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PRINCIPIOS GERAIS DO PREPARO CAVITÁRIO

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PRINCIPIOS GERAIS DO PREPARO CAVITÁRIO
- é o tratamento biomecânico da lesão de cárie e de outras lesões dos tecidos duros dos dentes, afim de que essas estruturas remanescentes possam receber uma restauração que as proteja e seja resistente 
-lesões de cárie 
-Finalidades do preparo cavitário:
Eliminar o tecido patológico
Conferir à cavidade uma forma tal que permita receber e reter o material restaurador 
Preservar a vitalidade pulpar 
-HISTÓRICO:
1908- Black – materiais e instrumentos presentes na época: o amalgama era usado para dentes posteriores, enquanto o cimento de silicato para dentes anriores 
Tratamento das lesões de cárie envolvia extensão preventiva da cavidade à todas as regiões propicias à carie: sulcos, fóssulas, fissuras e áreas de contato proximal 
Atualmente:
 Novos materiais e técnicas restauradoras e melhor entendimento da doença cárie 
Novo conceito restaurador: tratamentos mais conservadores, que possibilitam maior resistência do dente/ restauração e melhor proteção do complexo dentino-pulpar 
BIOLOGIA
ESTÉTICA MECÂNICA
FUNÇÃO
-SISTEMATIZAÇÃO DOS PREPAROS CAVITÁRIOS :
forma de contorno 
forma de resistência 
forma de retenção 
forma de conveniência 
remoção da dentina cariada 
acabamento das paredes e das marens de esmalte 
limpeza da cavidade 
FORMA DE CONTORNO 
É o tempo operatório que visa delimitar a área de superfície do dente que deverá se incluída no preparo cavitario 
Guiado pela eextensao da lesão de carie, sem extensão preventiva 
Obs: fóssulas, fissuras e sulcos que não foram acometidos pela lesão de carie não devem ser englobados 
ABERTURA DA CAVIDADE 
Tem a finalidade de expor a lesão de carie permitindo a sua visualização e instrumentação 
PRINCIIPIOS BÁSICO DO CONTORNO:
Abrir o suficiente para acessar a lesão e permitir sua instrumentação
Deixar as margens da cavidade (ângulo cavossuperficial) em tecido sadio: remover os prismas de esmalte fragilizados
Quando não fragilizado o esmalte que apenas perdeu suporte de dentina deve ser calçado com em material adesivo (resina composta ou ionômero)
Evitar deixar as margens em ponto de contato oclusal.
Conservar estruturas de reforço sempre que possível 
Depende sempre do tipo de material restaurador :
- materiais adesivos : remoção da lesão de cárie
-amalgama: acesso da lesão e obtenção da profundidade e geometria necessária para rtencção e resistência 
Cavidades com distancia entre si <1 mm devem ser unidas 
PONTE DE ESMALTE 
Limite gengival- mais distante possível da margem gengival 
Bom acabamento das margens, adequado isolamento e adaptação da matriz 
Se a lesão de cárie ou a estética requerem preparo com margem subgengival: respeitar o limite de 0,5mm intrasulcular 
Restauração subgengival com contorno inadequado ou com invasão do espaço biológico causa inflamação 
Extensão vestíbulo-lingual de caixa proximal : obter uma ligeira separação com o dente adjacente 
-PROPAGAÇÃO DA LESÃO DE CÁRIE :
Superfícies de cicatrículas e fissuras: dois cones superpostos pela base, na junção amelo-dentinária 
Superfícies lisas: 2 cones superpostos pelo ápice contra base na junção amelo- dentinária 
FORMA DE RESISTÊNCIA 
É a característica dada à cavidade para que ela resista as forças mastigatórias e alterações volumétricas do material sem que haja fratura do elemento dental ou do material restaurador 
-
CAVIDADES DE AMALGAMA: 
Paredes circundantes da caixa oclusal paralelas entre si e perpendiculares à pulpar, que deve ser plana e perpendicular ao longo eixo do dente=melhor distribuição de esforços 
Ângulo cavossuperficial em 90° para não deixar a borda do material fina
Profundidade mínima de 0,5 mm além do limite amelo-dentinário para resistência 
Caixa proximal com paredes vestibular e lingual planas e perpendiculares à oclusal e gengival, as quais devem ser paralelas entre si
Paredes vestibular e lingual da caixa proximal devem formar um ângulo de 90° com a superfície externa do dente, de maneira a acompanhar a orientação dos prismas de esmalte 
Menor concentração de esforços e maior espessura de amalgama 
Arredondamento do ângulo axio-pulpar 
-IONOMERO DE VIDRO 
Irregularidades nas paredes pulpares e axiais preenchidas com ionômero de vidro 
-RESINA COMPOSTA 
Esmalte fragilizado deve ser removido para proporcionar o melhor vedamento marginal das restaurações 
FORMA DE RETENÇÃO 
É responsável por manter a restauração em posição evitando seu deslocamento quando submetida às cargas de mastigação e tração de alimentos pegajosos 
Tipos de retenção:
- atrito do material restaurador (amalgama)
- retenções mecânicas adicionais (amalgama)
- retenções micromecânicas (resina composta)
-retençoes químicas (ionômero de vidro)
-CAVIDADE PARA AMALGAMA
Cavidade auto retentiva: profundidade maior do que largura 
Se a distancia vestíbulo lingual for maior que a profundidade : realizar retenções adcionais 
RETENÇÕES ADICIONAIS: 
Quando a largura for maior que a profundidade : sulcos nos ângulos vestíbulo-pulpar e linguo-pulpar d caixa oclusal 
Sulcos nos ângulos axio-lingual e axio vestibular evita o deslocamento axio-proximal da restauração 
CONVERGENCIA DAS PAREDES
-CAVIDADE PARA RESINA COMPOSTA :
No esmalte: ácido cria microporosidades e aumenta a área de e energia de superfície para a penetração do adesivo 
Na dentina: acido causa desmineralização superficial (exposição de fibras colágenas) e aumento do diâmetro dos túbulos dentinários
Penetração do adesivo : retenção micromecânica 
- CAVIDADES PARA IONOMERO DE VIDRO:
LIGAÇÃO QUIMICA: ligação entre os radicais carboxílicos e o cálcio do dente 
FORMA DE CONVENIENCIA 
É a etapa que visa proporcionar um adequado acesso à cavidade, possibilitando uma adequada instrumentação e inserção do material restaurador 
Isolamento absoluto: possibilita a visualização e instrumentação da cavidade 
Separação dentária: permite melhor visualização e acesso da lesão 
Demarcação dos pontos oclusais antes d preparo cavitário e o uso de matriz para proteger o dente adjacente ao preparado 
Acesso a caixa proximal através da face lingual, oclusal ou vestibular 
REMOÇÃO DO TECIDO CARIADO
Remoção da dentina cariada remanescente: necessário quando após as outras etapas do preparo ainda sobra dentina cariada na cavidade 
DENTINA INFECTADAX AFETADA 
-TECNICA DE REMOÇÃO DO TECIDO CARIADO : 
escavação da dentina superficial amolecida com escavadores em forma de colher: começar pelas paredes laterais da cavidade 
remoção do restante do tecido cariado com instrumentos esféricos do aço ou do carbide com maior diâmetro possível, em baixa rotação: iniciar pelas paredes laterais 
tratamento químico mecânico: solução com enzimas (pepsina, papaína e hipoclorito): promove desorganização química do colágeno já amolecido 
lasers de alta potencia: foto ablação dos tecidos duros 
ACABAMENTO DAS PAREDES E MARGENS DE ESMALTE 
Etapa que visa refinar as paredes de esmalte e remover os prismas fragilizados, deixados pela instrumentação inicial, de forma a propiciar o melhor vedamento interfacial entre material restaurador e o dente 
LIMPEZA DA CAVIDADE 
Remoção de resíduos agregação as paredes cavitarias do elemento dental após a sua instrumentação de modo a propiciar uma cavidade limpa e seca para a realização do procedimento restaurador 
Smear layer ou camada de esfregaço : tecido dental, bactérias, partículas dos instrumentos rotatórios e óleo dos aparelhos rotatórios – se forma após a instrumentação da cavidade
AGENTES NÃO DESMINERALIZANTES:
- clorexidina, detergente aniônico 
AGENTES DEMINERALIZANTES:
- ácidos fracos: acido poliacrilico 
Ácidos fortes : acido fosfórico- remove a smear layer
Profilaxia com mistura de pedra pomes e agua aplicada com escova em forma de pincel 
Bolinha de algodão embebida em detergente aniônico
CONSIDERAÇÕES FINAIS :
Seguiros princípios biomecânicos para o preparo de cavidades é fundamental para êxito restaurador 
Sem deixar de lado as exigências de cada material restaurador, é fundamental que se preconize a máxima conservação da estrutura dentária

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