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trabalho de ICB 2016 (9,5)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO
CENTRO DE BIOCIÊNCIAS
CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA
MARIA APARECIDA PEREIRA CASSIMIRO
DIABETES
RECIFE
2016
MARIA APARECIDA PEREIRA CASSIMIRO
DIABETES
Trabalho solicitado pelo professor Armando Marsden Lacerda Filho, do departamento de Micologia, do Centro de Biociências, como critério de avaliação da disciplina de Introdução à Ciência Biomédica, da turma de primeiro período, do curso de biomedicina.
RECIFE
2016
SUMÁRIO
Introdução..............................................................................................................3
Funcionamento da insulina.....................................................................................4
Principais tipos de diabetes.....................................................................................5 3.1 Diabetes tipo 1..................................................................................................5 3.2 Diabetes tipo 2..................................................................................................5 
Medicamentos para controle da diabetes................................................................6
Possíveis complicações...........................................................................................7 5.1 Complicações microvasculares.........................................................................7 5.2 Complicações macrovasculares........................................................................7 
Conclusão...............................................................................................................8
Referências bibliográficas.......................................................................................9
INTRODUÇÃO
 A diabetes é uma doença crônica na qual o corpo não produz insulina ou apresenta problemas para utilizar a insulina que produz; a insulina é responsável por promover a entrada de glicose nas células, portanto, um paciente diabético terá hiperglicemia, ou seja, acúmulo de glicose no sangue. 
 Cerca de 7% da população brasileira vive com diabetes, e esse número é crescente. O grupo de risco para diabetes consiste em obesos, sedentários, grávidas, pré-diabetes não tratada, idade acima dos quarenta e cinco anos e existência da doença do histórico familiar. Por inicialmente apresentar sintomas discretos, o diagnóstico pode demorar, o que aumenta o risco de haver complicações causadas pela doença.
	
	
FUNCIONAMENTO DA INSULINA
 O tecido endócrino do pâncreas possui células beta, que produzem proinsulina, a forma inativa da insulina, que é ativada na corrente sanguínea. A secreção de insulina é estimulada pela alta concentração de glicose no sangue. Sendo um hormônio hipoglicemiante, a insulina atua aumentando a permeabilidade das células à glicose, isso ocorre principalmente nas células musculares e nas do fígado, onde a insulina induz a glicogênese, que consiste na formação de glicogênio, principal reserva energética do corpo. A insulina inibe enzimas responsáveis pela quebra de glicogênio e aumenta a atividade da enzima glicogênio sintetase, responsável pela polimerização das moléculas de glicose em glicogênio.
 Quando não há insulina suficiente no organismo ou quando a insulina produzida não consegue ser aproveitada, a absorção de glicose fica comprometida, aumentando a concentração do açúcar no sangue; isto caracteriza um quadro de diabetes.
 
 
 
PRINCIPAIS TIPOS DE DIABETES
 A Diabetes Mellitus pode ocorrer de diversas formas, sendo dividida principalmente em diabetes tipo 1 e diabetes tipo 2, as mais comuns; existem, porém, outras formas, mais raras, como a diabetes gestacional.
DIABETES TIPO 1:
 Causada por um processo imunológico no qual o organismo produs anticorpos contra as células beta pancreáticas, que acabam sendo destruídas, levando a deficiência de insulina. Para o diagnóstico desse tipo de diabetes, é possivel analisar a presença desses anticorpos no exame de sangue. A diabetes tipo 1 atinge de 5 a 10% dos pacientes com diabetes, sendo mais comum o diagnóstico em crianças, adolescentes em adultos jovens apesar de poder ser desencadeado em qualquer faixa etária. O quadro clínico é de rápida instalação, apresentando sintomas como sede, fome e diurese excessivas, cansaço, fraqueza e emagrecimento. O tratamento consiste em injeções diárias de insulina para manutenção do nível normal de glicose na corrente sanguínea.
DIABETES TIPO 2:
 Causada por um quadro de resistência insulínica, no qual a insulina é produzida pelas células beta pancreáticas, porém sua ação é comprometida, geralmente é consequencia de maus hábitos. Sendo o tipo mais comum, representa cerca de 90% dos pacientes diabéticos; o diagnóstco é mais comum em adultos a partir dos quarenta e cinco anos. O quadro clínico instala-se de maneira mais lenta, apresentando sintomas como sede, fome e diurese excessivas, infecções frequentes, alteração visual, feridas que demoram a cicatrizar, formigamento nos pés e furúnculos, aumento de peso e obesidade. 
 Para identificar a diabetes tipo 2 são realizados exames como a glicemia de jejum, que mede o nível de açúcar no sangue naquele momento e, se apresentar resultado acima de 100 mg/dl, indica a necessidade de prosseguir uma investigação mais detalhada. Esse detalhamento se dá pela curva glicêmica, que mostra a velocidade com que o corpo absorve a glicose após a ingestão, o resultado deve ser menor que 200 mg/dl após duas horas da ingestão de 75g de glicose para que a suspeita de diabetes seja descartada. A hemoglobina glicada mostra uma média das concentrações de hemoglobina nos últimos meses, o que permite analisar se o paciente está ou não com hiperglicemia, o valor para pessoas saudáveis deve estar entre 4,5% e 5,7%
 O tratamento da diabetes tipo 2 tem como objetivo diminuir o nível de glicose no sangue do paciente e deve associar exercício físico, controle da dieta, verificação da glicemia, controle do estresse, aumento dos cuidados com os olhos e com a saúde bucal à ingestão de medicamentos.
	
MEDICAMENTOS PARA CONTROLE DA DIABETES
 Entre os medicamentos utilizados no controle da diabetes, estão os inibidores da alfaglicosidase, que impedem a digestão e absorção dos carboidratos no intestino, evitando que estes aumentem a glicemia após as refeições. As biguanidas, que reduzem a produção hepática de glicose e combate a resistência insulínica, são amplamente utilizadas por agirem diretamente na causa da diabetes tipo 2.
 Sulfonilureias, glinidas e alguns medicamentos injetáveis agem estimulando a produção de insulina no pâncreas, sendo o efeito das glinidas maior que o das sulfonilureias e ainda mais efetivos são os medicamentos injetáves análogos do peptídeo GLP-1, que estimula liberação de insulina após as refeições. A enzima DDP-4 é responsável pela degradação do GLP-1; medicamentos como a sitagliptina e a vildagliptina são inibidores dessa enzima, reduzindo a hemoglobina glicada em até 1%.
POSSÍVEIS COMPLICAÇÕES 
 Quando a diabetes não é devidamente controlada, podem ocorrer complicações. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), essas complicações podem ser divididas em microvasculares, aquelas que causam danos aos pequenos vasos sanguíneos, ou macrovasculares, que incluem doençãs cardíacas e insuficiência do fluxo sanguíneo para as extremidades do corpo.
COMPLICAÇÕES MICROVASCULARES:
A retinopatia diabética pode acometer pacientes com ambos os tipos de diabetes, sendo normalmente causada pela elevação permanente da taxa glicêmica. Já a nefropatia diabética é a principal causa de insuficiência renal crônica e hemodiálise no Brasil, associada a lesões nos pequenos vasos sanguíneos por conta da elevaçãocrônica dos níveis de glicose no sangue. Ela é diagnosticada pelos níveis de proteína presentes na urina do paciente. A neuropatia diabética é uma complicação frequente que se manifesta de diversas formas, dependendo da fibra nervosa que foi afetada. Entre os sintomas, é possível observar redução da sensibilidade ou sensação de formigamento em mãos e pés. 
 COMPLICAÇÕES MACROVASCULARES:
 A arteriosclerose consiste no acúmulo de placas de gordura e outras substâncias nas paredes das artérias, causando espessamento e endurecimento da parede das artérias, o que restringe o fluxo sanguíneo. Na doença arterial periférica, há um estreitamento e endurecimento dos vasos sanguíneos das pernas e pés, o que reduz o fluxo sanguíneo e possivelmente causa lesões nos nervos e outros tecidos do corpo.
 A doença carotídea consiste na obstrução das artérias carótidas, podendo causar interrupção do fluxo sanguíneo para o cérebro e até um acidente vascular encefálico. Já a doença arterial coronariana, principal causa de morte nos pacientes diabéticos, normalmente se manifesta através de angina ou infarto agudo do miocárdio, este último podendo ocorrer sem a presença de dores do peito.
CONCLUSÃO
 A diabetes é uma doença crônica que atinge muitos brasileiros atualmente, ela consiste no aumento da taxa de açúcar no sangue e , se não for devidamente tratada, pode trazer sérias consequencias para os pacientes. Não existe cura para diabetes, porém os tratamentos já avançaram muito e é possível conviver melhor com o problema.
 Para evitar a diabetes, o ideal é manter uma dieta mais saudável, fazer exercícios físicos regularmente e, mesmo com esses cuidados, consultar um médico periódicamente para exames de rotina, afinal, se alguma alteração for detectada em estágio inicial, ainda é possível revertê-la.
 Os pacientes já diabéticos de ambos os tipos também precisam acompanhar sua situação, com maior regularidade, principalmente para verificar se o medicamento escolhido ainda produz o efeito desejado ou se a dose de insulina a ser injetada ainda é suficiente; além disso, é preciso estar sempre atento ao aparecimento de complicações. Se os diabéticos realizarem o tratamento de maneira correta, poderão viver bem, apesar da doença. 
	
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Sociedade Brasileira de Diabetes. Disponível em: http://www.diabetes.org.br/para-o-publico/. Acesso em: 13/05/2016
Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia. Disponível em: http://www.endocrino.org.br/. Acesso em: 13/05/2016
Equipe Minha Vida. Disponível em: http://www.minhavida.com.br/. Acesso em: 15/05/2016

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