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Orgãos vegetais e suas classificações

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Willamis de Souza Carvalho
Revisão bibliográfica: classificação dos órgãos vegetais.
Trabalho avaliativo com o intuito de obtenção de nota do educando.
Professora: Ludymilla
Balsas Maranhão
-2016-
ORGÃOS VEGETAIS
Classificação estrutura e função:
Caule: O caule é um órgão geralmente aéreo, especializado para condução e sustentação. Possui gemas (apical e auxiliar) de onde brotam os nós, os ramos, as folhas e as flores. Pode ainda funcionar como órgão de reserva, e quando jovens por apresentarem clorofila, podem realizar fotossíntese. No geral o caule é um órgão da planta de comunicação entre raízes e folhas.
Tipos de caule:
Caules aéreos:
 São aqueles que se situam acima da superfície do solo. Podem ser eretos, rastejantes, trepadores.
1.2 Caules Eretos: são aqueles que cressem acima do solo, na vertical para cima. Divide-se em seis tipos: tronco, haste, estipe, colmo, cladódio e filocládio.
O caule aéreo do tipo tronco: pode ser visto em grandes árvores. Esses caules são muito desenvolvidos e geralmente são ramificados na parte superior.
O caule tipo haste: se caracteriza por ser mole e na maioria das vezes de cor verde. É muito comum encontrar esse tipo de caule em ervas como a couve.
O caule do tipo estipe: não possui nenhuma ramificação, apresentando somente um aglomerado de folhas em sua parte superior. Esse caule é típico de plantas como as palmeiras.
1.3 Caules rastejantes: Também conhecidos como estelíferos, são os que se desenvolvem espalhando-se pele solo, onde se fixam por meio de raízes. Não apresentam elementos de fixação e nem conseguem se enrolar.
Caules trepadores: são os caules de plantas conhecidas como trepadeiras. Podem ser sarmentosas e volúveis. 
O caule do tipo Sarmentosa: São os que apresentam elementos de fixação. 
Ex: chuchu etc.
O caule do tipo Volúvel: São caules desprovidos de órgãos de fixação, enrolando-se em espiral quando encontra suporte.
EX: Feijão etc.
Caule subterrâneo:
Desenvolve-se de baixo da terra e são ricos em substancias nutritivos. Podem ser de três tipos: rizomas, tubérculos e bulbos.
2.1 Os rizomas:  É um caule do tipo subterrâneo capaz de acumular uma série de substâncias nutritivas para a própria planta. Desenvolvesse paralela a superfície da terra podem emitir ramos aéreos a partir da gema apical ou das gemas laterais. Em alguns deles, é até mesmo possível o desenvolvimento de tubérculos.
Ex: Bananeira, Íris, samambaia, espada de são Jorge etc.
2.2 Os tubérculos: São usados como alimento. Acumulam nutrientes, caracterizasse por serem em geral muito grossos e muito ricos em nutrientes. São considerados como rizomas hipertrofiados; entretanto, diferem deles pelo crescimento limitado e falta de raízes.
Ex: Cará, macaxeira, mandioca, inhame, batatinha etc.
2.3 Os bulbos: Não são, propriamente, caules modificados, mais sim órgãos muito mais complexos. Apresentam uma porção central, pequena, denominada prato, que representa a porção caulinar. O prato é envolvido por folhas modificadas, os catafilos, que são suculentos por armazenarem substâncias nutritivas. Na parte superior do prato há um botão vegetativo que, ao se desenvolver forma uma nova planta. Na parte inferior formão raízes. Podemos conhecer dois tipos de bulbos: Truncados e escamosos.
O Bulbo do tipo Truncado: São formados por catafilos ricos em substâncias nutritivas e dispostos concentricamente em torno do botão vegetativo.
Ex: Cebola e Dente de Alho.
O bulbo do tipo Escamoso: São formados por catafilos ricos em substâncias nutritivas com disposição imbricada (como telhas num telhado) em torno do botão vegetativo.
Ex: Lírio etc.
Caule aquático:
Os caules aquáticos são poucos desenvolvidos, tenros, quase sempre clorofilados, com aerênquimas que reservam ar, facilitando a respiração e a respiração do vegetal.
Folha: A folha é um órgão laminar, provido de clorofila e especializado na realização da fotossíntese. Nesse sentido, se torna um dos mais importantes órgãos vegetais, pois é a folha que realiza os processos vitais para as plantas, como fotossíntese, respiração, transpiração e gutação. As folhas possuem um mecanismo de parar de crescer em certo momento, pois quando atinge tal dimensão, seus meristemas se transformam em tecidos adultos. As únicas folhas que não possuem esse mecanismo e crescem continuadamente são as samambaias. 
Quanto a sua morfologia; uma folha completa apresenta as seguintes partes: limbo, pecílio e bainha.
Limbo: Parte achatada da folha, com a forma de lâmina. Em sua superfície encontram-se pequenos orifícios, visíveis somente ao microscópio, chamados estômatos. É através deles que a planta realiza as trocas gasosas com o meio ambiente. Observando o limbo de uma folha, percebemos que ele é todo riscado por nervuras que contêm os vasos condutores de seiva bruta e seiva elaborada.
Pecíolo: é o pedúnculo geralmente cilíndrico que sustenta o limbo. Inserisse diretamente no caule ou através da bainha. Podem ser longos como nas folhas de mamoeiro, ou curtos como nas folhas de goiabeiras, podem ser ocos como nas folhas de mamonas e até possuir expansões laterais e ser alado como nas folhas de limoeiro.
Bainha: é a parte mais dilatada da base do pecíolo, por onde a folha se prende ao caule.
Tipos de folhas:
Quanto à forma: Entre as diversas formas citamos as seguintes:
Cordiforme – forma do coração; deltiforme – semelhança ao delta grego; reniforme – forma de rim; sagitiforme – forma de seta; acucular – em forma de agulha; espatulada – forma de espátula; lanceolada – forma de lança; falciforme – em forma de foice; peltada – folha com forma ariada (arredondada, cordiforme, etc.).
Quanto ao ápice, base e borda: O ápice pode ser agudo – terminado em pontas; obtuso – arredondado; acuminado – com um prolongamento estreito e longo; eciso – com incisão terminal; mucronado – com ponta curta.
Quanto à nervura: enervada – quando não possui nervuras visíveis (babosa); uninervada – com uma só nervura mediana (cravo); peminerva – com uma nervura principal que se ramifica em nervuras secundárias (limoeiro); paraleminerva – quando apresentam as nervuras principais paralelas (milho); curvinerva, quaresmeira, palminerva – com as nervuras principais saindo todas das bases do limbo, em forma de palma, (figo, uva); nipartida – quando a peminerva e partida (dente de leão); palmipartida – quando a palminerva e partida (mandioca).
Quanto à superfície: Pilosa – com pela glabra – sem pelos fenestrados – com perfurações; lisa – sem acidentes; espinhosa – com espinhos.
Folhas compostas: Folíolo inserido ao longo o perículo principal, do tipo pinado; folíolo inserido no fim do pecíolo principal, do tipo palmado ou digitado; folhas duplamentes compostas: biternada – folhas duas vezes divididas em três (salsa); duplicatopinada ou bipinada – folhas duas vezes pinada (sensitiva).
Fruto: são estruturas que protegem as sementes nas Angiospermas. Derivam do ovário das flores. Depois da fecundação dos óvulos no interior do ovário há um crescimento deste, que se dá por ação dos hormônios vegetais. É nessa fase que se inicia o processo de composição do fruto: estrutura, cores, consistência e sabores. O verdadeiro fruto é aquele que se desenvolve a partir do ovário de uma flor. Eles estão presentes diariamente em nossas refeições. São eles: o pepino, o tomate, o quiabo, a berinjela, o pimentão, a abóbora, o chuchu e tantos outros. Há também frutos verdadeiros que não são comestíveis, como a mamona, o carrapicho, dente-de-leão etc.
Função:
A função primordial dos frutos é a proteção da semente em desenvolvimento, e é a principal razão atribuída pelos estudiosos ao fechamento dos carpelos nas primeiras Angiospermas. Ao longo de sua evolução, as plantas com flores e frutos desenvolveram novos tipos de frutos, e novas estratégias para a dispersão das sementes contidas neles, de forma que nas espécies atuais há uma variedade imensa de cores, formas, estruturasacessórias e sabores, cada qual especializada em uma forma diferente de dispersão de sementes.
Há frutos que secam e abrem-se na maturação, simplesmente liberando as sementes sobre o solo. Outros, ao se abrir, expelem as sementes de forma explosiva, arremessando-as a grandes distâncias. Os frutos carnosos normalmente dependem de animais, que carregam os frutos para outros lugares, ou os ingerem, e carregam suas sementes no trato digestivo para serem liberadas longe do local de origem. Certos frutos armados de espinhos agarram-se à pelagem de mamíferos ou penugem de aves, e assim percorrem grandes distâncias. Há ainda frutos providos de alas e pelos, que permitem que flutuem por alguns momentos.
Classificação:
Os tipos de frutos são vários, e podem ser classificados de diversas maneiras, seguindo diferentes critérios.
Quanto à composição:
Frutos simples: quando os carpelos são unidos entre si, ao menos nos primeiros estágios de desenvolvimento. Ex: a maior parte dos frutos conhecidos apresentam-se desta forma, como limões, pêras, maracujás, mamões, pepinos e goiabas.
Frutos compostos: os carpelos são separados desde a flor, e desenvolvem-se separadamente. Ex.: morango, magnólia.
Existem infrutescências, como o abacaxi, considerado pelos leigos como um único fruto, ou um fruto composto. Na verdade, cada "gomo" do abacaxi corresponde a um fruto, originado de um ovário de uma flor. Estas flores são agrupadas de forma compressa em um eixo, de forma que seus ovários aderem-se uns aos outros, formando uma estrutura compacta.
Quanto à abertura:
Frutos deiscentes: frutos que se abrem na maturação, normalmente secos. Ex.: castanha e a maior parte das leguminosas.
Frutos indeiscentes: frutos que não se abrem espontaneamente. Podem ser secos, lenhosos, ou carnosos. Ex.: laranjas, melões.
Quanto ao tipo:
Fruto carnoso (apresenta pericarpo suculento):
Baga: o ovário uni ou multicarpelar com sementes livres, por exemplo: tomate, limão, abóbora, uva, etc.
Drupa: o ovário unicarpelar, com semente aderida ao endocarpo duro (caroço), por exemplo: pêssego, ameixa, azeitona, etc.
Pomo: é um pseudofruto composto por um ou mais carpelos. Por exemplo: maçã, pera, marmelo, etc.
Folículo: abre-se através de uma única fenda longitudinal, por exemplo: esporinha, etc.
Cápsula: fruto seco que se abre através de poros ou por fendas longitudinais, por exemplo: papoula, mamona, tabaco, paineira, algodão, etc.
Legume ou Vagem: abre-se através de duas fendas longitudinais. Caracteriza as leguminosas, por exemplo: feijão, soja, ervilha, amendoim, fava, etc.
Aquênio: fruto seco indeiscente, o pericarpo seco está totalmente aderido a uma única semente, apenas em um ponto. Por exemplo: girassol, etc.
Sâmara: fruto seco indeiscente, o pericarpo seco forma expansões aladas, por exemplo: tipa a.
Solique: abre-se por quatro fendas longitudinais, deixando um septo mediano, por exemplo: ''crucíferas'' como couve e repolho, etc.
Noz: um fruto seco com apenas uma semente (raramente duas) no qual a parede do ovário ou parte dela torna-se muito dura na maturidade, por exemplo: avelã, bolota, etc.
Cariopse ou Grão: fruto seco indeiscente, o pericarpo seco está totalmente aderido a uma única semente, porém difere dos Aquênios e caracteriza as gramíneas, por exemplo: milho, arroz, trigo, aveia, cevada, alpiste, etc.
Pixídio: abre-se através de um septo transversal, preparando-se uma espécie de "tampinha" conhecida por opérculo, por exemplo: jequitibá, eucalipto, sapucaia, etc.
Pseudofruto: 
Originaram-se do ovário de outra flor, assim, “não são frutos verdadeiros”. São classificados em simples, múltiplos e compostos/infrutescência:
Pseudofruto simples: Deriva de uma flor com um ovário no qual outra parte da flor se desenvolve. Na maçã e na pera desenvolve-se o receptáculo floral. No caju desenvolvem-se o pedúnculo e o receptáculo floral.
Pseudofruto múltiplo: Deriva de uma flor com muitos ovários. Cada ovário desenvolve-se em um fruto, como no morango.
Pseudofruto composto ou Infrutescência: Deriva do desenvolvimento de uma inflorescência, como o abacaxi, figo, jaca, etc.
Semente: Sementes são reservatórios da vida. Da mesma forma como repousa no sémen um ser humano, em uma semente adormece uma árvore, um arbusto, uma gramínea. Cada variedade conserva em si a matriz vital completa de uma determinada planta: seu código genético, sua essência e sua vitalidade. Em cada semente está toda a aposta de continuidade de uma determinada espécie, e nela a planta deposita o que de melhor ela puder.
Função da semente:
Diferentemente dos animais, as plantas são limitadas em sua habilidade de procurar condições favoráveis para sua vida e crescimento. Como consequência, elas desenvolveram muitas maneiras de dispersão e distribuição da sua população através das sementes. Pode ser na terra na água no caso das plantas aquáticas e até em rochas.
Uma semente precisa chegar de alguma maneira a um local e precisa estar lá enquanto houver condições favoráveis à germinação e crescimento. Em alguns casos, as propriedades que contribuem com este movimento das próximas gerações para longe da planta mãe estão mais ligadas a propriedades do fruto do que da semente e, em alguns casos, a uma mistura dos dois.
As sementes também possuem um mecanismo de proteção da próxima geração, evitando que a planta germine em condições desfavoráveis ao crescimento. Em áreas de invernos rigorosos, as sementes podem passar o inverno todo debaixo da neve, dormentes, só germinando na primavera. Esta mesma propriedade forma o banco de sementes em algumas florestas: as sementes ficam no solo até que alguma árvore mais velha caia e abra uma clareira, permitindo que a luz entre e que novas sementes germinem. Em muitas espécies, a estratégia é a mais simples: produzir o maior número de sementes. Esta estratégia funciona, mas exige o investimento de uma grande quantidade de energia por parte da planta, de forma que a relação custo-benefício pode ficar próxima da produção de poucas sementes altamente especializadas. As sementes são órgãos reprodutores, como a flor e o fruto.
Partes da semente:
2.1. Tegumento: é o envoltório protetor da semente, originário dos tegumentos do óvulo. Sua resistência em geral, relaciona-se com a consistência do pericarpo. Em algumas sementes, o tegumento é constituído por duas partes: a testa, que é externa e espessa, e o tegmen, que é a parte interna, mais delgada. Estas partes correspondem, mas não obrigatoriamente à prima e secundina do óvulo.
2.2. Amêndoa: é a parte principal da semente. Corresponde à nucela do óvulo, um tanto modificada depois da fecundação. É protegida pelo tegumento e consta, em geral, de duas partes: embrião e albúmen.
2.3. Embrião: é a parte principal da semente. A experiência demonstra ser o embrião responsável pela origem do novo vegetal, quando há germinação da semente. Efetivamente, o embrião é um verdadeiro vegetal em estado potencial, com seus órgãos rudimentares, representados pela radícula, caulículo e gêmula.
A radícula dá origem a raiz, enquanto que, o caulículo origina o colo ou nó vital (região de transição entre a raiz e o caule); a gêmula se responsabiliza pelo desenvolvimento do caule e das folhas.
Os cotilédones são folhas modificadas que se traduzem em reservatórios de alimentos, utilizados pelo vegetal nos primórdios do seu desenvolvimento.
2.4. Albúmen: é a reserva alimentar acumulada na semente, fora dos cotilédones. De acordo com a natureza das substâncias que o formam, o albúmen pode ser:
2.4.1. Amiláceo: se o amido for o seu principal componente. Exemplo: cereais.
Oleaginoso: quando há predominância dos lipídios. Exemplo: mamona.
Córneo: quando se apresenta rígido. Exemplo: café.
Classificação das sementes:
Sementes Oleaginosas: (que oferecem predominância de elementos oleosos em sua composição). Ex: semente de girassol, gergelim, linhaça, amêndoas, nozes, cacau, etc.
 Sementes Amiláceas: (que oferecem predominância de amido emsua composição). Ex: Arroz, quinua, aveia, cevada, trigo, etc.
 Sementes Proteicas: (que oferecem predominância de aminoácidos em sua composição). Ex: Feijões de todos os tipos, ervilhas, lentilhas, soja, etc.
Raízes: É o órgão subterrâneo, aclorofilado, especializado para ficção e absorção de água e sais minerais. Pode ainda funcionar como órgão de reserva, como é o caso da cenoura, beterraba e batata doce. Apresenta geralmente geotropismo hidrotropismo positivos e diferem do caule pela ausência de folhas, gemas laterais e internos.
Função da raiz:
A raiz é o órgão geralmente subterrâneo, aclorofilado, cilíndrico, que tem por função fixar o vegetal ao meio, de onde absorve a água é os sais minerais em solução. Pode funcionar como órgão de reserva a ser especialmente adaptado para armazenar substâncias como é o caso da cenoura, rabanete, nabo e batata doce.
Tipos de raízes:
Conforme o meio em que se desenvolvem, as raízes podem ser subterrâneas, aéreas e aquáticas. Quanto a forma, ocorrem dois tipos fundamentais: raiz axial ou pivotante e raiz fasciculada ou m cabeleira.
2.1. Raiz axial ou pivotante: É aquela que apresenta uma raiz central bem desenvolvida, com origem na radícula, que penetra verticalmente no solo (ortogeotropismo). Suas ramificações se originam no periciclo da mesma e se dispões obliquamente em relação a principal (plagiogeotropismo).
2.1. Raiz fasciculada ou em cabeleira: É aquela em que não destinguimos uma raiz principal, seja pela posição ou pelo desenvolvimento. São frequentemente encontradas nas monocotiledôneas, onde a primeira raiz, originada da radícula, vive apenas por um curo período de tempo, ocorrendo somente raízes laterais. 
Flores: É o elemento de reprodução das fanerógamas. É constituída por um conjunto de folhas modificadas e, quando completada, é formada pelo pedúnculo, receptáculo e verticilos florais.
Função da flor:
A função da flor é mediar à união dos esporos masculino (micrósporo) e feminino (megásporo) num processo denominado polinização. Muitas flores dependem do vento para transportar o pólen entre flores da mesma espécie. Outras dependem de animais (especialmente insetos) para realizar este feito. O período de tempo deste processo (até que a flor esteja totalmente expandida e funcional) é chamado anthesis. A maior flor encontrada é a Rafflesia arnoldii, espécie na quais alguns dos exemplares encontrados já chegaram a 1 metro de diâmetro e 11 kg. 
Muitas das coisas na natureza desenvolveram-se para atrair animais polinizadores. Os movimentos do agente polinizador contribuem para a oportunidade de recombinação genética com uma população dispersa de plantas. Flores como essas são chamadas de entomófilas (literalmente: amantes de insetos). Flores normalmente têm nectários em várias partes para atrair esses animais. Abelhas e pássaros são polinizadores comuns: ambos têm visão colorida, assim escolhendo flores de coloração atrativa. Algumas flores têm padrões, chamados guias de néctar, que são evidentes no espectro ultravioleta, visível para abelhas, mas não para os humanos. Flores também atraem os polinizadores pelo aroma. A posição dos estames assegura que os grãos de pólen sejam transferidos para o corpo do polinizador. Ao coletar néctar de várias flores da mesma espécie, o polinizador transfere o pólen entre as mesmas.
O aroma das flores nem sempre é agradável ao nosso olfato. Algumas plantas como a Rafflesia, e a Pawpaw Norte-Americana (Asimina triloba) são polinizadas por moscas, e produzem um cheiro de carne apodrecida para atrair estes tipos de insetos.
Classificação das flores:
As flores podem ser classificadas quanto ao perianto, quanto ao aparelho reprodutor e quanto à simetria.
2.1. Quanto ao perianto: 
2.1.1. Diperiantada ou diclamídea: é aquela que apresenta cálice e corola (rosa).
2.1.2. Monoperiantada ou monoclamídea: é aquela que apresenta um só invólucro no perianto (mamona).
2.1.3. Aperiantada ou aclamídea: é aquela que não possui perianto (gramíneas).
2.1.4. Heteroclamídea: é aquela em que o cálice e a corola são de cores diferentes (cravo, rosa).
2.1.5. Homoclamídea: é aquela em que o cálice e a corola são de cores iguais.
2.2. Quanto ao aparelho reprodutor: 
2.2.1. Em relação à flor:
Mocóclina ou hermafrodita: é aquela que possui androceu e gineceu (cravo)
Díclina ou unissexuada: é aquela de sexos separados (abobora)
2.2.2. Em relação à espécie:
Monoicas: são aquelas que produzem flores masculinas e femininas no mesmo pé (abóbora).
Dioicas: são aquelas são aquelas que produzem flores masculinas num pé e femininas em outro (mamoeiro)
Poligâmicas: são aquelas que produzem flores monoclinas e diclinas na mesma espécie (margarida).
Hermafrodita: são aquelas que produzem flores monoclinas (rosa).
2.3. Quanto ao perianto: 
Assimétrica: E aquela sem plano de simetria (cana da índia).
Zigomorfa: é aquela com um só plano de simetria, que a divide em duas metades laterais simétricas (amor perfeito)
Actinomorfa: é aquela com mais de dois planos de simetria (hibiscos)
Bilateral: é aquela com dois planos de simetria sendo um plano perpendicular a outro (mostarda).

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