para 
novas técnicas de produção, desenvolvimento de novas tecnologias, e assim por diante. Se 
aumenta o eco-taxas são baixas, os seus efeitos em termos de adaptação será mínimo e 
limitado a poucas precoce desmantelada. Em um certo nível, demolidos são mais pesadas e 
induzir as compras de novos equipamentos e treinamentos importantes. Além de outro nível, 
ela deve também iniciar programas de investigação nas áreas em que as tecnologias 
alternativas ainda não existem. Estas consideraçõesimplicam que os custos de adaptação são 
convexas em relação à intensidade h, e nota que a simples aproximação quadrática 
2)( hChC = , com C > 0. 
 
É claro que o Ministério vai procurar minimizar os custos de adaptação no período [0, T] sob 
coacção neutralidade preços. O programa é o seguinte: 
 
 









>=
=
−=
∫
dT
d
T
xxTx
xx
xxhA
x
x
cs
dthC
)(
)0(
)(..
min
0
0
2
&
 
 
onde C > 0, A = 
γ
β−1
> 0 e as condiçoes iniciais e finais sao dadas e verificam 
dT xxx <<0 
O problema do contrôle optimal, dentro do qual h é a variavel de encomenda e x a variavel de 
estado, tem o hamiltoniano ( )dxxxhAhCH −−= λ2 
A encomenda optimal deve verificar 0=
∂
∂
h
H
, soit ( ) 02 =−− dxxxACh λ , ou ainda : 
( )dxxxC
Ah −= λ
2
*
 #46 
Como 022
2
>=
∂
∂ C
h
H
, estamos bem na presença de um minimo. 
20 
 
O sistema canonico é : 
 






−=
−−=
)2(
)(
d
d
xxhA
xxhA
x
x
λ
λ&
&
 
 
A taxa de crescimento do capital variável e intensidade auxiliar poluentes per capita estão 
vinculados pela relação 
d
d
xx
xx
x
x
−
−
−=
2&&
λ
λ
. 
Ao injetar este notável propriedade na expressão obtida por derivação logarítmica (46), saque 
0
*
*
=
−
++=
dxx
x
x
x
h
h &&&&
λ
λ
 
Assim, a encomenda optimal é constante. Deduzimos que o rácio de capital poluente por 
trabalhador é regido pela lei da evolução logística (38). Pela condição terminal, calculamos a 
encomenda optimal : 






−
−
−=
0
0* ln1
xx
xx
x
x
TxA
h
d
Td
Td
 #47 
 
No período [0, T], os resultados da Seção 4.3 descrevem as evoluçoes das taxas e as 
evolucoes do mix tecnologico ficam sendo validas, especialmente a redução monotona de 
capital poluente e do ratio capital poluente/emprego e a retomada do emprego. No entanto, a 
evolução do saldo é diferente, porque, se as receitas crescem, os custos dos cuidados de 
ajustamento pelo Ministério da Ecologia aumentam as despesas públicas. Como antes, as 
novas receitas fiscais totalizaram NcsKkpR += 1 mas temos de ter em conta os novos 
gastos 2hC de modo que a balança específica para a reforma tributária seja igual a 2hCR − 
 
A encomenda optimal restante constante ao longo do tempo, a variaçao do saldo esta ainda 
dada por R que é positivo. Graficamente, é como se a curva na Figura 3 é traduzido para o 
fundo de uma quantidade igual aos custos de adaptação. O efeito é ainda mais forte do que o 
coeficiente C, caracterizando a convexidade do custo é elevado. 
 
Fig 4. Evoluçao do saldo orçamental 
 
 
21 
 
Na Figura 4, construída com os parâmetros na seção anterior, a trajetória do saldo C = 1 
corresponde a uma pequena convexidade da função de custos de ajustamento, embora o 
caminho C = 200, típico de grave custos, começa com uma déficit aumentou para encontrar 
uma segunda vez no caminho dos excedentes. Em todos os casos, a evolução é saldo positivo 
e, na verdade, deveria ser ainda mais explícita quando levamos em conta as reduções nos 
gastos governamentais causada pela diminuição do desemprego e da melhoria geral da saúde 
pública. 
Em última análise, os resultados do modelo de controle optimal são inequívocos. A melhor 
política pública para atingir um determinado objectivo ambiental a médio prazo consiste em 
reagir de maneira constante nos espaços constatados entre a intensidade corrente de capital 
poluente per capita e o alvo a longo prazo. As escolhas dos objectivos intermédiarios definem 
as sucessoes de estratégias de médio prazo do Ministério e aumentam,por etapas, a qualidade 
de sustentabilidade para o estado razoável desejável por declínios seqüenciais no rácio de 
capital poluente per capita (Figura 5), sem deslize nos preços e competitividade das empresas 
e com a progressiva melhoria das finanças públicas. 
 
 
Fig 5. Trajetorias controlodas do ratio capital poluente per capita 
 
 
 
 
 
Conclusoes 
 
Que comentários esta análise chama essa analise de um porjeto re revoluçao fiscal que 
consiste em substituir as contribuiçoes sociais pagas pelo empregador por um imposto 
ecologico sobre o capital poluente? Ao longo da evolução, nós alcançamos um número de 
convicções e certezas. 
A relutância à idéia de tributar capital nao tem interesse no plano da teoria economica. Se 
houver consenso, vontade político e social, em torno da questão do desenvolvimento 
industrial sustentável, não há nenhuma razão para uma eco-taxa desta natureza seja mal 
recebida ou rejeitada. Neste ambiente ideal favorável, o estudo dos impactos desta reforma 
tributária é legítimo, necessário e urgente. 
 
A reforma fiscal prevista exige uma definição clara do que um bem (ou serviço) de produçao 
que responde ao critério do desenvolvimento industrial sustentavel. Ela exige uma 
conceituação teórica, seguido por um pesado trabalho estatístico, o primeiro a construir uma 
22 
 
classificação sobre a natureza poluidora e o grau de poluição dos capitais atuais, em seguida, 
desenvolver de maneira sistemática das contas. 
Uma vez reconhecida a dicotomia entre « capitais sustentaveis » e « capitais poluentes », é 
imprescindível para determinar o papel atual dos mesmos na função de produção 
macroeconomica. Econometria deve ser usado para calcular as elasticidades desses dois 
fatores sobre a produção. Isto é crucial porque determina a extensão dos resultados teóricos e 
práticos. 
 
No nivel teorico, os ensinamnetos seguintes sao fornecidos 
 
1. O estabelecimento de uma eco-taxa sobre os capitais poluentes inequívoca distorce as 
escolhas tecnologicas para as empresas que procuram minimizar seus custos de produção. O 
peso relativo dos capitais poluentes abaixam, enquanto o peso relativo dos capitais "limpos" e, 
sobretudo, o emprego aumenta. 
 
2. A procura de trabalho aumenta, mas, dentro do modelo restrito utilisado, não é possível 
determinar se a reforma tributária conduz ou não conduz ao pleno emprego. A ocorrência de 
um excesso de emprego não está excluído. 
 
3. O peso relativo do capital sustentável aumenta na combinaçao tecnologica. Nós sentimos 
que este fenomeno estimula o surgimento e desenvolvimento de setores inovadores. 
 
4. De uma forma inesperada, a reforma fiscal se encaixa perfeitamente na luta política contra 
a inflação. Quaisquer que sejam as características técnicas e económicas dos países que 
aplicam a reforma, existem duas regras para determinar a taxa de imposto ecológico sobre o 
capital poluente que é ou a garantia da estabilidade dos preços ou a neutralidade orçamental. 
Elas são fundamentalmente sob-estendidas pela grandeza dos fenomenos de substituição, 
resultando na redução significativa de capitais poluentes que se tornaram muito caros e o 
aumento do emprego, que tornou-se bem menos caro pelo desaparecimento das contribuições 
sociais. O objectivo de estabilidade dos preços é sempre acompanhado de uma melhoria do 
saldo fiscal garantindo as contas sociais. 
 
5. Dispondo do poder regulamentar necessario, um Ministério do desenvolvimento 
sustentavel pode mudar a fiscalidade direta no objetivo de reduzir o uso dos capitais poluentes 
e aumentar sem deslize inflacionista.Duas opcoes sao consideradas. Cada uma delas responde 
ao caderno de cargos de um desenvolvimento indsutrial sustentavel. Mas, em comparação 
com a terapia de choque, o gradualismo tem duas grandes vantagens: permite chegar a um 
pré-alvo de sustentabilidade, que dá às empresas tempopara se adaptarem às novas trajetórias 
tecnológicas. Ela não usa a antiga arma de controle dos preços, incompatíveis, por exemplo, 
com o mercado livre europeu. Ele ajuda a pensar em termos de transiçao integrando prazos 
que a mudança da combinaçao produtiva e das trajetorias tecnologicas pedem. Caso contrário, 
as empresas responsáveis por uma eco-taxa riscariam de refletir no preço de venda e causar 
uma enorme transferência de seu encargo aos consumidores em setores onde a concorrência 
sobre produtos similares sustentaveis nao existe. 
 
6. É possível chegar a um alvo distante de qualidade de sustentabilidade por etapas, 
semelhante a periodos de médio prazo. Para este efeito, as taxas de imposto devem ser 
determinadas com base em dois critérios: primeiro, o fosso entre a qualidade encontrada no 
início do periodo e da qualidade desejada, a longo prazo ; por outro lado, a qualidade desejada 
no final do período. Para minimizar os custos de ajustamento decorrente da reforma, as regras 
de intervençao devem ser imperativamente calculadas no início do período e permanecerem 
inalteradas durante todo o período. 
23 
 
 
7. Se a reforma preconizada distorce a combinação tecnologica na direção da sustentabilidade, 
uma vez que cria um mecanismo que põe em causa uma sobre-utilização do capital poluentes, 
o desenvolvimento sustentável não pode ficar prisioneiro de um dos pressupostos do modelo 
desenvolvido neste artigo. Por conveniência, assume-se que o "grande livro técnicas" 
permaneceu estático, daí o resultado que as taxas de contribuições sociais e os impostos 
ecológicos fazem evoluir as trajetórias tecnológicas em um espartilho pré-definido e que o 
deslocamento do imposto tropeça nos limites. De fato, as conclusões deste modelo de base 
sugere uma prorrogaçao mais ambiciosa, que estabeleceria o fôlego de dinamismo mais 
poderoso incentivando assim as empresas a romperem com as inovaçoes tecnologicas 
incrementais e orienta-las na direçao de tecnologias de eco-ligaçoes. Para formaliza-lo, 
deveremos abandoner a simplificaçao de um progresso tecnico exogeno e endogeinisar esse 
componente maoir do desenvolvimento considerando como um efeito de sinergias de 
combinaçao de trabalho e de capital nao poluente. Na verdade a sustentabilidade não é uma 
coleção de componentes. O estado dele e do processo de sua implementação são o 
desenvolvimento de laços e cooperação "ao longo do muro", a criação de eco-links 
permitindo que a economia se organize em um ecossistema, o que exige plena rédea à 
engenharia humana, o fluxo de capital intangível e investigação aplicada ao serviço da 
sustentabilidade. 
A regra da neutralidade sobre os preços tem a virtude de lacear o limite de orçamento das 
administraçoes publicas e de liberar as fontes para o financeio do desenvolvimento dessa nova 
economia, a economia dos laços interativos. 
Devido à eliminação progressiva de tecnologias poluentes - que não pode ser total, devido à 
substituição parcial do capital poluente e do capital nao poluente-, outras ferramentas fiscais 
devem ser exigidos, mas em um caminho dinâmico da economia renovada e sustentada num 
contexto de pleno emprego e diminuir os custos sociais gerados pela insegurança e doenças 
relacionadas com a degradação ambiental. Essas ferramentas devem complementar as contas 
cuja base de amostragem poderá diminuir quando a proporção das contribuições sociais pagas 
pelo empregador seria eliminada e que a taxa de imposto sobre o capital próprio poluente 
atingiria os seus limites e sua economia virtudes preventivas no domínio da proteção 
ambiental. 
 
Evidentemente isto não é só a nível nacional que os problemas de sustentabilidade deve ser 
considerada, a proposta de medida fiscal leva o seu pleno significado na aplicação geográfica 
mais ampla possível. 
Mas nesse campo a precopaçao da sustentabilidade é menos frequentemente citado como 
argumento economico : uma estratégia nacional seria supostamente fadada ao fracasso porque 
a naçao inovadora corre o risco de delocalisaçoes massivas pelas firmas que buscam materias 
primas e de capitais poluentes de baixo custo.Na realidade, nada é menos certo. Os temas do 
comportamento das firmas, da neutralidade sobre os preços e da neutralidade orçamental 
foram sistematicamente incorporados na economia aberta.A gent epode mostrar que as 
conclusoes obtidas numa economia fechada podem ser todas, sem exceçao, transpostas numa 
economia aberta. E logico : a reforma fiscal prpoposta envolve duas taxas(contribuiçoes e 
imposto ecologico) contraladas pelos poderes publicos nacionais, as firmas localisadas no 
territorio nacional levam em consideraçao em seus calculos os custos de produçao ; mas como 
a reforma se quer globalmente indolor sobre os preços, a situaçao macro-economica fica a 
mesma :a competitividade dos preços não é degradada pelo eco-tributação e a posição externa 
global não tem motivo para piorar, principalmente porque as efeito de segurança dos produtos 
cria uma dinâmica de inovação e diferenciação da qualidade, altamente competitiva para toda 
a economia. 
No entanto, num nivel menos agregado, nao podemos ignorar as diferenças setorias que a 
mudança significativa dos preços relativos produz.Certos pordutos, alias mais competitivos 
internacionalmente, terao tendencia a aumentarem fortemente no mercado interior.Da mesma 
24 
 
forma outros pordutos, e é porposital, se tornarao menos competitivos, nao se venderao mais. 
Empregos novos serao criados e outros desaparecerao sem poderem se transformar 
imediatamente em empregos na produçao de produtos sustentaveis dentro de empresas 
sustentaveis. Em ambos os casos estratégias de acompanhamento devem ser desenvolvidas 
antes do deslocamento fiscal proposto. 
 
Em uma escala mais ampla,essa nova fiscalizaçao para a sustentabilidade deve ser integrada 
dentro de um quadro de mundializaçao das economias e de globalizaçao dos 
desenvolvimentos. Os estados e as instituiçoes internacionais devem trabalhar em conjunto 
para fixarem as normas, as regulaçoes e os ajustes da sustentabilidade, global e local. 
Esta claro que o dever da sustentabilidade justifica a elaboraçao de normas internacionais 
ambientais e sociais e ,favorecer as empresas inovadoras investindo nas tecnologias de eco-
ligaçoes, instaurando uma taxa sobre as importaçoes de materias nao renovaveis e nos bns 
poluentes. 
Este imposto nao pode ser considerado como uma medida protetora, pois ele obedece à 
necessidade de sustentabilidade da humanidade inteira. Nesse caso, a implementaçao do 
desenvolvimento sustentavel, que deve ser global para ser atraente, mobilizadora e realizavel, 
requer soluçoes cooperativas e equitaveis numa escala mondial. Nao podemos limitar o 
desenvolvimento dos paises emergentes usuarios de tecnologias poluentes sem que os paises 
ricos participem simultaneamente dos esforços do desenvolvimento das tecnologias 
alternativas. Os paises do Norte devem pensar nos mecanismos de compensaçao a favor dos 
paises do Sul, pois esta claro que os paises onde o desenvolvimento depende da extraçao de 
materias nao renovaveis e da expotaçao de materias poluentes serao penalizados por todas 
essas medidas. Essa imposiçao deve entao alimentar um fundo mundial para financiar 
projetos de reconversao das atividades nesses paises. 
A sustentabilidade é por natureza um caso solidario do mundo todo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25 
 
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