Buscar

elaboração PRAD NA RODOVIA MG 188

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Faculdade do Noroeste de Minas - FINOM
7º Período “B”
PRAD
 
PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS
Paracatu – junho 2016
Lucas Ribeiro 
Reginaldo Gonçalves
Rênis Martins
Wanderson Marques
 
1
LOCALIZAÇÃO
Localização: Está inserida no município mineiro de Paracatu, na BR 040 trevo de Unaí, depois do trevo 6 km sentido a Unaí na BR 188 entre as coordenadas 17º11’13.2”S 46º50’16.0”W -17.1870122,-46.8377788.
IMAGENS AÉREA DA LOCALIZAÇÃO DA VOÇOROCA
INTRODUÇÃO
Atualmente é crescente a preocupação com o meio ambiente. Desse modo, pelos inúmeros danos que podem causar, as voçorocas têm recebido uma grande atenção.
As voçorocas podem ser formadas através de erosão superficial, erosão subsuperficial e movimentos de massa (BACELLAR, 2006). Além disso, seu grau de desenvolvimento determina sua atividade; assim, voçorocas com baixos níveis de vegetação e com encostas mais íngremes são classificadas como ativas (PEREIRA et al, s. d.).
OBJETIVO
O presente trabalho tem como objetivo avaliar os resultados obtidos da erosão em área de Cerrado a partir do plantio de espécies de forrageiras e intervenções físicas na área de estudo a partir do monitoramento e avaliação dos métodos aplicados quanto ao crescimento da vegetação recuperação de solos do cerrado para voltar uma área agricultável.
CLIMA
A região de Paracatu de acordo com a classificação de Koppen esta inserida em região de clima tropical, tipo Aw, com estação seca de inverno e temperaturas elevadas com chuva no verão. 
Segundo essa classificação, período de janeiro a dezembro de 2007 foi entre 1200 e 1300 mm. 
A Média de temperatura anual para o mesmo período ficou entre 24°C e 25°C, sendo maxima 27°C e 28°C e a mínima entre 20°C e 21°C (SIMGE MG).
A temperatura (julho) é superior a 18ºC e as em setembro, precedendo o período chuvoso, com médias entre 28 e 31ºC.
GEOMORFOLOGIA
A região de Paracatu-MG situa-se no Planalto Central Brasileiro, no Domínio Morfoclimático do Cerrado. 
planalto residual (chapada) planícies aplainadas e onduladas (interplanáltica) e morros residuais pelíticos e dolomíticos. Este relevo éSubdividido de acordo com sua morfologia, posição topográfica e processos atuantes.
RECURSOS HIDRICO
Deságua no rio e o ribeirão do neto, que deságua no rio são Pedro.
Predomina a topografia plana ou levemente ondulada. Quanto ao padrão da hidrografia local verificam-se vales encaixados, seguindo o padrão de drenagem dendrítico, com varias ramificações. 
FLORA
O campo limpo mostra uma flora predominantemente herbácea, com a presença de arbustos disseminados sobre um tapete formado por gramíneas 
 também aroeira, sicupira branca, jatobá, baru .
FAUNA
na região de Paracatu, são relatados importantes registros da fauna. De acordo com estes estudos foram registradas mais de 40 famílias de aves,
 ema (Rhea americana) e arara , 
tatu, tamanduá, cutia, formigas, cupin.
HISTÓRICO DA OCUPAÇÃO:
Hoje a área ocupada da propriedade aonde esta localizada a voçoroca
 possui opções para diversificar a atividade na propriedade,pois a Integração floresta com Pecuária é uma grande alternativa na área atual, 
área esta plantada eucalipto consorciada com pastagem.
ANTRÓPICO 
A pecuária é a maior força econômica, juntamente com outras atividades, silvicultura .
IMPACTOS AMBIENTAIS 
dos Movimentos 	das Massas para os rios 
 Tipo do Movimento
Rastejamento ( creep ou reptação);
Solifluxão;
Fluxos de terra ou de lama;
Avalanche;
Deslizamentos e desmoronamentos;
 Tipo do Material
Consolidado
Incosolidado
IMPACTOS AMBIENTAIS 
CAUSAS DA RUPTURA NAS ENCOSTAS
Diminuição na resistência
 Aumento na poropressão, que reduz a tensão efetiva (infiltração de águas pluviais nas encostas);
 Presença de argilas dilatadas (absorção de água);
Intemperismo e degradação físico-química
PRINCÍPIOS DE CONTROLE 
Cercar a área toda
Fazer limpeza de toda área 
Construir 3 sulco de 2 metros de fundura, por cima da voçoroca 
Cada ponta dos sulcos fazer bolsões e barragens
Fazer Desvio da água, com canos aproximadamente uns 100 metro, (ate final da voçoroca)
Construir uma caixa de cimento no final , para quebra de velocidade da água .
Estabilização de Encostas
PLANTIO 
ESCORREGAMENTO 
DE SOLO
remoção dos eucalipytus;
implantação de cobertura vegetal apropriada, associada, quando
necessário, a barreiras vegetais para proteção contra possíveis
massas escorregadas.
soluções
RECUPERAÇÃO DE VOÇOROCAS
Fazer taludes e jogar os restos dentro da voçoroca 
Fazer curvas de nível fora da voçoroca, e dentro dela, de 20 em 20 metros
Plantar gramíneas dentro e nos taludes 
Também fazer barreira nos talude, para não haver deslizamento 
TALUDE DE CORTE
talude natural com algum tipo de escavação
TALUDE ARTIFICIAL
taludes de aterros diversos (rejeitos, bota-foras, etc.)
ESTABILIZAÇÃO DE ENCOSTAS
Cronograma executivo:
Para a realização deste projeto, sugerimos que se tome por base no cronograma abaixo.
J
U
N
J
U
L
A
G
O
S
E
T
O
U
T
N
O
V
D
E
Z
J
A
N
F
E
V
IDEENTIFICAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
X
ANALISE DE SOLO
X
ISOLAMENTO DA ÁREA
X
IMPREMENTAÇÃO DO PROJETO
X
X
X
SEMEADURA DA SEMENTE
X
ADUBAÇAO
X
RETIRAR O ISOLAMENTO DA AREA
X
DISCUSSÃO 
-Apontar as condições positivas e negativas da recuperação;-Citar as metas a serem atingidas.
Após análises dos dados obtidos na pesquisa teórica e de campo da área degradada, sugeriu-se ao proprietário a elaboração de um Projeto de Recuperação de Área Degradada (PRAD) visando minimizar os impactos ambientais e recuperar a área degradada. 
CONCLUSÃO
o PRAD - Projeto de Recuperação de Área Degradada tem apresentado um alto índice de sucesso com a utilização de espécies de rápido desenvolvimento. Espera-se que em cerca de um a dois anos após o plantio a área se encontre em um estágio avançado de recuperação.
A execução correta das técnicas utilizadas neste PRAD trazem benefícios ao meio ambiente como: conservação dos recursos hídricos, fixação e conservação da fauna e da flora, contenção da erosão, etc.
REFERENCIA 
 DRUMMOND, GLÁUCIA MOREIRA et al (Org). Biodiversidade em Minas Gerais: um atlas para sua conservação. 2.ed. Belo Horizonte: Fundação Biodiversitas, 2005. 222p.
Disponível emhttp://www.ief.mg.gov.br/instituicao/quem-e-quem acesso em 10/05/2016.
Disponível emhttp://www.ief.mg.gov.br/areas-protegidas acesso em 13/05/2016.
Disponível emhttp://www.labogef.iesa.ufg.br/links/simposio_erosao/articles/T084.pdf acesso em 13/05/2016.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais