RELATÓRIO DE ATIVIDADE PRÁTICA EM LABORATÓRIO

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INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO 
MARANHÃO – IFMA 
CAMPUS COELHO NETO 
CURSO TÉCNICO EM AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL 
 
 
 
 
 
 
 
ANDRÉ OLIVEIRA LIMA 
ANTONIO HENRIQUE DOS SANTOS OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ATIVIDADE PRÁTICA EM LABORATÓRIO: 
CONTADOR SÍNCRONO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Coelho Neto – MA 
2016
 
 
ANDRÉ OLIVEIRA LIMA 
ANTONIO HENRIQUE DOS SANTOS OLIVEIRA 
 
 
 
 
 
 
 
 
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão – IFMA 
Campus Coelho Neto 
 
Relatório Técnico de Atividade Prática apresentado 
como requisito parcial para obtenção de aprovação na 
disciplina de Laboratório em Eletrônica Digital, no 
Curso Técnico em Automação Industrial, no Instituto 
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do 
Maranhão. 
 
Professor: Gielson Vitor Oliveira Veras 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Coelho Neto – MA 
2016 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 3 
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ........................................................................... 4 
3 DESENVOLVIMENTO .......................................................................................... 6 
3.1 Material utilizado: ............................................................................................ 6 
3.2 Procedimento: ................................................................................................. 6 
4 RESULTADOS ..................................................................................................... 7 
5 CONCLUSÃO ....................................................................................................... 8 
REFERÊNCIAS ...........................................................................................................9 
 
 
 
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1 INTRODUÇÃO 
 
 
Sabe-se que nos dias atuais, o conhecimento sobre as tecnologias 
presentes tem uma fundamental importância até mesmo para momentos comuns do 
dia a dia, como por exemplo: no uso de computadores, smartphones e até mesmo nas 
atuais TV’s que são digitais. Para que se tenha um conhecimento básico sobre o 
mundo digital estuda-se a “Eletrônica Digital”. 
Tendo conhecimento sobre eletrônica digital o indivíduo obtém saberes 
sobre os sistemas de numeração utilizados, portas lógicas, flip-flop e posteriormente 
a como elaborar um circuito, isto, de acordo com a necessidade de quem o projeta. 
Ter tal conhecimento citado proporciona uma nova visão ao se deparar com as 
tecnologias utilizadas atualmente e até mesmo com as que podem surgir futuramente. 
Este relatório tem como objetivo descrever os procedimentos utilizados na 
elaboração de um circuito digital: Contador Síncrono. Para isto, ao longo do próximo 
tópico, serão abordado conceitos fundamentais, tais como por exemplo os seguinte 
termos: flip-flop, circuitos integrados. Isto para que se possa ter o entendimento 
necessário da atividade prática a ser elaborada da sua montagem até a sua execução. 
Em seguida, serão relatados os resultados obtidos, consequentemente depois as 
conclusões do mesmo. 
 
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2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
 
Como citado anteriormente, o objetivo deste relatório será o de narrar como 
foi elaborada a montagem de um contador síncrono. Mas para isso, é necessário que 
se entenda dos dispositivos que serão utilizados em tal prática, no intuito de atender 
a essa necessidade será os abordado os conceitos dos mesmos. 
As portas lógicas por exemplo, “são os blocos fundamentais a partir dos 
quais todos os outros circuitos lógicos e sistemas digitais são construídos”. (TOCCI & 
WIDMER, 2003, p. 30). Estas dependendo das entradas digitais (0 ou 1) geram uma 
e somente uma saida digital, os tipos de portas lógicas básicas aplicadas são: E ou 
AND, OU ou OR e a INVERSA ou NOT, combinando-as geram novas portas. E através 
das portas lógicas são compostos os flip-flop que geram uma saída de acordo com 
suas entradas, os tipos utilizados são: flip-flop tipo RS, tipo JK, tipo T e tipo D. Para 
este projeto, o tipo a ser empregado será o JK que ao ser acionado em pulso alto faz 
a comutação das saídas do flip-flop. 
Mas para as técnicas digitais, um dos principais dispositivos utilizados 
eletrônica digital são os Circuitos Integrados (CI’s) que são constituídos por um 
determinado número de flip-flop do mesmo tipo ou de portas lógicas do mesmo tipo, 
isto para um modelo especifico, sendo mais utilizadas as famílias TTL e CMOS. 
Segundo Ronald Tocci e Neal Widmer: 
 
“CIs digitais são uma coleção de resistores, diodos 
e transistores fabricados em uma única peça de 
material semicondutor (geralmente silício), 
chamado de substrato, que é comumente 
conhecido pela denominação de chip”. (TOCCI & 
WIDMER, 2003, p. 86) 
 
Tendo já em mente os conceitos citados, é possível entender como é o 
funcionamento de um contador síncrono, nesses contadores o CLOCK é interligado 
entre todos os flip-flop. Para que haja mudanças de estado, as entradas J e K dos 
vários flip-flop devem estar em pulso de alto, para que se tenha nas saídas as 
sequências desejadas. O contador síncrono é o mais completo contador, ele tem 
condições de gerar qualquer tipo de sequência binária, ou seja, é um gerador de 
palavras e consequentemente de códigos binários. 
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O contador a ser detalhado em sua montagem a seguir, usará 02 CI’s 
74LS76, 01 CI 74LS00 e 01 CI 74LS10 juntamente com o Módulo 8810. Este último é 
recomendado para aplicações didáticas em treinamento e aprendizagem na área de 
eletrônica, importante também no auxilio de projetos, montagens e testes de circuitos 
digitais TTL e CMOS. Este também é próprio para simulações objetivando o 
conhecimento prático destes dispositivos. Enquanto o CI 74LS76 constitui-se de flip-
flop tipo JK com entradas PRESET e CLEAR; o CI 74LS00 compõe-se de portas 
lógicas NAND com 02 entradas e por fim, o CI 74LS10 é formado também por portas 
lógicas NAND, mas com 03 entradas. 
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3 DESENVOLVIMENTO 
 
 
3.1 Material utilizado: 
01 Módulo 8810; 02 CI’s 74LS76; 01 CI 74LS00; 01 CI 74LS10. 
 
 
3.2 Procedimento: 
A atividade prática da disciplina de Laboratório de Eletrônica Digital a 
princípio iniciou-se com o teste dos CI’s 74LS76 alimentando-os ao +VCC de +5V e ao 
Comum do Módulo, procedimento este que consistiu em testar um flip-flop por vez, 
sendo que ao final do teste todos estes estavam em perfeitas condições de uso. Em 
seguida, foram inseridos os CI’s 74LS00 e 74LS10 e a dupla optou por não fazer o 
teste dos mesmos. 
Posteriormente foi iniciada a montagem do circuito, utilizando 04 chaves do 
Módulo 8810 sendo elas A, B, C e D. A chave “A” foi ligada em pulso alto na entrada 
J do primeiro flip-flop, a chave “B” foi ligada em pulso alto no K, também do primeiro 
flip-flop, enquanto a chave “C” foi interligada nos Clock’s dos Flip-flop. A chave “D” foi 
interligada em todos CLEAR’s dos CI’s 74LS76. Em seguida, a dupla realizou a ligação 
dos PRESET em coluna, esta sendo ligada ao +VCC de +5V. Em seguida foram feitas 
as ligações das saídas Q, o primeiro sendo conectado a J e K do segundo flip-flop, 
também ao LED L0, a entrada 02 do CI 74LS00 e ainda na entrada 02 do CI 74LS10. 
A saída Q do 2º flip-flop foi interligada nas entradas 01 dos CI’s 74LS00 e 74LS10 e 
para o LED L1. Já a terceira saída Q foi ligada a entrada 13 do CI 74LS10 e no LED 
L2. Enquanto a última saída Q foi conectada somente ao LED L3. O passo seguinte 
foi a ligação dos CI’s 74LS00 e 74LS10ao segundo CI 74LS76, que seguiu o 
procedimento: a saída 03 do CI 74LS00 na entrada 04 do mesmo e a saída 06 deste 
interligando-se a J e K do terceiro flip-flop; a saída 12 do CI 74LS10 na entrada 03 do 
mesmo e a saída 06 deste conectada as entradas J e K do último flip-flop. Por fim, 
foram interligados todos os +VCC’s de ambos os CI’s em uma coluna no +VCC do 
Módulo, realizando o mesmo procedimento aos Comum dos CI’s ao Comum do 
Módulo. Após a montagem do circuito o Módulo foi energizado para que se pudesse 
realizar o experimento. 
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4 RESULTADOS 
 
 
O resultado não saiu como o esperado, pois o contador não seguiu como 
estava planejado. Ao iniciar a contagem, percebeu-se que esta realizava de forma 
normal até o algarismo 06, deste pulando para o algarismo 15, com isso, a equipe 
iniciou o processo de verificação da montagem do circuito não encontrando nenhum 
erro de conexão. Como não foi encontrado nenhum erro, ficou decidido que o mesmo 
permaneceria da maneira que se encontrava, mas para efeito de explicações, a 
equipe alegaria que isto ocorrera por conta do Tempo de Setup. Segundo autor Tempo 
de Setup é explicado como: citação. 
Mas quando outra equipe conseguira realizar o experimento conforme era 
o objetivo, esta por sua vez, reanalisou novamente as conexões do circuito, no 
entanto, verificando a maneira com que os jumpers estavam conectados, detectando 
que havia apenas mal contato dos terminais. Após o final da verificação, realizou-se 
mais uma vez a contagem sendo que desta vez a mesma finalizou com sucesso a 
contagem dos algarismos. Com o objetivo alcançado foram realizados testes de 
conexão, pois havia dúvida se era necessário a interligação das entradas 04 e 05 do 
CI 74LS00 e as entradas 03, 04 e 05 do CI 74LS10, pois estas estavam jumpeadas 
de acordo com seu respectivo CI. Para o teste, foram retiradas as entradas 04 e 05 
do CI 74LS10 e a entrada 05 do outro CI. Feito isso, realizou-se o teste observando 
que a contagem seguiu normalmente. 
 
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5 CONCLUSÃO 
 
 
Tal atividade proporcionou uma abordagem dinâmica e precisa de como 
realizar um projeto de maneira a seguir de corretamente o esquema proposto pelo 
professor para que o mesmo seja concluído com êxito. Deste modo, é de fundamental 
está atento no procedimento de montagem do experimento, para o caso de ocorrer 
algum erro, este seja corrigido com rapidez e eficiência. Esta equipe pode ter uma 
clara noção da importância do item citado por conta do problema apresentado. 
Todavia, a atividade teve fundamental importância no aprendizado de como 
elaborar um projeto prático, importância essa dada pelos ensinamentos adquiridos na 
maneira com que se deve obedecer o procedimento correto como: testar o material a 
ser utilizado, criar um passo a passo, realizar as ligações sempre estando atento a 
possíveis falhas de conexão e por fim, conferir toda a montagem. 
Após o final de um exercício prático como este e relacionando-o aos 
ensinamentos teóricos obtidos em sala de aula juntamente os adquiridos na prática, 
principalmente com os erros ou na busca dos mesmos, o aluno torna-se muito mais 
capaz e encorajado a realizar toda e qualquer prática que vier a ocorrer, seja na 
instituição de ensino ou até mesmo quando estiver inserido no mercado de trabalho. 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
Datapool. (14 de Abril de 2016). Módulo 8810. Fonte: Site da Datapool: 
http://eletronica.datapool.com.br/produtos/eletroeletronica/modulo-8810/ 
 
Tocci, R. J., & Widmer, N. S. (2003). Sistemas Digitais - Princípios e Aplicações (8ª 
ed.). Brasil: Prentice Hall. 
 
Wikipédia. (14 de Abril de 2016). Contador (eletrônica). Fonte: Site de Wikipédia.org: 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Contador_(eletr%C3%B4nica)