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UFRN – CT – DCA Prof. Anderson Cavalcanti � Propostas de Padronização de Redes do tipo Fielbus: ◦ FIP (Factory Instrumentation Protocol); ◦ PROFIBUS (Process Field Bus). Introdução: � FIP elaborado por um conjunto de empresas européias (principalmente francesas), órgãos do governo francês e centros de pesquisa.governo francês e centros de pesquisa. � Criadores conglomerados em torno do chamado “Club FIP” (http://www.worldfip.org). � Procurou levar em consideração as restrições de tempo real impostas por aplicações de chão de fábrica. � Meios de transmissão: fibra ótica ou par trançado. � Par trançado: previstas três velocidades de transmissão: - S1: 31.25 Kbps (segurança intrínseca) - S2: 1 Mbps (padrão) - S3: 2.5 Mbps (processos de elevada dinâmica)- S3: 2.5 Mbps (processos de elevada dinâmica) � Fibra ótica: velocidade de 5 Mbps. � Bits codificados segundo o código Manchester, que permite o envio simultâneo do sinal de sincronização e dos dados. � Suporta segmentos com comprimento de até 2000 m e até 256 estações. � Método de acesso ao meio baseado na difusão ("Broadcasting"). � A difusão é organizada por uma entidade centralizada denominada "árbitro de barramento". � Dados representados por objetos (variáveis). � Cada objeto é representado por um "nome" único no sistema. � Cada objeto é elaborado por um único transmissor (produtor) e lido por qualquer número de receptores (consumidores). � A comunicação transcorre da seguinte forma: - árbitro difunde na rede o nome da variável (objeto) a ser transmitida; - O produtor da variável difunde a informação ligada ao identificador; - todos os consumidores interessados lêem a variável difundida. ÁrbitroÁrbitroÁrbitroÁrbitro CCCC PPPP CCCC ID_DATID_DATID_DATID_DAT ÁrbitroÁrbitroÁrbitroÁrbitro RP_DATRP_DATRP_DATRP_DAT � A varredura das variáveis periódicas é feita a partir de uma lista implementada no árbitro na inicialização. � A transmissão de mensagens não periódicas é feita conforme a norma IEEE 802.2, LLC tipos 1 e 3. CCCC PPPP CCCC � PRE: preâmbulo, utilizado para sincronização. � FSD/FED: delimitadores de início e fim de quadro. � EB: Bits de equalização, operam como bits de interface entre os delimitadores e os dados codificados em Manchester. � DFS (Data Frame Sequence): - Controle: tipo de quadro (quadro de identificação- Controle: tipo de quadro (quadro de identificação de informação ou de envio de informação). - Dados: contém endereço lógico ou valor de uma variável, mensagem, reconhecimento ou lista de identificadores. - FCS: controle de erros com técnica polinomial (polinômio gerador proposto pela CCITT). PRE FSD EB DFS EB FED EB FSS FES FSS — Frame Start Sequence FES — Frame End Sequence ClasseClasseClasseClasse PrimitivaPrimitivaPrimitivaPrimitiva ComentáriosComentáriosComentáriosComentários Atualização cíclica deAtualização cíclica deAtualização cíclica deAtualização cíclica de dadosdadosdadosdados L_PUT.req/L_PUT.req/L_PUT.req/L_PUT.req/cnfcnfcnfcnf L_SENT.indL_SENT.indL_SENT.indL_SENT.ind L_GET.req/L_GET.req/L_GET.req/L_GET.req/cnfcnfcnfcnf L_RECEIVED.indL_RECEIVED.indL_RECEIVED.indL_RECEIVED.ind atualiza dadosatualiza dadosatualiza dadosatualiza dados sinaliza enviosinaliza enviosinaliza enviosinaliza envio busca de dadosbusca de dadosbusca de dadosbusca de dados sinaliza recepçãosinaliza recepçãosinaliza recepçãosinaliza recepção Atualização nãoAtualização nãoAtualização nãoAtualização não periódica de dadosperiódica de dadosperiódica de dadosperiódica de dados L_PARAM.req/L_PARAM.req/L_PARAM.req/L_PARAM.req/cnfcnfcnfcnf requisita dadosrequisita dadosrequisita dadosrequisita dados periódica de dadosperiódica de dadosperiódica de dadosperiódica de dados Transmissão deTransmissão deTransmissão deTransmissão de mensagem com ACKmensagem com ACKmensagem com ACKmensagem com ACK L_MESSAGE_ACK.req/L_MESSAGE_ACK.req/L_MESSAGE_ACK.req/L_MESSAGE_ACK.req/ind/ind/ind/ind/cnfcnfcnfcnf c/ reconhecimentoc/ reconhecimentoc/ reconhecimentoc/ reconhecimento Transmissão deTransmissão deTransmissão deTransmissão de mensagem sem ACKmensagem sem ACKmensagem sem ACKmensagem sem ACK L_MESSAGE.req/L_MESSAGE.req/L_MESSAGE.req/L_MESSAGE.req/indindindind s/ reconhecimentos/ reconhecimentos/ reconhecimentos/ reconhecimento - FIP adota sub-conjunto do MMS para aplicações não críticas no tempo. - Para aplicações críticas no tempo, adota família de serviços MPS ("Message Periodic/Aperiodic Services"). Classe Primitiva de serviço Comentários Leitura de variáveis A_READ.req/cnf lê nomes de variáveis,Leitura de variáveis A_READ.req/cnf A_READFAR.ind lê nomes de variáveis, estruturas, status, valores Escrita de variáveis A_WRITE.req/cnf A_WRITEFAR.ind escreve especificação, valor, status Leitura do tipo de variável A_GETOBJECT_DESCRIPTION.req/cnf lê especificação Acesso à listas de variáveis A_READLIST.req/cnf A_WRITELIST.req/cnf lê e escreve atributos, valores Serviços de sincronização A_SEND.ind A_RECEIVE.ind sincronização local e remota � O projeto FIP definiu uma série de funções de gerenciamento de rede: ◦ Definição e atualização das listas de objetos; ◦ Definição e atualização das tabelas de varredura;◦ Definição e atualização das tabelas de varredura; ◦ Gerenciamento das operações de partida e parada; ◦ Detecção e correção de falhas; Introdução � PROFIBUS desenvolvido na Alemanha, inicialmente pela Siemens em conjunto com a Bosch e Klockner-Moeller em 1987. � Em 1988 tornou-se um "Trial Use Standard" no contexto da� Em 1988 tornou-se um "Trial Use Standard" no contexto da norma DIN (DIN V 19245, parte 1), que define as camadas Física e Enlace. � Posteriormente, grupo de 13 empresas e 5 centros de pesquisa propuseram alterações nas camadas Física e Enlace e definiram a camada de Aplicação (norma DIN V 19245, parte 2). � Esta proposta é atualmente apoiada por mais de 300 empresas européias e internacionais (www.profibus.com). � A camada física do PROFIBUS baseia-se no padrão EIA RS-485 (Electronic Industries Association). � Topologia barramento, utilizando como meio um par trançado blindado. Permite a interligação de até 32 elementos (estações ativas,� Permite a interligação de até 32 elementos (estações ativas, passivas ou repetidoras) por segmento. São permitidos até 4 segmentos, totalizando um máximo de 128 estações. � Codificação NRZ, podendo ser implementada com uma USART simples (assíncrona). � Taxas de transmissão: 9.6, 19.2, 93.75, 187.5, 500 Kbps, 1.5 Mbps, 12 Mbps. � O PROFIBUS combina dois métodos deterministas de acesso ao meio: "Master/Slave" e "Token-Passing". anel lógicoanel lógicoanel lógicoanel lógico Mestre 1Mestre 1Mestre 1Mestre 1 Mestre 2Mestre 2Mestre 2Mestre 2 EscravoEscravoEscravoEscravo 1111 EscravoEscravoEscravoEscravo 2222 EscravoEscravoEscravoEscravo 3333 EscravoEscravoEscravoEscravo NNNN tokentokentokentoken � O PROFIBUS agrupa quadros em duas classes: - quadros longos: para transmissão entre estações mais complexas (ativas, mestres); - quadros curtos: para dispositivos de campo simples (passivas, escravos). � Os quadros previstos incluem:� Os quadros previstos incluem: - quadro longo sem campo de dados; - quadro longo com campo de dados fixo; - quadro longo com campo de dados variável; - quadro curto sem campo de dados; - quadro curto com campo de dados; - quadro curto de passagem de token. � Protocolo de enlace: FDL ("Fieldbus Data Link"). Classe Primitiva de serviço Comentários SDN (Send Data with No Acknowledge) FDL_DATA envio de dados sem reconhecimento SDA (Send Data with Acknowledge) FDL_DATA_ACK envio de dados com reconhecimento RDR (Request Data with FDL_REPLY requisição de dados comRDR (RequestData with Reply) FDL_REPLY FDL_REPLY_UPDATE requisição de dados com reconhecimento CRDR (Cyclic Request Data with Reply) FDL_CYC_REPLY FDL_CYC_DEACT FDL_REPLY FDL_REPLY_UPDATE estação local requisita ciclicamente dados ao usuário remoto. CSRD (Cyclic Send and Request Data) FDL_SEND_UPDATE FDL_CYC_DATA_REPLY FDL_CYC_DEACT FDL_DATA_REPLY FDL_DATA_UPDATE estação local envia ciclicamente e requisita simultaneamente dados de resposta. SRD (Send and Request Data) FDL_DATA_REPLY FDL_REPLY_UPDATE estação local envia e requisita dados. � Definido um subconjunto do MMS. � Camada de Aplicação dividida em três subcamadas: - Fieldbus Message Specification (FMS):- Fieldbus Message Specification (FMS): protocolo propriamente dito; - Lower Layer Interface (LLI): interface com a camada de Enlace; - Application Layer Interface (ALI): interface com as aplicações do usuário. Introdução: � Proposta iniciada pela ISA (Instrumentation Society of America), pelo comitê "Standards and Practices 50". � Hoje em elaboração pela ISA e IEC para definir padrão mundial para Fieldbus.mundial para Fieldbus. � Trabalhos de padronização ainda em andamento. � Fieldbus Foudation: suporte aos usuários e fabricantes (interoperabilidade, conformidade, etc). � Home-page: http://www.fieldbus.org. � Camada física compõe-se de três subcamadas: - DIS (data Independent Sublayer): interface com camada de enlace (DTE);camada de enlace (DTE); - MDS (Medium Dependent Sublayer): codifica dados para formato compatível com o meio físico. Especificação para par trançado: codificação Manchester bifásica; - MAU (Medium Attachment Unit): descreve o transceptor para o meio físico. DISDISDISDIS (Data Independent Sublayer)(Data Independent Sublayer)(Data Independent Sublayer)(Data Independent Sublayer) Camada de EnlaceCamada de EnlaceCamada de EnlaceCamada de Enlace MDSMDSMDSMDS (Medium Dependent Sublayer)(Medium Dependent Sublayer)(Medium Dependent Sublayer)(Medium Dependent Sublayer) MAUMAUMAUMAU (Medium Attachment Unit)(Medium Attachment Unit)(Medium Attachment Unit)(Medium Attachment Unit) Meio FísicoMeio FísicoMeio FísicoMeio Físico - Tipos de meio: ◦ Meio H1 (áreas de segurança intrínseca): � Par trançado � Taxa de transmissão de 31,25 Kbps Até 32 estações se meio não é utilizado para a alimentação� Até 32 estações se meio não é utilizado para a alimentação dos dispositivos de campo ou 6 estações com alimentação pelo fio � Topologias barramento, árvore e estrela; � Distância até 1900m sem repetidores � Até 4 repetidores ◦ Meio H2 (aplicações de alta velocidade): � Par trançado. � Taxa de transmissão de 1 Mbps ou 2,5 Mbps. � Topologia em barramento e estrela. � Distância máxima de 750 m para 1 Mbps e 500m para 2,5 Mbps, 30 estações (sem repetidores). ◦ Propostas alternativas: � Fibra ótica. � Sinais de rádio. Classes de funções para estações: - Responder: estação só transmite dados em resposta a uma solicitação (estação "escrava"); - Initiator: estação pode se apoderar do direito de acesso ao meio (token), podendo enviar e requisitar dados a outrasmeio (token), podendo enviar e requisitar dados a outras estações por iniciativa própria; - Linkmaster: estação pode exercer o papel de escalonador de enlace, administrando o token e gerenciando o tempo interno do sistema; - Bridge: estação capaz de interligar entidades de enlace diferentes; � Se há mais de um "Linkmaster" no sistema, estes disputam entre si na inicialização o papel de escalonador de enlace. � A estação vencedora é chamada LAS (Link Active Scheduler). � Existem três tipos de token: - Token de escalonamento: disputado na inicialização por todas as estações Linkmaster, define a estação LAS. - Token de escalonamento: disputado na inicialização por todas as estações Linkmaster, define a estação LAS. - Token circulado: distribuído pela estação LAS às demais estações com funcionalidade de Linkmaster, que formam um anel lógico. - Token delegado: enviado pela estação LAS a uma estação qualquer por solicitação desta ou para atender às necessidades de um serviço de comunicação escalonado pela LAS. LASLASLASLAS EstaçãoEstaçãoEstaçãoEstação qualquerqualquerqualquerqualquer Token de EscalonamentoToken de EscalonamentoToken de EscalonamentoToken de Escalonamento Token DelegadoToken DelegadoToken DelegadoToken Delegado Token CirculadoToken CirculadoToken CirculadoToken Circulado LMLMLMLM LMLMLMLM LMLMLMLM qualquerqualquerqualquerqualquer � Formas de acesso ao meio: ◦ Token passing: segue seqüência predefinida na qual o token sempre é recebido da LAS por um “Initiator” e devolvido a ela após uso do meio. ◦ Resposta imediata: um “Initiator” ou o LAS solicita um dado a um “Responder”, que emite um frame em resposta (relação mestre-escravo). um dado a um “Responder”, que emite um frame em resposta (relação mestre-escravo). ◦ Requisição de token: uma estação envia um pedido de token embutido em uma mensagem qualquer. O LAS delega o token a ela quando tem tempo disponível. Após o uso, token é devolvido a LAS. � Modelos de comunicação suportados: ◦ Peer-to-Peer (P2P): pressupõe que cada estação na rede possui capacidades e responsabilidades equivalentes (isto difere do modelo cliente/servidor, no qual algumas estações são dedicadas a prestar serviços às demais). Nestededicadas a prestar serviços às demais). Neste modelo, cada frame contém o endereço do emissor e do(s) receptor(es). A comunicação envolve 1 emissor e 1 ou mais receptores. ◦ Produtor / consumidor: frame gerado pelo produtor (gerador de um dado) é difundido para todas as estações (broadcasting) e contém, no campo de endereço, a identificação de uma variável. Todas as estações interessadas (consumidoras) podem ler o frame. � Camada de Enlace subdividida em quatro subcamadas: - Subcamada de acesso a Enlace: interface com a camada física, gerencia token e serviços de resposta imediata; - Subcamada de escalonamento de Enlace: faz escalonamento de atividades da entidade de enlace.escalonamento de atividades da entidade de enlace. Mais complexa em estações Linkmaster (podem assumir a função de LAS); - Subcamada de gerenciamento de conexões: estabelece e rompe conexões; - Subcamada de gerenciamento de Ponte: só existe em estações tipo Bridge. Subcamada de Gerenciamento de PonteSubcamada de Gerenciamento de PonteSubcamada de Gerenciamento de PonteSubcamada de Gerenciamento de Ponte Subcamada de Gerenciamento deSubcamada de Gerenciamento deSubcamada de Gerenciamento deSubcamada de Gerenciamento de ConexõesConexõesConexõesConexões Camada deCamada deCamada deCamada de AplicaçãoAplicaçãoAplicaçãoAplicação ConexõesConexõesConexõesConexões Subcamada de EscalonamentoSubcamada de EscalonamentoSubcamada de EscalonamentoSubcamada de Escalonamento Camada FísicaCamada FísicaCamada FísicaCamada Física Subcamada de Acesso a EnlaceSubcamada de Acesso a EnlaceSubcamada de Acesso a EnlaceSubcamada de Acesso a Enlace � Camada de aplicação ainda em discussão. � Procura conjugar MMS, para aplicações sem restrições temporais, com MPS (serviços tipo READ/WRITE inspirados no FIP) para atender tráfego cíclico e acíclico com requisitos de tempo real "duro". � Camada de aplicação prevê os seguintes serviços: - MCSE (Message Common Service Element): estabelece e interrompe conexões entre processos de aplicação (Correspondem aos serviços ACSE da ISO). - IMSE (Industrial Message Service Element): serviços semelhantes aos oferecidos pelo MMS do projeto MAP. - DDM (Distributed Database Maintenance): Serviços de acesso à bases de dados distribuídas. � SP-50 define User Layer, situada acima da camada de aplicação � Oferece serviços adequados a diversos tipos deaplicações (como "companion standards" do MAP). � Trabalhos atuais: PCUL - Process Control User Layer. � Outros trabalhos deverão atender as áreas de: - automação da manufatura; - controle predial (imótica); - eletrônica embarcada (automóveis), - aplicações domésticas (domótica), - etc. � SP-50 inclui funções de gerenciamento de rede: - Gerenciamento de configuração de rede: � carregamento; � inicialização de endereços; � configuração de comunicação e aplicação;� configuração de comunicação e aplicação; � partida, etc.; - Controle de operação: ferramentas de sincronização, escalonamento, etc.; - Monitoração de desempenho: detecção, diagnose e recuperação de erros, avaliação e otimização de desempenho, etc. - Uma vez definido um padrão internacionalmente aceito, o Fieldbus deverá revolucionar o setor de instrumentação. - Esta tecnologia permite que a inteligência seja totalmente distribuída pelo campo e favorece o surgimento de dispositivos com capacidades locais de processamento cada vez mais sofisticadas.sofisticadas. - A integração total dos equipamentos permitirá alterações nos procedimentos de operação das plantas industriais. - O Fieldbus deverá também propiciar a intercambiabilidade a nível de sensores, atuadores, transmissores e controladores, trazendo ao usuário uma maior flexibilidade na compra de produtos e abrindo espaço para novos fabricantes. � Apostila de Sistemas Distribuídos e Redes de Computadores para Controle e Automação Industrial, Prof. Marcelo Ricardo Stemmer, UFSC, 2001; � Referências na Internet.� Referências na Internet.
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