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Sigmund FreudSigmund Freud (1856 (1856 –– 19391939)) P s i c a n á l i s e P s i c a n á l i s e EE A Um pouco de história...Um pouco de história... Sigmund Freud nasceu em Freiberg (Moravia), hoje república Tcheca, em 1856. Ainda criança mudou-se para Viena onde viveu até 1938 quando então transferiu-se para Inglaterra onde viria a morrer um ano depois. Durante o curso de medicina, Freud trabalhou no laboratório fisiológico da faculdade. Também fez pesquisas independentes sobre histologia e publicou artigos sobre anatomia e neurologia. Médico, Freud iniciou seus trabalhos como cirurgião, passando a clínico particular e, posteriormente, fazendo sua formação em psiquiatria. (Durante alguns anos pesquisou os efeitos da cocaína nos distúrbios físicos e mentais) Freud conseguiu uma bolsa para estudar em Paris com Charcot; o qual demonstrou que era possível induzir ou aliviar sintomas histéricos com sugestão hipnótica.Dr. Jean-Martin Charcot (1825-1893) foi um dos fundadores da neurologia moderna. HipnoseHipnose A hipnose é uma técnica antiga tendo registro de ter sido utilizada pelos egípcios vários séculos antes de Cristo. Hoje, muito terapeutas médicos, psicólogos, dentistas entre outros ainda usam esta mesma técnica. “Os sintomas de pacientes histéricos baseiam-se em cenas do seu passado que lhes causaram grande impressão mas foram esquecidas (traumas); a terapêutica, nisto apoiada, consistia em fazê-los lembrar e reproduzir essas experiências num estado de hipnose (catarse).” Freud, 1914. Com o tempo, Freud abandonou por completo a hipnose passando a encorajar seus pacientes a falarem livremente e a relatarem o que quer que pensassem independentemente da aparente relação – ou falta de relação – com seus sintomas. Em 1896 ele usou pela primeira vez a palavra “psicanálise” para descrever seus métodos. O DivãO Divã O Divã abaixo está exposto no museu de Freud em Londres. Deitados, os pacientes eram encorajados a falar livremente enquanto o terapeuta escutava atrás do divâ. Em 1900, Freud publica A Interpretação de Sonhos”. Freud escreveu extensivamente. Suas obras completas compõem-se de 24 volumes e incluem ensaios relativos aos aspectos delicados da prática clínica, uma série de conferências que delineiam toda a teoria e monografias especializadas sobre questões religiosas e culturais. DDeterminismo eterminismo PPsíquicosíquico O Determinismo Psíquico postula que tudo na mente (pensamento, memória, emoção, sentimento, sensação, sonhos imagens, etc.) acontecem por uma determinação consciente ou inconsciente. Em outras palavras, tudo na mente funciona a partir do princípio da Causalidade. “...na mente, assim como na natureza física que nos cerca, nada acontece por acaso ou de modo fortuito. Cada evento psíquico é determinado por aqueles que o precederam.” (C. Brenner 1975, p. 18) Uma vez que alguns eventos mentais “parecem” ocorrer espontaneamente, Freud começou a procurar e descrever os elos ocultos que ligavam um evento consciente a outro. Uma vez que alguns eventos mentais “parecem” ocorrer espontaneamente, Freud começou a procurar e descrever os elos ocultos que ligavam um evento consciente a outro. Esquecer ou perder alguma coisa é uma experiência comum na vida quotidiana. A idéia habitual de tal ocorrência é a de que constitui uma “causalidade” , a de que isso “apenas aconteceu”. Pelo contrário, pode-se demonstrar que cada uma dessas “causalidades” foi provocada por um desejo ou intenção da pessoa envolvida.(1975, p. 18) Cada sonho é a conseqüência de outros eventos psíquicos e cada um mantém uma relação coerente e significativa com o restante da vida psíquica da pessoa que sonha. SONHOSSONHOS - Cada sintoma neurótico é provocado por outros processos mentais, apesar do fato de que o próprio paciente freqüentemente considere o sintoma como estranho a seu ser como um todo, e completamente desligado do resto da sua vida mental. CConsciência onsciência Para psicanálise a consciência, ao contrário do que pensa a maior parte das pessoas, é a menor parte da psique. Nossa psique se assemelha ao um iceberg sendo a consciência um atributo excepcional. A consciência não necessita participar, e freqüentemente não participa, inclusive das atividades mentais que são decisivas na determinação do comportamento do indivíduo, ou daquelas que são as mais complexas e as mais precisas em sua natureza. Tais atividades - mesmo as complexas e decisivas – podem ser completamente inconscientes. Hipótese Topográfica C o n s c i e n t e (Tudo que estamos cientes em um dado momento) P r é – C o n s c i e n t e (Faz parte do inconsciente, mas acessível mediante um esforço de concentração) I n c o n s c i e n t e (Instintos, memórias que nunca foram acessíveis à consciência ou foram reprimidos) Hipótese Estrutural I d (Estrutura psíquica Indiferenciada) E g o (Parte da psique que se relaciona com o ambiente) S u p e r – e g o (Preceito moral) Instinto, pulsão. Parte da Psique que diz “eu quero”! Ego, parte da psique que se relaciona com o meio. Lida com as necessidades do ID, a limitação do ambiente e as exigências do Superego. É a parte que diz: “Eu posso”! Superego é a moralidade internalizada. É a parte que diz: “Eu devo”! “É um erro acreditar que a ciência consiste apenas em proposições definitivamente provadas, e é injusto exigir que assim seja. Tal exigência é feita somente por aqueles que anelam mais que tudo pela autoridade, e ainda que de caráter científico. Freud Pérolas Psicanalíticas: “Quando não somos capazes de entender alguma coisa procuramos desvalorizá-la com críticas; um meio ideal de facilitar nossa tarefa”. Freud Sigmund Freud�(1856 – 1939) Um pouco de história... Determinismo Psíquico Consciência �
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