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UNIVERSIDADE TÉCNICA DE MOÇAMBIQUE FACULDADE DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS LICENCIATURA EM ENGENHARIA E GESTÃO DE RECURSOS PETROLÍFEROS (LEGE-RP) PASTA DE HST DO PETROLEO Discente: Hércia Telma de Jerónimo Matavel Codigo: 31133503 Turma: LEGE-RP V-AB Docente: Dr. Rui da Maia Maputo, Junho de 2016 Pasta de HST do petróleo 2 Hércia Telma de Jerónimo Matavel Índice I. Resumo dos protocolos da BHP BILLITON ........................................................................... 4 CONTROL 1 – Road Going and light vehicles .............................................................................. 4 Controlo 2: Mobile equipment ........................................................................................................ 5 Controlo 3: Explosives .................................................................................................................... 6 CONTROL 4: Hazardous materials ................................................................................................ 7 CONTROL 5: Isolation................................................................................................................... 8 CONTROL 6: Equipment safeguarding ......................................................................................... 9 CONTROL 7: Working at height ................................................................................................... 9 CONTROL 8: Lifting Operations ................................................................................................. 10 CONTROL 9:Dropped objects ..................................................................................................... 10 CONTROL 10: Working with pressure ........................................................................................ 11 CONTROL 11: Presence of Hydrogen Sulphide .......................................................................... 12 CONTROL 12: Confined space entry........................................................................................... 12 II. ACIDENTES ......................................................................................................................... 13 2.1. NAUFRAGIO KATEMBE (10.06.2016) .......................................................................... 13 2.2. VENDAVAL EM BOANE................................................................................................ 14 2.3. QUEDA DO MURRO DA PISCINA OLIMPICA DE ZIMPETO ............................... 17 2.4. DERRAME DE LAMA OLEOSA NA BACIA DO ROVUMA .. Error! Bookmark not defined. III. HSEC ................................................................................................................................. 22 IV. IMAGENS DE REGULARIDADES E IRREGULARIDADES NO TRABALHO ......... 23 V. Links ....................................................................................... Error! Bookmark not defined. Pasta de HST do petróleo 3 Hércia Telma de Jerónimo Matavel Pasta de HST do petróleo 4 Hércia Telma de Jerónimo Matavel I. Resumo dos protocolos da BHP BILLITON Os controlos de risco de petróleo Fatal definem os requisitos para a gestão de riscos para o pessoal, o meio ambiente e instalações de operações de petróleo e actividades associadas. O bem-estar dos funcionários, fornecedores, meio ambiente e as comunidades em que operamos é parte integrante do negócio. CONTROL 1 – Road Going and light vehicles Tabela 1: Road Going and light vehicles People What: Assegurar que todos os veículos da companhia que se façam a estrada estejam seguros. Why: Para reduzir ao máximo as fatalidades envolvendo veículos da companhia, fatalidades essas que podem ser para os trabalhadores da companhia ou mesmo peões. Where: Este protocolo será implemetado dentro da companhia e fora. Dentro, por actividades efectuadas pela companhia e por a por empresas, contratadas (arrendamento ou locação), direcionadas a actividades também relacionadas ao transporte. When: Este é um processo contínuo, pois a cada veículo novo comprado, devera passer por esses processos de modificação/ajuste aos critérios estabelecidos pela companhia. How: Tendo em conta as três variaveis, pessoal, o sistema e o equipamento. O pessoal deve ter as condições adequadas ao trabalho (fit for work); Os trabalhadores devem ter a documentação legal/permit to drive (carta de condução) E devem ter resultados satisfatórios nas observações de comportamento (behavior observation), consumo de álcool e drogas, comportamento sexual etc. Equipment Aquisição de carros com alturas baixas (IZUZU 4x4, NISSAN); Marcha – atrás deve ter alarme; Os carros devem ter alarme de velocidade aos 90km/h Equipamentos de emergência; Pasta de HST do petróleo 5 Hércia Telma de Jerónimo Matavel Não se pode alterar as características dos carros, caso haja necessidade, deve-se submeter a um pedido de permissão ou de acompanhamento. System Mecanismos/plano de formação para os trabalhadores; Plano de controlo médico; Plano de manutenção de equipamentos; CONTROL 2: Mobile equipment Tabela 2: Mobile equipment People What: garante que todos os trabalahores e pedestres estejam previnidos e protegidos de futuros acidentes causados por tais equipamentos. Why: Para eliminar ou minimizar o risco de fatalidades, ferimentos e incidentes decorrentes da utilização de equipamentos móveis. Where: Este aplica-se ao uso de todos os equipamentos móveis para além de veículos, inclui elevatórias móveis, plataformas de superfícies auto-motoras. When: Tal como o protocolo de veículos ligeiros e pesados, este processo é contínuo, pois a cada equipamento adquirido deve estar em comformidade com os padrões pré-estabelecidos pela companhia. How: Os operadores destes equipamentos devem ser certificados pela companhia e competentes para a actividade, Equipment Equipamento móvel deve ter as seguintes prescrições mínimas de segurança: cintos de segurança para todos os ocupantes, iluminação adequada, isolamento identificado, passarelas adequadas, trilhos, combinações e instalações de embarque, incluindo um caminho alternativo de desembarque em caso de emergência, equipamento para impedir o movimento descontrolado d equipamentos móveis, como através da prestação de calço, blocos para equipamentos móveis com pneus de borracha etc. Pasta de HST do petróleo 6 Hércia Telma de Jerónimo Matavel System Sistema deve incluir uma regulação local e requisitos definidos que envolvem uma inspeção formal e um sistema de manutenção de equipamentos móveis e veículos pesados registados; inclusive controlos necessários antes da operação e medidas adequadas a serem tomadas em caso de avarias. CONTROL 3: Explosives Tabela 3: Explosives People What: assegura o devido transporte, armazenamento e utilização de explosivos e garante ambientes (temperaturas) controlados. Why: para a segurança dos próprios materiais explosivos e para a protecção do pessoal. Where: é aplicado em todas as áreas da companhia que estão expostas aos explosivos. When: sempre que há aquisição de materiais do tipo explosivo, deve- se aplicar este protocolo. How: o Pessoal que maneja explosivos deve ser altamente competente (técnicos especialistas), e as pessoas que podem ser afectadas por actividades explosivas devem ser coinciencializadas sobre o assunto, é obrigatório que os trabalhadores sejamformados e treinados para avaliar os riscos associados ao manuseio de explosivos; Deve-se sinalizar o local operacional. Equipment Equipamento de resposta de emergencia para a contenção de derrames, incêndios e explosões; Meios de evacuação em caso de emergencia; Dispositivos de desligamento de entrada de ar Dispositivos de manuseio e armazenamento de materiais perigosos isolados, para evitar a emissão de efluentes líquidos e gasosos; Pasta de HST do petróleo 7 Hércia Telma de Jerónimo Matavel Existência de linhas de combustível não inflamável System Sistema para autorizar e controlar a formacao adequada do pessoal para transporte, manipulacao e armazenamento de materiais perigosos, controle de rotulagem e sinalizacao que identifique com clareza o material armazenado e transportado, assistencia medica aos trabalhadores, sistema de conctrole de dispositivos que ligam e desligam a entrada de ar; Sistema deve promover palestras as comunidades. CONTROL 4: Hazardous materials Tabela 4: Hazardous materials People What: processar, acumular, manejar, produzir, transportar, reciclar e descartar materiais perigosos. Why: para proteger o pessoal de ferimentos e previnir o risco as fatalidades e incidentes no decurso das actividades da companhia. Where: é aplicado em actividades relacionadas a gestão de materiais perigos e é usado conjuntamente com o PHA(process hazard analisys), não inclui isolamento. When: em situações que tem tanques, contentores, navios de carga e ha manuseio de materias perigosos. Equipment Fixos e dispositivos de detecção pessoais devem ser considerados como opções na seleção de potenciais medidas de redução de riscos. Estes são os controles de redesenho e separação, e equipamentos de proteção individual conforme descrito na hierarquia de controles. System Um sistema deve estar no local para identificar e manutenção de documentos, inspeção e teste horários para equipamentos críticos associados com materiais perigosos. Pasta de HST do petróleo 8 Hércia Telma de Jerónimo Matavel Um sistema deve estar no lugar em que a introdução e eliminação de materiais perigosos deve ser sancionada e aprovada pelo site Hazardous Materials Co-coordenador antes da introdução ou alienação. Um sistema deve ser posto em prática para a gestão da mudança de equipamento e / ou processos para manipulação, armazenagem e transporte, e deve incluir medidas específicas para avaliar o impacto das alterações no risco associado com materiais perigosos. CONTROL 5: Isolation Tabela 5: Isolation People What: planear e gerir as fases de trabalho, tarefas , locais, máquinas , veículos e equipamentos móveis que exigem um trabalho de autorização ou isolamento de fontes de energia para executar com segurança de trabalho (incluindo de- energização de energia armazenada ). Why: para proteger o pessoal de adquirir ferimentos. How? Nao se mexe num material electrico a menos que ele esteja isolado, a pessoa que liga os interruptores deve ser a mesma que os desliga, as chaves ficam na sua inteira responsabilidade. Equipment Equipamento de isolamento electrico System Um sistema de treinamento baseado em competência que inclui os requisitos deste controle deve estar no local para relevantes pessoal envolvido na operação e manutenção da planta e equipamento. Observações baseadas em comportamento devem incluir atividades de trabalho associado a processos de isolamento. LOCK OUT /TAG OUT Pasta de HST do petróleo 9 Hércia Telma de Jerónimo Matavel CONTROL 6: Equipment safeguarding Tabela 6: Equipment safeguarding People What: gere a interação entre o pessoal e a alocação de equipamentos. Why: para proteger o pessoal de ferimentos e previnir o risco as fatalidades e incidentes no decurso das actividades da companhia. Where: Em locais de actividades relacionadas a alocação/diposição/design dos equipamentos da companhia. When: Quando há necessidade de eliminar materiais obsoletos, alterar a disposição das máquinas,etc. How: Todos os trabalhadores que efectuarem a mudança, devem faze-lo com base no Management of Change (MoC) da companhia Equipment Os equipamentos usados neste caso são o PHA E MoC. System Deve haver um sistema formal de inspecção e manutençao dos esquemas de alocação para garantir a integridade. CONTROL 7: Working at height Tabela 7: working at height People What: gerir actividades desenvolvidas em alturas superiores a 2metros. Why: para proteger o pessoal de ferimentos e previnir o risco as fatalidades e incidentes no decurso das actividade. Where: onde as quedas podem gerar um incidente ou onde tem um perido de queda de objectos. When: quano as actividdes são realizadas no minimo a 2 metros incluindo trabalhos feitos em escadas, plataformas e andaimes How: o Pessoal deve estar fit for work from hights e deve haver uma atenção especial para trabalhadores com vertigens e epilespsia. O pessoal que venha realizar actiividades em altas alturas na nossa companhia deve ser qualificado e certificado pela companhia. Pasta de HST do petróleo 10 Hércia Telma de Jerónimo Matavel Equipment Os equipamentos usados devem ser os mais andaimes devidamente normalizados pelas normas do país ou ao menos responder aos padrões internacionais. System O sistema deve estabelecer normas e regras para o devido uso do equipamentos de protecção para trabalhos em altura. CONTROL 8: lifting operations Tabela 8: lifting operations People What: gerir operações de levantamento. Why: para proteger o pessoal de ferimentos e previnir o risco as fatalidades e incidentes no decurso da actividade. Where: em locais onde actividades de levantamento ocorrem. When: é aplicado sempre que uma operação de levantamento acontece. Este protocolo é usado em conformidade com o LOP(Lifting Operation Procedures). How: estas actividades devem ser executadas com pessoal treinado, certificado competente e autorizado a exercer a actividade, Equipment Os Equipamentos são: automated cranes, calibratedload cells with a display clearly visible to the operator System o Sistema deve disponibilizar manuais de opeação de fácil compreensão, sinalizar(marcar) os materiais de levantamento. CONTROL 9: Dropped objects Tabela 9: Deopped objects People What: gerir possiveis objectos em queda. Why: para proteger o pessoal de ferimentos e previnir o risco as fatalidades e incidentes no decurso da actividade. Where: em qualquer local da companhia, que esteja a realizar-se actividades de levantamento ou trabalhos em altura. Pasta de HST do petróleo 11 Hércia Telma de Jerónimo Matavel When: quando realizam-se trabalhos em altura e actividades de levantamento. How: o pessoal deve estar conciencializado sobre os riscos de potenciais materiias em queda e deve haver especialistas perfeitamente qualificados pra identificar possiveis casos de objectos em queda. Equipment EPI e EPC System O Sistema deve prover paletras e manuais sobre objectos em queda para enquadrar o trabalhador sobre os riscos que objectos em queda têm. Para garantir uma boa assistencia a esses potenciais casos são usados mecanismos rpimários e secundarios esolhidos com base em observação. CONTROL 10: Working with pressure Tabela 10: working with pressure People What: gerirequipamentos que funcionam a alta pressão. Why: para proteger o pessoal dosperigos e riscos relacionados a àrea da actividade. Where: é aplicado a todas as areas onde há equipamentos que funcionam a altas pressões. When: sempre que equipamentos de altas pressões estão em funcionamento. How: o Pessoal deve ser treinado para trabalhos em com equipamentos de altas pressões e devem ter EPI’s apropriados para medição da pressão. Equipment System O Sistema deve prover manuais e guias de como manusear tais equipamentos e ainda, estes devem estar padronizados segundo as normas internacionas. Pasta de HST do petróleo 12 Hércia Telma de Jerónimo Matavel CONTROL 11: Presence of Hydrogen Sulphide Tabela 11: Presence of hydrogen sulphide People What: controlar a exposição dos trabalhadores a H2S. Why: para proteger os trbalhadores dos perigos e riscos decorrentes dessa exposição. Where: este protocolo é aplicado a todas as areas expostas ou que executam se trabalhos referentes a H2S. When: deve se observar este protocolo ainda no desenho da estrutura necessária para H2S, na escolha do pessoal específico para manusear as máquinas com essa substancia. Equipment Equipamento de resposta deve estar sempre disponivel, por exemplo a corda, e a mascara de O2 e equipamento de ventilação. System O Sistema deve ter uma planta com todos os espaços condinados da companhia, deve garantir que tudo esteja devidamente isolado, de acordo com o protocol5 e verificar a ocorrencia de O2 em espaços confinados. CONTROL 12: Confined space entry Tabela 12: confined space entry People What: gerir o acesso a espaços confinados. Why: de forma a proteger os trabalhadores de riscos de morte, ferimento e qualquer outro icidente que possa acontecer durante as suas actividades. Where: é aplicado a todas a actividades da companhia que envolvem espaços confinados. When: sempre que actividades estao a ser realizadas em espaços do genero. Pasta de HST do petróleo 13 Hércia Telma de Jerónimo Matavel How: o Pessoal de estar muito bem dicumentado e suas tarefas também devem estar documentadas, trabalhos em espaçoes do fenero devem ser feitos com pessoal fit for work e treinado e é obrigatorio que este seja autorizado e certificado a realizar tal acttividade pela companhai. Equipment Todas as tubulações, equipamentos e espaços conectados com ou adjacentes para o espaço confinado devem ser isolados. Manter disponível o equipamento de resposta ligado ao trabalho em espaços confinados (corda, mascara de O2 e equipamento de ventilação) System O Sistema deve ter uma planta com todos os espaços condinados da companhia, deve garantir que tudo esteja devidamente isolado, de acordo com o protocol 5 e verificar a ocorrencia de O2 em espaços confinados. Um sistema deve ser aplicado de forma a assegurar que o pessoal que trabalham em espaços confinados sejam avaliados para confirmar a sua aptidãio para trabalhos em espaços confinados. II. Acidentes 2.1. Naufrágio katembe Um morto, mais de vinte sobreviventes e um número não especificado de pessoas dadas como desaparecidas é o resultado da colisão entre uma pequena embarcação, vulgo Mapapaia e o Ferry Boat ocorrido esta sexta-feira (10.06.2016) na travessia Maputo Ka Tembe. Segundo testemunhas, o sinistro aconteceu quando a pequena embarcação que vinha no sentido Ka Tembe Maputo, não conseguiu contornar o Ferry Boat que na altura navegava no sentido contrário, ou seja Maputo Ka Tembe. A colisão aconteceu do lado da Ka Tembe por volta das oito horas desta sexta feira . Na pequena embarcação viajavam a bordo entre vinte e sete e trinta pessoas. Segundo testemunhas, os dois tripulantes não teriam se visualizado, o que veio a complicar a tripulação da pequena embarcação que acabou por embater no ferry Boat que em seguida naufragou. Pasta de HST do petróleo 14 Hércia Telma de Jerónimo Matavel O número de vítimas do naufrágio diverge, uma vez, algumas terem dado entrada no Centro de Saúde da Ka Tembe e outros no HCM, que confirma a entrada de oito doentes. O único óbito confirmado ocorreu do lado da Ka Tembe. Outras pessoas cujo número não foi especificado são dadas como desaparecidas. Presume-se que a pequena embarcação era tripulada por um piloto sem experiência, mas o proprietário indica que o mesmo já trabalhava no Mapapaia há dois anos. O Secretário Permanente do Ministério dos Transportes e Comunicações fez se ao local para se inteirar do sucedido e, considera ser prematura avançar quaisquer declarações sobre as causas do sinistro. A ocorrência provocou a interrupção do serviço da Travessia Maputo Ka Tembe durante cerca de três horas. É o primeiro sinistro que ocorre na história da travessia Maputo Ka Tembe, envolvendo as pequenas embarcações que operam nesta baía e o Ferry Boat. Figura 1: Naufrágio do barco Mapapai. 2.2. Vendaval em boane Tragédia em Boane. Sete pessoas morreram, várias ficaram feridas e mais de mil casas desabaram, na sequência de ventos fortes e chuvas intensas que fustigaram o distrito no último sábado. Na deslocação ao bairro Marien Nguabi, um dos cinco mais afectados, “O País” deparou-se com o Pasta de HST do petróleo 15 Hércia Telma de Jerónimo Matavel cenário devastação. Casas destruídas, árvores derrubadas, electrodomésticos danificados, chapas e utensílios domésticos em cima das árvores, enfim, desespero generalizado. Desespero de famílias que, além de perderem ente queridos, viram investimentos de uma vida se perderem com o sopro do vento. O DIA tinha sido de intenso calor. As nuvens que se formaram ao cair da tarde daquele fatídico sábado pareciam ser o prenúncio de chuva, tão esperada. Ninguém podia imaginar a tragédia que se abateria sobre o distrito de Boane por conta de ventos fortes que mataram sete pessoas e deixaram um rasto de destruição. Cerca de duas mil pessoas de cinco bairros de Boane estão praticamente ao relento desde o princípio da noite de sábado, uma vez que as pouco mais de mil casas nas quais viviam foram total ou parcialmente destruídas pelo vendaval. O cenário é mesmo de destruição, sendo extremamente difícil encontrar alguém nos bairros atingidos que não se queixasse dos efeitos do vendaval. Os sete mortos registaram-se no Marien Ngouabi e 25 de Setembro, áreas residenciais mais fustigadas pelos ventos. Alias, a maior parte dos 70 feridos é destes dois bairros. Os números definitivos da tragédia estão por apurar. Mas paralelamente aos funerais que decorrem desde segunda-feira, as famílias afectadas estão a remover os escombros para tocar a vida para a frente, num esforço que, nalguns casos, é limitado pelo facto de o vento ter derrubado as paredes e destruído as chapas de zinco, deixando os cidadãos sem nada do que construíram durante anos. A ventania, que durou menos de uma hora, destruiu não apenas residências, mas também infra- estruturas públicas como escolas, rede eléctrica, que até terça-feira continuavam sem funcionar. Responsáveis da Administração Distrital e do Conselho Municipal de Boane, em parceria com o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), palmilharam a área atingida na manhã de segunda-feira e assumiram que os afectados precisam de apoio urgente. João Osvaldo Machatine, director do INGC, orientou a sua equipa para enviar lonas e tendas para abrigar as vítimas e permitirem a reabertura de escolas, enquanto Joaquim Loureiro, presidente do Conselho Municipal de Boane, apelou à sociedade para que faça algo de modo a mitigar o sofrimento dos que perderam casas e entes queridos. Teresa Mahuai,administradora de Boane, Pasta de HST do petróleo 16 Hércia Telma de Jerónimo Matavel despachou funcionários públicos, com destaque para professores, para verificarem a conformidade dos dados relativos aos danos de modo que se tenha a informação real da situação. Figura 2. A direita famílias desalojadas (Boane) e a esquerda casas destruídas por consequência do vendaval (boane) Tabela 12. Descrição do vendável ocorrido em Boane. Descricao do acidente People What?: O que aconteceu? Houve um vendaval que resultou em 7 obitos e destruicao de mil residencias Who? : Quem construiu as casas? Os trabalhadores tinham um permit to work? When?: Quando e que decorreu o acidente? Terca feira, 23 de Fevereiro de 2016, 17:03 Where?: Onde decooreu o acidente? Boane, Maputo (Localizacao geografica e cosmica) How? Como ocorreu o acidente? Equipment Qual foi o material usado na construcao das casas? (canico? Madeira? Pedra? Pasta de HST do petróleo 17 Hércia Telma de Jerónimo Matavel tamanho dos blocos? tipo de cobertura?) System Dever existir um sistema de alarme, para que as familias se preparem atempadamente para as mudancas climaticas, particularmente para a ocorrencia de calamidades e desastres naturais. Sistema de controle das tecnicas de construcao civil usadas na contrucao das residencias. 2.3. Queda do murro da piscina olímpica de zimpeto O acto sucedeu-se (19.03.2016) aquando do término da prova nacional de natação por volta das 19 horas, altura que os participantes já se faziam às suas casas. No momento, estes foram surpreendidos pela ventania que, a essa hora, se fez sentir na cidade de Maputo. Devido a esse incidente uma pessoa perdera a vida, o Treinador Nacional de Natação, Frederico dos Santos. Junto a ele estavam a esposa e filhos que tiveram ferimentos. Gilberto Mendes, falando às câmeras da TVM, disse que na altura de construção da piscina foram tomadas todas as precauções para construir-se o muro numa posição que pudesse aguentar ventos velozes. Porém admite que havia muita pressa em construir a piscina, tanto que a parede era muito longa e sem viga. A Ministra da Saúde afirma que até ao momento algumas vitimas sobreviventes foram transferidas para os hospitais José Macamo (5 vítimas) e Hospital Central de Maputo (8 vítimas), entre as quais 3 inspiram maiores cuidados intensivos pois tiveram traumatismo crânio- encefálico, assim, esperam exame de TAC. A boa noticia em meio de tanta tristeza é que as vitimas estão conscientes. O trabalho de perícia será realizado amanha logo nas primeiras horas do dia para se apurar efectivamente o motivo do sucedido. Assim, desde já, a piscina encontra-se encerrada. VER: http://www.jornalnoticias.co.mz/index.php/main/51760-acidente-na-piscina-do-zimpeto- regras-de-bem-construir-nao-foram-observadas Pasta de HST do petróleo 18 Hércia Telma de Jerónimo Matavel Figura 3: Queda do murro da piscina Olímpica 2.4. Acidente de MBUZINI Foi na noite de 19 de outubro de 1986 que morreu o então presidente de Moçambique, Samora Machel quando vinha da Zâmbia de um encontro com outros líderes da região em mais uma iniciativa de paz para Moçambique e a região Austral. Em Moçambique a morte de Samora Machel só foi anunciada na manha do dia seguinte e quase que veio acompanhada da indicação do suspeito natural, o regime do apartheid. Afinal o avião presidencial tinha se despenhado no território sul- africano, um pais na altura dirigido por Peter Botha um dos ideólogos do apartheid sem simpatia por Samora Machel apesar de com ele ter assinado o acordo de Incomáti. São várias as investigações levadas a cabo para esclarecer as causas da queda do tupulev-134 de fabrico russo. As conclusões foram tão díspares quanto controversas: Falou se de negligência da tripulação russa, de um sistema de rádio de ajuda a navegação falso que desviou o avião até as montanhas de Mbuzine, num plano que incluía traidores internos de Samora Machel e até dos poderes mágicos do então presidente do Malawi, Hasting Kamuzu Banda a quem Samora Machel havia ameaçado com mísseis poucos dias antes fatídica viagem. Um dos tripulantes russos do tupulev sobreviveu ao acidente e as dificuldades que a comissão de inquérito teve para interroga-lo levantaram suspeitas de que a morte de Samora Machel podia ser obra da União Soviética porque o presidente Moçambicano estava a ficar muito amigo do ocidente, inclusive tinha se encontrado com o presidente Reagan dos Estados Unidos e a quem prometeu Pasta de HST do petróleo 19 Hércia Telma de Jerónimo Matavel fazer reformas políticas e económicas, incluindo a sua filiação ao FMI. Isso dizem os defensores desta teoria teria irritado Moscovo. São teorias que nunca foram porém provadas pelo que de tempos em tempos as informações que foram surgindo foram adensando cada vez mais as dúvidas e o mundo da especulação: desde as afirmações de um ex-membro de forças especiais Sul- africanas dizendo que havia participado do plano visando matar Samora Machel ate aos desabafos da viúva Graça Machel dizendo que sabia da existência de uma facção interna que havia conspirado para a morte do seu marido, ou que tinha ate pago com seu próprio dinheiro para obter informações mais verídicas sobre a morte de Samora Machel. http://tim.sapo.mz/noticias/nacional/samora-machel-morreu-ha-28-anos Figura 4. Acidente de Mbuzini 1986 (Avião que transportava o presidente Samora Moisés Machel) 2.5. Derrame de lama oleosa na bacia do rovuma A empresa norte-americana Anadarko, uma das multinacionais com antecedentes no derrame do Golfo do México, mas a quem o Governo concessionou parcelas no mar para a pesquisa de gás e petróleo na Bacia do Rovuma, derramou cerca de 30 mil litros de lama oleosa no mar, o que terá causado danos ambientais de impacto desconhecido. O incidente ocorreu a 10 de Maio. A Anadarko frisa, num comunicado posto a circular, que a lama oleosa “fluiu através da placa giratória do navio de perfuração Belford Dolphin, provocando um derrame no soalho da plataforma e descarregamento posterior para o mar”. Sobre o derrame, que aconteceu durante uma perfuração no poço Tubarão Tigre 1, localizado a 46 km da costa de Mocímboa da Praia, a Anadarko apressa-se, no seu comunicado, a garantir que o Pasta de HST do petróleo 20 Hércia Telma de Jerónimo Matavel produto continha um fraco teor de toxicidade. A multinacional americana diz no mesmo documento que não havia riscos ambientais e que não foram detectadas manchas daquela substância após o sobrevoo na área do incidente. A lama é um subproduto da perfuração de gás e constitui uma mistura de terra, pedra e lubrificantes sintéticos (tóxicos), que são usados para perfurar em alta pressão a camada no fundo do oceano. O comunicado da Anadarko faz referência às características da lama derramada com baixa toxicidade: “contém 53 porcento de rácio de óleo, 30 porcento de água e 17 porcento de sólidos”, nomeadamente barite, cloretos e cálcio, provenientes das formações geológicas perfuradas. Práticas de perfuração exageradas têm sido a causa de desastres ambientais provocados por multinacionais que pesquisam gás e petróleo. E a Anadarko não é nenhuma “santa” nessa matéria. Uma publicação do Medifax, citando um artigo da agência de informação financeira americana Bloomberg, datado de Março deste ano, revela o papel da Anadarko no derrame tóxico de 2010 (quatro milhões de barris) no poço Macondo, no Golfo do México, o maior verificado nos Estados Unidos daAmérica. “De acordo com a Bloomberg, uma troca de e-mails entre funcionários da BP (parceira da Anadarko na exploração do Macondo, na qual a americana detém 25 porcento) e da companhia a que nos referimos, o desastre ocorreu porque a Anadarko insistiu em que se perfurasse mais a fundo, mesmo contra as indicações da BP de que havia pouca ou nenhuma margem para continuar a perfuração "com segurança”. “Funcionários da Anadarko pediram à BP para perfurar mais fundo no Golfo do México mesmo depois de ter sido advertida de que isso seria inseguro”, escreve a Bloomberg. Os correios electrónicos citados foram posteriormente arrolados pelo Departamento da Justiça americano como prova do envolvimento da Anadarko naquele desastre ambiental, mas o juiz Carl Barbier, de Nova Orleães, recusou-se assumi-los. Aquela instância tentava provar que a multinacional baseada no Texas esteve envolvida na monitoria e na tomada de decisões sobre a perfuração do Macondo, o que era suficiente para ser civilmente responsabilizada pelo desastre, com sujeição ao pagamento, a par da BP, de uma multa de biliões de dólares pelos danos ambientais causados. Sobre as alegações do seu envolvimento, a Anadarko, escreve a Bloomberg, defendeu-se dizendo que era um “investidor passivo” e que, por isso, não podia ser penalizada pela poluição que causou o encerramento da indústria pesqueira e interesses turísticos desde o Texas à Florida, mas também casos de saúde como cancro e outras infecções. Pasta de HST do petróleo 21 Hércia Telma de Jerónimo Matavel As discussões entre os técnicos da BP e da Anadarko envolvidos no acidente de Macondo revelam uma insistência daquela firma em perfurar mais o poço com o fim de encontrar reservas adicionais de crude. Nalgum estágio das discussões, a Anadarko concordou em interromper a perfuração, de acordo com os e-mails, sem no entanto deixar de dizer que “no caso de a BP concluir que é seguro e prudente continuar a perfuração, não se oporia”. E os seus gestores continuaram a discutir formas de persuadir a BP a ir mais a fundo na perfuração. Tabela 13. Derrame de lama oleosa na bacia do rovuma Descricao do Acidente What?: Derrame de cerca de 30mil litros de Lama oleosa Who? : Compania americana Anadarko When?: 10 de Maio de 2014 Where?: Poço tubarao tigre – 1, Bacia do Rovuma How? O desastre ocorreu porque a Anadarko insistiu em que se perfurasse mais a fundo, mesmo contra as indicações da BP de que havia pouca ou nenhuma margem para continuar a perfuração com segurança. Equipment Placa giratória do navio de perfuração Belford Dolphin, provocando um derrame no soalho da plataforma e descarregamento posterior para o mar System Sistemas que controlem a quantidade da lama oleosa que flui ao mar. Sistema de alerta/alarme de fugas de efluentes. Este derrame e considerado um acidente ou incidente? Pasta de HST do petróleo 22 Hércia Telma de Jerónimo Matavel Este derrame e considerado um incidente, pois não causou danos ao meio ambiente e nem lesões. Sobre o derrame, que aconteceu durante uma perfuração no poço Tubarão Tigre 1, localizado a 46 km da costa de Mocímboa da Praia, a Anadarko apressa-se, no seu comunicado, a garantir que o produto continha um fraco teor de toxicidade. A multinacional americana diz no mesmo documento que não havia riscos ambientais e que não foram detectadas manchas daquela substância após o sobrevoo na área do incidente. A lama é um subproduto da perfuração de gás e constitui uma mistura de terra, pedra e lubrificantes sintéticos (tóxicos), que são usados para perfurar em alta pressão a camada no fundo do oceano. III. HSEC A meta do HSEC é de proteger os trabalhadores, a comunidade, o meio ambiente e cumprir com as leis aplicáveis e proteger a reputação da Companhia. Departamentos de SMS, de algumas empresas são responsáveis pela proteção do meio ambiente, saúde ocupacional e segurança no trabalho. A gestão de HSEC tem dois objectivos gerais: a prevenção de incidentes ou acidentes que possam resultar de condições anormais de funcionamento, por um lado a redução dos efeitos adversos que resultam das por outro lado as condições normais de funcionamento. Por exemplo, incêndio, explosão e a emissão de substâncias nocivas para o ambiente ou a área de trabalho deve ser evitado. Também devem ser tomadas medidas para reduzir o impacto ambiental de uma empresa em condições normais de operação (como reduzir a pegada de carbono da empresa) e para impedir os trabalhadores de desenvolverem doenças relacionadas ao trabalho. Exigências reguladoras desempenham um papel importante em ambas as abordagens e, consequentemente, os gestores de HSEC devem identificar e compreender os regulamentos relevantes a HSEC, as implicações que devem ser comunicadas à alta administração (Conselho de Administração) para que a empresa possa implementar medidas adequadas. Do ponto de vista de saúde e segurança, envolve a criação de esforços e procedimentos organizados para a identificação de perigos no local de trabalho e redução de acidentes e exposição a situações nocivas e substâncias. Ele também inclui a formação de pessoal na prevenção de acidentes, a resposta acidente, preparação para emergências, e utilização de vestuário e equipamentos. Pasta de HST do petróleo 23 Hércia Telma de Jerónimo Matavel Do ponto de vista ambiental, envolve a criação de uma abordagem sistemática para o cumprimento dos regulamentos ambientais, tais como a gestão de emissões de resíduos ou de ar todo o caminho para ajudar o site de reduzir a pegada de carbono da empresa. A higiene do trabalho propõe-se combater, dum ponto de vista não médico, as doenças profissionais, identificando os factores que podem afectar o ambiente do trabalho e o trabalhador, visando eliminar ou reduzir os riscos profissionais (condições inseguras de trabalho que podem afectar a saúde, segurança e bem estar do trabalhador). A segurança do trabalho propõe-se combater, também dum ponto de vista não médico, os acidentes de trabalho, quer eliminando as condições inseguras do ambiente, quer educando os trabalhadores a utilizarem medidas preventivas. Para além disso, as condições de segurança, higiene e saúde no trabalho constituem o fundamento material de qualquer programa de prevenção de riscos profissionais. IV. Imagens de regularidades e irregularidades no trabalho Figura 5. A direita Trabalho em alturas sem devido uso de Equipamentos de protecção individual (EPI) e a esquerda trabalho acima, executa um trabalho em alturas e usa os equipamentos de protecção individual. Fonte: Hercia Telma De Jerónimo Matável, 2016. Pasta de HST do petróleo 24 Hércia Telma de Jerónimo Matavel Figura 6: sinalização de segurança Fonte: Hercia Telma De Jerónimo Matável, 2016 Figura 7: Licenciamento da construção Fonte: Hercia Telma De Jerónimo Matável, 2016 Pasta de HST do petróleo 25 Hércia Telma de Jerónimo Matavel Figura 8: Criação de meios alternativos para a comunidade se fazer a estrada de forma segura. Fonte: Hercia Telma De Jerónimo Matável, 2016 Figura 9. O trabalhador não usa mascara para protecção nasal, na execução do seu trabalho Fonte: Hercia Telma De Jerónimo Matável, 2016 Pasta de HST do petróleo 26 Hércia Telma de Jerónimo Matavel Figura 10. Cabos eléctricos em contacto com metais e expostos ao ambiente; Tubos expostos a superficie; Cabos eléctricos em contacto com grelhas metálicas de residências. Fonte: Hercia Telma De Jerónimo Matável, 2016Figura 11: Uso de pedaço de madeira como passagem de carrinha de mão Fonte: Hercia Telma De Jerónimo Matável, 2016 Pasta de HST do petróleo 27 Hércia Telma de Jerónimo Matavel Figura 12: Trabalho feito sem o devido uso de equipamentos de protecção e de trabalho. a) A senhora usa uma capulana como mascara de protecção nasal; b) O trabalhador deveria usar mascara e uma pá adequada ao seu trabalho. Fonte: Hercia Telma De Jerónimo Matável, 2016 Figura 13. Mau saneamento do meio. A esquerda encontramos má deposição de resíduos e a direita obcjetos suspensos na via pública (atentado a segurança da comunidade) Fonte: Hercia Telma De Jerónimo Matável, 2016 Pasta de HST do petróleo 28 Hércia Telma de Jerónimo Matavel Figura 14. Cabos eléctricos expostos (atentado a segurança da comunidade) Fonte: Hercia Telma De Jerónimo Matável, 2016 Figura 15. Uso de equipamentos não adequados ao trabalho, e não uso de mascara de protecção nasal Fonte: Hercia Telma De Jerónimo Matável, 2016 Pasta de HST do petróleo 29 Hércia Telma de Jerónimo Matavel Links 1. Videos da youtube https://www.youtube.com/results?search_query=naufragio+catembe https://www.youtube.com/watch?v=_f4uLk6dTPE https://www.youtube.com/watch?v=lKI9hl34tWQ https://www.youtube.com/watch?v=kx6WIG7ygdI https://www.youtube.com/watch?v=i7Mmw1SEZLk https://www.youtube.com/watch?v=R01uyOFznjo https://www.youtube.com/watch?v=O0D3dRP6oxE 2. Sites da internet http://jornalnoticias.co.mz/index.php/capital/57244-naufragio-na-baia-de-maputo-comeca-a-ser- descartada-hipotese-de-desaparecidos http://www.jornalnoticias.co.mz/index.php/main/51760-acidente-na-piscina-do-zimpeto-regras- de-bem-construir-nao-foram-observadas http://www.jornalnoticias.co.mz/index.php/main/51277-na-piscina-olimpica-do-zimpeto-parede- desaba-e-mata-seleccionador-de-natacao
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