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FÍSICA EXPERIMENTAL II EXPERIMENTO 4: PÊNDULO SIMPLES. OBJETIVO: Ao término destas atividades o aluno deverá ser capaz de descrever o que ocorre com um pêndulo simples quando deslocado da posição de equilíbrio e solto. - definir e identificar as grandezas físicas período e frequência; - determinar o tempo médio de uma oscilação completa do pêndulo simples (período) com pequenas e diferentes amplitudes; - construir o gráfico do período x amplitude de um pêndulo simples; - determinar e comparar o período para diferentes comprimentos do pêndulo simples; - construir o gráfico do período x comprimento do pêndulo simples; - interpretar corretamente os diferentes gráficos obtidos e estabelecer as relações possíveis entre eles; - observar alguns fatores que influem no período de um pêndulo simples. MATERIAIS UTILIZADOS: Sistema de sustentação principal; Fio para massa pendular com engate rápido Duas massas de materiais diferentes; Uma régua; Um cronômetro. PROCEDIMENTO: LEI DO ISOCRONISMO PARA PEQUENAS OSCILAÇÕES NUM PÊNDULO SIMPLES 3.1) Desloque o pêndulo simples 10 cm da sua posição de equilíbrio e o abandone. Descreva o observado em relação ao movimento do pêndulo simples. RESP.: Observa-se que ao abandonarmos o pêndulo, as forças atuantes no sistema, força peso e a tensão no fio, fazem com que o mesmo oscile em torno do ponto de equilíbrio. Determine o intervalo de tempo que o pêndulo leva para executar uma oscilação completa. RESP.: 0,85s Refaça por três vezes a atividade anterior, anotando, para cada caso, o tempo que o pêndulo levou para executar uma oscilação completa. RESP.: 1ª - 0,9 s; 2ª – 0,87 s; - 3ª – 0,88 s. Nas vezes que você repetiu a atividade, o valor encontrado para cada oscilação completa foi o mesmo? Justifique. RESP.: Não. Isto ocorre devido a falha na marcação do tempo. 3.2) Determine o intervalo de tempo que o pêndulo leva para executar 10 oscilações completas. RESP.: 11,13 s. Com o intervalo de tempo obtido, calcule o tempo médio que o pêndulo levou para executar uma oscilação completa. RESP.: 1,11 s 3.3) Justifique o motivo pelo qual se sugeriu o método adotado no item 5.2 e não o de uma única e simples medida para determinar o período (T). RESP.: Porque a possibilidade de erro na leitura do tempo para de uma única oscilação é muito maior. 3.4) Procure determinar a frequência f do pêndulo utilizado nesta atividade. RESP.: f=1/T f=0,9 Hz 3.5) Desloque o pêndulo sucessivamente para amplitudes de 5, 10, 15, 20 e 25 cm, medindo o tempo de 5 oscilações, preenchendo a 1ª coluna existente na tabela 1 Com os dados obtidos preencha a 2ª e 3ª colunas. Deslocamento inicial (cm) Tempo de oscilações (s) Período (s) Frequência (Hz) 1 5 5,47 1,09 0,91 2 10 5,53 1,10 0,9 3 15 5,55 1,11 0,9 4 20 5,60 1,12 0,89 5 25 5,94 1,18 0,84 Tabela 1 3.6) A partir dos valores tabelados, construa o gráfico do período x pequenas amplitudes deste pêndulo. Existe alguma relação para a qual tendem o período em função das amplitudes sofridas pelo pêndulo simples? RESP.: O período aumenta de acordo com a amplitude. 3.7) Construa o gráfico da frequência x pequenas amplitudes deste pêndulo e tire conclusões. A frequência diminui quando se aumenta a amplitude. LEI DAS MASSAS E DAS SUBSTÂNCIAS PENDULARES 3.8) Com o prumo de menor massa, desloque o pêndulo de uma pequena amplitude e meça o tempo para 5 oscilações completas. Troque o prumo pelo de massa maior e refaça as medidas, completando com os dados obtidos a tabela 2. Massa do pêndulo (g) Tempo de 5 oscilações (s) Período (s) Frequência (Hz) 1 50 5,22 1,04 0,96 2 8 5,28 1,05 0,95 Tabela 2 Como estão relacionados o período e a frequência de um pêndulo simples? RESP.: Quanto maior o período, menor a frequência. Utilizando os dados da tabela 2, o que você conclui a respeito do período (e consequentemente da frequência) de um pêndulo, quando variamos a massa oscilante e mantemos fixo o comprimento? RESP.: Com este experimento, podemos observar que a velocidade de oscilação do pêndulo não se altera com a variação da massa oscilante. LEI DOS COMPRIMENTOS DO PÊNDULO SIMPLES 3.9) varie o comprimento do pêndulo e determine o período para cada caso solicitado na tabela 3, de modo a preencher as lacunas existentes: Comprimento do pêndulo (cm) Tempo de 10 oscilações (s) Período (s) Frequência (Hz) 1 10 6,94 0,69 1,44 2 15 8,47 0,84 1,19 3 20 9,41 0,94 1,06 4 25 10,37 1,03 0,97 5 30 11,25 1,12 0,89 Tabela 3 3.10) Com os dados obtidos faça o gráfico do período x comprimento do pêndulo. Como o período do pêndulo simples está relacionado com o seu comprimento? RESP.: Quanto maior o comprimento do pêndulo, maior o período. 3.11) Sabendo que T=1/f, o que você espera que aconteça quando o comprimento do pêndulo aumenta? Verifique a validade da sua resposta. RESP.: Espera-se que a frequência diminua de acordo com o aumento do comprimento do pêndulo. IMAGENS: CONCLUSÃO: COM A REALIZAÇÃO DESTA EXPERIÊNCIA, PUDEMOS COMPROVAR QUE AO ABANDONARMOS UM PÊNDULO SIMPLES FORA DE SUA POSIÇÃO DE EQUILÍBRIO, AS FORÇAS ATUANTES NO SISTEMA FAZEM COM QUE O MESMO OSCILE EM TORNO DA POSIÇÃO DE EQUILÍBRIO. OBSERVAMOS AINDA QUE O PERÍODO E FREQUÊNCIA DAS OSCILAÇÕES NÃO SE ALTERAM COM A ALTERAÇÃO DA MASSA OSCILANTE DO PÊNDULO, APENAS QUANDO ALTERAMOS A AMPLITUDE E O TAMANHO DO PÊNDULO.
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