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Prova Resolvida AFRFB 2014 Contabilidade

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Olá, pessoal. Como estão?
A seguir, a resolução da prova de Contabilidade do AFRFB 2014, após 
os recursos. São da prova tipo 01.
Grande abraço.
Gabriel Rabelo/Luciano Rosa
PROVA RESOLVIDA
11. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal/2014) O lucro obtido na 
Venda de Imobilizado e o Resultado de Equivalência Patrimonial representam, 
na Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC):
A) ingresso de caixa na atividade de investimento.
B) aumento de atividades operacionais.
c) ajustes do resultado na elaboração da DFC.
D) ingressos por Receita Operacional.
E) aumento de investimentos.
Comentário:
Faltou mencionar que a questão se refere ao Método Indireto. O lucro na venda 
de imobilizado aumenta o lucro líquido, mas não pertence ao fluxo de atividades 
operacionais. Assim, deve ser ajustado (retirado) do Lucro Líquido.
O valor da venda do Imobilizado (não o lucro; o total da venda) é uma entrada 
do fluxo de Investimentos.
Já o Resultado da Equivalência Patrinn onial, embora afete o lucro líquido, não 
envolve entrada ou saída de caixa. Portanto, deve ser ajustado também.
Gabarito ^ C
12 (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal/2014) Na elaboração da 
Demonstração do Valor Adicionado (DVA), as Receitas Financeiras de Juros 
recebidas por entidades comerciais e o valor da contribuição patronal para a 
Previdência Social são, respectivamente:
A) Valor adicionado recebido em transferência e distribuição da riqueza obtida.
B) Distribuição da Riqueza Obtida e Valor adicionado recebido por substituição.
C) Receitas derivadas de produtos ou serviços e item do Valor Adicionado Bruto.
Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa W W W .eS tra teg iaC O n C U rS O S .C O m .b r 1 de 34
D) Valor Adicionado Bruto e Receitas derivadas de produtos ou serviços.
E) Receitas derivadas de produtos ou serviços e Valor adicionado recebido por 
substituição.
Comentário:
Receitas Financeiras de juros Recebidas: é Valor Adicionado Recebido em 
transferência.
Valor adicionado recebido em transferência representa a riqueza que não 
tenha sido criada pela própria entidade, e sim por terceiros, e que a ela é 
transferida, como por exemplo receitas financeiras, de equivalência patrimonial, 
dividendos, aluguel, royalties, etc.
Já podemos apontar o gabarito: A.
Contribuição patronal para a Previdência Social é Distribuição do Valor 
adicionado (ou, como mencionou a questão, distribuição da riqueza obtida).
Gabarito ^ A
13. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal/2014) Com relação às 
assertivas a seguir, pode-se afirmar que:
I. Os Ativos Não Circulantes Mantidos para a Venda, devem ser depreciados 
normalmente até a data da venda, e os encargos financeiros, se verificados, 
devem ser reconhecidos como custo de operação e contrapostos aos ingressos 
de caixa obtidos ao final da operação.
II. Os Ativos Não Circulantes Mantidos para a Venda, uma vez identificados, 
devem estar disponíveis para a venda imediata nas condições em que se 
encontram desde que a recuperação do seu valor contábil esteja firmemente 
atrelada à geração de caixa por uso contínuo.
III. No Balanço Patrimonial os Ativos Não Circulantes Mantidos para a Venda e 
os passivos a eles relacionados devem ser compensados e apresentados em um 
único montante no Balanço Patrimonial.
Assinale a opção correta.
a) Todas são verdadeiras.
b) Somente I é falsa.
c) Somente III é verdadeira.
d) Todas são falsas.
e) Apenas a II é verdadeira.
Comentário:
Vamos analisar as alternativas:
Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa W W W .eS tra teg iaC O n C U rS O S .C O m .b r 2 de 34
Contabilidade Geral e Avançada para Auditor Fiscal da Receita Federal
Prova Resolvida - AFRFB 2014
Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa - Aula Extra
I. Falsa. Conforme o Pronunciamento 31 do CPC: A entidade não deve 
depreciar (ou amortizar) o ativo não circulante enquanto estiver classificado 
como mantido para venda ou enquanto fizer parte de grupo de ativos 
classificado como mantido para venda. Os juros e os outros gastos atribuíveis 
aos passivos de grupo de ativos classificado como mantido para venda devem 
continuar a ser reconhecidos.
II. Falsa. A recuperação do seu valor contábil será efetuada, principalmente, 
por meio de transação de venda, e não por uso contínuo.
III. Falsa. A entidade deve apresentar o ativo não circulante classificado como 
mantido para venda separadamente dos outros ativos no balanço patrimonial. 
Os passivos de grupo de ativos classificado como mantido para venda devem 
ser apresentados separadamente dos outros passivos no balanço patrimonial. 
Esses ativos e passivos não devem ser compensados nem apresentados 
em um único montante.
Gabarito ^ D
(ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal/2014) Dados para a resolução 
das questões de n. 14 a 16.
Dos registros contábeis da Cia. Corporativa, relativos aos exercícios 2010/2012, 
foram extraídos os valores abaixo:
Itens 2010 2011 2012
Ativo Circulante 10.000 18.000 24.000
Ativo Não Circulante 50.000 62.000 76.000
Disponibilidade 500 200 750
Estoques 2.500 3.000 4.000
Lucro Líquido 8.000 6.000 4.000
Passivo Circulante 16.000 20.000 30.000
Passivo Não Circulante 24.000 35.000 44.000
Patrimônio Líquido 20.000 25.000 26.000
Vendas Líquidas 102.000 95.000 98.000
14 (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal/2014) Com base nos dados 
fornecidos, pode-se afirmar que:
A) a empresa em 2011 tem o giro do ativo de 0,74.
B) o menor índice de solvência da empresa é identificado no exercício de 2010.
C) no exercício de 2011, a empresa tem a sua menor margem líquida.
D) a participação do patrimônio líquido em 2011 é de 1,35.
E) o maior grau de endividamento da empresa é identificado no período de 
2012.
Prof. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa W W W .eS tra teg iaC O n C U rS O S .C O m .b r 3 de 34
Contabilidade Geral e Avançada para Auditor Fiscal da Receita Federal
Prova Resolvida - AFRFB 2014
Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa - Aula Extra
Comentário:
Vamos analisar as alternativas:
A) Giro do Ativo = Vendas Líquidas / Ativo Total Médio = 0,74
ERRADA. Não precisa fazer a conta. Veja que as Vendas Líquidas de 2011 são 
de 95.000. O Ativo Total (Ativo Circulante + Ativo Não Circulante) de 2011 é de
18.000 + 62.000 = 80.000, e o Ativo Total de 2010 é de 10.000 + 50.000 = 
60.000. Como as Vendas Líquidas são maiores que o total do ativo, a conta vai 
dar 1,XXX, e não 0,74.
Mas vamos calcular assim mesmo:
Ativo Total Médio: (60.000 + 80.000) /2 = 70.000 
Giro do Ativo = 95.000 / 70.000 = 1,357
(repare que, se o candidato inverter o índice, chegará à resposta: 70.000 /
95.000 = 0,736 =~ 0,74)
B) Índice de Solvência = Ativo total / Passivo Exigível OU
(Ativo Circulante + Ativo Não Circulante) / (Passivo Circulante + Passivo não 
Circulante).
Vamos calcular o Índice de Solvência:
2010: (10.000 + 50.000) / (16.000 + 24.000) = 1,50
2011: (18.000 + 62.000) / (20.000 + 35.000) = 1,45
2012: (24.000 + 76.000) / (30.000 + 44.000) = 1,35
Alternativa ERRADA, o menor índice de solvência é o de 2012.
C) Margem líquida = Lucro líquido / vendas líquidas
2010 = 8.000 / 102.000 = 0,08
2011 = 6.000 / 95.000 = 0,06
2012 = 4.000 / 98.000 = 0,04
Alternativa ERRADA, a menor margem líquida é a do ano de 2012.
D) Participação do PL: PL / Passivo exigível + PL 
2011 = 25.000 / (20.000 + 35.000 + 25.000) = 0,312 
ERRADA.
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Contabilidade Geral e Avançada para Auditor Fiscal da Receita Federal
Prova Resolvida - AFRFB 2014
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E) Grau de Endividamento = Passivo Exigível / PL
2010 = (16.000 + 24.000) / 20.000 = 2,00
2011 = (20.000 + 35.000)/ 25.000 = 2,20
2012 = (30.000 + 44.000) / 26.000 = 2,85
CERTA.
Gabarito ^ E
15. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal/2014)Com relação à liquidez 
da empresa, pode-se afirmar que:
A) o índice de liquidez seca em 2010 é 0,67.
b) o menor índice de liquidez imediata é o de 2011.
C) o valor do índice de liquidez corrente de 2012 é 0,63.
D) em 2011 o índice de liquidez imediata da empresa é 0,47.
E) a empresa tem o seu maior índice de liquidez seca em 2010.
Comentário:
A) ERRADA.
Liquidez seca = (Ativo Circulante - estoque) / Passivo Circulante 
2010 = (10.000 - 2.500) / 16.000 = 0,47
B) Liquidez imediata = disponibilidades / Passivo Circulante
2010 = 500 / 16.000 = 0,031
2011 = 200 / 20.000 =0,010 
2012 = 750 / 30.000 = 0,025
Alternativa Correta.
C) Liquidez Corrente = Ativo Circulante / Passivo Circulante 
2012 = 24.000 / 30.000 = 0,80 ^ alternativa ERRADA
D) Já calculamos na letra B. Alternativa ERRADA, a liquidez imediata de 2011 é 
de 0,01.
2011 = 200 / 20.000 =0,01
E) Liquidez seca = (Ativo Circulante - estoque) / Passivo Circulante 
2010 = (10.000 - 2.500) / 16.000 = 0,47
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Contabilidade Geral e Avançada para Auditor Fiscal da Receita Federal
Prova Resolvida - AFRFB 2014
Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa - Aula Extra
2011 = (18.000 - 3.000) / 20.000 = 0,75
2012 = (24.000 - 4.000) / 30.000 = 0,66
ERRADA, o maior índice de liquidez seca é o de 2011.
Gabarito ^ B
16. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal/2014) Analisando a 
Rentabilidade dos ativos, pode-se afirmar que:
A) o Giro dos ativos em 2012 é 1,70.
B) o retorno dos ativos é crescente ao longo do período.
c ) a menor rentabilidade dos ativos verifica-se em 2011.
D) a rentabilidade do ativo em 2010 foi de 0,133.
E) o período com maior retorno do ativo foi o de 2012.
Comentário:
A) Giro do Ativo = Vendas Líquidas / Ativo Total Médio
2012 = 98.000 / ((18.000+62.000+24.000+76.000)/2) = 1,09
Alternativa ERRADA.
B) Retorno dos Ativos = Lucro Líquido / Ativo Médio
Não precisa calcular, basta observar que o Lucro Líquido á decrescente e o Ativo 
Total é crescente. Portanto, o retorno dos Ativos será decrescente.
C) Rentabilidade dos ativos = retorno dos ativos
A fórmula é = Lucro Líquido / Ativo Médio. Mas pode ser usado Lucro Líquido / 
Ativo Total, se não for possível calcular o Ativo Médio.
Ativo Médio = (Ativo Inicial + Ativo Final) / 2
Ativo Médio 2010 = 60.000 (não tem o ativo do ano anterior para calcular).
Ativo Médio 2011 = (60.000 + 80.000) / 2 = 70.000 
Ativo Médio 2012 = (100.000 + 80.000) / 2 = 90.000
Rentabilidade dos ativos:
2010 = 8.000 / 60.000 = 0,133
2011 = 6.000 / 70.000 = 0,086
2012 = 4.000 / 90.000 = 0,044
Alternativa ERRADA, a menor rentabilidade dos ativos foi em 2012.
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D) a rentabilidade do ativo em 2010 foi de 0,133. Alternativa CORRETA, já 
calculamos na letra C.
E) Errada, o período com maior retorno dos ativos foi 2010.
Gabarito ^ D
17. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal/2014) Da folha de 
pagamento da Cia. Pagadora foram extraídos os dados abaixo:
Salários Brutos 400.000
Imposto de Renda Retido na Fonte Pessoa Física 3.400
INSS Retido 6.000
Salário Família 1.500
FGTS 32.000
Contribuição Patronal INSS 40.000
Auxílio Maternidade 2.500
Tomando como base apenas os dados fornecidos, pode-se afirmar que o total a 
ser apropriado como Despesas de Período é:
a) R$476.000.
b) R$472.000.
c) R$436.600.
d) R$400.000.
e) R$394.600.
Comentário:
A despesa da empresa é composta pelas contas:
Salários Brutos 400.000
FGTS 32.000
Contribuição Patronal INSS 40.000
Total 472.000
O Imposto de Renda Retido e o INSS retido não são despesa da empresa, que 
só retém e repassa tais valores.
E o Salário Família e o Auxílio Maternidade são pagos pela empresa e 
descontados do valor a recolher ao INSS.
Gabarito ^ B
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18. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal/2014) Com relação à 
Redução ao Valor Recuperável de Ativos, pode-se afirmar que:
A) a esta técnica estão sujeitos à aplicação desse processo todos os ativos sem 
qualquer tipo de exceção.
B) é esse tipo de procedimento aplicável somente aos ativos intangíveis e aos 
ativos resultantes de Contratos de Construção.
C) apenas aos ativos resultantes de Contratos de Construção e aqueles sujeitos 
à aplicação do valor justo como os ativos biológicos são passíveis da aplicação 
dessa redução.
D) tem como objetivo assegurar que os ativos não estejam registrados 
contabilmente por valor maior do que o passível de ser recuperado por uso ou 
venda.
E) não é aplicada aos imobilizados em razão dos mesmos já estarem sujeitos à 
depreciação, amortização ou a exaustão que cobrem possíveis divergências no 
valor de custo do ativo e o seu valor recuperável.
Comentário:
Vamos analisar as alternativas:
A) ERRADA. Conforme o Pronunciamento CPC 01 - Redução ao Valor 
Recuperável de Ativos:
3. Este Pronunciamento Técnico não se aplica a estoques, ativos advindos de 
contratos de construção, ativos fiscais diferidos, ativos advindos de planos de 
benefícios a empregados ou ativos classificados como mantidos para venda (ou 
incluídos em grupo de ativos que seja classificado como disponível para venda) 
em decorrência de os Pronunciamentos Técnicos do CPC vigentes aplicáveis a 
esses ativos conterem disposições orientadoras para reconhecimento e 
mensuração desses ativos.___________________________________________
B) ERRADA. Não se aplica a ativos resultantes de contratos de construção.
C) ERRADA. Conforme o item 3 transcrito acima, não se aplica a contratos de 
construção e nem a ativos sujeitos à aplicação do valor justo, como os ativos 
biológicos.
D) CERTA. Conforme o Pronunciamento CPC 01:
1. O objetivo deste Pronunciamento Técnico é estabelecer procedimentos que a 
entidade deve aplicar para assegurar que seus ativos estejam registrados 
contabilmente por valor que não exceda seus valores de recuperação. Um ativo 
está registrado contabilmente por valor que excede seu valor de recuperação se 
o seu valor contábil exceder o montante a ser recuperado pelo uso ou pela 
venda do ativo.
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Contabilidade Geral e Avançada para Auditor Fiscal da Receita Federal
Prova Resolvida - AFRFB 2014
Profs. Gabriel Rabelo e Luciano Rosa - Aula Extra
E) ERRADA. O Teste de Recuperabilidade deve ser aplicado aos ativos 
imobilizados. Confira a Lei 6404/76:
§ 3o A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação 
dos valores registrados no imobilizado e no intangível, a fim de que sejam:
I - registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de 
interromper os empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando 
comprovado que não poderão produzir resultados suficientes para recuperação
desse valor; ou
II - revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil 
econômica estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização.
Gabarito ^ D
19 (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal/2014) A Cia. Mamoré vende a
prazo por R$15.000 um imobilizado cujo valor de registro é R$140.000 e a
depreciação acumulada, calculada até a data da venda, era de R$126.000. Para 
efetuar o registro desse evento, a empresa deve:
a) registrar um débito de R$140.000 em conta do imobilizado.
b) contabilizar um crédito de R$15.000 em Ganhos com Venda de Imobilizado.
c) reconhecer um débito de R$14.000 em conta de resultado.
d) lançar um crédito de R$126.000 na conta de Depreciação Acumulada.
e) efetuar um débito de R$140.000 em perdas com imobilizado.
Comentários
A resolução para esta questão é a seguinte
Imobilizado (valorde aquisição) 140.000,00
(-) Depreciação acumulada (126.000,00)
Valor contábil 14.000,00
Valor de venda 15.000,00
Lucro na alienação do imobilizado 1.000,00
Para dar baixa, devemos lançar:
D - Valores a receber 15.000,00
D - Depreciação acumulada 126.000,00
C - Imobilizado 140.000,00
C - Ganho com venda de imobilizado 1.000,00
Analisemos, agora, as alternativas:
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a) registrar um débito de R$140.000 em conta do imobilizado.
Item incorreto.
b) contabilizar um crédito de R$15.000 em Ganhos com Venda de 
Imobilizado.
Item incorreto.
c) reconhecer um débito de R$14.000 em conta de resultado.
Item incorreto.
d) lançar um crédito de R$126.000 na conta de Depreciação 
Acumulada.
Item incorreto.
e) efetuar um débito de R$140.000 em perdas com imobilizado.
Item incorreto.
Assim, não havia resposta correta. A questão foi impugnada. Entretanto, a 
banca justificou da seguinte maneira:
Não há sustentação técnica para a argumentação apresentada, a questão não 
trata em momento algum da determinação do valor final do ganho liquido 
apurado com a venda do bem imobilizado. A questão argui sobre o registro 
contábil desse evento. Registros contábeis envolvem valores debitados e 
creditados e nesse sentido para o ganho de R$1.000,00 é necessário que seja 
feito um lançamento de débito em Valores a Receber em contrapartida de um 
crédito na conta de Ganhos e Perdas com imobilizado. Além disso, o CPC 27 que 
trata do imobilizado é textual no seu item 68 em relação ao veto a tratar o 
valor recebido nessas negociações como receita.
Gabarito ^ B.
Dados para a resolução das questões de n. 20 a 22.
A Cia. XYZ, em 01/03/2012, apresenta ao Banco Valioso o fluxo de duplicatas a 
seguir:
Titulo Prazo Valores
Duplicatas 1 (D1) 30 dias 1.500.000 
Duplicatas 2 (d2) 60 dias 1.500.000 
Duplicatas 3 (d3) 90 dias 1.000.000
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Prova Resolvida - AFRFB 2014
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Na ocasião, contrata uma operação de desconto a uma taxa mensal de 8% ao 
mês (juros simples) além de taxas administrativas de R$5.000 cobradas pela 
instituição financiadora.
20. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal/2014) De acordo com os 
dados fornecidos, pode-se afirmar que o registro inicial da operação gera:
a) um aumento total de R$3.400.000 nos passivos circulantes.
b) uma diminuição total na situação líquida de R$600.000.
c) um aumento de R$3.995.000 total nos ativos circulantes.
d) uma diminuição total de passivo circulante de R$320.000.
e) um aumento total de despesas financeiras de R$120.000.
Comentários
O valor total dos juros é de R$ 600.000,00. Aparentemente, a Douta Banca 
considerou a seguinte contabilização inicial:
D - Caixa/bancos (Ativo)
D - Juros a transcorrer (Ativo)
D - Despesas Bancárias (Resultado)
C - Duplicatas Descontadas (Passivo)
3.395.000
600.000 
5.000 
4.000.000
Os juros a transcorrer deveriam ser classificados no Passivo, como conta 
retificadora das Duplicatas Descontadas.
Mas é bem conhecida a posição da ESAF de classificar tal conta no Ativo 
Circulante.
Muito bem. Aceitamos. Vamos discutir outro ponto.
A taxa administrativa de R$5.000,00 deve ser incluída nos Encargos Financeiros 
a Transcorrer, sendo apropriada no prazo da operação, por competência.
Vejamos o texto do CPC 08 (R1) - Custos de Transação:
Custos de transação são somente aqueles incorridos e diretamente atribuíveis 
às atividades necessárias exclusivamente à consecução das transações citadas 
no item 2. São, por natureza, gastos incrementais, já que não existiriam ou 
teriam sido evitados se essas transações não ocorressem.
Exemplos de custos de transação são:
i) gastos com elaboração de prospectos e relatórios;______________________
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ii) remuneração de serviços profissionais de terceiros (advogados, contadores, 
auditores, consultores, profissionais de bancos de investimento, corretores 
etc.);
iii) gastos com publicidade (inclusive os incorridos nos processos de road - 
shows);
iv) taxas e comissões;
v) custos de transferência;
vi) custos de registro etc.
Custos de transação não incluem ágios ou deságios na emissão dos títulos e 
valores mobiliários, despesas financeiras, custos internos administrativos ou 
custos de carregamento.
Despesas financeiras são os custos ou as despesas que representam o ônus 
pago ou a pagar como remuneração direta do recurso tomado emprestado do 
financiador derivado dos fatores tempo, risco, inflação, câmbio, índice específico 
de variação de preços e assemelhados; incluem, portanto, os juros, a 
atualização monetária, a variação cambial etc., mas não incluem taxas, 
descontos, prêmios, despesas administrativas, honorários etc.
Encargos financeiros são a soma das despesas financeiras, dos custos de 
transação, prêmios, descontos, ágios, deságios e assemelhados, a qual 
representa a diferença entre os valores recebidos e os valores pagos (ou a 
pagar) a terceiros.
Contabilização da captação de recursos de terceiros
11. O registro do montante inicial dos recursos captados de terceiros, 
classificáveis no passivo exigível, deve corresponder ao seu valor justo líquido 
dos custos de transação diretamente atribuíveis à emissão do passivo 
financeiro.
12. Os encargos financeiros incorridos na captação de recursos junto a terceiros
devem ser apropriados ao resultado em função da fluência do prazo, pelo custo 
amortizado usando o método dos juros efetivos. (...)______________________
Assim, de acordo com o pronunciamento técnico do CPC acima, a contabilização 
inicial deveria ser (já considerando o entendimento da ESAF de que os encargos 
financeiros a transcorrer ficam no Ativo):
D - Caixa/bancos (Ativo) 3.395.000
D - Encargos financeiros a transcorrer (Ativo) 605.000
C - Duplicatas Descontadas (Passivo) 4.000.000
Na mesma linha, o Manual de Contabilidade Societária, de Sérgio de Iudícibus e 
outros, Editora Atlas, 1a Edição, 2010, pg. 307:
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Para melhor visualização, vejamos os registros contábeis necessários a uma 
operação de desconto de duplicatas. Suponha a existência de duplicatas a 
receber no valor de $ 1.000, descontadas em bancos, pelas quais foram 
recebidos $ 900, sendo retidos $30 a título de despesas bancárias e $ 70 a 
títulos de juros. Os registros contábeis seriam os seguintes:
a) quando do desconto das duplicatas e recebimento do valor líquido:
D - Bancos 900
D -Encargos Financeiros a transcorrer (redutora do Passivo) 100 
C - Duplicatas Descontadas (Passivo) 1000
O Manual de Contabilidade Societária classifica corretamente os Encargos 
financeiros a Transcorrer como Redutora do Passivo. Mas podemos aceitar o 
"entendimento" da banca, que costuma classificar tal conta no Ativo.
Ainda assim, não haveria resposta correta. O aumento do Ativo seria de R$ 
4.000.000, sendo $ 3.395.000 em Caixa e $ 605.000 como Encargos 
Financeiros a Transcorrer.
Portanto, solicitamos a anulação da questão por não apresentar reposta 
correta, sendo que a ESAF acatou a sugestão.
Gabarito Preliminar ^ C.
Gabarito Definitivo ^ Anulada.
21. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal/2014) Em 16/04/2012 o 
Banco Valioso comunica à Cia. XYZ que a duplicata (D1) não foi quitada pelo 
cliente. No aviso de cobrança bancária, enviado para a empresa, o banco 
informa que lançou na conta corrente da empresa R$1.505.500, relativos ao 
valor do título em atraso e a juros adicionais e comissão de permanência novalor de R$5.500. Nesse caso, a empresa deve registrar em sua contabilidade:
a) Contas Débito Crédito
Duplicatas /descontadas 1 500.000
Contas a Receber 5 500
a Bancos C/ Movimento 1 505.500
b) Contas Débito Crédito
Duplicatas /descontadas 1 505.500
a Bancos C/ Movimento 1 505.500
c) Contas Débito Crédito
Duplicatas a Receber 1 505.500
a Bancos C/ Movimento 1 505.500
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d) Contas Débito Crédito
Duplicatas a Receber 
Despesas Bancárias 
a Bancos C/ Movimento
e) Contas Débito Crédito
Contas a Receber 
a Duplicatas Descontadas
Comentários
1.500.000
5.500
1.505.500
1.505.500
1.505.500
O lançamento correto, na situação em tela, seria:
Contas Débito Crédito
Duplicatas/descontadas 1.500.000
Despesas Bancárias 5.500
a Bancos C/ Movimento 1.505.500
Pois não há justificativa, pelos dados da questão, para considerar o valor de 
$5.500, referente a juros adicionais e a comissão de permanência (despesa 
bancária), como "Contas a Receber".
Ainda que a empresa tenha a firme intenção de cobrar futuramente tal valor do 
cliente que não pagou a duplicata, não há base para contabilizá-lo como "contas 
a receber", ao invés de despesa, no resultado.
Senão, vejamos:
A contabilização em contas a receber fere o princípio da prudência, pois deixa 
de reconhecer uma despesa que já ocorreu.
Fere o princípio da Oportunidade, pois não fornece informações integras e 
tempestivas, ao não contabilizar a despesa.
Fere o princípio da competência, deixando de reconhecer uma despesa já 
ocorrida.
E não atende à definição de Ativo:
"Ativo é um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos 
passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a 
entidade".
O único evento passado, na situação retratada, é o pagamento de juros e 
despesas ao banco. Se a empresa PRETENDE cobrar isso do seu cliente, que 
cobre primeiro e depois reconheça um ativo.
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Assim, por não apresentar alternativa correta, pedimos a anulação da questão, 
que foi acatada pela banca.
Gabarito Preliminar ^ A. 
Gabarito definitivo ^ Anulada.
22. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal/2014) De acordo com as 
normas contábeis atualizadas, os juros cobrados sobre a operação de desconto 
devem ser:
a) lançados como despesa financeira após o recebimento do último título 
descontado.
b) contabilizados pelo montante total dos juros descontados como despesas no 
momento inicial da operação.
c) registrados como despesas financeiras no momento da quitação de cada um 
dos títulos descontados.
d) registrados como despesa financeira em três parcelas iguais através de 
rateio do total por 90 dias.
e) transferidos para o resultado como despesa financeira de acordo com o 
regime de competência.
Comentários
Dissemos que os encargos financeiros devem ficar registrados em conta 
retificadora do passivo e ser apropriados ao resultado como despesa financeira, 
de acordo com o regime de competência.
Gabarito ^ E.
(ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal/2014) No início de 2013, o 
Patrimônio Líquido da Cia. Madeira era composto pelos seguintes saldos:
Contas de PL Valores R$
Capital Social 1.000.000
Capital a Integralizar (550.000)
Reserva Legal 87.500
Reservas de Lucros 57.500
Lucros Retidos 170.000
Ao final do período de 2013, a empresa apurou um Lucro antes do Imposto 
sobre a Renda e Contribuições no valor de R$ 400.000.
De acordo com a política contábil da empresa, ao final do exercício, no caso da 
existência de lucros, os estatutos da empresa determinam que a mesma deve
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observar os percentuais abaixo para os cálculos das Participações e 
Contribuições, apuração do Lucro Líquido e sua distribuição.
Dividendos a Pagar 50%
Participações da Administração nos Lucros da Sociedade 20%
Participações de Debêntures 25%
Participação dos Empregados nos Lucros da Sociedade 25%
Provisão para IR e Contribuições 20%
Reserva de Lucros 20%
Reserva Legal 5%
O restante do Lucro Líquido deverá ser mantido em Lucros Retidos conforme 
decisão da Assembleia Geral Ordinária (AGO) até o final do exercício de 2014, 
conforme Orçamento de Capital aprovado em AGO de 2012.
Com base nas informações anteriores, responda às questões de n. 23 a 26.
23. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal/2014) O valor a ser 
registrado como Reserva Legal é:
a) R$ 2.000.
b) R$ 2.500.
c) R$ 3.500.
d) R$ 7.200.
e) R$ 7.500.
Comentários
Atenção! A ESAF, historicamente, sempre considerou, para os cálculos 
da reserva legal, o capital subscrito, na contramão de outras bancas 
que consideram o capital realizado. Todavia, a partir do concurso do 
STN, em 2013, e nesta prova também, ela considerou para o cálculo o 
valor do capital realizado.
Lucro antes do IR 400
(-) IR
Lucro após o IR e antes das participações320. 
(-) Participação de debenturistas (25%)
(-) Participação de empregados (25%)
(-) Participação de administradores (20%) 
Lucro líquido do exercício
000,00
(80.000,00)
000,00
(80.000,00)
(60.000,00)
(36.000,00)
144.000,00
Limite da reserva legal: 1.000.000 - 550.00 = 450.000,00 x 20% = 90.000,00. 
Limite da reserva legal: 90.000 - 87.500 = 2.500,00.
Reserva legal: 144.000 x 5% = 7.200,00.
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Todavia, só poderemos constituir 2.500,00. 
Gabarito ^ B.
24. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal/2014) O valor distribuído a 
título de dividendo é:
a) R$ 160.000.
b) R$ 124.800.
c) R$ 96.000.
d) R$ 72.000.
e) R$ 68.400.
Comentários
Trata-se de questão em que se solicita o cálculo do valor distribuído a título de 
dividendos.
Para chegar à resposta da banca, devemos fazer os cálculos que se seguem:
Lucro antes do IR 400.000,00
(-) IR (80.000,00)
Lucro após o IR e antes das participações320.000,00
(-) Participação de debenturistas (25%)
(-) Participação de empregados (25%)
(-) Participação de administradores (20%) 
Lucro líquido do exercício
(80.000,00)
(60.000,00)
(36.000,00)
144.000,00
Deste valor, destinaram-se 50% para o cálculo dos dividendos.
Dividendos a Pagar = 50% x 144.000,00 = 72.000,00
Ocorre que este cálculo toma direção diametralmente oposta ao que vinha 
sendo adotado pela Escola de Administração Fazendária - ESAF - em outros 
concursos.
A resolução ora exarada vai de encontro ao que a banca vinha adotando 
sistematicamente. A ESAF sempre ajustou o lucro líquido nos termos do artigo 
202 da Lei 6.404/76, mesmo que o estatuto nada dissesse a respeito.
Segundo a Lei 6.404/76:
Art. 202. Os acionistas têm direito de receber como dividendo obrigatório, em 
cada exercício, a parcela dos lucros estabelecida no estatuto ou, se este for 
omisso, a importância determinada de acordo com as seguintes normas:
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(Redação dada pela Lei n° 10.303, de 2001) (Vide Medida Provisória n° 608, 
de 2013) (Vide Lei n° 12.838, de 2013)
I - metade do lucro líquido do exercício diminuído ou acrescido dos seguintes 
valores: (Redação dada pela Lei n° 10.303, de 2001)
a) importância destinada à constituição da reserva legal (art. 193); e (Incluída 
pela Lei n° 10.303, de 2001)
b) importância destinada à formação da reserva paracontingências (art. 195) e
reversão da mesma reserva formada em exercícios anteriores; (Incluída pela 
Lei n° 10.303, de 2001)_____________________________________________
Para consolidar este entendimento, analisemos uma questão explorada por esta 
douta banca, no ano corrente:
(ESAF/Contador/Ministério do Turismo/2014) Na empresa Tal Qual 
Lemos S.A., o lucro do exercício, quando ocorre, é distribuído da seguinte 
forma: 30% para dividendos obrigatórios, 10% para Participações Estatutárias 
de Administradores, 10% para Reservas Estatutárias, 5% para Reserva Legal.
No presente exercício o lucro líquido do exercício antes do imposto de renda foi 
no montante de R$ 90.000,00, dele devendo-se deduzir um imposto de renda 
de R$ 36.000,00.
Sendo contabilizada a distribuição acima proposta, certamente, vamos 
encontrar um dividendo obrigatório no valor de
a) R$ 12.150,00
b) R$ 12.465,90
c) R$ 12.393,00
d) R$ 13.851,00
e) R$ 14.580,00
Comentários
A resolução da banca foi a seguinte:
Lucro antes do IR 90.000,00
(-) IR_________________________________(36.000,00)
Lucro após o IR 54.000,00
(-) Participação dos administradores 10%_____(5.400,00)
Lucro líquido do exercício 48.600,00
Feito isso, transferimos o lucro líquido para o PL, fazendo as destinações. 
Inicialmente, devemos calcular a reserva legal.
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A reserva legal é de R$ 48.600,00 x 5% = R$ 2.430,00. 
A base de cálculo dos dividendos, para a ESAF, será de: 
48.600,00 - 2.430,00 = 46.170,00.
Os dividendos são de 30% deste valor.
Dividendos: 46.170,00 x 30% = 13.851,00.
Vejam, pois, que se trata de questão semelhante, com entendimentos distintos, 
em tão curto período de tempo. À época, esta questão fora impugnada. A ESAF 
respondeu, então, em sede de Parecer:
O recorrente impetrou recurso alegando que não há nenhum impedimento na 
Lei 6.404/76 ou em normas contábeis quanto à destinação da reserva 
estatutária antes da distribuição de dividendos,
e solicita a anulação do quesito por entender que há duas respostas possíveis, 
embora não informe quais são elas.
Na verdade a destinação da reserva estatutária não vem ao caso no enunciado, 
esse destino será o previsto no estatuto. O que se pede é o cálculo de 
dividendos obrigatórios, exatamente como está fixado no artigo 202 da lei 
6.404/76.
Lá se diz que "Art. 202. Os acionistas têm direito de receber como dividendo 
obrigatório, em cada exercício, a parcela do ... lucro líquido do exercício 
diminuído ou acrescido dos seguintes valores:
a) importância destinada à constituição da reserva legal (art. 193); e
b) importância destinada à formação da reserva para contingências (art. 195) e 
reversão da mesma reserva."
Veja-se que a lei fala em subtrair do lucro dois tipos de reservas, mas não 
menciona a reserva estatutária, portanto a reserva estatutária não deverá ter 
seu saldo reduzido do lucro antes de calcular o dividendo obrigatório.
No caso a solução teria de ser na Demonstração do Resultado (DRE):
(LAIR) 90.000,00 - (IR) 36.000 - (PA) 5.400,00 = (LLE) 48.600,00.
Na Demonstração de Lucros Acumulados
(LLE) 48.600,00 - (5%) 2.430,00 = 46.170,00 x 30% = dividendos 
13.851,00.
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Vê-se, pois, que a banca retirou a reserva legal para o cálculo dos dividendos 
(grifo em vermelho).
Com efeito, a diversidade de critérios para a resolução de um mesmo assunto 
levou uma série de candidatos ao erro. Solicitamos a anulação da referida 
questão, sob pena de instaurar-se, nas mãos do examinador, um 
verdadeiro poder discricionário para decidir quais os critérios utilizar 
ou não para determinada matéria em prova. Pedimos, também, fosse 
exarado parecer em que se pacificasse a matéria em questão, pois, 
caso contrário, os candidatos se verão, a cada certame, jogados à 
própria sorte.
Todavia, a banca somente se pronunciou com o seguinte discurso: A 
distribuição de dividendos não é omissa.
Gabarito definitivo ^ D.
25. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal/2014) O Valor das 
Participações dos Debenturistas nos Lucros da Sociedade é:
a) R$ 80.000.
b) R$ 72.000.
c) R$ 64.000.
d) R$ 48.000.
e) R$ 36.000.
Comentários
Podemos encontrar a resposta na demonstração do resultado do exercício.
Lucro antes do IR 400.000,00
(-) IR (80.000,00)
Lucro após o IR e antes das participações320.000,00
(-) Participação de debenturistas (25%)
(-) Participação de empregados (25%)
(-) Participação de administradores (20%) 
Lucro líquido do exercício
(80.000,00)
(60.000,00)
(36.000,00)
144.000,00
Gabarito ^ A.
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26. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal/2014) Com base nos dados 
fornecidos, pode-se afirmar que:
a) o Capital autorizado da empresa é de R$ 550.000.
b) o valor a ser destinado para a Reserva de Lucros é de R$ 28.000.
c) após a distribuição do resultado, o saldo total do Patrimônio Líquido é de 
R$837.000.
d) o valor da Participação da Administração nos Lucros da Sociedade 
corresponde a R$64.000.
e) o resultado líquido e sua destinação provocam um aumento líquido de 
passivo de R$ 240.000.
Comentários
a) o Capital autorizado da empresa é de R$ 550.000.
A letra a está incorreta. O capital autorizado é o valor que está previsto no 
estatuto ou contrato social para que haja aumento do capital social sem haver 
alteração do estatuto/contrato. Não é contabilizável.
b) o valor a ser destinado para a Reserva de Lucros é de R$ 28.000.
Reserva de lucros: 144.000 x 20% = 28.800,00.
Item incorreto.
c) após a distribuição do resultado, o saldo total do Patrimônio Líquido 
é de R$837.000.
Distribuição do resultado 144.000
- Reserva legal - 2.500
- Reserva de lucros - 28.800
- Dividendos - 72.000
- Lucros Retidos - 40.700
Capital Social 
Capital a Integralizar 
Reserva Legal 
Reservas de Lucros 
Lucros Retidos 
Total do PL
1.000.000
(550.000)
90.000
86.300
210.700
837.000
Item correto.
d) o valor da Participação da Administração nos Lucros da Sociedade 
corresponde a R$64.000.
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Lucro antes do IR 400.000,00
(-) IR (80.000,00)
Lucro após o IR e antes das participações320.000,00 
(-) Participação de debenturistas (25%) (80.000,00)
(-) Participação de empregados (25%) (60.000,00)
(-) Participação de administradores (20%)(36.000,00)
Lucro líquido do exercício 144.000,00
Item incorreto.
e) o resultado líquido e sua destinação provocam um aumento líquido 
de passivo de R$ 240.000.
O passivo é aumentado pelos seguintes fatos:
- Dividendos obrigatórios a pagar: 72.000
- Participações estatutárias a pagar: 176.000
- IR a pagar: 80.000
Total do aumento do passivo: 328.000,00.
Gabarito ^ C.
27. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal/2014) A Cia. Solimões 
Industrial adquire um terreno por R$2.000.000 nas proximidades de suas 
instalações, para valorização. Na tomada de decisão pelo negócio, foi 
considerada a oportunidade das condições negociadas, o início de obras 
governamentais nas proximidades para ampliação da malha rodoviária e a 
construção de um entreposto de produtos agrícolas e a consequente valorização 
de imóveis naquela região.
Ao registrar a aquisição desse imóvel, a empresa deve classificar esse bem 
como Ativo:
a) Diferido.
b) Imobilizado.
c) Investimento.d) Intangível.
e) Realizável de Longo Prazo.
Comentários
Trata-se de propriedade para investimento, nos termos do CPC 28.
Propriedade para investimento é a propriedade (terreno ou edifício - ou parte 
de edifício - ou ambos) mantida (pelo proprietário ou pelo arrendatário em
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arrendamento financeiro) para auferir aluguel ou para valorização do capital ou 
para ambas, e não para:
(a) uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços ou para finalidades 
administrativas; ou
(b) venda no curso ordinário do negócio.
O CPC a define como aquela que é mantida para auferir aluguel ou para 
valorização (ou ambas), contanto que não sejam utilizadas para finalidades 
administrativas e nem sejam vendidas como curso ordinário do negócio.
Portanto, trata-se de propriedade para investimento, classificada no ativo não 
circulante - investimentos.
Gabarito ^ C.
28. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal/2014) No tratamento contábil 
das contas de Reservas, são classificadas como Reservas de Lucros as:
a) Reserva de Reavaliação de Ativos Próprios e a Reserva Legal.
b) Reserva para Contingências e a Reserva de incentivos Fiscais.
c) Reserva de Lucros para Expansão e a Reserva de Ágio na emissão de Ações.
d) Reserva de Contingência e a Reserva de Reavaliação de Ativos de Coligadas.
e) Reserva Especial de Ágio na Incorporação e a Reserva Legal.
Comentários
São reservas de lucros:
- Reserva Legal;
- Reservas Estatutárias;
- Reservas para Contingências;
- Reserva de Incentivos Fiscais;
- Reserva de Retenção de Lucros;
- Reserva de Lucros a Realizar;
- Reserva Especial de Dividendo Obrigatório Não Distribuído;
- Reserva Específica de Prêmio na Emissão de Debêntures.
a) Reserva de Reavaliação de Ativos Próprios e a Reserva Legal.
A reserva de reavaliação foi extinta com as mudanças contábeis. A reserva legal 
é reserva de lucros.
b) Reserva para Contingências e a Reserva de incentivos Fiscais.
Este é o nosso gabarito.
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c) Reserva de Lucros para Expansão e a Reserva de Ágio na emissão de 
Ações.
A reserva de ágio na emissão de ações é reserva de capital. A reserva de lucros 
para expansão é sinônimo para a reserva de retenção de lucros.
d) Reserva de Contingência e a Reserva de Reavaliação de Ativos de 
Coligadas.
A reserva de contingência é reserva de lucros, e não temos mais no 
ordenamento jurídico a figura da reserva de reavaliação.
e) Reserva Especial de Ágio na Incorporação e a Reserva Legal.
A reserva legal é reserva de lucros, enquanto que a reserva especial de ágio na 
incorporação não existe no patrimônio líquido.
Gabarito ^ B.
Em janeiro de 2011, a Cia. Amazônia subscreve 60% do capital ordinário da 
Cia. Mamoré, registrando essa Participação Societária, em seus ativos, pelo 
valor de R$ 720.000. Nesse mesmo período, a empresa controlada vende à 
vista para a Cia. Amazônia estoques no valor de R$ 200.000, obtendo nessa 
transação um lucro de R$50.000. Ao final desse exercício, o Patrimônio Líquido 
da controlada ajustado correspondia a R$ 1.230.000 e a investidora repassou 
para terceiros 70% dos estoques adquiridos da Cia. Mamoré pelo valor à vista 
de R$ 250.000.
Considerando estas informações, responda às questões n. 29 e 30.
29. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal/2014) Ao final de dezembro, no 
encerramento do exercício social, a Cia. Amazônia deve efetuar o lançamento 
contábil de:
a) débito na conta Resultado de Investimentos a crédito na conta de 
Participações Societárias - Cia. Mamoré no valor de R$18.000.
b) débito na conta Participações Societárias - Cia. Mamoré a crédito de Receitas 
de Investimentos no valor de R$15.000.
c) débito na conta de Resultado de Equivalência Patrimonial a crédito de 
Participações Societárias - Cia. Mamoré no valor de R$12.500.
d) débito na conta de Resultado de Equivalência Patrimonial a crédito de 
Participações Societárias - Cia. Mamoré no valor de R$5.000.
e) débito na conta de Participações Societárias - Cia. Mamoré a crédito de 
Resultado de Equivalência Patrimonial no valor de R$3.000.
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Comentários
Valor inicial do investimento 720.000
Valor final do PL - Cia Mamoré 1.230.000
x participação (60%) 738.000
Quando uma empresa vende ativos a outra, coligada ou controlada, pode haver 
a ocorrência de lucros não realizados. Considera-se realizado o lucro quando o 
ativo for vendido para terceiros.
O lucro não realizado pode ocorrer na venda de estoque, investimento, 
instrumentos financeiros de curto prazo, imobilizado ou intangível.
Lucro não realizado = 50.000 x 30% = 15.000,00.
Assim, deve ser reconhecida equivalência patrimonial no montante de:
738.000,00 - 15.000,00 - 720.000,00 = 3.000,00.
O lançamento é o que se segue:
Débito - Participações Societárias - Cia. Mamoré R$ 3.000,00 
Crédito de Resultado de Equivalência Patrimonial R$ 3.000,00
Gabarito ^ E.
30. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal/2014) Considere que a Cia. 
Mamoré destina, distribui e paga dividendos no valor de R$10.000 para os 
acionistas. Nesse caso, a Cia. Amazônia deve efetuar um lançamento de:
a) débito em conta de Resultado de Equivalência Patrimonial a crédito de conta 
do Patrimônio Líquido no valor de R$6.000.
b) débito em Disponibilidades a crédito da conta Participações Societárias - Cia. 
Mamoré no valor de R$6.000.
c) débito de Participações Societárias - Cia. Mamoré a crédito da conta 
Resultado de Equivalência Patrimonial no valor de R$6.000.
d) débito de Disponibilidades a crédito da conta Resultado de Equivalência 
Patrimonial no valor de R$6.000.
e) débito de Dividendos a Pagar a crédito da conta Receitas de Investimentos 
no valor de R$6.000.
Comentários
Como serão distribuídos dividendos no valor de R$ 10.000,00, e deste 
montante a investidora tem 60%, então, ela receberá este valor em caixa - R$ 
6.000,00, que também diminuirá o valor de investimento.
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O lançamento, por ocasião da distribuição dos dividendos, é:
D - Disponibilidades (ativo) 6.000,00
C - Participações societárias (ativo) 6.000,00
Gabarito ^ B.
QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA
11. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal/2014) O lucro obtido na 
Venda de Imobilizado e o Resultado de Equivalência Patrimonial representam, 
na Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC):
A) ingresso de caixa na atividade de investimento.
B) aumento de atividades operacionais.
c ) ajustes do resultado na elaboração da DFC.
D) ingressos por Receita Operacional.
E) aumento de investimentos.
12 (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal/2014) Na elaboração da 
Demonstração do Valor Adicionado (DVA), as Receitas Financeiras de Juros 
recebidas por entidades comerciais e o valor da contribuição patronal para a 
Previdência Social são, respectivamente:
A) Valor adicionado recebido em transferência e distribuição da riqueza obtida.
B) Distribuição da Riqueza Obtida e Valor adicionado recebido por substituição.
C) Receitas derivadas de produtos ou serviços e item do Valor Adicionado Bruto.
D) Valor Adicionado Bruto e Receitas derivadas de produtos ou serviços.E) Receitas derivadas de produtos ou serviços e Valor adicionado recebido por 
substituição.
13. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal/2014) Com relação às 
assertivas a seguir, pode-se afirmar que:
I. Os Ativos Não Circulantes Mantidos para a Venda, devem ser depreciados 
normalmente até a data da venda, e os encargos financeiros, se verificados, 
devem ser reconhecidos como custo de operação e contrapostos aos ingressos 
de caixa obtidos ao final da operação.
II. Os Ativos Não Circulantes Mantidos para a Venda, uma vez identificados, 
devem estar disponíveis para a venda imediata nas condições em que se 
encontram desde que a recuperação do seu valor contábil esteja firmemente 
atrelada à geração de caixa por uso contínuo.
III. No Balanço Patrimonial os Ativos Não Circulantes Mantidos para a Venda e 
os passivos a eles relacionados devem ser compensados e apresentados em um 
único montante no Balanço Patrimonial.
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Assinale a opção correta.
a) Todas são verdadeiras.
b) Somente I é falsa.
c) Somente III é verdadeira.
d) Todas são falsas.
e) Apenas a II é verdadeira.
(ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal/2014) Dados para a resolução 
das questões de n. 14 a 16.
Dos registros contábeis da Cia. Corporativa, relativos aos exercícios 2010/2012, 
foram extraídos os valores abaixo:
Itens 2010 2011 2012
Ativo Circulante 10.000 18.000 24.000
Ativo Não Circulante 50.000 62.000 76.000
Disponibilidade 500 200 750
Estoques 2.500 3.000 4.000
Lucro Líquido 8.000 6.000 4.000
Passivo Circulante 16.000 20.000 30.000
Passivo Não Circulante 24.000 35.000 44.000
Patrimônio Líquido 20.000 25.000 26.000
Vendas Líquidas 102.000 95.000 98.000
14 (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal/2014) Com base nos dados 
fornecidos, pode-se afirmar que:
A) a empresa em 2011 tem o giro do ativo de 0,74.
B) o menor índice de solvência da empresa é identificado no exercício de 2010.
C) no exercício de 2011, a empresa tem a sua menor margem líquida.
D) a participação do patrimônio líquido em 2011 é de 1,35.
E) o maior grau de endividamento da empresa é identificado no período de 
2012.
15. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal/2014) Com relação à liquidez 
da empresa, pode-se afirmar que:
A) o índice de liquidez seca em 2010 é 0,67.
b) o menor índice de liquidez imediata é o de 2011.
C) o valor do índice de liquidez corrente de 2012 é 0,63.
D) em 2011 o índice de liquidez imediata da empresa é 0,47.
E) a empresa tem o seu maior índice de liquidez seca em 2010.
16. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal/2014) Analisando a 
Rentabilidade dos ativos, pode-se afirmar que:
A) o Giro dos ativos em 2012 é 1,70.
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B) o retorno dos ativos é crescente ao longo do período.
C) a menor rentabilidade dos ativos verifica-se em 2011.
D) a rentabilidade do ativo em 2010 foi de 0,133.
E) o período com maior retorno do ativo foi o de 2012.
17. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal/2014) Da folha de 
pagamento da Cia. Pagadora foram extraídos os dados abaixo:
Salários Brutos 400.000
Imposto de Renda Retido na Fonte Pessoa Física 3.400
INSS Retido 6.000
Salário Família 1.500
FGTS 32.000
Contribuição Patronal INSS 40.000
Auxílio Maternidade 2.500
Tomando como base apenas os dados fornecidos, pode-se afirmar que o total a 
ser apropriado como Despesas de Período é:
a) R$476.000.
b) R$472.000.
c) R$436.600.
d) R$400.000.
e) R$394.600.
18. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal/2014) Com relação à 
Redução ao Valor Recuperável de Ativos, pode-se afirmar que:
A) a esta técnica estão sujeitos à aplicação desse processo todos os ativos sem 
qualquer tipo de exceção.
B) é esse tipo de procedimento aplicável somente aos ativos intangíveis e aos 
ativos resultantes de Contratos de Construção.
C) apenas aos ativos resultantes de Contratos de Construção e aqueles sujeitos 
à aplicação do valor justo como os ak ivos biológicos são passíveis da aplicação 
dessa redução.
D) tem como objetivo assegurar que os ativos não estejam registrados 
contabilmente por valor maior do que o passível de ser recuperado por uso ou 
venda.
E) não é aplicada aos imobilizados em razão dos mesmos já estarem sujeitos à 
depreciação, amortização ou a exaustão que cobrem possíveis divergências no 
valor de custo do ativo e o seu valor recuperável.
19 (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal/2014) A Cia. Mamoré vende a 
prazo por R$15.000 um imobilizado cujo valor de registro é R$140.000 e a 
depreciação acumulada, calculada até a data da venda, era de R$126.000. Para 
efetuar o registro desse evento, a empresa deve:
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a) registrar um débito de R$140.000 em conta do imobilizado.
b) contabilizar um crédito de R$15.000 em Ganhos com Venda de Imobilizado.
c) reconhecer um débito de R$14.000 em conta de resultado.
d) lançar um crédito de R$126.000 na conta de Depreciação Acumulada.
e) efetuar um débito de R$140.000 em perdas com imobilizado.
Dados para a resolução das questões de n. 20 a 22.
A Cia. XYZ, em 01/03/2012, apresenta ao Banco Valioso o fluxo de duplicatas a 
seguir:
Titulo
Duplicatas 1 (D1) 
Duplicatas 2 (d2) 
Duplicatas 3 (D3)
Prazo Valores 
30 dias 1.500.000 
60 dias 1.500.000 
90 dias 1.000.000
Na ocasião, contrata uma operação de desconto a uma taxa mensal de 8% ao 
mês (juros simples) além de taxas administrativas de R$5.000 cobradas pela 
instituição financiadora.
20. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal/2014) De acordo com os 
dados fornecidos, pode-se afirmar que o registro inicial da operação gera:
a) um aumento total de R$3.400.000 nos passivos circulantes.
b) uma diminuição total na situação líquida de R$600.000.
c) um aumento de R$3.995.000 total nos ativos circulantes.
d) uma diminuição total de passivo circulante de R$320.000.
e) um aumento total de despesas financeiras de R$120.000.
21. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal/2014) Em 16/04/2012 o 
Banco Valioso comunica à Cia. XYZ que a duplicata (D1) não foi quitada pelo 
cliente. No aviso de cobrança bancária, enviado para a empresa, o banco 
informa que lançou na conta corrente da empresa R$1.505.500, relativos ao 
valor do título em atraso e a juros adicionais e comissão de permanência no 
valor de R$5.500. Nesse caso, a empresa deve registrar em sua contabilidade:
a) Contas Débito Crédito
Duplicatas /descontadas 
Contas a Receber 
a Bancos C/ Movimento
b) Contas Débito Crédito
Duplicatas /descontadas 
a Bancos C/ Movimento
1.500.000
5.500
1.505.500
1.505.500
1.505.500
c) Contas Débito Crédito
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Duplicatas a Receber 1.505.500
a Bancos C/ Movimento 1.505.500
d) Contas Débito Crédito
Duplicatas a Receber 
Despesas Bancárias 
a Bancos C/ Movimento
1.500.000
5.500
1.505.500
e) Contas Débito Crédito
Contas a Receber 1.505.500
a Duplicatas Descontadas 1.505.500
22. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal/2014) De acordo com as 
normas contábeis atualizadas, os juros cobrados sobre a operação de desconto 
devem ser:
a) lançados como despesa financeira após o recebimento do último título 
descontado.
b) contabilizados pelo montante total dos juros descontados como despesas no 
momento inicial da operação.
c) registrados como despesas financeiras no momento da quitação de cada um 
dos títulos descontados.
d) registrados como despesa financeira em três parcelas iguais através de 
rateio do total por 90 dias.
e) transferidos parao resultado como despesa financeira de acordo com o 
regime de competência.
(ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal/2014) No início de 2013, o 
Patrimônio Líquido da Cia. Madeira era composto pelos seguintes saldos:
Contas de PL Valores R$
Capital Social 1.000.000
Capital a Integralizar (550.000)
Reserva Legal 87.500
Reservas de Lucros 57.500
Lucros Retidos 170.000
Ao final do período de 2013, a empresa apurou um Lucro antes do Imposto 
sobre a Renda e Contribuições no valor de R$ 400.000.
De acordo com a política contábil da empresa, ao final do exercício, no caso da 
existência de lucros, os estatutos da empresa determinam que a mesma deve 
observar os percentuais abaixo para os cálculos das Participações e 
Contribuições, apuração do Lucro Líquido e sua distribuição.
Dividendos a Pagar 50%
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Participações da Administração nos Lucros da Sociedade 20%
Participações de Debêntures 25%
Participação dos Empregados nos Lucros da Sociedade 25% 
Provisão para IR e Contribuições 20%
Reserva de Lucros 20%
Reserva Legal 5%
O restante do Lucro Líquido deverá ser mantido em Lucros Retidos conforme 
decisão da Assembleia Geral Ordinária (AGO) até o final do exercício de 2014, 
conforme Orçamento de Capital aprovado em AGO de 2012.
Com base nas informações anteriores, responda às questões de n. 23 a 26.
23. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal/2014) O valor a ser 
registrado como Reserva Legal é:
a) R$ 2.000.
b) R$ 2.500.
c) R$ 3.500.
d) R$ 7.200.
e) R$ 7.500.
24. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal/2014) O valor distribuído a 
título de dividendo é:
a) R$ 160.000.
b) R$ 124.800.
c) R$ 96.000.
d) R$ 72.000.
e) R$ 68.400.
25. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal/2014) O Valor das 
Participações dos Debenturistas nos Lucros da Sociedade é:
a) R$ 80.000.
b) R$ 72.000.
c) R$ 64.000.
d) R$ 48.000.
e) R$ 36.000.
26. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal/2014) Com base nos dados 
fornecidos, pode-se afirmar que:
a) o Capital autorizado da empresa é de R$ 550.000.
b) o valor a ser destinado para a Reserva de Lucros é de R$ 28.000.
c) após a distribuição do resultado, o saldo total do Patrimônio Líquido é de 
R$837.000.
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d) o valor da Participação da Administração nos Lucros da Sociedade 
corresponde a R$64.000.
e) o resultado líquido e sua destinação provocam um aumento líquido de 
passivo de R$ 240.000.
27. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal/2014) A Cia. Solimões 
Industrial adquire um terreno por R$2.000.000 nas proximidades de suas 
instalações, para valorização. Na tomada de decisão pelo negócio, foi 
considerada a oportunidade das condições negociadas, o início de obras 
governamentais nas proximidades para ampliação da malha rodoviária e a 
construção de um entreposto de produtos agrícolas e a consequente valorização 
de imóveis naquela região.
Ao registrar a aquisição desse imóvel, a empresa deve classificar esse bem 
como Ativo:
a) Diferido.
b) Imobilizado.
c) Investimento.
d) Intangível.
e) Realizável de Longo Prazo.
28. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal/2014) No tratamento contábil 
das contas de Reservas, são classificadas como Reservas de Lucros as:
a) Reserva de Reavaliação de Ativos Próprios e a Reserva Legal.
b) Reserva para Contingências e a Reserva de incentivos Fiscais.
c) Reserva de Lucros para Expansão e a Reserva de Ágio na emissão de Ações.
d) Reserva de Contingência e a Reserva de Reavaliação de Ativos de Coligadas.
e) Reserva Especial de Ágio na Incorporação e a Reserva Legal.
Em janeiro de 2011, a Cia. Amazônia subscreve 60% do capital ordinário da 
Cia. Mamoré, registrando essa Participação Societária, em seus ativos, pelo 
valor de R$ 720.000. Nesse mesmo período, a empresa controlada vende à 
vista para a Cia. Amazônia estoques no valor de R$ 200.000, obtendo nessa 
transação um lucro de R$50.000. Ao final desse exercício, o Patrimônio Líquido 
da controlada ajustado correspondia a R$ 1.230.000 e a investidora repassou 
para terceiros 70% dos estoques adquiridos da Cia. Mamoré pelo valor à vista 
de R$ 250.000.
Considerando estas informações, responda às questões n. 29 e 30.
29. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal/2014) Ao final de dezembro, no 
encerramento do exercício social, a Cia. Amazônia deve efetuar o lançamento 
contábil de:
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a) débito na conta Resultado de Investimentos a crédito na conta de 
Participações Societárias - Cia. Mamoré no valor de R$18.000.
b) débito na conta Participações Societárias - Cia. Mamoré a crédito de Receitas 
de Investimentos no valor de R$15.000.
c) débito na conta de Resultado de Equivalência Patrimonial a crédito de 
Participações Societárias - Cia. Mamoré no valor de R$12.500.
d) débito na conta de Resultado de Equivalência Patrimonial a crédito de 
Participações Societárias - Cia. Mamoré no valor de R$5.000.
e) débito na conta de Participações Societárias - Cia. Mamoré a crédito de 
Resultado de Equivalência Patrimonial no valor de R$3.000.
30. (ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal/2014) Considere que a Cia. 
Mamoré destina, distribui e paga dividendos no valor de R$10.000 para os 
acionistas. Nesse caso, a Cia. Amazônia deve efetuar um lançamento de:
a) débito em conta de Resultado de Equivalência Patrimonial a crédito de conta 
do Patrimônio Líquido no valor de R$6.000.
b) débito em Disponibilidades a crédito da conta Participações Societárias - Cia. 
Mamoré no valor de R$6.000.
c) débito de Participações Societárias - Cia. Mamoré a crédito da conta 
Resultado de Equivalência Patrimonial no valor de R$6.000.
d) débito de Disponibilidades a crédito da conta Resultado de Equivalência 
Patrimonial no valor de R$6.000.
e) débito de Dividendos a Pagar a crédito da conta Receitas de Investimentos 
no valor de R$6.000.
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Estratégia
C O N C U R S O S ^
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GABARITO DAS QUESTÕES
questão gabarito
11 c
12 a
13 d
14 e
15 b
16 d
17 b
18 d
19 b
20 a n u la d a
21 a n u la d a
22 e
23 b
24 d
25 a
26 c
27 c
28 b
29 e
30 b
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