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APOSTILA 03

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O Mercado Sob a Ótica do Fornecedor - a Oferta, o Equilíbrio 
e as Elasticidades.
Economia
U
N
ID
A
D
E 03
61
O Mercado sob a Ótica do 
Fornecedor - A Oferta, o 
Equilíbrio e as Elasticidades.
Unidade 3
Wiliam Rangel
O Mercado Sob A Ótica do Fornecedor - A Oferta, O Equilíbrio 
E As Elasticidades.
Economia
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62
Sumário
Introdução......................................................................................................... 63
Objetivos............................................................................................................ 64
Estrutura da Unidade........................................................................................ 64
Unidade 3: O Mercado Sob A Ótica do Fornecedor - A Oferta, O Equilíbrio 
 e As Elasticidades.
Tópico 1: Oferta de Mercado ............................................................................ 65
 1.1 Lei Geral da Oferta e Variáveis que a Afetam .................................. 66
 1.2 Choques de Expansão ou Contração da Oferta.............................. 69
 1.3 Equilíbrio de Mercado ..................................................................... 71
Tópico 2: Elasticidades .................................................................................... 73
Tópico 3: Elasticidade-Preço da Demanda (EpD) ............................................ 74
Tópico 4: Elasticidade-Renda da Demanda ..................................................... 76
Tópico 5: Elasticidade-Preço Cruzada da Demanda (EpcD) ........................... 78
Tópico 6: Elasticidade-Preço da Oferta ............................................................ 79
Resumo.............................................................................................................. 80
Leitura Complementar...................................................................................... 81
Referências Bibliográficas .............................................................................. 82
O Mercado Sob a Ótica do Fornecedor - a Oferta, o Equilíbrio 
e as Elasticidades.
Economia
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63
 Olá, seja bem-vindo (a) à Terceira Unidade de Aprendizagem de Economia! 
 Na Unidade 2, você viu o mercado pela ótica do consumidor (demanda). Voltando ao 
nosso fluxo circular da renda (tema da Unidade 1), você viu o mercado com os olhos dos 
consumidores, das famílias que vão ao mercado de bens e serviços para adquirir o que 
necessitam. Agora, nesta terceira unidade, você vai conhecer mais sobre o mercado de 
bens e serviços, mas a partir da ótica do produtor, através da oferta, ou seja, você verá 
o mercado com os olhos da empresa. Você acha que produtores e consumidores têm os 
mesmos interesses quando vão ao mercado de bens e serviços? Por que os consumidores 
querem o melhor produto do mundo, ao menor preço possível? Por que os produtores, ao 
contrário, querem cobrar o maior preço possível? Você acha que dá para conciliar esses 
interesses?
 Nesta unidade, além de conhecer a Lei Geral da Oferta e as variáveis que a afetam, 
vamos estudar o equilíbrio entre demanda e oferta no mercado de bens e serviços, e 
veremos em que condições podem surgir choques de expansão ou de contração da oferta. 
Também analisaremos a sensibilidade da demanda e da oferta a variações no nível de 
preços ou na renda e, assim, apresentaremos o conceito de elasticidade, que fecha a 
Unidade 3.
Bons estudos!
O Mercado Sob a Ótica do Fornecedor - a Oferta, o Equilíbrio 
e as Elasticidades.
Economia
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Estrutura da Unidade
Objetivo
s
 Ao final desta unidade, de Aprendizagem você 
será capaz de:
1. Conhecer o mercado pelo enfoque do 
produtor, identificando o comportamento da 
oferta e como as variáveis a afetam;
2. Verificar a interação entre a demanda e a 
oferta no mercado e compreender como se dá o 
equilíbrio entre a oferta e a demanda;
3. Conhecer o conceito de elasticidade e suas 
implicações, identificando os diferentes tipos de 
elasticidade e suas respectivas aplicações.
 Para melhor compreensão das questões que 
envolvem este tema, a unidade está dividida nos 
seguintes tópicos:
1. Oferta de Mercado 
 1.1 Lei Geral da Oferta e Variáveis que a Afetam 
 1.2 Choques de Expansão ou Contração da 
Oferta
 1.3 Equilíbrio de Mercado 
2. Elasticidades 
3. Elasticidade-Preço da Demanda (EpD)
4. Elasticidade-Renda da Demanda
5. Elasticidade-Preço Cruzada da Demanda 
(EpcD)
6. Elasticidade-Preço da Oferta
O Mercado Sob a Ótica do Fornecedor - a Oferta, o Equilíbrio 
e as Elasticidades.
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1 - Oferta de Mercado
 Para a maioria das pessoas é muito evidente o comportamento da quantidade 
demandada a partir de alterações no preço devido ao fato de serem consumidores: se o 
preço aumenta, a quantidade demandada diminui, e vice-versa. Entretanto, como todos 
nós somos consumidores, é um pouco mais difícil entender a relação que há entre preço 
e quantidade ofertada. Nós vamos ajudá-lo a entender essa diferença. 
 Para facilitar essa compreensão, é importante que você “esqueça” que é um 
consumidor: passe a pensar apenas como um empresário, um produtor, um comerciante, 
um prestador de serviços. Nesta condição, você é tentado a pensar em ganhar mais, 
vender mais e vender por um preço mais elevado. Em outras palavras, a função utilidade 
do produtor é bem diferente da função utilidade do consumidor.
 Todos os dias, logo após acordar, você, como agente econômico por excelência, 
começa a demandar produtos e serviços, e uma enorme rede de produtores ou 
fornecedores se coloca à disposição para suprir as suas necessidades: você dispõe de 
água para beber ou tomar um banho, seu armário tem as roupas que você pode escolher, 
o padeiro entregou o pão, e os serviços de transporte estão esperando por você! Água 
disponível nas torneiras, sabonete, shampoo, toalha, roupas lavadas e passadas, pão, 
café, leite, manteiga, bolo, frutas, serviço de transporte. Você nem se dá conta disso, mas 
o fato é que vários fornecedores se mobilizaram para atender as suas necessidades15! A 
oferta de mercado de um bem ou um serviço pode ser definida como as quantidades de 
certo bem ou serviço que os fornecedores desejam oferecer ao mercado em determinado 
momento. Ela trata do comportamento dos produtores.
 A oferta de um produto é influenciada pelos seguintes fatores:
15Segundo Gregory N. Mankiw, esses fornecedores anônimos não fazem isso porque são generosos ou porque se 
preocupam com o nosso bem-estar. Eles fazem isso porque recebem algo em troca! Estão apenas comerciando e visando 
a seus próprios lucros!
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Oferta de um 
produto
Preços de outros 
produtos
Preferências do
 empresário
Preços dos fatores 
de produção
Preço do produto
Tecnologia
1.1 Lei Geral da Oferta e Variáveis que a Afetam
 A relação existente entre preço e quantidade ofertada (como já antecipado) é diferente 
da que existe na função demanda. Na demanda, você viu que os preços e as quantidades 
demandadas possuem uma relação inversa, ou seja, se o preço aumenta, a quantidade 
demandada diminui. Isso faz com que a curva de demanda seja negativamente inclinada.
 Na função oferta, as duas variáveis, preço e quantidades ofertadas, possuem uma 
relação direta: elas caminham juntas, pois têm uma correlação diretamente proporcional. 
Quanto maior o preço de um bem ou serviço, maior a quantidade que você, fornecedor, 
vai querer entregar ao mercado.
 Na tabela e gráfico abaixo, você observa a escala de ofertade um determinado 
produto, contendo suas quantidades ofertadas relacionadas a uma série de preços, e a 
curva de oferta originada a partir da mesma escala.
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 ATENÇÃO! Quando o preço é de $ 2,00, a quantidade ofertada 
é de apenas 2.000 unidades. Quando o preço sobe para $11,00, a 
quantidade ofertada também sobe para 11.000 unidades. Portanto, 
quantidade ofertada é um valor específico da quantidade de 
bens para um determinado nível de preços. Em outras palavras, 
quantidade ofertada é um ponto qualquer da curva de oferta, dado 
o nível de preço. E a curva de oferta é o conjunto de todos os 
pontos de pares ordenados (preço, quantidade) que formam a 
função oferta.
 Assim, você percebe que a curva da oferta é positivamente inclinada, de aspecto 
ascendente, pois se inclina de baixo para cima, partindo da esquerda para a direita, 
demonstrando o comportamento diretamente proporcional entre as duas variáveis, preço 
e quantidade, coeteris paribus. 
 A equação da função oferta é dada por Q0 = ƒ (P), onde:
Importante
Q0 = quantidade ofertada de um bem ou serviço, num dado período;
P = preço do bem ou serviço.
Quantidade Ofertada
Curva de Oferta
P O
Q
Preço ($)
2,00 2.000
4.000
7.000
9.000
11.000
4,00
7,00
9,00
11,00
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 Sob a ótica do empresário, quando há um aumento no preço de mercado do produto, 
há um estímulo para as empresas produzirem mais a fim de aumentar seus ganhos. Isso 
explica a proporção direta existente entre preço e quantidade ofertada, coeteris paribus:
 Quando o preço aumenta, a quantidade 
ofertada também aumenta. Se o preço diminui, o 
empresário vê o seu lucro cair. Assim, ele tem menos 
interesse em produzir bens para serem ofertados ao 
mercado. 
Imagin
e que 
você é
 
um ric
o faze
ndeiro
, 
criado
r de g
ado! V
ocê 
consul
ta o m
ercado
 e 
vê que
 um K
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lé 
mignon
 custa
 R$ 25
. Trat
a-se d
e uma
 carne
 
nobre
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sse pr
eço, 
você e
staria
 dispo
sto 
a ofer
tar ap
enas 1
.000 
cabeç
as de 
gado p
or 
mês p
ara o 
abate
.
O que 
aconte
ceria s
e 
esse p
reço s
ubisse
 
para R
$ 35? 
 Certamente, que você aumentaria a quantidade de cabeças de gado para o abate 
para se aproveitar do preço maior para maximizar os lucros! 
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 Nesse exemplo, você percebeu que há uma relação direta entre a quantidade ofertada 
e o preço da carne, coeteris paribus, ou seja, se o preço da carne aumenta, a quantidade 
ofertada vai aumentar, mas se o preço da carne diminuir, a quantidade ofertada também 
vai se reduzir. A relação direta entre preço e quantidade ofertada faz parte da chamada 
Lei Geral da Oferta. O processo é bem simples e pode ser entendido com a ajuda desta 
tabela e deste gráfico:
Curva de Oferta
35,00
P
1.000 2.000
25,00
O
Q
 A oferta é afetada pelo preço do bem e também por outras variáveis, como o custo 
dos fatores de produção e, nesse caso, a relação entre preço e quantidade é inversa, ou 
seja, o aumento no preço de algum fator de produção provoca diminuição na quantidade 
ofertada devido ao aumento dos custos. Você voltará a ver esse tema na Unidade 7, 
Inflação de custos16.
1.2 Choques de Expansão ou Contração da Oferta
 Até agora, vimos que alterações nos preços fazem com que haja um deslocamento 
da quantidade ofertada ao longo da curva de oferta. Porém, é muito importante que você 
tenha em mente que a oferta é uma variável dinâmica, que pode ,constantemente, estar 
mudando em função de alterações nos fatores que a afetam, seja para que essa oferta 
aumente (choque de expansão), seja para que ela diminua (choque de contração).
16Saiba mais lendo o artigo “Além de caro, leite está em falta nos supermercados”, e entenda o porquê de os 
preços subirem quando há queda na oferta de um bem. Disponível em http://www.sistemafaemg.org.br/News.
aspx?Code=3860&Portal=1&PortalNews=1&ParentCode=139&ParentPath=None&ContentVersion=R Acessado em 
07/12/2014 às 16:30min.
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 Veja este exemplo de choque de expansão: imagine que estamos na época do ano em 
que se faz uma colheita de soja. O clima esteve perfeito durante todo o ciclo de produção, 
com chuva e sol na medida exata. Assim sendo, a colheita se mostra promissora, e o 
governo prevê que será colocada no mercado uma safra recorde de grãos. Uma vez que 
foram produzidos os grãos, não há como estocá-los indefinidamente, e os produtores 
ofertam a soja no mercado. A chegada dessa “super safra” ao mercado gera um choque 
de oferta, uma expansão, que desloca a curva de oferta para a direita.
Curva de Oferta
P
Q
O0
Q0
O1
 Note que para a curva de oferta inicial (linha azul), o produtor poderia vender sua 
produção a um preço maior. Porém, com esse choque de expansão da oferta, a curva 
de oferta se deslocou de O0 para O1 e, agora, a mesma quantidade será vendida a um 
preço menor: veja que faz todo sentido pois, se há maior oferta de produto, os preços 
caem. Basta você se lembrar do que acontece com os legumes e frutas na feira ou nos 
supermercados!
 Vejamos agora uma situação oposta, de contração da oferta. Imagine que aconteceu 
um processo oposto: uma safra ruim, gerada por fortes variações climáticas durante o 
ciclo de produção, com sol de menos, ou em excesso, e chuva de menos, ou em excesso. 
Como resultado, a safra será ruim, decepcionante! A quantidade produzida não será 
suficiente para suprir o mercado. Haverá, portanto, um choque de contração da oferta, 
com a curva de oferta se deslocando para a esquerda17.
17Choque de expansão da oferta: leia o artigo “Produção recorde de açúcar do Brasil gera queda nos preços internacionais”, 
um exemplo clássico e recente que afetou a economia mundial no ano de 2013. Disponível em http://www.apla.org.br/
producao-recorde-de-acucar-do-brasil-gera-queda-nos-precos-internacionais, Acessado em 07/12/2014, às 17:15min. 
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Curva de Oferta
P
Q
O0
Q0
O1
 Você já percebeu que, nesse caso, os preços vão subir! É exatamente o que acontece 
quando há uma quebra na safra de tomates, por exemplo.
 Finalizando, choques de expansão e contração de oferta acontecem em vários 
mercados, a todo tempo, e por motivos diversos: choques climáticos, variações nos custos 
de produção, mudanças tecnológicas, importação de bens, dentre outros.
1.3 Equilíbrio de Mercado
 Quando há a interação entre consumidores e produtores no mercado de bens e 
serviços, há um entendimento entre preços e quantidades, um encontro da demanda 
(consumidores) com a oferta (produtores). O mercado sempre tende a esse encontro e , 
quando ele acontece, o mercado atinge o seu equilíbrio.
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Mercado Monetário (Juros)
Você sabe como acontece o equilíbrio de mercado? 
 Os consumidores conhecem os níveis de preços dos bens e serviços no mercado 
e sabem que gostariam de pagar menos, então, terão que procurar opções e negociar 
com os fornecedores. Da mesma forma, os produtores conhecem os níveis de preço e 
gostariam de cobrar mais, mas sabem que há empresas concorrentes atuando no mercado,logo, terão que procurar opções, negociando com os consumidores. É no mercado de 
bens e serviços que se dá esse encontro e essas negociações, e quando produtores e 
consumidores chegam a um entendimento sobre preço e quantidades, acontece a venda, 
e mais que isso: ocorre o equilíbrio entre oferta e demanda! As duas curvas se cruzam 
em um único ponto, e a esse preço final acordado, a quantidade demandada é igual à 
quantidade ofertada. Vejamos isso com o auxílio da tabela e do gráfico:
Preço ($) Quantidade Demandada Quantidade Ofertada
2,00
4,00
7,00
9,00
11,00
12.000 2.000
4.000
7.000
9.000
11.000
10.000
7.000
5.000
3.000
P O
Q
Qe 
Pe 
Pe 
Pe 
= 7.000
= 11,00
= 7,00
= 2,00 D
E
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 Observe que ao preço de $ 2,00 (e mesmo ao preço de $ 4,00), a quantidade 
demandada é muito maior que a quantidade ofertada. Você sabe por que isso acontece? 
Simples! Na visão dos consumidores, esses preços seriam ótimos, e eles gostariam de 
comprar grandes quantidades de bens. Porém, os produtores não se sentem empolgados 
em produzir e vender com esse nível de preços, já que suas margens de lucro serão 
pequenas. Há excesso de demanda e escassez de bens no mercado.
 O oposto se observa quando os preços são de $ 9,00 (ou $ 12,00). Você sabe que, 
de acordo com a Lei Geral da Demanda, se o preço sobe, a quantidade demandada 
diminui. E, de fato, os consumidores reduzem as compras, ou seja, reduzem a demanda 
porque o nível de preços não é atrativo. Mas para os produtores, este seria o melhor 
cenário: vender a preços elevados e maximizar o lucro! A quantidade ofertada do produto 
é abundante, mas não há demanda suficiente para a compra de toda a oferta.
 Por fim, a tabela de dados e o gráfico evidenciam que, ao preço de $ 7,00, os produtores 
concordam em produzir 7.000 unidades do bem, e mais: a esse preço, os consumidores 
aceitam adquirir as 7.000 unidades produzidas. É a esse nível de preço que chamamos de 
preço de equilíbrio. Nesse ponto, as quantidades demandas se igualam às quantidades 
ofertadas, e 7.000 unidades é o que chamamos de quantidade de equilíbrio.
 O par ordenado (Qe , Pe ) = (7.000, $ 7,00) determina, no gráfico, o chamado ponto de 
equilíbrio entre a oferta e a demanda. Nesse ponto, dizemos que o mercado de bens está 
em equilíbrio, e não há nem excesso nem escassez, seja de oferta, seja de demanda por 
bens18. 
2 – Elasticidades
 Você já sabe que se o preço de um bem aumentar, os consumidores vão se sentir 
impelidos a diminuir o consumo, a diminuir a demanda por bens, ao mesmo tempo em 
que, paradoxalmente, os produtores vão se animar para produzir quantidade maior de 
bens para ofertar no mercado, visando maximizar o lucro. Só que você pode estar se 
perguntando: “A quantidade aumenta, mas aumenta quanto?”. Ou “A quantidade diminui, 
mas diminui quanto?”. 
 A lei geral da oferta e da demanda não nos fornecem estas respostas. São as 
elasticidades que vão nos ajudar com estas respostas! 
18Assista ao vídeo http://www.youtube.com/watch?v=gSkiQOmC-y4, com base em estudo recente do IPEA – Instituto 
de Pesquisa Econômica e Aplicada, acessado em 07/01/2014, e veja um exemplo claro de desequilíbrio entre oferta e 
demanda por mão de obra no mercado de trabalho brasileiro. 
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 Para alguns produtos, basta uma pequena alteração percentual no preço para 
provocar uma mudança bastante acentuada nas quantidades demandadas. Você pode 
ver isso diariamente nos supermercados, com os locutores que anunciam as promoções-
relâmpago: naquele curto espaço de tempo em que duram as ofertas, os consumidores 
acorrem em grande número para aproveitar os descontos concedidos. Isso acontece 
com produtos que possuem elasticidade elevada, ou seja, o grau de resposta (ou a 
sensibilidade) ao preço é muito alta. 
 Mas há produtos em que pode ocorrer exatamente o inverso: mesmo alterações 
muito acentuadas nos preços não são capazes de provocar grandes modificações nas 
quantidades procuradas. São os produtos com baixa elasticidade. E há, ainda, os casos 
em que as variações de preços e quantidades são rigorosamente proporcionais. 
 A proporção, ou a sensibilidade, ou o grau de resposta, ou o “tamanho” dessas 
respostas são as elasticidades, ou seja, representam a sensibilidade das quantidades 
às variações de preço, variações na renda, ou variações nos preços de outros produtos. 
Quanto maior a sensibilidade, maior a elasticidade.
 O cálculo da elasticidade pode ser utilizado para a análise 
da reação de inúmeras variáveis após alterações em outras 
variáveis, em qualquer área de conhecimento, e não apenas em 
economia. É muito útil e importante, pois pode fornecer dados 
para consumidores, produtores e governos. Vamos apresentar 
a você os conceitos de quatro tipos diferentes de elasticidade.
Importante
3 - Elasticidade-Preço da Demanda (EpD)
 A elasticidade-preço da demanda expressa a relação existente entre as modificações 
relativas (ou percentuais) nas quantidades demandadas de um bem, dada uma alteração 
percentual introduzida nos preços, para mais ou para menos. Como você sabe, existe 
uma relação inversa entre preço e quantidade demandada, ou seja, quando um aumenta, 
o outro diminui. Assim, o valor da EpD será sempre negativo. O que importa, neste caso, é 
o resultado e não o sinal. Portanto, para que se evitem confusões com o sinal, o resultado 
da EpD é, geralmente, expresso em módulo, como resultado de uma razão entre duas 
percentagens: uma para o preço e outra para a quantidade. Para o cálculo das variações, 
utiliza-se a fórmula convencional a partir da relação entre a variação, percentual da 
quantidade demandada e a variação percentual do preço.
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 Variação percentual (Δ %) em Qd 
EpD = --------------------------------------------------- 
 Variação percentual (Δ %) em P
 Numerador: Variação percentual (Δ %) em Qd = (300 – 210)/300 = 30%
Denominador: Variação percentual (Δ %) em P = (60 – 69)/60 = 9/60 = -15%
 Variação percentual (Δ %) em Qd 30%
EpD = ---------------------------------------------------------- = ----------- = - 2,0
 Variação percentual (Δ %) em P -15%
 Veja este exemplo:
 Imagine que a quantidade demandada de um bem diminui de 300 para 210 unidades 
após uma elevação no preço do bem de $ 60,00 para $ 69,00.
 Logo, tem-se que EpD = - 2,0. Nesse caso, dado um aumento no preço de apenas 
15%, a quantidade demandada diminui 30%, ou seja: a quantidade demandada variou 
duas vezes mais que a variação do preço. Logo, este produto possui bastante sensibilidade 
às alterações no preço, isso é, possui uma demanda bastante elástica.
 Classificação dos bens quanto à elasticidade-preço da demanda:
Bens com demanda elástica: A EpD é maior que 1, o que quer dizer que 
a variação na quantidade demandada é maior que a variação do preço. 
|EpD| > 1, como no exemplo citado.
Bens com demanda inelástica: A EpD é menor que 1, demonstrando que 
uma variação no preço provoca uma variação com proporção menor na 
quantidade demandada. |EpD| < 1.
Bens com elasticidade–preço unitária: A variação no preço provoca uma 
variação de mesma proporção na quantidade demandada. |EpD| = 1.
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Fatores que influenciam na elasticidade-preço da demanda
 Existem algunsfatores que fazem com que determinados bens tenham a demanda 
elástica em relação ao preço, ou seja, sejam mais sensíveis às variações nos seus preços, 
enquanto outros fatores explicam alguns bens terem demanda inelástica.
:
•	Sendo um bem essencial, seu consumo pouco 
depende do preço, e alterações no preço não 
provocarão grandes variações na quantidade 
demandada. Os bens essenciais possuem demanda 
inelástica. Exemplo: insulina.
•	Quanto mais bens substitutos de um determinado 
bem existir, mais facilmente seu consumo será 
diminuído, e mais elástica será sua demanda.
a) Número de bens
 substitutos: 
4 - Elasticidade-Renda da Demanda
 A elasticidade-renda da demanda (ErD) representa as variações no consumo de 
determinado bem após uma variação na renda do consumidor. O cálculo das variações é 
o mesmo utilizado na EpD.
 Variação percentual (Δ %) em Qd 
ErD = -----------------------------------------------
 Variação percentual (Δ %) em R
 Veja este exemplo: imagine que a quantidade demandada de um bem aumenta de 20 
para 24 unidades após uma elevação na sua renda que sobre de $ 2.000 para $ 2.100.
b) Essencialidade 
 do bem: 
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Numerador: Variação percentual (Δ %) em Qd = (24 – 20)/20 = 20%
Denominador: Variação percentual (Δ %) na Renda (R) = (2.100 – 2.000) /2.000 = 100/2.000 = 
5%
 Variação percentual (Δ %) em Qd 20%
ErD = --------------------------------------------------- = ----------- = 4,0
 Variação percentual (Δ %) em R 5%
 Logo, tem-se que EpD = 4,0. Nesse caso, dado um aumento na renda do consumidor, 
de apenas 5%, a quantidade demandada aumenta 20%, ou seja: a quantidade demandada 
variou quatro vezes mais que a variação do preço. Logo, esse produto possui bastante 
sensibilidade às alterações na renda, isso é, possui uma demanda bastante elástica. 
Casos especiais da elasticidade-renda da demanda: 
 Se a ErD < 0, negativa, o bem é inferior. Ou seja, aumentos na 
renda provocam diminuição no consumo do bem, e vice-versa. Você 
lembra da Unidade 2? Se a sua renda aumenta, provavelmente você 
diminuirá o consumo de carne moída (bem inferior), e aumentará o 
consumo de carne de primeira. 
 ErD positiva, mas <1 (intervalo entre 0>ErD>1): Se a 
elasticidade-renda da demanda (ErD) for positiva, mas menor que 1, 
o bem é normal: aumentos na renda provocam aumento no consumo. 
No exemplo anterior, sua renda aumenta, e você aumenta o consumo 
de carne de primeira. Logo, a carne de primeira é um bem normal.
 ErD positiva e >1 (ErD>1) Se a elasticidade–renda da demanda 
(ErD) for positiva e maior que 1, o bem é superior ou de luxo: 
aumentos na renda dos consumidores levam a um aumento mais que 
proporcional no consumo do bem. 
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e as Elasticidades.
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5 - Elasticidade Preço Cruzada da Demanda 
(EpcD)
 O conceito é muito semelhante ao da elasticidade–preço, e a diferença está no fato 
de se procurar saber a mudança percentual ocorrida na quantidade demandada de um 
bem (x) após uma variação percentual no preço de outro bem (y). A EpcD nos permite tirar 
conclusões sobre o relacionamento entre os bens que estão em análise.
 Variação percentual (Δ %) em QdX
EpcD(X,Y) = -----------------------------------------------
 Variação percentual (Δ %) em PY
 Veja este exemplo: imagine que a quantidade demandada do bem X aumenta de 20 
para 24 unidades após uma elevação no preço do bem Y, que sobre de $ 4,00 para $ 6,00.
Numerador: Variação percentual (Δ %) em QdX = (24 – 20)/20 = 20%
Denominador: Variação percentual (Δ %) no preço do bem Y = (6,00 – 4,00)/4,00 = 
2,00/4,00 = 50%
 Variação percentual (Δ %) em QdX 20%
EpcD = --------------------------------------------------- = ----------- = 0,40
 Variação percentual (Δ %) em PY 50%
 Logo, tem-se que EpD = 0,40. Nesse caso, dado um aumento de 50% no preço do 
bem Y, a quantidade demandada do bem X aumenta em 20%.
 Casos especiais da elasticidade-preço cruzada da demanda:
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 Se X e Y forem bens complementares, 
EpcDxy será negativa, e um aumento 
no preço de Y provocará diminuição na 
quantidade demandada de X. Você se 
lembra deste exemplo: se o preço dos carros 
novos se eleva, o consumo de carros novos 
vai diminuir e, com isto, também diminui o 
consumo de pneus. Carro e pneus 
são bens complementares.
 Se X e Y forem bens substitutos, 
EpcDxy será positiva, e um aumento 
no preço de Y provocará aumento 
na quantidade demandada de X. 
Exemplo: se o preço da margarina 
aumenta, aumenta o consumo do 
bem substituto, a manteiga.
6 - Elasticidade Preço da Oferta
 O cálculo para se encontrar a elasticidade–preço da oferta (EpO) é igual ao cálculo 
da EpD, ou seja, verifica-se a relação entre a variação percentual da quantidade ofertada 
e a variação percentual do preço. O resultado, neste caso, refere-se à sensibilidade dos 
ofertantes às variações de preço. Na EpO, o resultado será positivo, pois a correlação 
entre preço e quantidade ofertada é diretamente proporcional: quanto maior o preço, 
maior a quantidade ofertada.
 Variação percentual (Δ %) em QO
EpO = -----------------------------------------------
 Variação percentual (Δ %) em P
 Veja este exemplo: imagine que a quantidade demandada de um bem aumenta de 
100 para 120 unidades após uma elevação no preço desse bem no mercado, que sobre 
de $ 4,00 para $ 4,40.
Numerador: Variação percentual (Δ %) em QO = (120 – 100)/100 = 20%
Denominador: Variação percentual (Δ %) no preço de bem = (4,40 – 4,00)/4,00 = 
0,40/4,00 = 10%
 Variação percentual (Δ %) em QO 20%
EpcD = ----------------------------------------------- = ----------- = 2,0
 Variação percentual (Δ %) em P 10%
 Logo, tem-se que EpO = 2,00. Nesse caso, dado um aumento de 10% no preço do 
bem, a quantidade ofertada aumenta em 20%. Isso mostra que o produtor desse bem 
reage fortemente às variações de preços.
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 Nesta unidade você conheceu a oferta de mercado, o lado do fornecedor, e aprendeu 
que os produtores racionais pensam de forma diferente em relação aos consumidores: 
enquanto os consumidores desejam maximizar a utilidade, gerando a curva de demanda 
negativamente inclinada, por outro lado, os fornecedores desejam maximizar o lucro, 
gerando uma curva de oferta positivamente inclinada. Essa oferta é influenciada por 
alguns fatores, como o preço do produto, os preços de outros produtos, o preço dos 
fatores de produção, pelas preferências do empresário e pela tecnologia. 
 O equilíbrio de mercado é a interação entre as curvas de oferta e de demanda, pela 
interseção entre a quantidade demandada e a quantidade ofertada, no instante em que 
se igualam tendo um único preço como referência, determinando o preço e a quantidade 
de equilíbrio do produto em um determinado mercado.
 A elasticidade representa a sensibilidade ou o grau de resposta de uma variável 
(quantidades demandadas ou ofertadas) às alterações ocorridas em outras variáveis que 
as afetam (preço, renda, preço de outro bem), coeteris paribus. A elasticidade-preço da 
demanda (EpD) nos indica a reação das quantidades demandadas, dada uma variação 
no preço do bem. A elasticidade-renda da demanda (ErD) indica como a demanda reage 
frente às alteraçõesna renda do consumidor. A elasticidade–preço cruzada da demanda 
(EpcD) verifica a mudança na quantidade demandada de um bem, dada uma variação 
no preço de outro bem. E a elasticidade–preço da oferta (EpO) verifica a relação entre a 
variação da quantidade ofertada e a variação percentual do preço.
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e as Elasticidades.
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 Saiba mais lendo o artigo “Além de caro, leite está em falta nos 
supermercados”, e entenda o porquê os preços subirem quando há queda 
na oferta de um bem. Disponível em http://www.sistemafaemg.org.br/News.
aspx?Code=3860&Portal=1&PortalNews=1&ParentCode=139&ParentPath=None&
ContentVersion=R , acessado em 07/12/2014 às 16:30min.
 Choque de expansão da oferta: leia o artigo “Produção recorde de açúcar do Brasil 
gera queda nos preços internacionais”, um exemplo clássico e recente que afetou 
a economia mundial no ano de 2013. Disponível em http://www.apla.org.br/producao-
recorde-de-acucar-do-brasil-gera-queda-nos-precos-internacionais, acessado em 
07/12/2014, às 17:15min.
 Assista ao vídeo http://www.youtube.com/watch?v=gSkiQOmC-y4, com base em 
estudo recente do IPEA – Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada, acessado em 
07/01/2014 às 18:30min, e veja um exemplo claro de desequilíbrio entre oferta e 
demanda por mão de obra no mercado de trabalho brasileiro. 
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MANKIW, N. Gregory. Introdução à Economia. Tradução da 5ª Edição norte-americana. 
São Paulo: Cengage Learning, 2009.
PINHO, Diva Benevides; VASCONCELLOS, Marco A. S. de (org.) Manual de Economia. 
Equipe de professores da USP. 5ª Edição. São Paulo: Saraiva, 2004.
VASCONCELLOS, Marco A. S. de; GARCIA, Manuel E. Fundamentos de Economia. 3ª 
Edição. São Paulo: Saraiva, 2008.
PASSOS, Carlos Roberto Martins; NOGAMI, Otto. Princípios de Economia. 5ª Edição. 
São Paulo: Cengage Learning, 2008.
ROSSETI, José Paschoal. Introdução à Economia. 20ª Edição. São Paulo: Atlas, 2010.
VASCONCELLOS, Marco A. S. de. Economia: micro e macro. 4ª Edição. São Paulo: 
Atlas, 2009.

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