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INFLUÊNCIAS FILOSÓFICAS DA PSICOLOGIA MODERNA

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INFLUÊNCIAS FILOSÓFICAS DA PSICOLOGIA MODERNA
POSITIVISMO: 
O positivismo é uma corrente filosófica que surgiu na França no começo do século XIX. Os principais idealizadores do positivismo foram os pensadores Augusto Comte e John Stuart Mill. O positivismo defende a ideia de que o conhecimento científico é a única forma de conhecimento verdadeiro. De acordo com os positivistas somente pode-se afirmar que uma teoria é correta se ela foi comprovada através de métodos científicos válidos. Os positivistas não consideram os conhecimentos ligados as crenças, superstição ou qualquer outro que não possa ser comprovado cientificamente. Para eles, o progresso da humanidade depende exclusivamente dos avanços científicos.
EMPIRISMO:
O principal teórico do empirismo foi o filósofo inglês John Locke (1632 – 1704), que defendeu a ideia de que a mente humana é uma "folha em branco" ou uma "tabula rasa", onde são gravadas impressões externas. Por isso, não reconhece a existência de ideias natas, nem do conhecimento universal.
O empirismo é caracterizado pelo conhecimento científico, quando a sabedoria é adquirida por percepções; pela origem das ideias, por onde se percebem as coisas, independente de seus objetivos ou significados. O empirismo consiste em uma teoria epistemológica que indica que todo o conhecimento é um fruto da experiência, e por isso, uma consequência dos sentidos. A experiência estabelece o valor, a origem e os limites do conhecimento.
RACIONALISMO CARTESIANO:
O Discurso sobre o Método, de Descartes, é um tratado filosófico e matemático que lançou as bases do racionalismo como a única fonte de conhecimento.
Acreditava na existência de uma verdade absoluta, incontestável. Para atingi-la desenvolveu o método da dúvida, que consistia em questionar todas as ideias e teorias preexistentes.
Expõe quatro regras para se chegar ao conhecimento:
Nada é verdadeiro até ser reconhecido como tal;
Os problemas precisam ser analisados e resolvidos sistematicamente;
As considerações devem partir do mais simples para o mais complexo;
O processo deve ser revisto do começo ao fim para que nada importante seja omitido.
Descartes, convenceu-se de que a única verdade possível era sua capacidade de duvidar, reflexo de sua capacidade de pensar.
Assim, a verdade absoluta estaria sintetizada na fórmula “eu penso”, a partir da qual concluiu sua própria existência. Sua teoria passou a ser resumida na frase: “penso, logo existo”.
MECANICISMO:
No pensamento moderno, principalmente com Galileu, Descartes, Newton, dá-se a substituição das teorias organicistas de Aristóteles e da escolástica por uma concepção de espaço geometrizado, no interior do qual as relações entre os objetos são governadas deterministicamente por uma causalidade cega. A natureza passa a ser considerada como uma “máquina”, um mecanismo em funcionamento. Os fenômenos físicos seriam assim explicados pelas leis do movimento. 
O próprio corpo humano, na concepção dualista de Descartes, é visto como uma máquina, animada pela alma: “Suponho que o corpo não é senão uma estátua ou máquina... Todas as funções que atribuo a essa máquina... seguem-se naturalmente da pura disposição de seus órgãos, da mesma forma como ocorre... com os movimentos de um relógio” (Descartes). Oposto a vitalismo.
Em um sentido estrito, o mecanicismo é a filosofia que se explicitou no início do século XVII, postulando que todos os fenômenos naturais deveriam ser explicáveis, em última instância, por referência à matéria em movimento. Em seu sentido metafísico, o mecanicismo sustenta que o movimento da matéria exige, para se conservar, não somente uma garantia de sua duração, mas um princípio de sua emergência; nesse sentido, não é incompatível com uma teologia, por admitir a figura de um Deus criado.

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