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ESTUDO DE CENÁRIO 
ECONÔMICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belo Horizonte 
 
 
 
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Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com 
(31) 3270 4500 
SUMÁRIO 
 
 
 
INTRODUÇÃO ....................................................................................................03 
 
1. ANÁLISE DE CENÁRIOS E O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO.............05 
 
2. TIPOS DE SIMULAÇÕES DE CENÁRIOS ORÇAMENTÁRIOS..................07 
 
3. INTRODUÇÃO A CENÁRIOS ECONÔMICOS E AMBIENTE ECONÔMICO..........09 
 
4. DESEMPREGO E INFLAÇÃO.....................................................................................13 
 
5. IMPORTANTES VARIÁVEIS NO CENÁRIO ECONÔMICO........................15 
 
5.1 Variáveis Sócio Econômicas......................................................................18 
 
5.2 Variáveis Político Econômicas...................................................................18 
 
6. RISCO VERSUS RETORNO – DECISÕES DE INVESTIMENTOS..............19 
 
7. TÉCNICAS PARA TOMADAS DE DECISÕES – VPL, TIR, PAY BACK......28 
 
8. PONTO DE INTERSECÇÃO DE FISHER – COMPARAÇÃO COM OUTRAS 
TÉCNICAS......................................................................................................32 
 
9. REFERÊNCIAS..............................................................................................38
3 
 
 
Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com 
(31) 3270 4500 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Prezados alunos, 
 
 
 
Nos esforçamos para oferecer um material condizente com a graduação 
daqueles que se candidataram a esta especialização, procurando referências 
atualizadas, embora saibamos que os clássicos são indispensáveis ao curso. 
 
As ideias aqui expostas, como não poderiam deixar de ser, não são neutras, 
afinal, opiniões e bases intelectuais fundamentam o trabalho dos diversos institutos 
educacionais, mas deixamos claro que não há intenção de fazer apologia a esta ou 
aquela vertente, estamos cientes e primamos pelo conhecimento científico, testado e 
provado pelos pesquisadores. 
 
Não obstante, o curso tenha objetivos claros, positivos e específicos, nos 
colocamos abertos para críticas e para opiniões, pois temos consciência que nada 
está pronto e acabado e com certeza críticas e opiniões só irão acrescentar e melhorar 
nosso trabalho. 
 
Como os cursos baseados na Metodologia da Educação a Distância, vocês 
são livres para estudar da melhor forma que possam organizar-se, lembrando que: 
aprender sempre, refletir sobre a própria experiência se somam e que a educação é 
demasiado importante para nossa formação e, por conseguinte, para a formação 
dos nossos/ seus alunos. 
 
Nesta primeira apostila introduzimos conceitos pertinentes à Ecologia e 
discorreremos sobre os impactos negativos que acometem o meio ambiente 
principalmente pelas atitudes do ser humano, algumas vezes por necessidade e outras 
por falta de conscientização de que suas ações podem comprometer o futuro da vida 
no planeta. 
 
Trata-se de uma reunião do pensamento de vários autores que entendemos 
serem os mais importantes para a disciplina. 
Para maior interação com o aluno deixamos de lado algumas regras de 
redação científica, mas nem por isso o trabalho deixa de ser científico. 
4 
 
 
Instituto Pedagógico de Minas Gerais http://www.ipemig.com 
(31) 3270 4500 
 
Desejamos a todos uma boa leitura e caso surjam algumas lacunas, ao final 
da apostila encontrarão nas referências consultadas e utilizadas aporte para sanar 
Dúvidas e aprofundar os conhecimentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. ANÁLISE DE CENÁRIOS E O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO 
 
 
 Fonte:sg21.com.br/ 
 
Que estamos em um mundo que muda rapidamente e com grande intensidade, 
e que isto tem grande influência sobre os negócios, não é segredo para ninguém. E 
cada vez mais é necessário que as empresas estejam atentas a essas mudanças, 
sejam elas no comportamento dos consumidores, econômicas ou governamentais ou 
até mesmo concorrenciais. As organizações precisam analisar detalhadamente o seu 
posicionamento neste cenário econômico, prever e prevenir que fatores negativos as 
influencie. Ao mesmo tempo precisam destacar seus pontos fortes e direcionar suas 
estratégias para que tenham sucesso neste ambiente mutante. E é neste ponto que a 
Análise de Cenários se faz presente. 
 
 O que é a Análise de Cenários 
 
A Análise de Cenários é um conceito difundido por estudos e consultorias que 
passou a ser amplamente utilizado como ferramenta de gestão, apesar de ter sua 
origem na teoria militar. Ela permite que estratégias sejam estabelecidas 
considerando-se um contexto futuro. Neste caso fatores que podem impulsionar o 
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negócio são identificados, esperando-se obter um avanço perante um cenário 
competitivo. 
É a Análise de Cenários que irá fundamentar as estratégias da empresa, por 
isso é de extrema importância na concepção do Planejamento Estratégico. Sua 
principal função é analisar o contexto (interno e externo) no qual a empresa está 
inserida. Em seguida, identificam-se os fatores futuros que são passíveis de ocorrer, 
possibilitando-se visão mais clara do cenário atual e permitindo a tomada de decisão 
mais fundamentada e precisa. É importante destacar que sua principal função não é 
tentar prever o futuro, mas identificar fatores que podem se tornar reais a longo prazo. 
 Como utilizar a Análise de Cenários no planejamento estratégico 
 Como vimos, a Análise de Cenários é um processo que pode ser simples, o 
que permite que empresas dos mais diversos ramos e tamanhos possam utilizá-la 
como parte da sua definição de planejamento estratégico. Ela utiliza fatores que são 
comuns a todas as empresas, sendo necessário somente que cada organização 
identifique os pontos específicos internos e externos a sua empresa e mercado. A 
Análise de Cenários ajuda no direcionamento e precisão do planejamento estratégico 
através de uma ampla análise do ambiente corporativo. Isso irá resultar na criação ou 
adaptação de novas estratégias ou planos de ação para minimizar os riscos e 
maximizar as oportunidades e as chances de sucesso da empresa. 
Para entender a importância da Análise de Cenários, vamos dar um passo 
atrás e fazer um pequeno paralelo com sua vida pessoal. Afinal, temos certeza de que 
em algum momento, você já parou para imaginar como seria sua vida daqui alguns 
anos, certo? Pensou onde estaria, com quem estaria, o que estaria fazendo e tudo 
mais, não é mesmo? Além disto, é muito provável que tenha analisado as principais 
variáveis e alternativas que poderiam afetar os planos. Neste caso, parabéns, você já 
fez uma Projeção de Cenários e nem havia se dado conta! Em uma empresa, a 
Projeção e Análise de Cenários funcionam basicamente da mesma forma, mas com a 
diferença que os sonhos e desejos dão lugar a objetivos e planos. A partir de um certo 
tamanho, as empresas não podem mais se dar ao luxo de seguir operando sem um 
bom Planejamento Estratégico, Tático e Operacional. Não se pode simplesmente 
arriscar palpites e traçar metas simplesmente baseadas em vontades. E na caminhada 
de sua empresa para a Excelência na Gestão Empresarial, certamente a Projeção e 
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Análise de Cenários terá um papel fundamental, auxiliando a tirar a subjetividade e dar 
muito mais respaldo às tomadas de decisões.
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2. TIPOS DE SIMULAÇÕES DE CENÁRIOS ORÇAMENTÁRIOS 
Fonte: www.treasy.com.br 
 
Basicamente, podemos trabalharcom três formas de simular Cenários 
Orçamentários: 
 
 Cenário Base Zero: neste tipo de simulação, é realizada a cópia de toda a estrutura 
do orçamento (grupos de produtos, canais de distribuição, plano de contas, centros 
de custos, etc.), porém zerando todos os valores na nova simulação. É comum o 
uso deste tipo de simulação para a geração de um Orçamento Base Zero, 
repensando criticamente a importância de cada receita, custo e despesa na 
empresa; 
 Cenário Cópia ou Incremental: aqui é realizada a cópia de toda a estrutura do 
orçamento, bem como os valores da simulação base da cópia. Geralmente 
utilizamos esta opção para uma Revisão Orçamentária ou um Cenário Comparativo 
(exemplo Visão Otimista x Visão Pessimista); 
 Cenário Ajustado: Também conhecido como Rolling Forecast (inglês), nesta opção 
é realizada a cópia de toda a estrutura do orçamento e os valores realizados da 
simulação base são carregados sobrepondo os valores planejados da nova 
simulação. Esse tipo de simulação é muito útil para realizar uma visão impactada do 
orçamento. Ou seja, depois que o exercício já está iniciado, onde se refaz o 
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planejamento para os meses restantes, considerando os efeitos valores dos meses 
que já passaram. 
 Cenário Otimista, Cenário Pessimista e Cenário Realista 
Análise de cenários orçamentários, se tudo correu bem, neste ponto você já deve 
ter entendido bem os conceitos e deve estar começando a se perguntar: mas afinal, 
como projetar e analisar cenários na prática? Algumas empresas chegam a criar 
dezenas de Simulações de Cenários, mas você pode começar com bem menos. E 
mesmo assim já estará muito à frente da maior parte das empresas no Brasil (incluindo 
seus concorrentes). 
 
Nossa sugestão é começar com três simulações, sendo: 
 
 Um Cenário Otimista, onde a ideia central é prever um ambiente extremamente 
favorável para a organização, em que todas as metas de Faturamento sejam 
batidas, o menor Custo de Produção seja alcançado, as Despesas Operacionais 
fiquem abaixo dos limites estabelecidos e assim por diante. 
 
 Um Cenário Pessimista em que o oposto acontece, prevendo as piores situações 
de Receita, Custos, Despesas e Investimentos para a companhia. 
 
 E por fim, um Cenário Realista, mais pé no chão. Um cuidado a ser tomado é não 
confundir o Cenário Realista com um “meio termo” ou “ficar em cima do muro”. Cada 
cenário deve ser pensado de forma crítica, avaliando os impactos de cada decisão 
no contexto geral. Decisões Financeiras Básicas: Investimentos, a preocupação 
primordial diz respeito à avaliação e escolha de alternativas de aplicação de 
recursos nas atividades normais da empresa. 
 
 Exemplos de Planejamento de Cenários Orçamentários 
O segredo está nas perguntas! Projeção de Cenários Na prática, Simular Cenários 
é muito simples e consiste basicamente em partir de um planejamento base já existente 
e criar diversos modelos derivados deste, onde são alteradas variáveis chave para o 
modelo de negócios da empresa e então avaliado os impactos no Resultado e Fluxo 
Caixa. Neste sentido, mais importante do que as respostas, é saber quais as perguntas 
certas a se fazer. Para ficar mais claro do que estamos falando, separamos abaixo 
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alguns exemplos práticos de como o Planejamento de Cenários Orçamentários podem 
ser úteis para sua empresa, com uma série de perguntas que você pode se fazer antes 
de tomar uma decisão. 
 
 Outros exemplos de previsões de cenários econômico-financeiros: 
 
Estas são só algumas questões a serem respondidas durante o processo de 
Planejamento e Orçamento, mas a lista não para por aí. A Projeção de Cenários pode 
(e deve) ser utilizada por empresas que trabalham em mercados voláteis ou que 
dependam de índices externos como cambio, taxa de juros, preço de matérias-primas 
(commodities), etc. Neste caso, algumas perguntas comuns a serem feitas: 
 O que acontece se o dólar subir? E se baixar? 
 Qual nossa posição quanto a taxa de juros? Continuaremos a expandir? 
 Qual o preço mínimo para comprarmos nossa matéria-prima base? 
 E o que acontece se o preço da matéria-prima não baixar e nosso estoque 
esvaziar? Compraremos ao preço de mercado ou paramos a produção? 
 E se o preço chegar ao “gatilho” de compra, quanto compramos? Aproveitamos 
para fazer estoque? Qual o custo de manter este estoque? 
 
 
3. INTRODUÇÃO A CENÁRIOS ECONÔMICOS E 
AMBIENTE ECONÔMICO 
 
As empresas não podem permitir-se ignorar os acontecimentos do mundo exterior. 
A interdependência das empresas entre si e destas com o Estado e com a economia 
internacional, é patente. A sobrevivência empresarial depende, em grande parte, do 
conhecimento dos fatos atuais e da previsão dos acontecimentos futuros, tanto no plano 
nacional quanto no internacional. Esta é uma condição de trabalho inerente ao próprio 
estágio de desenvolvimento pelo qual está passando o Brasil. Em princípio, é uma fase 
de constantes ajustes e reajustes, pois qualquer trabalho atual constitui apenas um 
teste para o futuro, cujo alvo é a meta do desenvolvimento global. O cenário econômico 
e financeiro nacional repercute sempre, direta ou indiretamente, sobre as atividades da 
empresa. O administrador empresarial, para gerir bem os negócios e agir nas 
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oportunidades de mercado, deve estar atendo às questões como: Expansão 
econômica, efeitos da inflação, comportamento dos preços, renda per capita, política 
salarial e aumento de renda, custo de vida, especialização da mão-de-obra e progresso 
tecnológico. 
É fundamental ter também o domínio e conhecimento sobre o fluxo de recursos, 
tais como: fontes externas, empréstimos a juros, fontes internas, exportações e 
importações, balança comercial, déficits governamentais e aumentos de impostos, 
cujos fatores provocam mutações na economia. Importante medir a temperatura 
econômica, acompanhando os principais índices econômicos, e para compreendermos 
a importância da economia na gestão das empresas, temos que entender o que seja: 
microeconomia, o estudo do comportamento dos mercados específicos e da alocação 
de recursos entre eles, e macroeconomia - o estudo dos eventos no âmbito de toda a 
economia, como inflação e deflação, prosperidade e recessão. 
 Os aspectos macroeconômicos: 
Se a macroeconomia estuda a estrutura institucional do sistema financeiro e as 
políticas econômicas de que o governo federal dispõe para controlar satisfatoriamente 
o nível de atividade econômica dentro da Economia do país, temos também claro que 
a teoria e a política macroeconômica não conhecem limites geográficos, pois visam 
estabelecer uma estrutura internacional segundo a qual os recursos fluam livremente 
entre as instituições e nações, a atividade econômica seja estabilizada e o desemprego 
possa ser controlado. Uma vez que a empresa deve operar no âmbito 
macroeconômico, é importante que o administrador esteja ciente de sua estrutura 
institucional, estando alerta para as consequências de diferentes níveis de atividade 
econômica e mudanças na política econômica que afetem seu próprio ambiente de 
decisão. Sem compreender o funcionamento do amplo ambiente econômico, o 
administrador não pode esperar obter sucesso para a empresa. Deve perceber as 
consequências de uma política monetária mais restritiva sobre a capacidade da 
empresa obter recursos e gerar receitas. Precisa conhecer as várias instituições que 
atuam na economia para poder avaliar os canais potenciais de investimento e 
financiamento dos seus negócios. O processo de desenvolvimento econômico do país 
pode ser avaliado pelo índice agregado, ou seja, o Produto Nacional Bruto (PNB), que 
provém da produção líquidade todos os ramos de atividades do país, formando um 
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valor global, que pode ser comparado com diferentes níveis de produção, em termos 
monetários, ao longo dos anos, sendo este indicador uma referência que permite 
relacionar o ramo de atividade e/ou o da empresa, estabelecendo-se um parâmetro 
quanto ao comportamento crescente ou decrescente, tempestivamente. 
A técnica de análise por meio de índices consiste em relacionar contas e 
grupos de contas para extrair conclusões sobre tendências e situação econômico-
financeira da empresa. O analista pode trabalhar com índices ou percentual. A 
classificação dos índices pela empresa pode ser como ótima, bom, satisfatório ou 
deficiente, ao compará-los com os índices de outras empresas do mesmo ramo ou 
porte. Esta comparação é possível através das publicações em revistas 
especializadas. O crescimento do PNB sintetiza a evolução da produtividade de uma 
economia, cujas flutuações, determinam o progresso obtido ou a regressão sofrida 
pelo país, sendo tudo isso, resultante da ação empresa nacional. Os efeitos da 
inflação, por exemplo, sobre a vida empresarial, além de afetar, em certo grau, as 
relações entre empregados e empregadores é mais acentuado nos assuntos que 
envolvem: custos industriais, despesas com serviços e gerais, encargos financeiros, 
reposição de bens, renovação tecnológica e, planos de expansão a longo-prazo, 
métodos de gestão, reajustes salariais, etc. Estes efeitos devem ser imediatamente 
processados e compreendidos no processo decisório da empresa, exigindo as 
adequações para a sobrevivência. 
 
 Os aspectos microeconômicos: 
A microeconomia trata da determinação de estratégias operacionais ótimas 
para empresas ou indivíduos e as suas teorias fornecem a base para a operação 
eficiente da empresa. Os conceitos envolvidos nas relações de oferta e demanda, as 
estratégias de maximização do lucro são extraídas da teoria microeconômica. 
Questões relativas à composição de fatores produtivos, níveis ótimos de vendas e 
estratégias de determinação de preço do produto, a mensuração de preferência 
através do conceito de utilidade, risco e determinação de valor, as razões para 
depreciar ativos e a análise marginal são todas fundamentadas por teorias no nível 
microeconômico. 
 
 
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 Globalização: 
A sabedoria convencional nos ensina que os países não mais dispõem do poder 
absoluto de controlar o seu próprio destino; os governos estão à mercê dos mercados 
internacionais. O comércio mundial cresceu num ritmo mais acelerado que a produção, 
e agora o capital internacional se movimenta a uma velocidade sem precedentes, 
porém, o comércio internacional não é a fonte dos principais problemas dos países. 
Efeitos da competição internacional, decorrentes da globalização, está muito ligada à 
produtividade das empresas, à qualidade dos produtos, aos custos e aos serviços 
agregados nessas relações comerciais internacionais. O superávit comercial é 
importante para país, mas nem sempre representa força, pois depende do tipo de 
produto que é exportado, se de valor agregado ou não, e da importância das 
importações para o desenvolvimento interno. 
 Os juros na economia 
 A taxa de juros é o instrumento utilizado pelo BC (Banco Central) para manter 
a inflação sob controle. Se os juros caem muito, a população tem maior acesso ao 
crédito e consome mais. Este aumento da demanda pode pressionar os preços caso a 
indústria não esteja preparada para atender esse maior consumo. Por outro lado, se os 
juros sobem, a autoridade monetária inibe consumo e investimento que ficam mais 
custosos, a economia desacelera e evita-se que os preços subam, ou seja, que ocorra 
inflação. Selic é a sigla para Sistema Especial de Liquidação e Custódia, criado em 
1979 pelo Banco Central e pela Andima (Associação Nacional das Instituições do 
Mercado Aberto) com o objetivo de tornar mais transparente e segura a negociação de 
títulos públicos. 
 Selic 
O Selic é um sistema eletrônico que permite a atualização diária das posições das 
instituições financeiras, assegurando maior controle sobre as reservas bancárias. Hoje, 
Selic identifica também a taxa de juros que reflete a média de remuneração dos títulos 
federais negociados com os bancos. A Selic é considerada a taxa básica porque é 
usada em operações entre bancos e, por isso, tem influência sobre os juros de toda a 
economia. 
 Copom 
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O Copom foi instituído em junho de 1996 para estabelecer as diretrizes da política 
monetária e definir a taxa de juros. 
 
O colegiado é composto pelo presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e os 
diretores de Política Monetária, Política Econômica, Estudos Especiais, Assuntos 
Internacionais, Normas e Organização do Sistema Financeiro, Fiscalização, 
Liquidações e Desestatização e Administração. O Copom se reúne em dois dias 
seguidos. No primeiro dia da reunião, participam também os chefes dos seguintes: 
Departamento Econômico (Depec), Departamento de Operações das Reservas 
Internacionais (Depin), Departamento de Operações Bancárias e de Sistema de 
Pagamentos (Deban), Departamento de Operações do Mercado Aberto (Demab), 
Departamento de Estudos e Pesquisas (Depep), além do gerente-executivo da 
Gerência-Executiva de Relacionamento com Investidores (Gerin). 
 
4. DESEMPREGO E INFLAÇÃO 
Os economistas costumam respeitar as evidências empíricas por saberem que 
elas são a única forma de dar utilidade prática à disciplina que cultivam, à qual se dá 
o nome de economia. Ela tenta entender como se acomoda o comportamento do 
agente econômico individual e as consequências de sua inevitável agregação no nível 
coletivo, que parecem revelar relações estáveis e, às vezes, mensuráveis. O grande 
objetivo é descobri-las e medi-las, nem que seja apenas para conhecer o sinal do 
eventual nexo de causalidade. E a grande esperança é que possam ser manipuladas 
para melhorar o nível de bem-estar da sociedade. Um exemplo interessante desse 
processo é a explicação de um fenômeno tão importante quanto a inflação que 
acompanha o homem desde o monopólio da emissão da moeda metálica pelo Estado. 
Durante décadas, a manipulação da identidade PT = MV: o preço médio de tudo que 
foi transacionado (P), multiplicado pelo volume unitário das transações (T) é 
necessariamente igual a tudo o que foi pago em moeda (M), multiplicado pelo número 
de transações feitas por elas (V), foi a grande diversão algébrica dos economistas. E 
levada ao paroxismo pelos “monetaristas” do século XX, com suas “longas e variáveis 
defasagens”. Por causa da instabilidade da relação entre a massa monetária e o PIB, 
a política monetária evoluiu para o controle da taxa de juros de curto prazo. 
 
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A evolução foi causada pelas mudanças autônomas dos comportamentos sociais 
dos agentes e pelas inovações criadas no mercado financeiro. Nos meados dos anos 
1990, chegou-se à compreensão de que a política monetária influi na economia por 
meio de ao menos quatro canais de “transmissão”: 
1. O da taxa de juro. 
2. O da taxa de câmbio. 
3. O do crédito. 
4. O dos efeitos sobre os preços dos ativos (riqueza). Na ponta da linha dos seus 
aperfeiçoamentos estão os modelos dinâmicos estocásticos de equilíbrio geral (DSGE, 
em inglês). 
O Banco Central do Brasil tem no seu corpo profissional bem apetrechados 
economistas e também os seus modelos. Como ele se comunica com o País em 
bancocentralês, em matematiquês e em inglês, é frequentemente mal-entendido. Tem 
um DSGE de médio porte que tem sido mantido no “estado da arte”. Recentemente,recebeu modificações substantivas importantes que, na minha opinião, sugerem que os 
seus economistas continuam “ligados” às profundas incertezas que envolvem a eficácia 
da política monetária no mundo. Isso é visível desde o começo, em 2011, quando, 
provavelmente, com alguma ironia, eles deram o nome de “Samba” ao modelo mais 
completo... É assunto árido, talvez técnico demais, mas muito revelador. Quais as 
modificações que foram implementadas? A primeira foi que “a versão log-linearizada 
do modelo foi substituída pela especificação não linear original, que traz como 
consequência, a necessidade de definir as curvas de Phillips” (a nebulosa ligação entre 
variações de salário e desemprego) e a segunda, que “o bloco fiscal foi alterado para 
tratar a tributação como variável de ajuste para atingir o equilíbrio dinâmico das contas 
públicas, tornado exógeno o componente dos gastos do governo”. Não há nada de 
dramático nos novos resultados, mas eles mostram uma resposta mais lenta da inflação 
e mais aguda do PIB à política monetária. Suspeito que as incertezas que ainda cercam 
as decisões do Fed estão ligadas à perplexidade de Alan Greenspan. Quando, em 
2004, viu a quebra da relação entre as taxas de juro de curto e longo prazo, chamou-a 
de enigma (conundrum). As pesquisas empíricas recentes parecem mostrar um 
importante declínio do poder da política monetária para promover a estabilidade da 
economia. No Brasil é visível pela segmentação do mercado de crédito. Nos EUA, a 
elasticidade do emprego com relação à taxa de juro parece ter se reduzido 
estruturalmente em muitos setores, colocando sérios problemas para a sensibilidade 
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da chamada Curva de Phillips, os mesmos que preocupam os economistas do nosso 
Banco Central. 
 
5. IMPORTANTES VARIÁVEIS NO CENÁRIO ECONÔMICO 
 
 Inflação 
Atualmente esta é a variável central na economia brasileira, uma vez que toda 
a política monetária (nível da taxa de juros) está orientada sobre ela. A relação 
entre inflação e taxa de juros. Desta vez vou me deter na importância de 
acompanhar os movimentos da inflação para entender os possíveis caminhos da 
economia. Como o Banco Central define a taxa de juros quase que 
exclusivamente com base no nível da inflação, acompanhar a inflação nos 
permite saber se os juros têm maior probabilidade de aumentar ou diminuir. 
Além disso, a inflação é primeiramente um indicador de aquecimento da 
economia, de modo que uma alta da inflação aponta que a economia está 
produzindo além do potencial permitido por sua capacidade produtiva 
(infraestrutura, mão de obra, etc.), variáveis que falaremos mais adiante. 
 Inflação na prática: Álvaro Bandeira explica sobre cenários econômicos do 
Brasil, que o Banco Central teve que aumentar a taxa de juros pela primeira vez em 
meses, uma vez que a inflação já estava em um nível acima da meta considerada 
tolerável. Portanto, é de se esperar que ainda devem ocorrer novos aumentos 
enquanto as taxas de inflação não começarem a diminuir. E por outro lado, podemos 
também perceber que a possibilidade de ocorrerem reduções nos juros no curto 
prazo é muito remota. 
 
 Taxa de Juros 
Como vimos, a taxa de juros é utilizada para controlar a inflação e entendendo 
os movimentos da inflação, podemos saber o que esperar das taxas de juros. Por 
sua vez, a taxa de juros (SELIC) é importante para entendermos o cenário 
econômico brasileiro, uma vez que ela determina diversas variáveis que afetam 
diretamente o lado real da economia, ou seja, a produção. 
Entre essas variáveis estão o nível de crédito oferecido, o custo deste crédito e 
até mesmo o fluxo de dólares que entram e saem do país
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Taxa de Juros na prática: Atualmente o Brasil vive um ciclo em que as taxas de 
juros estão nos níveis mais baixos das últimas décadas. Isso deve-se à melhor 
organização das finanças do governo ao longo dos últimos anos, e mais recentemente 
ao período de crise que reduziu as taxas de juros em todo o mundo. No entanto, ainda 
assim temos uma das taxas de juros mais altas do mundo. 
Como uma taxa de juros menor estimula a economia, o governo atual adotou como 
política manter os juros em níveis baixos, para buscar o crescimento. No entanto, como 
estamos vendo agora, o nível de crescimento atual apesar de ser relativamente baixo, já 
é maior do que a capacidade produtiva do Brasil consegue naturalmente, resultando em 
inflação. Com a taxa de juros aumentando novamente, podemos esperar uma 
desaceleração da economia para um nível onde as taxas de inflação possam diminuir. 
 
 Câmbio 
Esta variável econômica é fundamental por determinar o custo das importações e 
exportações, e consequentemente se no saldo final destas transações o Brasil é credor 
(exportações > importações) ou devedor (importações > exportações), as chamadas 
contas externas como veremos adiante. Em uma economia mundial como a de 
atualmente, o Brasil compete com outros diversos países no momento de vender sua 
produção internacionalmente. Como o câmbio determina o preço da moeda internacional 
(o dólar – US$), ele consequentemente afeta o preço dos produtos brasileiros e nossa 
competitividade frente a outros países. Além do dinheiro proveniente de transações, 
existe também o fluxo proveniente de capital especulativo (investimentos de curto prazo), 
que pode afetar a cotação do dólar para valores que prejudiquem às exportações 
brasileiras. Neste caso o governo adota uma política de controlar a cotação do dólar por 
meio da compra e venda da moeda e de dos chamados swaps cambiais. 
Câmbio na prática: Em períodos de crise, é comum que os governos adotem 
medidas para desvalorizar sua moeda e assim aumentar a competitividade dos produtos 
da economia (eles ficam mais baratos em US$). Foi o que ocorreu recentemente, e até 
foi criada a expressão “tsunami financeiro” referindo-se à quantidade de recursos 
especulativos que poderiam entrar no Brasil, proveniente de outros países, o que faria o 
Real valorizar e diminuiria nossa competitividade. Na prática isso não ocorreu, devido a 
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atitudes do governo (aumento do IOF) e a mudanças no cenário internacional. No entanto, 
estamos observando perda de competitividade do Brasil no cenário internacional refletida 
na menor quantidade de exportações, e no déficit que está ocorrendo no saldo comercial 
(importações > exportações). 
 
 Produção Industrial e o Nível de Emprego 
A produção industrial e o nível de emprego são fundamentais para entender se a 
economia apresenta potencial de crescimento. Um aumento da produção aponta que 
mais valor está sendo gerado, que as pessoas estão consumindo mais e 
consequentemente também há mais postos de trabalhos para serem preenchidos. Como 
vimos, quando a produção cresce além do suportado pela estrutura econômica, temos a 
inflação por conta do aumento de demanda nos recursos produtivos, que não estão 
disponíveis para todos, resultando em aumento de preços. O que permite ampliar a 
capacidade natural de produção da economia são os novos investimentos por conta do 
governo e das empresas, fazendo com que os recursos produtivos sejam ampliados e a 
economia possa crescer de modo sustentável e sem inflação. 
Produção e Emprego na prática: A produção brasileira tem passado por maus 
momentos desde 2007, quando desde de então acumula um crescimento médio de 
somente 0,5% ao ano até 2012. Boa parte disso pode ser atribuído justamente ao baixo 
nível de investimentos, que correspondem por menos de 25% do nosso PIB, enquanto 
que em outros países em desenvolvimento este valor aumenta para mais de 40%. 
 
 Contas Externas 
As contas externas mostram o saldo entre os dólares que entrarame os dólares que 
saíram do país, sejam por meio de transações, por meio de investimentos especulativos 
ou não e até remessas de empresas e pessoas ao exterior. Este fluxo mostra se o Brasil 
está sendo credor ou devedor perante aos outros países, sendo que a posição de credor 
mostra que o Brasil está acumulando reservas, enquanto que a posição devedora aponta 
o Brasil perdendo reservas. O saldo é afetado por diversos motivos, porém principalmente 
pelos fatores que afetam a produção brasileira, como competitividade, aumento de 
custos, políticas protecionistas e até mesmo fatores climáticos. 
 
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Contas Externas na prática: Em março, o país registrou déficit em transações 
correntes de US$ 6,873 bilhões, economistas apontam que o déficit em conta corrente 
por si só não preocupa, mas sua evolução é que é alarmante. Este déficit aponta perda 
de competitividade da economia brasileira e piora as perspectivas de o Brasil terminar o 
ano com um superávit de US$ 15 bilhões, conforme o projetado pelo Banco Central. 
Outras variáveis do cenário econômico brasileiro, embora o bom entendimento das 
variáveis econômicas dê uma boa perspectiva sobre os rumos da economia é importante 
lembrar que a economia é afetada por muitos outros fatores, que possuem a importância 
variável de acordo com o momento e situação do país estudado. Veja alguns exemplos 
de variáveis importantes que abrangem outros pontos como o social e político. 
 
5.1 Variáveis Sócio Econômicas 
Também são fundamentais para entender as melhorias e transformações que a 
sociedade passa: 
 O aumento de renda da população amplia o mercado consumidor doméstico 
beneficiando a toda a sociedade. 
 A melhoria nos níveis de educação e alfabetização mostram a criação de uma mão 
de obra mais qualificada para garantir que a competitividade e produção cresçam de 
modo sustentável. 
 A porcentagem de jovens empregados mostra- se, a mão de obra do futuro está 
sendo devidamente preparada (problema grave que está ocorrendo em países 
europeus atualmente). 
 Capacidade de o governo sustentar a população aposentada no futuro (um problema 
extremamente preocupante que irá ocorrer no Brasil em um futuro próximo caso nada 
seja feito). 
 
5.2 Variáveis Político Econômicas 
 
 Estas variáveis mostram o alinhamento do governo em garantir que a economia seja 
competitiva e que as melhorias realizadas sejam sustentáveis no longo prazo e garantam 
uma melhor qualidade de vida à população: 
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 Níveis de corrupção: Independência do Banco Central em realizar a política 
monetária de acordo com a condição econômica e não de interesses políticos. 
 Capacidade e vontade de o governo respeitar os acordos já estabelecidos 
previamente, garantindo um ambiente mais seguro para investimentos de longo 
prazo. 
 Eficiência do setor público em agir conforme o necessário e desburocratizar 
processos, facilitando o processo de investimento, criação de empresas, etc. 
 Capacidade do setor público em gastar o dinheiro arrecadado de forma eficiente, 
gerando melhoria de vida à população. 
 
6. RISCO VERSUS RETORNO – DECISÕES DE INVESTIMENTOS 
Fonte: www.infomoney.com.br 
 
 Conceituação de Risco 
Risco é a probabilidade de que os retornos reais sejam inferiores aos retornos 
históricos e esperados. Os fatores de risco incluem volatilidade do mercado, inflação, 
deterioração dos fundamentos do negócio, baixa produtividade de um funcionário, 
quebra de equipamento, desgaste do equipamento, etc. As recessões nos mercados 
financeiros também afetam os preços dos ativos, mesmo que os fundamentos 
permaneçam sólidos. A inflação leva a uma perda de poder de compra para seus 
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investimentos e resultam em maiores despesas e lucros mais baixos para as 
empresas. 
Os fundamentos do negócio podem sofrer com o aumento das pressões competitivas, 
maiores despesas com juros, problemas de qualidade e incapacidade de gerenciamento 
para executar planos estratégicos e operacionais. Fundamentos fracos podem levar a 
lucros decrescentes, perdas e, eventualmente, um não cumprimento das obrigações 
financeiras. 
Quantificar um risco é mais difícil do que quantificar um retorno sobre um 
investimento, mas ainda assim é possível fazer. Por exemplo, para a contratação de um 
novo funcionário, uma empresa precisa analisar no médio e longo prazo as projeções do 
mercado: ele se manterá aquecido? A empresa é capaz de manter o funcionário mesmo 
se houver uma queda na demanda? Quanto o funcionário precisa trazer para a empresa 
para que ele cubra seu risco? Em equipamentos, a mesma linha de pensamento também 
se segue: se o equipamento quebrar, por quantos dias consigo manter meu estoque? 
Qual o custo de manutenção do equipamento? Se houver baixa demanda, há algum 
problema em desativar o equipamento? Tudo isso é importante para a análise de risco 
de um negócio. 
 Risco versus Retorno 
Você não pode eliminar o risco, mas pode gerenciá-lo, mantendo uma carteira 
diversificada de ações, títulos e outros ativos. A composição da carteira deve ser 
consistente com seus objetivos financeiros e tolerância para o risco. Os retornos de 
investimento tendem a ser mais altos para ativos mais arriscados. Por exemplo, contas 
de poupança, certificados de depósito e títulos do tesouro tem taxas de retorno mais 
baixas porque são investimentos seguros, enquanto retornos a longo prazo são mais altos 
para ações e outros ativos mais arriscados. 
Na gestão financeira de uma empresa, o risco e retorno deve ser lidado da mesma 
maneira. Por exemplo, ao investir em um novo funcionário, é importante que ele passe 
por um processo seletivo rigoroso e um treinamento adequado, garantindo que ele seja 
a melhor adição possível para a empresa. No caso da compra de equipamentos, a 
empresa pode garantir um treinamento aos funcionários para tirar o máximo do 
equipamento, ou aperfeiçoar processos de produção que possam compensar a falta do 
equipamento, no caso dele apresentar defeitos e precisar de reparos. 
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 Qual a definição de risco e retorno na administração financeira? 
Retorno sobre o investimento é o lucro expresso em percentagem do investimento 
inicial. O lucro inclui rendimentos e ganhos de capital. Risco é a possibilidade de que seu 
investimento perder dinheiro. Todos os investimentos apresentam algum grau de risco. 
O investimento bem-sucedido é aquele que sabe encontrar o contrapeso direito entre o 
risco e o retorno na administração financeira. 
O retorno sobre o investimento é o retorno de um ativo ao longo de um período de 
tempo. Analistas e investidores profissionais usam retornos, junto com dados econômicos 
e da indústria, para estimar taxas de retorno futuras. Você pode usar resultados reais e 
retornos estimados para avaliar vários ativos, como ações e títulos, bem como diferentes 
títulos dentro de cada categoria de ativos. Este processo de avaliação ajuda você a 
escolher a combinação certa de títulos para maximizar os retornos durante o seu 
horizonte de tempo de investimento. Em empresas, o retorno sobre um investimento se 
dá pelo quanto esse investimento aumentará os lucros e a produção da empresa. Por 
exemplo, para uma empresa de alimentos, o investimento em mais um funcionário, ou 
seja, os custos desse novo funcionário, devem ser superados pelo lucro que ele vai 
proporcionar à empresa. Exemplo: se um funcionário vai custar R$2000 para a empresa, 
incluindo salário e encargos trabalhistas, ele tem que trazer para a empresa um ganho 
maior do que R$2000 para que haja qualquer ganho efetivo para a empresa. A mesma 
linha depensamento vale para novos equipamentos: se um novo equipamento custa 
R$1000, mas ele vai agilizar processos da empresa para aumentar a produtividade para 
a empresa lucrar mais do que o valor que foi investido, é um bom investimento. 
 Gestão Estratégica de Risco 
Quando uma organização, através de uma área específica de segurança, seja ela da 
informação ou não, executa atividades relacionadas a gerenciamento de risco, a 
finalidade na maioria dos casos, é mitigar e se possível eliminar os riscos identificados 
em um determinado grupo de ativos e produtos. Existem organizações que possuem 
aversão ao risco e não aceitam a sua existência sem o devido tratamento ou 
transferência, seja por medo, por indicações unilaterais de auditorias (externas ou 
internas) ou por visões pré-estabelecidas na organização. Entretanto, esta atuação 
perante o risco pode não trazer benefícios ao negócio por estar desassociado das 
necessidades organizacionais e deturpar a visão dos riscos que devem ser aceitos para 
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evoluir, além dos inerentes ao negócio que, se não forem corretamente endereçados, 
podem travar a evolução da organização e por consequência, levar a perda de 
oportunidades. Além destas questões, existe a carência da visão de mercado do “custo 
do tratamento de riscos” X “o acréscimo de valor gerado”. Um dos objetivos da Gestão 
de Riscos é agregar valor ao negócio. O tratamento indevido de riscos pode desvalorizar 
uma organização pelo uso de recursos, muitas vezes, dispendiosos considerando valor 
e tempo de implementação, custos operacionais (OPEX) e de capitalização (CAPEX) 
consideráveis. Estes recursos, utilizados sem um correto alinhamento ao negócio, na 
maioria das vezes não geram retorno ou benefício real, apenas trazem uma situação de 
“conforto” a algumas áreas. 
Com objetivo de potencializar a Gestão de Riscos de forma estratégica dentro das 
organizações, é sugerida uma metodologia de classificação baseada em 4 passos, 
sempre apoiada por um comitê (em caso de empresas de maior porte) ou dos seus 
diretores. 
 
Fonte: www.blbbrasil.com.br
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 Inventário dos riscos 
 
Esta primeira etapa é focada na identificação e catalogação dos riscos que a 
organização está exposta. É necessário pensar em todos os tipos, sem excluir nem o 
mais trivial deles. O pensamento inicial deve ser de fora da organização para dentro. 
Isso porque os riscos exógenos são, em sua maioria, inerentes ao negócio, a cultura da 
região onde ocorre a operação da organização e obviamente os fenômenos naturais 
locais. Os riscos endógenos muitas vezes são associados a questões de processo, 
escolha estratégica por uma tecnologia em detrimento de outra, questões políticas, 
conflitos internos, depreciação de ativos, conscientização e cooperação dos 
funcionários. 
Alguns exemplos de riscos comuns são: interrupção da produção, perda de 
informações, intervenção de agente regulador, perda de competitividade, intervenção 
fiscal, integridade física de funcionários, contaminação do produto, impacto ambiental 
dentre dezenas de outros que vão possuir mais ou menos influência em cada 
organização e tipo de negócio. Este processo necessita ser cíclico pela constante 
variação dos riscos e pelo fato de que alguns deles podem surgir e outros sumir. Quanto 
maior a variedade de produtos e serviços de uma organização, maior será a volatilidade 
de riscos para os negócios. Um vetor que de forma recorrente é considerado como risco 
não deveria entrar nesta lista. O “risco” de perda financeira. Faço está colocação pelo 
fato de que a perda financeira é um dos vetores de decisão para definir o risco como 
aceitável ou não. 
 Risco é uma questão estratégica e não apenas técnica ou setorial; e a perda 
financeira será decorrente da concretização de um risco e não exclusivamente o evento 
de perda. Outro erro comum é considerar questões internas conhecidas e cíclicas, 
associadas a problemas de gestão e falta de investimento, como risco. Se um evento é 
recorrente e a situação em que ele ocorre é conhecida, não se trata de uma incerteza. 
Por isso, não é um risco, é um problema interno, logo, não deve ser transferido para a 
carga de risco organizacional. Após esta atividade e com o levantamento dos riscos 
aprovado internamente, inicia-se outra etapa do processo que é a categorização dos 
riscos.
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 Categorização dos Riscos e Agentes 
Nesta fase da Gestão de Riscos é feito o relacionamento entre os riscos e os tipos 
de impacto. Este processo visa facilitar a decisão para definir o que será tratado, 
transferido ou aceito. Recomenda-se a definição de classes de impacto em grupos 
associados aos seguintes critérios: 
 Riscos específicos do negócio: Toda atividade tem riscos inerentes, estes riscos não são 
exclusivos de uma empresa do setor farmacêutico, telecomunicações, mineração ou 
químico. São, como o nome sugere, riscos do negócio e são aplicados a todas as 
empresas do setor. Algumas estarão mais ou menos expostas, mas o risco em si será o 
mesmo. Alguns exemplos são questões relacionadas à regulamentação, novo 
concorrente, políticas governamentais, espionagem industrial, etc. 
 Riscos operacionais: São os riscos tecnológicos, de procedimentos e infraestrutura da 
organização. A maioria destes riscos é endógena e suas origens são, normalmente, 
associadas às escolhas, culturas e processos internos. Seus impactos podem causar 
desde interrupção do serviço ou linha de produção até a degradação da qualidade dos 
serviços sem grandes impactos. 
 Riscos improváveis: Existem diversos riscos que, dependendo da situação política e 
geográfica do local de operação da organização não são considerados factíveis no 
momento, mas necessitam ser pontuados para avaliações e considerações. As 
constantes variações climáticas e flutuações cambiais são exemplos reais destes 
cenários assim como grandes movimentos populares e intervenções políticas no setor. 
Exemplos deste tipo de cenário são tornados como o ocorrido recentemente no interior 
de São Paulo, o tsunami da Indonésia, crises político/financeira dos EUA, intervenção 
do governo na regra de faturamento energético. Para algumas empresas, tratar alguns 
destes riscos internamente é proibitivo pelo custo que pode superar o valor da 
organização e isso necessita ser conhecido internamente. A forma mais comum de 
tratamento para estes cenários é transferência por intermédio de seguradoras. 
 
Com os riscos categorizados é necessário especificar os vetores que podem 
explorá-los, normalmente chamados de agentes ou agentes de risco. Eles podem estar 
associados a diversos riscos. Essa atividade consome um tempo considerável e sempre 
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que for revista, alterações de algum tipo nos agentes serão consideradas. O processo se 
resume em duas etapas: 
 Pensar em todos os possíveis vetores (agentes) durante um tempo pré-determinado com 
gestores e especialistas dos serviços e infraestruturas da organização; 
 Associar os vetores (agentes) aos riscos. Nesta etapa é comum surgirem sugestões para 
novos vetores. A recomendação é não os acrescentar neste momento, mas registrar a 
situação e verificar se o mesmo vetor ou equivalente será pontuado para outros riscos e 
após o processo deliberar pela sua inclusão ou não na análise. 
Com os riscos categorizados é necessário especificar o que torna um risco 
inaceitável, mitigável, transferível ou aceitável. A próxima etapa é estruturar uma matriz de 
risco para estabelecer estes valores, sejam eles financeiros, jurídicos, mercado, produto 
ou de outra categoria pertinente ao negócio. 
 
Matriz de Risco 
 
Esta é uma etapa que pode ser concluída rapidamente ou levar vários dias. Tudo 
vai depender da quantidade de produtos e serviços oferecidos associados ao grau de 
conhecimento e comprometimento dos gestores junto à organização. Poderão existir 
situações onde um risco é aceitável para uma área e inaceitável para outra. Quando esse 
cenário ocorre, pode ser por influência de alguns critérios tais como: 
 
• Desconhecimento do funcionamento operacional; 
• Falta de alinhamento com os riscos do negócio; 
• Impacto em metas de diretoria; 
• Disputas internas, sejam elas políticas ou não; 
• Interesses exclusivos de uma área; 
• Falta de foco no valor organizacional. 
 
Esta parte do processo é essencial para o correto alinhamento sobre os critérios que, 
após a execução da análise de risco, colocarão um risco como aceitável, transferível, 
mitigável ou inaceitável. A forma de estruturar a matriz é particular de cada organização. O 
importante é que todos entendam seu processo de classificação e os critérios. Porém, cabe 
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uma observação: quanto maior for o número de opções, mais complicado será para 
classificar cada risco identificado. Em contrapartida, uma quantidade muito reduzida de 
opções pode causar problemas de definição da priorização dos riscos. O ideal é identificar o 
meio termo entre a granularidade e a simplicidade. Um exemplo de classificação pode ser 
este: um determinado sistema de TI, após ser analisado e classificado na matriz de risco 
com impacto na interrupção de um produto da organização, mas que TI consegue, no pior 
caso, restabelecê-lo em 8 horas, tem o seu impacto classificado da seguinte forma: 
 
 
 Financeiro aceitável; 
 Jurídico aceitável; 
 TI inaceitável; 
 Marketshare mitigável por campanhas de marketing e de CRC. 
 
 
 
 
O custo operacional de TI, para o exemplo, é considerado alto e deveria ser tratado para 
fornecer maior segurança operacional, porém esta não é uma visão compartilhada pelas 
outras áreas. Seguindo no exemplo, a implementação de duplicação do sistema ou de 
redundâncias tem um custo de CAPEX inicial que pode ser justificável como investimento, 
mas ele incorre em mais ambientes para supervisionar e em mão de obra que pode impactar 
no headcount, ambos gerando maior OPEX e por consequência impactam na margem de 
lucro, sem agregar valor real; o jurídico lida com as eventuais ações pontualmente. Para as 
outras áreas, não é considerado um impacto significativo então, qual o impacto para a 
organização? Neste caso o nível de impacto de marketshare tolerável estabelecido na matriz 
é que deve direcionar esta resposta. 
Considerando que a resposta gerada por Marketshare é o tratamento do risco por meio de 
ações de mitigação interna, como proceder? Existem várias formas que variam desde a 
implementação de tecnologia a mudanças procedurais. 
 
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 Tratamento do risco 
Fonte:matera.com 
 
Esta é uma fase crítica do processo onde todas as gerências devem fazer uma avaliação 
autocrítica da sua participação nos riscos pontuados no serviço e na mitigação ou 
eliminação dos mesmos. Existem organizações que ainda não visualizam o processo desta 
forma. Este é um problema de conscientização e de valores da organização. Em alguns 
casos a própria organização possui sua parcela de culpa ao impor metas conflitantes entre 
áreas. 
Em diversos cenários, costuma ser mais prático, barato e com o mesmo retorno 
financeiro alterar o modus operandi das áreas impactantes e reestruturar os processos 
internos do que alterar a tecnologia, que é muito mais caro, apesar de parecer mais fácil e 
com maior exposição pelo valor de capitalização (CAPEX). Esse pode ser um ciclo vicioso 
gerador de grandes impactos estratégicos e operacionais no futuro. 
O “problema” existente na primeira opção apresentada acima, é o fato de 
reestruturação de processos e do modus operandi ser comumente considerado um custo 
de OPEX. Por isso, na visão financeira de mercado, não agrega valor de forma direta a 
organização. 
Um exemplo comum deste tipo de risco são as infraestruturas de backup. Existem 
empresas que mantêm ativos e ambientes de médio e grande porte para armazenar dados 
na planta viva por mais de 10 anos. Na maioria dos casos, isso ocorre pela falta de 
processos ou controles adequados e situação de conforto das áreas em transferir a 
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responsabilidade para TI, que investe montantes significativos na sua infraestrutura; por 
sua vez aumenta o tempo de restauração da informação gerando maior custo de 
manutenção de robôs e banco de fitas; aumentando por consequência o valor futuro para 
reposição após os equipamentos atingirem o fim de vida; por consequência aumenta o 
espaço físico alocado no Data Center, onde associado a isso aumenta o footprint 
secundário de carbono do Data Center. Ou seja, um problema interno é transformado em 
um risco operacional com efeito dominó que afeta vários setores da organização, inclusive 
alguns que podem ser estratégicos como o ISE (Índice de Sustentabilidade Empresarial) e 
a capacidade de DRP (Disaster Recovery Plan). 
 
7. TÉCNICAS PARA TOMADAS DE DECISÕES – VPL, TIR, PAY BACK 
 
O que é análise de investimentos? 
A análise de investimentos se baseia no emprego de técnicas contábeis e financeiras para 
identificar qual melhor alocação de investimento entre as diversas alternativas existentes. 
Ao se processar os dados, equações e cálculos relativos ao ativo, é possível enxergar se 
existe rentabilidade, de quanto ela pode ser e se o investimento está ou não dando certo. 
Sendo assim, pode-se afirmar que essa análise é indispensável ao se considerar a 
realização de um investimento, pois ela demonstra ser claramente uma ótima ferramenta 
de apoio a decisão do investidor. Tendo em vista que todo investimento possui em si um 
risco envolvido, a análise de investimento contribuirá para minimizá-los, tornando a ação 
de investir mais lucrativa no longo prazo. 
 
Os métodos mais comuns para a análise de investimento são: 
 Payback 
 Valor presente líquido – VPL; 
 Taxa interna de retorno – TIR. 
 
 Payback 
O payback é o método mais básico para se avaliar a viabilidade de um investimento. Ele 
determina qual é o tempo necessário para se recuperar um investimento inicial. O seu 
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cálculo é simples: para encontrar o período de payback de determinado investimento basta 
somar os valores dos rendimentos auferidos, período após período, até que a soma dos 
mesmos se iguale ao valor do investimento inicial. Sua premissa principal é que quanto 
mais tempo o investidor precisar esperar para recuperar o investimento, menos atrativo ele 
fica e maior é possibilidade de prejuízo. É um método que fornece a medida de risco do 
investimento, pois o período de payback será proporcional a liquidez do investimento e, 
consequentemente, ao seu risco. Logo, se o período de payback for menor que o tempo 
máximo tolerável de recuperação do capital, o investimento é viável. Se o período de 
payback for maior que o tempo máximo tolerável de recuperação do capital, o investimento 
não é recomendável. O payback não é o “melhor” método para ser usado nas análises, 
embora ele seja muito popular principalmente entre pessoas com pouca experiência em 
matemática financeira, devido a sua facilidade de uso. Sua principal desvantagem é não 
considerar em seu cálculo o valor do dinheiro no tempo, não descontando os valores de 
fluxo de caixa futuros. 
Com isso, ele acaba cobrindo apenas o período de tempo máximo aceitável, 
determinado de forma subjetiva pelo investidor, a partir domomento de entrada de capital 
até quando os retornos se igualam ao investimento ao ponto de equilíbrio da operação. 
Outra desvantagem é que o payback ignora todo o retorno estimado para o projeto, não 
reconhecendo os fluxos de caixa que acontecem depois do período de recuperação do 
capital, ficando assim incompleto. Porém, uma forma de aprimorar a análise pelo do 
payback é tentar levar os saldos futuros do fluxo de caixa a um valor presente, por meio do 
método conhecido como análise de payback descontado. 
 
 Valor Presente Líquido 
 
O Valor Presente Líquido (VPL) é considerado uma técnica de análise mais sofisticada 
do que o payback, justamente por considerar em seu cálculo o valor do dinheiro no tempo 
e poder ser aplicada a qualquer tipo de rendimento (convencional e não-convencional). Por 
meio dele, tanto as entradas como as saídas de capital são transportadas para valores 
atuais, podendo assim ser comparadas ao investimento inicial.Com ele, os fluxos de retorno 
do investimento são descontados a uma taxa específica. Esta taxa, chamada de taxa de 
desconto, e se refere ao retorno mínimo que um investimento deve ter para ser considerado 
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atrativo, de forma a cobrir o seu custo de oportunidade. Essa taxa, também conhecida como 
taxa média de atratividade (TMA) se baseia em fatores como objetivo do investimento, 
natureza do negócio, custo do capital, entre outros fatores. Logo, quando o VPL for maior 
do que zero, atesta-se que o investimento é viável, pois ele é capaz de remunerar e garantir 
o capital investido de forma satisfatória. 
Se ele for igual a zero, o resultado é indiferente, pois prova que o investimento não 
representará nem lucro e nem prejuízo de capital. Ele não paga um “prêmio de risco” frente 
ao custo de oportunidade. Porém, quando o VPL for menor que zero, conclui-se que o 
investimento é inviável, porque os seus rendimentos futuros não serão suficientes para 
entregar uma rentabilidade acima do custo de oportunidade. Entretanto, o método VPL 
também possui algumas desvantagens. A principal é por ele trabalhar com termos absolutos 
(unidades), ao invés de termos relativos (taxas), impossibilitando que ele seja usado para 
comparar situações em escalas diferentes. Da mesma forma investimentos que envolvam 
grandes quantias podem apresentar um VPL superior a investimentos menores, mesmo 
que eles não sejam melhores em termos relativos. 
 Taxa Interna de Retorno 
A TIR, ou Taxa Interna de Retorno, é outra forma utilizada para a análise de 
investimentos. Ela é a taxa de desconto que iguala o VPL a zero, fazendo com que todas 
as entradas de capital igualem todas as aplicações. Sendo assim, ela complementa a 
análise de valor presente líquido e reflete os rendimentos reais proporcionados por um 
investimento em um determinado período. 
Com isso o critério utilizado para a aceitação ou não de um investimento passa a ser o 
seguinte: se a TIR for maior que o taxa de retorno desejada, o investimento é lucrativo. Caso 
contrário, o investimento é considerado inviável. A TIR possui como maior vantagem 
possibilitar a comparação de investimentos de diferentes tipos e de levar em conta prazo 
total e a escala dos mesmos, pois ela tem o caráter relativo, expressando seus resultados 
percentualmente, e não em valores absolutos, como o VPL. Normalmente a TIR não é 
calculada de forma manual, pois sua resolução envolve equações polinomiais. Ela não 
possui uma fórmula exata para ser encontrada de forma direta, mas permite que seu valor 
seja encontrado pelo método de tentativa e erro, ou pelo uso de softwares e algoritmos 
computacionais. Até mesmo numa calculadora financeira, como a HP12C, o cálculo é feito 
por tentativa e erro! 
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Esses são os três métodos de análise de investimentos mais comuns de serem 
utilizados. Porém, é importante ressaltar que tais análises muitas vezes serão apenas uma 
parte (geralmente pequena) do processo de tomada de decisões de investimento. Muitas 
vezes olhar apenas a rentabilidade não é o suficiente. 
As demandas individuais de cada investidor são amplas e complexas, envolvendo 
inúmeros outros critérios de análise que podem vir a ser relevantes, que não sejam relativos 
a própria rentabilidade. O importante é saber adequar a avaliação certa para cada situação, 
já que nenhum investimento será igual a outro, cada um irá demandar um tipo de análise 
diferente. Os métodos de análise de investimentos e sua utilização no mercado financeiro, 
quando falamos do mercado financeiro, normalmente utilizamos a TIR como referência, para 
saber qual é a rentabilidade de um investimento. Por exemplo: se um investimento rende 
14,25% ao ano, então essa é sua TIR. Já o VPL é muito utilizado por analistas de ações que 
utilizam a análise fundamentalista para tentar encontrar o chamado “preço justo” de uma 
ação. 
Quando um investidor pretende realizar um determinado investimento para tentar 
obter um ganho maior, ele usa como custo de oportunidade, o CDI ou a Selic. Mesmo que o 
investidor do mercado financeiro não conheça esses métodos de análise, intuitivamente, de 
alguma forma ele utiliza ao menos alguma dessas premissas acima. 
 
8. PONTO DE INTERSECÇÃO DE FISHER – COMPARAÇÃO COM OUTRAS 
TÉCNICAS 
 
 Imagine que após fazer uma análise bem detalhada dos indicadores (VPL, TIR e 
TMA) você tenha chegado à conclusão de que “tanto faz como tanto fez”, ou seja, a escolha 
entre um e outro investimento é indiferente. O que você faz? Escolher ao acaso está fora de 
questão, assim como trabalhar com achismos não faz parte do seu mundo. É exatamente 
por isso que existe uma saída: o Ponto de Fisher, ou Taxa de Fisher. Vamos entender mais 
sobre ele? 
Primeiro: o que faz a escolha de um projeto ser indiferente? O que é Ponto de Fisher 
Para um investidor, a opção por um investimento a favor de outro é indiferente quando ambas 
as alternativas apresentam o mesmo Valor Presente Líquido (VPL). Quando igualamos o 
VPL de dois projetos temos como resultado um fluxo de caixa igual à diferença dos fluxos 
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de caixa originais que deve ser igualado a zero. Conforme já vimos, a taxa que retorna a um 
fluxo de caixa igual a zero é a Taxa Interna de Retorno (TIR) do fluxo. 
 
 O que é Ponto de Fisher? 
Suponha que você, como o profissional de controladoria incumbido de fornecer ao 
investidor (ou à diretoria) as informações para tomada de decisão, esteja trabalhando com 
dois projetos. O Ponto de Fisher identifica o ponto em que um projeto passa a ficar melhor 
do que o outro, considerada um determinada Taxa Mínima de Atratividade (TMA). Nesse 
ponto os VPL’s (Valor Presente Líquido) se equivalem. Explicando melhor: sabemos que 
cada projeto tem seu fluxo de caixa e sua Taxa Interna de Retorno (TIR), só que os Valores 
Presentes Líquidos variam segundo a TIR. Para uma determinada taxa de retorno será fácil 
saber qual o melhor projeto, certo? 
Mas agora imagine uma escala de taxas com “n” retornos. A Taxa de Fisher surgirá 
se ocorrer um cruzamento entre as duas curvas em determinado momento. Este ponto pode 
estar acima ou abaixo da TMA. Portanto, Ponto de Fisher pode ser definido como a taxa que 
passa a fazer com que um projeto seja mais atrativo do que o outro. 
 
 Taxa de Fisher e outros indicadores 
 
Taxa de Fisher Indicadores Antes de continuarmos e esclarecermos o assunto com 
exemplos, é importante verificar como está seu entendimento sobre os Indicadores 
Financeiros para Análise de Investimentos. A seguir, classificamos os indicadores em duas 
categorias: rentabilidade e risco. Para um entendimento mais completo sobre o Ponto de 
Fisher, nossa dica é a leitura dos artigos mais detalhados sobreVPL, TIR e TMA (links 
abaixo): 
 
Indicadores associados à rentabilidade (ganho ou criação de riqueza) do projeto: 
 
VPL – Valor Presente Líquido; 
VPLa – Valor Presente Líquido Anualizado; 
TIR – Taxa Interna de retorno; 
IBC – Índice Benefício / Custo; 
ROI – Retorno sobre o Investimento. 
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Indicadores associados ao risco do projeto: 
 
TIR – A Taxa Interna de retorno; 
Payback – Tempo de recuperação do Investimento; 
Ponto de Fisher. 
 
 Calculando o Ponto de Fisher 
Vamos considerar uma empresa que tem a possibilidade de trabalhar com o projeto B, 
cujo investimento é de R$ 50.000,00 e o C, com investimento de R$ 20.000,00. Na análise 
abaixo fizemos a projeção do fluxo de caixa para os próximos 5 anos. 
 
 
Calculamos a TIR de cada projeto, e assim temos as seguintes taxas que igualam o fluxo 
de caixa a zero: 
 
 Projeto B: TIR = 12,83% 
 Projeto C: TIR = 14,31% 
 
Como o objetivo de nossa análise é verificar qual projeto será melhor em termos de 
ganhos, temos que a TIR de 11,98% do projeto fictício B-C é a Taxa de Fisher. Isso significa 
dizer que para uma TMA de 11,98% tanto o projeto B quanto o C apresentariam o mesmo 
VPL. Desse modo, para o investidor as duas alternativas de investimentos são viáveis e 
indiferentes em termos de ganhos. 
 
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Continuando a análise, entendemos que a Taxa de Fisher estabelece o limite de 11,98% 
para a variabilidade de TMA. Com essa informação em mãos, o investidor consegue 
aprofundar sua percepção de risco do Projeto B, ou seja: o Projeto B será superior ao C para 
TMAs inferiores a 11,98% a.a. 
Agora vamos imaginar dois investimentos. O fluxo de caixa de ambos foi projetado 
também para um período de 5 anos, conforme abaixo: 
 
 
Para esse exemplo, iremos trabalhar com a Taxa Mínima de Atratividade. Variando a 
TMA entre 20% e 40%, temos o Valor Presente Líquido dos fluxos de caixa dos 
Investimentos A, B e A – B: 
 
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No exemplo acima foram utilizadas as fórmulas do Excel para os cálculos. A partir dos 
números encontrados, temos o Gráfico VPL x Taxas dos fluxos de caixa dos Investimentos 
A, B e A – B. 
 
 
A partir dos valores dos fluxos de caixa foram calculados os valores das TIRs dos fluxos 
de caixa dos Investimentos A, B e A – B e também do VPLa = VPLb no Ponto de Fisher: 
 
 
 
Como determinar qual investimento deve ser aceito? Em outros artigos sobre indicadores 
financeiros já falamos que uma das maneiras de obter a resposta é comparando a TIR do 
seu fluxo de caixa com a rentabilidade mínima (TMA) exigida pelo investidor para seus 
projetos. Trocando em miúdos: um investimento (ou projeto) somente será viável se a TIR 
for igual ou superior à TMA. 
 
 Exemplo 2 – Análise de resultado utilizando a TIR 
 
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Partindo da observação da Taxa Interna de Retorno, temos que: 
 
 O investimento B é superior ao investimento A. 
 O ponto de equilíbrio, ou seja, o Ponto de Fisher, entre os fluxos dos investimentos 
A e B, está em TIR = 24,51% e VPL = R$ 127,62. Neste ponto a escolha entre 
Investimento A ou Investimento B é indiferente. 
 
 Exemplo 2 – Análise de resultado utilizando o VPL 
 
Pelo critério do Valor Presente Líquido, temos que: 
 
 TMA < 24,51% = o VPL do fluxo de caixa do Investimento A é superior ao VPL do 
fluxo de caixa do Investimento B., no entanto, ambos são aceitáveis se forem 
independentes. Caso sejam mutuamente exclusivos o Investimento A deve ser o 
escolhido. 
 24,51% < TMA ≤ 28,77% = o VPL do fluxo de caixa do Investimento B é superior 
ao VPL do fluxo de caixa do Investimento A., no entanto, ambos são aceitáveis se 
forem independentes. Caso sejam mutuamente exclusivos o Investimento B deve 
ser o escolhido. 
 28,77% < TMA ≤ 33,74%: = apenas o Investimento B é aceitável. Para uma TMA 
> 34,08 % = ambos os investimentos devem ser rejeitados. 
 
 Ligando tudo isso com orçamento empresarial 
 
Quando falamos em Taxa de Fisher estamos falando em indicadores financeiros 
utilizados para análise de investimentos. Entendemos que investir recursos em um projeto 
ou analisar diversas maneiras de investimento implica em fazer a transferência de capital e 
imobilizá-lo por algum tempo. Traduzindo, é preciso ter um fluxo de caixa muito bem 
projetado e controlado. Além disso, existem alguns aspectos a serem considerados na 
análise de viabilidade. Um deles é que todas, isso mesmo, todas as áreas do orçamento (e 
isso inclui despesas, receitas, deduções, custo, etc.), impactam umas nas outras. Mas é o 
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orçamento de investimento que tem uma influência ainda maior no planejamento 
orçamentário. 
Por esse motivo, antes de pensar em investir é preciso verificar como andam os números 
e o controle do orçamento empresarial, começando, claro, pelo fluxo de caixa. 
 
9. REFERÊNCIAS 
 
 
 
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Paulo: Atlas, 2011. 
 
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CHESNAIS, François. A mundialização do capital. São Paulo: Xamã, 1996. 
 
 GLEISER, Ilan. A Evolução do Pensamento Econômico: Risco e Retorno em Ciclos 
Econômicos. Rio de Janeiro Forense 2013 (Livro eletrônico) 
 
 ARRIGHI, Giovanni; RIBEIRO, Vera. O longo século XX: dinheiro, poder e as origens de 
nosso tempo. São Paulo: Unesp, 2009 
 
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Integração regional: os blocos econômicos nas relações internacionais. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2006. 
 
BRITO, Paulo. Economia brasileira: planos econômicos e políticas econômicas 
básicas. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2004. 
 
 BRENNER, Robert. O boom e a bolha. Rio de Janeiro: Record, 2003. 
 
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 BAUMANN, Renato (Org.). O Brasil e a economia global. Rio de Janeiro: Campus, 1996 
 
 DAMODARAN, Aswath. Finanças corporativas aplicadas. Porto Alegre: Editora Bookman, 
2.002. 
 
CAMPOS FILHO, Ademar. Demonstração dos fluxos de caixa. São Paulo: Atlas, 1999. 
 
MATARAZZO, Dante Carmine. Análise financeira de balanços. 4. ed. São Paulo: Atlas, 
1997. 
 
MOTTA, Régis da Rocha. CALÔBA, Guilherme Marques. Análise de investimentos: 
tomada de decisão em projetos industriais. São Paulo: Editora Atlas, 2.002. 
 
ROSA, Paulo Moreira da; SILVA, Almir Teles da. Fluxo de caixa – instrumento de 
planejamento e controle financeiro e base de apoio ao processo decisório. Revista 
Brasileira de Contabilidade. Conselho Federal de Contabilidade. n. 135. Brasília: maio/junho 
de 2.002. 
 
WERNKE, Rodney. Aplicações do conceito de valor presente na contabilidade 
gerencial. Revista Brasileira de Contabilidade. Conselho Federal de Contabilidade, n. 
126. Brasília: novembro/dezembro 2.000. 
 
BLANCHARD, O. Macroeconomia: teoria e política econômica. 2. ed. Rio de Janeiro: 
Campus, 2001. 
 
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Trabalho. RAIS – 2015. Apresentação Dados Consolidados (ppt). Disponível em: 
<http://pdet.mte.gov.br/rais>. Acesso em: 28/09/2017. 
 
DORNBUSCH, R.; FISCHER, S. Macroeconomia. 5. ed. São Paulo: Mc Graw-Hill, 1991. 
 
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SACHS, J.; LARRAIN, F. B. Macroeconomia. São Paulo: Makron Books, 1994. 
 
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práticas. 18. ed. São Paulo: Atlas, 2002. 
 
MANKIW, N. G. Introdução à Economia: Princípios e Micro e Macro, Editora Campus, 
2005.

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