Buscar

Gestão ambiental - Elaboração de um plano Unopar

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 17 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Sistema de Ensino 100% online
CURSO SUPERIOR DE tecnologia em GESTÃO AMBIENTAL
FLÁVIA DE ALMEIDA MACHADO 
ELABORAÇÃO DE UM PLANO, SIMPLIFICADO, DE RECUPERAÇÃO DE AMBIENTES DEGRADADOS
Redentora/ RS
2020
FLÁVIA DE ALMEIDA MACHADO 
ELABORAÇÃO DE UM PLANO, SIMPLIFICADO, DE RECUPERAÇÃO DE AMBIENTES DEGRADADOS
Trabalho apresentado à Universidade UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas de Cartografia e Geoprocessamento Ambiental; Fundamentos de Geomorfologia e Geologia; Recuperação de Áreas Degradadas; Estatística e Indicadores Ambientais.
Tutor: Francieli Pereira da Silva 
Redentora/RS 
2020
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	4
2. DESENVOLVIMENTO	5
3. TAREFAS	5
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS	16
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	17
1. INTRODUÇÃO
	No cenário de um mundo moderno, onde se vivencia inúmeras mudanças, os empresários estão tomando decisões importantíssimas para as suas empresas, onde o conhecimento predomina diante das novas tecnologias da comunicação e da informação.
	Foi a partir dos acontecimentos catastróficos ocorridos no meio ambiente que vem acontecendo no planeta terra, ocasionado pelo desgaste da natureza, que uma nova roupagem na conscientização da sociedade começa aflorar-se diante.
	A atividade mineradora consiste na extração de riquezas minerais dos solos e das formações rochosas que compõem a estrutura terrestre. Trata-se, assim, de uma das mais importantes atividades econômicas tanto no Brasil como em todo o mundo, com destaque para o petróleo e o carvão mineral. No entanto, é preciso ressaltar que essa prática costuma gerar sérios danos ao meio ambiente.
	Os impactos ambientais da mineração são diversos e apresentam-se em diversas escalas: desde problemas locais específicos até alterações biológicas, geomorfológicas, hídricas e atmosféricas de grandes proporções. Portanto, conhecer esses problemas causados e a minimização de seus efeitos é de grande necessidade para garantir a preservação dos ambientes naturais.	
	Diante deste contexto, o objetivo deste trabalho é fazer uma Elaboração de um Plano, simplificado, de recuperação de ambientes degradados.
2. DESENVOLVIMENTO
Em uma área florestal, presente em uma reserva ambiental de uma cidade do interior do Brasil, no ano de 2019, o Ministério Público identificou e desativou uma área de exploração irregular de ouro. Os responsáveis foram identificados e obrigados a recuperar a área degradada, para isso, todos os bens dos envolvidos foram bloqueados para cobrir os gastos com a recuperação e reparação dos danos causados.
A autuação pelo Ministério Público foi pelo desmatamento em uma área de preservação ambiental cercada por uma matriz antrópica, contaminação do solo e contaminação de um pequeno córrego que atravessa a região. Desta forma, a equipe deverá elaborar um Plano de Recuperação de Área Degradada para a área desmatada, que foi utilizada durante o período de exploração irregular de ouro.
Os responsáveis pelo dano, para cumprir com as exigências da recuperação da área, entraram em contato com uma empresa de consultoria ambiental, da qual você faz parte, para elaboração de um Plano de Recuperação de Área Degradada.
O trabalho de recuperação ambiental foi dividido em diferentes áreas de atuação e fiquei responsável pelos planos de recuperação nas seguintes áreas: Cartografia e Geoprocessamento, Geologia e Geomorfologia e Estatística e Indicadores.
3. TAREFAS
		Os impactos ambientais da mineração são diversos e apresentam-se em diversas escalas: desde problemas locais específicos até alterações biológicas, geomorfológicas, hídricas e atmosféricas de grandes proporções. Portanto, conhecer esses problemas causados e a minimização de seus efeitos é de grande necessidade para garantir a preservação dos ambientes naturais.
		Entre as principais alterações nas paisagens e os impactos gerados pela mineração, podemos destacar:
· 		Remoção da vegetação em todas as áreas de extração;
· 		Poluição dos recursos hídricos (superficiais e subterrâneos) pelos produtos químicos utilizados na extração de minérios;
· 		Contaminação dos solos por elementos tóxicos;
· 		Proliferação de processos erosivos, sobretudo em minas antigas ou desativadas que não foram reparadas pelas empresas mineradoras;
· 		Sedimentação e poluição de rios pelo descarte indevido do material produzido não aproveitado (rochas, minerais e equipamentos danificados);
· 		Poluição do ar a partir da queima ao ar livre de mercúrio (muito utilizado na extração de vários tipos de minérios);
· 		Mortandade de peixes em áreas de rios poluídos pelos elementos químicos oriundos de minas;
· 		Evasão forçada de animais silvestres previamente existentes na área de extração mineral;
· 		Poluição sonora gerada em ambientes e cidades localizados no entorno das instalações, embora a legislação vigente limite a extração mineral em áreas urbanas atualmente;
· 		Contaminação de águas superficiais (doce e salgada) pelo vazamento direto dos minerais extraídos ou seus componentes, tais como o petróleo.
		Mediante o estudo de caso, na qual terei que elaborar um Plano de Recuperação de Áreas Degradadas – PRAD, no qual é solicitado pelos órgãos ambientais como parte integrante do processo de licenciamento de atividades degradadoras ou modificadoras do meio ambiente como também, após o empreendimento ser punido administrativamente por causar degradação ambiental. Tecnicamente, o PRAD refere-se ao conjunto de medidas que propiciarão à área degradada condições de estabelecer um novo equilíbrio dinâmico, com solo apto para uso futuro e paisagem esteticamente harmoniosa.
Plano de Recuperação de Áreas Degradadas – PRAD
IDENTIFICAÇÃO DO REQUERENTE
Nome da Pessoa Jurídica: Mineradora Minas Gerais.
Atividade: Mineração.
CNPJ: 04.892.458/0001-25
Endereço: Avenida 24 de Outubro, n.º 311, Setor dos Funcionários, CEP:
74505-011.
Cidade: Ouro Preto - MG.
Telefone/Fax: (34) 3235-3000 / (34) 3235-3051
Representante Legal: Henderson Costa Ribeiro
E-mail: Cristiane.mineradora@gmail.com
EMPRESA ELABORADORA DO PLANO
Contratada: Consórcio HALLI/MPB/ALTA – GA-060
Representante Legal: Lucia Dantas de Sá
E-mail: lucia@evoluti.com.br
CNPJ: 14.676.730/0001-11
Telefone/Fax (34) 30978825 / (34) 30974162
Endereço: Primeira Avenida, Quadra 1-B, Lt. 24 Condomínio Empresarial
Village, 3° Pavimento - Condomínio Cidade Empresarial, Bairro
Cidade: Ouro Preto - MG – CEP: 74.934-600
Contato: Eng° Agr° M.Sc. Danilo Couto (Coordenador) - (34) 9838-0996 
DADOS TÉCNICOS ELABORADORES DO PLANO
Nome: Dorgival Carolino (Coordenador)
Formação: Engenheiro Agrônomo, Mestre em Agronomia (Área de
Concentração – Produção Vegetal), Pós-graduado em Gestão
Ambiental
E-mail:dorgival@halliseng.com.br
Telefone: (34) 3097-8825 / (34) 9838-0996
CPF: 785.741.656-00
RG / Emissor M-4.257.037 – SSP-MG
Registro no Conselho Regional: / UF CREA/MG
Número de Registro no Conselho 7804-D
Anotação de Responsabilidade
Técnica ART nº. 1020130061035
DADOS DOS TÉCNICOS EXECUTORES DO PROJETO
Contratada: Consórcio Egesa/Emsa
Representante Legal: José Cardoso de Santana
E-mail: josesantana@emsa.com.br
CNPJ: 13.041.986/0001-90
Telefone/Fax: (34) 3552-1137
Endereço BR 060, Km 161, s/n°, Fazenda Boa Vista do Ouro Preto, Zona Rural, Ouro Preto-MG, CEP: 75350-000
Contato: Eng° Felipe Melo de Queiroz - (34) 9947-4226 -
felipemelo@emsa.com.br 
DADOS GERAIS DA RESERVA AMBIENTAL
Denominação: Reserva Ambiental de Ouro Preto
Município: Ouro Preto - MG
Endereço: BR – 060, km 174,5 – Ouro Preto/MG, CEP: 75345-300
Gestora das Unidades de Reservas Ambientais e Recursos Hídricos: Secretaria das Unidades de Reservas Ambientais e Hidricos.
Superintendência: Unidades de Conservação
Superintendente: Marcos José Leandro
Gerência: Áreas Protegidas
Gerente: Geralda Maria Pacífico
Analista Ambiental Responsável: Brendo Herculano Brito – Gerência de Áreas Protegidas
Telefone: 34-3265-1358
Área Total: 165,96.29 (conforme decreto) e 155,10.92 (vetorizado)
Área Antropizada (ha): 43,55.17
Área com cobertura vegetalnativa (ha): 14,79.63
Área degradada (ha): 39,97.18
Área em regeneração natural (ha): 55,22.15
OBJETIVO
		O objetivo do manejo nesta zona é deter a degradação dos recursos e/ou restaurar a área.
CLIMA
		A distribuição das chuvas em todo o estado de Minas Gerais evidencia a presença de duas estações bem definidas: uma estação chuvosa e outra seca. O período chuvoso de sete meses, compreendido entre os meses de outubro a abril, predomina a massa Equatorial Continental. Já na estação seca, de cinco meses, de maio a setembro, predomina os ventos alísios de sudeste.
		A região objeto de estudo apresenta o maior índice pluviométrico, em média, no mês de janeiro, com valores de precipitação de 270,3 mm, enquanto o mês de julho é o mais seco, com valores pluviométricos inferiores a 7,0 mm (6,2 mm). Pelos dados obtidos na Estação meteorológica da Embrapa e o município de Ouro Preto de Minas Gerais, os meses de dezembro e de janeiro são os mais chuvosos, com índices pluviométricos de 239,3 e 281,0 mm respectivamente.
SOLO
		Na área em estudo podem ser encontrados latos solos, argissolos e gleissolos. Adiante é apresentada a caracterização de cada uma destas unidades pedológicas.
		Os latos solos apresentam tendência a formar crostas superficiais, possivelmente, devido à floculação das argilas que passam a comportar-se funcionalmente como site e areia fina. A fração site desempenha papel importante no encostamento, o que pode ser evitado, mantendo-se o terreno com cobertura vegetal a maior parte do tempo, em especial, áreas de pastagens. Essas pastagens, quando manejadas de maneira inadequada, como uso de fogo, pisoteio excessivo de animais, deixam o solo exposto e sujeito ao ressecamento.
		Os Argissolos, na classificação antiga da Embrapa eram denominados como podzólicos. Formam uma classe bastante heterogênea que, em geral, tem em comum um aumento substancial no teor de argila em profundidade. São solos bem estruturados, apresentam profundidade variável e cores predominantemente avermelhadas ou amareladas, textura variando de arenosa a argilosa nos horizontes superficiais e de média a muito argilosa nos subsuperficiais; sua fertilidade é variada e a mineralogia.
		Já os Gleissolos, como estão localizados em baixadas, próximas às drenagens, suas características são influenciadas pela contribuição de partículas provenientes dos solos das posições mais altas e da água de drenagem, uma vez que são formados em áreas de recepção ou trânsito de produtos transportados. 
RELEVO
		O relevo da área em estudo é classificado como suave-ondulado, com cotas topográficas variando de 836 a 888 metros e declividade média de 2,2%. As cotas mais elevadas situam-se na porção leste da área, e as cotas mais rebaixadas nas margens do córrego Poções, na porção sudeste da área.
VEGETAÇÃO
		A cobertura vegetal nativa da região são os campos e as capoeiras. É comum também no município a associação entre pastos e capoeiras, onde se desenvolve uma pecuária rudimentar.
		As capoeiras são formações de porte arbóreo, cujas espécies apresentam-se em fase de desenvolvimento, na busca do restabelecimento das condições originais na área. Esse tipo de formação ocupa grandes partes na porção sul do território, onde está instalado o Parque Estadual do Itacolomi.
		Espécies da vegetação local são quaresmeiras e matas de candeia.
BACIA HIDROGRÁFICA
		Na área em estudo, a rede de drenagem converge para o rio Ribeirões, sendo este afluente do rio Piracicaba, tributário do rio Funil.
		A Bacia Hidrográfica do Rio Funil drena uma área total de 222.767 km². Abrange áreas de 4 estados: Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. Entre os principais afluentes do rio Funil está o rio Maracujá, rio das Velhas e o rio Mainart cujas bacias hidrográficas são objetos da maior atividade econômica no Estado de Minas Gerais (Matos..., 2001).
		A bacia hidrográfica do rio Piracicaba localiza-se no centro-sul do Estado de Minas Gerais, na região central do Brasil. Sua área territorial corresponde a 3,6% do estado, onde estão inseridos 38 municípios.
		O rio Ribeirões tem como principais afluentes pela margem direita os córregos Poções, Quati e Olhos d’Água. A área de captação da bacia hidrográfica do córrego Quati drena parte do terreno do PETO, onde está situado o depósito definitivo dos rejeitos radioativos oriundos do acidente radiológico com o Césio 137 ocorrido em Goiânia. Pela margem esquerda os principais afluentes do rio Ribeirões são, de montante para jusante, os córregos Vertente Capitão, Baliza e Rodeio. Ao longo do rio Ribeirões foi implantada uma rede de estações hidrometerológicas visando coletar dados sobre a bacia e monitorar as águas deste corpo, principalmente devido o mesmo está na área de influência direta do depósito definitivo do Césio 137. A bacia do rio Ribeirões teve um perfil de ocupação e uso do solo voltado para atividades agropastoris não muito intensas num passado e hoje a área está destinada a Reserva Ambiental.
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA RESERVA
		As áreas entronizadas dentro Da Reserva Natural de Ouro Preto são caracterizadas por pastagens, áreas com as instalações do Centro Regional de Ciências Nucleares do Centro Oeste – CRCN – CO/CNEM, área do depósito definitivo e depósito provisório, as áreas que foram utilizadas para exploração de minério, cascalho e estradas pavimentadas e não pavimentadas.
		Com a prática informal e ilegal da mineração no Município de Ouro Preto de Minas Gerais, ou seja, dentro dos limites da referida Reserva Natural, foi determinada pelo EIA/RIMA a recuperação de áreas degradadas pela extração de minérios, bem como as áreas cuja vegetação nativa foi alterada ou retirada para utilização do solo em outras atividades. Para esta recuperação foi elaborado e executado um Projeto de Recomposição Florística através do Ministério Público.
		Mapeou-se atualmente uma área de 61,55.56 hectares, cuja vegetação nativa ainda não foi totalmente reestabelecida. Nestas áreas é que se propõe o plantio de mudas de espécies nativas florestais objeto do presente projeto. São áreas atualmente ocupadas com pastagens de baracharia, com algumas porções onde foram feitas antigas escavações para exploração de cascalho e que não foram reconfortadas, outras porções onde foi feito cerceamento e que até o momento ainda não têm um recobrimento vegetal com espécies nativas satisfatório, além de áreas de preservação permanente, ao longo do córrego Poções, córrego Algodoeiro e córrego Quati.
		Estas áreas drenam para o córrego Poções e afluentes, possuem o relevo variando de plano a suave-ondulado, onde ocorrem latos solos, plintos solos e gleissolos, cuja vegetação é de cerrado em processo de regeneração e gramíneas invasoras. Encontram-se degradadas e a capacidade de auto regeneração é mínima, como nos locais recobertos com capim braquiária e áreas escavadas.
AÇÕES PROPOSTAS
		Em áreas com vegetação secundária é proposto o enriquecimento florestal mediante o plantio de mudas de árvores nativas do Cerrado com densidade de 585 mudas/ha. Isto resultará em 23.383 mudas plantadas em uma área de 39,97.18 hectares de cerrado em processo de regeneração.
		Em áreas de antigas cascalheiras não recuperadas, é proposto a recomposição florestal mediante o plantio de mudas de árvores nativas do Cerrado com densidade de 1300 mudas/ha. Desta forma serão plantadas 2.623 mudas em 2,01.78 hectares. Ainda, a recuperação ambiental de antigas cascalheiras compreenderá na conformação topográfica, subsolagem, calagem, adubação, gradarem e semeadura de leguminosas (adubos verdes).
		Em áreas de pastagens, é proposto a recomposição florestal mediante o plantio de mudas de árvores nativas do cerrado com densidade de 1300 mudas ha. Desta maneira serão 22.809 mudas plantadas em uma área de 17,54.54 hectares. Nestas áreas será promovido o plantio de adubos verdes nativos, controle do capim exótico com roçadas e gradares, calagem, subsolagem, adubação.
		Em Áreas de Preservação Permanente (APP´s) ocupadas por pastagens, é proposto o adensamentoflorestal de mediante o plantio de mudas de árvores de espécies nativas com densidade de 3.125 mudas/hectare: 6.466 mudas plantadas em uma área de 2,02.06 hectares. Nestas áreas serão realizados o plantio de adubos verdes nativos, o controle das gramíneas exóticas mediante roçagens e gradares, subsolagem, calagem, adubação.
		Desenvolver ações de educação ambiental durante todo o período de execução do projeto.
		Realizar o monitoramento e acompanhamento do projeto com emissão de relatórios mensais para a SEMARH.
Área total a ser recuperada dentro da 
UC: ...................61,55.56 hectares.
Quantidade total de mudas que poderão ser plantadas na 
UC: ..................55.281 mudas.
MONITORAMENTO 
		O pagamento das mudas deverá ser avaliado num período de até 30 dias após o plantio, quando também será avaliada a necessidade de eventuais correções como o replantio de mudas, irrigação, adubação suplementar, execução de drenagem pluvial ou de correção de processos erosivos. As substituições serão feitas no mês seguinte, após a avaliação. Todas as etapas deverão ter o acompanhamento e assistência técnica de profissional habilitado. Mensalmente será feito uma avaliação do projeto e emissão de relatório específico que será encaminhado à SEMARH.
		Após o reflorestamento as seguintes atividades de manutenção/monitoramento são primordiais para o sucesso do projeto. 
PLANTIO, MANUTENÇÃO E AVALIAÇÃO CONSERVAÇÃO DO SOLO 
		Grande parte da área a ser reflorestada encontra-se terra ceada, intervenções ocorridas na época em que foram construídos os depositórios para os resíduos do acidente radioativo do Césio-137 em Goiânia. Os terraços têm função de interceptar o escoamento hídrico superficial e favorecer a infiltração de água no solo, reduzindo o potencial para a formação de processos erosivos. Estes terraços serão mantidos e constituem-se em dispositivos de conservação do solo.
		As gramíneas atualmente existentes são eficientes dispositivos de controle de erosão, entretanto, exercem forte competição com espécies nativas, impedindo a regeneração natural e prejudicando o estabelecimento das mudas a serem plantadas. Áreas atualmente ocupadas com gramíneas exóticas dos gêneros Baracharia, Panacum e Andropogon deverão ter esta vegetação substituída, mediante a implantação de uma cobertura viva formada por leguminosas utilizadas com a função de adubos verdes. A manutenção de uma cobertura viva formada por Stylosanthes guianenses e Cana valia ensiformes exercerá a desejada proteção do solo e trará benefícios adicionais pela fixação biológica de nitrogênio. 
	CORREÇÃO DO SOLO E ADUBAÇÃO DAS MUDAS 
		Conforme Gomes de Souza e Lobato (2002), a quantidade de calcário a ser utilizada em determinada área depende do tipo de solo e do sistema de produção a ser desenvolvido. Na região do Cerrado, o método que foi mais utilizado para determinar a necessidade de calcário (N.C.) é o que se baseia nos teores de Al, Ca e Mg trocáveis e varia em função do teor de argila nos solos.
	
Meta: Cronograma Físico – Ações de Planejamento do Plantio de Mudas
	M
	Atividades
	Ag20
	Set20
	Out20
	Nov20
	Dez20
	Jan21
	Fev21
	Mar21
	Ab21
	Ma21
	Jun21
	Jul21
	Ag21
	Set21
	Out21
	Nov21
	1
	Limpeza das áreas com roçagem mecanizada
	
x
	
x
	
x
	
x
	
	
	
x
	
x
	
x
	
	
	
	
	
	
	
	2
	Gradagem aradora
	
x
	
x
	
x
	
x
	
	
	
x
	
x
	
x
	
	
	
	
	
	
	
	3
	Gradagem niveladora
	
x
	
x
	
x
	
x
	
	
	
x
	
x
	
x
	
	
	
	
	
	
	
	4
	Sulcagem florestal fosfatada
	
15
	
20
	
10
	
	
	
	
25
	
25
	
25
	
	
	
	
	
	
	
	5
	Combate de formigas por métodos naturais
	
5
	
5
	
5
	
5
	
5
	
5
	
5
	
5
	
5
	
5
	
5
	
5
	
5
	
5
	
5
	
5
	6
	Coveamento
	8.000
	12.000
	5.000
	
	
	
	10.000
	10.000
	10.281
	
	
	
	
	
	
	
	7
	Distribuição insumos e preparo para plantio
	
8.000
	
12.000
	
5.000
	
	
	
	
10.000
	
10.000
	
10.281
	
	
	
	
	
	
	
	8
	Plantio de leguminosas (adubos verdes)
	
	
	
	
	
	
	
20
	
20
	
22,39
	
	
	
	
	
	
	
	9
	Plantio de mudas
	8.000
	12.000
	5.000
	
	
	
	
10.000
	
10.000
	
10.281
	
	
	
	
	
	
	
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Este trabalho possui uma grande relevância, pois a partir deste foi posto em prática a aplicação dos conceitos apresentados pelas disciplinas deste semestre, consolidando os conhecimentos desenvolvidos.
	A contribuição da realização deste diagnóstico trouxe para a nossa formação quanto acadêmicos, foi de uma prática real de um PRAD aplicado numa Unidade de Conservação Natural, e, através deste estudo, presenciamos as verdadeiras estruturas de uma Gestão Ambiental. 
	O gerenciamento de mineradoras é transversal numa região, ele quando existe, melhora várias coisas, e quando não existe, piora muita coisa. Esse gerenciamento não só reduz doenças, ele também traz ganhos econômicos muitos grandes. Por exemplo, no turismo, muitas cidades com praias belas que estão perdendo turistas, pois quando não tem o saneamento correto, o esgoto daquela cidade vai parar em algum lugar, que normalmente é um rio, e que este desemboca numa praia, assim o turista observa valas negras correndo na praia, com isso dificilmente ele voltará aquele lugar. E assim vai procurar praias em locais mais distantes e isso significa o desinvestimento.
	Então, o gerenciamento das mineradoras seria um grande ganho, tanto social quanto econômico e ambiental para o Brasil.
	 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MATOS E ASSESSORIA LTDA. Plano de Manejo do Parque Estadual Telma Ortegal – Fase 1, Goiânia, 2001.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Lei nº 10.165, de 27 de dezembro de 2000. Acessado em: 03 de Agosto de 2020. Disponível em: http://www.mma.gov.br/port/conama/legiabre.cfm?codlegi=323
OLIVEIRA, O. J; SERRA, J. R. Benefícios e dificuldades da gestão ambiental com base na ISO 14001 em empresas industriais de São Paulo. Revista Produção, v. 20, n. 3, p. 429-438, 2010.
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITUMBIARA. AMMAI realiza consulta pública para levantamento de dados rurais em Itumbiara. Acessado em: 04 de Agosto de 2020. Disponível em: http://www.itumbiara.go.gov.br/site/home/?p=noticias_ver&id=2099
ROSANIA, M.; MINEO, T. Manejo ambiental e restauração de áreas degradadas. São Paulo- SP, Fundação Cargill, 2007.
VÍDEOS YOUTUBE. Acessado em: 30 de Agosto de 2020. Disponível em: 
1) Globo ecologia – Rio+20 – Saneamento – O básico inexistente https://www.youtube.com/watch?v=KujlJMZBKV8 
2) TVE Repórter – Saneamento básico https://www.youtube.com/watch?v=1NtLX19aW4E
3) Cidade de Boras reaproveita 99% do lixo produzido https://www.youtube.com/watch?v=Zy0aProp3r4
4) Cidades alemãs transformam esgoto em eletricidade https://www.youtube.com/watch?v=vTszMirXufY&t=8s
5) Entrevista com Édison Carlos - Os impactos do saneamento básico https://www.youtube.com/watch?v=v4yiwYI9kNk

Continue navegando