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Corrosão: Processo de Deterioração dos Metais

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UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO
Escola Politécnica de Pernambuco
		
	
JOSÉ VICTOR PEREIRA SANTOS VERÍSSIMO
CORROSÃO
Curso: Engenharia Civil - 1º Período
Disciplina: Química Geral
Professor: Roberto Carlos
Recife, 25 de novembro de 2014
Introdução
Este presente trabalho vem discorrer sobre a corrosão, assunto este contido dentro do campo de estudo da eletroquímica, que é a ciência que estuda a produção de energia elétrica através de reações químicas. Por isso, nada melhor para se iniciar que realçando a importância de tal tema.
Em 19 de julho de 1992, três pessoas morreram e vinte ficaram feridas gravemente após o rompimento de uma parte da grade de proteção das arquibancadas do Estádio do Maracanã durante a partida final do Campeonato Brasileiro de Futebol. Verificou-se depois que a causa do acidente foi a corrosão da estrutura que prendia a grade. Este é um de vários exemplos relacionados à corrosão. Pra se ter uma ideia, no Brasil, os efeitos da corrosão geram um prejuízo de 10 bilhões de dólares anuais e cerca de 20% do ferro produzido é para repor o que foi enferrujado. Mediante isso, vê-se a importância de se estudar e discutir sobre a corrosão. 
Definição
Quimicamente, a corrosão é um processo de deterioração dos metais provocada por processos eletroquímicos, ou seja, reações de oxirredução. No caso do ferro, por exemplo, a formação da ferrugem se dá através das seguintes reações:
Reação no ânodo: 2Fe = 2Fe³+ + 6e
Reação no cátodo: 3/2 O2(do ar) + 3H2O + 6 = 6OH-
Reação global: 2Fe + 3/2 O2 + 3H2O = 2Fe(OH)3
Na formação da ferrugem, destacam-se três coisas:
A presença do ar e da umidade é fundamental, pois fazem parte da reação. Ambiente salino como ocorre no mar e em suas vizinhanças, aceleram a formação da ferrugem, pois aumentam a condutividade elétrica entre os polos da pilha; é o que acontece nos cascos dos navios, em pontes coo a Rio-Niterói, em tanques de gasolina enterrados nos postos à beira mar etc.
A presença do ar e da umidade é fundamental, pois fazem parte da reação.
A presença, no ar, de CO2, SO2 e outras substâncias ácidas acelera a corrosão, pois deslocam a reação catódica para a direita (princípio de Le Chatelier); a corrosão é também acelerada por várias bactérias que tornam mais ácido o meio.
Corrosão em outros metais e possíveis soluções
Metais como cobre e prata e algumas outras ligas metálicas também podem sofrer corrosões. A prata, por exemplo, escurece com o tempo devido à formação de uma película superficial de Ag2S, que é de cor preta; esse fenômeno é causado pelo H2S do ar. Já o cobre, como o tempo, fica recoberto por uma camada esverdeada chamada azinhavre, que é uma mistura de óxidos e hidróxidos hidratados de cobre. Dessa forma, dentre várias opções, a pintura aparece como umas das possíveis soluções no combate à corrosão. Em portões e grades de ferro, é comum lixar o metal e aplicar tinta como recobrimento. No caso de chapas de aço, pode-se utilizar película de zinco como proteção, dando surgimento às chamadas chapas galvanizadas ou folhas de zinco. A produção dessa película se dá mergulhando a chapa de aço em zinco derretido ou depositando o zinco sobre o aço por meio de eletrólise. Estas chapas, ainda podem também ser protegidas por uma película de estanho, dando origem às chamadas folha-de-flandres ou lata comum, com a qual são fabricadas, por exemplo, as latas de conserva. Por fim, para o retardo da corrosão em canalizações de água, oleodutos, cascos de navios, tanques subterrâneos e combustíveis etc, é normal ligar, a essas estruturas, blocos de outro metal mais reativo do que o ferro, como o magnésio, o zinco etc. Havendo maior potencial de oxidação superior ao do ferro, por exemplo, o citado magnésio será corroído ais depressa, retardando, assim, a corrosão do ferro ou do aço. Por isso o magnésio é costumeiramente chamado de metal de sacrifício.

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