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05 - 03 Ativo Circulante Disponibilidades Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa Operações com Mercadorias PIS_PASEP e COFINS

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Prof. Arthur Lima 
 Aula 00 
 
1 de 123| www.direcaoconcursos.com.br 
Nome do curso 
Aula 03 – Ativo Circulante. PECLD. 
Operações com Mercadorias. 
Sistemas de Inventários. 
Contabilidade Geral para Analista Tributário 
da Receita Federal 
Prof. Igor Cintra 
 
Prof. Igor Cintra 
 Aula 03 
 
1 de 121| www.direcaoconcursos.com.br 
Contabilidade Geral para Analista Tributário da Receita Federal 
 
Sumário 
AULA 03 ....................................................................................................................................................2 
ATIVO CIRCULANTE .................................................................................................................................. 3 
DISPONIBILIDADES ................................................................................................................................................. 3 
DIREITOS REALIZÁVEIS NO CURSO DO EXERCÍCIO SOCIAL SUBSEQUENTE ........................................................................ 7 
APLICAÇÕES DE RECURSOS EM DESPESA DO EXERCÍCIO SEGUINTE ................................................................................. 8 
PERDAS ESTIMADAS COM CRÉDITOS DE LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA (PECLD) ............................................ 17 
BAIXA DE TÍTULOS CONSIDERADOS INCOBRÁVEIS ...................................................................................................... 18 
REVERSÃO DO SALDO REMANESCENTE; ................................................................................................................... 18 
COMPLEMENTAÇÃO ATÉ O VALOR DA NOVA ESTIMATIVA DE PERDAS ............................................................................. 19 
PERDAS REGISTRADAS EM EXERCÍCIO ANTERIOR ....................................................................................................... 19 
PERDAS REGISTRADAS NO PRÓPRIO EXERCÍCIO ......................................................................................................... 20 
OPERAÇÕES COM MERCADORIAS ........................................................................................................... 26 
IMPOSTO SOBRE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS (IPI) ................................................................................................ 38 
DESCONTOS INCONDICIONAIS ................................................................................................................................ 39 
FRETE E SEGURO .................................................................................................................................................. 41 
PIS E COFINS ..................................................................................................................................................... 42 
SISTEMAS DE INVENTÁRIOS ................................................................................................................... 47 
INVENTÁRIO PERIÓDICO ........................................................................................................................................ 47 
INVENTÁRIO PERMANENTE .................................................................................................................................... 49 
MÉTODO PEPS ................................................................................................................................................... 50 
MÉTODO UEPS ................................................................................................................................................... 51 
MÉTODO DO CUSTO MÉDIO MÓVEL ........................................................................................................................ 52 
MÉTODO DO CUSTO MÉDIO FIXO ........................................................................................................................... 54 
MÉTODO DO CUSTO ESPECÍFICO ............................................................................................................................ 54 
QUESTÕES DE PROVA COMENTADAS ..................................................................................................... 71 
LISTA DE QUESTÕES............................................................................................................................. 102 
GABARITO ............................................................................................................................................ 116 
RESUMO DIRECIONADO ....................................................................................................................... 117 
 
 
 
 
 
 
Prof. Igor Cintra 
 Aula 03 
 
2 de 121| www.direcaoconcursos.com.br 
Contabilidade Geral para Analista Tributário da Receita Federal 
 
Aula 03 
E aí pessoal, tudo bem? Como foram os estudos da semana passada? Espero que vocês já tenham revisado 
todas as questões que vocês erraram ou tiveram muita dificuldade para acertar... 
Bata nos seus pontos fracos! 
Na aula de hoje veremos alguns aspectos do Ativo Circulante. Fique atento às questões sobre apropriação de 
seguros, que sempre é uma tendência em provas de Contabilidade Geral. Além disso, também estudaremos os 
lançamentos referentes às Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa. 
Para finalizar a aula estudaremos os conceitos de operações com mercadorias e sistemas de inventários, que 
certamente serão cobrados em sua prova! 
Qualquer dúvida estou à disposição no fórum do site. 
 
Vamos, então, à aula desta semana! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prof. Igor Cintra 
 Aula 03 
 
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Contabilidade Geral para Analista Tributário da Receita Federal 
 
ATIVO CIRCULANTE 
 
O ativo circulante compreende os bens e os direitos conversíveis em moeda (dinheiro) ao longo do exercício 
social subsequente ou do ciclo operacional, caso este tenha duração maior que o exercício social. 
Segundo o artigo 179 da Lei das Sociedades por Ações, são classificados no Ativo Circulante: 
 
Disponibilidades 
Pela sua grande liquidez, constituem o primeiro subgrupo do Ativo Circulante (lembre-se que no Ativo as contas 
serão dispostas em ordem decrescente de liquidez). Incluem o dinheiro em caixa ou em banco, cheques sem 
restrição de uso imediato, além de aplicações financeiras de liquidez imediata. 
A intitulação Disponibilidades, dada pela Lei n° 6.404/76, é usada para designar dinheiro em caixa e em bancos, 
bem como valores equivalentes, como cheques em mãos e em trânsito que representam recursos com livre 
movimentação para aplicação nas operações da empresa e para os quais não haja restrições para uso imediato. 
O Caixa inclui dinheiro, bem como cheque em mãos recebidos e ainda não depositados. 
Os depósitos bancários à vista são representados por contas de livre movimentação que são mantidas pela 
entidade em bancos. Podem ser subdividias em conta movimento, contas especiais para pagamentos 
específicos (tais como contas para folha de pagamento do pessoal, dividendos a pagar etc), e contas especiais 
de cobrança. 
Cabe ressaltar que Depósitos Bancários Vinculados não integram as Disponibilidades, pois seus saldos não 
estão imediatamente disponíveis para os pagamentos normais da empresa. Da mesma forma, os depósitos 
bloqueados não fazem parte das Disponibilidades. 
As Contas em Bancos em Liquidação ou sob intervenção devem ser classificados como Contas a Receber no 
Ativo Circulante ou Realizável a Longo Prazo, dependendo da situação. 
Deste modo, compõe o subgrupo Disponibilidades as seguintes contas: 
Ativo Circulante
Disponibilidades
Direitos realizáveis no curso do 
exercício social subsequente 
Aplicações de recursos em despesas 
do exercício seguinte
Prof. Igor Cintra 
 Aula 03 
 
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Contabilidade Geral para Analista Tributário da Receita Federal 
 
 
Equivalente deCaixa 
Este é um conceito normalmente trazido pelas Normas Internacionais de Contabilidade. São aplicações 
financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de 
caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. 
 
Vamos verificar como isso pode cair em sua prova! 
(FGV – Assistente – COMPESA – 2018) Uma entidade apresentava os seguintes saldos em seu balanço 
patrimonial, de 31/12/2017: 
– caixa: R$ 50.000; 
– depósitos vinculados para liquidação de importações: R$15.000; 
– depósitos com restrição de movimentação por força de cláusula contratual de financiamento: R$ 20.000; 
– aplicações no mercado financeiro, com prazo de 2 meses, e com risco insignificante de mudança de valor: 
R$ 30.000. 
Assinale a opção que indica o saldo da conta Disponibilidades, em 31/12/2017. 
DISPONIBILIDADES
Caixa
Bancos 
Aplicações Financeiras de Liquidez Imediata
Numerários em Trânsito
EQUIVALENTE 
DE CAIXA
Curto Prazo
Alta Liquidez
Prontamente Conversíveis
Insignificante Risco de Mudança de Valor
Prof. Igor Cintra 
 Aula 03 
 
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Contabilidade Geral para Analista Tributário da Receita Federal 
 
a) R$ 80.000. 
b) R$ 85.000. 
c) R$ 95.000. 
d) R$ 100.000. 
e) R$ 115.000. 
RESOLUÇÃO: 
A intitulação Disponibilidades, dada pela Lei n° 6.404/76, é usada para designar dinheiro em caixa e em bancos, 
bem como valores equivalentes, como cheques em mãos e em trânsito que representam recursos com livre 
movimentação para aplicação nas operações da empresa e para os quais não haja restrições para uso imediato. 
O Caixa inclui dinheiro, bem como cheque em mãos recebidos e ainda não depositados. 
Os depósitos bancários à vista são representados por contas de livre movimentação que são mantidas pela 
entidade em bancos. Podem ser subdividias em conta movimento, contas especiais para pagamentos 
específicos (tais como contas para folha de pagamento do pessoal, dividendos a pagar etc), e contas especiais 
de cobrança. 
Cabe ressaltar que Depósitos Bancários Vinculados não integram as Disponibilidades, pois seus saldos não 
estão imediatamente disponíveis para os pagamentos normais da empresa. Da mesma forma, os depósitos 
bloqueados não fazem parte das Disponibilidades. 
As Contas em Bancos em Liquidação ou sob intervenção devem ser classificados como Contas a Receber no 
Ativo Circulante ou Realizável a Longo Prazo, dependendo da situação. 
Com isso, as Disponibilidades serão de: 
 Caixa R$ 50.000,00 
( + ) Aplicações Financeiras R$ 30.000,00 
( = ) Total Disponibilidades R$ 80.000,00 
Assim, correta a alternativa A. 
GABARITO: A 
 
(CS UFG – Contador – UFG – 2017) Tratando do subgrupo disponibilidades, o saldo negativo de uma conta 
bancária, diante da impossibilidade da compensação entre contas do mesmo banco, deve ser registrado 
como item do 
a) passivo circulante, como empréstimos bancários. 
b) ativo circulante, como provisões para perdas. 
c) ativo circulante, como adiantamentos bancários. 
d) passivo não circulante, como financiamentos. 
RESOLUÇÃO: 
Prof. Igor Cintra 
 Aula 03 
 
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Tenha cuidado com esta questão! O saldo negativo na conta bancária, também chamado de “cheque especial”, 
nada mais é que um empréstimo bancário pré-aprovado. 
Sendo assim, quando a conta bancária de uma entidade está negativa, a contabilidade deverá representar este 
saldo no Passivo Circulante, como uma obrigação. 
Assim, correta a alternativa A. 
GABARITO: A 
 
(FGV – ISS Cuiabá/MT – 2016) Em 31/12/2015, uma entidade possuía as seguintes contas em seu ativo: 
– Caixa: R$ 100.000,00 
– Conta Bancária no Banco Alfa: R$ 50.000,00 
– Conta Bancária no Banco Beta: R$ 30.000,00 
– Depósito vinculado à liquidação de empréstimos de curto prazo: R$ 80,000,00 
– Numerário em trânsito decorrente de remessa para filial: R$ 40,000,00 
– Aplicações de curto prazo no mercado financeiro, prontamente conversíveis em caixa e com risco 
considerável de mudança de valor: R$ 60.000,00 
Além disso, sabe-se que, na data, o Banco Beta estava em liquidação. 
Com base nas contas acima, o saldo das Disponibilidades, em 31/12/2015, foi 
a) R$ 150.000,00. 
b) R$ 180.000,00. 
c) R$ 190.000,00. 
d) R$ 220.000,00. 
e) R$ 250.000,00. 
RESOLUÇÃO: 
A intitulação Disponibilidades, dada pela Lei n° 6.404/76, é usada para designar dinheiro em caixa e em bancos, 
bem como valores equivalentes, como cheques em mãos e em trânsito que representam recursos com livre 
movimentação para aplicação nas operações da empresa e para os quais não haja restrições para uso imediato. 
O Caixa inclui dinheiro, bem como cheque em mãos recebidos e ainda não depositados. 
Os depósitos bancários à vista são representados por contas de livre movimentação que são mantidas pela 
entidade em bancos. Podem ser subdividias em conta movimento, contas especiais para pagamentos 
específicos (tais como contas para folha de pagamento do pessoal, dividendos a pagar etc), e contas especiais 
de cobrança. 
Cabe ressaltar que Depósitos Bancários Vinculados não integram as Disponibilidades, pois seus saldos não 
estão imediatamente disponíveis para os pagamentos normais da empresa. Da mesma forma, os depósitos 
bloqueados não fazem parte das Disponibilidades. 
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As Contas em Bancos em Liquidação ou sob intervenção devem ser classificados como Contas a Receber no 
Ativo Circulante ou Realizável a Longo Prazo, dependendo da situação. 
Com isso, as Disponibilidades serão de: 
 Caixa R$ 100.000,00 
( + ) Conta Bancária (Alfa) R$ 50.000,00 
( + ) Numerário em Trânsito R$ 40.000,00 
( = ) Total Disponibilidades R$ 190.000,00 
Assim, correta a alternativa C. 
A aplicação financeira não deve ser considerada no conceito de equivalente de caixa, visto que o enunciado 
menciona “com risco considerável de mudança de valor”. 
GABARITO: C 
 
Direitos Realizáveis no Curso do Exercício Social Subsequente 
Podem conter direitos realizáveis reais (bens) e direitos realizáveis pessoais (créditos). Constituem os direitos 
que se tornam realizáveis ao longo do exercício social seguinte ou do ciclo operacional da entidade, caso este 
seja maior que o exercício social. 
Os estoques de matérias primas, produtos em elaboração, produtos acabados, mercadorias são exemplos de 
direitos reais. 
Duplicatas a Receber, Adiantamento a Fornecedores, Títulos a Receber, ICMS a Recuperar, IPI a Recuperar são 
exemplos de direitos pessoais. 
Desta forma, são exemplos de contas típicas do subgrupo Direitos Realizáveis no Curso do Exercício Social 
Subsequente: 
▪ Clientes 
▪ Duplicatas a Receber 
▪ Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa (Conta Retificadora) 
▪ Ajuste a Valor Presente (Conta Retificadora) 
▪ Títulos a Receber 
▪ Dividendos a Receber 
▪ Juros a Receber 
▪ Adiantamento a Terceiros 
▪ Antecipação do 13° Salário 
▪ Antecipação de Férias 
▪ IPI a Recuperar 
▪ ICMS a Recuperar 
▪ Estoques 
▪ Produtos em Elaboração 
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 Aula 03 
 
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Aplicações de Recursos em Despesa do Exercício Seguinte 
As aplicações de recursos em despesa do exercício seguinte contemplam despesas que foram pagas 
antecipadamente, ou seja, cujos fatos geradores ocorrerão no futuro. Para respeitar o Regime da Competência 
essas despesas pagas antecipadamente são classificadas no Ativo. Com a realização futura dos fatos geradores 
é que as Despesas serão reconhecidas, tendo como contrapartida a diminuição de uma conta do Ativo. 
Então, por exemplo, se uma empresa paga três anos de aluguel antecipadamente,no valor de R$ 36.000,00, 
seria incoerente que tal desembolso fosse registrado integralmente como despesa no ato do desembolso, não 
é? Afinal, o fato gerador da despesa de aluguel é mensal! 
Desta forma, na antecipação do pagamento será realizado o seguinte lançamento: 
D – Aluguéis a Vencer R$ 36.000,00 (Ativo) 
C – Caixa R$ 36.000,00 (Ativo) 
Paulatinamente será realizado, mês a mês, o reconhecimento da despesa da seguinte forma: 
D – Despesa com Aluguel R$ 1.000,00 (Despesa) 
C – Aluguéis a Vencer R$ 1.000,00 (Ativo) 
São exemplos de aplicações de recursos em despesa do exercício seguinte: 
• Prêmio de Seguro a Apropriar (ou Seguros a Vencer) 
• Assinatura de Jornais e Revistas 
• Juros reconhecidos antecipadamente 
• Salários pagos antecipadamente 
• Aluguéis pagos antecipadamente (Aluguéis a Vencer) 
Vejam algumas questões sobre o tema, que é frequentemente cobrado em provas de Contabilidade Geral. 
(CESPE – Técnico - EBSERH – 2018) As aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte são 
classificadas no ativo circulante. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
São classificados no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no curso do exercício social 
subsequente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte. 
Assim, correta a afirmativa. 
GABARITO: C 
 
(CESPE – ACE – TCE/PA – 2016) As aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte são 
consideradas ativos circulantes e devem ser baixadas quando tais despesas forem consideradas incorridas. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
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Contabilidade Geral para Analista Tributário da Receita Federal 
 
As aplicações de recursos em despesa do exercício seguinte contemplam despesas que foram pagas 
antecipadamente, ou seja, cujos fatos geradores ocorrerão no futuro. Para respeitar o Regime da Competência 
essas despesas pagas antecipadamente são classificadas no Ativo. Com a realização futura dos fatos geradores 
é que as Despesas serão reconhecidas, tendo como contrapartida a diminuição de uma conta do Ativo. 
Apenas destaco que a afirmativa peca ao afirmar que as despesas do exercício seguinte são consideradas como 
“ativos circulantes”. Isso pode não ser verdade! Um exemplo disso é uma despesa paga antecipadamente cujo 
fato gerador seja de longo prazo. Neste caso ela deverá ser classificada inicialmente no Ativo Não Circulante – 
Realizável a Longo Prazo. 
Assim, correta a afirmativa. 
GABARITO: C 
 
(VUNESP – Técnico CM Indaiatuba/SP – 2018) De acordo com as regras do plano de contas contábil, 
representa uma despesa antecipada a rubrica de 
a) Despesas pré-operacionais. 
b) Aluguéis a pagar. 
c) Aluguéis a vencer. 
d) Ativo diferido. 
e) Pesquisas e desenvolvimento de produtos. 
RESOLUÇÃO: 
Vamos analisar as alternativas apresentadas. 
a) Incorreta. Em regra, as despesas pré-operacionais são apropriadas diretamente ao resultado. 
b) Incorreta. Aluguéis a pagar representam obrigações (passivo exigível). 
c) Correta. A conta “Aluguéis a Vencer” (ou Aluguéis a Apropriar) representa valores de aluguéis que a entidade 
pagou antecipadamente e cujos fatos geradores ainda não ocorreram. Trata-se, portanto, de despesa 
antecipada. 
d) Incorreta. Ativo Diferido foi um subgrupo extinto pela Lei n° 11.941/09. Vamos estuda-lo em aula futura. 
e) Incorreta. Gastos com pesquisas e gastos com desenvolvimento de produtos são considerados, em regra, 
como despesa do exercício e intangível, respectivamente. 
GABARITO: C 
 
(FGV – Assistente – COMPESA – 2018) Em 02/01/2017, uma entidade contratou uma apólice de seguro com 
vigência anual, a partir de 01/02/2017. O pagamento foi feito em quatro parcelas iguais de R$ 600 cada, 
que venceram no primeiro dia útil de março, abril, maio e junho de 2017. 
Com base nas informações acima, assinale a opção que apresenta a contabilização da despesa de seguro 
pela entidade, de acordo com o Regime de Competência. 
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a) Despesa de R$ 2.400, em janeiro de 2017. 
b) Despesa de R$ 2.400, em fevereiro de 2017. 
c) Despesa de R$ 600 em março, abril, maio e junho de 2017. 
d) Despesa de R$ 200, de janeiro a dezembro de 2017. 
e) Despesa de R$ 200, de fevereiro de 2017 a janeiro de 2018. 
RESOLUÇÃO: 
A despesa de seguro deverá ser apropriada de acordo com o prazo de vigência do contrato, ou seja, de 
fevereiro/2017 a janeiro/2018. 
Como o contrato tem o valor de R$ 2.400 (4 parcelas de R$ 600 cada), conclui-se que o valor mensal da despesa 
de depreciação será de R$ 200. 
Com isso, correta a alternativa E. 
GABARITO: E 
 
(FGV – Assistente – COMPESA – 2018) Em 30/07/2017, uma entidade pagou aluguel antecipado por três 
anos, a partir de agosto de 2017, no valor total de R$ 144.000. 
Assinale a opção que indica a contabilização da despesa antecipada com aluguel no Balanço Patrimonial 
da entidade, em 31/12/2017. 
a) R$ 48.000 no Ativo Circulante e R$ 28.000 no Ativo Realizável a Longo Prazo. 
b) R$ 48.000 no Ativo Circulante e R$ 76.000 no Ativo Realizável a Longo Prazo. 
c) R$ 48.000 no Ativo Circulante e R$ 96.000 no Ativo Realizável a Longo Prazo. 
d) R$ 68.000 no Ativo Circulante e R$ 56.000 no Ativo Realizável a Longo Prazo. 
e) R$ 68.000 no Ativo Circulante e R$ 76.000 no Ativo Realizável a Longo Prazo. 
RESOLUÇÃO: 
Inicialmente vamos analisar o lançamento contábil do pagamento do aluguel antecipado, no valor de R$ 
144.000, cuja vigência é de 3 anos. Trata-se, portanto, de despesa antecipada. 
D – Aluguéis a Vencer R$ 48.000 (Ativo Circulante) 
D – Aluguéis a Vencer R$ 96.000 (ANC Realizável a Longo Prazo) 
C – Caixa R$ 144.000 (Ativo Circulante) 
Considerando que a vigência do contrato de aluguel se inicia em agosto/2017, a partir deste mês a entidade 
realizará a apropriação mensal da despesa de aluguel. 
D – Despesa de Aluguel R$ 4.000 (Resultado) 
C – Aluguéis a Vencer R$ 4.000 (ANC Realizável a Longo Prazo) 
Assim, de agosto a dezembro de 2017 a entidade terá realizado 5 lançamentos. Consequentemente, 
apresentará os seguintes saldos em suas contas de despesa antecipada. 
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Contabilidade Geral para Analista Tributário da Receita Federal 
 
Aluguéis a Vencer R$ 48.000 (Ativo Circulante) → ref. aos próx. 12 meses 
Aluguéis a Vencer R$ 76.000 (ANC Realizável a Longo Prazo) → parcelas restantes 
Com isso, correta a alternativa B. 
GABARITO: B 
 
(CESPE – ACE – TCE/MG – 2018) Uma companhia efetuou, em 1.º/9/2017, pagamento de prêmio de seguro, 
no valor de R$ 1.800.000, referente à proteção de seus imóveis contra incêndios e outros sinistros pelo 
prazo de dois anos, a contar da data do pagamento. 
Considerando-se essa situação hipotética, é correto afirmar que, em 31/12/2017, com referência às 
despesas de seguro pagas antecipadamente, deve ter constado do ativo não circulante da companhia o 
valor de 
A) R$ 900.000. 
B) R$ 1.800.000. 
C) R$ 600.000. 
D) R$ 1.500.000. 
E) R$ 300.000. 
RESOLUÇÃO: 
enunciado afirma que o contrato de seguro tem vigência de 2 anos, ou 24 meses. Como o valor pago é de R$ 
1.800.000, em 01/09/2017 a entidade reconhecerá: 
 D – Seguros a Vencer R$ 900.000 (Ativo Circulante) 
 D – Seguros a Vencer R$ 900.000 (Ativo Não Circulante) 
 C – Caixa R$ 1.800.000 (Ativo Circulante) 
Como o contrato tem vigência a partir de 01/09/2017, a entidade deverá apropriar ao final de cada mês a 
despesa com seguro, de acordo com o seguinte lançamento contábil. 
 D – Despesa com Seguro R$ 75.000 (Resultado) 
 C – Seguros a Vencer R$ 75.000 (Ativo Não Circulante) 
Assim, em 31/12/2017, após 4 meses de apropriações de despesas de seguro (de setembro a dezembro de 2017), 
a conta Segurosa Vencer do Ativo Não Circulante apresentará saldo de R$ 600.000,00. 
Com isso, correta a alternativa C. 
Obs.: didaticamente lancei o crédito da apropriação mensal da despesa de seguro na conta Seguros a Vencer do 
Ativo Não Circulante, mas o correto seria lançar primeiramente na conta Seguros a Vencer do Ativo Circulante. No 
entanto, imediatamente após este lançamento temos que transferir o saldo de uma parcela da conta Seguros a 
Vencer de longo prazo (ANC RLP) para o curso prazo (AC). Sendo assim, o que ocorre, na prática, é que o saldo da 
conta Seguros a Vencer de longo prazo é que acaba sendo consumido. 
GABARITO: C 
 
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(CESPE – Analista Judiciário – TRE/PE – 2017) No dia 31/8/2015, determinada empresa pública firmou 
contrato de seguros para cobertura de seus ativos para o período equivalente a 1.º/9/2015 a 31/8/2016. Na 
referida data, a entidade pagou o montante total de R$ 18.000. Em caso de sinistro, o valor da franquia 
equivale a R$ 1.800 e a empresa poderá receber indenização no montante de até dez vezes o prêmio pago. 
As demonstrações contábeis da empresa foram feitas de acordo com a legislação societária em 31/12/2015. 
Com base nessas informações, é correto afirmar que 
A) a conta Despesas Pagas Antecipadamente, integrante do grupo ativo não circulante, foi apresentada no 
balanço patrimonial, com saldo de R$ 18.000. 
B) a conta Seguros a Vencer, integrante do grupo ativo circulante, foi apresentada no balanço patrimonial, com 
saldo de R$ 12.000. 
C) o balanço patrimonial apresentou a conta Seguros a Receber, no ativo não circulante, com saldo de R$ 
180.000. 
D) a DRE continha o valor de R$ 4.500, referente à conta Despesas com Seguros, no rol de despesas 
operacionais. 
E) a DRE continha o valor de R$ 1.800, referente à conta Despesas com Seguros, no rol de despesas não 
operacionais. 
RESOLUÇÃO: 
Vamos aproveitar para verificar os lançamentos realizados quando da contratação de seguros. O enunciado 
afirma que o contrato de seguro tem vigência de 12 meses. Como o valor pago é de R$ 18.000, em 31/08/2015 
a entidade reconhecerá: 
 D – Seguros a Vencer R$ 18.000 (Ativo Circulante) 
 C – Caixa R$ 18.000 (Ativo Circulante) 
Como o contrato tem vigência a partir de 1/9/2015, a entidade deverá apropriar ao final de cada mês a despesa 
com seguro, de acordo com o seguinte lançamento contábil. 
 D – Despesa com Seguro R$ 1.500 (Resultado) 
 C – Seguros a Vencer R$ 1.500 (Ativo Circulante) 
Assim, em 31/12/2015, data das demonstrações contábeis, a entidade já terá apropriado quatro meses de 
Despesa com Seguro, no valor total de R$ 6.000. Desta maneira, a entidade apresentará em seu Ativo 
Circulante despesas antecipadas no valor de R$ 12.000 (referente ao período de jan/2016 a ago/2016). 
Com isso, correta a alternativa B. 
GABARITO: B 
 
(FCC – Especialista – ARTESP – 2017) A empresa de fretes PDF S.A. contratou e pagou, em 31/01/2016, um 
seguro contra furto de mercadorias no valor de R$ 48.000,00. Esse seguro possui vigência de 01/02/2016 a 
31/01/2017. Nas demonstrações contábeis da empresa PDF S.A., em 31/12/2016, a empresa apresentou 
a) seguros pagos antecipadamente de R$ 48.000,00 no Balanço Patrimonial. 
b) seguros pagos antecipadamente de R$ 4.000,00 no Balanço Patrimonial. 
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c) seguros pagos antecipadamente de R$ 44.000,00 no Balanço Patrimonial. 
d) despesas com seguros no valor de R$ 40.000,00 na Demonstração de Resultado. 
e) despesas com seguros no valor de R$ 48.000,00 na Demonstração de Resultado. 
RESOLUÇÃO: 
O enunciado afirma que o contrato de seguro tem vigência de 12 meses. Como o valor pago é de R$ 48.000, em 
31/01/2016 a entidade reconhecerá: 
 D – Seguros a Vencer R$ 48.000 (Ativo Circulante) 
 C – Caixa R$ 48.000 (Ativo Circulante) 
Como o contrato tem vigência a partir de 1/2/2016, a entidade deverá apropriar ao final de cada mês a despesa 
com seguro, de acordo com o seguinte lançamento contábil. 
 D – Despesa com Seguro R$ 4.000 (Resultado) 
 C – Seguros a Vencer R$ 4.000 (Ativo Circulante) 
Assim, em 31/12/2016, data das demonstrações contábeis, a entidade já terá apropriado onze meses de 
Despesa com Seguro, no valor total de R$ 44.000. 
Desta maneira, a entidade apresentará em seu Ativo Circulante despesas antecipadas no valor de R$ 4.000 
(referente a parcela de janeiro/2017). 
Com isso, correta a alternativa B. 
GABARITO: B 
 
(FCC – ICMS/MA – 2016) Determinada empresa de economia mista do Estado fez o seguro do ativo 
imobilizado, junto à seguradora Martelo, para o período de 24 meses: 01/10/2015 a 30/09/2017. 
− O prêmio de seguro foi de R$ 600.000,00, pago 40% no ato e o restante 30 e 60 dias. 
− A empresa encerra seu exercício social em 31 de dezembro de cada ano. 
− O lucro do exercício de 2015 foi de R$ 1.390.000,00. 
O auditor independente no exame dos registros contábeis da apólice do seguro contratado constatou que: 
− 300.000,00 – foram contabilizados (apropriados) como despesas de seguro do exercício de 2015, e que o 
valor da apropriação do seguro está incorreto. 
− 300.000,00 – foram contabilizados na conta “Seguros a Vencer” classificada no realizável de curto prazo. 
O auditor concluiu, se a despesa com seguro do exercício de 2015 tivesse sido apropriada corretamente, o 
lucro do exercício de 2015 passaria de R$ 1.390.000,00, para, em reais, de 
a) 1.190.000,00. 
b) 1.440.000,00. 
c) 1.615.000,00. 
d) 1.165.000,00. 
e) 1.465.000,00. 
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RESOLUÇÃO: 
O enunciado afirma que o contrato de seguro tem vigência de 24 meses. Como o valor do prêmio pago é de R$ 
600.000, em 01/10/2015 a entidade reconhecerá: 
 D – Seguros a Vencer R$ 300.000 (Ativo Circulante) 
 D – Seguros a Vencer R$ 300.000 (ANC Realizável a LP) 
 C – Caixa R$ 240.000 (Ativo Circulante) 
 C – Seguros a Pagar R$ 360.000 (Passivo Circulante) 
Como o contrato tem vigência a partir de 1/10/2015, a entidade deverá apropriar ao final de cada mês a despesa 
com seguro, de acordo com o seguinte lançamento contábil. 
 D – Despesa com Seguro R$ 25.000 (Resultado) 
 C – Seguros a Vencer R$ 25.000 (ANC Realizável a LP) 
Perceba, portanto, que ao final de 2015 a entidade deveria ter apropriado R$ 75.000 a título de despesas com 
seguro. 
No entanto, o enunciado menciona que foram apropriados R$ 300 mil como despesa de seguro. Conclui-se, 
portanto, que houve apropriação indevida ao resultado de despesas de seguro no valor de R$ 225 mil, afetando 
negativamente o resultado. 
Considerando que o lucro do exercício de 2015 foi de R$ 1.390.000,00, conclui-se que se não houvesse o 
equívoco no lançamento da despesa de seguro, o resultado alcançado seria de R$ 1.615.000 (1.390.000 + 
225.000). 
Com isso, correta a alternativa C. 
GABARITO: C 
 
(FGV – Técnico – CODEBA – 2016) Em 31/12/2015 uma empresa não possuía em seus ativos operações 
classificadas como despesas antecipadas. 
Em 02 de janeiro de 2016 a empresa realizou as seguintes operações: 
– Compra à vista de estoque com expectativa de venda nos próximos dois anos por R$ 20.000. 
– Compra à vista de carro a ser utilizado nos negócios da empresa pelos próximos cinco anos a partir de 
janeiro de 2015 por R$ 50.000. 
– Pagamento dos salários de dezembro de 2015 no valor de R$ 10.000. 
– Contratação e pagamento de seguro antecipado do carro por dois anos a partir de janeiro de 2016 por R$ 
24.000. 
– Contratação de aluguel antecipado por três anos a partir de fevereiro de 2015 por R$ 108.000. 
Assinale a opção que indica o valor das despesas antecipadas no AtivoNão Circulante da empresa, em 
31/01/2016. 
a) R$ 11.000. 
b) R$ 12.000. 
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c) R$ 72.000. 
d) R$ 83.000 
e) R$ 124.000. 
RESOLUÇÃO: 
O enunciado deseja saber o valor das despesas antecipadas no Ativo Não Circulante da empresa, em 
31/01/2016. Temos que focar, portanto, a análise nas despesas antecipadas que se referem a partir do período 
de 02/2017. 
Entre os fatos elencados temos apenas dois que representam despesas antecipadas. Vamos analisa-los. 
– Contratação e pagamento de seguro antecipado do carro por dois anos a partir de janeiro de 2015 por R$ 
24.000. 
Seguro com vigência de janeiro/2016 a dezembro/2017. Sendo assim, em 31/01/2016 uma parcela de despesa 
de seguro será apropriada, sendo as demais 23 parcelas classificadas no ativo circulante (12 parcelas) e ativo 
não circulante (11 parcelas). 
Como cada parcela equivale a R$ 1.000, o valor das despesas antecipadas classificadas no Ativo Não Circuante 
será de R$ 11.000. 
– Contratação de aluguel antecipado por três anos a partir de fevereiro de 2016 por R$ 108.000. 
A contratação de um aluguel é um ato administrativo e não tem impacto na contabilidade. Tenha cuidado, pois 
não há nenhum tipo de pagamento antecipado! 
Assim, correta a alternativa A. 
GABARITO: A 
Pessoal, reforço a necessidade de se dominar os lançamentos referentes à apropriação de despesas de seguros. 
 Ciclo Operacional 
É o tempo transcorrido entre a aquisição de ativos para processamento e sua realização em caixa ou seus 
equivalentes. Até agora consideramos que o ciclo operacional das empresas é de um ano ou 12 meses, não é? 
E na grande maioria das empresas realmente é assim que funciona! 
No entanto, o art. 179 da Lei das Sociedades Anônimas diz que “na companhia em que o ciclo operacional da 
empresa tiver duração maior que o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o 
prazo desse ciclo”. 
Assim, em empresas de alta complexidade, como por exemplo, na construção de usinas nucleares ou de navios, 
o ciclo operacional pode ser maior que um ano. Desta maneira, o ciclo operacional da empresa é quem vai 
determinar a classificação de determinada conta no Ativo Circulante ou no Ativo Não Circulante. 
Então fique atento. Se a questão afirmar que o ciclo operacional de determinada entidade é de, por exemplo, 
dois anos, será este o prazo considerado na classificação dos direitos e obrigações de curto ou longo prazo. 
Vamos analisar uma questão sobre este tema! 
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(CESGRANRIO – Contador – TRANSPETRO – 2018) O CPC 26 (R1) Apresentação das Demonstrações 
Contábeis, aprovado pela Deliberação CVM 676/2011, estabelece, como um dos critérios para a 
classificação dos ativos no balanço patrimonial, o ciclo operacional da empresa. 
Nesse contexto, entende-se que o ciclo operacional de uma indústria é o período decorrente entre a 
compra de matéria-prima, seu processamento e a 
a) venda e recebimento da venda 
b) emissão da nota fiscal de venda 
c) transformação em produto acabado 
d) venda e transferência da propriedade 
e) saída do produto do estoque de produtos acabados 
RESOLUÇÃO: 
Ciclo Operacional é o tempo transcorrido entre a aquisição de ativos para processamento e sua realização em 
caixa ou seus equivalentes. Em outras palavras, é o tempo decorrido entre a aquisição de matérias-primas e o 
recebimento da venda dos produtos fabricados pela entidade. 
Assim, correta a alternativa A. 
GABARITO: A 
 
(FCC – Analista – SEFAZ/PI – 2015) Considere as seguintes informações: 
− A Cia. Gama produz equipamentos especiais para revenda, cujo prazo de produção é 18 meses. 
− A Cia. Beta adquiriu equipamentos para revenda, sendo que o prazo médio de estocagem até a venda é 
de 90 dias. 
− A Cia. Industrial adquiriu equipamentos para utilizá-los em seu processo produtivo. 
− A Cia. Alfa adquiriu o direito de usar a marca da Cia. Gama por 10 anos. 
Os equipamentos no Balanço Patrimonial da Cia. Gama, da Cia. Beta e da Cia. Industrial e o direito 
adquirido no Balanço Patrimonial da Cia. Alfa foram classificados, respectivamente, no ativo 
(A) não circulante, circulante, não circulante e não circulante. 
(B) circulante, não circulante, não circulante e não circulante. 
(C) circulante, circulante, não circulante e não circulante. 
(D) não circulante, circulante, não circulante e circulante. 
(E) circulante, circulante, não circulante e circulante. 
RESOLUÇÃO: 
Questão que explora a classificação dos itens no Ativo Circulante ou Ativo Não Circulante. Segundo o artigo 
179, I, da Lei n° 6.404/76, serão classificados no ativo circulante: as disponibilidades, os direitos realizáveis no 
curso do exercício social subsequente e as aplicações de recursos em despesas do exercício seguinte. 
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O parágrafo único deste artigo diz que na companhia em que o ciclo operacional da empresa tiver duração 
maior que o exercício social, a classificação no circulante ou longo prazo terá por base o prazo desse ciclo. 
Vamos analisar os itens! 
− A Cia. Gama produz equipamentos especiais para revenda, cujo prazo de produção é 18 meses. 
É o caso do parágrafo único do artigo 179 da Lei n° 6.404/76. Neste caso os equipamentos são estoques, que 
normalmente são classificados no Ativo Circulante. 
 
− A Cia. Beta adquiriu equipamentos para revenda, sendo que o prazo médio de estocagem até a venda é de 
90 dias. 
Equipamentos para revenda (estoques) cujo prazo médio de estocagem até a venda é de 90 dias devem ser 
classificados no Ativo Circulante. 
 
− A Cia. Industrial adquiriu equipamentos para utilizá-los em seu processo produtivo. 
Trata-se de Imobilizado, classificado no Ativo Não Circulante. 
 
− A Cia. Alfa adquiriu o direito de usar a marca da Cia. Gama por 10 anos. 
Trata-se de Intangível, classificado no Ativo Não Circulante. 
Assim, correta a alternativa C. 
GABARITO: C 
Vamos partir agora para o estudo dos lançamentos relacionados às Perdas Estimadas com Créditos de 
Liquidação Duvidosa! 
 
PERDAS ESTIMADAS COM CRÉDITOS DE 
LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA (PECLD) 
Trata-se da antiga “Provisão para Devedores Duvidosos – PDD” e é uma conta retificadora do Ativo Circulante 
ou do Ativo Não Circulante – Realizável a Longo Prazo, de acordo com o prazo do recebimento do título. Desta 
forma, possui natureza credora. 
As empresas constituem as “Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa” de acordo com seu 
histórico, pois sabem que parte das vendas a prazo não serão recebidas. É o famoso “calote”. Desta forma, 
como o valor nominal dos títulos a receber não refletem, provavelmente, os benefícios econômicos futuros que 
serão gerados para a entidade (afinal parte dos créditos não serão efetivamente recebidos), é coerente 
constituir uma conta retificadora, de forma que serão evidenciados os valores que realmente deverão ser 
recebidos pela empresa (ou seja, já descontados os eventuais calotes). 
Por exemplo, o registro contábil de uma estimativa de perda de 3% das Duplicatas a Receber, no valor de R$ 
100.000,00 é: 
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D – Devedores Duvidosos R$ 3 mil (Despesa) 
C – Perda Estimada com Créditos de Liquid. Duvidosa R$ 3 mil (Retificadora do Ativo) 
As empresas costumam adotar um percentual considerado normal para perdas, baseado em médias de perdas 
passadas (por exemplo, dos últimos três anos). 
Vamos analisar algumas situações envolvendo as “Perdas Estimadas com Créditos de LiquidaçãoDuvidosa”. 
Baixa de Títulos considerados Incobráveis 
Esta situação ocorre quando a estimativa de perdas com créditos se confirma. No exemplo anterior a empresa 
estimou uma perda com créditos no valor de R$ 3 mil. Pois bem, se essa perda se confirmar, total ou 
parcialmente, dado que tais títulos foram considerados incobráveis, qual lançamento deve ser realizado pela 
empresa? 
Perda de exatamente R$ 3 mil: 
D – PECLD R$ 3 mil (pela baixa da provisão realizada anteriormente) 
C – Clientes R$ 3 mil (pela baixa do direito considerado incobrável) 
Perda menor que o estimado (por exemplo, R$ 2 mil): 
D – PECLD R$ 2 mil (pela baixa da provisão realizada anteriormente) 
C – Clientes R$ 2 mil (pela baixa do direito considerado incobrável) 
Veja que neste caso a PECLD foi superestimada, pois a empresa constituiu uma PECLD de R$ 3 mil, mas 
posteriormente só R$ 2 mil foram considerados incobráveis. Neste caso existem duas alternativas para o saldo 
restante de R$ 1 mil: reversão ou complementação do saldo. 
 
Reversão do saldo remanescente; 
A reversão zera o saldo da conta “Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa”. Como o registro 
inicial da PECLD teve como contrapartida uma conta de despesa, na reversão a conta será de receita. 
D – PECLD R$ 1 mil (pela reversão da provisão não utilizada) 
C – Outras Receitas Operac. R$ 1 mil (Receita) 
Só para você ter noção de como isso poderá aparecer em sua prova, resolva o próximo exercício! 
(ESAF – ATRFB – 2009) No encerramento do exercício social, quando ainda resta saldo não utilizado na 
conta Provisão para Devedores Duvidosos, necessário se faz contabilizar a reversão desse saldo. Nesse 
caso, o lançamento de ajuste a ser feito deverá ser: 
a) creditando-se a conta de Provisão e debitando-se a conta de Lucros Acumulados. 
b) creditando-se a conta de Provisão e debitando-se a conta de Resultado do Exercício. 
c) debitando-se a conta de Provisão e creditando-se a conta de Lucros Acumulados. 
d) debitando-se a conta de Provisão e creditando-se a conta de Resultado do Exercício. 
e) debitando-se a conta de Provisão e creditando-se a conta de Despesa. 
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RESOLUÇÃO: 
Para contabilizar a reversão da antiga Provisão de Devedores Duvidosos o seguinte lançamento é efetuado: 
D – PDD (pela baixa do saldo não utilizado) 
C – Reversão de PDD (Outras Receitas Operacionais) 
Assim, correta a alternativa D. 
GABARITO: D 
Uma alternativa em relação à reversão do saldo existente com uma posterior constituição de nova EPCLD é a 
complementação do saldo existente até o valor da nova estimativa. Vejamos! 
Complementação até o valor da nova estimativa de perdas 
Neste caso a empresa irá complementar o valor que falta para chegar à nova estimativa de perdas. Por 
exemplo, imagine que a mesma empresa do exemplo anterior, no encerramento do exercício tenha R$ 150 mil 
em créditos. Utilizando os mesmos 3% de estimativa de perdas ela chegará ao valor de R$ 4.500,00 para a nova 
PECLD. Essa é a previsão de perdas dos créditos existentes. No entanto, a conta PECLD já possui um saldo de 
R$ 1 mil. Assim, ela irá complementar com o valor restante (R$ 4.500,00 – R$ 1.000,00), ou seja; 
D – Devedores Duvidosos R$ 3.500,00 mil (Despesa) 
C – PECLD R$ 3.500,00 mil (Retificadora do Ativo) 
Zé Curioso: “Professor, e se a perda for maior que o previsto? Por exemplo, quando a empresa estima perder R$ 3 
mil com seus créditos, mas acaba perdendo R$ 5 mil?” 
Ótima pergunta Zé! Caso ocorra insuficiência de ajuste, como no seu exemplo, a empresa deverá realizar o 
seguinte lançamento: 
D – PECLD R$ 3 mil (pela baixa da PECLD) 
D – Perdas com Clientes R$ 2 mil (excesso de perdas não estimado) 
C – Clientes R$ 5 mil (pela baixa dos direitos incobráveis ) 
O lançamento “Perdas com Clientes” será realizado como Despesa Operacional, tal como fora realizado 
quando da constituição da PECLD (Devedores Duvidosos). 
Zé Curioso: “Professor, e se depois de realizada a baixa do título, considerado incobrável, o cliente acaba pagando 
a empresa?” 
Zé, você está afiadíssimo! Nesta situação há duas possibilidades: recebimento de perdas registradas em 
exercício anterior e recebimento de perdas registradas no próprio exercício. 
Perdas Registradas em Exercício Anterior 
Neste caso a conta a ser creditada representa uma Receita Operacional: 
D – Caixa 
C – Recuperação de Créditos Baixados (Outras Receitas Operacionais) 
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Perdas Registradas no Próprio Exercício 
 Neste caso a conta creditada será a própria conta de Despesas anteriormente realizada, retificando-a. 
D – Caixa 
C – Perdas com Clientes (retificando o registro de Despesa realizado) 
Vamos praticar alguns exercícios para fixar o conteúdo? As bancas adoram este assunto! Mas antes dos 
exercícios, para facilitar o entendimento, veja o esquema abaixo! 
 
Vamos analisar algumas questões! 
(VUNESP – Contábil Legislativo – 2018) Em 31 de dezembro de 2016, a Cia. Rocha e Silva faltava analisar 
e realizar os registros contábeis, quando necessários, das seguintes transações ocorridas em dezembro de 
2016: 
Em 31 de dezembro de 2016, a Cia. Rocha e Silva possuía R$ 100.000,00 em duplicatas a receber de clientes 
e uma Estimativa de Perdas com Créditos de Liquidação Duvidosa – EPCLD no valor de R$ 5.000,00, antes 
de considerar que o cliente Z, que devia R$ 6.000,00, tornou-se incobrável. 
Com base nessas informações, houve uma redução no Lucro Antes do Imposto de Renda – IR e 
Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL referente a dezembro de 2016 de, em R$, 
a) 6.000,00. 
b) 3.000,00. 
c) 1.900,00. 
d) 1.500,00. 
e) 1.000,00. 
RESOLUÇÃO: 
FASE DA PECLD CONTRAPARTIDA
CONSTITUIÇÃO DESPESA
CONSUMO BAIXA DO TÍTULO INCOBRÁVEL
REVERSÃO
OUTRAS RECEITAS 
OPERACIONAIS
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Segundo o enunciado a entidade possuía saldo de R$ 5.000,00 na conta Estimativa de Perdas com Créditos de 
Liquidação Duvidosa. Diz, ainda, que o cliente Z, que devia R$ 6.000,00, tornou-se incobrável. Desta forma, a 
entidade deve dar baixa no título considerado incobrável (famoso calote). 
D – PECLD R$ 5.000 (Ativo) → pelo consumo do saldo desta conta 
D – Perda com Incobráveis R$ 1.000 (Resultado) → pelo excesso de perda 
C – Duplicatas a Receber R$ 6.000 (Ativo) → pela baixa do direito considerado incobrável 
Com isso, tal fato resultou numa diminuição do lucro em R$ 1.000. 
GABARITO: E 
 
(CESGRANRIO – Contador – TRANSPETRO – 2018) A Comercial Q informou que, analisada a situação da 
carteira de Duplicatas a Receber e sua experiência de inadimplência, realizou as provisões consideradas 
necessárias, resultando no saldo da conta Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa (Ativo), 
no Balanço de 31/dez/2016, de R$ 150.000,00. 
Informou, ainda, que, em 2/fev/2017, uma Duplicata a Receber de R$200.000,00, depois de esgotadas 
todas as tentativas necessárias e indispensáveis para o seu recebimento, foi considerada incobrável. 
Em decorrência, em 2/fev/2017, a Comercial Q fez o registro contábil da baixa dessa duplicata considerada 
incobrável, como segue: 
a) D: Perdas no Recebimento de Créditos (Resultado) 150.000,00 
 C: Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa (Ativo) 150.000,00 
b) D: Duplicatas a Receber (Ativo) 150.000,00 
 D: Perdas no Recebimento de Crédito (Resultado) 50.000,00 
 C: Crédito de Clientes a Recuperar (Ativo) 200.000,00 
c) D: Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa (Ativo) 150.000,00 
 D: Perdas no Recebimento de Créditos(Resultado) 50.000,00 
 C: Duplicatas a Receber (Ativo) 200.000,00 
d) D: Perdas no Recebimento de Créditos (Resultado) 200.000,00 
 C: Duplicatas a Receber (Ativo) 200.000,00 
e) D: Perdas no Recebimento de Créditos (Resultado) 200.000,00 
 C: Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa (Ativo) 200.000,00 
RESOLUÇÃO: 
Segundo o enunciado uma duplicata a receber no valor de R$ 200.000 foi considerada incobrável. Sendo assim, 
a entidade deverá baixa-la de seu ativo. A entidade deverá utilizar o saldo de R$ 150.000 da conta Perdas 
Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa, afinal é para isso que ela é constituída (fazer face a perdas 
futuras). Como seu saldo não é suficiente para cobrir o “calote”, o excesso será lançado no resultado como 
perda. Assim: 
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D – PECLD R$ 150.000 (Ativo) → pelo consumo do saldo desta conta 
D – Perda com Incobráveis R$ 50.000 (Resultado) → pelo excesso de perda 
C – Duplicatas a Receber R$ 200.000 (Ativo) → pela baixa do direito considerado incobrável 
Com isso, correta a alternativa C. 
GABARITO: C 
 
(FCC – ICMS/SC – 2018) A empresa Solaris possuía as seguintes contas com os respectivos saldos em 
31/12/2017: Duplicatas a Receber de Clientes: R$ 600.000,00; Estimativa de Perdas com Créditos de 
Liquidação Duvidosa: R$ 10.000,00; Caixa e Equivalentes de Caixa: R$ 110.000,00; Contas a Pagar: R$ 
150.000,00 e Patrimônio Líquido: R$ 550.000,00. No entanto, antes do encerramento do período, a 
empresa realizou as seguintes transações em 31/12/2017: 
− Desconto de uma duplicata de R$ 150.000,00, 30 dias antes do vencimento, com taxa de desconto 
comercial de 7% ao mês. 
− Reconhecimento da estimativa de perdas com créditos de liquidação duvidosa. A empresa possui 
conhecimento de que 5% dos seus clientes nunca pagam suas dívidas. 
Ao elaborar o balanço patrimonial de 31/12/2017, o total do ativo e o valor do passivo (capital de terceiros) 
da empresa Solaris eram, respectivamente, em reais, 
a) 819.500,00 e 289.500,00. 
b) 680.000,00 e 150.000,00. 
c) 819.500,00 e 269.500,00. 
d) 809.500,00 e 289.500,00. 
e) 809.500,00 e 300.000,00. 
RESOLUÇÃO: 
O enunciado questiona o valor total, em 31/12/2017, do ativo e o valor do passivo da empresa. Sendo assim, 
inicialmente vamos calcular os saldos iniciais do ativo e passivo da entidade. 
Caixa e Equivalentes de Caixa R$ 110.000) 
Duplicatas a Receber de Clientes R$ 600.000) 
Estimativa de Perdas com Créditos de Liquidação Duvidosa (R$ 10.000) 
Saldo Inicial do Ativo R$ 700.000 
Contas a Pagar R$ 150.000 
Saldo Inicial do Passivo R$ 150.000 
A partir disso vamos analisar os lançamentos dos fatos contábeis ocorridos em 31/12/2017 e os impactos no 
ativo e passivo. 
1. Desconto de uma duplicata de R$ 150.000,00, 30 dias antes do vencimento, com taxa de desconto comercial de 
7% ao mês. 
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D – Caixa R$ 139.500 ( ↑ Ativo Circulante) 
D – Encargos Financeiros a Transcorrer R$ 10.500 ( ↓ Passivo Circulante) 
C – Duplicatas Descontadas R$ 150.000 (↑ Passivo Circulante) 
Conclusão: houve aumento do ativo e passivo em R$ 139.500. 
 
2. Reconhecimento da estimativa de perdas com créditos de liquidação duvidosa. A empresa possui conhecimento 
de que 5% dos seus clientes nunca pagam suas dívidas. 
Segundo o enunciado a entidade possui R$ 600 mil de créditos a receber. Considerando que a empresa possui 
conhecimento de que 5% dos seus clientes nunca pagam suas dívidas, conclui-se que ela deverá apresentar 
um saldo na conta Estimativa de Perdas com Créditos de Liquidação Duvidosa de R$ 30.000 (5% x R$ 600 mil). 
Como já há um saldo de R$ 10.000 nesta conta, basta realizar uma complementação no valor de R$ 20 mil. 
D – Despesa com PECLD R$ 20.000 ( ↓ Resultado) 
C – PECLD R$ 20.000 ( ↓ Ativo Circulante) 
Conclusão: houve diminuição do ativo em R$ 139.500. 
Com isso, vamos analisar os saldos finais do ativo e passivo da entidade. 
Saldo Inicial do Ativo R$ 700.000 
Variação Positiva (fato 1) R$ 139.500 
Variação Negativa (fato 2) (R$ 20.000) 
Saldo Final do Ativo R$ 819.500 
Saldo Inicial do Passivo R$ 150.000 
Variação Positiva (fato 1) R$ 139.500 
Saldo Final do Ativo R$ 289.500 
Com isso, correta a alternativa A. 
GABARITO: A 
 
(FCC – Agente de Fiscalização – ARTESP – 2017) A empresa Só Luxo S.A. possuía R$ 100.000,00 na conta 
de Clientes e uma estimativa de perda com créditos de liquidação duvidosa (EPCLD) no valor de R$ 
10.000,00 no Balanço Patrimonial de 31/12/2016. Em março de 2017, o cliente A, que devia R$ 9.000,00, se 
tornou incobrável. Ao registrar este evento na contabilidade, a empresa Só Luxo S.A. 
a) reconheceu uma Perda com Clientes, no resultado, no valor de R$ 9.000,00. 
b) diminuiu em R$ 9.000,00 o total do Ativo. 
c) aumentou em R$ 9.000,00 o Passivo. 
d) diminuiu em R$ 1.000,00 o Patrimônio Líquido. 
e) diminuiu o saldo da EPCLD em R$ 9.000,00. 
RESOLUÇÃO: 
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Vimos no quadro acima que o consumo da EPCLD é realizado quando ocorre a baixa do título considerado 
incobrável. Ou seja, é quando o famoso “calote” efetivamente ocorre. 
Assim, a entidade deverá realizar o seguinte lançamento contábil: 
D – EPCLD R$ 9.000 (pelo consumo da EPCLD) 
C – Duplicatas a Receber R$ 9.000 (pela baixa do título considerado incobrável) 
A partir disso vamos analisar as alternativas apresentadas. 
a) Incorreta. A Perda com Clientes seria reconhecida no resultado caso o valor do calote fosse maior que o valor 
estimado, ou seja, o valor constituído na conta EPCLD. 
b) Incorreta. O saldo total do Ativo manteve-se inalterado, visto que todas as duas contas envolvidas são do 
ativo. 
c) Incorreta. Não há impacto no passivo exigível. 
d) Incorreta. Não há impacto no patrimônio líquido. 
e) Correta. Vimos que a conta EPCLD foi debitada, ou seja, foi diminuído o saldo desta conta. 
GABARITO: E 
 
(FCC – AFRE – SEFAZ-MA – 2016) Os saldos das contas do Balanço Patrimonial de uma empresa, em 
31/12/2014, eram os seguintes, em reais: 
 
Os diversos eventos apresentados a seguir, relacionados com os Valores a Receber de Clientes existentes 
em 31/12/2014, ocorreram durante o ano de 2015 e nesta ordem: 
− Valores a Receber de Clientes no valor total de R$ 10.000,00 foram considerados incobráveis pela 
empresa. 
− Do saldo remanescente da conta Valores a Receber de Clientes a empresa recebeu 90% em 2015 e o 
restante será recebido em 2016. 
− As vendas a prazo de 2015 que vencerão após 31/12/2015 totalizaram R$ 100.500,00. 
− A empresa estimou as prováveis perdas com clientes aplicando o percentual de 4% sobre o saldo da conta 
Valores a Receber de Clientes em 31/12/2015. 
No resultado de 2015 o valor total registrado de despesas relacionadas com a não realização de créditos 
sobre Valores a Receber de Clientes foi, em reais: 
(A) 6.520,00. 
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(B) 14.020,00. 
(C) 14.400,00. 
(D) 4.400,00. 
(E) 6.900,00. 
RESOLUÇÃO: 
A questão pede o valor total registrado de despesas relacionadas com a não realização de créditos sobre 
Valores a Receber de Clientes. Veja, na tabela fornecida, que a situação inicial relacionada a créditos de clientes 
é a seguinte: 
 
A partir disso vamos analisar os fatos contábeis apresentados. 
− Valores a Receber de Clientes no valor total de R$ 10.000,00 foram considerados incobráveis pela empresa. 
Quando direitos que a entidade possui são considerados incobráveis a entidade deve dar baixaem tais títulos 
(creditando a conta Clientes). A contrapartida será a conta PECLD, afinal sua constituição foi realizada 
exatamente para isso, ou seja, suportar calotes futuros! 
No entanto, perceba que a conta PECLD não possui saldo suficiente para cobrir o valor total da perda. Assim, o 
excesso é apropriado diretamente ao resultado. 
 D – PECLD R$ 7.500,00 (Retif. do Ativo) 
 D – Perda com Clientes Incobráveis R$ 2.500,00 (Resultado) 
 C – Clientes R$ 10.000,00 (Ativo) 
Após este lançamento veja como ficam os saldos dos razonetes envolvivos: 
 
− Do saldo remanescente da conta Valores a Receber de Clientes a empresa recebeu 90% em 2015 e o restante 
será recebido em 2016. 
O saldo remanescente da conta Clientes é de R$ 95.000,00 (R$ 105.000,00 – R$ 10.000,00). Como a entidade 
recebeu 90% deste valor (R$ 85.500,00), conclui-se que o saldo final desta conta é de R$ 9.500,00. 
 
− As vendas a prazo de 2015 que vencerão após 31/12/2015 totalizaram R$ 100.500,00. 
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Vamos lançar as vendas a prazo no razonete Clientes! 
 
− A empresa estimou as prováveis perdas com clientes aplicando o percentual de 4% sobre o saldo da conta 
Valores a Receber de Clientes em 31/12/2015. 
Vimos no lançamento acima que o saldo final da conta Clientes é, em 31/12/2015, de R$ 110.000,00. Com isso, 
o valor a ser constituído para perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa será de R$ 4.400,00 (4% x 
R$ 110.000,00). Assim: 
 D – Devedores Duvidosos R$ 4.400,00 (Resultado) 
 C – PECLD R$ 4.400,00 (Retif. do Ativo) 
Com isso, conclui-se que todos estes fatos contábeis provocaram as seguintes despesas relacionadas com a 
não realização de créditos sobre valores a receber de clientes: 
 Perda com Clientes R$ 2.500,00 
 Constituição de PECLD R$ 4.400,00 
 TOTAL R$ 6.900,00 
Assim, correta a alternativa E. 
GABARITO: E 
Pessoal, vamos passar para a análise dos lançamentos envolvendo operações com mercadorias. 
 
OPERAÇÕES COM MERCADORIAS 
Neste momento iremos aprender como as empresas lidam com seus estoques de mercadorias. Quando uma 
venda é realizada ocorre o surgimento de uma receita. Ao mesmo tempo devemos dar baixa no estoque 
vendido, que na verdade representa o custo dessas vendas. Mas qual o custo dessas vendas? Como devemos 
mensurar os estoques? 
O art. 183 da Lei n° 6.404/76 disciplina que: 
Art. 183 (...) 
II. os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do comércio da companhia, assim como 
matérias-primas, produtos em fabricação e bens em almoxarifado, pelo custo de aquisição ou 
produção, deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for inferior; 
(...) 
§ 1° Para efeitos do disposto neste artigo, considera-se valor justo: 
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a) das matérias-primas e dos bens em almoxarifado, o preço pelo qual possam ser repostos, mediante 
compra no mercado; 
b) dos bens ou direitos destinados à venda, o preço líquido de realização mediante venda no mercado, 
deduzidos os impostos e demais despesas necessárias para a venda, e a margem de lucro; 
(...) 
Apesar de não estar previsto no edital a cobrança de conceitos de Contabilidade Avançada, acho válido 
comparar a mensuração dada pela Lei n° 6.404/76 com a disposição do Pronunciamento Técnico CPC 16, que 
diz que os estoques devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o 
menor. 
 
• Valor de Custo: deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem como outros custos 
incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais. 
• Valor Realizável Líquido: é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido dos custos 
estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a venda. 
Perceba, portanto, que enquanto a Lei n° 6.404/76 fala em comparação do custo com o “valor de mercado”, 
que nada mais é que o valor justo, o Pronunciamento Técnico CPC 16 fala em comparação com o “valor 
realizável líquido”, que é o “preço de mercado” deduzido dos custos relacionados com esta venda. 
As definições, então, são um pouco diferentes. É bom que você leve as duas literalidades para sua prova, ok? 
(CESPE – ACE – TCE/MG – 2018) De acordo com o Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), para a 
apuração do valor realizável líquido do estoque de produtos semiacabados em uma sociedade empresária 
industrial, basta que sejam deduzidas da receita de venda estimada no curso normal dos negócios as 
despesas estimadas para a venda e o 
a) montante de custos gerais para acabamento. 
b) custo total estimado para a conclusão do produto. 
c) valor de mercado dos insumos envolvidos na produção. 
d) valor dos custos diretos necessários à conclusão do estoque. 
e) custo de oportunidade do negócio. 
RESOLUÇÃO: 
ESTOQUE MENOR
CUSTO
VALOR REALIZÁVEL 
LÍQUIDO
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Valor Realizável Líquido é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido dos custos 
estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a venda. 
Com isso, correta a alternativa B. 
GABARITO: B 
 
(CESGRANRIO – Profissional – LIQUIGÁS – 2018) Em regra geral, o custo dos estoques é o valor pelo qual 
os estoques devem ser contabilizados e reconhecidos. 
Considerando-se as normas contábeis em vigor e excetuando- se os casos específicos, dentre os quais os 
ativos biológicos e produtos agrícolas, os estoques nas indústrias devem ser mensurados pelo valor do 
custo ou pelo valor 
a) de aquisição, dos dois, o maior 
b) de produção acrescido da estocagem 
c) de reposição, dos dois, o menor 
d) justo, dos dois, o maior 
e) realizável líquido, dos dois, o menor 
RESOLUÇÃO: 
Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 16 os estoques devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo 
valor realizável líquido, dos dois o menor. 
Assim, correta a alternativa E. 
GABARITO: E 
 
(FGV – Auditor – CGM Niterói/RJ – 2018) Uma loja de esportes vendia bolas. Em 01/11/2016, o estoque de 
bolas estava avaliado em R$ 2.000 e era composto por 100 bolas. O preço unitário da bola era de R$ 25,00. 
No mês de novembro, nenhuma bola foi vendida. A loja fez uma promoção, diminuindo o preço da bola 
para R$ 15,00. Em dezembro nenhuma bola foi vendida. 
Assinale a opção que indica o correto reconhecimento contábil do efeito decorrente da redução do ativo 
nas demonstrações contábeis de 31/12/2016. 
a) D - despesa operacional e C - conta redutora do ativo. 
b) D - conta redutora da receita bruta e C - conta redutora do ativo. 
c) D - outras despesas operacionais e C - patrimônio líquido. 
d) D - despesa financeira e C - passivo. 
e) Não deve haver reconhecimento até que as bolas sejam vendidas. 
RESOLUÇÃO: 
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Os Estoques devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor. Pelas 
informações do enunciado conclui-se que o custo de aquisição dos estoques é de R$ 20,00 (R$ 2.000 / 100 
unidades). 
Sendo assim, considerando que o preço de venda do item foi diminuído para R$ 15,00, certamente seu valor 
realizável líquido é inferior ao custo e, consequentemente, a entidade deverá realizar um lançamento de ajuste: 
D – Despesa com Redução ao Valor Realizável Líquido em Estoques ( ↓ Resultado) 
C – Redução ao Valor Realizável Líquido em Estoques ( ↓ Ativo) 
Como a Despesa com Redução ao Valor Realizável Líquido em Estoques é umadespesa operacional, correta a 
alternativa A. 
GABARITO: A 
 
(CESPE – Técnico – EBSERH – 2018) A conta perdas estimadas por redução ao valor realizável líquido, 
componente do subgrupo estoques, tem natureza credora, apesar de figurar no ativo. 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
A conta Redução ao Valor Realizável Líquido em Estoques, chamada pelo enunciado de perdas estimadas por 
redução ao valor realizável líquido, retifica o valor dos estoques em função do valor realizável líquido ser inferior 
ao custo do estoque. Trata-se, portanto, de conta de natureza credora, oposta à natureza das contas do ativo. 
Assim, correta a alternativa. 
GABARITO: C 
O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem como outros 
custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais. 
O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros 
tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros 
diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, 
abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição. 
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Vamos analisar algumas questões que cobraram estes conhecimentos. 
(CESPE – Analista Judiciário – TRE-BA – 2017) O valor do custo de aquisição de estoques compreende o 
preço de compra 
A) acrescidos dos tributos, exceto os recuperáveis, e os custos de transporte diretamente atribuíveis à 
aquisição, deduzidos os descontos comerciais. 
B) acrescidos dos tributos, exceto os recuperáveis, deduzidos os custos de transporte e de seguro atribuíveis à 
aquisição. 
C) deduzidos todos os impostos, os custos de transporte diretamente atribuíveis à aquisição e os descontos 
comerciais. 
D) sem deduções ou acréscimos decorrentes do valor descrito na nota fiscal de aquisição. 
E) deduzidos todos os tributos incidentes sobre a mercadoria e acrescidos os custos de armazenagem. 
RESOLUÇÃO: 
O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros 
tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros 
diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, 
abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição. 
Com isso, correta a alternativa A. 
GABARITO: A 
 
(CESPE – Analista – EBSERH – 2018) Uma empresa adquiriu R$ 220.000 de materiais para a produção, 
sendo recuperáveis R$ 20.000 de IPI e R$ 24.000 de ICMS. 
CUSTO
PREÇO DE COMPRA
TRIBUTOS (EXCETO RECUPERÁVEIS)
TRANSPORTE
SEGURO
DEDUÇÕES
DESCONTOS 
COMERCIAIS
ABATIMENTOS
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Considerando essa situação hipotética, julgue o seguinte item a respeito do tratamento contábil aplicável 
aos impostos e às contribuições. 
O lançamento contábil a ser realizado na data de aquisição dos materiais deverá ser o seguinte. 
D – Estoque de matérias-primas – R$ 176.000 
D – IPI a recuperar – R$ 20.000 
D – ICMS a recuperar – R$ 24.000 
C – Fornecedores – R$ 220.000 
( ) CERTO ( ) ERRADO 
RESOLUÇÃO: 
O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação e outros 
tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro, manuseio e outros 
diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos comerciais, 
abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de aquisição. Assim: 
 Preço de Aquisição 220.000 
( – ) IPI a Recuperar (20.000) 
( – ) ICMS a Recuperar (24.000) 
( = ) Custo de Aquisição 176.000 
Com isso, o lançamento contábil da aquisição será o seguinte. 
D – Estoque R$ 176.000 (Ativo Circulante) 
D – IPI a recuperar R$ 20.000 (Ativo Circulante) 
D – ICMS a recuperar R$ 24.000 (Ativo Circulante) 
C – Fornecedores R$ 220.000 (Passivo Circulante) 
Assim, correta a afirmativa. 
GABARITO: C 
 
(FCC – Analista – DPE/AM – 2018) A Cia. Açúcar & Sal adquiriu produtos para serem utilizados no seu 
processo industrial. Os produtos foram adquiridos à vista pelo valor total de R$ 120.000,00. No valor pago 
pelos produtos estavam inclusos tributos recuperáveis de R$ 25.000,00 e tributos não recuperáveis de R$ 
15.000,00. Na mesma data, a Cia. pagou frete e seguro no valor de R$ 8.000,00 para transporte dos 
produtos até a empresa. Na aquisição dos produtos, a Cia. Açúcar & Sal efetuou nas contas Caixa e 
Estoques os seguintes lançamentos: 
(A) Débito em Estoques no valor de R$ 80.000,00 e crédito em Caixa no valor de R$ 128.000,00. 
(B) Débito em Estoques no valor de R$ 103.000,00 e crédito em Caixa no valor de R$ 128.000,00. 
(C) Débito em Estoques e crédito em Caixa, ambos no valor de R$ 128.000,00. 
(D) Débito em Estoques e crédito em Caixa, ambos no valor de R$ 95.000,00. 
(E) Débito em Estoques no valor de R$ 95.000,00 e crédito em Caixa no valor de R$ 128.000,00. 
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RESOLUÇÃO: 
Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 16 O custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, 
os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de 
transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e 
serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na 
determinação do custo de aquisição. 
Assim, vamos calcular o custo dos produtos adquiridos. 
 Preço dos Produtos 120.000 
( – ) Tributos Recuperáveis (25.000) 
( + ) Frete/Seguro 8.000 
( = ) Custo de Aquisição 103.000 
Com isso, conclui-se que a entidade vai realizar o seguinte lançamento contábil na data da aquisição dos 
estoques. 
 D – Estoques R$ 103.000 (Ativo Circulante) 
 D – Tributos a Recuperar R$ 25.000 (Ativo Circulante) 
 C – Caixa R$ 128.000 (Ativo Circulante) 
Assim, correta a alternativa B. 
GABARITO: B 
 
(FCC – ISS São Luís/MA – 2018) A Cia. Comercial Corujão adquiriu produtos para revenda e desembolsou 
os seguintes valores: 
− Valor total dos produtos adquiridos: R$ 420.000,00 
− Valor total do seguro para transporte dos produtos adquiridos até a empresa: R$ 10.000,00 
No valor total dos produtos adquiridos estavam inclusos: 
− Tributos recuperáveis: R$ 52.000,00 
− Tributos não recuperáveis: R$ 23.000,00 
A Cia. Comercial Corujão revendeu todos os produtos adquiridos por R$ 800.000,00, concedendo 5% de 
desconto pelo pagamento à vista. Sobre o valor da venda houve a incidência de ICMS no valor de R$ 
92.000,00, a Cia. pagou comissão para os vendedores no valor de R$ 8.000,00 e arcou com o pagamento 
do frete para entrega dos produtos vendidos no valor de R$ 12.000,00. Com base nessas informações, o 
valor do lucro bruto apurado pela Cia. Comercial Corujão, em relação à transação realizada foi, em reais, 
(A) 261.000,00 
(B) 382.000,00 
(C) 278.000,00 
(D) 290.000,00 
(E) 270.000,00 
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RESOLUÇÃO: 
Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 16 – Estoques, o custo de aquisição dos estoques compreende o preço 
de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os 
custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisiçãode produtos acabados, 
materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na 
determinação do custo de aquisição. 
Desta forma, vamos calcular o valor do custo do estoque. 
 Mercadorias 420.000 
( + ) Seguros 10.000 
( – ) Tributos Recuperáveis (52.000) 
( = ) Custo de Aquisição 378.000 
O enunciado diz, ainda, que a entidade vendeu todos os produtos adquiridos por R$ 800.000,00. A partir disso 
vamos calcular o lucro bruto. 
 Receita Bruta 800.000 
( – ) Descontos Incondicionais (40.000) → 5% x R$ 800.000 
( – ) ICMS sobre Vendas (92.000) 
 ( = ) Receita Líquida 668.000 
( – ) CMV (378.000) 
( = ) Lucro Bruto 290.000 
Assim, correta a alternativa D. 
GABARITO: D 
 
(FCC – ICMS/SC – 2018) A empresa Estocagem comprou, à vista, mercadorias para revenda no valor de R$ 
100.000,00, com desconto de R$ 15.000,00 em função do volume. Adicionalmente, incorreu nos seguintes 
gastos: 
− Imposto de importação no valor de R$ 10.000,00. 
− Gastos com armazenamento para que a mercadoria chegue até a empresa no valor de R$ 15.000,00. 
− Gasto com transporte das mercadorias até a empresa no valor de R$ 5.000,00. 
− IPI não recuperável no valor de R$ 4.000,00. 
− ICMS recuperável no valor de R$ 7.000,00. 
− Gastos com seguros para transporte das mercadorias até a empresa no valor de R$ 3.000,00. 
O custo das mercadorias adquiridas foi, em reais, 
a) 137.000,00. 
b) 122.000,00. 
c) 129.000,00. 
d) 125.000,00. 
e) 107.000,00. 
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RESOLUÇÃO: 
Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 16 – Estoques, o custo de aquisição dos estoques compreende o preço 
de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os 
custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, 
materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na 
determinação do custo de aquisição. 
O valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de transformação, bem como outros 
custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização atuais. 
Desta forma, vamos calcular o valor do custo do estoque. 
 Mercadorias 100.000 
( – ) Descontos incondicionais (15.000) 
( + ) Imposto de Importação 10.000 
( + ) Gastos com Armazenamento 15.000 
( + ) Gastos com Transporte 5.000 
( + ) IPI 4.000 
( + ) Gastos com Seguro 3.000 
( = ) Custo de Aquisição 122.000 
Com isso, correta a alternativa B. 
Perceba que o ICMS não deve ser descontado, pois não há informações de que no valor pago pelas mercadorias 
(R$ 100 mil) compreende o valor deste imposto. 
GABARITO: B 
 
(FCC – Analista Judiciário – TRT 2ª Região – 2018) A empresa Trabalhos Manuais S.A., ao adquirir 
mercadorias para revenda, em 30/03/2017, pagou os seguintes valores: 
− Fornecedor: R$ 180.000,00 (valor líquido, sem tributos). 
− Seguro para transporte das mercadorias até a empresa: R$ 5.000,00 
− Tributos recuperáveis: R$ 23.000,00 
− Tributos não recuperáveis: R$ 16.000,00 
Em 16/4/2017, a empresa revendeu todas estas mercadorias por R$ 450.000,00, concedendo um desconto 
comercial de 10%, pagou R$ 4.500,00 de comissão para os vendedores e R$ 7.000,00 de frete para entrega 
das mercadorias vendidas. Com base nestas informações, o lucro bruto apurado pela empresa Trabalhos 
Manuais S.A., especificamente em relação à compra e venda das mercadorias, foi, em reais, 
(A) 249.000,00 
(B) 204.000,00 
(C) 181.000,00 
(D) 192.500,00 
(E) 199.500,00 
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RESOLUÇÃO: 
Segundo o Pronunciamento Técnico CPC 16 – Estoques, o custo de aquisição dos estoques compreende o preço 
de compra, os impostos de importação e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os 
custos de transporte, seguro, manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, 
materiais e serviços. Descontos comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na 
determinação do custo de aquisição. 
Desta forma, vamos calcular o valor do custo do estoque. 
 Mercadorias 180.000 
( + ) Seguros 5.000 
( + ) Tributos Não Recuperáveis 16.000 
( = ) Custo de Aquisição 201.000 
O enunciado diz, ainda, que a entidade vendeu todos os produtos adquiridos por R$ 450.000,00. A partir disso 
vamos calcular o lucro bruto. 
 Receita Bruta 450.000 
( – ) Descontos Incondicionais (45.000) → 10% x R$ 450.000 
( = ) Receita Líquida 405.000 
( – ) CMV (201.000) 
( = ) Lucro Bruto 204.000 
Assim, correta a alternativa B. 
GABARITO: B 
 
(FCC – Analista – SABESP – 2018) No dia 31/12/2016 uma empresa realizou as seguintes vendas de 
mercadorias: 
− Vendas à vista no valor de R$ 10.000.000,00 
− Vendas a prazo no valor nominal de R$ 11.000.000,00 que será recebido integralmente em 31/12/2017. 
− Na data da venda a empresa praticava a taxa de juros de 10% ao ano nas suas vendas a prazo. 
Em relação às vendas efetuadas em 31/12/2016, é correto afirmar que a empresa deveria reconhecer: 
(A) Receita de Vendas no valor de R$ 10.500.000,00 no resultado do ano de 2016 e Receita de Vendas no valor 
de R$ 10.500.000,00 no resultado do ano de 2017. 
(B) Receita de Vendas no valor de R$ 20.000.000,00 e Receita Financeira no valor de R$ 1.000.000,00 no 
resultado do ano de 2016. 
(C) Receita de Vendas no valor de R$ 20.000.000,00 no resultado do ano de 2016 e Receita Financeira no valor 
de R$ 1.000.000,00 no resultado do ano de 2017. 
(D) Receita de Vendas no valor de R$ 10.000.000,00 no resultado do ano de 2016 e Receita de Vendas no valor 
de R$ 11.000.000,00 no resultado do ano de 2017. 
(E) Receita de Vendas no valor de R$ 21.000.000,00 no resultado do ano de 2016, apenas. 
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A Fundação Carlos Chagas cobra muitas questões envolvendo o reconhecimento de receita (líquida) de vendas 
envolvendo diferenças entre o valor praticado à vista e a prazo. Neste sentido, a entidade deve reconhecer um 
Receita Líquida pelo valor que teria sido praticado numa operação à vista. 
Segundo o enunciado a entidade realizou vendas à vista no valor de R$ 10.000.000,00 e vendas a prazo no valor 
nominal de R$ 11.000.000,00 que será recebido integralmente em 31/12/2017. Com isso, temos que trazer o 
valor da venda a prazo ao valor presente, para saber qual seria o valor praticado à vista nesta operação. Assim: 
𝑽𝒂𝒍𝒐𝒓 𝑷𝒓𝒆𝒔𝒆𝒏𝒕𝒆 = (𝑉𝑒𝑛𝑑𝑎 𝑎 𝑃𝑟𝑎𝑧𝑜)/(𝑇𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝐽𝑢𝑟𝑜𝑠) = (𝑅$ 11 𝑚𝑖𝑙ℎõ𝑒𝑠)/1,1 = 𝑹$ 𝟏𝟎 𝒎𝒊𝒍𝒉õ𝒆𝒔 
Neste sentido, a entidade vendedora deve reconhecer: 
 Receita Bruta R$ 21.000.000 
( – ) Ajuste a Valor Presente de Vendas (R$ 1.000.000) 
( = ) Receita Líquida R$ 20.000.000 
Como a venda a prazo foi realizada em 31/12/2017 para recebimento integral em 31/12/2017 conclui-se que os 
dos juros cobrados, de R$ 1 milhão, serão apropriados ao resultado ao longo de 2017 (receita financeira). 
Com isso, correta a alternativa C. 
GABARITO: C 
 
(FCC – ISS São Luís/MA – 2018) Em 31/12/2016, uma empresa realizou vendas totais no valor de R$ 
1.075.000,00, sendo que R$ 500.000,00 foram vendidos à vista e o saldo remanescente será recebido 
integralmente após 15 meses. A empresa praticava a taxa de juros de 11,83% ao ano para as suas vendas 
a prazo, que equivale a uma taxa de 15% no prazo de 15 meses. 
Em relação às vendas efetuadas em 31/12/2016, a empresa reconheceu Receita de Vendas no valor de 
(A) R$ 537.500,00 no resultado do

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