Buscar

necrose e apoptose

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 47 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 47 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 47 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Alterações ultra-estruturais da lesão celular reversível 
 Membrana plasmática: formação de bolhas, redução e distorção das 
microvilosidades, aparecimentos de figuras de mielina, ligações intercelulares mais 
frouxas 
 Mitocondriais: edema, rarefação, aparecimento de densidades amorfas ricas em 
fosfolipídios 
 Dilatação do retículo endoplasmático: separação e desagregação dos polissomos 
 Nucleares: desagregação dos elementos granulares e fibrilares 
Morte Celular 
O que leva à necrose? 
 Edema 
 Lesões no DNA 
 Enzima lisossomais (autólise) 
 Metabolismo de energia celular alterado 
 Alteração na síntese proteica 
 Defeitos na permeabilidade da membrana 
 Acúmulo de radicais livres 
Grego: Νεκρός. Significado: morte 
 Morte celular em um tecido vivo 
 Alteração morfológica da lesão celular irreversível 
 Pela ação degradativa progressiva de enzimas sobre a célula letalmente lesada 
 É o resultado da desnaturação de proteínas intracelulares e digestão enzimática 
Necrose 
Morfologia da Necrose 
Citoplasma 
 Eosinofílico 
 Vacuolizado 
 Aumento de volume mitocondrial 
 
Núcleo 
1) Picnose: Diminuição do tamanho 
2) Cariorréxis: Fragmentação nuclear 
3) Cariólise: Dissolução da cromatina 
Necrose 
Alterações morfológicas 
 Aumento de eosinofilia: proteínas citoplasmáticas desnaturadas 
 Figuras de mielina: massas de fosfolipídios (células mortas) 
 Aumento do volume celular 
 Alterações nucleares: 
Cariólise: DNAse 
Cariorréxis: fragmentação do núcleo 
Picnose: encolhimento do núcleo 
(também na apoptose) 
 Picnose - encolhimento do núcleo 
condensação do DNA ↑ basofilia 
núcleo bem corado; 
 
 Cariorréxis - fragmentação do 
núcleo picnótico - após alguns dias 
desaparece 
 
 Cariólise - ↓ basofilia do núcleo 
mais claro (hematoxilina-eosina) - 
 atividade da DNAse 
Núcleos necróticos 
Alterações nucleares microscopia 
Cariorréxis 
Núcleo normal 
Picnose 
Cariólise 
Ausência 
 de 
núcleo 
Necrose de Coagulação 
Desnaturação de proteínas 
 Inativação de enzimas proteolíticas 
Tecido firme, pálido, ressecado 
Baço, rim, coração 
Homogêneo, perda do núcleo 
Padrões de necrose tecidual 
Necrose de coagulação (isquêmica): 
 Acidose intracelular: desnatura proteínas estruturais e enzimas 
 Morte celular por hipóxia 
 Inicialmente os contornos celulares são preservados 
 Eosinofilia e cariólise 
 Tecidos afetados apresentam textura firme 
 A área atingida é esbranquiçada (macroscopicamente) 
 Ex.: infarto do miocárdio 
Necrose de coagulação no tecido renal: 
perda do núcleo e aglutinação do 
citoplasma. 
Órgão: coração 
 
Infarto agudo ao miocárdio 
patoral.umayor.cl/atlashpatg/P7030009.jpg 
 
Cérebro: rico em lipídeos 
 
Presença de leucócitos: infecções bacterianas ou fúngicas 
Necrose de liquefação 
Padrões de necrose tecidual 
Necrose de liquefação: digestão enzimática e processo inflamatório 
 Infecção bacteriana e fúngica: acúmulo de células inflamatórias 
 Região necrosada apresenta consistência mole, semifluida ou liquefeita; tecido vira 
uma massa viscosa 
 Pus: leucócitos mortos 
 Degradação da célula e liberação do 
conteúdo (perde os limites celulares), 
formato pastoso do tecido 
Necrose de liquefação do rim causado por uma 
infecção fúngica repleto de leucócitos e fragmentos 
celulares 
PERDA DA ARQUITETURA 
http://anatpat.unicamp.br/lamdegn27.html 
NECROSE COAGULATIVA NECROSE LIQUEFATIVA 
Hipertensão Infecção fúngica 
Gangrena seca 
Gangrena úmida 
Gangrena 
Padrões de necrose tecidual 
Necrose gangrenosa: necrose de um membro 
 Hipóxia e/ou isquemia em algum membro desenvolvendo necrose de coagulação 
 Infecção bacteriana Necrose de liquefação 
(forte odor) 
GANGRENA ÚMIDA GANGRENA SECA 
Tecido necrótico contaminado 
por bactérias e leucócitos são 
atraídos para o local. O tecido 
apresenta consistência mole. 
Área necrótica de 
tecido desidratado 
NECROSE DE LIQUEFAÇÃO NECROSE DE COAGULAÇÃO 
Coagulação das extremidades 
http://escuela.med.puc.cl/paginas/cursos/tercero/anatomiapatologica/ 
Tecido escuro e seco 
Gangrena seca 
Bactérias 
 
Putrefação e amolecimento 
http://www.simsi.org/soci/linee%20guida/ulcere_diabetiche.htm 
Gangrena úmida 
Células massa amorfa 
Tuberculose 
Aspecto granuloso e amorfo 
Perda total de detalhes 
Coagulação + Liquefação 
Necrose caseosa 
Padrões de necrose tecidual 
Necrose caseosa: tuberculose (granulomas) 
 Área de necrose lembra um queijo branco 
 Fragmentos granulosos amorfos (células coaguladas fragmentadas) 
 Estrutura celular completamente destruída (diferente da necrose de coagulação) 
 Tecido adiposo pela ação de lipases 
 Necrose pancreática aguda 
Ác. Graxos + Cálcio = depósitos amorfos e 
granulosos 
Necrose gordurosa 
Padrões de necrose tecidual 
Necrose gordurosa: não identifica um padrão específico de necrose 
 Liberação de lipases pancreáticas na cavidade peritoneal (pancreatite aguda) 
 Liquefação das membranas dos adipócitos 
 Saponificação: Ácidos graxos liberados se 
combinam com o cálcio e produzem áreas 
brancas visíveis 
 Histologia: adipócitos necrosados com 
depósitos de cálcio cercado de reação 
inflamatória 
Mecanismos de lesão celular isquêmica Pode iniciar em apenas 
30-40 min após início de 
isquemia do miocárdio 
 Edema mitocondrial e lisossomal graves 
 Extenso dano nas membranas plasmáticas 
Causas da Necrose 
• Químico 
• Físico 
• Biológico 
Lesão secundária à isquemia-reperfusão (restauração do fluxo) 
Dependendo da intensidade e duração da isquemia a célula pode evoluir para 
morte celular (necrose ou apoptose) 
 
 Reoxigenação produção de radicais livres do oxigênio (ROS) 
 Mecanismos antioxidantes podem estar afetados (lesão mitocondrial) 
 ROS podem aumentar o poro de permeabilidade mitocondrial impedindo a 
recuperação do ATP celular e podendo levar a célula a morte 
 Inflamação: produção de citocinas e aumento das moléculas de adesão 
(recrutamento de leucócitos PMN levando a dano adicional) 
Kataoka S, TsuruoT. Apoptosis.Oncologist 1996;1;399-401 
Apoptose 
Apoptose 
 Via de morte celular induzida por programa 
intracelular regulado 
 Morfologia distinta da necrose 
 Morte celular programada 
Apoptose 
 Participação em importantes fenômenos 
fisiológicos 
 Desenvolvimento embrionário 
MIRKES, PE. 2001 Warkany Lecture: To Die or Not to Die, the Role of Apoptosis in Normal and Abnormal 
Mammalian Development. TERATOLOGY 65:228–239 (2002). 
 Programa intracelular regulado 
 Caspases degradam o DNA e proteínas citoplasmáticas 
 Membrana celular intacta (eliminação por fagocitose) 
 Eliminação da célula antes que o conteúdo extravase (não desencadeia 
reação inflamatória: detecçãohistológica mais difícil) 
 Eliminação de células indesejáveis, danosas, danificadas e/ou inúteis 
APOPTOSE 
Apoptose em situações fisiológicas 
 Destruição programada de células da embriogênese 
 Involução dependente de hormônio nos adultos: colapso endometrial durante o 
ciclo menstrual, atresia folicular ovariana na menopausa, redução da mama 
lactante após desmame e atrofia prostrática após castração 
Remoção da membrana interdigital 
Apoptose em situações patológicas 
 Morte celular produzida por vários estímulos nocivos: principalmente quando a 
eliminação da célula for a melhor alternativa do que arriscar o desenvolvimento de 
mutações ou translocações no DNA danificado 
 Estímulos moderados ocasionam apoptose, mas estímulos graves resultam em 
necrose 
Apoptose 
Alterações morfológicas 
 Encolhimento celular: citoplasma denso, organelas, apesar de aparentemente normais, 
estão mais agrupadas 
 Condensação da cromatina (aspecto mais característico da apoptose): agregação 
da cromatina na periferia celular 
 Bolhas citoplasmáticas e corpos apoptóticos: formação de bolhas na superfície que 
sofrem fragmentação formando corpos apoptóticos 
 Fagocitose das células apoptóticas ou corpos celulares por macrófagos: corpos 
apoptóticos degradados nos lisossomos 
 Reposição: células adjacentes migram e proliferam para substituir o espaço ocupado pela 
célula apoptótica eliminada 
Apoptose 
Características bioquímicas 
 Degradação de proteínas: caspases (estão nas células normais como pré-enzimas e 
quando ativas clivam proteínas e ativam DNAses, ocasionando a apoptose) 
 Decomposição do DNA: endonucleases dependentes de Ca+2 e Mg+2 
 Reconhecimento fagocitário: alterações permitem o reconhecimento precoce das 
células danificadas, resultado na fagocitose 
Apoptose 
Mecanismos 
Fases de sinalização: 
 Via extrínseca: morte iniciada pelo receptor de morte 
 Via Intrínseca: aumento da permeabilidade mitocondrial e liberação de moléculas 
pró-apoptóticas 
Fases efetora: 
 execução (morte celular: degradação de proteínas nucleares e do citoesqueleto) 
 remoção das células mortas (células apoptóticas secretam fatores que recrutam 
células fagocitárias) 
Citoplasma 
TNFR 1 Fas (CD95) 
Apoptose mediada por Fas-Fas ligante 
FasL 
FADD (Fas-associated 
death domain) Pró-caspase 8 
(10 em humanos) 
Caspase 8 (10 
em humanos) 
MECANISMO VIA RECEPTOR DE MORTE (VIA EXTRÍNSECA) 
Pró-caspase 8 (10 
em humanos) 
AUMENTO DA PERMEABILIDADE MITOCONDRIAL (VIA INTRÍNSECA) 
 Bcl-2: proteína antiapoptótica (localizada na membrana da mitocôndria e citosol) 
 Estresse: Bcl-2 é substituído pelo Bak (membro pró-apoptótico) aumentando a 
permeabilidade da membrana da mitocrôndria 
 Citocromo c: se liga ao Apaf-1 (ativador de apoptose) e ativa a caspase-9 
Apoptose 
Exemplos 
Privação de fator de crescimento 
 A proliferação celular pode ser induzida por muitos mediadores químicos, tais 
como os fatores de crescimento, os hormônios e as citocinas. Cessado o estímulo 
as células entram em apoptose. 
 Ex. glândulas mamárias 
Apoptose 
Apoptose 
Exemplos 
Dano no DNA 
Proteína p53: gene 
supressor de tumor 
Radiação ou agentes 
quimioterápicos 
Dano no DNA – 
acúmulo de p53 
Aumenta a transcrição de 
genes pró-apoptóticos (Bax) 
(REPARO POR APOPTOSE) 
Célula lesada 
NÃO HÁ REPARO POR 
APOPTOSE 
Sobrevivência da célula lesada 
(CÂNCER) 
Parada no ciclo 
Celular/Reparo 
↓ Bcl-2 (anti-apoptótica) 
↑ Bax (pró-apoptótica) 
↓ IAPs = proteínas inibidoras da 
 apoptose 
Dano no DNA 
Expressão gênica 
Gene 
supressor 
de Tumor 
Radiação e agentes quimioterápicos 
induzem apoptose 
Apoptose 
Exemplos 
Acúmulo de proteínas anormalmente dobradas 
Apoptose 
Exemplos 
Apoptose mediada por linfócito T citotóxico 
 Reconhecem antígenos estranhos apresentados na superfícies das células infectadas 
e de células tumorais. 
 
Mecanismos: 
 Linfócitos T CD8+ liberam a perforina e a granzima B – mediadores pré-formados 
armazenados nos lisossomos dos CLTs 
 Granzimas clivam proteínas e ativam CASPASES – apoptose 
 Linfócitos T CD8+ liberam FasL destruindo a célula-alvo 
Mecanismos da apoptose 
Fagocitose 
Broto apoptótico 
Corpúsculo 
apoptótico 
Marcadores 
superficiais 
de fagocitose 
APOPTOSE 
MORTE 
“SILENCIOSA” 
Morte celular 
Aglutinação da cromatina 
Edema das organelas 
Desintegração das mitocôndrias 
Desintegração 
NECROSE 
MORTE 
“BARULHENTA” 
Liberação de 
conteúdo intracelular 
Inflamação 
Célula fagocítica 
Corpo apoptótico 
Fagocitose 
Fragmentação nuclear 
Fragmentação celular 
Formação de corpos apoptóticos 
Leve regressão celular 
Compactação e segregação da cromatina 
Condensação do citoplasma

Outros materiais