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ATIVIDADE ESTRUTURADA EDUCACAO ESPECIAL

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(CEL0304/1908843)
 9024
Universidade Estácio de Sá
Ana Elizabete Rodrigues Carvalho Lope
Maria Marilene Pereira Brito
EDUCAÇÃO ESPECIAL
PESQUISA E ANÁLISE DE PRÁTICA PEDAGÓGICA NA ESCOLA INCLUSIVA
Professora entrevistada: Andréa Siqueira Silva
Ensina na E.E.F Celina Sá Morais (Escola da rede pública)
PERGUNTA: Professora Andréa na Escola Celina Sá Morais existe alunos com necessidade especiais estudando na mesma? O que a escola precisou mudar para receber esse alunos com especialidade e incluir eles em classe regulares?
RESPOSTA: Marilene para incluir esse alunos na escola Celina Sá, tivemos que nos capacitar dentro da própria escola. A equipe pedagógica se reunir para discutir sobre o assunto, fizemos várias reuniões, pesquisamos muito sobre o assunto para poder atender de forma correta, os novos alunos, não digo diferente dos demais, mais sim que eles iriam precisa de uma atenção maior. Em questão da acessibilidade do espaço físico, a escola juntamente com o governo municipal, criou rampas e adaptou os banheiros, isso para alunos com deficiência física.
PERGUNTA: Professora, então a senhora considera a escola Celina Sá como uma escola inclusiva?
RESPOSTA: Marilene, totalmente inclusiva ainda não. Pois no caso dos alunos surdos ainda não temos interprete em LIBRAS para atender esse alunos, também não temos previsão quando irar chegar aqui na escola. Muitas vez es pela falta de recurso ou pela oferta desses profissionais. A escola Celina Sá recebe esse aluno e inclui na classe regular. Mas em outro horário esse mesmo aluno e acompanhada por uma instituição especializada 
PERGUNTA: Professora, e os currículos escolares como e as adaptações? 
RESPOSTA: Marilene, tradicionalmente a escola da rede pública tem as práticas pedagógica orientada pela secretaria de educação ou pelos próprio livros didático. E isso torna esse educação muito pobre.
PERGUNTA: Então, à senhora afirma que na escola Celina Sá, os professores juntamente com a senhora ainda usa o modo tradicional ou seja, a pedagogia tradicional onde o aluno e apenas um receptor? 
RESPOSTA: Não Marilene, a nossa escola ainda segue algumas orientações, mas nossa equipe trabalha com a pedagogia nova, onde o aluno pode se expressa, ser criativo, compartilhar o conhecimento com seus colegas e professores, apresentar sua próprias ideias.
PERGUNTA: Professora, como se dar, a participação da comunidade no processo de inclusão das criança com necessidade especial na escola Celina Sá Morais.
RESPOSTA: União. A Palavra certa para se dar nessa nova experiência que estamos tendo aqui na nossa escola. Nós estamos em constante diálogos com os meios interessados. Porque mesmo enfrentando dificuldade em alguns casos, no caso dos alunos surdos que não temos interprete de LIBRAS, agente nunca deixa de receber a matricula de alunos especiais, damos o famoso ‘’ jeitinho brasileiro’’. Pesquisa sobre aquela necessidade e procuramos da uma aula para que o mesmo consiga participar do processo de aprendizagem. Marilene, creio que já estamos avançando para uma inclusão mais acentuada. Pois na nova formação de professores existe disciplinas que ensina, define, orienta e prepara os novos profissionais da educação para atender esses alunos. Esse é seu caso Marilene, onde você está tendo a oportunidade de se tornar uma profissional conhecedora da inclusão.
PERGUNTA: Professora, com e o planejamento dessas aulas?
RESPOSTA: Aqui na escola nós trabalhamos de forma coletiva, estamos em constante formação continuadas, planejamos, elaboramos estratégias para melhor atender os aluno com necessidade especial, não só os especiais mais os outros também.
PERGUNTA: Professora, como é feita a avaliação desses alunos no processo de aprendizagem?
RESPOSTA: Avaliamos o aluno pelo conjunto ou seja, participação, comportamento, interatividade etc. Não é só pela aplicação de avaliações escrita. 
 OBSERVAÇÕES DA ENTREVISTA
 
Qual a formação do professor?
 Graduado em pedagogia.
Quais característica e necessidade especiais o aluno incluído na turma apresenta?
Física e auditiva. O aluno com necessidade especial física precisa de rampas de acesso para se movimentar de maneira livre entrar e sair da escola como qualquer outro aluno sem precisa ser carregado. Aluno surdo precisa de um interprete de LIBRAS para repassar o conteúdo didático. 
Como realiza as adaptações necessárias no planejamento da aula?
Incluir interpretes de LIBRAS para que o aluno possa participar do processo de aprendizado com aproveitamento de 100%
Quais recursos adaptados estão disponível e quais adaptações no currículos realizada pra adequar sua prática pedagógica as necessidade especiais o aluno incluindo?
Já adaptado a acessibilidade ao espaço físico da escola. No caso do aluno surdo a adaptação no currículo se da pelo modo da participação desse aluno oralmente, esse aluno e avaliado pelo modo escrito. As aula é repassando por imagem, vídeos para que o aluno possa entender do que estamos falando. Ou seja, adaptação visual.
As atividades desenvolvidas mobilizam os saberes, as habilidades e as interações entres diferentes alunos da turma?
Sim. Pois torna-se aula criativa, interessante todos querem participa, ajudar uns aos outro, trazendo suas ideias e compartilhando.
O tempo e os recurso são adequado?
Não. Pois para ser que as aula force melhor aproveitada pelo nosso aluno surdo precisaria do interprete, assim numa aula que era para ter duração de 1 hora, geralmente dura 1 h e 30 minutos. Porque temos que repetir sempre alguns trechos, no caso de filme para que o aluno possa entender.
Ocorrem parceria entre professor, aluno, equipe pedagógica, gestor da escola e a família do aluno incluído?
Sim, A escola está em constante integração com os pais, comunidade, sempre procurando aperfeiçoamento para melhor incluir esses alunos com necessidade especiais.
Como a avaliação da aprendizagem do aluno com necessidade especial é realizada?
Através da participação das aulas.
Quais as maiores desafio enfrentado pelo professor na construção de uma escola proposta inclusiva e educação? Falta de matérias didático e a falta de estrutura das escolas.
 RELAÇÃO TEORIA/PRÁTICA
 Observei que a inclusão dos alunos com necessidade especiais nas escola em classe regular é um direito que esta regulamentado em Leis. Mas o que vimos em pleno século XXI é o descaso com essas pessoa, em muitas das escola ainda vemos as irresponsabilidade do poder público que sequer oferece uma rampas para que esse alunos possa ter acesso ao espaço escolar sem que os mesmo seja carregado até chegar a sala de aula. Falta interprete, espaço adequado para, falta investimento, material didático, profissionais treinados. Os profissionais da educação que temos hoje, muitas vezes se sentem impotente e incapaz de lidar com essa nova realidade e tenta fazer o impossível para acolher esses alunos nas classes regulares, mesmo enfrentando grandes dificuldade nunca deixa de atender aquele aluno os novos alunos, esses profissionais muitas vez procura te uma formação continuada com seus próprios recursos para atender melhor esses alunos, onde isso é dever dos governante investir mais na inclusão desse alunos e das aos professores uma formação continuada.
RELATÓRIO
Este presente relatório apresente informações coletadas na entrevista com uma professora, que trabalha com alunos que tem necessidades especiais. A inclusão desses alunos em classe regular já é um direito de todos, isso na teoria. 
Mas na prática o que vemos é que ainda falta muito para que a inclusão aconteça, Os professores muitas vez se sente incapaz de atender a nova realidade das escolas que é matricular alunos com qualquer necessidade especial seja física, auditiva, intelectuais e etc. Sabemos que existem varias leis que garantemo acesso e permanecia do aluno com necessidade especial no sistema de ensino.
 A constituição brasileira em seu inciso III do Art. 208 afirma que o atendimento educacional ao portador de necessidades especiais deve ocorrer “preferencialmente na rede regular de ensino”. E esta afirmação é reforçada com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.349/96) que prevê “currículos, métodos e técnicas, recursos educativos e organização específicos” para o atendimento adequado de Necessidades Educativas Especiais (art. 59, I) e “Professores de ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns” (art. 59, III). No entanto, apesar destas leis assegurarem a presença dos portadores de necessidades especiais no sistema regular de ensino ainda, encontramos inúmeras barreiras que impedem que estas políticas de inclusão sejam realmente efetivadas, dentre elas podemos citar, a falta de preparo dos professores, da escola e dos membros que a compõem.
  A partir das informações coletadas na entrevista com a professora constato que muito ainda precisa ser feito em nossa sociedade para que ocorra efetivamente a inclusão dos Portadores de necessidade Especiais nas escolas. Acredito que para ter uma educação de qualidade é necessário uma infraestrutura adequada, um corpo docente qualificado e para isso é necessário que exista ações governamentais comprometidas com esse processo de mudanças e adaptações, onde haja disponibilização de recursos, valorização e qualificação da comunidade escolar, especialmente de professores e corpo técnico da escola, sendo necessário inspecionar para que as leis sejam cumpridas. 
Dá mesma é imprescindível que a sociedade aprenda a conviver com a diversidade humana, através da compreensão e cooperação para que ocorra realmente uma inclusão. Deste modo o processo de inclusão é amplo, com transformações pequenas e grandes, tanto em ambientes físicos, como na sociedade, onde as pessoas sofrem marginalizações desde suas raízes históricas, seja pela classe social que ocupa, pela sua condição étnica ou pela orientação sexual, e para tentar mudar essa realidade é necessária uma junção de esforços tanto daqueles que desenvolvem e aplicam as políticas públicas como de todas as pessoas que compõem o universo social. 
Assim para se ter uma educação inclusiva deve-se ocorre uma transformação profunda na estrutura, na organização e na compreensão que poderemos vir a ter sobre as relações sociais de modo geral, onde a exclusão realmente não mais ocorra. E, para isso, através de condições humanas e materiais reais criadas no ambiente escolar, poderíamos começar seriamente a pensar e exercer uma prática pedagógica onde a inclusão, de fato, pode-se começar a ser uma realidade 
CAUCAIA-CE

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