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Atos e Fatos Administrativos
Atos Administrativos é uma ação praticada pela administração que não provoca (podendo vir a provocar) alteração qualitativa e/ou quantitativa no patrimônio da entidade, portanto, a princípio, não interessa à contabilidade.
Como exemplos deste atos, temos: Admissão de empregados, assinaturas de contratos de seguros, o aval (garantia) dada em títulos, etc. etc.
Casos estes atos sejam registrados contabilmente, utilizaremos um tipo especial de contas que são denominadas CONTAS DE COMPENSAÇÃO, que são utilizadas aos pares e não alteram o Patrimonio.
Fatos Administrativos, que também são conhecidos como FATOS CONTABEIS, são acontecimentos verificados na empresa que provocam variações nos elementos patrimonais, podendo alterar ou não, a situação Líquida Patrimonial.
Os Fatos Contábeis, são classificados em: Permutativos ou Compensativos, Modificativos e Mistos.
Fatos Contabeis Permutativos ou Compensativos são os que acarretam uma troca (permuta) de valores dentro do Patrimônio Líquido (PL) mas não alteram a Situação Líquida.
Como exemplo temos:
a) - Investimento inicial, a integralização do capital em dinheiro no valor deR$ 400.000,00. se levantassemos um balanço na ocasião, teríamos a seguinte situação:
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO 
Caixa/bancos R$ 400.000,00
Total do Ativo R$ 400.000,00
PASSIVO 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital Social R$ 400.000,00
Total do Passivo R$ 400.000,00
Fato contábil modificativo são os que provocam alterações no valor do Patrimônio Líquido (PL, sendo que esta modificação é refletida na Situação Líquida. Esta modificação citada acima, na situação Líquida Patrimonial, pode ser para mais ou para menos, por este motivo os Fatos Contabeis Modificativos podem ser Aumentativos ou Diminutivos.
São Fatos Conabeis Modificativos aumentativos: Recebimentos de juros, recebimento de alugueis, recebimento de comissões etc. etc.
São Fatos Contabeis Modificativos Diminutivos: Pagamento de imposto, pagamento de juros,pagamentos de comissões, etc. etc. 
Fato contábil misto são os que combinam fatos permutativos com fatos modificativos, determinando variação qualitativa e quantitativa do patrimônio, ou VARIAÇÃO PATRIMONIAL MISTA. São aqueles que ao mesmo tempo permutam (trocam) e modificam valores dentro do Patrimonio e consequentemente alteram a Situação Líquida Patrimonial. 
As alterações provocadas pelos Fatos Copntabeis Mistos, também podem ser para mais ou para menos, por este motivo, eles também são classificados em Aumentativos e Diminutivos.
São Fatos Contabeis Mistos Aumentativos: Pagamento de uma Duplicata com descontos, recebimentos de uma Duplicata com acréscimo de juros etc. etc. 
São Fatos Contábeis Mistos Diminutivos: Recebimento de duplicatas com descontos, pagasmento de uma Duplicata com acréscimo de juros, etc. etc.

Atos e Fatos Contábeis
Atos Administrativos - Acontecimentos que não alteram o patrimônio de uma empresa.
Fatos Contábeis - Acontecimentos que provocam alterações qualitativas e /ou quantitativas no patrimônio da empresa.
	FATOS CONTÁBEIS
	PERMUTATIVO
Provocam alterações qualitativas
	Representam permutações entre os elementos patrimoniais.
	Comprar à vista, comprar à prazo, pagamento de duplicatas, pagamento do IR dos empregados, aumento do CS com uso de reservas de capital.
	MODIFICATIVO
Provocam alterações quantitativas
	DIMINUTIVO
Reduzem o valor do PL
	Pagamento de despesas
Apropriação de salários.
	
	AUMENTATIVO
Aumentam o valor do PL
	Recebimento de receitas.
 Prescrição de dívida.
	MISTOS
Provocam alterações qualitativas e quantitativas
	DIMINUTIVO
Reduzem o valor do PL
	Recebimento de duplicata com desconto, pagamento de duplicata com juros, reforma de dívida com juros, emissão de debêndures abaixo do par (com deságio).
	
	AUMENTATIVO
Aumentam o valor do PL
	Recebimento de duplicata com juros, pagamento de duplicata com desconto, reforma de dívida com desconto, emissão de debêndures acima do par (com ágio).
Exemplos:
»  A retenção do IR dos empregados gera uma saída de valor dos salários a pagar, e entrada de valor no Ativo, como IR a recolher.
» O pagamento de uma despesa sempre gera um fato modificativo diminutivo. Se o pagamento for efetuado no mesmo período da ocorrência da despesa – PL / - A. Se o pagamento não for efetuado (apropriação de salários) ou seja, for feito com atraso, ocorrerá uma obrigação de pagar o aluguel e uma despesa com apropriação do mesmo – PL / + P. No mês seguinte, com o pagamento, gera um fato permutativo – P / - A, pois a saída da obrigação é simultânea a saída de dinheiro = pagamento de duplicatas.
» Reforma de dívida = sai antiga dívida e entra uma nova (maior ou menor).
» Emissão de debêndures abaixo do par = despesa de deságio / acima do par = reserva de capital.
» Fatos que NÃO alteram o valor do Ativo: Permutativos - +A/-A, +P/-P e +PL/-PL
» Apropriação = Ocorrência do FG = Obrigação. Ocorre uma despesa e entra uma obrigação.
Modificativos - -P/+PL e –PL/+P
Escrituração
De forma geral, envolve os registros de todos os acontecimentos relacionados com a gestão da entidade, inclusive os não relacionados com modificações qualitativas / quantitativas. De forma específica, visa os registros dos fatos contábeis.
Métodos
Método das Partidas Simples
Para o registro de uma fato contábil, apenas um elemento patrimonial é utilizado (Escrituração do Livro Caixa, visando apenas ao controle de dinheiro).
Métodos Todo das Partidas Dobradas
O registro de cada fato envolve, pelo menos, um elemento que será creditado e outro que será debitado, ou seja, para todo débito há um crédito e vice-versa. Permite o controle de todos os elementos patrimoniais e de resultados envolvidos em cada fato.
Sistemas
Manual
Maquinizado
Mecanizado
Informatizado
Livros de Escrituração
Livros Fiscais
Livros Sociais
Livros Trabalhistas
Livros Contábeis
Livros Contábeis
São os que realmente interessam  contabilidade.
DIÁRIO e RAZÃO (Principais).
CAIXA (movimentação de $) e CONTAS-CORRENTES (Clientes, Fornecedores e Bancos) (Auxiliares).
Conta Sintéticas: Não pode ser decomposta em subcontas e Contas Analíticas: Fornecedores – Fornecedor A, Fornecedor B.
	LIVRO DIÁRIO
	LIVRO RAZÃO
	Obrigatório (Código Comercial);
Principal (registra todos os fatos);
Cronológico (fatos escriturados em ordem cronoló-gica).                                                                
	Facultativo pelo Código, obrigatório pela Legislação Fiscal, para as entidades que devem declarar IR sobre lucro real, principal primordialmente sistemático (fatos escriturados por espécie: tipo de conta). Dentro de cada conta existe uma ordem cronológica de débitos e créditos – secundariamente cronológico).
	ELEMENTOS ESSENCIAIS DO LANÇAMENTOS
	LIVRO DIÁRIO
	LIVRO RAZÃO
	Título
Data da operação
Saldo
Valor do débito
Valor do crédito
	Local e Data
Conta (s) debitada (s)
Conta (s) creditada (s)
Histórico
Valor
ATOS E FATOS ADMINISTRATIVOS OU CONTÁBEIS
ATO ADMINISTRATIVO: são todos os atos praticados pelo administrador e que não afetam o patrimônio da entidade; consequentemente, não devem ser registrados na contabilidade. Como exemplo de ato administrativo, pode-se citar a emissão de uma ordem de compra
FATOS CONTÁBEIS: são eventos que provocam alterações no patrimônio da entidade e, portanto, devem ser registrados pela Contabilidade.
Classificação:
Os fatos contábeis serão classificados em:
• Fatos Permutativos ou Compensativos;
• Fatos Modificativos: aumentativos e diminutivos;
• Fatos Mistos ou Compostos: aumentativos e diminutivos.
FATOS PERMUTATIVOS OU COMPENSATIVOS:
As variações qualitativas decorrem de fatos contábeis em que ocorre uma permuta entre elementos do ativo ou do passivo, bem como a compensação entre elementos do ativo e os do passivo, sem, contudo, modificar a situação líquida.
Dessa forma, podem-se obter as seguintes combinações de elementos:
(+ A e – A) ( + P e - P) (+ A e + P)(-A e –P)
Exemplos:
1. Compra de móveis e utensílios a vista, em cheque – R$ 100.
MUT BANCOS 
+ A - A
100 100
2. Reclassificação dos financiamentos a pagar em curto e longo prazo – R$ 200.
FINANCIAMENTO A PG FINANCIAMENTO A PG –LP
+ P - P
200 200
3. Compra demercadorias a prazo – R$ 250.
ESTOQUES FORNECEDORES
+ A + P
250 250
4. Pagamento em dinheiro das contas a pagar – R$ 150.
CAIXA CONTAS A PAGAR 
- A - P
150 150
 FATOS MODIFICATIVOS:
São aqueles que alteram o patrimônio da empresa ora aumentando, ora diminuindo seu valor.
Aumentativos (positivos), quando provocam o aumento do Patrimônio Líquido (+PL), normalmente envolvem contas de receita.
Diminutivos (negativos), quando provocam a diminuição do Patrimônio Líquido (-PL), normalmente envolvem contas de despesas.
( +A e + PL ) (-A e – PL) (+ P e –PL) (-P e + PL)
Exemplos:
• Aumentativos: receitas [continua]
1Ler trabalho completo
Falta de planejamento: Muitos empresários começam a atuar sem fazer um plano de negócio. Antes de abrir uma empresa, é preciso estudar todos os aspectos que envolvem o negócio. Deve-se pesquisar quem será o público-alvo, fornecedores, custos fixos e variáveis, concorrência e localização adequada. Quanto mais informações o empreendedor tiver sobre seu ramo de atividade, maiores são as chances de sucesso.
Neste período, o negócio tem recursos limitados, nome desconhecido no mercado e pouco dinheiro em caixa. Um erro pode determinar o fim de suas atividades.
Segundo pesquisa do Sebrae Nacional, a taxa de mortalidade de empresas nos primeiros dois anos de atividade é de 26,9% no país. Em alguns Estados, a situação se agrava. Em Pernambuco, que tem o maior índice de falências, 42% das empresas fecham as portas antes de completar dois anos.
Para o economista do Sebrae-SP Pedro Gonçalves, não existe uma causa única para justificar o fechamento de um negócio, mas sim um conjunto de fatores. A falta de pesquisa sobre concorrência, localização, fornecedores e público-alvo é um erro bastante comum entre os empresários que não conseguem se manter no mercado. "Quem busca informações sobre o ramo de atividade antecipadamente tem maior chance de sucesso", afirma.
O economista também aponta como erros frequentes de gestão o descontrole do fluxo de caixa e o distanciamento da rotina da empresa. Nos primeiros anos, o empresário deve estar presente na empresa e acompanhar de perto todos os seus processos.
Depois, ele pode contratar um time para assumir determinadas funções. "Empreender é uma atividade de risco, é preciso cuidar do negócio durante todo o tempo em que ele estiver no mercado."
Empresários alegam falta de oportunidade e de clientela
Parte do equívoco está no motivo da abertura da empresa. Muitos não empreendem porque enxergaram uma oportunidade, mas porque não têm outra alternativa: 23% dos empresários que iniciam um negócio afirmam que viraram empresários por necessidade, segundo o estudo mais recente sobre mortalidade de empresas do Sebrae-SP, divulgado em 2010 com dados entre os anos de 2003 e 2007.
Na opinião do ecomista da entidade, isso aumenta o risco de fracasso de um empreendedor. "Nestas condições, a empresa entra no mercado às pressas e sem planejamento adequado."
O mesmo estudo mostra que 29% dos empresários entrevistados alegam que a principal dificuldade encontrada no primeiro ano de atividade é a falta de clientes. Segundo Gonçalves, a baixa nas vendas é motivada também por erros de gestão e de planejamento. "Se não houve vendas suficientes é porque a empresa não alcançou seu mercado consumidor."
Aprendizado com fracasso pode ser trunfo para ter sucesso em nova empreitada
Não ter sucesso no primeiro empreendimento não significa que as portas do mercado se fecharam. Refletir sobre os erros cometidos e tirar lições desta experiência podem se tornar verdadeiros trunfos para conquistar espaço em uma segunda oportunidade.
Para Marcos Simões, diretor de seleção e serviços a empreendedores da Endeavor, organização sem fins lucrativos de apoio ao empreendedorismo, o fracasso de um negócio propicia uma reflexão profunda sobre a gestão adotada.
É neste momento que o empresário deve compreender suas carências e buscar supri-las com um time qualificado ou com a própria capacitação. "Quando a empresa vai bem, não há muita preocupação com a gestão. A falência escancara os pontos fracos", diz.
Simões afirma que, ao entender as fragilidades do negócio malsucedido, o empreendedor acumula bagagem e aprendizado para aplicar em uma nova empresa, principalmente se ela pertencer ao mesmo ramo de atividade da anterior.
"O fracasso é a hora de o empresário pensar onde errou e de quais conhecimentos precisava e não teve. Com isso, ele estará mais preparado para formar uma boa equipe e não tomar a decisão errada em uma próxima oportunidade."
O diretor recomenda que os empresários não se deixem abater pelo sentimento de derrota e se inspirem em grandes empreendedores que já enfrentaram situações semelhantes. "O Steve Jobs, por exemplo, foi demitido da própria empresa e mesmo assim foi um dos maiores nomes na área de tecnologia. O segredo é não deixar que o fracasso se transforme em um trauma", declara.
VEJA MAIS
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Copiar modelos existentes: É um equívoco reproduzir integralmente um modelo de negócio que já existe no mercado sem fazer inovações. No curto prazo, a cópia pode até trazer lucro, mas no médio prazo tende a não funcionar. O ideal é que o empreendedor se inspire em casos de sucesso para abrir seu negócio, mas saiba adaptá-lo à sua realidade para criar diferenciais. Para ter sucesso, é necessário haver alguma inovação em relação ao produto ou serviço oferecido pela concorrência.
Neste período, o negócio tem recursos limitados, nome desconhecido no mercado e pouco dinheiro em caixa. Um erro pode determinar o fim de suas atividades.
Segundo pesquisa do Sebrae Nacional, a taxa de mortalidade de empresas nos primeiros dois anos de atividade é de 26,9% no país. Em alguns Estados, a situação se agrava. Em Pernambuco, que tem o maior índice de falências, 42% das empresas fecham as portas antes de completar dois anos.
Para o economista do Sebrae-SP Pedro Gonçalves, não existe uma causa única para justificar o fechamento de um negócio, mas sim um conjunto de fatores. A falta de pesquisa sobre concorrência, localização, fornecedores e público-alvo é um erro bastante comum entre os empresários que não conseguem se manter no mercado. "Quem busca informações sobre o ramo de atividade antecipadamente tem maior chance de sucesso", afirma.
O economista também aponta como erros frequentes de gestão o descontrole do fluxo de caixa e o distanciamento da rotina da empresa. Nos primeiros anos, o empresário deve estar presente na empresa e acompanhar de perto todos os seus processos.
Depois, ele pode contratar um time para assumir determinadas funções. "Empreender é uma atividade de risco, é preciso cuidar do negócio durante todo o tempo em que ele estiver no mercado."
Empresários alegam falta de oportunidade e de clientela
Parte do equívoco está no motivo da abertura da empresa. Muitos não empreendem porque enxergaram uma oportunidade, mas porque não têm outra alternativa: 23% dos empresários que iniciam um negócio afirmam que viraram empresários por necessidade, segundo o estudo mais recente sobre mortalidade de empresas do Sebrae-SP, divulgado em 2010 com dados entre os anos de 2003 e 2007.
Na opinião do ecomista da entidade, isso aumenta o risco de fracasso de um empreendedor. "Nestas condições, a empresa entra no mercado às pressas e sem planejamento adequado."
O mesmo estudo mostra que 29% dos empresários entrevistados alegam que a principal dificuldade encontrada no primeiro ano de atividade é a falta de clientes. Segundo Gonçalves, a baixa nas vendas é motivada também por erros de gestão e de planejamento. "Se não houve vendas suficientes é porque a empresa não alcançou seu mercado consumidor."
Aprendizado com fracasso pode ser trunfo para tersucesso em nova empreitada
Não ter sucesso no primeiro empreendimento não significa que as portas do mercado se fecharam. Refletir sobre os erros cometidos e tirar lições desta experiência podem se tornar verdadeiros trunfos para conquistar espaço em uma segunda oportunidade.
Para Marcos Simões, diretor de seleção e serviços a empreendedores da Endeavor, organização sem fins lucrativos de apoio ao empreendedorismo, o fracasso de um negócio propicia uma reflexão profunda sobre a gestão adotada.
É neste momento que o empresário deve compreender suas carências e buscar supri-las com um time qualificado ou com a própria capacitação. "Quando a empresa vai bem, não há muita preocupação com a gestão. A falência escancara os pontos fracos", diz.
Simões afirma que, ao entender as fragilidades do negócio malsucedido, o empreendedor acumula bagagem e aprendizado para aplicar em uma nova empresa, principalmente se ela pertencer ao mesmo ramo de atividade da anterior.
"O fracasso é a hora de o empresário pensar onde errou e de quais conhecimentos precisava e não teve. Com isso, ele estará mais preparado para formar uma boa equipe e não tomar a decisão errada em uma próxima oportunidade."
O diretor recomenda que os empresários não se deixem abater pelo sentimento de derrota e se inspirem em grandes empreendedores que já enfrentaram situações semelhantes. "O Steve Jobs, por exemplo, foi demitido da própria empresa e mesmo assim foi um dos maiores nomes na área de tecnologia. O segredo é não deixar que o fracasso se transforme em um trauma", declara.
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Não acompanhar a rotina da empresa: Deixar a empresa só nas mãos de terceiros é arriscado. A dedicação é uma das principais qualidades de um empreendedor. Ele deve separar um determinado período do seu dia para verificar de perto a rotina de cada área da empresa. Se ele não tiver condições de fazê-lo, uma alternativa é trazer pessoas qualificadas para supervisionar cada setor. Porém, o empresário deve estar presente na empresa para fiscalizar o trabalho e para resolver problemas.
 
Neste período, o negócio tem recursos limitados, nome desconhecido no mercado e pouco dinheiro em caixa. Um erro pode determinar o fim de suas atividades.
Segundo pesquisa do Sebrae Nacional, a taxa de mortalidade de empresas nos primeiros dois anos de atividade é de 26,9% no país. Em alguns Estados, a situação se agrava. Em Pernambuco, que tem o maior índice de falências, 42% das empresas fecham as portas antes de completar dois anos.
Para o economista do Sebrae-SP Pedro Gonçalves, não existe uma causa única para justificar o fechamento de um negócio, mas sim um conjunto de fatores. A falta de pesquisa sobre concorrência, localização, fornecedores e público-alvo é um erro bastante comum entre os empresários que não conseguem se manter no mercado. "Quem busca informações sobre o ramo de atividade antecipadamente tem maior chance de sucesso", afirma.
O economista também aponta como erros frequentes de gestão o descontrole do fluxo de caixa e o distanciamento da rotina da empresa. Nos primeiros anos, o empresário deve estar presente na empresa e acompanhar de perto todos os seus processos.
Depois, ele pode contratar um time para assumir determinadas funções. "Empreender é uma atividade de risco, é preciso cuidar do negócio durante todo o tempo em que ele estiver no mercado."
Empresários alegam falta de oportunidade e de clientela
Parte do equívoco está no motivo da abertura da empresa. Muitos não empreendem porque enxergaram uma oportunidade, mas porque não têm outra alternativa: 23% dos empresários que iniciam um negócio afirmam que viraram empresários por necessidade, segundo o estudo mais recente sobre mortalidade de empresas do Sebrae-SP, divulgado em 2010 com dados entre os anos de 2003 e 2007.
Na opinião do ecomista da entidade, isso aumenta o risco de fracasso de um empreendedor. "Nestas condições, a empresa entra no mercado às pressas e sem planejamento adequado."
O mesmo estudo mostra que 29% dos empresários entrevistados alegam que a principal dificuldade encontrada no primeiro ano de atividade é a falta de clientes. Segundo Gonçalves, a baixa nas vendas é motivada também por erros de gestão e de planejamento. "Se não houve vendas suficientes é porque a empresa não alcançou seu mercado consumidor."
Aprendizado com fracasso pode ser trunfo para ter sucesso em nova empreitada
Não ter sucesso no primeiro empreendimento não significa que as portas do mercado se fecharam. Refletir sobre os erros cometidos e tirar lições desta experiência podem se tornar verdadeiros trunfos para conquistar espaço em uma segunda oportunidade.
Para Marcos Simões, diretor de seleção e serviços a empreendedores da Endeavor, organização sem fins lucrativos de apoio ao empreendedorismo, o fracasso de um negócio propicia uma reflexão profunda sobre a gestão adotada.
É neste momento que o empresário deve compreender suas carências e buscar supri-las com um time qualificado ou com a própria capacitação. "Quando a empresa vai bem, não há muita preocupação com a gestão. A falência escancara os pontos fracos", diz.
Simões afirma que, ao entender as fragilidades do negócio malsucedido, o empreendedor acumula bagagem e aprendizado para aplicar em uma nova empresa, principalmente se ela pertencer ao mesmo ramo de atividade da anterior.
"O fracasso é a hora de o empresário pensar onde errou e de quais conhecimentos precisava e não teve. Com isso, ele estará mais preparado para formar uma boa equipe e não tomar a decisão errada em uma próxima oportunidade."
O diretor recomenda que os empresários não se deixem abater pelo sentimento de derrota e se inspirem em grandes empreendedores que já enfrentaram situações semelhantes. "O Steve Jobs, por exemplo, foi demitido da própria empresa e mesmo assim foi um dos maiores nomes na área de tecnologia. O segredo é não deixar que o fracasso se transforme em um trauma", declara
Falta de divulgação da marca: Não se pode esperar que o boca-a-boca garanta o sucesso da empresa. Para um marketing mais eficiente, o empresário tem de entender o mercado que quer atingir, saber onde o público dele está e do que ele gosta. A partir destas informações, estabelece-se uma estratégia e a propaganda ideal é direcionada para os clientes.
Neste período, o negócio tem recursos limitados, nome desconhecido no mercado e pouco dinheiro em caixa. Um erro pode determinar o fim de suas atividades.
Segundo pesquisa do Sebrae Nacional, a taxa de mortalidade de empresas nos primeiros dois anos de atividade é de 26,9% no país. Em alguns Estados, a situação se agrava. Em Pernambuco, que tem o maior índice de falências, 42% das empresas fecham as portas antes de completar dois anos.
Para o economista do Sebrae-SP Pedro Gonçalves, não existe uma causa única para justificar o fechamento de um negócio, mas sim um conjunto de fatores. A falta de pesquisa sobre concorrência, localização, fornecedores e público-alvo é um erro bastante comum entre os empresários que não conseguem se manter no mercado. "Quem busca informações sobre o ramo de atividade antecipadamente tem maior chance de sucesso", afirma.
O economista também aponta como erros frequentes de gestão o descontrole do fluxo de caixa e o distanciamento da rotina da empresa. Nos primeiros anos, o empresário deve estar presente na empresa e acompanhar de perto todos os seus processos.
Depois, ele pode contratar um time para assumir determinadas funções. "Empreender é uma atividade de risco, é preciso cuidar do negócio durante todo o tempo em que ele estiver no mercado."
Empresários alegam falta de oportunidade e de clientela
Parte do equívoco está no motivo da abertura da empresa. Muitos não empreendem porque enxergaram uma oportunidade, mas porque não têm outra alternativa: 23% dos empresários que iniciam um negócio afirmam que viraram empresários por necessidade, segundo o estudo mais recente sobre mortalidade de empresas do Sebrae-SP, divulgado em 2010 com dados entre os anos de 2003 e2007.
Na opinião do ecomista da entidade, isso aumenta o risco de fracasso de um empreendedor. "Nestas condições, a empresa entra no mercado às pressas e sem planejamento adequado."
O mesmo estudo mostra que 29% dos empresários entrevistados alegam que a principal dificuldade encontrada no primeiro ano de atividade é a falta de clientes. Segundo Gonçalves, a baixa nas vendas é motivada também por erros de gestão e de planejamento. "Se não houve vendas suficientes é porque a empresa não alcançou seu mercado consumidor."
Aprendizado com fracasso pode ser trunfo para ter sucesso em nova empreitada
Não ter sucesso no primeiro empreendimento não significa que as portas do mercado se fecharam. Refletir sobre os erros cometidos e tirar lições desta experiência podem se tornar verdadeiros trunfos para conquistar espaço em uma segunda oportunidade.
Para Marcos Simões, diretor de seleção e serviços a empreendedores da Endeavor, organização sem fins lucrativos de apoio ao empreendedorismo, o fracasso de um negócio propicia uma reflexão profunda sobre a gestão adotada.
É neste momento que o empresário deve compreender suas carências e buscar supri-las com um time qualificado ou com a própria capacitação. "Quando a empresa vai bem, não há muita preocupação com a gestão. A falência escancara os pontos fracos", diz.
Simões afirma que, ao entender as fragilidades do negócio malsucedido, o empreendedor acumula bagagem e aprendizado para aplicar em uma nova empresa, principalmente se ela pertencer ao mesmo ramo de atividade da anterior.
"O fracasso é a hora de o empresário pensar onde errou e de quais conhecimentos precisava e não teve. Com isso, ele estará mais preparado para formar uma boa equipe e não tomar a decisão errada em uma próxima oportunidade."
O diretor recomenda que os empresários não se deixem abater pelo sentimento de derrota e se inspirem em grandes empreendedores que já enfrentaram situações semelhantes. "O Steve Jobs, por exemplo, foi demitido da própria empresa e mesmo assim foi um dos maiores nomes na área de tecnologia. O segredo é não deixar que o fracasso se transforme em um trauma", declara.
Não se adaptar às necessidades do mercado: Aquele empresário resistente às mudanças e fechado às novidades tende a ficar para trás. É importante que o empreendedor sempre se mantenha antenado às tendências do seu ramo de atividade. Ler matérias em jornais, sites e revistas ou conversar com clientes e fornecedores é de grande ajuda para conseguir mais informações sobre o mercado. O consumidor quer novidade e quem não se adaptar tende a perder espaço.
Neste período, o negócio tem recursos limitados, nome desconhecido no mercado e pouco dinheiro em caixa. Um erro pode determinar o fim de suas atividades.
Segundo pesquisa do Sebrae Nacional, a taxa de mortalidade de empresas nos primeiros dois anos de atividade é de 26,9% no país. Em alguns Estados, a situação se agrava. Em Pernambuco, que tem o maior índice de falências, 42% das empresas fecham as portas antes de completar dois anos.
Para o economista do Sebrae-SP Pedro Gonçalves, não existe uma causa única para justificar o fechamento de um negócio, mas sim um conjunto de fatores. A falta de pesquisa sobre concorrência, localização, fornecedores e público-alvo é um erro bastante comum entre os empresários que não conseguem se manter no mercado. "Quem busca informações sobre o ramo de atividade antecipadamente tem maior chance de sucesso", afirma.
O economista também aponta como erros frequentes de gestão o descontrole do fluxo de caixa e o distanciamento da rotina da empresa. Nos primeiros anos, o empresário deve estar presente na empresa e acompanhar de perto todos os seus processos.
Depois, ele pode contratar um time para assumir determinadas funções. "Empreender é uma atividade de risco, é preciso cuidar do negócio durante todo o tempo em que ele estiver no mercado."
Empresários alegam falta de oportunidade e de clientela
Parte do equívoco está no motivo da abertura da empresa. Muitos não empreendem porque enxergaram uma oportunidade, mas porque não têm outra alternativa: 23% dos empresários que iniciam um negócio afirmam que viraram empresários por necessidade, segundo o estudo mais recente sobre mortalidade de empresas do Sebrae-SP, divulgado em 2010 com dados entre os anos de 2003 e 2007.
Na opinião do ecomista da entidade, isso aumenta o risco de fracasso de um empreendedor. "Nestas condições, a empresa entra no mercado às pressas e sem planejamento adequado."
O mesmo estudo mostra que 29% dos empresários entrevistados alegam que a principal dificuldade encontrada no primeiro ano de atividade é a falta de clientes. Segundo Gonçalves, a baixa nas vendas é motivada também por erros de gestão e de planejamento. "Se não houve vendas suficientes é porque a empresa não alcançou seu mercado consumidor."
Aprendizado com fracasso pode ser trunfo para ter sucesso em nova empreitada
Não ter sucesso no primeiro empreendimento não significa que as portas do mercado se fecharam. Refletir sobre os erros cometidos e tirar lições desta experiência podem se tornar verdadeiros trunfos para conquistar espaço em uma segunda oportunidade.
Para Marcos Simões, diretor de seleção e serviços a empreendedores da Endeavor, organização sem fins lucrativos de apoio ao empreendedorismo, o fracasso de um negócio propicia uma reflexão profunda sobre a gestão adotada.
É neste momento que o empresário deve compreender suas carências e buscar supri-las com um time qualificado ou com a própria capacitação. "Quando a empresa vai bem, não há muita preocupação com a gestão. A falência escancara os pontos fracos", diz.
Simões afirma que, ao entender as fragilidades do negócio malsucedido, o empreendedor acumula bagagem e aprendizado para aplicar em uma nova empresa, principalmente se ela pertencer ao mesmo ramo de atividade da anterior.
"O fracasso é a hora de o empresário pensar onde errou e de quais conhecimentos precisava e não teve. Com isso, ele estará mais preparado para formar uma boa equipe e não tomar a decisão errada em uma próxima oportunidade."
O diretor recomenda que os empresários não se deixem abater pelo sentimento de derrota e se inspirem em grandes empreendedores que já enfrentaram situações semelhantes. "O Steve Jobs, por exemplo, foi demitido da própria empresa e mesmo assim foi um dos maiores nomes na área de tecnologia. O segredo é não deixar que o fracasso se transforme em um trauma", declara.
Não se adaptar às necessidades do mercado: Aquele empresário resistente às mudanças e fechado às novidades tende a ficar para trás. É importante que o empreendedor sempre se mantenha antenado às tendências do seu ramo de atividade. Ler matérias em jornais, sites e revistas ou conversar com clientes e fornecedores é de grande ajuda para conseguir mais informações sobre o mercado. O consumidor quer novidade e quem não se adaptar tende a perder espaço.
Neste período, o negócio tem recursos limitados, nome desconhecido no mercado e pouco dinheiro em caixa. Um erro pode determinar o fim de suas atividades.
Segundo pesquisa do Sebrae Nacional, a taxa de mortalidade de empresas nos primeiros dois anos de atividade é de 26,9% no país. Em alguns Estados, a situação se agrava. Em Pernambuco, que tem o maior índice de falências, 42% das empresas fecham as portas antes de completar dois anos.
Para o economista do Sebrae-SP Pedro Gonçalves, não existe uma causa única para justificar o fechamento de um negócio, mas sim um conjunto de fatores. A falta de pesquisa sobre concorrência, localização, fornecedores e público-alvo é um erro bastante comum entre os empresários que não conseguem se manter no mercado. "Quem busca informações sobre o ramo de atividade antecipadamente tem maior chance de sucesso", afirma.
O economista também aponta como erros frequentes de gestão o descontrole do fluxo de caixa e o distanciamento da rotina da empresa. Nos primeiros anos, o empresário deve estar presente na empresa e acompanhar de perto todos osseus processos.
Depois, ele pode contratar um time para assumir determinadas funções. "Empreender é uma atividade de risco, é preciso cuidar do negócio durante todo o tempo em que ele estiver no mercado."
Empresários alegam falta de oportunidade e de clientela
Parte do equívoco está no motivo da abertura da empresa. Muitos não empreendem porque enxergaram uma oportunidade, mas porque não têm outra alternativa: 23% dos empresários que iniciam um negócio afirmam que viraram empresários por necessidade, segundo o estudo mais recente sobre mortalidade de empresas do Sebrae-SP, divulgado em 2010 com dados entre os anos de 2003 e 2007.
Na opinião do ecomista da entidade, isso aumenta o risco de fracasso de um empreendedor. "Nestas condições, a empresa entra no mercado às pressas e sem planejamento adequado."
O mesmo estudo mostra que 29% dos empresários entrevistados alegam que a principal dificuldade encontrada no primeiro ano de atividade é a falta de clientes. Segundo Gonçalves, a baixa nas vendas é motivada também por erros de gestão e de planejamento. "Se não houve vendas suficientes é porque a empresa não alcançou seu mercado consumidor."
Aprendizado com fracasso pode ser trunfo para ter sucesso em nova empreitada
Não ter sucesso no primeiro empreendimento não significa que as portas do mercado se fecharam. Refletir sobre os erros cometidos e tirar lições desta experiência podem se tornar verdadeiros trunfos para conquistar espaço em uma segunda oportunidade.
Para Marcos Simões, diretor de seleção e serviços a empreendedores da Endeavor, organização sem fins lucrativos de apoio ao empreendedorismo, o fracasso de um negócio propicia uma reflexão profunda sobre a gestão adotada.
É neste momento que o empresário deve compreender suas carências e buscar supri-las com um time qualificado ou com a própria capacitação. "Quando a empresa vai bem, não há muita preocupação com a gestão. A falência escancara os pontos fracos", diz.
Simões afirma que, ao entender as fragilidades do negócio malsucedido, o empreendedor acumula bagagem e aprendizado para aplicar em uma nova empresa, principalmente se ela pertencer ao mesmo ramo de atividade da anterior.
"O fracasso é a hora de o empresário pensar onde errou e de quais conhecimentos precisava e não teve. Com isso, ele estará mais preparado para formar uma boa equipe e não tomar a decisão errada em uma próxima oportunidade."
O diretor recomenda que os empresários não se deixem abater pelo sentimento de derrota e se inspirem em grandes empreendedores que já enfrentaram situações semelhantes. "O Steve Jobs, por exemplo, foi demitido da própria empresa e mesmo assim foi um dos maiores nomes na área de tecnologia. O segredo é não deixar que o fracasso se transforme em um trauma", declara.
Não se adaptar às necessidades do mercado: Aquele empresário resistente às mudanças e fechado às novidades tende a ficar para trás. É importante que o empreendedor sempre se mantenha antenado às tendências do seu ramo de atividade. Ler matérias em jornais, sites e revistas ou conversar com clientes e fornecedores é de grande ajuda para conseguir mais informações sobre o mercado. O consumidor quer novidade e quem não se adaptar tende a perder espaço.
Neste período, o negócio tem recursos limitados, nome desconhecido no mercado e pouco dinheiro em caixa. Um erro pode determinar o fim de suas atividades.
Segundo pesquisa do Sebrae Nacional, a taxa de mortalidade de empresas nos primeiros dois anos de atividade é de 26,9% no país. Em alguns Estados, a situação se agrava. Em Pernambuco, que tem o maior índice de falências, 42% das empresas fecham as portas antes de completar dois anos.
Para o economista do Sebrae-SP Pedro Gonçalves, não existe uma causa única para justificar o fechamento de um negócio, mas sim um conjunto de fatores. A falta de pesquisa sobre concorrência, localização, fornecedores e público-alvo é um erro bastante comum entre os empresários que não conseguem se manter no mercado. "Quem busca informações sobre o ramo de atividade antecipadamente tem maior chance de sucesso", afirma.
O economista também aponta como erros frequentes de gestão o descontrole do fluxo de caixa e o distanciamento da rotina da empresa. Nos primeiros anos, o empresário deve estar presente na empresa e acompanhar de perto todos os seus processos.
Depois, ele pode contratar um time para assumir determinadas funções. "Empreender é uma atividade de risco, é preciso cuidar do negócio durante todo o tempo em que ele estiver no mercado."
Empresários alegam falta de oportunidade e de clientela
Parte do equívoco está no motivo da abertura da empresa. Muitos não empreendem porque enxergaram uma oportunidade, mas porque não têm outra alternativa: 23% dos empresários que iniciam um negócio afirmam que viraram empresários por necessidade, segundo o estudo mais recente sobre mortalidade de empresas do Sebrae-SP, divulgado em 2010 com dados entre os anos de 2003 e 2007.
Na opinião do ecomista da entidade, isso aumenta o risco de fracasso de um empreendedor. "Nestas condições, a empresa entra no mercado às pressas e sem planejamento adequado."
O mesmo estudo mostra que 29% dos empresários entrevistados alegam que a principal dificuldade encontrada no primeiro ano de atividade é a falta de clientes. Segundo Gonçalves, a baixa nas vendas é motivada também por erros de gestão e de planejamento. "Se não houve vendas suficientes é porque a empresa não alcançou seu mercado consumidor."
Aprendizado com fracasso pode ser trunfo para ter sucesso em nova empreitada
Não ter sucesso no primeiro empreendimento não significa que as portas do mercado se fecharam. Refletir sobre os erros cometidos e tirar lições desta experiência podem se tornar verdadeiros trunfos para conquistar espaço em uma segunda oportunidade.
Para Marcos Simões, diretor de seleção e serviços a empreendedores da Endeavor, organização sem fins lucrativos de apoio ao empreendedorismo, o fracasso de um negócio propicia uma reflexão profunda sobre a gestão adotada.
É neste momento que o empresário deve compreender suas carências e buscar supri-las com um time qualificado ou com a própria capacitação. "Quando a empresa vai bem, não há muita preocupação com a gestão. A falência escancara os pontos fracos", diz.
Simões afirma que, ao entender as fragilidades do negócio malsucedido, o empreendedor acumula bagagem e aprendizado para aplicar em uma nova empresa, principalmente se ela pertencer ao mesmo ramo de atividade da anterior.
"O fracasso é a hora de o empresário pensar onde errou e de quais conhecimentos precisava e não teve. Com isso, ele estará mais preparado para formar uma boa equipe e não tomar a decisão errada em uma próxima oportunidade."
O diretor recomenda que os empresários não se deixem abater pelo sentimento de derrota e se inspirem em grandes empreendedores que já enfrentaram situações semelhantes. "O Steve Jobs, por exemplo, foi demitido da própria empresa e mesmo assim foi um dos maiores nomes na área de tecnologia. O segredo é não deixar que o fracasso se transforme em um trauma", declara.
SEGeT – Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia 1 
 
Fatores de mortalidade de micro e pequenas empresas: um estudo 
sobre o setor de serviços. 
Rodrigo Carlos Marques Pereira Priscila Aparecida Sousa 
UFF UFF 
rodrigocmp@gmail.com pri_uff_adm@yahoo.com.br 
RESUMO 
Este trabalho tem como objetivo apresentar alguns fatores que levam a mortalidade precoce das 
micro e pequenas empresas (MPE) do setor de serviços e alguns meios de se evitar este 
acontecimento. Segundo o Anuário do Trabalho na Micro e Pequena Empresa (SEBRAE, 2008), no 
Brasil as MPE representavam 97,5% do total de empresas constituídas no país, contribuindo 
diretamente para a economia gerando postos de trabalho e renda. Porém 22% destas empresas 
decretam falência antes de completar os 2 primeiros anos de existência. É ampla a definição das 
Micro e Pequenas Empresas no Brasil, sendo estas classificadas de acordocom o faturamento bruto 
anual e a quantidade de empregados. São várias as causas que levam tais empresas ao fracasso, 
dentre algumas pode-se citar as falhas gerenciais, fatores econômicos, despesas excessivas , falta de 
conhecimento de mercado, entre outras. Devido a tais fatores deve-se atentar para possíveis métodos 
que reduzam a mortalidade precoce das MPE. 
Palavras-chave: Micro e pequenas empresas. Serviços. Mortalidade de empresas. 
1. INTRODUÇÃO 
De acordo com dados do Relatório Anual de Informações Sociais (RAIS), entre 2000 e 
2004, foram criados cerca de 924.117 estabelecimento, nos quais 99% eram MPE. Sendo que 
destas, 56% é no setor de comercio e 30 % no de serviços. 
O processo de terceirização de algumas atividades secundárias das grandes indústrias, 
visando redução dos custos e encargos com funcionários, fez com que aumentasse o número 
de MPE prestadoras de serviços. Sendo que estas empresas são as que mais geram renda e 
empregos, contribuindo para o aumento do PIB e alavancando a economia. 
Conforme o relatório “Fatores Condicionantes e Taxas de Sobrevivência e 
Mortalidade das Micro e Pequenas Empresas no Brasil” realizado pelo Sebrae no ano de 
2007, com dados de 2000 a 2005, nos estabelecimentos com até 2 anos de existência a taxa de 
mortalidade empresarial foi de 49,4% no primeiro triênio (2000-2002) tendo reduzido para 
22,0 % entre 2003-2005. 
Essa taxa de mortalidade precoce das MPE é um assunto cada vez mais discutido e 
pesquisado por centros de estudos e serviços como o Sebrae, FGV, entre outras instituições 
que avaliam diversas variáveis e a evolução das MPE em determinados períodos.Pois muitas 
destas empresas entram em falência devido à diversos fatores como as falhas gerenciais, 
fatores econômicos, despesas excessivas , falta de conhecimento de mercado, entre outras. 
E assim, o objetivo deste trabalho consiste em apresentar os fatores que causam a 
mortalidade das MPE´s nos primeiros anos de existência e algumas formas de evitar. 
 
 SEGeT – Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia 2 
 
2. REFERENCIAL TEÓRICO 
2.1. CARACTERIZAÇÃO DAS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS 
Com o crescente numero de MPE no Brasil , cerca de 98,9 % do total de empresas em 
2007 (de acordo com dados do Sebrae ) , torna-se cada vez maior o interesse sobre tais 
instituições que hoje faturam R$ R$ 5,1 bilhões e ocupam 1,9 milhões de pessoas entre 
sócios e empregados (IMPE/SEBRAE, 2009 ). Mas apesar destes fatores, ainda há pouca 
literatura sobre o assunto e a definição e classificação de tais empresas ainda é controversa. 
 
Para efeito de estudos e pesquisas, o Sebrae utiliza o critério de classificação de 
porte segundo o número de empregados da empresa, sendo: 1) microempresas: na 
indústria e na construção civil – até 19 empregados; e no comércio e serviços – até 9 
empregados; 2) pequena empresa: na indústria e na construção civil – de 20 a 99 
empregados; e no comércio e serviços – de 10 a 49 empregados. (SEBRAE, 2007) 
 
O Simples Nacional e o Art. 3º da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas 
classificam as MPE de acordo com sua formação jurídica e seu faturamento anual, sendo que 
a Microempresas (ME) é o empresário individual (antiga firma individual) a que se refere o 
artigo 966 do Código Civil Brasileiro, a sociedade empresaria (comercial) ou a sociedade 
simples (civil) que em cada ano tenha receita bruta anual igual ou inferior a R$ 240.000,00. Já 
as empresas de pequeno porte (EPP) é o empresário (antiga firma individual) a que se refere o 
artigo 966 do Código Civil Brasileiro , a sociedade empresaria (comercial) ou a sociedade 
simples (civil) que obtenha, em cada ano, receita bruta superior a R$ 240.000,00 e igual ou 
inferior a R$ 2.400.000,00.( CARTILHA SIMPLES NACIONAL , 2008 p. 7 ; LEI GERAL 
DA MICRO E PEQUENA EMPRESA , 2006). 
Além da classificação adotada pelo Simples Nacional e a Lei geral das MPE, o Banco 
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Sustentável (BNDES), órgão de financiamento, 
também classifica o porte de tais empresas de acordo com a receita anual, diferenciando 
apenas no que diz respeito aos valores auferidos. Sendo que para as Microempresas a receita 
operacional bruta anual ou anualizada deve ser inferior ou igual a R$ 1.200.000. Já as 
pequenas empresas devem possuir receita operacional bruta anual ou anualizada superior a R$ 
1.200.000 e inferior ou igual a R$ 10.500.000 (BNDES Carta Circular nº 64/2002). Tais 
classificações podem ser comparadas na Tabela 1: 
Tabela 1. Classificação das Empresas quanto ao Porte 
Classificação quanto ao Porte da Empresa 
Instituição Microempresa Pequena Empresa 
Setor Quant. funcionários Setor Quant. funcionários 
Indústria e 
Construção Civil Até 19 empregados Indústria e 
Construção Civil SEBRAE De 20 a 99 empregados 
Comercio e Serviço Até 9 empregados Comercio e Serviço De 10 a 49 empregados 
Tipo Jurídico Faturamento Tipo Jurídico Faturamento 
Simples 
Nacional 
e 
Lei Geral 
das MPE 
• Empresário 
individual; 
• Sociedade 
empresaria 
(comercial); 
• Sociedade 
simples (civil). 
Receita bruta anual 
igual ou inferior a 
R$ 240.000,00 
• Empresário 
individual; 
• Sociedade 
empresaria 
(comercial); 
• Sociedade 
simples (civil). 
Receita bruta superior a R$ 
240.000,00 e igual ou 
inferior a R$ 2.400.000,00 SEGeT – Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia 3 
 
Faturamento Faturamento 
BNDES Receita operacional bruta anual ou 
anualizada inferior ou igual a R$ 1.200 mil 
(um milhão e duzentos mil Reais) 
Receita operacional bruta anual ou anualizada 
superior a R$ 1.200 mil (um milhão e duzentos 
mil Reais) e inferior ou igual a R$ 10.500 mil (dez 
milhões e quinhentos mil Reais) 
Fonte: Elaborado pelos autores 
 
Pode-se notar a partir do que foi apresentado acima que os tipos de classificações 
dadas as MPE diferem-se quanto ao numero de empregados (classificação adotada pelo 
Sebrae), o tipo jurídico e faturamento anual (Simples Nacional e Lei Geral), e a receita 
operacional anual (BNDES). Estas diferenças podem ser atribuídas às finalidades com que 
essas instituições pretendem interagir com tais empresas. Podendo-se observar que o Sebrae é 
uma instituição de apoio e incentivo as micro e pequenas empresas e busca auxiliar gestores e 
empreendedores oferecendo apoio e capacitação aos mesmos desde a abertura, legalização e 
manutenção destas empresas, adotando em sua classificação a quantidade de pessoas 
ocupadas na empresa de acordo com o setor. Já o Simples Nacional e a Lei Geral oferecem 
apoio as MPE no que diz respeito à legalização e tributação destas empresas, classificando-as 
então pelo faturamento e tipo jurídico. E por fim o BNDES, órgão financiador, que visa o 
desenvolvimento de tais empresas para o crescimento econômico e a geração de riquezas para 
o país, classifica as MPE de acordo com a receita operacional bruta anual, estipulando valores 
superiores aos usados pelo Simples Nacional e a Lei Geral, como uma garantia de retorno aos 
empréstimos. 
O Management Center do Brasil (1964) utiliza para a definição de pequena empresa 
algumas regras empregadas pela Comissão de Desenvolvimento Econômico, a qual estipula 
que as pequenas empresas devem atender a duas ou mais das seguintes especificações: uma 
administração independente onde o gerente é também o proprietário; a empresa pertence e/ ou 
o capital é oferecido por um individuo ou um pequeno grupo; a área de operação da empresa é 
local embora seu mercado não seja; e por ultimo o pequeno tamanho da empresa é relativo a 
sua industria como um todo dependendo de como o negocio em questão se compara com o 
líder do ramo. 
De acordo com Bateman ( 2006, p. 227) uma pequena empresa costuma ser definida 
como tendo menos de 100 funcionários, sendo de propriedade e operação independentes, não 
sendo dominante no seu campo de atuação e não sendo caracterizada por muitas práticas 
inovadoras. 
Portandoapesar do crescente número de MPE e sua importância para a economia, 
ainda há poucos estudos e interesse pelo tema que deve ser evidenciado devido às 
dificuldades e altas taxas de mortalidade encontradas por tais empresas. 
2.2. O SETOR DE SERVIÇOS 
No Brasil o setor de serviços cresce consideravelmente e possui grande importância na 
economia com a geração de postos de trabalhos, e aumento do PIB nacional, servindo muita 
das vezes de suporte as atividades indústrias. O crescimento deste setor também pode ser 
caracterizado devido às mudanças em alguns aspectos macro ambientais (cultural, político, 
econômico, social, tecnológico, ambiental), e aspectos mercadológicos, pois os consumidores 
buscam cada vez mais serviços personalizados e diferenciados que atendam a suas 
necessidades e supere suas expectativas. Pode-se ainda atribuir a esse crescimento o processo 
de terceirização de algumas atividades do setor industrial como limpeza, segurança, 
manutenção, dentre outras. SEGeT – Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia 4

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