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trabalho de FILOSOFIA

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FACULDADE SANTO AGOSTINHO - FSA
CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS
PROFESSORA: SÉRGIO ROMOALDO LIMA BRANDIM
ALUNO: WILSON GUSMÃO BELO PINHEIRO NETO
TURMA: 091NA
ATIVIDADE SOBRE INTRODUÇÃO À FILOSOFIA
TERESINA – PI
2016
Apresente a relação existente entre ação e reflexão:
A ação necessita de um conjunto de reações e modificações dentro do corpo humano para colocar em prática as forças externas ou simplesmente os atos. A ação humana propriamente dita, fundamenta-se no controle de interpretações tanto do meio externo por meio das sensações extra-sensoriais como pela tomada de decisão mediante a seleção dos pensamentos que acontecem diante de qualquer situação.
Para que se tenha uma ação bem fundamentada, estruturada e funcional para a vida é necessário que se tenha a reflexão dos pensamentos e atos previamente visualizados nos pensamentos.
A reflexão é um distanciamento que isola o homem da prática ou atividade que se quer destinar, como trata o texto “Introdução”, dividida em classificações como: operosidade, fenomenologia e dos acontecimentos, para que se possa observar e analisar, objetivando a prioridade de coerência dessa observação, gerando assim entendimento, explicação e buscas das causas do fenômeno investigado.
Então as noções de pensamento, colaborado e planejado pelo ato reflexivo, proporciona o alcance de uma discussão por meio das técnicas e ferramentas da filosofia e dando importância a especulação reflexiva, como elementos norteadores da ação humana.
A ação para a filosofia representa apenas um comportamento mecanizado diante de determinado estímulo. A ação que possibilita pensar os fundamentos ou ação refletida, reclama os princípios, analisa as consequências, destaca as origens, resgata as incongruências, caracterizando a atitude tipicamente filosófica.
Descreva os motivos da dificuldade da filosofia dentro da sociedade contemporânea:
A maioria dos indivíduos que agem na sociedade, através da educação e da convivência no contexto sócio-político e cultural, permitem que ferramentas ideológicas, econômicas e até políticas, diminuam a capacidade de aceitação das condições de vida e a abertura para a reflexão, que é uma das ferramentas e condições intrínsecas da filosofia. 
A sociedade permite que, através dos avanços científicos, da técnica, da velocidade das informações, da influência dos meios de comunicação, a incapacidade da reflexão se estabeleça ou se fundamente por meio do controle planificado da realidade feito pela indústria cultural, da razão orientada a fins imediatistas ou pela forte influência do poder econômico.
A sociedade pós-moderna treina as consciências e as “coopta”, condiciona-as, controlando a capacidade de pensar pelo bombardeio de informações inconsistentes de todos meios de comunicação (TV, internet, mídias sociais), rapidez de imagens televisivas que permitem uma interpretação direcionada, colaboradas pela heteronomia e não mais pela autonomia de expressão da razão humana, como Kant traduz, como a ameaça profunda da capacidade da subjetividade favoreça à reflexão, à interpretação e ao fomento a consciência humana (detentora capacidade de reflexão).
Pode a filosofia modificar o mundo? Justifique.
Sim. Para possuir um maior esclarecimento é necessário um distanciamento dos processos políticos, jurídicos, sociais, éticos e humanos e dessa forma a filosofia permite o agir por meio do pensamento. 
A filosofia possibilita ao pensador desencadear através de uma reorganização do pensar pela intervenção do ser pensante e filósofo, a sua maneira de inter-visualizar o mundo que o cerca. A filosofia por ser feita pelos homens dotados desta capacidade de reflexão; Existem limitações que prendem o homem como usos e costumes sociais, hábitos e crenças de sua época e tradição da sociedade influenciados, que também o aprisionam a percepções mediatas, fragmentadas e inconsistentes. 
Também a estruturação de uma ideia, um texto, um livro ou uma ideologia podem influenciar muito mais e enobrecer essa capacidade de análise do ser humano, que verdadeiramente os sistemas políticos, econômicos e culturais necessitam para se reestruturar e que não são capazes de se construir sem as técnicas filosóficas, sem as obras dos filósofos ou sem as contextualizações didáticas e científicas que os filósofos podem alcançar em prol das emergências sociais.
Aponte as formas de conhecimento humano e suas características.
Senso Comum – é o conjunto de conhecimentos não aprofundados retirados da experiência cotidiana das coisas. É carente da busca de causas, desprovido de método e permanece somente nas investigações preliminares do saber.
Arte – realiza-se através de manifestações da personalidade humana em interação com as realidades diversas. Requer impulso criativo, liberdade de expressão, manipulação de formas ou imagens, concretas, abstratas ou conceituais, ainda a forma que os homens libertam-se da prática, sendo destacado pelo próprio engrandecimento do juízo interior, ou o saber julgar.
Religião – através das necessidades de auxilio em compreender a realidade, o que não se consegue entender, ou que foge de nossa compreensão, destina-se “o acreditar”, que existe algo superior que pode prover o caminho para o conhecimento, adequação da vida e plenitude para a felicidade sobre a vida. Consegue a partir do que se acredita ser superior ou responsável pela existência universal, seja por forças sobre naturais, ou naturais, necessitar constituir uma compreensão transcendental. A Fé. É estabelecida através de concepções linguísticas ou textuais feitas pelos homens ou recebidas por esses, estruturando a base de poderes religiosos e espirituais, concretizando a elemento divindade como essencial. Possibilita força, capacidade de movimentação, poder político, diminui as ansiedades existenciais, promovendo os processos convencionais de convívio, relacionamento, estruturação e projeção de vida. Estabelece-se por práticas ou conjunto de comportamentos específicos.
Técnica – o saber-fazer, que a partir de instruções ou procedimentos específicos ao que se destina fazer ou transformar, ou constituir-se como meio para poder realizar determinada prática, servi a uma adaptação mecânica no meio em que vive. De forma mais eficiente e menor sacrifício pessoal possibilita libertar o homem de sua condição corpórea. Constitui a solução para as emergências materiais da vida e participa parâmetros fundamentais para se administrar as necessidades práticas surgidas no meio ambiente.
Ciência – através da técnica regimentada com parte integrante de um processo, coloca a prova os conhecimentos testados pelos experimentos, analisando as hipóteses para explicar os diversos fenômenos que circundam a humanidade, procurando criar teorias, leis, postulados ou constituições elaboradas do conhecimento para universalizar as respostas satisfazendo as inquietações e necessidades humanas no meio ambiente, para o meio ambiente e entre as espécies de seres vivos.
Filosofia – como atividade de reflexão dos pensamentos, vai além da admiração e da observação, mas também de compreender as causas primeiras, saber analisar, criticar, explicar como uma busca racional de questões que o homem sente impotência em responder. Sem compromissos imediatos ou limites, através de questionamentos, galga ou promove a condição de liberdade intelectual pelos objetos de visão holística, sobre meios, fins, causas, destinos metas e etc. 
Descreva a origem da filosófica ocidental com base na filosófica oriental.
A filosofia dos gregos, que serviu de base para a filosofia ocidental, fundamentou-se pelo conhecimento de saberes dos egípcios, caldeus, babilônicos, persas, assírios e outros povos. 
Os gregos tiveram a reunião dos costumes, tradições, técnicas, aprimoramentos técnicos e saberes da população que vivia na região creto-micênica ou península itálica. 
Como exemplo temos a agrimensura dos egípcios, capacidade de cultivar seus campos, montarsistemas ordenados de irrigação e construir edificações bem projetadas. A astrologia dos caldeus e babilônicos prevendo as estações do ano, como cuidar das plantações, época de colheita e a capacidade de verificar a criação de datas e anos pelos astros. A genealogia dos persas como a capacidade de construir famílias etnicamente mais saudáveis e pesquisando sobre a historicidade. E outros saberes dos povos da região, que os gregos absorveram para chegar a constituição de berço das culturas ocidentais e do pensamento grego.
As contribuições dos povos orientais serviram para formação dos legados arquitetônico e artísticos (a estética, a tragédia e a comédia), composição linguística (evidencias que as línguas neolatinas surgiram do latim), composição religiosa (o monoteísmo judaico-cristão) e as contextualizações da Filosofia (racionalismo, empirismo, método como motivadores da cultura europeia).
As filosofias hinduístas, ou ainda, como o budismo, o confucionismo, o taoísmo, zoroastrismo e islamismo, apresentam questões comuns nas questões tratadas pelas filosofias ocidentais; por exemplo, Platão utilizava o Orfismo e o ocultismo egípcio, as inovações pela navegação representadas tecnicamente pelo “modo dos mouros”, as posições filosóficas de Avicena para o oriente como para o ocidente as de Santo Agostinho, como paralelismo de acontecimentos recorrentes em uma e outra.
Existem também dissonâncias e rupturas na linearidade da história ocidental que motivam a reaproximações e coadunâncias entre os povos ocidentais e orientais, como nas guerras greco-romanas, na crise da Idade Média, na invasão dos mouros e dos persas, nas constituições dos estados e na incipiente formação de motivações de economia no planeta entre os diversos povos. 
E além disso, as questões universais como dilemas e problemas que partilham, do ser, o porquê existir, onde estamos e para que servimos, são recorrentes tanto nos povos ocidentais quanto nos orientais.

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