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* Curso de Filosofia Jurídica * Questões introdutórias APRESENTAÇÃO; PROGRAMA DO CURSO E BIBLIOGRAFIA; TIPOS DE AULAS; CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO; TRABALHO BIMESTRAL. * Algumas questões jusfilosóficas... Qual é a relação entre o direito e a moral? O direito deve estar comprometido com a realização prática de escolhas políticas? O direito deve se assumir como um instrumento de inversão de hierarquias sociais? Qual é a importância das emoções no processo de tomada de decisão do juiz de direito? * Os conhecimentos humanos Senso comum Conjunto de juízos (intuídos, pressupostos, presumidos) não aprofundados, retirados da experiência cotidiana com as coisas (noções superficiais, gerais e assistemáticas sobre o mundo a partir do contato com o mundo). * Os conhecimentos humanos Senso comum “Faz mal nadar logo depois de comer”; “filho de peixe, peixinho é!”; “a justiça é morosa”. Desprovido de método; carente de causas, provas e testemunhos que o justifiquem. Dispensável? Crítico? Suficiente? * Os conhecimentos humanos Religião As contingências do mundo, o homem e a fé. A fé pode condicionar nosso modo de “ver” o mundo e nossas ações. Religião e moral O Direito e a religião * Os conhecimentos humanos Técnica Solução prática (saber-fazer) de que necessita o homem para interagir com outro homem ou com algo de maneira mais eficiente e com menor sacrifício pessoal. Liberta o homem de sua condição corpórea, abrindo-lhe horizontes produtivos, criativos e relacionais. * Os conhecimentos humanos Técnica Radicalização da técnica: Homem humanóide (essência?) * Os conhecimentos humanos Arte Realiza-se no momento em que o homem plasma sobre a matéria-prima manifestações de sua personalidade, de seus desejos, aspirações, frustrações, ideologia etc. Liberdade e método. * Os conhecimentos humanos A arte é livre segundo a perspectiva do sujeito-criador e segundo a perspectiva do sujeito-observador. Sujeito criador: liberdade plena quanto a escolha da temática, o seu tratamento, a perspectiva adotada e a linguagem utilizada. * Os conhecimentos humanos Tal liberdade pode ser restringida ou severamente castrada em determinados contextos histórico-políticos. Ex: AI-5 de dezembro de 68. Acentua-se a censura de expressões artísticas, intelectuais e dos meios de comunicação; nazismo alemão (destruição de obras de arte esteticamente inadequadas), etc. * Os conhecimentos humanos O sujeito-observador “experimenta” a obra de arte ou apreende a obra de arte? Pathos! Busca da intenção original do criador da obra? A re-construção do sentido (sujeito-objeto; singularidade; emoção; memória e realidade). * * * * * Os conhecimentos humanos Ciência Causas do fenômeno hipóteses fenômeno falsificação/confirmação Raciocínio e testabilidade empírica. Método * Os conhecimentos humanos Filosofia Especulação?; observação?; contemplação admirativa? Busca racional das causas primeiras, do que é essencial! Perguntas ou respostas? Objeto da Filosofia * O que é Filosofia jurídica? A Filosofia do direito é parte da Filosofia. Cabe-lhe determinar: o domínio do direito relativamente à moral, à política e à economia; definir o direito (quid jus), o fim da atividade jurídica, as fontes específicas do direito, etc. Objeto da Filosofia do Direito Ciência do direito e Filosofia * Por que uma disciplina filosófica ao lado de disciplinas dogmáticas? “De que me serve conhecer os horários dos trens se não tenho a menor idéia do destino da viagem e da estação em que devo embarcar?”. Filosofia do Direito, M. Villey. * Quid juris? Quid jus? (Distinção Kantiana) É possível responder o que é “de direito”, sem refletir sobre o que é “o direito”? O que nos responderiam os filósofos da Antiguidade Grega? Lei ontológico-substancialmente concebida - lei positiva - bem estar da polis e de seus membros. * O que nos responderia Hans Kelsen? Relativismo axiológico - liberdade/responsabilidade do indivíduo – ciência não é capaz de decidir, entre as diversas fórmulas de justiça, a mais justa – ciência jurídica autônoma. A filosofia (como esforço de apreensão integral) deve ser crítica da teoria e da praxis. * Para pensar... Para compreender o que é “de direito” é suficiente convocarmos a literalidade das leis e da Constituição? O que o caso das uniões homoafetivas pode nos ensinar? Art. 1723 C.C.; art. 3º da C.F. Lei (relação dialético-constitutiva) Caso
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