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4 Objetivos de serviços ao cliente Estratégia de transporte • Tipos de veículos e dispositivos.(internos) • Roteirização/programação do transportador • Tamanho/consolidação dos materiais Estratégia de estoques • Decisões níveis de estoque (MTS e MTO). Previsão Decisões de compras • Decisões de estocagem • Sistemas de Informações Estratégia de localização • Centralizado ou Descentralizado • Número, tamanho e localização das instalações • Designação dos pontos de armazenagem para os pontos de uso • Armazenagem própria ou terceirizada Posicionamento Logístico – R. H. BALLOU 5 Por que surgem os estoques? Impossível/inviável coordenar suprimento e demanda Incerteza de previsões Necessidades de preencher canal de distribuição Especulação capacidade informação obtenção tecnologia suprimento demanda escassez oportunidade Estoques : Por que surgem? 5 3 CADEIA DE ABASTECIMENTO 6 Funções do Estoque - geral Garantir produção econômica Melhorar nível de serviço Permitir ganhos de escala em compras/transporte Proteger contra sazonalidades Proteger contra inconstância na demanda ou no tempo de entrega Proteger contra contingências Atuar como segurança contra elevações de preço 6 Estoques Tipos Matérias-Primas Material em Processo Produtos Acabados Materiais para MRO (Manutenção, Reparo e Operação) 8 Sistema de armazenagem Conforme Reinaldo Moura- Volume 2, Capítulo 3,pg65, do livro Sistemas e Técnicas de Movimentação e Armazenagem de Materiais, um Sistema de Armazengem é composto de: Materiais; Edifícios; Estruturas portantes; Equipamentos; Mão de Obra; e o professor Manoel Roman inclui : Sistemas de Informações 8 9 Necessidade de sistema de estocagem Estima-se que as atividades de armazenagem e manuseio absorvem 26% dos recursos gastos com a logística de uma empresa. Se a demanda fosse conhecida com certeza .... Se pudesse fornecer e entregar o produto imediatamente... Se o transporte fosse perfeitamente confiável.... Se o tempo de entrega fosse zero.... Não precisaria de estoque! 9 10 Necessidade de sistema de estocagem O estoque gera a necessidade de: Armazenagem Manuseio de materiais 10 11 Custos Custos Totais Custos de Transporte Custos de Armazenagem Ponto de Mínimo Custo Necessidade de sistema de estocagem As empresas usam o estoque para coordenar a relação oferta x procura e reduzir os custos totais. 11 FUNÇÕES BÁSICAS DOS ARMAZÉNS Receber Estocar Separar Expedir 13 Fatores que afetam o planejamento do armazém– Características dos Bens Comprimento, largura e altura de cada item. Peso e Preço de cada item. Unidades por lote, volume e peso total do lote. Forma de apresentação ( paletes ) Restrições ao empilhamento. Classificação da carga 13 14 Classificação da carga Segundo Ashford (1992), a carga é extremamente heterogênea. Em razão desta heterogeneidade e da conseqüente diversificação da forma de seu tratamento e manuseio, procuram-se criar classificações alternativas que facilitem a padronização das rotinas utilizadas no tratamento da carga. 14 15 Classificação da carga Carga Normal ou Comum: Nesta classe incluem-se itens ou lotes de carga, que podem ser armazenados em sistemas porta-paletes ou racks com prateleiras e que não requerem cuidados especiais ou procedimentos específicos para o seu manuseio e armazenamento. Carga Perecível: É aquela de valor comercial limitado pelo tempo, por estar sujeita à deterioração ou a se tornar inútil se houver atraso na entrega. Este tipo de carga pode necessitar ou não de armazenamento especial. Ex: flores, revistas, jornais, remédios, alimentos, etc. Carga de Grande Urgência: Geralmente relacionada com aspectos de saúde, destinadas à manutenção ou salvamento de vidas humanas. Ex: soros, vacinas, etc. 15 16 Classificação da carga Cargas de Alto Valor: Compreende materiais ou produtos naturais ou artificiais de alto valor comercial por natureza, bem como carga composta de pequeno volume, porém com valor monetário individual elevado. Este tipo de carga pode necessitar de armazenamento em cofre. Ex: ouro, prata, pedras preciosas, componentes eletrônicos em geral, etc. Cargas Vivas: Cargas compostas por animais vivos para os quais são necessários instalações e procedimentos específicos. 16 17 Classificação da carga Cargas Restritas: São as cargas cuja importação e/ou exportação está sujeita a restrições severas impostas por autoridades governamentais e, portanto, exigem tratamento e fiscalização especiais. Ex: armas e explosivos. Carga solta (Bulk Cargo) : Cargas que não vem em embalagem individual e são transportadas a granel. Ex: grãos, líquidos, gases, carvão, petróleo Cargas de Risco (ou Cargas Perigosas): Esta carga é composta por artigos ou substâncias capazes de impor risco significativo à saúde, segurança ou propriedades quando transportadas. Este tipo de carga requer cuidados especiais no manuseio e armazenamento. Ex: gases, líquidos inflamáveis, material radioativo, etc 17 O ARMAZENAMENTO NA MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS M R F 18 HISTORIA DA ARMAZENAGEM O termo armazenagem era pouco empregado até alguns anos atrás, “Almoxarifado” (storekeeping) era o termo conhecido, Em meados de 1960, o controle de materiais passou a ter forma de conceito geral pela empresa GE. Em 1970, houve a popularização dos armazéns automatizados, controlados por computador, Por volta de 1980 surgiu a filosofia de estoque tendendo a zero, o Conceito Toyota de Produção, Com isso verificou-se que até então os Inventários eram utilizados para compensar os efeitos do sistema de produção, A Toyota forneceu o desafio para melhor administrar os materiais. ARMAZENAGEM OU ESTOCAGEM Armazenagem É a denominação genérica a ampla que inclui todas as atividades de um ponto destinado à guarda temporária e à distribuição de materiais (depósitos, almoxarifados, centros de distribuição, etc) Estocagem É uma das atividades do fluxo de materiais no armazém e o ponto destinado à locação estática dos materiais. A estocagem é uma da armazenagem. A função de Administração do Armazém é fornecer a identificação positiva do ítem e poupar tempo, mão de obra e equipamento. O objetivo básico da armazenagem é estocar mercadorias da maneira mais eficiente possível. OBJETIVOS DA ARMAZENAGEM Máximo aproveitamento do espaço, Utilização efetiva da mão de obra e equipamento, Acesso fácil a todos os itens, Máxima proteção dos itens, Boa qualidade da armazenagem. 21 CLASSIFICAÇÃO DOS ARMAZÉNS Armazéns de matéria prima, Armazéns de material auxiliar, Armazéns de produtos acabados, Armazéns de granéis, Armazéns de distribuição. 22 GRANDE IMPORTÂNCIA OS GERENTES DE ARMAZÉM SABEREM: Chegada e número de veículos Volume carregados Tempo para carregar e descarregar Número de itens Giros do inventário Níveis do inventário PLANEJAMENTO DE FUNÇÕES DE ARMAZENAGEM Funções principais: Redução de custos Evitar acúmulos de materiais e dep. M.P. insumos, P.A e/ou em processo. RECEBIMENTO Inclui todas as atividades envolvidas em aceitar materiais para estocagem. Com o recebimento e aceitações é a interface entre o fornecedor e o cliente neste momento ocorre a mudança de propriedade (no caso de FOB free-on-board) ocorre antes. A ACEITAÇÃO INICIAL DO MATERIAL SE DÁ COM: Pedido de compra Recebimento do material com nota fiscal Análise de qualidade A ACEITAÇÃO NÃO É POSSÍVEL APÓS A ENTREGA PORQUE: Falta de conhecimento suficiente do material Contagem não é possível muito extensa Não é possível testar no recebimento Desembalar ser tarefa especializada Não ser possível inspeções no local Descarga lenta PLANEJAMENTOS NECESSÁRIOS Inspeção no recebimento, Embalagens, Contagem aleatória 100%, Parametrização / Bar code IDENTIFICAÇÃO AUTOMÁTICA Automatiza, inventaria (acurácia), Integra sistemas de controle da organização. Entrega em contenedores já codificados, Compartilhamento de dados entre organizações e fornecedores, ampliando o conceito de Planejamento das Necessidades de Manufatura (MRP II) Planejamento das Necessidades de Distribuição (DRP) Amplia o quadro visual de inventário do Armazém. NÓS DO RECEBIMENTO Período pico de caminhões (instalar janelas) Forças de trabalho relativamente fixas, sem contratações de horas extras, devendo ser mais flexível. Lay-out insatisfatório das instalações Inabilidade de motoristas operadores ESTOCAGEM EM PROCESSO Almoxarifado Central, Almoxarifado Descentralizado Almoxarifado Móvel Almoxarifado no Local de Uso (ex motor celta GM Gravatai) 31 Podem ser estocadas ao tempo, os casos mais comuns é a estocagem em áreas internas. Estocagem Centralizada. Estocagem Descentralizada ESTOCAGEM DE MATÉRIA PRIMA ESTOCAGEM DE PRODUTO ACABADO É aquela feita para atender o usuário, seja para entrega imediata ou atendimento do pedido. REPOSIÇÃO DE ESTOQUE LOCALIZAÇÃO DO ESTOQUE ESTOCAGEM EM FUNÇÃO DA CARACTERÍSTICA DO MATERIAL Estocagem por Agrupamento Estocagem por tamanho, peso e espécies de materiais Estocagem por Frequência Estocagem com Separação entre Lote de Reserva e Lote Diário Estocagem no Local de Uso Tamanho do espaço Natureza do espaço Localização Disponiblidade Característica de construção Área exigida para funções e serviços auxiliares Necessidade de espaço para corredores, ruas, esc. ESTOCAGEM EM FUNÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DO ESPAÇO 35 SISTEMA DE LOCALIZAÇÃO Sistema de localização aleatória Sistema de localização fixa ou dedicada Zoneamento 36 SEPARAÇÃO DE PEDIDOS É atividade pela qual um pequeno numero de mercadoria é extraida de um sistema de armazenagem para satisfazer a um certo numero de pedidos de cliente. O processo de retirada dos materiais do estoque para completar expedição de um pedido é conhecido como separação de pedidos. Os itens são separados para satisfazer aos pedidos. A separação pode ser interna, externa ou automática SEPARAÇÃO DE PEDIDOS O último desenvolvimento nesta área é um terminal de computador montado na cabine do operador do transelevador A EXPEDIÇÃO Ultima fase do ciclo de armazenagem é o embarque dos produtos para os clientes A satisfação do cliente. REGISTRO DAS OPERAÇÕES A atividade inicial e final da armazenagem é o registro de operações NECESSIDADE DE REPORTAR É necessário a criação de relatórios (manuais ou eletrônicos) para fins de controles e contábeis. Tais informações permitem à administração saber: O que a organização recebeu O que aceitou O que pediu O que foi devolvido CROSS DOCKING É basicamente o fluxo acelerado de produtos do recebimento á expedição. Neste tipo de processo, as cargas que entram são levadas diretamente à expedição e algumas vezes, diretamente aos caminhões que esperam. O Cross Docking pode ser aplicado a qualquer tipo de operação de recebimento ou expedição O Cross Docking não teria a parte Cross se não fossem as docas. Sem docas bem equipadas não existirá o Cross Docking . O Cross Docking não é uma oportunidade nova, mas a forma como as empresas o estão utilizando sim O Cross Docking pode ocorrer em nível fabricante, distribuidor, varejista e transportador PLANEJAMENTO DE ESPAÇO Um layout do armazém parte-se de um conhecimento bastante aproximado de tendências do material e das flutuações da demanda A soma de todas as áreas calculadas fornece o total líquido á ser utilizado, e nestas áreas devemos acrescentar: Área para corredores e acessos Área para recebimento e conferência dos materiais Área para controle administrativo do depósito e atendimento a fornecedores e requisitantes Área para guarda de equipamentos de transportes Área para separação e expedição WMS – WAREHOUSE MANAGEMENT SYSTEM Um WMS é um sistema de gestão de armazéns, que otimiza todas as atividades operacionais (FLUXO DE MATERIAIS) e administrativas (FLUXO DE INFORMAÇÕES). WMS É a utilização do software , hardware , espaço , equipamentos , controle de inventário e recursos de mão de obra nos armazéns. A função global mais importante de um Sistema de Gerenciamento de Armazéns, é coordenar , controlar e registrar os movimentos físicos de todo estoque, desde os recebimentos até os despachos. ALGUMAS CARACTERÍSTICAS E FUNCIONALIDADES DO WMS Apoiar a estratégica de logística operacional; Refletir a cultura operacional da empresa e possibilitar a evolução Apoiar simultaneamente o fluxo de material e de informações; Aumentar a intensidade de fluxo, garantindo a acuracidade; Apoiar a rápida comunicação com clientes e fornecedores; Ser flexível, possibilitando expansões e mudanças futuras; Apoiar também os programas e objetivos financeiros. Portanto um WMS deve ter um compromisso com a cultura e objetivos organizacionais, possibilitando sua rápida adequação e otimização operacional, além de uma evolução contínua. BENEFÍCIOS DE UM WMS Erros reduzidos; Melhor acuracidade do inventário; Maior produtividade; Papelada de trabalho reduzida; Melhor utilização do espaço; Diminuição do inventário físico; Melhor controle de carga de trabalho; Melhor gerenciamento da Mão de Obra; Suporte as necessidades do EDI; Suporte a programas de conformidade ao Cliente de valor agregado OBJETIVOS DE UM WMS Melhora o recebimento de materiais; Otimiza espaço de estocagem; Melhora o serviço ao cliente; Melhora a produtividade da mão de obra; Redução do índice de erros WMS: AS CINCO PRINCIPAIS FUNÇÕES Gerenciamento do inventário até a expedição; Gerenciamento da força de trabalho p/ as todas as movimentações do inventário; Atendimento e verificação dos pedidos; Preparação e liberação da expedição; Gerenciamento do banco de dados do inventário em tempo real COMUNICAÇÃO DE DADOS POR RADIO FREQUÊNCIA (CDRF) SISTEMAS DE COLETA DE DADOS SEM FIO Coleta de dados por Rádio Freqüência (CDRF) Identificação por Rádio Freqüência Redes sem Fio de Dados Móveis BENEFÍCIOS DA UTILIZAÇÃO DE COLETA DE DADOS POR CDRF Atualização das transações em tempo real, Comunicações bi direcionadas, Eliminação de cabos, Redução de custos COMPONENTES BÁSICOS DE UM SISTEMA CDRF: Um controlador que comanda as comunicações entre os rádios e o computador Uma estação base que propicia o elo do rádio entre o computador e as unidades portáteis. Unidades portáteis, manuais ou instaladas no veículo com leitoras de código de barras, displays de múltipla linhas de memória. COMPONENTES DE UMA REDE SEM FIO DE COLETA DE DADOS Terminais portáteis de coleta de dados, Terminais acoplados à veículos, Terminais fixos para coleta de dados, Impressora e PC de mesa ou portátil COMPONENTES DE RF RADIO Transmite mensagens para a base, BASE Encaminha mensagem para o controlador CONTROLADOR Envia para o computador COMPUTADOR Processa os dados executando funções como validação do código, atualização do arquivo de localização, etc COMPUTADOR Envia a mensagem de volta ao controlador, base e finalmente aso terminais portáteis EXEMPLOS DA APLICAÇÃO DA RF NO ARMAZEM ÁREAS DE UTILIZAÇÃO DO RF Recebimento, Armazenagem, Inventário rotativo, Expedição 57 Sistemas de Armazenagem Existe uma grande variedade de sistemas de armazenagem, que podem adaptar-se a praticamente qualquer necessidade. A escolha dos sistemas a utilizar num CD é uma solução do compromisso entre muitas possibilidades. Alguns exemplos são mostrados a seguir, através de fotos. 58 Escolha do equipamento de estocagem Existe uma grande variedade de sistemas de armazenagem, que podem adaptar-se a praticamente qualquer necessidade. Existem sistemas manuais, mecânicos e automáticos. 58 59 Funções do Manuseio de Materiais O manuseio de materiais dentro de um sistema de estocagem e de manuseio consiste em três atividades básicas: Conferência , Carregamento e Descarregamento; Movimentação de cargas de e para Estocagem; Preenchimento de pedidos e atender Requisições e Transferências de Materiais. 59 60 Funções do Manuseio de Materiais Carregamento e descarregamento: A primeira e última atividade na cadeia de eventos de manuseio de materiais são o carregamento e o descarregamento Quando os materiais chegam em um armazém devem descarregados de um veículo; Podem ser carregados e descarregados por mesmo equipamento ou em docas; Podem ser separados para inspeção e classificação antes de serem movimentados, dependem das características dos materiais; Os volumes podem ser sequenciados antes do embarque; Devem-se prevenir danos: embalar e amarrar as cargas. 60 61 Funções do Manuseio de Materiais Movimentação de cargas de e para estocagem: A atividade real de movimentação pode ser realizada diversas vezes pelos vários tipos de equipamentos de manuseio (estudo futuro); A primeira movimentação é a do ponto de descarregamento até a área de estocagem; Área de coleta de pedido é uma movimentação adicional; Movimentação da área de coleta até á doca de carregamento é uma movimentação adicional; Devemos eliminar sempre que possível as movimentações desnecessárias. 61 62 Funções do Manuseio de Materiais Preenchimento de pedidos: é a seleção de estoque das áreas de armazenamento de acordo com os pedidos das vendas; atividade crítica do manuseio de materiais devido aos volumes; erros; embalagens; avariais,,,, 62 63 Objetivos para o manuseio de materiais Concentrado em custo: Reduzir o custo de manuseio e aumentar a utilização do espaço. 63 64 O Sistema de manuseio de materiais Considerações: Melhorar a eficiência segue por 4 linhas: A unitização da carga (palete, solta...) O leiaute do espaço do armazem O equipamento de armazenagem ( rack, estante, AS/RS...) O Equipamento de movimentação ( empilhadeira, paleteira..) 64 65 Unitização da Carga Economia proporcional ao tamanho da carga: Maior o tamanho x menor o número de viagens para estocar Aumento eficiência consolidando vários pacotes em uma única carga. Paletização e /ou conteinerização 65 66 Figura 8.1 66 67 Funções do sistema de estocagem As instalações de estocagem são projetadas em torno de 4 funções primárias: Manutenção; Consolidação; Fracionamento do volume; Combinação; 67 68 Manutenção Instalações de estocagem fornecer proteção e manutenção organizada. Ex: longo prazo- envelhecimento de bebidas; mercadorias em geral- movimento sazonal; manutenção temporária- terminal de carga; Funções do sistema de estocagem 68 69 Consolidação O valor do frete influencia no uso de instalações de estocagem. Consolidar embarques pequenos em embarques maiores. Armazem de manutenção Maior espaço destinado a estocagem semi permanente ou de longo prazo. Armazem de distribuição ou CD (centro de distribuição) Maioria do espaço destinado a armazenagem temporária. São priorizados a velocidade e a facilidade no fluxo de produtos. Funções do sistema de estocagem 69 70 Consolidação 70 71 Exercício de aplicação 71 72 Fracionamento de volume O uso das instalações de estocagem para fracionamento de volume(ou transbordo) é o OPOSTO daquele para consolidar embarques. Figura 8.4 livro,pg 207, do Ballou. Embarques de volumes com taxas de transportes baixas são movimentados para o armazém e,então, reembarcados em quantidades menores como requeridas pelos clientes. O fracionamento de volume é comum em armazéns de distribuição ou terminais, os pedidos dos clientes são em quantidade de carga incompleta e a distância entre o fabricante e os clientes é grande. Funções do sistema de estocagem 72 73 Combinação O uso das instalações de estocagem para combinação de produtos é mostrado na Figura 8.5 livro,pg 207, do Ballou. As empresas que compram de vários fabricantes para preencher uma parte de sua linha de produtos em cada planta podem achar que estabelecer um armazém como um ponto de combinação de produto ofereça economias de transportes. SEM um ponto de combinação, os pedidos do cliente devem ser atendidos diretamente dos pontos de produção a altas taxas de transportes para pequenos volume.(quando vender). Um ponto de combinação permite embarques de volume das parcelas da linha de produtos que devem ser recebidas em um único ponto e, então os pedidos são montados e reembarcados aos clientes. Funções do sistema de estocagem 73 74 Funções do sistema de estocagem Empresas compram de vários fornecedores e distribuem para vários pontos. Permite embarque de diversas linhas de produtos, oriundo de diversos fornecedores, que se destinam à diversos clientes. Combinação 74 75 As atividades envolvidas no sistema de estocagem Atividades Envolvidas Armazenagem temporal Carregamentos e descarregamentos de veículos Consolidação e desconsolidação de cargas Manuseio e movimentação de cargas Separação e embalagem Emissão de documentos ...... 75 76 Definições Armazéns são instalações destinadas à guarda de materiais em geral Centros de Distribuição (CD´s) são armazéns: cuja missão é realizar a gestão dos estoques de produtos na distribuição; cujas atividades englobam manuseio, armazenagem, gestão de estoques, administração de produtos e informações, processamento de pedidos e emissão de nota fiscal e, em alguns casos, colocação de embalagem e rótulos. 77 Alternativas de estocagem Armazéns e Centros de Distribuição podem ser: Públicos – operados por um terceiro ou funcionário público para qualquer usuário; Privados – operados pelo usuário ou por um terceiro para o usuário 77 78 Filosofias de Armazenagem Há duas filosofias básicas de armazenagem: Armazenagem em locais fixos - itens são armazenados em posições específicas que não são ocupadas por outros itens, mesmo que estejam vazias; Armazenagem aleatória - itens são armazenados em qualquer posição disponível. Há restrições como ocupar a posição mais próxima, cargas de alto giro mais perto e de baixo giro mais longe. 79 CR (2004) Prentice Hall, Inc. Comparação do espaço Próprio Menos caro sob alta utilização Alto grau de controle sobre as operações Benefícios imobiliários de possuir o imóvel O espaço pode ser convertido para outros usos além de armazenagem Alugado Não é feito investimento fixo Menor custo sob utilização sazonal ou de baixa intensidade Flexibilidade de localização 79 80 Fatores que afetam o porte do armazém Níveis de serviço ao cliente. Tamanho do(s) mercado(s) servido(s). Número de produtos comercializados. Volume do(s) produto(s). Sistema de movimentação de materiais utilizado. Taxa de processamento. Duração do processo de produção(lead time). Economias de escala. Layout do estoque. Necessidade de corredores. Área administrativa do armazém. Tipos de racks e prateleiras utilizadas. Nível e padrões de demanda. 81 Considerações que devem utilizadas para a decisão de armazenagem PRÓPRIA Qualidade e variedade dos meios de transportes que servem o local. Qualidade e quantidade da mão de obra disponível. Custo da mão de obra. Custo e qualidade dos lotes industriais. Potencial para expansão. Estrutura fiscal. Leis de zoneamento. Natureza do ambiente da comunidade. Custos da construção. Custos e disponibilidades de utilidades. Custo local do dinheiro. Incentivos fiscais da área. 81 82 Considerações que devem utilizadas para a decisão de armazenagem PÚBLICA Características da instalação. Serviços de armazenagem proporcionados. Disponibilidade e proximidades aos terminais de transportes. Disponibilidade local de carretas. Outras empresas utilizando as instalações. Disponibilidade de serviços de informática e comunicações. Tipo e freqüência de relatórios de estoques. 82 83 Custos x Volumes na Armazenagem A – Armazém geral Volume Armazenados Custos de Armazenagem B – Alugado C – Próprio D –Próprio automatizado A B C D Custo Inicial 83 84 Fatores que afetam o planejamento do armazém– Condicionantes Características dos bens a serem movimentados e suas quantidades; Freqüência das atividades; Tempo de vida (shelf life) dos bens e seu giro; Níveis de estoques a serem mantidos; Características do mercado a ser atendido; Local escolhido para a implantação do CD; Custo da terra no local da implantação. 84 85 Etiquetagem preferencialmente com código de barras; Identificação de volumes através de coletores manuais ou fixos nas empilhadeiras; Sistemas de Administração de Armazéns (WMS - Warehouse Managment Systems); Sistemas de Rádio Freqüência (RF) para a comunicação contínua entre o sistema de informações (WMS) e os coletores; Identificação de cargas 86 Leiaute do espaço Baixo giro de mercadorias As prateleira (ou baias) podem ser largos e profundos O empilhamento pode ser elevado até o teto ou estabilidade da carga. Os corredores podem ser estreitos Tempo extra gasto para mover o estoque é compensado pela utilização máxima do espaço 86 87 CR (2004) Prentice Hall, Inc. Um armazem de baixo fluxo de movimentação Semipermanent storage bay Product Inbound and outbound 87 88 Leiaute do espaço Alto giro de mercadorias Corredores tendem a ficar mais largos Empilhamento mais baixo São feitas mudanças para reduzir o tempo gasto colocando e retirando mercadorias. 88 89 CR (2004) Prentice Hall, Inc. Semi-permanent storage bay Product Order picking and product mixing bays Inbound Outbound A B C D C A Replenishment Order-picking route Um Armazém com alto fluxo 11-13 89 90 Leiaute do espaço Área de separação do pedido Giro elevado Preenchimento do pedido exigir o fracionamento do volume Duas disposições: Sistema de área Sistema de área modificado 90 91 Semipermanent storage bay Product Inbound and outbound A B C Order-picking route CR (2004) Prentice Hall, Inc. Separação de pedidos: Sistema de área 91 92 Leiaute do espaço Considerações operacionais Sequenciamento: Zoneamento: Formação de lotes : 92 93 Leiaute do espaço Sequenciamento: é o arranjo dos itens necessários para o pedido na sequencia em que aparecem na rota de separação através do armazem. 93 94 Leiaute do espaço Zoneamento: refere-se a distribuir separadores para atender um número limitado de itens contidos em sua zona. Ex: um corredor. Equilibra a utilização de mão de obra e diminui o tempo de trajeto Requer que o estoque seja realizado em zonas de acordo com a frequencia dos pedidos para conseguir equilibrar o trabalho; Os pedidos devem ser divididos em lista de coletas por zona; Problema de remontagem do pedido se ele seguir de uma zona para outra 94 95 Leiaute do espaço Formação de Lotes é a seleção de mais de um pedido por passagem através do estoque. Reduz o tempo de trajeto porém complica a montagem do pedido 95 96 Dimensionamento da instalação Seleção do local na região desejada : Fatores Acessos Tipo de veículo Proximidade aos clientes Oferta de mão de obra Ambiente sindical Impostos e benefícios fiscais Custo da terra características do produto 96 97 Dimensionamento da instalação Seleção do local na região desejada · Ponderação dos fatores é uma boa solução. Pontuação Fator Peso Nota do Fator 1 2 5 10 2 9 1 9 . . . . . . . . . . . . 12 4 8 32 Média ponderada 286 97 98 Dimensionamento da instalação No caso de pouca flutuação das necessidades de espaço : Duas escolhas básicas: Armazenagem pública – Custos variáveis Administrar o próprio espaço ( próprio ou arrendado) – Combinação de custos fixos e variáveis 98 99 Dimensionamento da instalação Quando a necessidade flutua amplamente A estratégia combinada é a melhor ! Ex: Sorvetes Nestle Espaço requerido. público Privado Meses 99 100 Dimensionamento da instalação Método de dimensionamento sem tendência (estático) 100 101 Dimensionamento de armazenagem PRÓPRIA ou ALUGADA ESPAÇO= FDA= 1/G x O/E x 1/C x 1/V M R F 102 Dimensionamento de armazenagem PRÓPRIA ou ALUGADA M R F 103 Dimensionamento de armazenagem PRÓPRIA ou ALUGADA M R F 104 Dimensionamento de armazenagem PRÓPRIA ou ALUGADA M R F 105 Exercício:Dimensionamento de armazenagem PRÓPRIA ou ALUGADA M R F 106 Dimensionamento de armazenagem PRÓPRIA ou ALUGADA M R F 107 Dimensionamento de armazenagem PRÓPRIA ou ALUGADA M R F 108 Produto Ponto focal da maioria das atividades Logísticas Definição do produto centraliza-se em: Características físicas: Volume Peso Fragilidade Perecibilidade Etc. Requisitos de serviço: Tempo de entrega Disponibilidade Etc. Características econômicas: Preço Necessidade Etc. Definição do PRODUTO/CARGA CUSTOS DE ARMAZENAGEM 1 - CONFORME R. BALLOU 2 - CONFORME M.A.DIAS 2 - AGRUPADOS 2 – Custos de Armazenagem 1 – Custos de Armazenagem 1 – Custos de Armazenagem 1 – Custos de Armazenagem 1 – Custos de Armazenagem 1 – Custos de Armazenagem 1 – Custos de Armazenagem 1 – Custos de Armazenagem 1– Custos de Armazenagem- Exercício CUSTOS DE ARMAZENAGEM 2 – Custos de Movimentação ( $/KG) Determinar o Custo de Movimentação (Recebimento/Expedição) para uma Armazém que movimenta em média 200 Toneladas por mês, considerando que : 1- Operação com 5 funcionários com salários mais encargos de $ 3000 por funcionário. 2- A operação é realizada com uma Empilhadeira de 5 T com um custo de $ 150 000 a ser amortizada em 5 anos. 3- Uma Empilhadeira de 2 T é alugada por $ 3 500 por mês. 4- Outros Equipamentos com valor total de $ 36 000 são amortizados em 3 anos. 5- A Área ocupada para a realização das operações de movimentação é 500 M2 de área construída a $ 2000/M2 amortizada Em 10 anos. 6- Uma área descoberta para manobras de 1000 M2 a um valor de $ 100 M2 é amortizada em 10 anos. 7- Os impostos prediais anual de $ 200 000 a ser rateadas para este processo. ( 1500 M2). 8- O Valor do Seguro Anual é de $ 12 000 para toda a Área 1500 M2 já rateada. 9- O Valor da Energia Elétrica Rateada para este processo é de $ 15 000 mensal. 10- O Combustível utilizado mensalmente é um valor médio de $ 8 000. 11- Os Materiais de Manutenção utilizados são em média $ 5 000 por mês 12- O Valor de Água consumida por este processo é de 50 M3 mensal a um valor de $ 8 por M3. 13- Empresa Terceirizada para Limpeza no valor mensal de $ 6000 mensal. 14- Empresa Terceirizada de Segurança rateada para este processo de $ 5 000 mensal. 15- Outras Despesas no valor de $ 3000 mensal. 124 Produto a ser Movimentado A carga do produto deve: de preferência ser paletizada, em paletes padronizados; se fracionada, ser paletizada na entrada para a movimentação e armazenagem no CD. ser fixada ao palete para evitar seu deslocamento devido aos movimentos do veículo, se transportada paletizada. A fixação pode ser feita através de fitas de amarração, filmes “stretch” e “shrink” ou colagem entre caixas. 124 125 Condicionantes Características dos Bens Comprimento, largura e altura de cada item. Peso de cada item. Unidades por lote, volume e peso total do lote. Forma de apresentação ( paletes ) Restrições ao empilhamento. Classificação (normal, inflamável, corrosivo, radioativo..). 126 Produto a ser Movimentado A carga do produto deve: de preferência ser paletizada, em paletes padronizados; se fracionada, ser paletizada na entrada para a movimentação e armazenagem no CD. ser fixada ao palete para evitar seu deslocamento devido aos movimentos do veículo, se transportada paletizada. A fixação pode ser feita através de fitas de amarração, filmes “stretch” e “shrink” ou colagem entre caixas. 127 Planejamento de Armazéns– Condicionantes Características dos bens a serem movimentados e suas quantidades; Freqüência das atividades; Tempo de vida (shelf life) dos bens e seu giro; Níveis de estoques a serem mantidos; Características do mercado a ser atendido; Local escolhido para a implantação do CD; Custo da terra no local da implantação. 128 SISTEMAS DE ARMAZENAGEM I Filmes- ÁGUIA e BERTOLINI 129 Fonte: Mecalux Porta Paletes 130 Fonte: Bertolini Sistemas de Armazenagem Sistema Drive - in 131 Fonte: Águia – Sistema de Armazenagem Armazenagem Dinâmica de Paletes (Pallet Flow Rack) 132 Armazenagem Dinâmica de Paletes Fonte: Distribution Management Handbook – pag 18.8 132 Distribution Management Handbook – pag 18.8 133 Armazenagem Dinâmica de Caixas (Box Flow Rack) Fonte: Águia – Sistema de Armazenagem 134 Fonte: Distribution Management Handbook Sistema Push Back 135 Carrossel Vertical Fonte: Distribution Management Handbook – pag 18.24 135 Distribution Management Handbook – pag 18.24 136 Carrossel Horizontal Fonte: Distribution Management Handbook – pag 18.23 136 Distribution Management Handbook – pag 18-23 137 Estrutura Auto-Portante (Rack-Supported) Fonte: Distribution Management Handbook– pag 18-5 137 Distribution Management Handbook – pag 18-5 138 Fonte: Mecalux Centro de Distribuição com Estrutura Auto-Portante 139 Aplicação - Caso Prático 140 SISTEMAS DE ARMAZENAGEM II 141 O que é Sistema de Armazenagem Os sistemas de armazenagem industrial são estruturas utilizadas para armazenar produtos manufaturados e são conhecidos também como racks. Variam de pequenas estantes carregadas manualmente até estruturas de mais de 30 m de altura com carregamento automatizado,possuem elevada densidade de armazenagem, montagem prática e custo relativamente baixo. São estruturas compostas por perfis formados a frio, de variadas seções transversais. Suas colunas possuem características próprias, como perfurações ao longo de seu comprimento para possibilitar o encaixe de ligações, tornando, assim, uma avaliação analítica de seu comportamento bastante difícil 142 Rack Convencional É a solução mais simples e mais utilizada, sendo adaptável a qualquer tipo de carga e volume. A altura da estante está simplesmente limitada pelas dimensões do edifício e do equipamento de movimentação utilizado. 143 VULCANO AVEIO Tipo de Instalação Racks Speedlock com painéis metálicos para picking de componentes. Drive in para paletes de produtos acabado. Estantes Speddy de apoio ao sistema "Kamban". Produto Armazenado Componentes para esquentadores e paletes de esquentadores / caldeiras Exemplo 144 DRIVE/IN É a solução formada por blocos contínuos de armazenagem, que permite uma utilização máxima do volume disponível. As paletes são carregadas sobre vigas longitudinais. Este sistema é particularmente indicado quando o custo do espaço é elevado e quando os produtos são homogéneos. 145 NESTLE , LISBOA Solução Instalada Drive-in e Flowtrack. Tipo de Instalação Sistema "Filo" (Drive-in) e "Fifo"(Dinâmico). Produto Armazenado Paletes de Produtos alimentares. Exemplo 146 FLOW TRACK É um sistema deslizante por gravidade que permite o máximo aproveitamento de espaço e uma maior rapidez de carga e descarga de paletes, necessitando apenas de áreas de circulação nas zonas de carga e descarga. É adequado quando se pretende uma rotação de stock segundo o princípio FIFO (First In First Out). As paletes são carregadas na extremidade superior de túneis inclinados e deslizam, por gravidade, até a zona de descarga. 147 AMORIM LAGE, PORTO ( Lisboa ) Solução Instalada Racks Speedlock / FLOW-TRACK. Tipo de Instalação Sistema deslizante por gravidade com 13 paletes em profundidade. Produto Armazenado 660 paletes de produtos alimentares com carga variável. Exemplo 148 PUSH BACK RACK Sistema de acumulação dinâmica que não necessita que o empilhador entre dentro dos corredores, sendo possível colocar até 4 paletes em profundidade. Este sistema assenta no princípio LIFO (Last In First Out), ou seja, a última palete a entrar é a primeira a sair. 149 Exemplo Solução Instalada Racks Speedlock / Push Back Rack Tipo de Instalação Sistema de Armazenagem em acumulação dinâmica que permite colocar até 4 paletes em profundidade Produto Armazenado Paletes de produtos alimentares com carga máxima por palete = 1.300Kg FRIJOBEL, Peneda 150 POWER RACK Estantes móveis motorizadas que permitem rentabilizar o espaço de armazenagem, nomeadamente em câmaras frigoríficas. A estrutura de armazenagem assenta sobre bases móveis motorizadas electricamente, que se movimentam sobre rails aplicados no piso. Este sistema permite ao operador do empilhador abrir o corredor que necessita através de um comando. Esta solução permite aproveitar até 85% da superfície em armazenagem. 151 AVILUDO,ALGARVE Solução Instalada Powerack/Speedlock Tipo de Instalação Armazenagem móvel em ambiente negativo (-25º C). Produto Armazenado 588 paletes de produtos alimentares (congelados). EXEMPLO 152 Armazéns Automáticos Estrutura de armazenagem de alturas elevadas com stockadores robotizados. A capacidade de armazenagem é, nestes casos, muito elevada e o picking é totalmente mecanizado. 153 Exemplo Solução Instalada Edifício autoportante para armazém automático. Tipo de Instalação Racks autoportantes, revestidos a chapa sandwich com 16m de altura, com stockador automático. Produto Armazenado 1728 paletes de produtos gráficos com carga máxima 8kn AMBAR, LISBOA 154 Autoportantes Solução de execução rápida e funcional em que a própria estrutura de armazenagem forma a estrutura de suporte (cobertura e revestimento) de um edifício compacto, com uma enorme capacidade de armazenagem. 155 Exemplo Solução Instalada Racks Speedlock, Mezanine, Sistema de Movimentação e Select-Flow Tipo de Instalação Solução de piking apoiado por tapetes transportadores e descensor helicoidal. Produto Armazenado Medicamento em caixas/paletes de carga variável LOGIFARMA, SINTRA 156 Rack para Cargas Leves Esta solução é semelhante ao rack convencional tendo, no entanto, dimensões mais reduzidas e estando mais vocacionada para armazenagem manual. É uma solução muito utilizada para o armazenamento de painéis de aglomerados e metálicos. 157 Exemplo Solução Instalada Armazém Automático. Tipo de Instalação Racks com 20 m de altura com stockador automático. Produto Armazenado 10 000 paletes de produtos acabados (papel) com carga máxima 8kn. SDP, Lisboa 158 Selecta Flow Sistema de Armazenagem dinâmico ideal para rotação automática do estoques. Os artigos são carregados por uma das extremidades e deslizam por gravidade sobre rodas até a zona de recolha. 159 Exemplo Solução Instalada Speedy / Select-flow. Tipo de Instalação Racks com sistemas de roletes. Solução de picking "FIFO". Área de 400m2. Produto Armazenado 4836 caixas de medicamentos com peso de 20kg. LABORATóRIOS AZEVEDOS, Lisboa 160 Mini Load O funcionamento deste sistema é semelhante ao do armazém automático, sendo no entanto, mais apropriado para cargas mais leves.A estocagem do material é do tipo "gaveta". 161 Exemplo Solução Instalada Armazém Automático. Tipo de Instalação Racks com 12m de altura com stockador robotizado. Área de 211m2 Produto Armazenado 6960 contentores de matéria -prima (fio) com carga máxima de 5kn. Nova Penteação,Covilhã 162 IMPEX Sistema econômico e de fácil montagem, sem parafusos, que se adapta a todo tipo de artigos.Ideal para a armazenagem de pequenas peças e de arquivos. Também permite a construção de uma plataforma sobre as estantes. M R F 163 Solução Instalada IMPEX com piso intermédio Tipo de Instalação Estantes Impex com plataforma para 300m2 em prancha perfurada e aglomerado. Área de 500m2. Produto Armazenado Componentes electrónicos. . ELETRO MÁQUINAS, AVEIRO Exemplo 164 ESTANTES MÓVEIS Os módulos destas estantes são montados em chassis que se deslocam sobre carris. Este sistema representa uma economia de espaço de armazenagem de 60 % por eliminação dos corredores. É recomendado para a armazenagem de objectos e documentos cuja rotação de stock não seja muito elevada. 165 Solução Instalada IMPEX com piso intermédio Tipo de Instalação Estantes Impex com plataforma para 300m2 em prancha perfurada e aglomerado. Área de 500m2. Produto Armazenado Componentes electrónicos. Exemplo ELETRO MÁQUINAS, AVEIRO 166 IMPEC Armazenagem prática e versátil nas mais diversas aplicações. Sistema de fácil montagem, permitindo a armazenagem de qualquer produto, desde o mais pequeno componente eletrônico até ao pacote mais pesado. 167 DEXIOM Com a cantoneira perfurada pode-se construir quase tudo. A sua simplicidade de construção e versatilidade de utilização permitem um grande número de aplicações: - estantes; plataformas; coberturas; divisórias industriais; etc. 168 SP As estantes SP mantêm as características do sistema de encaixe, ou seja, é de fácil montagem e tem múltiplas aplicações que vão desde a simples estante até às bancas de trabalho.Estão preparadas para suportar cargas até 700 Kg por nível. 169 Quadro Móvel Sistema especialmente vocacionado para a armazenagem de moldes. Graças ao efeito da dupla extensão assegura-se um rápido acesso aos materiais armazenados. Para permitir um fácil manuseamento do sistema foi fixado um puxador que serve para fazer o movimento de entrada e saída de materiais. A carga máxima por consola é de 1000 Kg. Normalmente, o último nível é de armazenagem estática o que permite suportar grandes cargas. 170 Cantilever Solução ideal para cargas volumosas e de grande dimensões: Perfis; Tubos e Madeiras, Paletes de medidas especiais, etc. 171 Exemplo Solução Instalada Edifício em construção metálica e Armazém Automático. Tipo de Instalação Racks com 19m de altura com stockador automático. Área de 1267m2. Produto Armazenado 5400 paletes de produtos acabados (papel) com carga máxima de 8kn. PAPELARIA FERNANDES, Lisboa 172 Plataformas Solução ideal para aproveitar ao máximo a altura útil disponível. Consoante as necessidades do cliente, este sistema pode ser combinado com a utilização de outras soluções, tais como: Estantes convencional; Pendurados; Etc. 173 Exemplo Solução Instalada Sistema dinâmico de armazenagem e movimentção de cofecções ("Pendurados"). Tipo de Instalação Transportador aéreo e linhas estáticas de armazenagem suportadas por estrutura Speedlock com 5 m de altura. Com piso intermédio (350Kg/m2). Área 400 m2. Produto Armazenado 1600 peças de confecções DELCON, Vila Nova de Famalição 174 Pendurados Soluções para armazenagem de produtos têxteis. 175 Exemplo Solução Instalada Plataforma com Racks em Canteelever e sistema de "pendurados". Tipo de Instalação Plataforma para 500kg/m2 com 2 pisos servida por um montacargas hidráulico. Área de 1275m2 e altura de 7.8m. Produto Armazenado 95000 peças de confecções "penduradas" e 14000 lugares de mercadoria em painéis em consola. FINO, Lisboa 176 SISTEMAS DE MOVIMENTAÇÃO M R F 177 Sistemas de Movimentação A movimentação das mercadorias dentro de um armazem é realizada por equipamentos como: paleteiras manuais ou elétricas; empilhadeiras elétricas ou a combustão (gasolina, diesel ou gás); trans-elevadores; correias transportadoras; ... 178 Paleteira Hidráulica Fonte: Distribution Management Handbook – pag 19-14 178 Distribution Management Handbook – pag 19.4 179 Empilhadeira Pantográfica, Utilizada em Corredores Estreitos e Sistemas Push Back Fonte: Revista Movimentação e Armazenagem – Jan/ Fev 2000 179 Revista Movimentação e Armazenagem – Jan/ Fev 2000 – Pág 54 180 Fonte: Isma Móveis de Aço e Sistemas de Armazenagem Empilhadeira Comum Operando em Corredor com Porta Paletes 181 Trans-Elevadores para Porta-Paletes Fonte: Águia – Sistema de Armazenagem 182 Trans-Elevador para Pequenos Volumes Fonte: SSI Schaefer Ltda. 183 Empilhadeira com o Kit Push-Pull para Slip Sheets Fonte: Distribution Management Handbook – pag 17.11 183 Distribution Management Handbook – pag 17.11 184 Separação Automática de Caixas Fonte: Distribution Management Handbook – pag. 19.29 184 Distribution Management Handbook – pag 19.29 185 Detalhe de Separação Automática Fonte: HK Systems 185 HK System 186 Esteiras Convergentes (Merge System) Fonte: HK Systems 186 HK system 187 Separação de Unidades (A Frame) Fonte: Knapp do Brasil - Sistema Panarello – Capacidade de separação 1.200 caixas/minuto Tecnologística – março 2001 187 HK system 188 Separação (picking) de Pedidos O atendimento a pedidos de clientes é feito por separação (picking) dos itens contidos no pedido e de sua eventual embalagem (packing). A separação pode ser: de caixas ou paletes fechados por separação direta; de unidades de produtos, por: separação direta; separação em linha de produção. 189 Separação (Picking) direta no CD 190 Área de Separação (Picking) 191 Esteiras para Carregamento e Descarregamento de Veículos Fonte: Brockveld Tecnologia e Integração de Sistemas 191 Brockveld tecnologia 192 Dimensionamento - Requisitos para as Docas Que veículos farão uso das docas? Tipo, comprimento interno e total, largura interna e externa, altura máxima, altura do piso da carroceria, ... Qual a configuração mais adequada para as docas? Forma Independentes para recepção e despacho? Quantidade adequada às dimensões e freqüências no CD. Quantidade de docas da experiência; teoria das filas; simulação. 193 Caracterização e Configurações das Docas As docas podem ser: EM U Com cobertura ou não DE TOPO Com cobertura ou não 90º 45º 90º 45º 194 Carreta em Manobra em Doca U – 45º 195 Carreta Carga Reta em doca U de 45º 196 SISTEMAS DE ARMAZENAGEM X MOVIMENTAÇÃO X ARRANJO FÍSICO M R F 197 Introdução Arranjo físico de uma operação produtiva preocupa-se com a localização dos recursos de transformação com o objetivo de buscar a maior produtividade com a excelência de qualidade. 198 Objetivos de um bom Arranjo Físico 199 Arranjo Físico e Fluxo 200 A Decisão de Arranjo Físico 201 TIPO DE PROCESSOS 202 Selecionando um Tipo de AF 203 TIPOS DE LAY OUT 1) Layout por posições fixas: - produto (ou materiais) é relativamente grande. - quantidade é relativamente pequena - processo é relativamente simples - a movimentação é uma característica. Grande ou muito Sólida (pesada) para os materiais e componentes maiores, com Móvel ou Flexível para componentes de montagem e, às vezes, Ocasional. 2) Layout por processo (funcional) - o produto (ou os materiais) é(são) relativamente diversificado(s). - quantidade é moderada ou pequena - processo predominante ou caro - a movimentação é usualmente denominada Móvel ou Flexível e (se fixa) como Versátil, Adaptável ou Intermitente. 204 3) Layout por produto (linha de produção ou célula) - produto (ou família de materiais) relativamente padronizado - quantidade é relativamente alta - processo é relativamente simples - a movimentação se caracteriza com Fixa, em linha Reta ou U ou Direta e relativamente Contínua. 4) MANUFATURA CELULAR A manufatura celular é a divisão física das máquinas da instalação de manufatura em células de produção. Cada célula é projetada para fazer uma família de peças que é definida como um conjunto de peças que exigem máquinas, ferramental, operações de máquinas e/ou matrizes e dispositivos semelhantes. Na realidade, é um método de produção de pequenos lotes que pode ser utilizado em situações de trabalhos diversos TIPOS DE LAY OUT 205 Vantagens e Desvantagens dos tipos de Arranjo Físico 206 Princípios Básicos da Movimentação de Materiais Conclusão: Na prática, a aplicação destes princípios não é simples, porque as soluções, manuais, mecânicas ou mistas, que podem ser dadas a um determinado problema de movimentação são inumeráveis. 1º A melhor movimentação é aquela que não existe. Quer dizer, convém eliminar todos aqueles movimentos de material que não sejam absolutamente indispensáveis. 2º Eliminar, da forma mais absoluta, o pessoal “flutuante”. 3º Deve-se buscar a flexibilidade. 4º Coordenar as distintas operações de movimentação, evitando empregar, em uma seção, um método de baixo custo que leva a outro mais cato, em outra seção. 207 Decisões de Estocagem e Manuseio BALLOU M R F 208 Custos Específicos Estocagem e Manuseio = ¼ do custo logístico Mão de Obra = metade Espaço = ¼ Energia, Equipamentos, Material = restante O bom gerenciamento destas atividades gera economia e melhoria no serviço para o cliente 209 Planejamento de Projetos de Instalações Tamanho da Instalação Critério Financeiro Lay Out do Espaço Projeto da Doca Projeto do Sistema de Manuseio de Materiais Lay Out do Estoque 210 Tamanho da Instalação Sub dimensionamento ocasiona custos de manuseio de materiais Super dimensionamento ocasiona custos desnecessários para construção de novo espaço 211 Lay Out do Espaço Altura (Pé Direito) Largura Comprimento 212 Lay Out do Espaço Altura (Pé Direito) custos de construção - partido arquitetônico adotado custos de manuseio de material – tipo de carga à armazenar características de empilhamento da carga 213 Lay Out do Espaço Largura W L Área S W = C + 8k 2C + 8k VS 214 Lay Out do Espaço Largura W = largura ótima C = custo total por pé k = custo anual por pé de perímetro S = área de piso do armazém W = V300.000 6.000+8(613,64) 2(6.000)+8(613,64) W = 440 pés 215 Lay Out do Espaço Comprimento W L Área S S W L = 216 Lay Out do Espaço Comprimento L = comprimento ótimo S = área de piso do armazém W = largura ótima 300.000 440 L = L = 682 pés 217 Projeto da Doca Doca Ferroviária L= comprimento da doca D= demanda diária de pedidos S= comprimento médio do vagão Q= peso médio do produto N= número de mudanças de vagões diária L = DS QN 218 Projeto da Doca Doca Ferroviária L = 14.000(75) 570(2) L = 921 pés 219 Projeto da Doca Doca Rodoviária N= total de portas D= demanda diária na doca H= tempo de carregamento e descarregamento C= capacidade do caminhão S= tempo diário disponível para carregamento e descarregamento N = DH CS 220 Projeto da Doca Doca Rodoviária N = 325.000(2) 26.000(8) N = 4 portas 221 Projeto do Sistema de Manuseio de Materiais Custos de Manuseio disposição da mercadoria extensão que o equipamento percorre grau de automação Manuseio Manual = grande flexibilidade para atender “just in time” 222 Projeto do Sistema de Manuseio de Materiais Escolha do Sistema de Manuseio = Lay Out do Armazém movimentação estocagem controle de materiais 223 Projeto do Sistema de Manuseio de Materiais Sistemas Automatizados para Estocagem e Retirada substitui Mão de Obra equipamentos obsoletos alto investimento não recuperado 224 Projeto do Sistema de Manuseio de Materiais Características dos Produtos podem ser determinantes eficiência no manuseio 225 Lay Out do Estoque Queda nas despesas com Manuseio de Materiais Máxima utilização do Espaço Satisfaz certas Restrições segurança sistema de combate à incêndios compatibilidade de produto coleta de pedido 226 Lay Out do Estoque Retirada ou Colocação do Estoque ida e volta rota de coleta área de coleta de pedido 227 Lay Out do Estoque Ida e Volta somente um item ou carga é coletado Rota de Coleta diversos itens do pedido são coletados antes de retornar ao ponto de saída ou área de reserva 228 Lay Out do Estoque Área de Coleta de Pedido área de trabalho limitada para captação de pedidos a coleta de pedidos exige mão de obra mais especializada que a estocagem 229 Lay Out do Estoque Métodos Intuitivos para o Lay Out do Estoque complementaridade compatibilidade popularidade tamanho 230 Lay Out do Estoque Complementaridade itens freqüentemente requisitados juntos, devem estar próximos Ex.: pincel e tinta, canetas e lápis 231 Lay Out do Estoque Compatibilidade há restrição dos itens estarem próximos Ex.: pneus e alimentos, gasolina e cilindros de oxigênio 232 Lay Out do Estoque Popularidade produtos que têm giro diferentes de outros Ex.: produtos que são mais requisitados, têm que ter trajeto mais curto 233 Lay Out do Estoque Tamanho o tamanho dos produtos é o que define o lay out Ex.: automóveis 234 Lay Out do Estoque Arranjo do Estoque posicionamento do estoque dentro das baias, melhora a eficiência do armazém o posicionamento refere-se ao ângulo dos paletes estocados em relação ao corredor de serviço 235 Lay Out do Estoque Métodos de Identificação do Localizador de Estoque localizador fixo localizador aleatório 236 Lay Out do Estoque Localizador Fixo simples o pessoal coloca e retira o estoque para memorizar se a linha de produtos for grande, pode-se criar um código para identificar a seção, a baia e o escaninho desvantagem – muito espaço subutilizado 237 Lay Out do Estoque Localizador Aleatório melhor uso do espaço de estocagem exige um código de retirada para manter o rastro de muitos itens popular em armazéns que utilizam sistemas automatizados de estocagem e retirada 238 Seleção de Pedidos Operações de Seleção de Pedidos Manuseio do Pedido Seqüência do Produto Zoneamento da Coleta Desdobramento do Pedido Formação de Lotes Intercalação 239 Princípios Básicos da Movimentação de Materiais M R F 240 Princípios Básicos da Movimentação de Materiais A aplicação de princípios conduz à definição das direções a adotar na pesquisa da melhor solução, a identificar erros que são salientados pelo “ check-list” . Esses princípios dizem respeito à utilização econômica de equipamento, ao planejamento de operações e à sua execução adequada. Podem servir tanto como referência básica para reexaminar a prática adequada, quanto para guia de um novo sistema. Os princípios da Movimentação de Materiais são úteis na análise, planejamento e gerenciamento das atividades e sistemas de movimentação. O principal valor desses princípios é que servem como ponto de partida para identificar os problemas potenciais e avaliar necessidades; permitindo que os sistemas existentes possam ser comparados e avaliados. 241 1º- Princípio do Planejamento “É necessário determinar o melhor método, do ponto de vista econômico, para a movimentação de materiais, considerando-se as condições particulares de cada operação”. ser desenvolvido com base na consulta entre o(s) planejador(es) e todos que utilizarão e se beneficiarão do equipamento a ser empregado Regra: usar a análise 20/80 ou Curva ABC. 242 2º- Princípio do Sistema Integrado “ É necessário integrar as atividades de movimentação coordenando todo o conjunto de operações (recebimento, estocagem, produção, inspeção, embalagem, expedição e transportes)”. a integração dos sistemas deve englobar toda a cadeia de suprimentos, fornecedores, fabricantes, distribuidores e clientes. Regra: As operações são somente tão boas quanto o arranjo físico da fábrica permite. 243 3º- Princípio do Fluxo De Materiais “É essencial planejar um fluxo contínuo e progressivo de materiais” Durante o processo de fabricação, a distância a ser percorrida pelos materiais deve ser reduzida ao mínimo. O posicionamento das máquinas e instalações deve prever a redução da movimentação, a continuidade do fluxo na direção do produto final, sem desvios nem trajetos inúteis. Regra: Movimente os materiais em linha reta. Fluxo em linha reta é econômico em tempo e distâncias, economiza trabalho, esforço e equipamentos. 244 4º- Princípio da Simplificação “Reduzir, combinar ou eliminar movimentos e/ou equipamentos desnecessários”. As operações devem ser planejadas para que o material que passou por uma fase já se encontre no local em na posição desejadas na fase seguinte. Regra: Desenvolva estudos e análise. A simplificação de trabalho envolve 7 etapas: a) Análise de tempo e movimento b) Análise de medida de trabalho c) Análise de programação de distribuição de trabalho d) Análise de processo e) Análise de fluxos (layout) f) Análise de técnicas de segurança do trabalho g) Métodos padronizados, processos e equipamentos. 245 5º- Princípio da Gravidade “A força motora mais econômica é a gravidade”. Sempre que houver uma diferença de nível, deve ser aventada a hipótese de efetuar a movimentação de materiais por gravidade. Regra: Use a gravidade onde possível par mover materiais. 246 6º- Princípio da Utilização Do Espaço “O aproveitamento dos espaços verticais contribui para o descongestionamento das áreas de armazenagem e para a redução dos custos unitários de estocagem”. O espaço de estocagem é melhor avaliado em termos de capacidade cúbica. Regra: Economize espaço. 247 7º- Princípio do Tamanho Da Carga “A economia em movimentação de materiais é diretamente proporcional ao tamanho da carga movimentada”. O princípio das cargas unitizadas torna mais fácil movimentar um certo número de itens aglomerados em uma única unidade do que cada um desses itens separadamente, promovendo a menor incidência de danos aos materiais. Regra: Quando necessário, reprojete embalagens para melhor formação das cargas unitizadas e prevenir avaria do produto. As cargas unitárias deverão ser adequadamente dimensionadas e configuradas numa forma tal a realizar os objetivos de fluxo de material e inventário em cada estágio da cadeia de suprimentos. 248 8º- Princípio da Segurança “A produtividade aumenta conforme as condições de trabalho se tornam mais seguras”. a) condições inseguras (causas sistêmicas): - proteção inadequada e condição defeituosa e arranjos perigosos. b) atos inseguros (causas pessoais): - operação de equipamento sem autorização - operação e velocidade perigosa - manter dispositivos de segurança fora de operação - assumir posição ou postura perigosa - atitude inadequada falta de conhecimento Regra: analise sempre a segurança. 249 9º- Princípio da Ergonomia As capacidades e limitações humanas precisam ser reconhecidas e respeitadas no projeto de tarefas e equipamentos de movimentação de materiais para assegurar operações seguras e efetivas. Regra: A ergonomia é a ciência que busca adaptar o trabalho ou as condições de trabalho às habilidades do homem, tanto tarefas físicas quanto mentais. 250 10º- Princípio do Meio Ambiente O impacto ambiental e o consumo de energia devem ser considerados como critérios ao projetar e selecionar sistemas de movimentação de materiais e equipamentos alternativos. - utilizar produtos para formar e proteger as cargas unitárias, visando a reutilização e devem ser biodegradáveis. 251 11º- Princípio da Mecanização “Usar equipamentos de movimentação mecanizada quando for praticável ”, pois, aumenta a produtividade e reduz custos. Regra: É mais econômico usar equipamento de movimentação que a força do homem. 252 12º- Princípio da Seleção de Equipamento “Na seleção do equipamento de movimentação, considerar todos os aspectos do material a ser movimentado, o movimento a ser realizado e o método a ser utilizado”. Regra: melhore a operação do equipamento com acessórios. 253 13º- Princípio da Padronização “Padronizar métodos, bem como tipos e tamanhos dos equipamentos de movimentação”. A padronização permite a intercambialidade de equipamentos entre os departamentos e fábricas, permite uma estocagem de menos componente e simplifica o treinamento de operadores no uso de acessórios. - método de trabalhos uniformes. investimentos consideravelmente menores em peças de reposição. Regra: Padronize métodos e equipamentos. Padronização significa menos variedade e customização nos métodos e equipamentos empregados. 254 14º- Princípio da Flexibilidade “O valor do equipamento é diretamente proporcional a sua flexibilidade”. Quanto maior a variedade de usos e aplicações a qual poucos equipamentos podem ser colocados, maior valor provém do ponto de vista de movimentação de materiais. Flexibilidade oferece a vantagem de o mesmo ser rapidamente adaptável a qualquer mudança. A versatilidade na aplicação de métodos e equipamentos de movimentação contribui para a redução dos custos. 255 15º- Princípio do Peso Morto “Quanto menor for o peso próprio do equipamento móvel em relação a sua capacidade de carga, tanto mais econômicas serão as condições operacionais”. Regra: Manter controles de equipamentos simples para reduzir a fadiga 256 16º- Princípio do Tempo Ocioso “Reduzir tempo ocioso ou improdutivo, tanto de equipamento quanto da mão-de-obra”. Regra: o uso do equipamento mecanizado em substituição à mão-de-obra geralmente aumenta a eficiência e a economia no manuseio. Vantagens de equipamentos mecânicos: a) A segurança aumenta b) Operadores menos cansados c) Economia d) Maior volume de trabalho executado e) Maior velocidade de movimentação 257 17º- Princípio do Trabalho O trabalho da movimentação de materiais deve ser minimizado sem sacrificar a produtividade ou o nível de serviço exigido pela operação. Regra: a medida do movimento de trabalho é o fluxo da movimentação de materiais (volume, peso ou conta por unidade de tempo) multiplicado pela distância do movimento. 258 18º- Princípio da Automação “As operações de movimentação de materiais podem ser automatizadas, onde viável, para melhorar a eficiência operacional, aumentar a responsabilidade, a consistência e a previsibilidade, diminuir os custos operacionais e eliminar a mão-de-obra repetitiva e potencialmente insegura”. Regra: automação é uma tecnologia preocupada com a aplicação de dispositivos eletromecânicos e sistemas baseados em computares para operar e controlar as atividades de produção e serviços. Sugere a ligação de múltiplas operações mecânicas para criar um sistema que pode ser controlado por instruções programadas. 259 19º- Princípio da Movimentação “O equipamento projetado para movimentar material deve ser mantido em movimento” Sendo necessário o transporte e impossível a sua redução abaixo de certos limites práticos, cumpre efetuá-lo sem interrupção, do início ao fim do processo. Cada interrupção implica em descarga, área para espera, supervisão e controle, e todos os inconvenientes correlatos. Regra: há mais economia em movimento se a velocidade é aumentada. Excessiva velocidade causa acidentes, aumenta os custos de manutenção e consumo de lubrificantes e combustíveis. O aumento na velocidade economiza tempo, reduz a quantidade de equipamentos necessários, os materiais em relação de processo, o tempo necessário por unidade de tempo e, então, reduz custo. 260 20º- Princípio da Manutenção “ Planejar a manutenção preventiva e o reparo programado de todos os equipamentos de movimentação”. Regra: Repare antes que quebre. A produtividade do equipamento é aumentada se reparos são antecipados. A falte de manutenção causa falha mecânica e elétrica e interrompe a operação do equipamento de movimentação de materiais. A maior economia resultante de um programa de manutenção e de um adequado programa de reparo não está nos menores gastos, mas sim, em manter o equipamento em operação. 261 21º- Princípio da Obsolescência “Substituir métodos e equipamentos de movimentação obsoletos quando métodos e equipamentos mais eficientes vierem a melhorar as operações”. Regra: Equipamentos construídos para movimento deverão ser mantidos em movimento; equipamentos velhos deverão ser substituídos. Esta regra afirma que a economia em movimentação de materiais depende dos equipamentos “novos” sendo mantidos em movimento tanto quanto possível. 262 22º- Princípio do Controle “Empregar o equipamento de movimentação de materiais para melhorar o controle da produção, o controle de estoques e a separação de pedidos”. Regra: O movimento contínuo de material é o mais econômico. A regra afirma que a eficiência da movimentação de materiais pe maior quando se estabelece um fluxo uniforme de materiais, tão linear quanto possível, com o mínimo de interrupções e retornos, e quando o movimento se torna contínuo, ao invés de intermitente. 263 23º- Princípio da Capacidade “Usar os equipamentos de movimentação para auxiliar a atingir plena capacidade de produção”. Regra: Estabeleça uma unidade de medida e mantenha todas as comparações. 264 24º- Princípio do Desempenho “Determinar a eficiência do desempenho da movimentação de materiais em termos de despesas por unidade movimentada”. Regra: Faça a carga unitizada tão grande quanto possível considerando as limitações do edifício, as capacidades e dimensões comuns do equipamento de movimentação, os corredores das áreas de produção e o volume do material pedido. 265 25º- Princípio do Custo do Ciclo de Vida Uma minuciosa análise econômica deve ser contabilizar todo o ciclo de vida de todos os equipamentos de movimentação de materiais e sistemas resultantes. Os custos do ciclo de vida incluem todos os fluxos de caixa que ocorrerão entre o tempo em que o primeiro centavo é gasto para planejar ou comprar uma nova peça de equipamento ou para pôr em funcionamento um método novo até que o método e/ou equipamento seja totalmente substituído. Regra: Embora o custo mensurável seja um fator primário, não é seguramente o único fator na seleção das alternativas. Outros fatores de natureza estratégicas a organização e que formam a base da competição no mercado devem ser considerados e quantificados, sempre que possível. 266 Princípios Básicos da Movimentação de Materiais Conclusão: Na prática, a aplicação destes princípios não é simples, porque as soluções, manuais, mecânicas ou mistas, que podem ser dadas a um determinado problema de movimentação são inumeráveis. 1º A melhor movimentação é aquela que não existe. Quer dizer, convém eliminar todos aqueles movimentos de material que não sejam absolutamente indispensáveis. 2º Eliminar, da forma mais absoluta, o pessoal “flutuante”. 3º Deve-se buscar a flexibilidade. 4º Coordenar as distintas operações de movimentação, evitando empregar, em uma seção, um método de baixo custo que leva a outro mais cato, em outra seção. � �
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