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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ – UNIVALI CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E JURÍDICAS – CEJURPS CAMPUS BALNEÁRIO CAMBORIÚ CURSO DE DIREITO ALUNA: ROSANA LEITE DA SIVA PROFESSOR: ISAAC SABBÁ GUIMARÃES PRISÃO PREVENTIVA Balneário Camboriú, março de 2016 1-TÍTULO: 1.Processo Penal: Aproximações aos conceitos. 1.1 O Direito Processual Penal Constitucional e o Processo Penal eficiente: de fato haverá embate entre segurança e justiça. 1.2: O Direito Processual Penal e o Direito Internacional dos Direitos Humanos. 2.OBRA EM FICHAMENTO: GUIMARAES, Isaac Sabbá de Prisão preventiva: o STF e a polícia criminal sobre restrição cautelar de liberdade .Curitiba:Juruá,2014. 3.Especificação do Referencial Utilizado: Por meio de fichamento da obra Prisão Preventiva, transcrevendo as formulações mais importante, buscando o aprimoramento na análise da aplicação do Direito, que através do princípio jurídico ,da interpretação da lei, para uma melhor compreensão no que diz que “O processo penal é uma sequencia ordenada de fatos, negócios e atos jurídicos que impõe a lei (normas imperativas) ou dispões de regras técnicas e normas puramente ordenatórias para a averiguação do crime e da autoria e pelo julgamento da ilicitude e da culpabilidade”. Sendo assim procuramos aperfeiçoar a qualidade da compreensão de nossa leitura, e compreender que o Direito Processual Penal se ocupa com a atuação jurisdicional do Direito Penal, as atividades da Política Judiciária os órgãos respectivos e seus auxiliares. 4.Registro de destaques: 4.1 Ao tratar da razão política do Direito Processual Penal, refere que “A lei de um processo penal é o resultado de um compromisso entre a Segurança e a justiça”.(p.18). 4.2 O filósofo argelino-francês refere, a propósito, que “não se pode falar diretamente a justiça, tematizar ou objetivar a justiça, dizer “isto é justo” e, ainda menos, “eu sou justo”, sem tirar imediatamente a justiça, senão o Direito” (p.18). 4.3 Para manter-se um ambiente de ordem,” sem a qual a sociedade se corrompe, é preciso por vezes, restringir o gozo de bens que , em rigor de justiça, não poderiam ser tolhios.”(p.18) 4.4 Quando ocorre indagações em relação a uma decisão para qual o juiz “deve não apenas seguir uma regra de direito ou uma lei geral, mas deve assumi-la, aprova-la, confirmar seu valor, por um ato de interpretação reinstaurador , como se a lei não existisse anteriormente, como se o juiz a inventasse ele mesmo em cada caso” (p.20). 4.5 Não há como referência a interpretação da lei escrita, a utilização dos métodos que iluminam a literatura jurídica específica, pois eles por serem produtos jus filosóficos e expressamente valorativos quanto o comportamento humano somente a eles se referem.” (p.20). 4.6 A aplicação do Direito, consiste em: “ Enquadrar um caso concreto a uma norma jurídica adequada.”(p.21). 4.7 “ O conhecimento do sentido da lei não pode ser obtido através de um raciocínio de tipo lógico formal, produzindo resultados certos e demonstráveis mediante um uso monológico da razão.”(p.22). 4.8 “O Processo Penal é uma sequencia ordenada de fatos,atos e negócios jurídicos que a ei impõe (normas imperativas) ou dispõe (regrastécnicas e normas puramente ordenatórias) para a averiguação do crime e da autoria e pelo julgamento da ilicitude e da culabilidade”.(p.22). 4.9 O Direito Processual Penal “se ocupa com a atuação jurisdicial do Direito Penal, as atividades da politica judiciária, os órgãos respectivos e seus auxiliares.”(p.22 e 23). 4.10 O âmbito do Direito Processual Penal a “ponderação de valores de conflituantes, cujo o resultado há de corresponder ao ordenamento axiológico do Direito, há de constituir a síntese das antinomias entre a justiça e segurança encontrada no degrau mais elevado da ordem jurídica”.(p.25). 4.11 O Direito Processual Penal é o ramos do Direito que estabelecerá o processo penal, que deve ser visto “ não como a realização do Direito Penal material, mas também como Direito Costitucional aplicado ou como indicador da respectiva cultura jurídica ou política”.(p.26). 4.12 A liberdade individual invocada como sucedâneo lógico da dignidade da pessoa humana e da vida, e mesmo, “um pressuposto para o Estado Democrático e Direito”.(p.27). 4.13 A estrutura jurídico-constitucional, causam aquilo que Dalabrida caracteriza como sistema punitivo que “serve para sustentar uma estrutura de Poder que condiciona o saber penal”(p.31). 4.14 Em relação às normas de Direito interno nos casos de colisão :” é favorável a possiblidade de fazer-se o controle de convencionalidade sobre as normas do Direito nacional, para conformá-la ás regras de Direitos Humanos positivadas nas convenções”. (p.34). 4.15 (..) O protocolo facultativo à Convenção contra a tortura, em 2007, o protocolo facultativo ao Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos, em 2009.O caudal de normas jusinternacional que deságua no sitema jurídico brasileiro repercute, inequivocadamente, na área do Direito Penal Total.(p.35). 4.16 (...) Pode se dizer que a proteção dos Direitos Humanos não ocorre unicamente por meio da abstenção do Estado em face da esfera de leberdade individual, aquela que Constant referiu relacionar-se ao direito a não estar submetido a não ser ás leis, não poder ser detido, nem preso, nem morto, nem maltratado de maneira alguma pelo feito da vontade arbitrária de um dos muitos indivíduos: é o direito de proclamar sua opinião, de escolher sua ocupação, de exercê-la e de dispor de sua propriedade, e ainda de a a qualquer parte sem busar, se quiser de ir e vir sem a ecessidade de obter permissão, nem de prestar contasa ninguém de seus motivos ou de seus passos: é o direito de reunir-se com outros indivíduos, seja para deliberar sobre seus interesses, seja para preencher os dias ou as horas da maneira mais consentânea com suas inclinações e caprichos.(p.36). 4.17 “Simplificar os procedimentos judiciais penais a fim de que possa ser reduzido o tempo processual, sem afetar os direitos e garantias do devido processo”, além do “estabelecimento de formas alternativas às judiciais, rápidas e efetiva de solução e conflitos intrafamiliares penais que gera”.(p.39). 4.18 (...) Código de Processo Penal, regrando a medida coercitiva de prisão preventiva de agente de crime de violência doméstica, com o objetivo de “garantir a execução das medidas protetivas de urgência”.(p.39). 4.19 (...) tratados e declarações internacionais de Direitos Humanos e pelas Constituições, os quais tem no principio da dignidade da pessoa humana seu eixo central. (...) “prioritariamente, como mero veículo de aplicação da lei penal”, mas eu se torne um “instrumento de garantia do indivíduo em face do Estado.(p.40). 5. Resumo Para que possamos entender melhor o Direito Processual Penal é necessário que estejamos a par de conceitos e idéias, que nos remetem aos fatores direcionados ao método de aplicação da lei e confecção das normas que aparelham as diretrizes que cercam o dia a dia da sociedade para melhor convivência social e harmônica. Ao indagarmos o porquê do estudo do Direito é que nos deparamos com diversos conceitos de que é Direito e para que serve. Pois o capítulo do livro Prisão Preventiva fala que a se tratar da deliberação do Direito ou até mesmo em qualquer ramo, o estudioso tem que ter um densocipoal de ideias, que deve ser palmilhado com cuidado para evitar as antinomias e até mesmo os fauxamis (falsos amigos) que a levam á má compreensão de matéria. A noção do Direito imbrica-se com a de justiça,no nível de abstração, transcrevendo âmbito de formalismo jurídico, por consequências , os fenômenos socioculturais apreciados em um determinado hic et nunc histórico. Mas a justiça não deverá ser confundida com uma expressão do Direito que é a lei, e que por meio de uma decisão absoluta do legislador e do juiz que aplicar as normas legais que as vezes a lei poderá até mesmo contratar com a noção de justiça, podendo em algumas hipóteses, ser evitada. ”A lei de processo penal é o resultado de um compromisso entre a Segurança e a Justiça”. A aplicação do Direito, no nosso sistema jurídico, da interpretação da Lei, cujo o sentido é procurado visando estabelecer um comando de resultados de âmbito programático. Cabe aos aplicadores do Direito, quanto aos que elaboram as normas terem pleno conhecimento de Direito Processual, somente desta forma haverá uma boa realização concreta da ordem jurídica, ao contrário as relações se tornam um emaranhado de deveres e obrigações a serem seguidos, que o processo não seja direcionado ,”prioritariamente, como mero veículo de aplicação da lei penal”, mas que se torne um “instrumento de garantia do indivíduo em face do Estado, deixando as relações mais conflitivas, sendo necessário, a formulação de normas sobre normas, sem resultados práticos. 6. Registros pessoais do fichador: O presente fichamento teve suma importância para o amadurecimento do nosso intelecto, e uma melhor apreensão da forma lógica de raciocínio presentes nos textos teóricos e foi de grande relevância para nossa formação acadêmica. 7. Local onde se encontra a obra: Acervo pessoal. 8. Balneário Camboriú, março de 2016. Rosana Leite da Silva
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