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Os meios de governo: força, poder e autoridade O processo de formação do Estado: os fins do Estado: ampliação da função primária Termos fundamentais As necessidades às quais corresponde a ampliação das atribuições estatais: De instalação de tribunal mediador, imparcial e legítimo De instauração da obrigação política: obediência às restrições impostas por meio da lei e da ordem De restrição da competição social: reconhecimento e salvaguarda dos interesses privados De promoção da cooperação social Questionamento: Quais métodos e instituições levam aos resultados pretendidos? Que mecanismos permitem o cumprimento das finalidades/funções do Estado? Os meios de governo: força, poder e autoridade O uso da força Argumentos em favor do uso: A necessidade de restrição física ou coerção real/ameaçada Para fins externos: repele grupos rivais/ defesa comum/ a força pela força Para fins internos: contra as infrações da ordem e da lei Instituições: polícia, exército, prisões e tribunais A natureza da finalidade que explica a origem do Estado exige a força : a necessidade de proteção O monopólio da força por parte do Estado A detenção exclusiva das técnicas de coerção Exige a exclusão de concentrações de força que escapem ao controle do Estado Evitar a diminuição proporcional do poder do Estado Impedir a formação de forças paralelas, Estado paralelo Exemplos históricos Os Estados ditatoriais: antigos e modernos Exemplo extra-texto: o poder do tráfico Força paralela, Estado paralelo As milícias O poder como meio de governo: uso consentido da força Função: estabelecer a ordem Depende da capacidade de organização e coerência dos representantes na obtenção de um dado resultado último (a proteção, a ordem e a justiça) Componente universal: todos os Governos do mundo utilizam-se da força com o consentimento dos governados O poder: indica a existência de oposição e resistência legítima A identificação dos detentores do poder: agentes/representantes e simpatizantes (apoio mobilizado) Faz a distinção entre opositores e simpatizantes dos governantes Permite o apoio e torna a resistência legítima Permite oposição e torna a resistência aceita Permite discordância porque está com uma parte dos governados A autoridade Poder legitimado: reconhecido como válido Fundado no consenso geral: age em nome de todos Permite a distinção entre governantes e governados Governantes: número limitado de pessoas que detêm a exclusividade do emprego da força / exercício das ações em nome de todos As ações da autoridade: sancionadas pelos que aprovam e toleradas pelos que não aprovam A autoridade: revela a evolução das técnicas de Governo Refere-se a limitado número de pessoas que exercem funções práticas em nome do Estado e pelo consenso geral Impõe a obediência ao tornar a lei obrigatória e faz a distinção entre o público e o privado/ o oficial e o não oficial Exige o dever de obediência: não admite discordância, torna a resistência ilegal Exemplo extra-texto Forças paralelas = Estado paralelo (força, poder e autoridade paralelos) Argumentos conclusivos da relação entre os meios de governo e os fins do Estado O Estado é um abstração: os atos de Governo são as medidas executadas por um número limitado de pessoas (representantes, agentes, deputados autoridades ou Governo) O Estado confia o emprego da força a essas pessoas que a comunidade inteira reconhece como aquelas que agem em seu nome (dela e do Estado) Surge daí a diferença entre o público e o privado, o oficial e o não-oficial Público X privado A lei se apoia na polícia e não nas multidões A defesa é assegurada por meio de um exército permanente e não por guerrilheiros (milícias) Os profissionais devidamente preparados e que exercem as funções de forma permanente, agindo sob as ordens do Governo substituem a iniciativa não-autorizada dos particulares O uso de força privada só pode ser feito sob a orientação do Estado: em situações excepcionais As condições mínimas de instalação do Estado verificam-se quando um grupo de pessoas: Associam-se pelo menos para fins de PROTEÇÃO Institucionalizam essa proteção, através da REPETIÇÃO de processos que passam a constituir um sistema formal Obtêm, para essa instituição, o MONOPÓLIO DA FORÇA Possuem AUTORIDADES RECONHECIDAS que agem em nome do GRUPO INTEIRO, empregando a FORÇA, se necessário A invalidação dos meios: isso ocorre quando se tornam mais importantes que os fins O abuso da força Principal manifestação: ocorre em Estados que não atingem a justiça e Governos que não transformam poder em autoridade Não contam com o consenso necessário e não obtêm, mas forçam a legitimidade Consiste no uso da força e do poder contra os governados Se o poder não conta com apoio num grau de consenso dos governados o Governo faz maior emprego da força: há a transferência para a posição central Uso inadequado do emprego da força pelo Governo: não mais para o exercício da função de proteção A revisão do conceito de Política: a inversão do termo e a reflexão ética A Política: Passa de processo/espaço público de escolhas coletivas Para arena na qual se trava a luta pelo poder Consequências da inversão do uso da força O poder: de meio a fim Conceito revisitado: razão de existência e finalidade última do Estado Remete à questão da relação entre Ética e Poder As teorias da relação entre ética e poder A glorificação do poder A neutralidade ética do poder O poder como um mal A glorificação do poder O acúmulo de poder do Estado é justificado como moralmente aprovado é parte essencial do Estado O poder do Estado é justo: inerente à função estatal Thomas Hobbes e o Estado Absolutista A neutralidade ética do poder O poder do Estado é livre de apreciação ética Na delimitação de esferas humanas de interesses a política é um setor à parte A esfera do Estado e os processos da política: não se conformam à moral corrente, são eticamente neutros O Estado não admite julgamentos Maquiavel O poder como um mal Todo domínio baseado em força resulta em coerção moralmente repreensível O poder do Estado é imoral porque é exercido mediante força O poder do Estado resulta da maldade humana Expressões da Tese do Poder como um mal Teoria Liberal: o poder do Estado como mal necessário e faz a defesa das funções mínimas para o Estado (o Estado mínimo e limitado) A ideologia Anarquista: O Estado, seus elementos constitutivos e suas justificativas devem ser totalmente abolidos Prega a plena liberdade do homem A Teoria Crítica do Estado: Karl Marx e Engels combate os males do poder e defende a abolição do Estado Justificação empírica e histórica: a frequência com que os governos abusam do poder Preocupações: Com as técnicas que o Estado emprega e Com a substituição dos fins do Estado pelas técnicas de Governo (os meios
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