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* * * ANESTESIA * * * ANESTESIA GERAL Anestesia Geral é um termo utilizado para designar uma técnica anestésica que promove inconsciência (hipnose) total, abolição da dor (analgesia / anestesia) e relaxamento do paciente, possibilitando a realização de qualquer intervenção cirúrgica conhecida. Pode ser obtida com agentes inalatórios e/ou endovenosos. * * * ANESTESIA GERAL PERDA DA SENSAÇÃO DOLOROSA E O ESTADO DE INCONSCIENCIA DECORRENTE DE UMA DEPRESSÃO PROGRESSIVA IRREGULAR DO SNC E ASSOCIADOS À REDUÇÃO DO TONUS MUSCULAR E DA ATIVIDADE REFLEXA * * * ANESTESIA GERAL É O ESTADO EM QUE OS SISTEMAS FISIOLÓGICOS DO CORPO ESTÃO SOB REGULAÇÃO EXTERNA, PELA AÇÃO DE AGENTES QUIMICOS Collins, V.J. Principles of Anesthesiology. Philadelphia. Les & Febiger, 1974 * * * Nesses casos, os pulmões são conectados ao aparelho através de um tubo que é inserido na traquéia do paciente Na anestesia geral é comum que a função respiratória seja complementada com aparelhos chamados ventiladores mecânicos (ou respiradores artificiais). * * * A anestesia inalatória A anestesia inalatória pura é bastante utilizada em crianças (anestesia pediátrica), obtendo-se a indução da anestesia com uma mistura de gases (oxigênio + ar comprimido ou oxigênio + óxido nitroso ou ainda oxigênio puro) com um agente anestésico inalatório (exemplos: halotano, sevofluorano), administrado através de uma máscara facial (o popular “cheirinho”). * * * Na manutenção da anestesia, tanto em crianças como adultos, podem ser utilizados agentes venosos e/ou inalatórios, administrados conforme as necessidades individuais do paciente e de características do procedimento cirúrgico * * * MECANISMO DE AÇÃO BLOQUEIO SENSORIAL BLOQUEIO MOTOR BLOQUEIO DE REFLEXO BLOQUEIO DE ATIVIDADE PSIQUICA * * * BLOQUEIO SENSORIAL O córtex não interpreta como dor os estímulos aplicados aos órgãos sensitivos periféricos; Os efeitos observados refletem depressão leve, quando somente se obtém analgesia ou depressão profunda de todas as sensações, e, nesse caso, a anestesia é alcançada com envolvimento do córtex, hipotálamo, núcleo subcorticais talâmicos e outros nucleos sensitivos cerebrais * * * BLOQUEIO MOTOR Observado com depressão do córtex motor e pré-motor, dos impulsos eferentes, de centro subcorticais e extrapiramidais que controlam a função e o tônus musculares; A medida que se aproxima a anestesia, ocorre relaxamento da musculatura esquelética na seguinte ordem: intercostais inferiores, superiores e diafragma * * * A musculatura da laringe é relaxada, permitindo ao endoscopista e ao anestesiologista a realização de manobras como larigoscopia, broncoscopia e intubação traqueal; No curso da anestesia, quando ainda persiste a atividade do “globus pallidus”, aparece sinais de descorticação; Posteriormente, com envolvimento de núcleos motores que integram informações proprioceptivas ao nível do “globus pallidus”, ponte e tronco cerebral, surge a rigidez de descerebração. Por fim, esse último estado é abolido com a depressão do nucleo vestibular * * * BLOQUEIO REFLEXO Bloqueio de reflexo indesejáveis para a anestesia, como a produção de secreção mucosas, espasmo da laringe e brônquios, alterações do tônus vascular, arritmias, depressão da atividade contrátil cardíaca e bloqueio do reflexo do vômito. * * * COM ANESTESIA GERAL INALATÓRIA OCORRE UMA DEPRESSÃO GRADUAL DO SISTEMA NERVOSO: SEDAÇÃO HIPNOSE PERDA DA CONSCIÊNCIA ANALGESIA ANESTESIA * * * Anestésico Inalatório ideal Ser depressor reversível do SNC; Ter potência compatível com o uso de adequada concentração de oxigênio na mistura; Ser essencialmente inerte, não sofrer biotransformação e ser eliminado pela expiração; Não possuir, nas conc. clínicas, toxicidade sistêmica, principalmente em relação ao fígado, rim, sistema Cardiovascular e SNC; * * * Anestésico Inalatório ideal Possui odor agradável e não ser irritante para as vias aéreas; Não estimular o centro do vômito nem a sua zona deflagradora (zona de gatilho); Ter coeficiente de solubilidade sangue/gás relativamente baixo (efeito rápido); Possuir coeficiente de solubilidade óleo/gás alto (potência biológica); Ter baixa solubilidade em plásticos e borrachas; * * * Anestésico Inalatório ideal Não reagir com bases fortes, como as usadas para absorção de gás carbônico nos sistemas com reinalação (fechado e semifechado) O tricloroetileno, usado no passado, na presença de alcalinos, produz DICLOROETILENO, que é tóxico para alguns pares cranianos; Anestésicos halogenados modernos, quando usados em circuito fechado e baixo fluxo em contato com alcalinos absorventes, podem sofrer degradação * * * Não ser inflamável nem explosivo; Ter ponto de ebulição nem muito alto (dificulta a vaporização) e nem muito baixo; Ter estado físico líquido; Não possuir atividade convulsiva; Não ter pressão do vapor alta a 20ºC; A pressão do vapor alta acelera o processo de vaporização e, com facilidade, atmosferas com pressões T parciais altas do anestésicos são facilmente atingidas, como ocorre com o cloreto de etila e o éter divinílico; Pressão muito baixa, como ocorre com o metoxiflurano, dificulta a vaporização * * * Ter um calor específico e calor latente não alto; Ser estável na presença de ar, da luz e no contato com metais; Ponto de ebulição entre 50 e 100ºC para hidrocarbonetos halogenados alifáticos e éteres de cadeia curta CALOR ESPECÍFICO = nº de calorias necessário para elevar a temperatura de 1g do anestésico em 1ºC ( energia a ser gasta para vencer a coesão molecular do liquido) CALOR LATENTE = Quantidade de calorias necessárias para converter 1g de anestésico liquido na quantidade correspondente de vapor, sem aumento da temperatura * * * Gases e Líquidos Voláteis - Inorgânicos - ÓXIDO NITROSO XENÔNIO NITROGÊNIO ARGÔNIO * * * Líquidos Voláteis orgânicos HALOGENADOS CLOROFÓRMIO CLORETO DE ETILA TRICLOROETILENO FLUROXANO HALOTANO HALOPROPANO METOXIFLURANO ISOFLURANO DESFLURANO SEVOFLURANO * * * Líquidos Voláteis orgânicos ESTERES NÃO-HALOGENADOS DIETÍLICO ETINFLICO DIVIFLICO METILPROPÍLICO METILISOPROPÍLICO CICLOMETÍLICO GLICOETÍLICO CICLOPROPÍLICO * * * Gases Voláteis orgânicos CICLOPROPANOL ETILENO ENFLURANO * * * Relação entre estrutura química e propriedades química e biológica A substituição de hidrogênio por halogênos causa progressivo aumento do ponto de ebulição; A substituição de todos átomos de H por flúor reduz o ponto de ebulição; A introdução de átomo de flúor reduz a inflamabilidade e confere a estabilidade; A introdução de átomos de iodo e bromo torna o hidrocarboneto instável; * * * Relação entre estrutura química e propriedades química e biológica Hidrocarbonetos unicamente fluorados não tem potência anestésica; A halogenação de hidrocarbonetos da área dos alcanos produz arritmias card´piacas; Os dimetil-éteres halogenados são de síntese difícil e instáveis enquanto os dietil-éteres causam convulsões e arritmia respiratória. * * * ASPECTOS FARMACOCINÉTICOS A ÚNICA VIA IMPORTANTE PELA QUAL OS ANESTÉSICOS INALATÓRIOS PENETRAM E DEIXAM O CORPO É POR MEIO DOS PULMÕES. TODOS SÃO MOLÉCULAS LIPOSSOLÚVEIS PEQUENAS QUE CRUZAM A BARREIRA ALVEOLAR COM GRANDE FACILIDADE. PORTANDO É A VELOCIDADE DA LIBERAÇÃO DO FARMACO AOS E DOS PULMÕES QUE DETERMINA O COMPORTAMENTO FARMACOCINÉTICO DE UM ANESTÉSICO. * * * O ANESTÉSICO INSPIRADO É ABSORVIDO NOS CAPILARES; TRANSPORTADO ATÉ A BARREIRA HEMATOENCEFÁLICA, QUE É LIVREMENTE PERMEÁVEL AOS ANESTÉSICOS. NO CÉREBRO FARÁ SEUS EFEITOS ANESTÉSICOS. O FATOR FISIOLÓGICO QUE MAIS AFETA A VELOCIDADE DOS ANESTÉSICOS INALATÓRIOS É A VENTILAÇÃO ALVEOLAR. * * * Propriedades farmacocinéticas Indução e recuperação rápidas são propriedades importantes de um agente anestésico. Velocidadede indução e de recuperação são determinadas por duas propriedades dos analgésicos solubilidade no sangue e solubilidade em lipídeos. Agentes com grande indice de partição sangue:gas produzem indução e recuperação lentas (halotano) * * * Agentes com pequeno indice de partição sangue:gas produzem indução e recuperação rápidas. (óxido nitroso) Agentes com alta liposolubilidade (halotano) acumulam-se gradualmente no tecido adiposo e podem produzir ressaca prolongada quando utilizados em cirúrgia demorada. Alguns anestésicos são metabolizados. Isto não é importante para a duração de sua ação mas contribui para toxicidade. * * * OS MAIS USADOS EM PAÍSES DESENVOLVIDOS SÃO: Halotano Óxido nítroso. Enfluraro Isoflurano ANESTÉSICOS INALATÓRIOS INDIVIDUAIS * * * Sevoflurano e desflurano Top's de linha dos anestésicos inalatórios tem sido os preferidos devido a baixa toxicidade e menores efeitos adversos. * * * HALOTANO Anestésico inalatório amplamente utilizado que vem perdendo espaço para o isoflurano e outros agentes. Não é explosivo. Indução e recuperação rápidas Muito potente. Pode produzir falência respiratória e cardiovascular. Causa queda na PA mesmo em pequenas quantidades. Devido a depressão miocardica e vasodilatação * * * Halotano Não é analgésico. Tem efeitos relaxantes sobre o útero o que limita seu uso em obstetrícia. EFEITOS ADVERSOS Tende a causar arritmias cardíacas. Hepatotoxicidade. Hipertermia malígna, resultante da excessiva produção de calor nos músculos como resultado da liberação excessiva de cálcio. * * * Óxido nitroso Gás inodoro com características vantajosas para anestesia: Tem ação rápida devido ao coeficientye sangue:gás. É analgésico eficiente em baixas concentrações. * * * ÓXIDO NITROSO BAIXA POTÊNCIA NÃO PRODUZ ANESTESIA CIRÚRGICA UTILIZADO CO ADJUVANTE DE OUTROS ANESTÉSICOS PRODUZ HIPÓXIA TRANSITÓRIA. PODE AFETAR A SINTESE DE PROTEINAS E DNA. SUSPEITO DE PROVOCAR ABORTO E ANORMALIDADES FETAIS EM PROF. SAÚDE. * * * Óxido nitroso Baixa potência, portanto, deve ser combinado com outros agentes; indução e recuperação rápidas; boas propriedades analgésicas; risco de depressão da medula óssea com a administração prolongada. * * * Enflurano anestésico halogenado semelhante ao halotano; menos metabolismo do que o halotano; portanto, há menos risco de toxicidade; indução e recuperação mais rápidas do que o halotano (menos acúmulo no tecido adiposo) algum risco de ataques semelhantes à epilepsia. * * * ENFLURANO O enflurano é um éter halogenado semelhante ao halotano em sua potência e velocidade moderada de indução. A principal desvantagem do enflurano, que por sua vez tem muitas características favoráveis, é que pode causar convulsões durante a indução ou após a recuperação da anestesia. O enflurano, em comum com outros anestésicos halogenados, pode induzir hipertermia maligna. * * * ISOFLURANO O isoflurano que é agora o anestésico volátil mais amplamente usado, é semelhante ao enflurano em muitos asdpectos. Não é apreciavelmente metabolizado e mostra pequeno o sinal de toxicidade; Também não possui as propriedades pró-convulsivas do enflurano. Ele tende a causar hipotensão e é um potente vasodilatador coronariano. paradoxal, isto pode exacerbar a isquemia pacientes com doença coronariana * * * Isoflurano Semelhante ao enflurano, mas não tem propriedade epileptogênica; Pode precipitar isquemia miocárdica em pacientes com doença coronariana; Irritante ao sistema respiratório. * * * Desflurano sevoflurano Desflurano e sevoflurano são semelhantes ao isoflurano, mas têm início e recuperação mais rápidos e não provocam irritação respiratória. * * * OUTROS O sevoflurano, recentemente introduzido, lembra o desflurano, mas é mais potente e não causa irritação res piratória. É parcialmente metabolizado. O desflurano, recentemente introduzido, é quimicamente semelhante ao isoflurano, mas sua solubilidade no sangue e na gordura, a mais baixa, que significa que a inducão e a recuperação são mais rápidas, de modo está ganhando em uso como um anestésico para cirurgias ambulatoriais * * * Éter Obsoleto, exceto onde facilidades modernas não são disponíveis; Fácil de administrar e controlar; Início e recuperação lentos, com náusea e vómito após a operação; Propriedades analgésica e relaxante muscular; Altamente explosivo; Irritante ao sistema respiratório. * * * INALANTES * * * ANESTESIA LOCAL O início do uso dos anestésicos locais remonta à segunda metade do século XIX. Por volta de 1860, Albert Niemann isolou um alcalóide na forma cristalina que seria o primeiro anestésico local utilizado na prática clínica: a cocaína. * * * ANESTESIA LOCAL Muito embora sua utilização venha caindo na prática anestésica, ainda podemos encontrá-la sendo usada em certos colírios anestésicos em países como os EUA. Outras drogas desenvolvidas no final do século XIX e início do século XX, como a procaína e a lidocaína, popularizaram as técnicas de anestesia local e permitiram o desenvolvimento da anestesia regional * * * Diz-se que uma anestesia é local quando ocorre infiltração de um anestésico local (por exemplo a lidocaína ou Xylocaína) em uma determinada área do corpo, sem que ocorra bloqueio de um nervo específico ou plexo (nome dado a um conjunto de nervos) ou do neuroeixo (medula espinhal). A anestesia limita-se à área infiltrada pelo anestésico local. É largamente utilizada em nosso meio em cirurgia superficial (exemplo: cirurgias plástica e dermatológica), e em procedimentos circunscritos a áreas limitadas (extração de corpo estranho superficial, cirurgias odontológicas). * * * ANESTESIA LOCAL Trata-se de técnica segura se respeitados os limites de doses preconizadas para cada tipo de anestésico local e as características de cada paciente e do procedimento cirúrgico a que se destina. O tempo de duração de uma anestesia local varia conforme a região infiltrada, as características do anestésico empregado, bem como sua quantidade e concentração e as características individuais de cada paciente. * * * Composição da Fibra Nervosa * * * Mielinização * * * Nódulo de Ranvier * * * Tipos de Fibras Nervosas * * * Fisiologia da Fibra Nervosa Potencial de repouso -60 a -70 mV Gradiente de K+ de 10X (potencial de -90mV) Na/K ATPase Lei do “tudo ou nada”: geração e propagação * * * Canal de Sódio * * * Canal de Na+ Formas Repouso (fechado) Aberto Inativo Passagem de 107 ions/seg Anestésico local: formas aberta e inativa * * * Potencial de Membrana e o Canal * * * Bloqueio da Condução * * * Estrutura Geral * * * Mecanismo de Ação Teria da expansão lipídica Teoria da modulação do receptor Ação uso-dependente Ação dependente do tipo de fibra Teoria do comprimento crítico Bloqueio de 3 nódulos de Ranvier ↓ Condutância em 80% * * * Propriedades ↑ Lipossolubilidade ↑ Penetração neuronal ↑ Absorção lipídica ↑ Potência Ligação Proteica Apenas a droga livre é ativa Isômeros Levógiros são menos tóxicos e potentes * * * Alteração nas Formas * * * Taquifilaxia Repetidas dose do mesmo anestésico diminuem a eficácia Dependente da dose e do intervalo Acompanhada pela eliminação da droga dos nervos e da pele Não ocorre quando repetição é feita em intervalos curtos e a dor não se manifesta * * * Potência Relativa * * * Propriedades Físico-Químicas Amidas * * * Propriedades Físico-Químicas Ésteres * * * Solução do Anestésico Local Ph entre 3,9 e 6,47 pKa entre 7,6 e 8,9 Menos de 3% na forma lipossolúvel * * * Aditivos Epinefrina ↑ Duração do bloqueio ↑ Intensidade do bloqueio ↓ Absorção sistêmica Efeito anlagésico intrínseco por açãonos receptores -2adrenérgicos no SNC * * * Aditivos -2 Agonistas Ação em receptores espinais e supra-espinhais Condução das fibras A e C Sinergismo de ação com anestésicos locais Não aumenta toxicidade do anestésico local * * * Aditivos Opióides Administração no neuroeixo : analgesia por inibição da fibra C Sinergismo ↑ Intensidade ↑ Duração Não causa toxicidade Administração no nervo periférico: Ausência de benefício * * * Aditivos Alcalinização ↓ Latência ↓ Duração ↑ Formas lipossolúveis Alcalinização acima de pH 6,05 a 8 pode causar precipitação da droga * * * Efeitos da Adição de Epinefrina Nervo Periférico * * * Efeitos da Adição de Epinefrina Peridural * * * Farmacocinética Duração e Toxicidade dependentes do Clearence Toxicidade dependente dos níveis plasmáticos Níveis plasmáticos dependentes da absorção, distribuição e eliminação * * * Constantes Farmacocinéticas * * * Efeitos das Patologias na Farmacocinética da Lidocaína * * * Farmacocinética Absorção Local da injeção Tecido adiposo Vascularização Propriedades da droga Adição de epinefrina Quantidade de droga injetada Diminuída em drogas mais lipossolúveis e com maior ligação proteíca * * * Nível Sérico Intercostal Caudal Epidural Plexo Braquial Femural * * * Farmacocinética Distribuição Fluxo sangüíneo para os órgãos Coeficiente de partição compartimental Ligação proteíca * * * Farmacocinética Eliminação Aminoésteres → Colinesterase Aminoamidas → Metabolização hepática * * * Toxicidade SNC Cruzam barreira hemato-encefálica Absorção ou injeção intravascular Potencial de bloqueio da condução nervosa * * * Toxicidade Fatores Predisponentes ↓ Ligação proteíca ↓ Clearence Acidose PCO2 Estado Hiperdinâmico Altas doses * * * Toxicidade Fatores Protetores Sedação Barbitúricos Benzodiazepínicos Vasoconstritores * * * Efeitos Sistêmicos * * * Toxicidade * * * Convulsão / Coma Inibitórios Excitatórios * * * Potência Relativa Toxicidade SNC * * * Toxicidade Cardiovascular Altas doses Relacionado a potência da droga Lidocaína: hipotensão, bradicardia, hipóxia Bupi, L-Bupi e Ropi: colapso cardiovascular L-Bupi e Ropi: mais seguros Interação com efeitos no SNC: centros reguladores * * * Alargamento do QRS * * * Ressucitação Após Infusão Venosa * * * Toxicidade Neural Exposição direta Lesão nas células de Schwann Inibição do transporte axonal Quebra da barreira nervo-sangue Fluxo sangüíneo neural Alteração na integridade da membrana Soluções concentradas * * * Toxiciade Miotoxicidade Mionecrose Alteração do Ca2+ intracelular Reversível Clinicamente não evidente * * * Toxicidade Prevenção Aspiração antes de injetar droga Dose teste 3ml Injeção lenta Evitar doses excessivas Monitorização Benzodiazepínico * * * Toxicidade Tratamento Medidas de suporte O2 Ventilação Sedativos Drogas vasoativas Antiarritmicos Cardioversão * * * Reação Alérgica IgE e Imunidade celular Mais comum com aminoésteres Hidoxilação com formação de Ácido Paraaminobenzóico Preservativos Metilparabeno Metabisulfito Teste cutâneos * * * ANESTESIA REGIONAL Anestesia regional é uma denominação que engloba uma série de técnicas anestésicas distintas tanto na execução quanto na indicação. Estas técnicas têm em comum o fato de a anestesia ser produzida através de um anestésico local e ser circunscrita a uma determinada área do corpo. São técnicas de anestesia regional: * * * 1)Bloqueios tronculares: um determinado nervo é bloqueado através da deposição de anestésico local sobre ele. Algumas anestesias para odontologia são bloqueios tronculares. 2)Bloqueios de plexo: bloqueamos um conjunto de nervos responsáveis pela sensibilidade de uma determinada área. Como exemplo podemos citar os diferentes bloqueios do plexo braquial, utilizados em cirurgias do membro superior ( ombro, braço, cotovelo, antebraço e mão). * * * * * * 3)Bloqueios espinhais: neste caso, os anestésicos locais são utilizados a fim de bloquear a passagem do impulso doloroso pela medula espinhal. As técnicas utilizadas são a raquianestesia (ou simplesmente raqui e a peridural). * * * Como na anestesia local , o tempo de duração de uma anestesia regional varia conforme a região infiltrada, as características do anestésico empregado, bem como sua quantidade e concentração e as características individuais de cada paciente. Pode ser prolongado indefinidamente com a instalação de catéteres que permitem que doses adicionais de anestésico sejam aplicadas. A utilização de catéteres também constitui artifício para controlar a dor no período pós-operatório. * * * ANESTESIA ESPINHAL Denomina-se anestesia espinhal ao procedimento anestésico realizado com o objetivo de bloquear os estímulos dolorosos que são conduzidos através da medula espinhal. Basicamente podemos fazer isto através de duas técnicas anestésicas: a raquianestesia e a peridural (e sua variante, a caudal). * * * A medula espinhal é parte do Sistema Nervoso Central, ocupando o canal vertebral da coluna. É da medula espinhal que emergem quase todos os nervos responsáveis pela nossa sensibilidade (tátil, térmica, dolorosa) e pela motricidade voluntária(movimentos). A medula espinhal é envolvida pelas meninges. Meninges são membranas que revestem todo o Sistema Nervoso Central, do encéfalo (cérebro) até o final da medula espinhal. São essas membranas que delimitam os espaços epidural (ou peridural) e subaracnoídeo, importantes para que possamos entender como são realizadas as anestesias espinhais e as diferenças entre elas. * * * ANESTESIA ESPINHAL São três as meninges: a pia-máter (que está em contato mais íntimo com a medula), a aracnóide (localizada entre a pia-máter e a dura-máter) e a dura-máter, mais externa e mais espessa * * * O espaço entre a pia-máter e a aracnóide é preenchido pelo Líquor ou Líquido Céfalo-raquidiano (popularmente conhecido como "líquido da espinha"). Este espaço, chamado subaranoídeo, é aquele que atingimos quando desejamos realizar uma raquianestesia. O anestesiologista localiza este espaço ao observar saída de líquor através da agulha de raqui. São perfuradas duas meninges para se realizar esta técnica: a dura máter (mais externa) e a aracnóide (um pouco mais interna). * * * A anestesia peridural é realizada sem que qualquer meninge seja perfurada. Trata-se de depositar o anestésico no espaço epidural (epi = acima), antes da dura-máter. O anestesiologista localiza este espaço através de duas técnicas diferentes, muito específicas. * * * RAQUIANESTESIA Denomina-se raquianestesia ( bloqueio subaracnóideo ) a anestesia que resulta da deposição de um anestésico local dentro do espaço subaracnoídeo. Ocorre bloqueio nervoso reversível das raízes anteriores e posteriores, dos gânglios das raízes posteriores e de partes da medula, advindo perda da atividade autônoma, sensitiva e motora. São indicadas para cirurgias de abdômen e extremidades inferiores, inclusive para cirurgias obstétricas ( parto vaginal e cesariana ). * * * RAQUIANESTESIA Como a medicação é depositada dentro do Líquor, é necessária apenas uma pequena quantidade de anestésico local para produzir anestesia altamente eficiente. Trata-se de uma importante vantagem da raquianestesia sobre a peridural, pois trabalha-se com um risco de intoxicação por anestésicos locais muito próximo de zero. * * * RAQUIANESTESIA A desvantagem mais conhecida da raquianestesia é a cefaléia pós-punção (nome técnico para a dor de cabeça que pode aparecer quando perfuramos a dura-máter). A explicação mais aceita para esta condição é relacionada com o "furinho"que fica por alguns dias na dura máter e provocaria perda de líquor do espaço subaracnoídeo, causando a dor de cabeça. * * * RAQUIANESTESIA Com a introdução de agulhas mais finas, descartáveis e menos traumáticas, esta técnica novamente ganhou grande impulso. Porquê a incidência de cefaléia diminuiu tanto com este novo material ??? A resposta é simples: agulhas melhores fazem "furinhos" menores nas meninges, ocasionando menor escape de líquor e menor probablidade de cefaléia. * * * RAQUIANESTESIA A simplicidade de realização, o excelente controle do nível de anestesia que proporciona, a excelente qualidade do bloqueio sensitivo e motor, o baixo custo e a segurança do procedimento explicam por que esta é uma das técnicas anestésicas prediletas do anestesiologista brasileiro * * * ANESTESIA PERIDURAL * * * ANESTESIA PERIDURAL Obtém-se a anestesia peridural injetando uma solução de anestésico local no espaço epidural. São indicadas para cirurgias abdominais, parto vaginal, cesáreas, cirurgias ginecológicas, urológicas, plástica de abdômen e outras da extremidade inferior. Também podem ser indicadas em associação com anestesia geral para a realização de cirurgias torácicas. * * *
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