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A GESTÃO ESCOLAR FRENTE AO PROCESSO DE INCLUSÃO-ARTIGO

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A GESTÃO ESCOLAR
FRENTE AO PROCESSO DE INCLUSÃO
Arce ,Gabrielly Pereira[footnoteRef:1] [1: Graduanda em Pedagogia, Faculdade-FAEL ] 
Almeida, Veridiana[footnoteRef:2] [2: Doutora em Literatura (UFSC), mestre em Literatura, mestre em Literatura (UFSC) e graduada em Letras (UNICENTRO). Professora da FAEL, níveis de graduação e pós-graduação, modalidades presencial à distância. ] 
RESUMO
O objetivo desse artigo é de buscar compreender o quão é essencial ter uma gestão escolar preparada para atender a demanda de alunos com deficiência, e por essa razão tornar-se vital ter educadores capacitados para receber a demanda de alunos da inclusão, compreendendo também quais são os maiores desafios que esses profissionais encontram durante essa expansão da educação inclusiva. A metodologia citada no presente artigo é direcionada ao referencial bibliográfico, as informações foram coletadas de publicações de autores importantes, trabalhos acadêmicos e matérias publicadas em sites. Compreendeu-se que a educação inclusiva é um novo desafio imposto para as escolas regulares, sendo então essencial que as escolas consigam superar esse desafio dando o melhor de si para que a integração desses alunos da inclusão seja realizada de maneira correta.
Palavras chave: Educação Inclusiva; Inclusão; Gestão Escolar.
INTRODUÇÃO
É fundamental que a escola tenha uma gestão escolar com professores qualificados e com capacidade para atender a demanda de alunos com ou sem deficiência, sendo necessário que esses profissionais discutam entre si quais estratégias e práticas de ensino que devem ser feitas para que esses educandos com necessidades educacionais especiais sejam realmente inseridos nas salas de aula. 
A integração de discentes com deficiência vai muito além do que só matricular o aluno na escola regular e sendo assim toda a equipe escolar é responsável por esses alunos, ressaltando os (gestores, professores, professor (a) do AEE, e o profissional de apoio), esses profissionais devem promover ao discente um ensino com igualdade e diversidade. 
O apoio dos familiares é de extrema importância para que esses alunos tenham uma educação inclusiva de qualidade e sendo assim os gestores devem sempre estar atentos em relação ao ensino desses alunos, é crucial serem marcadas reuniões, palestras, cursos de formação continuada para que o professor compreenda o seu importante papel na vida deste educando.
 É importante explanar esse tema, pois em certos casos, existem uma relutância de alguns professores regentes e professores de área, em relação aos alunos com deficiência, pois os mesmos acreditam que esse aluno é de responsabilidade do professor (a) do AEE atendimento educacional especializado, e assim acabam por muitas vezes não elaborando atividades adaptadas para o discente. 
Em decorrência disso o educando é excluído na sala de aula sem ter elaborado nenhuma atividade que contribua para o seu desenvolvimento cognitivo e até mesmo o seu desenvolvimento social, essa situação vai totalmente contra ao que se pode ser considerada uma educação inclusiva de verdade.
 Para elaborar este artigo foram buscadas informações por meio de referencial bibliográfico a pesquisa foi desenvolvida por livros publicados como o professor e a educação inclusiva: formação, práticas e lugares de Miranda e Filho 2012 e o livro gestão pedagógica: caminhos para uma nova prática escolar de Abreu e Souza 2015, também sendo utilizados artigos de outros acadêmicos e citações de autores como Nogueira (2009), Staimback (1999) Meirieu (2005) e Nóvoa (1995), e entre outros e a partir dessas pesquisas as informações foram coletadas e compreendidas possibilitando assim desenvolver esse artigo.
 O objetivo central nesse trabalho é de elucidar que todos da escola são responsáveis pelos alunos da inclusão, tanto professores, gestores, profissionais de apoio e professor do AEE esse corpo docente tem o dever de atender a esses educandos de acordo com as suas limitações sejam qual for, também é crucial comentar sobre qual é o importante papel do professor para com esse aluno, pois o mesmo como educador deve observar esse educando para então entender de que forma irá trabalhar com esse discente, o docente sempre que tiver dúvidas, deverá buscar orientação, do (a) professor (a) do AEE, e dos gestores, para que essas dúvidas sejam sanadas e sempre junto do professor, o profissional de apoio deverá acompanhá-lo, pois o mesmo convive com o aluno, e por isso deve estar ciente das ideias que serão elaboradas para trabalhar com aquele aluno.
O artigo foi organizado em cinco etapas, a primeira etapa fala sobre a gestão escolar frente ao processo de inclusão e qual a sua função na escola e o seu papel fundamental na expansão da educação inclusiva. A segunda etapa ressalta sobre o papel do gestor na escola, e como é vital o mesmo saber liderar a instituição e as pessoas que nela estão de forma firme e respeitosa.
 A terceira etapa fala sobre o importante papel do professor para o aluno da inclusão, o que esse professor terá que fazer para que esse aluno consiga superar suas limitações, de acordo com quais atividades adaptadas que o mesmo irá desenvolver com a ajuda do professor do AEE e o profissional de apoio. A quarta e etapa irá comentar sobre o atendimento educacional especializado, qual a sua importância para o discente e como ela trabalha em relação ao desenvolvimento do educando.
 Por último a quinta etapa irá explicar com um breve resumo sobre a história da educação especial, onde irá expor como as pessoas com deficiência eram tratadas elucidando também como a educação inclusiva surgiu.
1 A GESTÃO ESCOLAR FRENTE AO PROCESSO DE INCLUSÃO
De acordo com Santos (2011), a gestão tem a função de promover um direcionamento referente ao que está administrando, e como no caso o foco é a gestão educacional, a mesma tem a função de promover um norteamento para todos, viabilizando ao corpo docente, funcionários, pais e alunos, a certeza de que fará o possível para possibilitar a todos uma excelente gestão escolar. “Cabe, portanto, a todo interessado e\ou profissional da educação aprofundar seus conhecimentos, obtendo a formação necessária para uma prática que garanta a qualidade de ensino para todos os cidadãos brasileiros” (SANTOS, 2011, p. 17)
E por isso, a gestão escolar é de suma importância para a inclusão de alunos com deficiência, e mais do que nunca a mesma está frente ao processo de inclusão desses alunos, todo o corpo docente deve fazer com que realmente ocorra a integração e inclusão dos educandos, a gestão escolar deve criar estratégias para receber esses alunos com deficiência, atendendo todas as suas necessidades.
Em 1994, a Declaração de Salamanca proclama que as escolas regulares com orientação inclusiva constituem ou outrem os meios eficazes de combater atitudes discriminatórias e que alunos com necessidades educacionais especiais devem ter acesso a escola regular, tendo como princípio orientador que “as escolas deveriam acomodar todas as crianças independente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras (BRASIL, 2006, p. 330).
Com a declaração de Salamanca as escolas públicas começaram a matricular alunos com deficiência, e a integrar esses alunos na sala de aula, mas ainda esses educando não tinham auxílio de um profissional ao seu lado para orientá-lo, as atividades não eram adaptadas para esse aluno.
Segundo Araújo et al (2008, apud Silva 2008, p 13) diz que:
As escolas sempre foram preparadas e organizadas para receberem alunos “normais”, sem dificuldades educacionais, físicas, sociais ou econômicas. “Alunos aptos a produzir para uma sociedade consumista e capitalista (ARAÚJO et al, 2008 apud SILVA, 2008, p. 13).
De acordo Minetto (2008), é compreensível as escolas, não estarem preparadas para atender a demanda de alunos com deficiência na inserção da educação inclusiva, por ser algo desafiador e novo, mas a escola tem o dever de rever todas as suas práticas de ensino e adaptá-las para atender esse novo desafio que é a integraçãodos alunos da inclusão.
 Meirieu (2005, p. 44) afirma:
Abrir a Escola para todos não é uma escolha entre outras: é a própria vocação dessa instituição, uma exigência consubstancial de sua existência, plenamente coerente com seu princípio fundamental. Uma escola que exclui não é uma escola [...] A Escola propriamente, é uma instituição que tem a preocupação de não descartar ninguém de fazer com que se compartilhem os saberes que ela deve ensinar a todos. Sem nenhuma reserva.
Atualmente, as escolas têm a responsabilidade de receber esse aluno, e de dar a ele toda a assistência que for necessária, muitos alunos dependendo do grau de sua limitação, tem o direito de um profissional de apoio, onde esse profissional da assistência nas atividades, locomoção, higiene pessoal e às vezes auxilio durante a alimentação desse aluno (EQUIPE DIVERSA, 2018). 
A Educação Básica deve ser inclusiva, no sentido de atender a uma política de integração dos alunos com necessidades educacionais especiais nas classes comuns dos sistemas de ensino. Isso exige que a formação dos professores das diferentes etapas da Educação Básica inclua conhecimentos relativos à educação desses alunos.(BRASIL, 2001, p. 25-26).
 É importante que todos os profissionais trabalhem com muita dedicação, para assim atender a demanda de alunos com deficiência, pois como já foi dito a educação inclusiva vai muito além de só integrar o aluno na escola e na sala de aula, o aluno precisa ser incluído. Professores, coordenadores e diretor devem conversar entre si, e discutir ideias criar estratégias para que possam desenvolver com esse educando, de uma forma com que o mesmo consiga desenvolve-se cognitivamente e socialmente.
 De acordo com Abreu e Souza 2015
Na escola, como em qualquer outra instituição, seja ela pública ou privada, para que qualquer processo possa funcionar, é preciso que haja pessoas envolvidas. As pessoas com suas ações, direta ou indiretamente, produzem os resultados dentro das instituições. Um resultado previsto será alcançado quando os responsáveis por ele entendem o seu significado e planejam ações no intuito de alcançá-lo. (ABREU; SOUZA, 2015, p. 21)
Sant’ana (2005) nos aponta que o gestor é o responsável por orientar os professores referente a expansão da educação inclusiva, o gestor deve deixar claros os objetivos da escola perante a educação inclusiva, além disso, o mesmo deve promover acesso aos professores para se capacitarem para atuarem de forma eficaz para com os alunos da inclusão.
Pois, com a integração dos alunos da inclusão acontecendo essa união entre os docentes e gestor deverá ser mais forte, propiciando assim um ensino de qualidade para esses educandos, os gestores devem possibilitar aos alunos da inclusão acessibilidade no espaço escolar, implantando rampas para a locomoção de alunos cadeirantes, sinalização tátil para alunos com deficiência visual, corrimão para os alunos que tem certa limitação para andar e que necessita de um apoio para sustentar seu corpo, todas essas adaptações irão viabilizar a segurança dos alunos da inclusão (INSTITUTO PARADIGMA, 2008).
Como aponta Sage (1999), a gestão escolar responsável pelo direcionamento de todos é que tem o dever de oferecer o suporte necessário aos professores para o mesmo conseguir encontrar um método de ensino para esse aluno com necessidades educacionais especiais. “O diretor é de fundamental importância na superação dessas barreiras previsíveis e pode fazê-lo através de palavras de ações aos professores” (SAGE, 1999 p. 138).
Segundo Sage: “é comum que professores temam inovações e assumam riscos que sejam encarados de forma negativa e com desconfiança pelos pares que estão aferrados aos modelos tradicionais” (1999, p. 138). De acordo com Luck (2008.), os docentes necessitam de total apoio e compreensão dos gestores, pois é com a orientação do diretor (a) e supervisor (a) pedagógico, que quaisquer desafios que o educador encontrar será resolvido pelos gestores, eles são responsáveis por promover essa assistência, pois a partir do momento em que um gestor está à frente do processo de inclusão o mesmo deve estar sempre a um passo à frente, dando aos professores, confiança e segurança de que todos estão juntos para alavancar a integração desses alunos da educação inclusiva. 
Portanto, a escolarização de alunos com deficiência irá proporcionar aos mesmos um ensino igualitário e de qualidade, mas para isso a escola e o corpo docente devem trabalhar juntos para possibilitar aos alunos uma educação inclusiva que irá formar indivíduos capazes de ter um senso crítico, possibilitando também o pleno desenvolvimento cognitivo desse educando para que o mesmo possa futuramente se tornar uma pessoa independente e com uma profissão futuramente. (MIRANDA; FILHO, 2012).
2 O PAPEL DO GESTOR ESCOLAR
Segundo Luck (2008), o gestor escolar exerce o papel de líder na instituição ele é responsável por promover aos docentes um direcionamento, para o que deve ser feito dentro da instituição de ensino, o mesmo deve saber lidar e resolver os conflitos que poderão ocorrer na escola, mediante tais divergências entre os docentes, pais, funcionários e alunos. “O gestor que assume o papel de atuar frente à educação inclusiva deve ter como objetivo a elaboração do Projeto Político Pedagógico, Regimento, elaboração de projetos, na busca de recursos para garantir a acessibilidade dos PNEEs entre outros”. (MERGEN, 2013, p. 06)
Segundo Mergen (2013), os gestores enfrentam muitos desafios mediante a educação inclusiva, como em muitos casos acontece à falta de profissionais especializados na educação especial para atender a demanda de alunos da inclusão, pois como já mencionado, muitos professores não possuem uma especialização voltada para a educação especial, o que acarreta em muitas vezes em frustrações da parte de todos, tanto os docentes, gestores, pais e até mesmo os alunos.
 O que acaba por ocasionar certas dificuldades em trabalhar com esses alunos da inclusão, além disso, a falta de recursos de materiais adaptados para os alunos com deficiência terem um ensino de qualidade também é um problema, pois como também já foi mencionado esses discentes aprendem de forma diferente, os mesmos compreendem por atividades mais lúdicas do que em atividades complexas (MERGEN, 2013).
“O gestor escolar tem a função de influenciar a atuação de pessoas (professores, funcionários, alunos e pais) para a efetivação dos objetivos educacionais propostos pela a escola” (LUCK, 2008, p. 19). Cabe ao gestor escolar promover reuniões com os educadores para discutir as dúvidas que os mesmos tenham em relação aos alunos da inclusão, é fundamental propiciar também ações que conscientizem os alunos sobre a importância que é do mesmo respeitar o tempo e o silêncio necessário para que o colega consiga aprender as suas atividades. (ESCOLA DA INTELIGÊNCIA, 2019)
Atividades essas que devem ser adaptadas pelos professores, e é função do gestor ser sempre participativo e comunicativo com o docente a respeito dessas adaptações, e por isso a convivência do gestor e educador deve estar sempre em comum acordo para que assim, obtenham resultados satisfatórios (ESCOLA DA INTELIGÊNCIA, 2019).
De acordo com Luck (2008), os gestores encontram certos desafios em relação aos professores, pois muitos não querem ter a responsabilidade com o aluno da inclusão, muitos educadores tendem a relutar aos seus deveres para com esse educando, alegando que o mesmo é de responsabilidade do professor (a) da sala de recursos do atendimento educacional especializado (AEE). ”Verifica-se que os gestores escolares se sentem perplexos e até mesmo imobilizados algumas vezes, sem perceberem uma luz no fundo do túnel diante de “professores que não querem cooperar” (LUCK, 2008, p. 19)
Portanto, a gestão escolar responsável pelo direcionamento do corpo docente precisa sempre estar atualizado das novas leis, obrigações e direitos no geral. É vital que o gestor deixe claro aos docentes a importância que é de todos estarem focados no mesmo objetivo em relação aos alunosda inclusão, pois é evidente que tudo irá caminhar de forma eficaz somente se todos se dedicarem ao máximo para proporcionar esse ensino completo aos educandos.
3 O IMPORTANTE PAPEL DO PROFESSOR PARA O ALUNO DA INCLUSÃO
“Os professores têm papel fundamental, na expansão da educação inclusiva existem algumas estratégias que podem ser adotadas pelos educadores para tornar a inclusão uma realidade na sala de aula” (BLOG DO INNOVA EDUCACIONAL, 2017). Então para que esse docente saiba como agir é essencial o mesmo observar esse educando para compreender como ele pode trabalhar com esse aluno e a partir desse pressuposto começar a realizar suas práticas de ensino para o desenvolvimento do aluno (MIRANDA; FILHO, 2012).
O professor precisa organizar-se com antecedência, planejar com detalhes as atividades e registrar o que deu certo e depois rever de que modo as coisas poderiam ter sido melhores. É preciso olhar para o resultado alcançado e perceber o quanto “todos” os alunos estão se beneficiando das ações educativas. (MINETTO, 2008, p. 101)
De acordo com Oliveira e Araújo (2019), o professor precisa estar preparado para receber a demanda de alunos da inclusão, esse educador deve estar ciente dos seus deveres para com esse aluno, e também deve saber que não está desamparado, pois o mesmo terá a orientação do gestor escolar e do (a) professor (a) da sala de recursos do (AEE) atendimento educacional especializado.
Assim, cabe aos professores procurar novas posturas e habilidades que permitam compreender e intervir nas diferentes situações que se deparam, além de auxiliarem na construção de uma proposta inclusiva, fazendo com que haja mudanças significativas pautadas nas possibilidades e com uma visão positiva das pessoas com necessidades especiais. Para que os objetivos do processo de inclusão sejam alcançados, deve haver mudanças nesse processo dentro do contexto escolar, que são realizadas através da reflexão comprometida e responsável pelos envolvidos referente à realidade inclusiva. (OLIVEIRA; ARAÚJO, 2019, p. 02)
É preciso que o professor tenha interesse em se aprofundar mais, a respeito da educação inclusiva, e por esse aprendizado em prática, pois a experiência em sala de aula é o que fará a total diferença na vida do professor e aluno, pois a partir do momento que esse educador procurar obter mais compreensão sobre o que não entende, conseguirá aprimorar suas aulas (BLOG DO INNOVA EDUCACIONAL, 2017).
 Quando for necessário o educador deve solicitar ajuda aos gestores e ao professor (a) da sala de recursos do Atendimento Educacional Especializado ou até mesmo a outro educador caso tenha dúvidas ou dificuldades em planejar atividades curriculares adaptadas para o discente. 
Nóvoa, 1995 afirma
Nóvoa (1995, p. 25): A formação não se constrói por acumulação (de cursos, de conhecimentos ou de técnicas), mas sim através de um trabalho de reflexividade crítica sobre as práticas e de (re) construção permanente de uma identidade pessoal. Por isso é tão importante investir a pessoa e dar um estatuto ao saber da experiência.
Como autor diz acima, é preciso viver na prática o que se tem em formação, se dedicando ao máximo para obter experiências através das práticas de ensino adotadas, para que o aprendizado do aluno da inclusão seja de qualidade, o professor precisa se empenhar e muito para possibilitar um ensino que forme um individuo com senso crítico e independente. 
Apesar de ser um grande desafio em relação à educação inclusiva, pois o educador precisa atender a demanda dos alunos da inclusão e os demais alunos da sala, o que se torna muito desgastante e frustrante ao educador, devido à sensação de fracasso de não conseguir atingir os seus objetivos e as metas da escola.
De acordo com Zoía (2006), é importante o educador promover a interação dos alunos da inclusão com os demais colegas, isso irá possibilitar que os outros discentes entendam que precisam respeitar o colega da inclusão, além de promover a compreensão de que os colegas precisam cooperar para que o aluno da inclusão tenha tempo, calma e silêncio para aprender suas atividades.
Luck (2008) nos aponta que, se torna extremamente vital uma qualificação para a educação inclusiva tanto dos docentes quanto dos gestores, pois os mesmos são um instrumento essencial para os alunos em geral, mas como o foco são os alunos da inclusão, é crucial todos estarem aptos para promover aos educandos um ensino com um bom desempenho.
Por isso, o educador é um importante instrumento de ensino na vida de um aluno da inclusão, é através da dedicação do professor mediante as necessidades do discente que o mesmo terá a oportunidade de obter conhecimento, superando assim qualquer obstáculo que possa estar dificultando seu aprendizado.
4 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE)]
O atendimento educacional especializado (AEE) foi criado em 17 de setembro de 2008 pelo Plano Nacional de Educação (PNE), o AEE atua como uma égide para as escolas trabalhando com o propósito de auxiliar, avaliando o aluno para encontrar quaisquer empecilhos que possam estar prejudicando o aprendizado do aluno da educação inclusiva. (EQUIPE DIVERSA, 2019). A Constituição Federal de 1988 assegura que “O dever do estado será efetivado mediante a garantia de atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular e ensino” (Brasil, 1988, Art. 208, inciso III).
De acordo com Miranda e Filho (2012), o atendimento educacional especializado é algo extremamente essencial na vida do aluno da inclusão, pois é com o AEE que esse discente irá ter mais chances de se desenvolver cognitivamente e socialmente, também é evidente que o atendimento educacional especializado fará com que a escola se fortaleça a partir da assistência do profissional especializado responsável.
O AEE é um serviço desenvolvido por um profissional especializado em educação inclusiva, que identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade com foco na eliminação das barreiras para a plena participação dos estudantes com deficiência, transtorno espectro autista (TEA) e altas habilidades\superdotação. (DIVERSA, 2019).
O atendimento educacional especializado tem sua vital importância na educação inclusiva, pois a mesma promove que o discente adquira mais aprendizado por meio de suas atividades adaptadas, que trabalham seu cognitivo a partir dos seus limites, esse profissional é essencial para a instituição de ensino, pois seu apoio e sua análise mediante suas observações para com aquele educando, irá viabilizar o trabalho do docente. “O AEE tem por finalidade elaborar propostas pedagógicas de enriquecimento curricular, criando oportunidade de trabalho independente e investigando as habilidades e talentos de cada aluno” (ROSS, 2018, p. 238).
O decreto nº 7.611, no Art. 3º diz que são os objetivos do atendimento educacional especializado:
I - prover condições de acesso, participação e aprendizagem no ensino regular e garantir serviços de apoio especializados de acordo com as necessidades individuais dos estudantes;
II - garantir a transversalidade das ações da educação especial no ensino regular;
III - fomentar o desenvolvimento de recursos didáticos e pedagógicos que eliminem as barreiras no processo de ensino e aprendizagem; e
IV - assegurar condições para a continuidade de estudos nos demais níveis, etapas e modalidades de ensino.
O decreto citado considera um atendimento educacional especializado quando a escola promove acessibilidade aos alunos da inclusão dando segurança e autonomia aos mesmos, sendo de suma também trazer a realidade de vida de educando para ser trabalhado em sala de aula, estimulando o educando no seu desenvolvimento perante as atividades com recursos especializados. Sendo vital também que os familiares sejam presentes e participativos, para permanecer os educandos nas escolas e no atendimento educacional especializado (AEE).
De acordo com Ross (2018), o professor do AEE, elabora práticas de ensino para os alunos da inclusão, práticas que visam promovero desempenho do aluno, aprimorando o cognitivo do discente, visando também estabelecer um convívio social com os demais alunos da sala de aula. “O professor realizará atividades que exercitem a memória, a discriminação visual e auditiva e que desenvolvam sua capacidade de perceber relações e de concentrar-se” (ROSS, 2018, p. 192). 
Ross (2018) aponta que, o aluno frequenta a sala de AEE fora do horário de aula, para a mesma não atrapalhar seus estudos nas aulas normais, a sala de recursos multifuncionais pode ser implantada dentro da própria escola em que o aluno estuda, ou em outra instituição de ensino. “Esse atendimento complementa e/ou suplementa a formação dos alunos com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela. Ao longo de todo o processo de escolarização, esse atendimento deve estar articulado com a proposta pedagógica do ensino comum” (BRASIL, 2008, p. 16.)
Como aponta Ross (2018), é vital a família ser participativa na vida escolar do aluno, é importante a mesma estar sempre ciente de tudo que acontece na escola e no AEE, e para isso se torna necessário os familiares serem dedicados e responsáveis mantendo o discente sempre presente na escola e no atendimento educacional especializado (AEE).
O autor discute ainda que a família precisa ser paciente e compreensiva no decorrer do desenvolvimento cognitivo e social da criança, pois a mesma poderá vir a mostrar que não está progredindo, o que pode ocasionar certa frustração para os familiares. “É preciso analisar diariamente a evolução do comportamento na escola; ela pode apresentar retrocessos, mas a família não deve culpabilizar à escola” (ROSS, 2018, p.255).
Logo se vê que é de extrema importância todos os responsáveis por aquele aluno fazerem a sua parte para que esse educando tenha mais chances de se desenvolver, tantos professores, gestores e pais, devem se dedicar ao máximo para que o discente consiga aprimorar seu cognitivo mais e mais.
 5 UM BREVE RESUMO SOBRE A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
De acordo com Barcelona (2017), a educação especial é destinada para as pessoas com deficiência física e intelectual, os profissionais que são contratados para tal função têm especialização e formação para atender a demanda de alunos com diversas deficiências. 
De acordo com Facion e Matos (2009), a educação especial teve início no século XVI, essa modalidade começou a ser elaborada por médicos e pedagogos, eles passaram por cima de todo aquele preconceito e discriminação que estava enraizado nas pessoas que acreditavam que esses indivíduos não detinham a capacidade de aprender o que lhe eram ensinados.
Conforme Facion e Matos (2009) nos apontam, a educação durante muito tempo era privilégio somente da elite, e poucos que eram considerados a minoria tinha a oportunidade de obter um aprendizado. Esses estudiosos articularam as suas ideias com base no que acreditavam que iria funcionar, visando possibilitar uma forma de ensino para que essas pessoas com alguma deficiência pudessem aprender de acordo com seu limite e o seu tempo.
Segundo o instituto Itard (2017), muitos estudiosos se empenharam para desenvolver métodos de ensino para as pessoas com deficiência serem integradas no meio da sociedade, e como diz acima, o direito para frequentar as escolas regulares eram de poucos, pois as pessoas com deficiência eram consideradas incapazes de aprender algo.
Como aponta o instituto Itard (2017), uns dos pioneiros da educação especial conhecido como o pai da educação especial, foi o Jean Marc Gaspard Itard, ele elaborou o primeiro programa sistemático de educação especial, Itard teve sucesso ao usar esse programa através de um menino que havia sido abandonado na mata, sendo então criado por animais, em decorrência disso, essa criança não tinham comportamentos considerados humanos e nem ao menos sabia se comunicar oralmente, e Itard conseguiu fazer com que esse menino aprendesse a desenvolver a fala e a agir como um ser humano no meio da sociedade 
Como os métodos utilizados por Itard deram tão certo na tentativa de educabilidade desse menino, foi a partir desse resultado promissor que vários outros programas foram criados para promover a integração e o desenvolvimento dos deficientes. Foram criadas instituições e hospitais no objetivo de atender a demanda das pessoas com necessidades educacionais especiais, no entanto no Brasil, isso não aconteceu tão rápido, demorou certo tempo, sendo então implantado no século XIX durante o governo imperial. (INSTITUTO ITARD, 2017)
Segundo o instituto Itard (2017), vendo esses programas criados voltado para educação especial dando o resultado esperado, os estudiosos viram que não bastava somente isso, e então percebendo que a segregação não era uns dos melhores métodos, compreenderam que não era o suficiente só tratar a pessoa com necessidades educacionais especiais e ajudá-la no seu desenvolvimento.
 Notaram que esses indivíduos deveriam ser integrados nas escolas regulares, pois se viu que poderia ser possível os mesmos se socializarem com outras pessoas, e sendo possível também as pessoas com deficiência aprenderem a se desenvolver em escolas regulares. E foi a partir desse pressuposto que alguns países começaram a integrar esses alunos deficientes em escolas públicas (INSTITUTO ITARD, 2017).
Como nos aponta Facion e Mattos (2009), por séculos as pessoas com deficiência sofreram com a ignorância, discriminação e preconceito da sociedade, por muito tempo esses indivíduos foram assassinados, abandonados e excluídos do meio social, as pessoas os consideravam incapazes de compreender algo que lhe era ensinado e os achavam perigosos demais para conviver entre eles.
De acordo com Facion e Mattos (2009), esses indivíduos com deficiência foram vitimas de diversos tipos de crueldade e humilhação, a sociedade chegava até em acreditar que as pessoas deficientes tinham uma presença demoníaca por causa da sua deficiência, infelizmente essa situação durou por muito tempo, as pessoas com deficiência sofreram muito com a ignorância e falta de entendimento naquele tempo.
Historicamente os indivíduos com deficiência têm sido caracterizados por diversos paradigmas no decorrer da história da humanidade os quais resistem ao longo dos séculos, tendo provocado consequências históricas, pois é mais fácil prestar atenção aos impedimentos e às aparências do que aos potenciais e capacidades de tais pessoas. A estrutura das sociedades, desde os seus primórdios, sempre inabilitou os portadores de deficiência, marginalizando-os e privando-os de liberdade, essas pessoas sempre foram alvo de atitudes preconceituosas e ações impiedosas (PORTAL DA EDUCAÇÃO, 2013).
Por muito tempo as pessoas com necessidades educacionais especiais não tinham a oportunidade de estudar em escolas públicas, tendo que por muitas vezes serem encaminhadas para escolas especiais, e infelizmente esses alunos eram separados das outras crianças, para serem inseridos nessas escolas, a educação inclusiva é um direito conquistado pelas pessoas com deficiência, pois por muito tempo esses indivíduos eram submetidos a exclusão.
 Staimback (1999) esclarece que:
Em geral, os locais segregados são prejudiciais, pois alienam os alunos. Os alunos com deficiência recebem afinal, pouca educação útil para a vida real, os alunos sem deficiência experimentam fundamentalmente uma educação que valoriza para a diversidade, a cooperação e o respeito por aqueles que são diferentes (STAINBACK, 1999, p. 25).
Reforçando o que o autor argumenta acima, para que a integração desses alunos seja realmente feita da forma correta, é preciso muita determinação, apesar dos desafios encontrados em sala de aula, tanto pelo professor quanto pelo aluno, o discente precisa obter um aprendizado completo, visando trabalhar m coletivo com trabalhos em grupos, isso quem deve promover é o educador, os educandos necessitam compreender sobre a igualdade e diversidade, com isso o aluno da inclusão deverá ser sempre integrado nas atividades dentro e fora da sala de aula.
De acordo com Minetto (2010), foidurante o século XX que começou a se iniciar a integração das pessoas com deficiência nas escolas regulares, a luta para que a segregação deixasse de acontecer se iniciava. Portanto com a integração o discente tinha o direito de estar em uma escola regular. Nogueira (2009, p. 88) nos afirma que, “a criança passa então a ser responsável por seu progresso escolar. Desta maneira, a escola não se vê obrigada a assumir a responsabilidade e a adaptar-se para receber o aluno com deficiência ou com dificuldade de aprendizagem”.
Conforme Nogueira (2009) nos aponta o aluno com deficiência que fosse matriculado nas escolas regulares teria que aprender por conta própria, sem qualquer apoio dos educadores, o discente tinha que se adaptar a escola e não a escola ao aluno. Em decorrência disso, muitos alunos não conseguiam acompanhar o ritmo da escola tendo então que retornar as escolas segregadas.
Nogueira (2009) diz que:
A integração é um processo que tem que ser assumido por toda a escola: o professor de turma regular deve receber apoio da educação especial para fazer este trabalho os alunos devem ser atendidos, paralelamente nas salas de recursos ou por professores itinerantes. Nogueira (2009, p. 88).
Ressaltando o que o autor diz acima, todos os profissionais que fazem parte da instituição de ensino, tem o dever de possibilitar ao aluno da inclusão igualdade visando respeitar também a diversidade, o educador precisa ter o professor do AEE o auxiliando sempre que tiver dúvidas, como já foi mencionado o profissional do AEE, tem o papel de atuar como uma égide na escola, trabalhando como uma ponte entre o professor e aluno, pois o mesmo desenvolverá práticas de ensino que possibilitará nortear o docente
De acordo com Facion (2009, p. 203), “incluir não é simplesmente levar uma criança com deficiência a frequentar o ensino regular. A inclusão é uma conquista diária para a escola, para a criança e para seus pais. Todo dia é um dia novo na inclusão”. Portanto a inclusão é direito de todos que possam vir a precisar dela, cabe a escola promover aos educandos aulas acessíveis, evitando qualquer forma de segregação desses alunos, pois a inclusão faz com que os educandos sejam realmente incluídos em tudo e não ao contrário.
A inclusão diz respeito a todos os alunos, e não somente a alguns. Ela envolve uma mudança de cultura e de organização da escola para assegurar acesso e participação para todos os alunos que a freqüentam regularmente e para aqueles que agora estão em serviço segregado, mas que pode retornar a escola em algum momento. (MITTLER, 2003, p. 236).
De acordo com Ross (2018), assim a educação inclusiva engloba todos os envolvidos, que convivem com a inclusão, é vital a escola trabalhar com todos os educandos, respeito a diversidade, prezando a igualdade, viabilizando que todos partilhem desse momento de reflexão. Essa ação irá possibilitar que os alunos com deficiência se sintam acolhidos e respeitados por todos. “Caso esse trabalho não seja realizado, o aluno tende a esconder ou negar suas habilidades a fim de se adaptar-se ao ambiente escolar, e isso gera problemas comportamentais nos alunos” (ROSS, 2018, p. 237)
Portanto, a educação inclusiva traz consigo muitos desafios que precisam ser superados pela a escola, todos devem cooperar para possibilitar uma educação de ensino de qualidade para esses discentes, e estarem unidos no mesmo objetivo que é de possibilitar a esse aluno senso critico e uma vida independente.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Durante as pesquisas bibliográficas foi possível notar que a educação inclusiva é algo desafiador, pois para a escolarização dos alunos com deficiência ser realizada com sucesso, é vital todos estarem unidos em um só objetivo que é promover um ensino de qualidade aos discentes da inclusão. A integração desses educandos requer uma dedicação da parte dos docentes em relação na busca de uma especialização voltada para educação inclusiva, tendo em vista que é crucial se ter uma graduação ou pós-graduação em educação especial para atender essa demanda de forma correta.
Os gestores responsáveis por aquela escola devem também buscar se qualificar para atender esse público de alunos, pois os docentes contarão com a liderança desse gestor para orientá-los quando for necessário, é de suma que a gestão escolar que direciona a escola promova algo que conscientize os alunos sobre o quanto é essencial os demais respeitarem as diversidades e diferenças que existem na instituição, isso irá possibilitar o entendimento dos demais educandos sobre respeitar o colega da inclusão.
Durante as pesquisas pode-se observar que os gestores enfrentam docentes relutantes em lecionar para um aluno da inclusão, pois como o mesmo não tem especialização acaba se sentindo incapaz de ensinar o discente, mas o gestor deve exercer seu papel de líder e explicar para esse educador que o mesmo deve procurar aprender mais sobre a educação inclusiva e que todos estão juntos para possibilitar a esse educando uma integração de verdade. 
Podendo ser notado também o quão é necessário o apoio dos familiares, a participação da família, ajudará e muito no processo de desenvolvimento cognitivo desse aluno e no seu processo de socialização, e por isso é muito importante que eles sempre compareçam no atendimento educacional especializado (AEE) que serve como um apoio para escola, e sempre comparecer nas aulas regulares, pois só assim com todos trabalhando juntos se fará uma educação inclusiva de sucesso.
REFERÊNCIAS
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