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Plano de Metas - Governo JK

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Plano de Metas
Universidade federal da bahia
Alunas: bruna assis e taíres SILVA
Professor: Paulo brito
50 ANOS EM 5
50 anos em 5
Nas eleições de 1955, para substituição do falecido Getúlio Vargas, Juscelino Kubitscheck foi eleito presidente da república, juntamente com o vice-presidente João Goulart (Jango). Com o famoso lema “Cinquenta anos em cinco”, Juscelino conquistou seus eleitores e garantiu para si a presidência do Brasil. Seu mandato começou em 1956 e foi até 1961, quando a presidência foi assumida por Jânio Quadros.
50 anos em 5
JK, como o presidente também era conhecido, pretendia fazer com que o Brasil, tido como uma potência subdesenvolvida da época, chegasse ao desenvolvimento de cinquenta anos em apenas cinco de governo, e para isso, implementou o “Plano de Metas”, pelo qual ficou famoso.
Subdividido em setores, o Plano de Metas de Juscelino Kubitschek consistia no investimento em áreas prioritárias para o desenvolvimento econômico, principalmente, infraestrutura (rodovias, hidrelétricas, aeroportos) e indústria, e baseava-se em “30 metas”, divididas em:
Metas
1. Energia - Ampliação do fornecimento (metas de 1 a 5):
	Energia elétrica; Energia nuclear; Carvão; Produção; Refino de petróleo.
2. Transportes - Ampliação e melhoria das estradas de rodagem e estímulo às montadoras de automóveis (metas de 6 a 12):
	Reativar estradas de ferro; Estradas de rodagem; Portos; Barragens; Marinha mercante; Aviação.
3. Alimentação - Maiores investimentos no setor para aumentar a oferta (metas de 13 a 18):
	 Trigo; Armazenagem e silos; Frigoríficos; Matadouros; Tecnologia no campo; Fertilizantes.
Metas
4. Indústrias de base - Maiores investimentos no setor (metas 19 a 29):
	Alumínio; Metais não ferrosos; Álcalis; Papel e celulose; Borracha; Exportação de ferro; Indústria de automóveis; Indústria de construção naval; Máquinas pesadas; Material elétrico.
5. Educação - melhoria e ampliação do ensino público (meta 30):
	Educação profissional (a exemplo do CEFET) e criação da UnB com o sistema de créditos.
Juscelino buscava corrigir os “pontos de estrangulamento” da economia brasileira - em termos atuais “reduzir o custo Brasil” - que poderiam parar o crescimento econômico brasileiro (por falta de estradas e energia elétrica) e reduzir a dependência das importações, no processo chamado de “substituição de importações”, já que o Brasil padecia de uma crônica falta de divisas externas (dólares). 
Para “resolver” os problemas econômicos do país, Juscelino permitiu a abertura da economia brasileira ao capital estrangeiro. Isentou de impostos de importação as máquinas e equipamentos industriais, assim como, liberou a entrada de capitais externos em investimentos de risco, desde que associados ao capital nacional.
Desenvolvimento 	Industrial
Foi na área do desenvolvimento industrial que JK teve maior êxito. Abrindo a economia para o capital internacional, atraiu o investimento de grandes empresas. 
Foi no governo JK que entraram no país grandes montadoras de automóveis como, por exemplo, Ford, Volkswagen, Willys e GM (General Motors). Estas indústrias instalaram suas filiais na região sudeste do Brasil, principalmente, nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e ABC (Santo André, São Caetano e São Bernardo).  
Entre 1957 e 1960, foram produzidos mais de 320 mil veículos, 90% a mais que o previsto. O Brasil orgulhosamente se movia sobre quatro rodas.
Construção de Brasília: a nova capital
Além do desenvolvimento do Sudeste, a região Centro-Oeste também cresceu e atraiu um grande número de migrantes nordestinos. A grande obra de JK foi a construção de Brasília, a nova capital do Brasil. Com a transferência da capital do Rio de Janeiro para Brasília, JK pretendia desenvolver a região central do país e afastar o centro das decisões políticas de uma região densamente povoada. Com capital oriundo de empréstimos internacionais, JK conseguiu finalizar e inaugurar Brasília, em 21 de abril de 1960, consagrada em 1987, quando a UNESCO elevou a cidade à categoria de “patrimônio da humanidade”.
BRASÍLIA
Percentual da PEA por ramo da atividade 1940 - 1970
Taxa de alfabetização
Os avanços da infraestrutura e indústria
Sem conseguir cumprir satisfatoriamente a maior parte de suas propostas, o Governo JK permitiu anos de intenso crescimento econômico e favoreceu a consolidação da face industrial do Brasil. Hidrelétricas gigantescas, indústria automobilística e estradas que cortavam o país anunciavam um modelo de progresso que depositava na tecnologia as esperanças da resolução dos males do país.
A economia do governo JK
O alto preço desses investimentos começou a ser percebido ainda durante o Governo Kubitschek. A dívida externa dobrou de valor, tornando-se um tema cada vez mais polêmico nas discussões nacionais. A inflação atingiu níveis altíssimos e o déficit da balança comercial alcançou uma proporção que se tornou preocupante para os credores internacionais. Eles já não acreditavam que o país teria condições de pagar suas dívidas.
Balanço do governo JK
A política econômica desenvolvimentista de Juscelino apresentou pontos positivos e negativos para o nosso país:
A entrada de multinacionais gerou empregos, porém, deixou nosso país mais dependente do capital externo. 
O investimento na industrialização deixou de lado a zona rural, prejudicando o trabalhador do campo e a produção agrícola. 
O país ganhou uma nova capital, porém a dívida externa, contraída para esta obra, aumentou significativamente. 
A migração e o êxodo rural descontrolados fizeram aumentar a pobreza, a miséria e a violência nas grandes capitais do sudeste do país.
FIM

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