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9- Constituição sistema judiciário e opinião pública

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Constituição de 
1988, Sistema 
Judiciário e 
Opinião Pública 
 Conforme o ministro do STJ, José Augusto 
Delgado, os principais critérios de construção 
do princípio da “Segurança Jurídica” são: 
 garantia de previsibilidade das decisões 
judiciais; 
 meio de serem asseguradas as estabilidades 
das relações sociais; 
 veículo garantidor da fundamentação das 
decisões; 
 obstáculos ao modo inovador de pensar dos 
magistrados; 
 entidade fortalecedora das súmulas 
jurisprudenciais (por convergência e por 
divergência), impeditiva de recursos e 
vinculante; 
 fundamentação judicial adequada. 
 Conforme Delgado, “A investigação conceitual 
sobre segurança jurídica deve ser feita, ao 
nosso pensar, com apoio nas pilastras acima 
identificadas. (...), o conceito de segurança 
jurídica há de ser pensado, primeiramente, em 
campo aberto de discussão sobre os reflexos 
produzidos pelas decisões judiciais que 
solucionam conflitos de qualquer natureza”. 
 Para Delgado, “Há um longo caminho doutrinário 
procurando fixar a compreensão do que deve ser 
entendido por segurança jurídica no seu sentido 
mais amplo”. 
 Ministro Delgado identifica três corretes 
doutrinárias: 
 
1. a que concebe a segurança como valor extra-
jurídico; 
2. a que visualiza segurança como previsibilidade 
jurídica; 
3. a que defende ser segurança jurídica como um 
conjunto de garantias constitucionais. 
Três correntes doutrinárias 
 As duas primeiras correntes doutrinárias estão 
diretamente relacionados à sociologia jurídica. 
Elas destacam o papel social. A primeira refere-
se à ideia de que o problema de segurança 
jurídica não é apenas de natureza técnico-
jurídica. Envolvem-se valores e motivações 
sociais. A segunda centra-se na finalidade, qual 
seja, assegurar estabilidades das relações 
sociais. 
 Conforme Paulo Barros de Carvalho, citado por 
Delgado, “A Segurança Jurídica, muito embora 
não disponha de enunciado expresso no Texto 
Constitucional de 1988 é tomada pela doutrina 
como princípio basilar do ordenamento jurídico 
nacional, fortemente influenciado por vetores 
axiológicos e ‘dirigido à implantação de um 
valor específico, qual seja, o de coordenar o 
fluxo das interações inter-humanas, no sentido 
de propagar no seio da comunidade social o 
sentimento de previsibilidade quanto aos 
efeitos jurídicos da regulação da conduta”. 
Conceituação geral 
 Conforme Marshall Mcluhan, que formulou a 
ideia de que “Estamos nos tornando uma aldeia 
global”: “Durante a idade mecânica, nós 
projetamos nossos corpos no espaço. Hoje, 
depois de mais de um século de tecnologia 
elétrica, projetamos o nosso próprio sistema 
nervoso central num abraço global, abolindo 
tempo e espaço (pelo menos naquilo que 
concerne ao nosso planeta). 
Decisões Judiciais, Controle Externo, Mídia e 
Opinião Pública 
 Estamos nos aproximando rapidamente da fase 
final das extensões do homem: a simulação 
tecnológica da consciência, pela qual o 
processo criativo do conhecimento se 
estenderá coletiva e corporativamente a toda 
sociedade humana, tal como já se fez com 
nossos sentidos e nossos nervos através dos 
diversos meios e veículos.” 
 Conforme André Augusto Salvador Bezerra, 
“No primeiro semestre de 2009, após mais de 
20 (vinte) anos de vigência da Constituição de 
1988, o Supremo Tribunal Federal enterrou um 
dos últimos entraves autoritários que 
anacronicamente mostravam-se presentes na 
ordem normativa brasileira: a Lei Federal 5.250 
de 9 de fevereiro de 1967, conhecida como a 
Lei de Imprensa. (...) 
Constituição de 1988 e liberdade da mídia 
 Se o tribunal que aparece no ápice da pirâmide 
jurisdicional de um país, como o Supremo 
Tribunal Federal brasileiro, declara que 
qualquer intimidação oriunda do Estado na 
liberdade de informar dos órgãos jornalísticos é 
inconstitucional, significa dizer que, à primeira 
vista, o exercício da liberdade de imprensa está 
definitivamente solucionado. 
 É que tal direito encontra-se inserido nas 
liberdades públicas, mais precisamente no 
âmbito da liberdade de expressão, componente 
da primeira geração de direitos fundamentais, 
consagrados em um contexto em que a então 
ascendente burguesia procurava impor limites 
à atuação estatal como contraponto ao 
absolutismo monárquico por ela combatido. 
 Em outras palavras, implicando historicamente 
as liberdades públicas em um dever de 
abstenção do Estado, o pronunciamento do STF 
ora em debate elimina, em tese, todos os 
entraves da liberdade de imprensa na ordem 
jurídica nacional”. 
 Enfim, um dos fenômenos marcantes da 
atualidade é o de que o mundo jurídico não é 
mais tarefa apenas de Operadores de Direitos. 
A frequente exposição à mídia, à qual está 
submetida as decisões judiciais, ampliou o 
universo de controle externo informal e tem 
possibilitado maior atenção do judiciário 
quanto à repercussão na opinião pública. 
 Há duas posições doutrinárias 
 
 Negativa - Segundo especialistas, o excesso de 
exposição do judiciário à mídia acaba 
prejudicando o caráter de isenção e tornando-a 
refém da opinião pública. Principalmente 
decisões de repercussão geral estão sujeitas às 
pressões externas e isto pode prejudicar a 
natureza técnico-jurídica e enveredá-las pelos 
caminhos do populismo. 
 
Consequências 
 Positiva - A interpretação de viés positivo vê no 
controle externo informal pela mídia das 
decisões judiciais como inevitável ao 
aprimoramento do Estado Democrático do 
Direito, condição necessária para a efetivação 
dos direitos fundamentais e construção de uma 
sociedade cidadã. 
1. BEZERRA, André Augusto Salvador. Liberdade 
de imprensa no Brasil: uma necessária 
abordagem interdisciplinar. Revista Sociologia 
Jurídica - ISSN: 1809-2721. (Internet) 
2. DELGADO, José Augusto. A imprevisibilidade 
das decisões judiciárias e seus reflexos na 
Segurança Jurídica. (Internet) 
3. McLUHAN, Marshall. Os meios de comunicação 
como extensões do homem. 11. ed. São Paulo: 
Cultrix, 2001. 
Referências

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