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Michel Foucault
Vida e Obra
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França: séc. XX 
Período entre guerras
Poitiers
Nasce
15/10/1926
Morre
02/06/1984
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École Normale Supérieure 
“nunca se destacou academicamente”
Seus estudos iam da psicologia à filosofia
Influenciado por Hegel, Heidegger e Kant; e posteriormente por Nietzsche
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Vida pública
Partido Comunista Francês - PCF;
1970 ajuda a criar o Grupo de Informações sobre as Prisões – GIP;
1971 assume a cadeira de “História dos Sistemas de Pensamento” do College de France;
Engajou-se nas disputas políticas nas Guerras do Irã e da Turquia.
Viajou o mundo realizando conferências: EUA, Japão, Brasil, Tunísia, Suécia, etc.
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Sobre si
“Não me pergunte quem sou e não me diga para permanecer o mesmo [...]” (A Arqueologia do Saber)
“[...] não, não, eu não estou onde você me espreita, mas aqui de onde o observo rindo” (A Arqueologia do Saber)
“[...] que é preciso eu ser, eu que penso e que sou meu pensamento, para que eu seja o que não penso, para que meu pensamento seja o que não sou?” (As Palavras e as Coisas).
“Escrevo para mudar a mim mesmo e não mais pensar a mesma coisa” (Dits et écrits).
“Eu penso para esquecer” (DEI).
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Obras
Fase da Arqueologia:
1961 - História da Loucura na Idade Clássica;
1963 - O Nascimento da Clínica;
1966 - As Palavras e As Coisas;
1969 - Arqueologia do Saber.
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Obras
Fase da Genealogia:
1971 - A Ordem do Discurso;
1973 - As verdades e as formas jurídicas;
1975 - Vigiar e Punir;
1976 - História da Sexualidade I: Vontade de Saber.
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Obras
Fase Ética:
1984 - História da Sexualidade II: O uso dos prazeres;
1984 - História da Sexualidade III: Cuidado de Si.
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Obras
Fase do biopolítica:
“Em defesa da sociedade” (1975-76);
“Segurança, Território, População” (1977-78); 
“Nascimento da biopolítica” (1978-79);
“Do governo dos vivos” (1979-80) 
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Coletâneas
Microfísica do Poder;
Problematização do Sujeito: psicologia, psiquiatria e psicanálise (DEI);
Arqueologia das ciências e história dos sistemas de pensamento (DEII);
Estética: literatura e pintura, música e cinema (DEIII);
Estratégia, poder-saber (DEIV).
Ética, sexualidade e política (DE V)
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Postura teórica
Colocar entre parênteses:
As velhas fórmulas da continuidade (tradição, influência) para estabelecer a diferença;
- Explicações psicológicas da mudança (gênio de grandes invenções, crises da consciência) para definir as transformações que constituem a mudança.
Crítica ao conceito de sujeito constituinte:
- Sujeito constituído por práticas de objetivação e subjetivação.
Contra o marxismo (reduz forma de poder como dominação do Estado).
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Arqueologia
Razão / Des-Razão
Episteme – conjunto de pressupostos, preconceitos e tendências de qualquer época em particular.
Discurso – é a acumulação de conceitos, práticas, declarações e crenças produzidas por uma determinada episteme.
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História da Loucura – Foucault consolidou-se líder intelectual em Paris.
O Nascimento da Clínica: Uma Arqueologia da Percepção Médica.
As Palavras e as Coisas: Uma Arqueologia das ciências humanas.
Arqueologia do Saber - Autor / produto da obra
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História da Loucura (conceito muda de tempo em tempo)
Tentava saber o marco zero entre a Razão e a Loucura
Na História Medieval os loucos eram considerados sagrados
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Descartes “Cogito Ergo Sum”.
Após a morte de Descartes os loucos deixaram de ser sagrados.
“[...] a razão precisa afastar de si o que ela não pode ser, isto é, a loucura, para reconhecer-se como razão” (Resposta a Derrida). 
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“Nunca a psicologia poderá, dizer a verdade sobre a loucura, já que é esta que detém a verdade da psicologia” (Doença Mental e Psicologia). 
“[...] o apego a si próprio é o primeiro sinal de loucura, mas é porque o homem se apega a si próprio que ele aceita o erro como verdade, a mentira como sendo a realidade [...]” (História da Loucura). 
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”A única forma da loucura se esquivar dessa autoridade toda-poderosa da razão era viver em si mesma”
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As Palavras e as Coisas
- “Em meu livro não havia análise das palavras e nenhuma análise das coisas” (DEII)
- O problema é que pareciam destruir sempre qualquer noção de verdade. Então como poderia uma episteme ser melhor que a outra?
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Genealogia
“O mais importante aspecto do poder está nas relações sociais e também na produção e uso do saber”.
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Discurso
“O que me interessa, no problema do discurso, é o fato de que alguém disse alguma coisa em um dado momento. Isto é o que eu chamo de acontecimento” (DEIV).
“[...] tento tomar o discurso em sua existência manifesta, como uma prática que obedece a regras” (DEII). 
“‘Não importa quem fala’, mas o que ele diz não é dito de qualquer lugar” (A Arqueologia do Saber). 
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A verdade, desde que funcione bem o suficiente para saber ao qual se aplica, continuará sendo aceita.
“[...] a verdade não existe fora do poder ou sem poder [...]” (Microfísica do Poder).
“A verdade não é da ordem daquilo que é, mas do que ocorre: acontecimento” (DEI, 2002).
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Grupo de Informações Sobre as Prisões
	“Desejo único de tornar conhecido a realidade”
Publicou Vigiar e Punir (história da violência nas prisões).
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Saber-Poder
Antinomia entre saber e poder – mito ocidental que tem início com Platão.
“Não há relação de poder sem constituição correlata de um campo de saber, nem saber que não suponha e não constitua ao mesmo tempo relações de poder” (Vigiar e Punir).
“O poder não oprime por duas razões: primeiro, porque dá prazer, pelo menos para algumas pessoas. Em segundo lugar, o poder pode criar” (A Verdade e as Formas Jurídicas). 
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História da Sexualidade
	vol I – “Uma Introdução” à sexualidade
	vol II – Erotismo extensivo da Grécia Antiga
	vol III – A cultura do EU
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Foucault sofre um colapso e é hospitalizado em 2 de junho de 1984. 
Há dois anos vinha sofrendo com doenças.
AIDS.
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FIM

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