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Centro Universitário Internacional - UNINTER
TEMPO E ESPAÇO DOS SUJEITOS E INSTITUIÇÕES ESCOLARES.
Silvia L. Pessegueiro – R.U. 1111078
Julio Cesar Di Maria Medori – R.U. 1111080
UNINTER
Resumo
O objetivo deste artigo é observar a contribuição das novas tecnologias no ambiente escolar, e no ensino-aprendizagem dos alunos analfabetos encontrados no ensino fundamental.
Palavra-chave: Novas Tecnologias. Analfabetismo no ensino fundamental. 
Contribuição De Novas Tecnologias No Combate Ao Analfabetismo No Ensino Fundamental 
Estamos na Era tecnológica, onde grande parte dos lares foram invadidos por computadores, internet e smartphones. A informação chega com a máxima velocidade, mesmo vinda do outro lado do globo, ela está na palma da mão e em tempo real. A maioria dos alunos dominam ferramentas e programas como jogos, redes sociais e sites multimídias, o uso dessas ferramentas torna o ensino-aprendizagem tradicional monótono e pouco atrativo. Nesse quadro as instituições escolares veem-se obrigadas a modernizarem-se, inserindo as novas tecnologias no ambiente escolar. 
Com o crescimento da tecnologia educacional como: lousa interativa, computadores, multimídias, E-books, entre outras, as instituições escolares viram-se obrigadas a abrir discussão a respeito da inserção dessas novas tecnologias no ambiente escolar com o intuito de auxiliar o ensino-aprendizagem.
Por um período vimos a tecnologia adentrando aos portões das instituições e virando sucatas abandonadas em depósitos, devido a falta de preparo dos docentes ao uso dessas ferramentas.
Kenski (2003:72/93) afirma que: “a opção pelo ensino com o computador (...) exige alterações significativas em toda a lógica que orienta o ensino e a ação docente em qualquer nível de escolaridade (...) o ponto fundamental da nova lógica de ensinar (...) é a redefinição do papel do professor”.
Mesmo com incentivos governamentais através de cursos de capacitação às novas tecnologias oferecidas aos professores, sabe-se que a simples inserção de ferramenta tecnológica em sala de aula não significa inovação ou avanço no aprendizado. Edvaldo Couto, Doutor em Educação pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), “Sou defensor do uso de toda e qualquer tecnologia em sala de aula, mas desde que acompanhada de objetivos e métodos”. Couto defende um novo papel para o professor "O professor não é mais aquele que transmite um determinado saber pronto. Ser professor na cultura digital implica coordenar, orientar, incentivar a aprendizagem colaborativa e cada vez mais personalizada".
Apesar dos avanços tecnológicos no ambiente escolar, ainda vemos um grande número de analfabetos no ensino fundamental do 6º ao 9º ano, dados retirados do Site Revista Escola nos revela que “Muitos estão na escola há anos, mas não têm autonomia suficiente para elaborar ou apreciar um texto”. 
Na Prova Brasil de 2009, 68,4% dos alunos do 6º ano não alcançaram a pontuação considerada mínima em Língua Portuguesa pela organização não governamental (ONG) Todos pela Educação, que é de 200 pontos. Quer dizer, elas não têm capacidades plenas de compreender, interpretar, criticar e produzir conhecimento. Ou seja, podem ser consideradas analfabetas.
Em entrevista com a diretora da Escola Municipal Professor Dirceu Rovari, Claudia Marietto, percebemos a preocupação com os alunos que se encontram nesse quadro de analfabetos. Segundo a diretora a escola está aparelhada tecnologicamente e seus docentes preparados para o uso dessas tecnologias.
A professora Claudia afirma que há uma cobrança por parte dos alunos à inserção dessas tecnologias em aula, principalmente o uso do computador. 
Sobre o analfabetismo no ensino fundamental, ela afirma que: “cabe aos professores e pedagogos o despertar pelo gosto à leitura, a maior arma no combater ao analfabetismo, formando assim cidadãos mais críticos, coerentes e com maior facilidade de interpretação, desenvolvendo atividades de leitura e escrita que despertem o gosto das crianças e os levem a construir e ampliar seu vocabulário. Acredita também que as novas tecnologias possam contribuir para a melhoria no ensino e na aprendizagem, incentivando a participação ativa dos alunos na construção do conhecimento, no enfrentamento de desafios, desenvolvendo suas múltiplas inteligências por meio de aprendizagens fundamentadas, que permitam a percepção de um mundo sem fronteiras dentro e fora da escola”.
Concordamos com a professora Claudia Marietto quando ela afirma que devemos transformar o espaço escolar, para estimular e desenvolver a imaginação, desinibição e linguagens dos alunos. 
Percebemos que o uso de novas tecnologias contextualizadas, inseridas como ferramentas de auxílio podem elevar o ensino-aprendizagem, proporcionando aos docentes e aos alunos uma maior interatividade, dinâmica e percepção de suas realidades.
Referências:
KENSKI, Vani Moreira. Tecnologias e ensino presencial e a distância. Campinas, São Paulo: Papirus, 2003.
http://educacao.uol.com.br/noticias/2013/03/27/tecnologia-na-sala-de-aula-computador-sozinho-nao-faz-nada-diz-pesquisador.htm
http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-2/analfabetismo-6o-ao-9o-ano-como-resolver-680763.shtml

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