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12 FORÇA CORIOLIS

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As gotas abandonam 
o pneu devido à 
FORÇA CENTRÍFUGA?
Situação e 
explicação 
típicas, porém 
inadequadas. 
As gotas abandonam o pneu não devido a 
alguma força centrífuga, mas sim devido 
à falta de força centrípeta necessária. 
Em ausência de forças as trajetórias das 
gotas devem ser - em acordo com a 1ª 
lei de Newton, e conforme praticamente 
observadas – lineares.
Neste caso, tangentes à curvatura.
PSEUDO FORÇA CENTRÍFUGA 
VERSUS FORÇA CENTRÍPETA
Para que um objeto com massa encontre-se em 
movimento curvilíneo é necessária uma força 
centrípeta puxando-o para o centro de curvatura da 
trajetória.
Em ausência de força centrípeta os objetos com 
massa descrevem trajetórias retilíneas. 
Os objetos abandonam as trajetórias curvas não 
devido à presença de algum tipo de "força centrífuga" 
responsável por tirá-los das trajetórias curvilíneas, 
mas sim porque as forças centrípetas necessárias 
aos movimentos curvilíneos por algum motivo não 
se fazem mais presentes.
Os carros saem das curvas seguindo trajetórias 
retilíneas não quando há um aumento do atrito entre 
o pneu e o solo de forma a prover algum tipo de 
"força centrífuga" que os façam abandonar as curvas, 
mas sim quando há perda de atrito entre os pneus 
e o solo, de forma que a necessária força 
centrípeta não se faça mais presente.
Para um passageiro que esteja fazendo uma curva 
junto ao veículo que o transporta, certamente é 
verdade que uma moeda que por ventura caia de sua 
mão descreverá uma trajetória tal que, conforme visto 
pelo passageiro, só poderia ser por este explicada 
corretamente se este admitisse a existência de uma 
“força centrífuga” atuando sobre a moeda:
A moeda acelera-se, no referencial do passageiro, 
em direção oposta à do centro da curva que este 
descreve. 
Tal inferência da existência de "força centrífuga" 
baseia-se nas aplicações intuitivas, por parte do 
passageiro, das leis de Newton: 
Se o objeto acelera para o lado, deve haver força 
atuando sobre o mesmo. 
Contudo tal inferência falha, visto que as leis de 
Newton aplicam-se de forma correta apenas à 
descrição do que ocorre conforme observado 
por referenciais inerciais, e o passageiro em tal 
situação não configura de modo algum um referencial 
inercial - um referencial onde a 1ª lei de Newton é
empericamente válida. 
Observando-se a situação de um referencial 
externo (agora inercial) vê-se que sobre o veículo, o 
passageiro e a moeda em sua mão atuam forças 
centrípetas, de forma que estes descrevem trajetórias 
circulares, e que é a interação entre a mão do 
passageiro e a moeda a responsável pela força 
centrípeta atuando sobre a moeda. 
Ao cair da mão do passageiro não há mais força 
centrípeta sobre a moeda, e esta segue trajetória 
horizontal retilínea, afastando-se por tal do 
passageiro, que continua a descrever sua trajetória 
curva. 
Embora seja verdade que o passageiro infira a 
existência de uma força atuando sobre a moeda 
quando solta, tal força, frente à aplicação correta das 
leis de Newton, na realidade não existe, havendo em 
verdade força resultante (real) atuando sobre o 
passageiro - o que o transforma em um referencial 
não inercial - e não sobre a moeda. A inexistência 
real da “força centrífuga” pode ser constatada 
segundo a 3ª lei de Newton: interação entre 2 entes 
físicos: p/ cada força atuando em um corpo, existe 
uma reação de mesmo módulo, mesma direção, mas 
c/ sentido contrário. Embora p/ muitos referenciais a 
existência de uma “força centrífuga” pareça 
certa, nunca é possível identificar 2 objetos em 
interação responsáveis pela existência de tal par de 
forças: a centrífuga, e sua reação.
A Formiga, o Disco de Vinil e o Grão de Areia
Exemplo válido à compreensão das pseudoforças é
imaginar-se como uma formiga sobre um disco de
vitrola - junto ao centro deste - a observar um grão de
areia também sobre o disco junto à borda deste.
Imagine-se junto ao centro da vitrola, girando com o
disco e olhando fixamente o grão de areia, que
encontra-se, até então, parado à sua frente.
Aumentando-se a velocidade de rotação até que o
grão de areia escape do disco.
No momento em que este escapar você o verá
acelerar-se na direção radial, aumentando
a velocidade com que se afasta de você na direção
de sua linha de visada de forma a sair do repouso.
Situando-se agora, como um observador externo -
agora um referencial inercial - a olhar a vitrola, a 
formiga e o grão de areia sobre o disco, e a 
ocorrência do mesmo fenômeno descrito, ver-se-á a 
real situação: o movimento horizontal do grão de areia
- tangente à circunferência do disco - se dá em linha 
reta com velocidade constante após este abandonar o 
disco, e por tal não há força real alguma atuando 
sobre o referido grão (1ª lei de Newton). 
A formiga tem a sua linha de visada “girada” à medida 
que o tempo passa, pois esta roda junto com o disco, 
e esta linha, inicialmente sobre o grão, não mais 
condiz c/ a posição do mesmo à medida que o tempo 
passa. 
Tal efeito gera, para a formiga, a sensação de que há 
forças atuando no grão, quando realmente não há.
- Isto devido à ação da (para você existente) “força 
centrífuga”, que aponta em direção radial p/ fora: 
uma vez que o grão perde contato com o disco não 
há mais a força de atrito que oponha-se à ação da 
“força centrífuga” de forma a manter o grão
estático em seu referencial. À medida que a partícula 
- agora móvel - se desloca no seu referencial, a 
“força centrífuga” permanece sempre na direção 
radial, ou seja, paralela à direção que localiza o grão
em relação ao centro de rotação, contudo você irá 
agora também perceber a existência de um segunda 
força, a “Força de Coriolis”, que manter-se-á 
sempre perpendicular à velocidade da partícula 
conforme percebida por você e também ao eixo de 
rotação que passa pelo centro do disco.

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