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ANÁLISE ARQUITETURA E URBANISMO MORFOLÓGICA EQUIPE: ANDRESA RODRIGUES QUEIROZ - 152010974 JOSÉ ALVES DO NASCIMENTO NETO - 152013261 JULIANA DE SOUSA RAMALHO - 152010137 RAPHAELA RIBEIRO DOS SANTOS - 161011651 ROMÁRIO ESTEVAM ALBUQUERQUE - 152013153 TEORIA DA ARQUITETURA E URBANISMO JUSTIFICATIVA O Centro de Fortaleza foi o primeiro núcleo urbano da cidade e, atualmente, passa por um processo de desvalorização. Essa situação foi causada pela forma como a cidade se desenvolveu, criando uma espécie de especialização funcional do centro, que é quase predominantemente comercial. Na realidade, muitas pessoas ainda residem no bairro, mas como a maior parte da área é ocupada pelo comércio, que funciona somente no período diurno, ocorre um esvaziamento durante a noite, tornando a vizinhança perigosa para seus habitantes. Hoje, existem planos e incentivos para o retorno de moradores, jovens, turistas, estudantes, entre outros grupos, para que o centro ganhe vida e volte a fazer parte do cotidiano da cidade. A partir das quadras selecionadas, localizadas no centro de Fortaleza, prosseguimos com a análise morfológica do bairro a partir de mapas, gráficos, entrevistas, pesquisas na literatura, e de campo para análise in loco. Desta forma, o estudo de evolução urbana, uso e ocupação serão demonstrados através de uma análise urbana dos principais aspectos urbanos do bairro Centro. ‘ ANÁLISE DA ÁREA 2016 2010 1990 VISTA DA CIDADE - DÉCADA DE 30 2000 1920 CRONOGRAMA DO DESENVOLVIMENTO URBANO EVOLUÇÃO DO CRESCIMENTO URBANO ORIGENS DO DESENHO URBANO A IMAGEM DA CIDADE O processo de ocupação de Fortaleza, surgiu no contexto da expansão holandesa. Entretanto, Fortaleza só evoluiu da condição de simples fortificação a povoado na segunda metade do século XVII. Neste contexto é que Silva Paulet em 1812, propõe um plano de organização física da cidade o qual consistia na criação de ruas a partir do Riacho Pajeú, Centro de Fortaleza. Em 1875, Adolfo Herbster, apresenta um novo plano para a expansão viária e a consolidação de uma forma urbana. O perímetro foi demarcado por ruas largas, grandes avenidas. AV. ALBERTO NEPOMUCENO - 1920 CENTRO DE FORTALEZA - 1970 PRAÇA DO FERREIRA - DÉCADA DE 90 AV. ALBERTO NEPONUCENO - 2000 PRAÇA DO FERREIRA - 2016 EVOLUÇÃO E CRESCIMENTO Na primeira metade dos anos 70, verificamos a metropolização de fato da capital cearense. Foi durante os anos 70 que o crescimento da cida de, que contava com mais de um milhão de habitantes, tornou-se realmente visível. Principalmente em termos de malha urbana e de verticalização do espaço formal, Fortaleza fazia jus à condição de metrópole e assumia sua p rimazia absoluta sobre o território cearense, seja pelo avançado proce sso de expansão urbana, seja pela enorme concentração demográfica. TRAÇADO E PARCELAMENTO De acordo com o Plano Diretor de Fortaleza, há três tipos de vias: Via de Ligação Regional, com capacidade de absorver elevado volume de tráfego e equipamentos de grande porte; Via Estrutural I, com capacidade para absorver níveis moderados de tráfego e equipamentos de médio porte; e Via Estrutural II, cuja capacidade para absorver tráfego menor. No Centro, as vias Locais são predominante contudo, o fluxo de pedestres nestas vias torna a locomoção dos veículos difícil. Através do mapa acima, podemos perceber que o Centro da Cidade durante muitos anos foi o principal pólo urbano, onde todas as atividades urbanas começaram a se desenvolver. Ao longo desses 50 anos (como mostra o mapa) podemos perceber que Fortaleza teve um grande crescimento urbano, porém, o centro não deixou de ter seu potencial e até hoje influencia d i r e t amen te na e conomia do município. A partir da área analisada por pesquisa de campo, pode se dizer que a predominância do uso das edificações situadas no Centro de Fortaleza são de uso comercial, o que o torna um bairro de grande potencial econômico se comprado ao restante da cidade. PRINCIPAIS ACESSOS No mapa abaixo pordemos observar as principais vias e rodovias que compõem o Sistema Viário estruturante e radial, essas fazem integração com a região Metropolitana de Fortaleza ao interior. PONTOS DE REFERÊNCIA No mapa abaixo, nos deparamos com as questões ligadas à orientação espacial através das imagens ambientais citadas na entrevistas e de como esse processo é importante para a locomoção humana de maneira fácil e rápida nos lugares onde existe um ambiente ordenado, em detrimento do sentimento de medo e desorientação que emerge nos locais onde essa «ilegibilidade» do espaço provoca confusão nos indivíduos, dificultando a intensificação potencial da experiência humana. (LYNCH, 1997.) CRESCIMENTO TIPOLOGIA DOS ELEMENTOS URBANOS Como demonstrado no mapa de uso das edificações e nos gráficos dispostos abaixo, as características da ocupação do solo são boas indicações do viés eminente institucional e comercial do Centro. Contudo, o comércio informal, trânsito conflitante entre veículos e pedestres, poluição sonora e visual e a ocupação irregular do passeio, geram uma problemática. EDIFICAÇÕES 61%ÁREAS VERDES 12% VIAS 27% ELEMENTOS EM DESTAQUE NA ÁREA ANALISADA SÍNTESE DAS ESTRUTURAS E AMBIENTES URBANOS Algumas estruturas históricas e outros novos equipamentos urbanos podem protagonizar uma mudança no cenário, viabilizando uma maior integração do Centro á Orla e a outros bairros; bem como alavancar o processo de sistematização do patrimônio histórico, praças e edifícios relevantes culturalmente e comercialmente. ELEMENTOS DESTAQUE Podemos reiterar a importância da existência de pontos de referência no cotidiano das cidades, vez que estes desempenham uma função fundamental na orientação das pessoas e no sentido de preenchimento do espaço urbano, desde que sejam bem utilizados, realçando seus aspectos, culturais e históricos. ASPECTOS GEOMÉTRICOS - VIAS A grande maioria das vias está estruturada em duas faixa, sem canteiro central. Contudo, há algumas exceções, que possuem quatro faixas e canteiro central, a exemplo das avenidas Imperador, Duque de Caxias e Dom Manoel; vias de pedestre, como Guilherme Rocha e Liberato Barroso; e ainda duas faixas com canteiro central. O nível de conservação é razoável e podemos perceber que existe apreciação de passeio nas áreas cujo pavimento é o paralelepípedo. RESIDENCIAL - C/ ATÉ 02 PAV. 2% COM ERCIAL - C/ ATÉ 02 PAV. 14% M ISTO - C/ ATÉ 02 PAV. 21% RESIDENCIAL - ATÉ 06 PAV. 1% COM ERCIAL - ATÉ 06 PAV. 11% M ISTO - ATÉ 06 PAV. 19% RESIDENCIAL - ACIM A DE 06 PAV. 0% COM ERCIAL - RESIDENCIAL - ACIM A DE 06 PAV. 22% M ISTO - RESIDENCIAL - ACIM A DE 06 PAV. 10% % QUANTO AO GABARITO GRÁ FICO S 2% 9% ÁREA DE ESTUDO DIVERSIFICAR O USO CONEXÃO COM A CIDADE MOBILIDADE URBANA • CICLOVIA • VALORIZAÇÃO DO PEDESTRE FACILITAR O ACESSO IDENTIDADE PADRONIZAR TURISMO SISTEMA INTEGRAÇÃO CICLOVIA • CAMINHOS • PERCURSO PERMANÊNCIA ARTE PRAÇAS INTEGRAÇÃO PASSEIO FOTOGRÁFICO PRAÇA DO FERREIRA CINE SÃO LUIS RUA MAJOR FACUNDO MUSEU DO CEARÁ PRAÇA DOS LEÕES PRAÇA DOS LEÕES CATEDRAL SANTA DE CASA PASSEIO PÚBLICO AV. DUQUE DE CAXIAS ACADEMIA CEARENSE DE LETRAS CAIXA ECONÔMICA IGREJA DO ROSÁRIO CALÇADÃO C. ROLIN PASSEIO PÚBLICO PASSEIO PÚBLICO RUA SENA MADUREIRA HOTEL ROYAL CATEDRAL PRAÇA DA ESTAÇÃO IGREJA DO ROSÁRIO PRAÇA DO FERREIRA EDIFÍCIO PORTUGAL PRAÇA DOS LEÕES CONCLUSÃO Como disse Jan Gehl(2010), ao mesmo tempo em que moldamos os espaço, eles também nos moldam. Então, o que buscamos é a forma da inclusão social, do encontro e da troca. Queremos uma configuração, de sistema que potencialize as relações interpessoais, que induza caminhar pelo lugar, e que esse sistema favoreça todas as pessoas com sua peculiaridades e deficiências. RESULTADO DAS ENTREVISTAS DE CAMPO 8% 63% 24% 5% O QUE O CENTRO SIGNIFICA? CIRCULAÇÃO COMÉRCIO MULTIDÃO CORRERIA 8% 64% 14% 14% O QUE O CENTRO SIGNIFICA? CONFORTO INSEGURANÇA LIBERDADE ALEGRIA 9% PROF. (A): LUANDA DE OLIVEIRA 20% Página 1
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