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Morte Celular

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MORTE CELULAR 
Universidade Estácio de Sá
Disciplina de Patologia - ARA0074
Luiza Villarinho
MORTE CELULAR
 O que é morte?
Parada definitiva e irreversível dos processos
metabólicos, das funções orgânicas e das atividades
vitais.
 O que é morte celular?
Inviabilidade celular decorrente de um
processo de lesão celular irreversível/estímulo letal.
 O que determina a letalidade do estímulo?
Natureza do agente agressor, intensidade e
duração da agressão.
 Como determinar o “ponto de irreversibilidade?”
Nem sempre há um ponto definido; alterações
morfológicas nem sempre estão presentes.
MORTE CELULAR – CONDIÇÃO UNICAMENTE PATOLÓGICA?
FISIOLÓGICO
PATOLÓGICO
FISIOLÓGICO
FAGOCITOSEINFLAMAÇÃO
TIPOS DE MORTE CELULAR
NECROSE APOPTOSE
Perturbação metabólica
intensa - AUTÓLISE
Deleção celular 
programada
FAGOCITOSE
Corpúsculos 
apoptóticos
Extravasamento 
de conteúdo 
celular MacrófagosNeutrófiloMonócito
LETAL
https://www.youtube.com/watch?v=7WRkY8q_F3k
http://www.youtube.com/watch?v=7WRkY8q_F3k
http://www.youtube.com/watch?v=7WRkY8q_F3k
TIPOS DE MORTE CELULAR
NECROSE
Infiltrado inflamatório 
intenso
APOPTOSE
Imunologicamente 
silenciosa
Necrose
Influxo de neutrófilos:
INFLAMAÇÃO e FAGOCITOSE
Reorganização 
do citoesqueleto: 
BOLHAS
Agrupamento e 
fosfolipídeos da 
membrana danificada: 
FIGURAS DE MIELINA
Desquilíbrio 
hidroeletrolítico: 
EDEMA
Desestabilização 
dos lisossomos: 
AUTÓLISE
Ruptura da 
membrana 
plasmática  PI
Extravasamento de conteúdo celular
↓ATP
NECROSE – MECANISMOS E ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS
https://www.youtube.com/watch?v=vGDFn70ff7o&feature=relmfu 
https://www.youtube.com/watch?v=Xqw2jihHBm0
http://www.youtube.com/watch?v=vGDFn70ff7o&feature=relmfu
http://www.youtube.com/watch?v=vGDFn70ff7o&feature=relmfu
http://www.youtube.com/watch?v=Xqw2jihHBm0
http://www.youtube.com/watch?v=Xqw2jihHBm0
NECROSE – MECANISMOS E ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS
Células tubulares renais
NORMAL
NECROSE – PERDA DO
CONTRONO DE MEMBRANAS
ALTERAÇÕES NA MEMBRANA CELULAR
NECROSE – MECANISMOS E ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS
↓ pH citoplasmático
↑ ação de nucelases
Decomposição 
irregular do 
núcleo/DNA
ALTERAÇÕES NUCLEARES
A) Células viáveis
B) Picnose: contração e
condensação intensas da
cromatina.
C) Cariorrexe: início da digestão
dos núcleos e distribuição
irregular da cromatina;
D) inicia-se a fragmentação
nuclear.
E) Cariólise: digestão completa
da cromatina, ausência de
núcleos
NECROSE – MECANISMOS E ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS
ALTERAÇÕES NUCLEARES
Picnose: contração e condensação
intensas da cromatina.
Cariorrexe: início da digestão dos núcleos
e distribuição irregular da cromatina;
Cariólise: digestão completa da
cromatina, ausência de núcleos
NECROSE – ALTERAÇÕES SISTÊMICAS
Infarto do miocárdio
Aumento de enzimas cardíacas
Marcadores laboratoriais de necrose celular (soro)
(Fosfocreatina cinase)
PADRÕES TECIDUAIS: NECROSE COAGULATIVA/ISQUÊMICA
 Característico de lesões de infarto (isquemia) - A maioria dos infartos (necrose por falta de
irrigação de um tecido) são do tipo coagulativo
 Macroscopicamente a área atingida é esbranquiçada – Desnaturação; tumefação.
 Alta cariólise (coloração nuclear pálida e fraca)
 Desnaturação rápida das proteínas celulares - menor atividade das enzimas líticas -
arquitetura celular preservada (fase inicial); exceto por alterações nucleares e citoplasma
com aspecto de substância coagulada (acidófilo, granuloso)
PADRÕES TECIDUAIS: NECROSE COAGULATIVA/ISQUÊMICA
Tecido normal Necrose coagulativaInfarto renal
Eosinofilia: o citoplasma perde a
leve basofilia que lhe é
característica, passando a cor-de-
rosa forte (afinidade pela eosina).
Isto ocorre por digestão do RNA do
citoplasma (p. ex. dos ribosomos).
PADRÕES TECIDUAIS: NECROSE COAGULATIVA/ISQUÊMICA
Infarto do miocárdio
Fibras do 
miocárdio
anucleadas
Os leucócitos 
infiltrados no 
interstício 
caracterizam a 
inflamação após
necrose
Pós - Infarto do miocárdio
PADRÕES TECIDUAIS: NECROSE COAGULATIVA/ISQUÊMICA
PADRÕES TECIDUAIS: NECROSE LIQUEFATIVA
 Comum no tecido nervoso (cérebro), mucosa gástrica, supra-renal.
 Liquefação causada pela liberação de grande quantidade de enzimas lisossomais -
digestão total das células
 Em infecções é comum, pela ação das enzimas lisossomais dos leucócitos
 Zona de necrose adquire consistência mole, semifluida ou mesma liquefeita
 Inflamações purulentas também acontece em decorrência da liberação de enzimas 
lisossômicas liberadas pelos leucócitos exsudados.
PADRÕES TECIDUAIS: NECROSE LIQUEFATIVA
NECROSE LIQUEFATIVA NAS 
TONSILAS, CAUSA: BACTÉRIA
NECROSE LIQUEFATIVA RENAL, CAUSA:
FUNGO
PADRÕES TECIDUAIS: NECROSE LIQUEFATIVA
Hipóxia
Reduz a circulação 
sanguínea, mas não 
interrompe
Influxo de leucócitos + 
atividade da micróglia
Digestão acentuada do 
tecido lesionado
Liquefação
PADRÕES TECIDUAIS: NECROSE CASEOSA
Macrófago grande cheio de núcleo
PADRÕES TECIDUAIS: NECROSE CASEOSA
 Decorrente da ação de macrófagos e células T contra infecções.
 Células necróticas formam uma massa homogênea, sem contorno estruturais, e 
com alterações nucleares.
 Aspecto macroscópico de massa de queijo (latim caseum);
 Divide características da necrose coagulativa e liquefativa (granulomas da tuberculose)
 Trasformação das células necróticas em uma massa homogênea, acidófila, contendo núcleos 
picnóticos e na periferia, presença de cariorrexe
 Arquitetura tecidual totalmente destruída.
PADRÕES TECIDUAIS: ESTEATONECROSE/NECROSE ENZIMÁTICA
 Alta quantidade de lipases – degradação de triglicerídeos – saponificação dos ácidos graxos -
depósitos em forma de “gota de vela”
 Descreve áreas de destruição de gordura que ocorre tipicamente como resultado da liberação de
enzimas pancreáticas no parênquima pancreático e na cavidade peritoneal na pancreatite aguda
 Os ácidos graxos liberados se combinam com o cálcio e produzem áreas brancas visíveis
(saponificação)
 Microscopicamente, é possível observar focos de adipócitos necrosados de contornos
sombreados, com depósitos basofílicos de cálcio, cercados por reação inflamatória
PADRÕES TECIDUAIS: ESTEATONECROSE/NECROSE ENZIMÁTICA
http://nelsonferreiralucio.blogspot.com/2011/06/necrose-pancreatica.html
http://www.fmv.ulisboa.pt/atlas/peritoneu/paginas_pt/perito_012.htm
http://nelsonferreiralucio.blogspot.com/2011/06/necrose-pancreatica.html
http://www.fmv.ulisboa.pt/atlas/peritoneu/paginas_pt/perito_012.htm
NECROSE EVOLUÇÃO
Células Mortas e autolisadas são vistas como corpos estranhos e desencadeiam resposta do organismo no
sentido de reabsorção e reparo:
• Regeneração – Restos celulares reabsorvidos e fatores de crescimento liberados. Ex. Fígado (tecido com
capacidade regenerativa);
• Cicatrização – Tecido necrosado é substituído por tecido conjuntivo cicatricial;
• Encistamento – Material necrótico não é absorvido por ser muito volumoso ou por causa de fatores que
impedem a migração leucocitária. Reação inflamatória ocorre apenas na periferia da lesão, mais lenta;
GANGRENA
Evolução da necrose quando esta sofre ação de agentes externos:
- Seca: desidratação pelo contato com o ar, pele de pergaminho; escura, azulada ou negra;
extremidades.
- Úmida: invasão por microorganismos anaeróbios que produzem enzimas líticas - liquefação
tecidual e acúmulo de gases (odor fétido); tubo digestivo, pulmão e pele.
- Gasosa: Contaminação por bactérias do gênero Clostridium - grande quantidade de
gás - bolhas.
CALCIFICAÇÕES
 Sais de cálcio são depositados em tecidos frouxos, enrijecendo-os.
 Pode ocorrer em virtualmente qualquer lesão: cálcio é potencialmente tóxico para as células -
controle fino de baixas concentrações intracelulares.
 Calcificação distrófica: tecidos lesados, independe do Ca++ plasmático; lesões
antigas(tuberculose, esclerose vascular), tumores, ao redor de endoparasitas.
 Calcificação metastática:disseminada, especialmente nos rins, pulmões, coração e artérias;
depende de hipercalcemia; IRC, tumores, doenças e intoxicações promovam alteração da
regulação hormonal do Ca++.
CALCIFICAÇÕES
http://www.rb.org.br/detalhe_artigo.asp?id=3220&idioma=Portugues
http://anatpat.unicamp.br/lamdc1.html
http://www.rb.org.br/detalhe_artigo.asp?id=3220&idioma=Portugues
http://anatpat.unicamp.br/lamdc1.html
Responda a seguinte questão: https://www.menti.com/6gbsfrwqdc
APOPTOSE
FAGOCITOSEINFLAMAÇÃO
TIPOS DE MORTE CELULAR
NECROSE APOPTOSE
Perturbação metabólica
intensa - AUTÓLISE
Deleção celular 
programada
FAGOCITOSE
Corpúsculos 
apoptóticos
Extravasamento 
de conteúdo 
celular MacrófagosNeutrófiloMonócito
LETAL
Degradação do 
citoesqueleto:
CORPOS APOPTOTICOS
Degradação do 
citoesqueleto: 
BOLHAS
Ativação de 
endonucleases: 
FRAGMENTAÇÃO 
DO DNA
Ativação das vias 
apoptóticas
Programa de 
“suicídio” 
rigorosamente 
controlado
Sinalização não 
inflamatória para 
fagócitos (macrófagos): 
FAGOCITOSE SEM 
INFLAMAÇÃO
APOPTOSE – MECANISMOS E ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS
ATIVAÇÃO DE 
CASPASES
https://www.youtube.com/watch?v=M6uUqH688xc&feature=relmfu 
https://www.youtube.com/watch?v=NwkHcwIoBRg 
https://www.youtube.com/watch?v=SIgqawCGFvc
Sinal pró-
apoptótico
http://www.youtube.com/watch?v=M6uUqH688xc&feature=relmfu
http://www.youtube.com/watch?v=M6uUqH688xc&feature=relmfu
http://www.youtube.com/watch?v=NwkHcwIoBRg
http://www.youtube.com/watch?v=NwkHcwIoBRg
http://www.youtube.com/watch?v=SIgqawCGFvc
Ativação das vias 
apoptóticas
Programa de 
“suicídio” 
rigorosamente 
controlado
APOPTOSE – MECANISMOS E ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS
Sinal pró-
apoptótico
Causas patológicas
 Lesão da membrana mitocondrial (toxinas)
 Infecções intracelulares (sinais de morte)
 Danos ao DNA (UV, tumores)
 Dobramento inadequado de proteínas
Causas fisiológicas
 Embriogênese e metamorfose
 Involução dependente de hormônios
 Renovação celular
 Eliminação de células imunes autoreativas
APOPTOSE – MECANISMOS E ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS
PROCESSO 
DEPENDENTE 
DE ENERGIA!!!
APOPTOSE FISIOLÓGICA NA MORFOGÊNESE
Perda da cauda do girino nametamorfose
Gatilho para apoptose é o 
aumento da concentração 
do hormônio tiroxina
Coloração fluorescente do DNA 
celular fragmentado
APOPTOSE FISIOLÓGICA NA EMBRIOGÊNESE
Apoptose 
fisiológica
Apoptose 
deficiente
APOPTOSE – MECANISMOS E ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS
PROCESSO 
DEPENDENTE 
DE ENERGIA!!!
APOPTOSE INDUZIDA POR VIA MITOCONDRIAL
Influxo Ca++
Estresse oxidativo (EROS)
Lesão na membrana 
mitocondrial
Lesão no DNA mitocondrial
Liberação de citocromo C e 
outras proteínas pró-
apoptóticas
APOPTOSE
Ativação de 
caspases
APOPTOSE – MECANISMOS E ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS
PROCESSO 
DEPENDENTE 
DE ENERGIA!!!
APOPTOSE INDUZIDA POR DANO AO DNA

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