Câmara Internacional do Comércio CCI

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL
UNIDADE UNIVERSITÁRIA EM TAPES
CURSO DE BACHARELADO EM GESTÃO AMBIENTAL
ANDRESSA CAROLINE DE LIMA
CÁREN KOCH DA ROSA
ELIEZER SILVEIRA MUNHOZ
SISTEMAS DE GESTÃO: CÂMARA INTERNACIONAL DO COMÉRCIO - ICC
TAPES 
2013
ANDRESSA CAROLINE DE LIMA
CÁREN KOCH DA ROSA
ELIEZER SILVEIRA MUNHOZ
SISTEMAS DE GESTÃO: CÂMARA INTERNACIONAL DO COMÉRCIO - ICC
Este trabalho surgiu da proposta feita pela professora Margarete Sponchiado na disciplina de Fundamentos de Gestão Ambiental.
Com objetivos concretos ao conhecimento.
TAPES
2013
Introdução
Com a globalização e o desenvolvimento do comércio, surgem diversas instituições para organizar, padronizar, e desenvolver políticas e diretrizes para promover o comércio internacional. Dentre as instituições pode-se destacar a Câmara de Comércio Internacional que: 
“Trata-se de uma organização não governamental, fundada em 1919, sediada em Paris, que congrega empresas e associações comerciais de diversos países. Seu objetivo principal é promover o comércio.” (LOPEZ e GAMA, 2011, p.128). 
A Câmara de Comércio Internacional - CCI (ICC, International Chamber of Commerce)é uma organização internacional que trabalha para promover e assessorar o comércio internacional e globalização, que possui vários comitês dentre eles estão: Comissão sobre Técnicas e Praticas Bancárias, Comissão Tributária, Comissão de Transportes e Logística, Comissão sobre Marketing e Publicidade, Comissão do Desenvolvimento Sustentável e Energia, Comissão de Arbitragem.
Dentre estas comissões a que nos mais interessam seriam as de Desenvolvimento Sustentável e Energia, Arbitragem, pois estas abordam assuntos ambientais especificamente.
Também será definido o que é um SGA - Sistema de Gestão Ambiental, que é um modo frequentemente usado em conjunto com as regras do CCI, o SGA é uma breve forma de organizar e criar soluções para os problemas ambientais existentes.
A Câmara de Comércio Internacional - CCI
Figura 1- Logotipo do ICC
Fonte: ICC
 A ICC é a voz do comércio internacional que defende a economia global como uma força para o crescimento econômico, a criação de trabalhos e a prosperidade no ramo comercial. Como as economias nacionais estão agora bem mais entrelaçadas, as decisões governamentais têm mais repercussão internacional do que no passado. A Organização tem que ser verdadeiramente global no comércio internacional, para poder ser considerada firme e confiante ao falar sobre o comércio internacional. As atividades do ICC abrangem desde arbitragem até resoluções que digam respeito ao livre mercado e sistema financeiro, regulação de negócios, luta contra corrupção e combate ao crime comercial. A ICC tem acesso aos governos de países através de seus comitês nacionais. A organização é baseada em Paris e oferece uma visão internacional do panorama de negócios mundiais afetando diretamente suas operações.
Sediado no Brasil na Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo - CNC, no Rio de Janeiro, o Comitê Brasileiro da Câmara de Comércio Internacional (ICC Brasil) foi criado em 23 de outubro de 1967 com o objetivo de divulgar as práticas comerciais internacionais recomendadas pela International Chamber of Commerce (ICC) sobre meio ambiente e energia, práticas comerciais legais, práticas e técnicas bancárias, práticas e regulamentos comerciais, propriedade intelectual e livre concorrência, serviços financeiros e seguros, transporte e logística, tributação, anticorrupção, comércio eletrônico, concorrência, marketing e propaganda
 História 
De acordo com o site oficial da CCI, em 1929, alguns empresários e financistas decidiram criar uma organização que representasse a voz do comércio internacional e que defendesse a economia global como uma força para o crescimento econômico, além da criação de trabalhos e a prosperidade no ramo comercial. 
Um grupo de empresários, financistas e comerciantes estavam determinados a trazer prosperidade econômica para um mundo que ainda estava se recuperando da devastação da Primeira Guerra Mundial. Eles fundaram a Câmara do Comércio Internacional e se chamavam "os comerciantes da paz". Não havia nenhum sistema global de regras para coordenar a compra, o investimento, as finanças ou qualquer relação comercial. Embora não soubessem disso na época, os pioneiros foram responsáveis pela criação de uma organização que se tornaria essencial para a economia global. Ao longo dos anos, a CCI tem tido um papel central no comércio internacional e nos negócios. Ela forja regras internacionais, mecanismos e padrões que são usados todos os dias ao longo de um mercado muito mais complexo do que o de 1919. 
Com sua sede principal em Paris a CCI conta hoje com centenas de milhares de membros em mais de 120 países. Entre seus membros estão muitas das maiores multinacionais do mundo, além de pequenas e médias companhias. No Brasil, a CCI (ICC Brasil) está sediada na Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo - CNC, no Rio de Janeiro. 
O ímpeto inicial da CCI veio de seu primeiro presidente, Etienne Clémentel, ex-ministro francês do comércio. Sob sua liderança, o secretariado internacional da nova organização foi criado em Paris. Mr. Clémentel também foi peça chave na criação da CCI Corte Internacional de Arbitragem, em 1923. 
Na década de 1920, a CCI era focada em reparações e dívidas de Guerra, então a desastrosa tarifa Smoot-Hawley, nos Estados Unidos abriu um cenário para o nacionalismo econômico na década de 1930. 
A CCI lutou durante todos estes anos de depressão para conter a onda de protecionismo. Além de emitir a primeira versão de seu Uniform Customs and Practice para Créditos Documentários, ainda usados pelos bancos ao redor do mundo para financiar o comércio. 
 Administração 
A administração da CCI é dividida entre Quadro Executivo, Conselho Mundial, Diretoria e Secretaria Geral. 
Conselho Mundial: É a administração suprema da CCI, equivalente a assembleia geral de uma organização intragovernamental, porém seus representantes são executivos. O Conselho garante a aplicação do trabalho da CCI. É responsável por nomear o Diretor e o Vice-Diretor da CCI, por uma duração de 2 anos. 
Diretoria e Secretaria Geral: O Diretor, seu antecessor e o Vice-Diretor formam a Diretoria. A Secretaria Geral da CCI, nomeada pelo Conselho Mundial, direciona o Secretariado Internacional e trabalha juntamente com os comitês nacionais para implementar os programas da CCI. 
Quadro Executivo: É responsável pelo desenvolvimento e pela implementação da estratégia, política e programa de ação da CCI, e também pela supervisão de questões financeiras da organização. O Quadro Executivo também é responsável pela recomendação ao Conselho Mundial da nomeação da Diretoria e Secretariado geral. 
	Atualmente o quadro administrativo está assim composto: 
 Competição de Câmaras Mundiais 
A World Chambers Competition é uma competição entre câmaras que elege os melhores projetos inovadores de diversas áreas. A competição acontece durante o World Chambers Congress, as câmaras do mundo todo apresentam projetos sobre temas como negócios e criação de empregos, modos de transporte, criação de leis, sustentabilidade ambiental, água e energia, divulgação de informação, especialização de profissionais, crescimento de empresas. O intuito da competição é criar novas medidas que melhorem e desenvolvam o comércio internacional. Os projetos são analisados de acordo com critérios como originalidade, aplicabilidade no impacto do comércio internacional. 
Os vencedores da competição ganham, além de um prêmio em dinheiro, maior reconhecimento de suas atividades e maior influência em futuras discussões, não só localmente como internacionalmente, visto que uma média de 65 câmaras do mundo todo participam da competição, e só há um vencedor por categoria. 
 Comissões Políticas 
AsComissões da CCI são órgãos coorporativos especializados, compostos por peritos em negócios que examinam grandes problemas de interesse mundial no ramo dos negócios. Eles preparam produtos políticos, incluindo declarações para contribuir com discussões intergovernamentais, assim como regras e códigos para facilitar transações internacionais de negócios. 
A CCI, por meio dessas comissões, faz políticas em: arbitragem, bancos, lei comercial, competição, responsabilidade coorporativa e anticorrupção, e-business, TI e telecomunicações, ambiente e energia, propriedade intelectual, marketing e propaganda, taxação, comércio e investimento e facilitação alfandegária e comercial. 
A força e legitimidade das políticas, declarações e regras da CCI derivam do fato de que são desenvolvidas pela abrangente consulta com as empresas-membro. O procedimento de consulta normal da CCI requer documentos políticos para serem adotados primeiramente por uma ou mais comissões, em consulta com comitês nacionais, e então aprovados pela Direção Executiva, antes de poder ser retribuídas com posições oficiais e públicas na CCI. 
A CCI se dedica à auto-regulação dos negócios e tem desenvolvido uma grande coleção (banco de dados) de regras voluntárias, diretrizes e códigos para facilitar os negócios e propagar a melhor prática. Essas regras são usadas em bilhões de dólares ganhos de transações durante todo ano e provendo inestimáveis serviços em negócios por todo o mundo. 
A CCI entrega produtos incluindo Regras e Usos Uniformes Relativos (Uniform Customs – UCP) a Créditos Documentários: o mais extenso conjunto de regras em finança comercial. 
Os produtos alfandegados incluindo a UCP para Crédito Documentário, na mais abrangente das vezes usou conjuntos de regras em comércio e finanças. A CCI também tem publicado um conjunto de regras internacionais para a interpretação dos termos de finanças, chamados INCOTERMS, desde 1936. Esses INCOTERMS se tornaram indiscutíveis modelos contratuais para facilitar o comércio internacional no mundo todo. Contratos – Modelo são outro produto da CCI que ajudam companhias simplificando transações de negócios internacionais. Estes modelos são ferramentas legais que todas as companhias devem adaptar às suas necessidades, diminuindo, assim, o tempo que levariam em negociações, economizando dinheiro e encorajando o comércio. 
As diretrizes da CCI formam uma base em princípios de negócios para a eficiência na administração alfandegária. Para facilitar o uso das tecnologias de informação e comunicação (ICTs) e Internet, a CCI oferece guia em proteção de dados, que são ferramentas para endereçar assuntos privativos e a variação entre a melhor prática e orientação políticas nos serviços e infraestrutura comunicativa. 
Arbitragem 
A comissão de arbitragem é um órgão específico para as disputas internacionais. Cujo objetivo é promover a resolução dos litígios internacionais, por meio da arbitragem, mediação, perícia entre outras maneiras de resolver conflitos. 
 Bancário 
A Comissão Bancária é a maior Comissão da CCI, os principais objetivos são produzir normas e fazer revisões para serem enviadas aos setores específicos até que a norma geral seja aprovada. Os Grupos de Trabalho desta Comissão Bancária são: 
Prática Internacional Bancária Padrão; 
Inteligência de Mercado; 
Registro Financeiro Internacional; 
Combate a Lavagem de dinheiro entre outros. 
Direito Comercial e Prática 
A Comissão de Direito Comercial e Prática, promove a regularização das regulamentações de forma a favorecer as transações comerciais internacionais entre as empresas, com regras padronizadas, modelos de contratos, questões jurídicas etc. 
Competição 
A Comissão em Competição visa assegurar que as necessidades empresariais e os mercados globais considerem a formulação e implementação de leis e políticas de concorrências. 
Responsabilidade Corporativa e Anticorrupção
 
A Comissão de Responsabilidade Corporativa e Anticorrupção promove o desenvolvimento da ética, anticorrupção, códigos de responsabilidades empresariais. Cujo objetivo é combater a extorsão e a propina. 
Aduaneira e desembaraço comercial 
O objetivo desta Comissão é de facilitar as transações comerciais nas fronteiras e principalmente relacionadas aos procedimentos e políticas aduaneiras. 
Economia Digital 
A Comissão referente a economia digital tem como objetivo alcançar todo o potencial do comércio eletrônico, por meio de desenvolvimento de políticas e ferramentas que estimulem a concorrência, o crescimento, segurança, livre fluxo das informações e o comércio global pelo canal da Internet e dos sistemas de telecomunicações. 
Grupo de Política Econômica 
O Grupo de Política Econômica é um formado por especialistas econômicos e financeiros dentro da comunidade global, e formulam recomendações e políticas para os governos referente as questões macro-econômicas que aparecem devido a globalização e pela economia global. 
 Meio Ambiente e Energia 
A Comissão de Energia e Meio Ambiente atua como voz para os negócios internacionais, representa os membros da CCI em diálogos globais para estas questões. A Comissão oferece parceria nas negociações intergovernamentais como já atuou na Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, Comissão das Nações Unidas e desenvolvimento Sustentável e Programa Ambiental da ONU. 
 Propriedade Intelectual 
A visão da CCI é que com a proteção da propriedade intelectual irá estimular, inovar e desenvolver as indústrias que estão no ramo do conhecimento e também estimula o comércio internacional, cujo objetivo é criar uma atmosfera amigável e favorável para as transferências de tecnologias, assim como investimentos estrangeiros. 
 Marketing e Publicidade 
A Comissão se reúne duas vezes ao ano e verifica as questões politicas relacionadas ao mundo dos negócios e por meio de forças-tarefas especificas para promover o durante o ano a publicidade e marketing sobre tais questões. 
A Comissão CCI em Marketing e Publicidade atua como entidade de cúpula para forças-tarefa questões específicas e grupos de trabalho que incluem: 
Força-Tarefa de Revisão do Código 
Grupo de Trabalho sobre Mídia Digital 
Grupo de Trabalho sobre Sustentabilidade 
 Tributação 
Promove a transparência e não discriminatória dos investimentos financeiros estrangeiros e lucro e procura eliminar as barreiras fiscais nas transações internacionais, assim como é feito também a analise da evolução da politica fiscal internacional e legislação, e apresentam projetos governamentais e intergovernamentais. 
 Comércio e Política de Investimento 
O comércio e o investimento são prioridades para o negócio global e a Comissão de Comércio e Política de Investimento tem um papel muito importante 
Esta Comissão específica promove uma economia global aberta e incentiva o comercio internacional e de investimento pelas empresas com o objetivo de criar emprego, desenvolvimento sustentável e melhorar a qualidade de vida. 
Sistema de Gestão Ambiental - SGA
É o conjunto de diretrizes adotadas para a implementação de uma política ambiental numa determinada empresa ou unidade produtiva que especifica competências, comportamentos, procedimentos e exigências a fim de avaliar e controlar os impactos ambientais de suas atividades, produtos ou serviços.
A implantação de um sistema de gestão ambiental depende de 3 pilares fundamentais:
Base organizacional: estabelecimento de rotinas administrativas e operacionais, estrutura funcional, responsabilidade e autoridade, planejamento, recursos, etc.
Base técnica: conhecimento dos aspectos ambientais associados às atividades, instalações, produtos e serviços e como controlá-los.
Base jurídica: conhecimento e atendimento dos requisitos legais e outros requisitos aplicáveis à organização.
Elementos de um SGA: Política ambiental, Planejamento, Implementação e operação, Monitoramento e correção das ações, Revisão gerencial, Melhoria contínua, todos estes elementos visam permitira avaliação e o controle dos impactos ambientais das atividades, produtos ou serviços de uma organização.
Modelo SGA do CCI
Em abril de 1991, na Segunda Conferência Mundial da Indústria sobre a Administração Ambiental (WICEM II) realizada em Roterdã, na Holanda, organizada pela Câmara Internacional do Comércio (ICC) houve a apresentação e assinatura da Carta Empresarial para o Desenvolvimento Sustentável, proposto pela própria Câmara. Esta carta empresarial possui 16 princípios de gestão que expressam compromissos a serem assumidos pelas empresas, no estabelecimento de um sistema de gestão ambiental, nela está contida toda a orientação da ISO 14000.
CARTA EMPRESARIAL PARA UM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
Prioridade empresarial
Reconhecer o gerenciamento ambiental como uma das primeiras prioridades da empresa é um fator determinante para o desenvolvimento sustentável; estabelecer políticas, programas e práticas para conduzir as operações de maneira ambientalmente sadia.
Gerenciamento integrado
Integrar plenamente essas políticas, programas e práticas em cada ramo de atividade, como elemento essencial do gerenciamento em todas as suas funções. 
Processo de Aperfeiçoamento
	Continuar a aprimorar as políticas, programas e o desempenho ambiental da empresa, levando em conta os progressos técnicos, o avanço científico, as necessidades do consumidor e as expectativas da comunidade, tendo como ponto de partida as regulamentações legais, e aplicar os mesmos critérios ambientais no nível internacional.
Educação do empregado
Educar, treinar e motivar os empregados para que suas atividades sejam conduzidas de maneira ambientalmente responsável.
 Avaliação prévia
Avaliar os impactos sobre o meio ambiente antes de iniciar uma nova atividade ou projeto, e antes de desativar instalações ou retirar-se de um local.
Produtos e serviços
Desenvolver e oferecer produtos ou serviços que não tenham nenhum impacto ambiental indevido e sejam seguros no uso a que se destinam, que sejam eficientes no consumo de energia e recursos materiais, e que possam ser reciclados, reutilizados ou removidos com segurança.
 Orientação ao cliente
Aconselhar e, quando apropriado, educar os clientes, os distribuidores e o público em geral quanto à segurança no uso, transporte, armazenagem e remoção dos produtos oferecidos, aplicando as mesmas considerações à prestação de serviços.
Instalações e operações
Desenvolver, projetar e operar instalações e conduzir atividades levando em conta o uso eficiente da energia e matérias-primas, o uso sustentável dos recursos reutilizáveis, a minimização de impactos ambientais adversos e da geração de lixo, e a remoção segura e responsável de resíduos.
 Pesquisa
Realizar ou apoiar pesquisas sobre os impactos ambientais de novas matérias-primas, produtos, processos, emissões e lixos associados com o empreendimento, bem como sobre os meios de minimizar quaisquer impactos adversos.
Abordagem cautelosa
Modificar o processo de produção, a comercialização ou o uso de produtos ou serviços, ou a condução, de atividades, de acordo com o conhecimento técnico e científico, para evitar séria ou irreversível degradação ambiental.
Fornecedores e empreiteiros
Promover a adoção destes princípios pelos empreiteiros que agem em nome da empresa, encorajando e, quando apropriado, exigindo um aprimoramento de suas práticas para torná-las coerentes com as da empresa; e encorajar a ampla adoção destes princípios pelos fornecedores.
Alerta para emergências
Desenvolver e manter, quando existirem perigos significativos, planos de alerta para emergências em conjunto com os serviços emergências, as autoridades pertinentes e a comunidade local, reconhecendo potenciais impactos fora da empresa.
Transferência de tecnologia
Contribuir com a transferência de tecnologia e métodos gerenciais ambientalmente corretos para todos os setores industriais e públicos.
Contribuir para o esforço comum
Contribuir para o desenvolvimento das políticas públicas e para os programas e iniciativas educacionais empresariais, governamentais e intergovernamentais que venham a ampliar a consciência ambiental e a proteção do meio ambiente.
Abertura às preocupações sociais
Promover a abertura e o diálogo com os empregados e com o público, antevendo e respondendo às suas preocupações quanto aos perigos e impactos potenciais das operações, produtos, resíduos ou serviços da empresa, incluindo aqueles que se fazem sentir fora da empresa ou em nível global.
Cumprir as exigências e emitir relatórios
Medir o desempenho ambiental; realizar auditorias e avaliações ambientais periódicas sobre o aumento das exigências da empresa, das normas legais e destes princípios; e oferecer e periodicamente as informações adequadas ao Conselho diretor, aos acionistas, aos empregados, às autoridades e ao público.
Conclusão
Neste estudo foi possível compreender que a CCI (Câmara do Comércio Internacional) é uma instituição não governamental, cujo objetivo principal é promover o comércio. 
No desenvolvimento histórico foi possível observar a necessidade de uma organização que defendesse os interesses econômicos logo após a Primeira Guerra Mundial. Os pioneiros não imaginavam que tal organização seria extremamente importante para a economia global. 
Atualmente estão divididas em Quadro Executivo, Conselho Mundial, Diretoria e Secretaria Geral. 
As Comissões Políticas consistem na principal diretriz para o sucesso de uma empresa. Cada uma delas possui um pequeno modelo de funcionamento, que só é exposto ao público depois de passado por várias áreas de entendimento e de uma Bancada, para sua aprovação. Após essas etapas, elas podem ser publicadas para, assim, facilitar a vida de quem necessita corriqueiramente utilizá-las. 
Dentre elas, encontram-se as famosas INCOTERMS, muito utilizadas no campo de Comércio Exterior. Outro fator importante é a utilidade de todos estes documentos, já que são aceitos e válidos mundialmente. Além da praticidade, por já ser um modelo pronto, ao qual a grande maioria dos países está acostumada, eles também se encontram na Câmara do Comércio Internacional para facilitar as transações de negócios, encurtando o tempo de negociação, economizando dinheiro e encorajando o comércio internacional. 
As comissões políticas existem dentro do mundo no Comércio Exterior e da Câmara do Comércio Internacional para facilitar os processos comerciais, apresentando um modelo específico e auxiliando em cada passo para uma boa troca, seja ela importação ou exportação, se adequando a todos os fatores legais destas negociações. 
Referências Bibliograficas 
ICC. About. ICC. Disponível em: http://www.iccwbo.org/about-icc/. Acesso em: 20 de novembro de 2013. 
ICC. Commissions. Disponível em: http://www.iccwbo.org/about-icc/policy-commissions/. Acesso em: 20 de novembro de 2013. 
ICC. Governance. Disponível em: http://www.iccwbo.org/about-icc/governance/. Acesso em: 20 de novembro de 2013. 
ICC. History. Disponível em: http://www.iccwbo.org/about-icc/history/. Acesso em: 20 de novembro de 2013