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CONTABILIDADE E GESTÃO TRIBUTÁRIA I - GST0084 Semana Aula: 3 Obrigações acessórias e a Contabilidade Tributária versus a Societária Tema A Contabilidade Tributária e sua relação com os registros contábeis Palavras-chave Tributos, Imposto de Renda, Contribuição Social Objetivos Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de: Conhecer as obrigações acessórias que circundam o Imposto de Renda e a Contribuição Social; Identificar as mudanças contábeis que foram absorvidas pela contabilidade tributária e procedimentos legais; Conhecer a forma de conversão das informações contábeis ao modelo da SRF. Estrutura de Conteúdo 1. Obrigações acessórias (calculo x pagamento x informação) As atividades tributárias (obrigação principal e acessória) são compostas pelos processos de cálculo dos tributos, pagamento dos tributos e por fim a entrega de informações ao Fisco relativos a estas operações. Estas informações são atualmente representadas nas Declarações Fiscais: DIRF ? declaração de impostos retidos na fonte, DCTF - declaração de créditos tributários federais e recentemente a escrituração do Sped ECF que substitui o livro de apuração do lucro real e a Declaração de imposto de Renda da Pessoa jurídica. Além destas ainda existe a DASN - declaração anual do simples nacional e também a PerdComp que concentra os processos de pedidos de ressarcimentos ou compensações dos crédito tributários. A gestão tributária inclusive passa por boa dose de entendimento sobre a PerdComp e os créditos passíveis de recuperação. Declarações de pagamento: DIRF, DCTF As duas declarações são informações de pagamento, ou seja, quais foram os DARFs emitidos e pagos pela empresa ao longo do ano. Declarações de cálculos: SPED ECF (DIPJ+Lalur), ou DASN O Sped ECF é uma obrigação assessória de informações de cálculo, que engloba desde os registros contábeis até o controle das planilhas de calculo do lado A e lado B. Além das informações fiscais, o Sped ainda capta informações de natureza econômico e de relacionamento da empresa com os acionistas e partes estrangeiras. Declarações de ressarcimento ou compensação A perdcomp é um programa gerador de pedidos de devoluções de valores arrecadados em excessos ou créditos gerados por situações de prejuízos ou saldo negativos, que serão vistos posteriormente. Nele o contribuinte geralmente indica quais são os valores solicitados e qual forma deverá ser devolvido ou compensado. Após o envio, o pedido ainda passará por um filtro eletrônico antes de chegar ao responsável fiscal em aprovar o feito. Triangulação e confronto das informações pelo Fisco Para evitar problemas com pedidos de devolução de valores ou ainda em processos de cobrança/não conformidade com o fisco, o contribuinte deve se preocupar em manter uma coesão entre as obrigações assessórias. Valores calculados devem estar devidamente quitados e devidamente informados, assim temos uma triangulação de fiscalização que hoje é feita de forma informatizada: DIRF DIPJ DCTF Lalur PerdComp 2. A relação atual entre a Contabilidade Societária e a Contabilidade Tributária As mudanças contábeis pela lei 11.638/07 e o RTT A partir de 2007, com a promulgação da lei 11.638/07, a contabilidade societária passou a sofrer uma série de alterações técnicas que comprometeram a base de cálculo tributaria nacional. Por conta de prazos apertados, e até mesmo pouco conhecimento das normas internacionais de contabilidade a época, a SRF adotou a postura de manter regras tributárias, criando o RTT, que apesar de extinto ainda exerce influencia sobre elementos do ativo/passivo. As alterações tributárias pela lei 12.973/14 e o fim do RTT Em 2014 surge a lei 12.973/14 que praticamente ratificou o efeito anulatório do RTT e alterou uma série de mecanismos tributários, principalmente aqueles que dependiam de definição objetiva como a receita bruta e as relações com os impactos provocados pela internacionalização das normas contábeis. Estratégias de Aprendizagem As estratégias de aprendizagem a serem aplicadas em cada aula devem ser adotadas de acordo com o conteúdo a ser trabalhado, desta forma visando obter com que a aprendizagem possa ser mais assimilada de forma otimizada pelos alunos. Caberá ao professor ter além do domínio das técnicas pedagógicas a sensibilidade de saber qual utiliza-la. Conforme Massetto (1997), as estratégias para a aprendizagem são definidas por um conjunto de disposições, de modo a favorecer o alcance dos objetivos educacionais pelo acadêmico. As estratégias de aprendizagem que buscam trabalhar o conhecimento estão pautadas no: Estudo de texto; Estudo dirigido; Mapa conceitual; Aulas expositivas dialogadas; Visitas técnicas; Estudo de caso. Quando se busca o desenvolvimento de habilidades as estratégias de aprendizagem a serem aplicadas são: Grupo de Observação e verbalização; Cenários simulados; Painel progressivo e Painel integrado; Grupos de oposição; Grupos de questionamentos; Seminários e Aulas práticas. Para trabalhar as atitudes dos acadêmicos em sala de aula o Professor pode estar utilizando como estratégia de aprendizagem o: Debate com posição diferente; Projetos de pesquisa; Relatórios fundamentados e Estágios. A melhor estratégia de aprendizagem é aquela que melhor se adeque ao perfil da disciplina, do conteúdo da aula, da turma e da didática do Docente. Indicação de Leitura Específica Livro proprietário da disciplina; ou Capitulo 15, pag. 348-359 de PEGAS, Paulo Henrique. Manual De Contabilidade Tributária. Aplicação: articulação teoria e prática Exercício 01: Em determinando trimestre uma empresa contribuinte do IRPJ pelo lucro presumido apresentou os valores calculados de 15.000 (janeiro), 1.000 (fevereiro) e 9.000 (março). Considerando que esta empresa apresentou saldo de pagamento a maior de 3.000, quais os respectivos valores possivelmente apresentados na DIPJ (declaração de apuração) e na DCTF (declaração de pagamentos efetuados)? a) 25.000 e 3.000 b) 25.000 e 12.000 c) 9.000 e 12.000 d) 9.000 e 3.000 Exercício 02: Analise as proposições abaixo acerca da obrigação tributária acessória: I- Uma empresa isenta de IRPJ está desobrigada de apresentar a DIPJ; II- Uma empresa contribuinte de IRPJ está desobrigada de apresentar a DIPJ quando o exercício indicar nenhum valor a pagar; III- Independentemente de ser exigido ou não o cumprimento de obrigação principal, o contribuinte é sempre obrigado a cumprir a obrigação acessória; a) Apenas uma proposição está correta b) Duas proposições estão corretas c) Todas as proposições estão corretas d) Nenhuma proposição está correta Considerações Adicionais
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