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AUTORIZAÇÃO DE SAÍDA Com previsões nos artigos 120 e 121, ambos da Lei 7.210/84 – LEP, a autorização de saída é um instituto que prevê hipóteses em que o detento possa sair do estabelecimento prisional, consistente em benefícios aplicáveis aos condenados inseridos nos regimes fechado ou semiaberto, bem como, até para presos provisórios. Se divide em duas espécies, a denominada PERMISSÃO DE SAÍDA e a SAÍDA TEMPORÁRIA. PERMISSÃO DE SAÍDA AUTORIZAÇÃO DE SAÍDA é gênero, da qual decorre como espécies SAÍDA TEMPORÁRIA ______________________________________________ - Permissão de Saída: Está intimamente ligada a dignidade e humanização do preso. Nos termos do artigo 120, da LEP, cuida-se de benefício destinado aos condenados que cumprem pena em regime fechado ou semiaberto, e também aos presos provisórios. Hipóteses: A permissão de saída se dará sempre mediante escolta, quando ocorrer um dos seguintes fatos: I – falecimento ou doença grave do cônjuge, companheira, ascendente, descendente e irmão; II – Necessidade de tratamento médico, nos casos em que o estabelecimento penal não estiver aparelhado para prover a assistência médica necessária. Concessão: A permissão de saída será concedida pelo diretor do estabelecimento onde se encontra o preso (art. 120, Parágrafo único, LEP). Contudo, é possível a concessão pelo juízo da execução (magistrado), se o pedido for recusado injustificadamente pelo alusivo diretor do estabelecimento. _______________________________________________ - Saída Temporária: Está intimamente ligada ao critério ressocializador do preso. Nos termos do artigo 122, da LEP, é cabível aos condenados que cumprem pena em regime semiaberto, onde podem obter a autorização para sair do estabelecimento prisional, sem vigilância direta, por até 7 (sete) dias, podendo ser renovada por mais quatro vezes durante o ano. Obs.: Veja, excluem-se desse benefício os presos condenados que estejam cumprindo pena em regime fechado e os presos provisórios. Hipóteses: A autorização de saída ocorrerá sem vigilância direta ao condenado, e caberá nas seguintes hipóteses: I - visita à família; II - frequência a curso supletivo profissionalizante, bem como de instrução do 2º grau ou superior, na Comarca do Juízo da Execução; III - participação em atividades que concorram para o retorno ao convívio social. Concessão: É concedida por ato motivado do juiz da execução, ouvidos o Ministério Público e a administração penitenciária, e dependerá da satisfação dos seguintes requisitos cumulativos: I – comportamento adequado; II – cumprimento mínimo de 1/6 (um sexto), se o condenado for primário, e ¼ (um quarto), se reincidente e; III – compatibilidade do benefício com os objetivos da pena (artigo 123, da LEP).
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