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resumo constitucional 1

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Direito Constitucional I Carol Cavalcante 4°P José Emilio M. O. Da Nacionalidade - Conceito: Nacionalidade é um vínculo jurídico-político que liga um indivíduo a um determinado Estado, ao passo que, integrando ao povo, adquirindo direito e obrigações. - Espécies de nacionalidade: a) Primária ou originária: é decorrente do fato gerado pelo nascimento do indivíduo, independentemente da vontade deste. Há dois critérios distintos para a observância deste instituto, e um terceiro utilizado no Brasil por uma razão grandiosa: 1. Jus sanguinis: tem como fato gerador, o vínculo 
de sanguíneo, decorrente de filiação, ascendência, não importando qual o local onde o indivíduo nasceu. Tal critério é muito utilizado por colonizações mais antigas, em geral na Europa, como por ex. na Itália. 2. Jus solis: observa-se o vínculo de territorialidade, como o local de nascimento. Esse critério é mais utilizado por países com colonizações mais recentes, como por ex. Eua Obs.: o Brasil inicialmente vai adotar o critério do solo, só que começou a aparecer alguns problemas, por Ex um senhor estava passeando com sua esposa no estrangeiro e aí a mulher não esperou para voltar o brasil e teve seu filho lá, que não adotava o critério do solo e sim do sangue, e aí a criança ela não era nacional do pais estrangeiro, e nem brasileiro porque não estava no território brasileiro. E devido aos apátridas e aí houve uma emenda para criar esse critério misto. 3. Critério Misto: é o critério usado para que não haja problemas de apátridas (descrito na observação acima). Utilizado no Brasil. b) Secundária ou adquirida: é aquela de se adquire por vontade própria, posterior ao nascimento do indivíduo, que poderá ser promovida pelos estrangeiros, como aqueles chamados de polipátrida ou multinacionalidade (ex. filhos de argentinos jus sanguinis, mas nascidos no Brasil, jus solis), e os chamados de apátridas que não tem pátria nenhuma, como a expressão alemã prefere os heimatlos. Brasileiro Nato É importante afirmar que nosso país adotou o critério do jus solis, como observa-se na Federal de 1988, no art. 12, I, comentaremos abaixo do texto legal: a) os nascidos no República Federativa do Brasil, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país; Entende-se que, serão considerados brasileiros natos aqueles que nascidos em território nacional, daí dizer que é aplicável o fator do jus solis, mas de pais estrangeiros e que estes não estejam a serviço de seu país. P. ex. Um casal de holandeses passa a residir no Brasil, posteriormente, nasce um filho deles, este será brasileiro, devido ao jus solis. Porém, esta regra é relativa, eis que deverá sempre 
observar as regras impostas pelo direito internacional. b) os nascidos no estrangeiro, de pai brasileiro ou mãe brasileira, desde que qualquer deles esteja a serviço da República Federativa do Brasil. Consideram-se brasileiros natos, aqueles que mesmo tendo nascido no território estrangeiro sejam filhos de pai ou mãe brasileiros e qualquer deles esteja a serviço do Brasil, seja na administração pública direta ou indireta. P. ex. ministro das relações exteriores viaja como sua mulher para Índia, ao qual esta venha a ter uma criança no território indiano, no mesmo momento em que o ministro trabalhava. Cumpre observar que não só atividade diplomática deve-se enquadrar no caso de serviço do Brasil, como qualquer função ligada a atividade da União, Estados, Municípios ou autarquias. c) Os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou venham a residir na República Federativa do Brasil e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade, pela nacionalidade brasileira. Neste caso, podemos dividir o texto de lei em duas situações: A primeira parte é decorrente de estrangeiro nascido no exterior, mas de pai ou mãe brasileira, e que seja registrado em repartição brasileira. P. ex. Um casal de brasileiros passa as férias em Nova York nos Estados Unidos, um dia antes de embarcar para o Brasil tem seu bebê no território americano, para que não perca a nacionalidade (jus sanguinis), o pai registra a criança numa sede diplomática brasileira nos Estados Unidos. A segunda parte, pode-se dizer que é optativo para aquele que venha a residir no Brasil à escolha da nacionalidade brasileira, depois de atingida a maioridade (legal), daí chamar-se de nacionalidade potestativa, pois depende da exclusiva vontade do filho. Brasileiro Naturalizado Pode ser de duas formas expressas, com: a) Ordinária: prevista no art. 12, II, a; b) Extraordinária ou quinzenária: prevista no art. 12, II, b. Forma ordinária: deve o indivíduo que quer naturalizar-se brasileiro 
cumprir os requisitos previstos no art. 112 do Estatuto dos Estrangeiros, juntamente como o preceito constitucional, art. 12, II, a, diz: Os que, na forma da lei, adquiram a nacionalidade brasileira, exigidas aos originários de língua portuguesa apenas residência por um ano ininterrupto e idoneidade moral Assim, além das formalidades previstas no Estatuto do Estrangeiro, aquele individuo originário de língua portuguesa deverá residir habitualmente, um período de um ano, sem interrupção no território nacional e, deverá ter também idoneidade moral, dando a entender que o indivíduo não poderá ter nenhum fator negativo em sua vida social de seu país de origem, muito menos pendências judiciais ou ser procurado, por exemplo, talvez esta seja a crítica desde artigo, de não tratar da mesma forma aos estrangeiros de qualquer nacionalidade, pois poderá o indivíduo originário de língua portuguesa alguma condenação de seu país de origem. Forma Extraordinária ou quinzenária: Para aqueles não originários de língua portuguesa, aplica-se o art. 12,II, b, in verbis: Os estrangeiros de qualquer nacionalidade residentes na República Federativa do Brasil há mais de quinze anos ininterruptos e sem condenação penal, desde que requeiram a nacionalidade brasileira. Nesta questão, não se trata de individuo originário de língua portuguesa, mas com maior abrangência, a todo e qualquer cidadão de outra nacionalidade que não a brasileira. Assim, deverá cumprir os requisitos, como residir no
 território nacional ininterruptamente por quinze anos e não haver quaisquer condenações no âmbito penal, neste caso, deve-se ampliar este critério, assim, o indivíduo que quer naturalizar-se estrangeiro não poderá ter condenações tanto em seu país de origem, como no Brasil condenação penal. Postas as questões de nacionalidade originaria e derivada, há que mencionar que a Carta Política de 1988, diz que tanto o de nacionalidade originaria como de nacionalidade derivada, tem os mesmos direitos e deveres. Entretanto, como toda regra há exceção, o art. 12,II, b, § 2º diz que, há casos privativos de brasileiro nato, são eles: -Presidente da República; -Vice-Presidente da República; - Presidente da Câmara dos Deputados; - Presidente do Senado Federal; - Ministro do Supremo Tribunal Federal; - Os de Carreira Diplomática; - Oficiais das Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica); - Ministério de Estado da Defesa; Perda da Nacionalidade Há determinadas hipóteses de perda de nacionalidade previstas na Carta Maior de 1988, no art. 12, inciso I e II, § 4º, como: a) Cancelamento da naturalização por sentença judicial, em virtude de atividade nociva ao interesse nacional: o cancelamento deverá ser por meio de sentença judicial transitada em julgado, devendo o inquérito instaurado a fim de apurar se houve alguma pratica nociva ao interesse nacional; se positivo tal ato, o Ministério Público Federal oferecerá a denuncia, ao passo que será instaurado o processo judicial de cancelamento. A decisão terá efeitos Ex nunc, assim, o indivíduo perderá a naturalização a partir da sentença transitada em julgado. b) Proveniente da aquisição de outra nacionalidade: deverá ser promovida de forma voluntária, por procedimento administrativo via decreto presidencial (art. 23, da Lei 818/49).
 Assim, poderáhaver o reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira (indivíduo que nasceu no Brasil, filho de estrangeiros e que não seus pais não se encontravam a serviço de seu país de origem, poderá, assim, o seu filho requerer a nacionalidade de origem de seus pais); pela imposição de naturalização pela norma estrangeira (como no caso de brasileiro residente no exterior por motivo de laboral ou por optar por residir ali). Sobre os direitos da nacionalidade de acordo com o artigo 12 §4° é possível perder a nacionalidade quando: Quando se adquire uma outra nacionalidade, uma segunda nacionalidade, perde-se a nacionalidade de origem. (Essa é a regra geral, mas há uma exceção. Por exemplo: Alguns brasileiros que foram para os Eua a procura de melhores condições de vida, onde l aso pode trabalhar de modo legal, se eles se naturalizarem norte-americanos, nesse caso quando o brasileiro adquire uma outra nacionalidade para os exercícios dos direitos fundamentais no pais estrangeiro ele não perde a nacionalidade, toda vez q o brasileiro for obrigado a se naturalizar no pais, ele não perde a nacionalidade brasileiro §4° inc. II, b) Quando ocorre cancelamento da naturalização, devido a problemas, processos transitados em julgado. Obs. Se o Brasil tiver o tratado com outro pais sobre a dupla nacionalidade, também não se perde a nacionalidade, adotando assim, a dupla nacionalidade. Ex: Itália, Portugal Dos Direitos Políticos - Conceito: Direitos políticos são instrumentos por meio dos quais a Constituição Federal garante o exercício da 
soberania popular, atribuindo poderes aos cidadãos para interferirem na condução da coisa pública, seja direta, seja indiretamente. Tais direitos políticos têm duas espécies, sendo estas: Direito Eleitoral Ativo: é Direito de votar, capacidade de ser eleitor. De acordo com o Art. 14 e §3° são requisitos para o exercício do voto: I - a nacionalidade brasileira; II - o pleno exercício dos direitos políticos; III - o alistamento eleitoral; IV - o domicílio eleitoral na circunscrição; V - a filiação partidária; Obs. O voto é facultativo para os maiores de 16 e menores de 18 anos de idade; para os analfabetos e para os maiores de 70 anos de idade. Sendo obrigatório nesse período e 18 a 70 anos o voto. Assim como diz o § 1° do art. 14 CF/88: § 1º O alistamento eleitoral e o voto são: I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos; II - facultativos para: a) os analfabetos; b) os maiores de setenta anos; c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos. § 2º Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar obrigatório, os conscritos. Direito Eleitoral passivo: Possibilidade de eleger-se, concorrer a um mandato eletivo. De acordo com o art. 14 §3° inc. VI, é necessário o preenchimento de alguns requisitos, como idade para poder se eleger: VI - a idade mínima de: a) trinta e cinco anos para Presidente e Vice-Presidente da República e Senador; b) trinta anos para Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal; c) vinte e um anos para Deputado Federal, Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-Prefeito e juiz de paz; d) dezoito anos para Vereador. Dos Sistemas Eleitorais - Conceito: É o mecanismo de transformação de votos em cadeiras ou representação política. Existem três tipos de sistemas eleitorais sendo eles: I. Majoritário (Senado e executivo) - é o mecanismo através do qual o candidato com maior nº de votos validos é eleito. a) Simples ou turno único: no primeiro turno da eleição, já se tem 
um mais votado. Esse turno único o território/município da votação tem que ter até 200 mil eleitores. b) Dois turnos: como o próprio nome já diz, nesse segundo turno é eleito quem conseguir 50% mais 1 dos votos, retirando os brancos, nulos e abstenções. Esse segundo turno ocorre em municípios com mais de 200 mil eleitores. (Tal segundo turno só ocorrerá se o mais votado não tiver obtido 50% mais 1 dos votos) II. Proporcional (câmaras dos depus e veres, assembleia a legislativa no âmbito dos estados câmara distrital) é a técnica usada no Brasil, onde não é somente aquele que teve o maior nº de votos, é usado para casas legislativas com exceção do senado, pois deve se ter uma maior representação da sociedade de modo que até as minorias tivessem representação. O brasil adota o sistema Proporcional do quociente eleitoral das maiores medias, tem-se que fazer cálculos que são feitos pelos partidos. Número de votos validos Número de cadeiras (vagas) Obs. O valor ali é dividido. Ex. No Serro possui 11 cadeiras/vagas. E também possui 11 mil eleitores, que votaram em 3 coligações. No fim da votação, ficou assim: Coligação Votos Vagas A. 4.800 4 cadeiras B. 3.200 3 “ C. 3.000 3 “ Obs.: Pela soma vai sobrar uma cadeira, a coligação com o maior número de votos restantes ficara com a cadeira. III. Distrital é a conjugação do majoritário e do proporcional. Ele pode ser: a) Puro: onde há a utilização majoritária de turno único ou simples. Utilizado na Inglaterra. b) Misto: onde há utilização do Majoritário simples e/ou do Proporcional. Obs. Ao utilizar tal sistema, a relação entre eleitores e distrito tende a melhorar a coordenação de tal lugar. Mas ao mesmo tempo que tal sistema pode ser útil, ele também pode retroceder a compra de votos, aos currais eleitorais. Do Financiamento de Campanha Tal financiamento se subdivide-se em 3 
modalidades: a) Privado: Os recursos privados podem ser obtidos por meio de doações de pessoas físicas ou jurídicas sem o direito ao benefício fiscal de qualquer monta. b) Público: já os recursos públicos, então, derivam do Fundo Partidário (Fundo Especial de Assistência aos Partidos Políticos) estabelecido na Lei nº 9.096/95. Conforme o art. 38 do diploma infraconstitucional: o Fundo Partidário é constituído por: I - multas e penalidades pecuniárias aplicadas nos termos do Código Eleitoral e leis conexas; II - recursos financeiros que lhe forem destinados por lei, em caráter permanente ou eventual; III - doações de pessoa física ou jurídica, efetuadas por intermédio de depósitos bancários diretamente na conta do Fundo Partidário entre outros. c) Misto: No Brasil, adota-se o sistema misto. Os partidos podem levantar fundos por meio de doações de entidades privadas, incluindo pessoas físicas ou mesmo empresas, mas também recebem verbas públicas do Fundo Partidário, que é abastecido por dotações orçamentárias da União. Esse critério misto é o considerado o menos ruim dentre os 3 critérios. Obs. Um grande problema sobre esse financiamento de campanha é que precisa ser feita a prestação de contas e muitas vezes não ocorre a fiscalização necessária dessas prestações. Das Formas de Estado I) Estado Unitário: não há divisão de poder, tem um único centro de poder.
 O poder central é exercido sobre todo o território sem as limitações impostas por outra fonte do poder. Como se pode notar, é a unicidade do poder, seja na estrutura, seja no exercício do mando. Ex: O Brasil em 1924, França. a) Regional: as regiões possuem um grau de decisão, ou seja, possuem uma liberdade, porém essa liberdade, é controlada pelo poder central, ao ponto em que as entidades precisam da autorização, da aceitação do poder central. Ex. b) Autonômico: as regiões possuem um maior grau de decisão, ou seja, possuem uma liberdade grande, porém são validadas por uma análise feita pelo poder central. Mas na realidade paremos para observar a Espanha onde várias entidades já têm seus próprios idiomas, culturas etc. (é quase uma federação) OBS: Proibição de Secessão: é dizer que os estados membros não podem se separar da união e qualquer tentativa há sanções. II) Estado Federado: Em tal forma de estado, tem se províncias politicamente autônomas, onde os entes federados têm uma certa autonomia, desde que essa autonomia não entre em confronto a Constituição, ou seja esses entes podem ter uma legislação municipal, de criar leis, desde que as normas não confrontem os princípios ditados na constituição. Obs. Autonomia Administrativa, políticae financeira: Os entes possuem uma liberdade dentro do Estado, onde pode reorganizar os entes-federados. Pode eleger seus representantes sem intervenção de órgão central, também cria, cobra e arrecada tributos específicos da unidade territorial para dar conta das necessidades do Estado. (Tributos esses que são miseráveis, e quase impossíveis e se manter um município.) III) Confederação: Só existe a ONU. Tratado internacional p/ tratarem de articulações de projetos pelo 
mundo. As Confederações se formam mediante um Pacto entre Estados e não mediante uma Constituição, é uma União permanente de Estados Soberanos que não perdem esse atributo, têm uma assembleia constituída por representantes dos Estados que a compõe, não se apresenta como um poder subordinante, pois, as decisões de tal órgão só são válidas quando ratificadas pelos Estados Confederados. Cada Estado permanece com sua própria soberania, o que outorga a Confederação um caráter de instabilidade devido ao Direito de Separação (secessão). Estado Unitário Estado Federal Confederação SOBERANIA: ÚNICA SOBERANIA: ÚNICA SOBERANIA: PLURALIDADE LEI BÁSICA: CONSTITUIÇÃO LEI BÁSICA: CONSTITUIÇÃO LEI BÁSICA: TRATADO TIPO DE DIREITO: INTERNO TIPO DE DIREITO: INTERNO TIPO DE DIREITO: INTERNACIONAL SECESSÃO: NÃO EXISTE SECESSÃO: NÃO PERMITE SECESSÃO: PERMITE COMPETÊNCIA: CENTRALIZADA COMPETÊNCIA: DESCENTRALIZADA COMPETÊNCIA: DESCENTRALIZADA A Organização Político Administrativa da República Federativa do Brasil - O Brasil como uma Federação de Quarto grau: Sendo eles: União Distrito Federal Estados Municípios Isso significa, em outras palavras, que o Estado Brasileiro possui 4 entidades que no âmbito interno que não são soberanas, mas sim autônomas. A soberania é da República Federativa do Brasil. A autonomia de cada uma das unidades integrantes da nossa Federação (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) garante a estas Pessoas Jurídicas de Direito Público Interno o poder de auto-
organização (regem-se pelas Constituições ou Leis Orgânicas que editarem), auto legislação (editam suas próprias leis), autogoverno (possuem governo próprio – elegem seus respectivos chefes do Executivo e membros do Legislativo), autoadministração (possuem administração própria). Porém, existem limites a essa autonomia! Assim, embora autônomos, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios devem respeitar o estabelecido na Constituição Federal. Obs. Não existe hierarquia normativa entre lei municipal, lei distrital entre outras, mas sim nas normas constitucionais. Crítica: O Brasil na opinião de alguns doutrinadores, está mais para um Estado Unitário descentralizado do que para uma Federação, ao ponto de que no Estado Unitário tem se uma liberdade, mas dependem de certo modo de um poder, que no caso no Brasil seria a União. E na Federao os entes deveriam ter autonomias, mas não uma maior que a outra como a Uniao se sobressai sobre todos os outros entes, por isso não é possível administrar um município com os tributos recolhidos por ele, de modo que a União recebe a maior parte dos tributos, causando assim uma dependência desses Municípios em face da União, devido ao capital que ela administra, que falta nos Municípios. - Criação de Estados e Municípios: Art. 18 § 3 e 4° A criação de Estados e Municípios se dá pela incorporação de estados que se subdividem, ou se desmembram para anexar ou fixar-se em outro, ou formar novos estados, porém tem que haver aprovação popular (PLEBISCITO) e por meio de lei complementar federal, o mesmo se dá com os municípios por lei do estado envolvido. Ex. Luis Eduardo Magalhaes - Sobre a laicidade no Brasil? Art. 19 e 5° inc. VI, VIII CF/88 Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I - Estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público; II – Recusar
 fé aos documentos públicos; III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si. Tal artigo proibi o estabelecimento de uma religião no pais. Art. 5° VI - É inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias; VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei Tal artigo fala sobre a liberdade de exercício da religião. As competências na Constituição de 1988 I Competências Legislativas: é aquela que trata dos assuntos de interesse local e também pede complementar a legislação federal e estadual no que couber. a) Privativas (art. 22 CF/88): Os incisos previstos no artigo 22 dispõe de preceitos declaratórios e autorizativos da competência geral na legislação federal demonstrando claramente soberania perante os entes federativos. Por mais que a competência seja privativa ainda sim existe a possibilidade de delegação de poder, mas compete privativamente a união, sem prejuízo de outras previsões constitucionais. Essa possibilidade de delegação, trata-se da autorização concedida aos dos Estados de legislar sobre questões específicas de competência privativa da União, legislar sobre: Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: I - Direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho; II - Desapropriação; III - requisições civis e militares, em caso de iminente perigo e em tempo de guerra; IV - águas, energia, informática, telecomunicações E radiodifusão; V - Serviço postal; b) Concorrentes: (art. 24 CF/88): A Competência Concorrente abrange a União, Estados e Distrito Federal no qual estão estabelecidas as matérias que devem ser regulamentadas de forma geral ou específica nas áreas de atuação legislativa concorrente. É de atuação legislativa, atuação compartilhada de todos os entes pela 
concorrência de legislação do art. 24. Não necessita de lei complementar. Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: I - Direito tributário, financeiro, penitenciário, econômico e urbanístico; II - Orçamento; III - juntas comerciais; IV - Custas dos serviços forenses; c) Reservadas (Art. 25 § 1° CF/88) Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição. § 1º - São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição. II. Competências administrativas: os municípios possuem liberdade para administrar seus bens e serviços, mas é necessário regulamentá-los, ou seja, criar normas. Também concretiza as medidas adotadas pelas outras competências, desta forma elas são executadas, os atos são praticados e as políticas públicas são realizadas. Para aquisição de bens e serviços é realizado licitação, admissão de pessoal, concurso público e para que sejam cumpridas as leis é necessária competência administrativa. a) Da união (Art. 21 CF/88): Competência Exclusiva trata-se de poderes enumerados e reservados. Os poderes enumerados são os da União. Art. 21. Compete à União: I - manter relações com Estados estrangeiros e participar de organizações internacionais; II - declarar a guerra e celebrar a paz; III - assegurar a defesa nacional; IV - permitir, nos casos previstos em lei complementar, que forças estrangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente; V - decretar o estado de sítio, o estado de defesa e a intervenção federal; VI - autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de material bélico; VII - emitir moeda; b) Comum (Art. 23 CF/88) Lei Ordinária, serão executadas por todos os entes federados juntos agindo sobre 
determinada matéria para realização dos objetivos constitucionais. Art. 23.É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público; II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e garantia das pessoas portadoras de deficiência; III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos; Obs. O Município só pode complementar a legislação complementar: caso a União não estabeleça tendo assim os Estados ou o DF criado legislação posterior. Se a União cria norma geral os artigos que estiverem em conflito entre as mesmas são suspensos em favor da União. Obs. Vão se regular (constituição) os Estados, os Municípios, é dizer que leis do Estado só valem no Estado em questão assim como os Municípios, contudo os Estados devem respeitar os princípios Constitucionais. Prevalecerá a Simetria que exige que determinada norma da 
Constituição deva ser respeitada pelas constituições dos outros estados e da lei orgânica dos municípios. Obs. Em caso por ex. dos Estados/DF/Município terem criado uma norma que não entrava em conflito com a CF/88, passando esta posteriormente a criar uma norma que entre em conflito com a norma criada pelos Estados/DF/Município, as normas de tais serão suspensas a eficácia na medida do conflito que elas possuirão com a norma da CF/88.

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