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DR Mercado Financeiro de Capitais

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is Mercado Financeiro de Capitais
Carga Horária: 60 h/a
3ª e 5ª – ABC
Limite de Faltas: 15 faltas / 5 dias
(04.02.2014 a 17.04.2014)
Darcy Ribeiro – IGC 4
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Átila
 E-mail: 
◦ atilaeo@hotmail.com
 Formação:
◦ Graduado em Informática;
◦ Graduando em Direito (cursando);
◦ Especialização em Finanças;
◦ Mestrado em Economia;
◦ Mestrado em Ciência da Computação;
◦ Doutorando em Informática (cursando).
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Ementa
 Histórico do Surgimento
 Fluxo Circular da Renda
 SFN – Sistema Financeiro Nacional
 SPB – Sistema de Pagamento Brasileiro
 Políticas (Monetária, Fiscal, Cambial e 
Rendas)
 Inflação
 Mercado Financeiro (Renda Fixa, 
Imobiliário, Empréstimos e Financiamento 
e Renda Variável)
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Avaliações
 1ª NP – Prova Escrita
 2ª NP – Prova Escrita/Trabalho
 NF – Prova Escrita
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Média
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Se Média >= 6 =>>> Aprovado
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Histórico do Surgimento
 Banco Tradicional
◦ modelo europeu
◦ depósitos e empréstimos
 1945, Decreto Lei 7293
◦ Criação do SUMOC (Superintendência da 
Moeda e do Crédito)
◦ Criação do Depósito compulsório
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Histórico do Surgimento
 Banco Atual
◦ 1964, Lei 4595 e a Lei 4728 (65)
 Banco ficaria com o segmento de capital de giro e operações de curto prazo
 Criação dos bancos de investimentos (1965) e as associações de poupança e 
empréstimos (1969).
◦ Banco do Brasil ficou como banco misto, operando também em 
longo prazo, enquanto os Bancos da Amazônia e do Nordeste 
exerceram funções típicas de bancos comerciais e de agentes da 
Sudam e da Sudene.
◦ A estrutura atual do sistema financeiro resulta, dessa reforma, que 
criou o CMN – Conselho Monetário Nacional e o Banco Central 
do Brasil.
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Fluxo Circular da Renda
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SFN – Sistema Financeiro Nacional
 Conselho Monetário Nacional – CMN
 Banco Central do Brasil
 Banco do Brasil S.A.
 Comissão de Valores Mobiliários – CVM
 Bancos Comerciais
 Cooperativas de Crédito
 Bancos de Investimentos
 Sociedades de Arrendamento Mercantil –
(Leasing)
 Sociedades de Crédito, Financiamento e 
Investimento - Financeiras
 Bancos Múltiplos
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SFN – Sistema Financeiro Nacional
 Lei 4.595/64, Art.17
◦ “Consideram-se instituições financeiras, para os
efeitos da legislação em vigor, as pessoas jurídicas
públicas ou privadas, que tenham como atividade
principal ou acessória a coleta, a intermediação ou a
aplicação de recursos financeiros próprios ou de
terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a
custódia de valor de propriedade de terceiros.”
◦ “Para os efeitos desta Lei e da Legislação em vigor,
equiparam-se Às instituições financeiras as pessoas
físicas que exerçam qualquer das atividades referidas
neste artigo, de forma permanente ou eventual.”
◦ Dividem-se em dois grandes grupos: intermediários
financeiros e instituições auxiliares.
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SFN – Sistema Financeiro Nacional
CMN estabelece a 
meta de inflação e Regras
Banco Central é responsável 
por seu cumprimento
COPOM 
fixa a taxa de juros de curto 
prazo
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SFN – Sistema Financeiro Nacional
 Conselho Monetário Nacional – CMN
 O CMN tem a responsabilidade de formular a 
política da moeda e do crédito, objetivando a 
estabilidade da moeda e o desenvolvimento 
econômico e social do País. 
 Sua composição atual é: 
• Ministro da Fazenda, como Presidente do Conselho 
(Guido Mantega)
• Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão 
(Mirian Belchior)
• Pres. do Banco Central do Brasil (Alexandre Tombini)
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SFN – Sistema Financeiro Nacional
 Conselho Monetário Nacional – CMN
 É órgão superior do Sistema Financeiro 
Nacional.
 Criado pela Lei 4.595 (1964)
 Reuniões Mensais
 Junto ao CMN funciona a comissão técnica da 
Moeda e do Crédito (COMOC)
 Sendo o Banco Central do Brasil é a Secretaria 
Executiva do CMN e da COMOC.
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SFN – Sistema Financeiro Nacional
 Banco Central do Brasil - BCB
 Criado pela lei 4.595 (1964)
 Entidade criada para atuar como órgão 
executivo central do sistema financeiro, 
cabendo-lhe a responsabilidade de cumprir 
e fazer cumprir as disposições que regulam 
o funcionamento do sistema e as normas 
expedidas pelo CMN
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 Banco Central do Brasil - BCB
 Sediado em Brasília, possui representação 
em: Belém, Belo Horizonte, Curitiba, 
Fortaleza, Porto Alegre, Rio de Janeiro e São 
Paulo;
 São atribuições Privativas
 Emitir papel-moeda e moeda metálica
 Executar serviço do meio circulante
 Receber o recolhimentos compulsórios e os 
depósitos voluntários das instituições financeiras 
e bancárias.
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SFN – Sistema Financeiro Nacional
 Banco Central do Brasil - BCB
 Realizar operações de redesconto e 
empréstimo às instituições financeiras 
dentro de um enfoque de política 
econômica do Governo ou como socorro a 
problemas de liquidez;
 Regular a execução dos serviços de 
compensação de cheques e outros papéis;
 Efetuar compra/venda de Tit. Pub.
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SFN – Sistema Financeiro Nacional
 Banco Central do Brasil - BCB
 Emitir títulos
 Exercer o controle de crédito
 Exercer fiscalização das instituições 
financeiras
 Autorizar o funcionamento de instituições 
financeiras
 Estabelecer condições para o exercício de 
quaisquer cargos nas Instituições 
Financeiras Privadas
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SFN – Sistema Financeiro Nacional
 Banco Central do Brasil - BCB
 Vigiar a interferência de outras empresas 
nos mercadosfinanceiros e de capitais;
 Controlar o fluxo de capital estrangeiro 
garantindo o correto funcionamento do 
mercado de cambio, operando, inclusive, via 
ouro, moeda ou operações de crédito no 
exterior.
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SFN – Sistema Financeiro Nacional
 Banco do Brasil
 É um conglomerado financeiro que atua 
como um banco múltiplo tradicional 
embora ainda opere, como agente 
financeiro do governo federal;
 É o principal executor da política oficial de 
crédito rural;
 Funções atípicas de um banco comercial:
 Recebimento das importâncias provenientes da 
arrecadação de tributos..
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SFN – Sistema Financeiro Nacional
 Comissão de Valores Mobiliários-CVM
 É um órgão normativo do sistema 
financeiro, especificamente voltado para o 
desenvolvimento, a disciplina e a fiscalização 
do mercado de valores mobiliários não 
emitidos pelo sistema financeiro e pelo 
Tesouro Nacional, basicamente o mercado 
de ações e debêntures;
 É uma entidade auxiliar, autônoma e 
vinculada ao Governo
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 Comissão de Valores Mobiliários-CVM
 Objetivos Fundamentais:
 Estimular a aplicação de poupança no mercado 
acionário;
 Assegurar o funcionamento eficiente e regular 
das bolsas de valores e instituições auxiliares 
que operem nesse mercado;
 Proteger os titulares de valores mobiliários 
contra emissões irregulares e outros tipos de 
atos ilegais que manipulem preços de valores 
mobiliários nos mercados primários e 
secundários de ações;
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 Comissão de Valores Mobiliários-CVM
 Objetivos Fundamentais:
 Fiscalizar a emissão, o registro, a distribuição e a 
negociação de títulos emitidos pelas sociedades 
anônimas de capital aberto.
 Valores Mobiliários:
 Ações
 Debêntures
 Bônus de subscrição
 Opções; cotas de fundos, etc..
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SFN – Sistema Financeiro Nacional
 Bancos Comerciais
 Objetivos Fundamentais:
 Proporcionar o suprimento oportuno e 
adequado dos recursos necessários para 
financiar, a curto e médio prazos, o comércio, a 
dindústria, as empresas prestadoras de serviços 
e as pessoas físicas.
 É permitido:
 Descontar crédito;
 Operações de abertura de crédito simples ou 
em conta corrente;
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SFN – Sistema Financeiro Nacional
 Bancos Comerciais
 É permitido:
 crédito rural, câmbio e comercio internacional;
 Captar depósito a vista;
 Obter recursos junto a instituições oficiais para 
repasse aos clientes;
 Obter recursos externos para repasse;
 Efetuar a prestação de serviços;
 Captação via CDB, Conta Corrente
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SFN – Sistema Financeiro Nacional
 Cooperativa de Crédito
 Objetivos Fundamentais:
 Permitir uma melhor comercialização dos 
produtos rurais e criar facilidades para o 
escoamento das safras agrícolas para os centros 
consumidores, destacando que os usuários finais 
do crédito que concedem são sempre os 
cooperados.
 Nascem a partir da associação de 
funcionários de uma determinada empresa e 
suas operações ficam restritas aos 
cooperados;
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SFN – Sistema Financeiro Nacional
 Cooperativa de Crédito
 Oferecem possibilidade de crédito aos 
funcionários a partir de uma pequena 
contribuição mensal, muitas vezes 
descontada na folha de pagamento, podendo 
ser na forma de um percentual sobre o 
salário;
 Uma outra forma de captação permitida 
pelo Banco Central às cooperativas é a de 
operar contas com depósitos a vista.
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SFN – Sistema Financeiro Nacional
 Cooperativa de Crédito
 A conta com depósitos à vista é uma forma 
de captação de recursos com custo zero 
diante das contribuições que têm de ser 
remuneradas, assim como os depósitos a 
prazo neste caso chamado de Recibo de 
Depósito de Cooperativas (RDC)
 Podem oferecer produtos como conta 
corrente, cheque especial, recebimento de 
contas de serviços públicos, etc.
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SFN – Sistema Financeiro Nacional
 Cooperativa de Crédito
 Para efeito de Constituição, a Lei 
Cooperativista nº5.764 de 16.12.1971, 
estabeleceu que as cooperativas de créditos 
singulares são constituídos pelo número 
mínimo de 20 pessoas físicas;
 As operações são restritas aos cooperados 
e, operacionalmente, a contabilidade 
enquadra-se no padrão Plano de Contas das 
Cooperat Crédito.
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SFN – Sistema Financeiro Nacional
 Bancos de Investimentos (BI)
 Bancos criados para canalizar recursos de 
médio e longo prazo para o suprimento de 
capital fixo ou de giro das empresas;
 Objetivo maior é o de dilatar o prazo das 
operações de empréstimos e 
financiamentos, sobretudo para fortalecer o 
processo de capitalização das empresas, 
através de compra de máquina e 
equipamentos;
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SFN – Sistema Financeiro Nacional
 Bancos de Investimentos (BI)
 Não podem manter conta corrente;
 Captam via CDB, recursos internos ou 
externos;
 Apoiar basicamente a estrutura capitalista 
privada, tendo limites para apoio a empresas 
do estado;
 Não podem destinar recursos para 
empreendimentos imobiliários;
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SFN – Sistema Financeiro Nacional
 Bancos de Investimentos (BI)
 Operações que podem ser praticadas:
 Empréstimo a prazo mínimo de 1 ano para 
Capital Fixo;
 Empréstimo a prazo mínimo de 1 ano para 
Capital de Giro;
 Aquisição de ações, obrigações ou quaisquer 
outros títulos e valores mobiliários para 
investimento ou revenda no mercado de 
capitais;
 Repasse de empréstimos obtidos no exterior ou 
no País;
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 Sociedades de Arrendamento Mercantil - Leasing
 Sociedades Arrendadoras que promove o 
leasing;
 Operação de leasing se assemelha a uma 
locação, tendo o cliente, ao final do 
contrato, as opções de renová-la, adquirir o 
equipamento pelo valor residual ou 
devolvê-lo a empresa.
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SFN – Sistema Financeiro Nacional
 Sociedades de Arrendamento Mercantil - Leasing
 As operações de leasing foram 
regulamentadas pelo CMN através da Lei nº 
6.099, de setembro de 1974 e para o SFN 
passou a existir a partir de 1975.
 As empresas de leasing normalmente 
captam recursos de longo prazo, como, por 
exemplo, através da emissão de debêntures.
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SFN – Sistema Financeiro Nacional
 FACTORING
 Factoring é uma atividade comercial, mista e atípica, 
que soma prestação de serviços à compra de ativos 
financeiros.
 A operação de Factoring é um mecanismo de 
fomento mercantil que possibilita àempresa 
fomentada vender seus créditos, gerados por suas 
vendas à prazo, a uma empresa de Factoring. O 
resultado disso é o recebimento imediato desses 
créditos futuros, o que aumenta seu poder de 
negociação, por exemplo, nas compras à vista de 
matéria-prima, pois a empresa não se descapitaliza.
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SFN – Sistema Financeiro Nacional
 FACTORING
– Por definição e filosofia, o Factoring não é uma 
atividade financeira. A empresa de Factoring não 
pode fazer captação de recursos de terceiros, nem 
intermediar para emprestar estes recursos, como 
os bancos.
– O Factoring não desconta títulos e não faz 
financiamentos.
– Na verdade, o Factoring é uma atividade comercial 
pois conjuga a compra de direitos de créditos com 
a prestação de serviços. Para isso depende 
exclusivamente de recursos próprios.
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SFN – Sistema Financeiro Nacional
 FACTORING
– A finalidade principal da empresa de 
Factoring é o fomento mercantil. Fomentar, 
assessorar, ajudar o pequeno e médio 
empresário a solucionar seus problemas do 
dia a dia, são as finalidades básicas de uma 
Factoring.
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SFN – Sistema Financeiro Nacional
 FACTORING - Processo
– A empresa vende seu bem, crédito ou serviço à 
prazo, gerando um crédito (exemplo: Duplicata 
Mercantil), no valor correspondente; 
– A empresa negocia este crédito com a Factoring; 
– De posse desse crédito, a Factoring informa o 
sacado sobre o fato e a forma de cobrança 
(carteira ou banco); 
– Findo o prazo negociado inicialmente, a empresa 
sacada pagará o valor deste crédito à Factoring, 
encerrando a operação.
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SFN – Sistema Financeiro Nacional
 FACTORING
– Convencional – É a compra dos direitos de 
créditos das empresas fomentadas, através de um 
contrato de fomento mercantil;
– Maturity – A Factoring passa a administrar as 
contas a receber da empresa fomentada, 
eliminando as preocupações com cobrança;
– Trustee – Além da cobrança e da compra de 
títulos, a Factoring presta assessoria administrativa 
e financeira às empresas fomentadas;
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SFN – Sistema Financeiro Nacional
 FACTORING
– Exportação – Nessa modalidade, a exportação é 
intermediada por duas empresas de Factoring (uma de cada 
país envolvido), que garantem a operacionalidade e liquidação 
do negócio;
– Factoring Matéria-Prima – A Factoring nesse caso 
transforma-se em intermediário entre a empresa fomentada e 
seu fornecedor de matéria-prima. A Factoring compra à vista 
o direito futuro deste fornecedor e a empresa paga à 
Factoring com o faturamento gerado pela transformação 
desta matéria-prima.
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SFN – Sistema Financeiro Nacional
 Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento - Financeiras
 Função: Financiar bens de consumo duráveis por meio 
do popularmente conhecido “crediário” ou crédito 
direto ao consumidor.
 Não podem manter conta corrente.
 Suas Operações passivas não podem ultrapassar 12 
vezes o montante de capital realizado.
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SFN – Sistema Financeiro Nacional
 Bancos Múltiplos
 Surgiram através da Resolução Nº 1.524/88, emitida 
pelo BC por decisão do CMN, a fim de racionalizar a 
administração das instituições financeiras.
 Junção em uma única instituição financeira com 
personalidade jurídica própria e, portanto, com um 
único balanço, um único caixa e, conseqüente 
significativa redução de custos.
 Em termos práticos, mantém as mesmas funções de 
cada instituição em separado.
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is
SFN – Sistema Financeiro Nacional
 Bancos Múltiplos
 As carteiras de um Banco Múltiplo envolvem carteira 
comercial (regulamentação dos BC), carteira de 
investimentos(regulamentação do BI), carteira de 
crédito imobiliário, carteira de aceite e carteira de 
desenvolvimento, além da carteira de leasing.
 Para configurar BM, deve possuir pelo menos duas das 
carteiras mencionadas.
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Políticas
Monetária, Fiscal, Cambial e 
Rendas
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Introdução
 As políticas do governo tem como objetivo
promover o desenvolvimento econômico,
garantir o pleno emprego e sua estabilidade,
equilibrar o volume financeiro das transações
econômicas com o exterior, garantir a
estabilidade de preço, o controle da inflação e a
distribuição da riqueza.
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Introdução
 C(y) é o consumo das famílias e que é uma função
direta da renda y por elas recebida.
 I(r) é o investimento das empresas e que é uma função
indireta da taxa de juros r.
 G é o gasto líquido do governo em todos os seus níveis.
 [X-M](x) é o saldo entre as exportações X e as
importações M, que é função direta da taxa de câmbio
de reais por dólar.
 Y é a renda agregada como medida do PIB.
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Introdução
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Política Monetária
 Def.: Controle da oferta de moeda e das taxas de juros
de curto prazo que garanta a liquidez ideal de cada
momento econômico.
 Instrumentos:
◦ Depósitos compulsórios;
◦ Redesconto ou empréstimo de liquidez;
◦ Mercado aberto – open market;
◦ Controle e seleção de crédito
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Política Monetária
 Depósito Compulsório
◦ Regula o efeito multiplicador bancário, imobilizando, de acordo com a
taxa de recolhimento de reserva obrigatória fixada pelo CMN, uma
parte maior ou menor dos depósitos bancários e dos recursos de
terceiros que neles circulem, restringindo ou alimentando o processo
de expansão dos meios de pagamentos.
◦ varM1 = k varB, onde M1 – meio de pagamento tipo 1, B – base
monetária e k – fator multiplicador.
Tipo Alíquotas Forma de cumprimento
Recursos a vista
42% da média diária dos 
saldos
Espécie, não remunerado
Recursos a prazo
15% da média diária dos 
saldos
Espécie, remunerado pela Taxa Selic. 
CIRCULAR BC 3485(24/02/2010)
Depósitos de Poupança
20% da média diária dos 
saldos na modalidade rural e 
15% nas demais modalidades
Espécie, remunerado pela mesma taxa 
paga pelas instituições aos poupadores.
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◦ Efeito de criação de moeda;
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Ativo $ Passivo $
Reservas 200,00 Depósitos 1.000,00 
Livre para emprestar 800,00 
Total 1.000,00 1.000,00 
Ativo $ Passivo $
Reservas 360,00 Depósitos 1.800,00 
Empréstimos 800,00 
Livre para emprestar 640,00 
Total 1.800,00 1.800,00 
Ativo $ Passivo $
Reservas 488,00 Depósitos 2.440,00 
Empréstimos 1.440,00 
Livre para emprestar 512,00 
Total 2.440,00 2.440,00 
Política Monetária
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Política Monetária
 Redesconto ou empréstimo de liquidez
◦ É o socorro que o BC fornece aos bancos para atender às
suas necessidadesmomentâneas de caixa
◦ Aumento da taxa de redesconto reduz o M1
◦ Redução dos limites operacionais reduz o M1
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Política Monetária
 Operações de Mercado Aberto
◦ É o mais ágil instrumento da política monetária de que dispõe o BC,
pois através dele, são, permanentemente, regulados a oferta
monetária e o custo primário do dinheiro na economia referenciado
na troca de reservas bancárias por um dia, através das operações de
overnight.
◦ De forma resumida, essas operações permitem:
 O controle permanente do volume de moeda ofertada ao mercado;
 A manipulação das taxas de juros de curto prazo;
 Que as instituições financeiras realizem aplicações a curto e curtíssimo
prazos de suas disponibilidades monetárias ociosas;
 A garantia de liquidez para os títulos públicos.
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Política Monetária
 Operações de Mercado Aberto
◦ Operações:
 Compra líquida de títulos públicos pelo BC, com aumento do
volume de reservas bancárias e conseqüentemente aumento de
liquidez do mercado e queda da taxa de juros primária (Resgate
de títulos);
 Venda líquida de títulos públicos pelo BC, com diminuição do
volume de reservas bancárias e conseqüente redução de liquidez
do mercado e aumento da taxa de juros primária (colocação de
títulos)
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Política Monetária
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Política Monetária
 Meios de Pagamento e Base Monetária
◦ M1
 Corresponde, portanto, o dinheiro que tem liquidez total, é
aceito livremente e não gera rendimentos por sí só.
◦ M2
 É o conceito de moeda que, além do M1, inclui os depósitos
especiais remunerados, depósitos em poupança e os títulos
emitidos em mercado primário pelo sistema emissor
representado pelo sistema financeiro e suas instituições
financeiras (letras de câmbio, letras imobiliárias e letras
hipotecárias)
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Política Monetária
 Meios de Pagamento e Base Monetária
◦ M3
 É o conceito de moeda que, além do M2, inclui as cotas de
fundos de renda fixa (excluído o lastro em títulos emitidos em
mercado primário pelas instituições financeiras) e as operações
compromissadas com títulos federais do restante da economia
junto ao sistema emissor, representado pelo sistema financeiro, e
que funciona como moeda para efeito de transações no sistema.
◦ M4
 É o conceito que, além de abranger o M3 e, portanto, também o
sistema emissor representado pelo sistema financeiro, inclui o
sistema emissor representado pelos governos no que
corresponde aos títulos públicos federais, estaduais e municipais,
em poder do setor não financeiro.
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Política Monetária
 Metas de Inflação
◦ A partir do 2º semestre de 1999 (Inflation Targeting ou Meta
de inflação)
◦ Definidas pelo CMN
◦ Executadas pelo Banco Central
◦ Metas Históricas
 1999 8%
 2000 6%
 2001 4%
 2002 -> IPCA
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Política Monetária
 Metas de Inflação
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Política Monetária
 Comitê de Política Monetária - Copom
◦ Instituído em 1996
◦ Tem por objetivo as diretrizes da política monetária e definir a taxa de
juros.
◦ Composto por 8 membros da Diretoria Colegiada do BC, com direito a
voto, sendo presidido pelo presidente do Banco Central (Henrique
Meireles).
◦ No 1º dia das reuniões, os chefes de departamento apresentam uma
análise da conjuntura abrangendo inflação, nível de atividade, finanças
públicas, balanço de pagamentos, ambiente externo, mercado doméstico
de câmbio, operações de reserva de liquidez, tendências inflacionárias..
Dentre outros.
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Política Monetária
 Comitê de Política Monetária – Copom
◦ No 2º dia das reuniões, o diretor de Política
Monetária apresenta proposta de diretrizes de
política monetária e alternativas para a taxa de juros
baseado na avaliação de conjuntura. Após as devidas
ponderações ocorre a votação.
◦ Ao final do dia é expedido um boletim SISBACEN
informando a nova taxa SELIC.
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Política Monetária
 Comitê de Política Monetária – Copom
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Política Monetária
 Comitê de Política Monetária – Copom
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Política Monetária
 Comitê de Política Monetária – Copom
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Política Monetária
 Comitê de Política Monetária – Copom
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Política Fiscal
 Def.: é a política de receitas e despesas do governo.
Envolve a definição e a aplicação da carga tributária
exercida sobre os agentes econômicos, bem como a
definição dos gastos do governo, que tem como base os
tributos captados.
 Déficit/Superávit Primário
◦ Receitas – Despesas (excluídos Correção Monetária e Juros)
 Déficit/Superávit Nominal
◦ Receitas – Despesas
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Política Fiscal
 Relação Dívida/PIB e o Risco País
◦ O desbalanceamento entre receitas e despesas maiores obriga o
Governo Federal a se financiar via mercado financeiro, através da
emissão de títulos pela Secretaria do Tesouro Nacional.
◦ Os títulos assim emitidos vão compor a Dívida Pública Mobiliária
Federal Interna – DPMFi
◦ A relação Dívida/PIB é um bom indicador da capacidade de solvência
ao relacionar o volume do endividamento mobiliário com sua geração
de riqueza.
◦ Assim, os critérios mais óbvios para medir o risco de um país passar
por uma crise são os de solvência e de liquidez, que incluem o
tamanho da dívida em relação ao PIB, a relação da dívida externa com
as exportações e reservas, taxa de juros devida em relação ao PIB e a
proporção de vencimentos de curto prazo. 65
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Política Fiscal
 Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e Lei de
Responsabilidade Fiscal - LRF
◦ São os dois instrumentos fundamentais de referência para Política
Fiscal, no que se refere à programação, gestão e controle dos gastos do
governo.
◦A LDO de cada ano faz parte de um processo legal-administrativo
que se inicia com o Plano Plurianual – PPA – e se estende à
correspondente Lei Orçamentária Anual – LOA - , obedecendo a
requisitos ampliados pela Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF.
◦A LDO fixa os objetivos e parâmetros a serem observados na
elaboração da LOA para o exercício fiscal do ano seguinte. Todos os
gastos do governo deverão seguir rigorosamente sua programação.
◦A LRF estabelece normas de finanças públicas voltadas para a
responsabilidade na gestão fiscal, mediante ações em que previnam
riscos e corrijam os desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas
públicas, destacando-se o planejamento, o controle, a transparência e a
responsabilidade como premissas.
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Política Cambial
Def.: baseada na administração da taxa de câmbioe no controle das
operações cambiais.
Taxa de câmbio é o preço de uma unidade monetária de uma moeda em
unidades monetárias de outra moeda
 Câmbio valorizado: desempenho muito forte das exportações pode ter
grande impacto monetário porque o ingresso de divisas significa conversão
para reais e expansão da emissão da moeda, que tem enorme efeito
inflacionário futuro.
 Uma boa política cambial deverá permitir um elevado volume de fluxo de
moeda com o exterior nos dois sentidos (exportação, importação),
garantindo que os eventuais déficits em transações correntes sejam
assegurados pelo conjunto de financiamentos externos, quer seja na forma de
investimentos diretos nas privatizações, nas multinacionais, colocação de
bônus, linhas de crédito de exportação/importação.
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is  Taxa de Câmbio
◦ Dólar Comercial:
 Refere-se ao valor do dólar usado nas transações de comércio
exterior e movimentações de capitais de empresas (investimento
direto externo e aplicações financeiras). As transações do governo,
como novos empréstimos internacionais e pagamentos de dívidas,
são também realizados adotando as cotações do dólar comercial.
◦ Dólar Turismo:
 Embora legalmente os mercados de câmbio comercial e turismo
tenham sido unificados (Resolução CMN 3265), as terminologias
continuam a ser utilizadas no mercado.
 O Dólar Turismo é usado para designar as operações referentes à
compra e venda de moeda para viagens ao exterior. Essa é a
cotação usada para emissão de passagens, transações de turismo
no exterior e débitos em moeda estrangeira ocorridos no cartão
de crédito.
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Política Cambial
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is  Taxa de Câmbio
◦ Dólar Comercial
◦ Dólar Turismo
◦ Dólar Paralelo:
 É o mercado de Dólar à margem da legislação e da regulamentação
do BACEN. É um mercado ilegal. Este mercado é utilizado para
atividades ilícitas que envolvem moeda estrangeira, como lavagem de
dinheiro, sonegação
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Política Cambial
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Política Cambial
 Regime de Câmbio
◦ Câmbio Fixo: interferência do BC para a moeda ter referência fixa em relação a
estrangeira
◦ Câmbio Fixo (Bandas): interferência do BC para manter o câmbio em uma
determinada faixa.
◦ Câmbio Fixo (Bandas Transversais Endógenas): interferência do BC para
manter o câmbio em uma determinada faixa que mudava com o passar do tempo.
◦ Câmbio Flutuante (limpo): moeda flutua livremente;
◦ Câmbio Flutuante (sujo): moeda flutua com interferência do BC para manter
em níveis aceitáveis.
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is
Política de Renda
 Def.: É a que o Governo exerce, estabelecendo controle
diretos sobre a remuneração dos fatores diretos de
produção envolvidos na economia, tais como salários,
depreciação, lucro, dividendo e preço de produtos.
 Os bens e serviços de uma economia podem ser divididos em:
◦ Tradeables (transacionáveis com o exterior) – cujos preços dependem mais das
condições vigentes nos mercados internacionais e de câmbio;
◦ Non-tradebles (não transacionais) – cujos preços dependem mais das condições
de ofertas e demanda internas, tais como os serviços privados (aluguéis, etc) e as
tarifas públicas
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Dinâmica do Mercado 
Financeiro – Política Monetária
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is
Fluxo de Caixa
100.000
10.000 20.000 100.000 10.000
• Fluxo de valores positivos ou negativos, regular ou irregular
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Cálculo de Rentabilidade
 Formulação:
 Exemplo:
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𝑅𝑒𝑛𝑡𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 =
𝑃𝑟𝑒ç𝑜 𝑑𝑒 𝑉𝑒𝑛𝑑𝑎
𝑃𝑟𝑒ç𝑜 𝑑𝑒 𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑎
− 1
𝑅𝑒𝑛𝑡𝑎𝑏𝑖𝑙𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 =
1.000
979,62
− 1 = 0,020804 = 2,0804%
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Cálculo de Acumulação de Taxas
 Formulação:
 Exemplo:
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𝑇𝑎𝑥𝑎 𝐴𝑐𝑢𝑚𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎 = 1 + 𝑖1 ∗ 1 + 𝑖2 ∗ (1 + 𝑖𝑛) − 1
𝑇𝑎𝑥𝑎 𝐴𝑐𝑢𝑚𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎 = 1 + 3% ∗ 1 + 4% − 1
𝑇𝑎𝑥𝑎 𝐴𝑐𝑢𝑚𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎 = 1,03 ∗ 1,04 − 1
𝑇𝑎𝑥𝑎 𝐴𝑐𝑢𝑚𝑢𝑙𝑎𝑑𝑎 = 1,0712 − 1 = 0,0712 = 7,12%
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Cálculo de Acumulação de Taxas
 Atividade:
◦ Dada a tabela abaixo contendo a inflação mensal 
(IPCA), calcular a inflação anual acumulada, a 
inflação do 1º Semestre do citado ano e a 
inflação do 2º Semestre do citado ano.
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Data %
jan/13 0,86%
fev/13 0,60%
mar/13 0,47%
abr/13 0,55%
mai/13 0,37%
jun/13 0,26%
jul/13 0,03%
ago/13 0,24%
set/13 0,35%
out/13 0,57%
nov/13 0,54%
dez/13 0,92%
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is
Tipos de Indexação
 Pré-fixado
◦ Sabe-se exatamente a taxa/retorno que se 
terá de retorno na operação
◦ Exemplo: LTN, NTN-F
 Pós-Fixado
◦ Sabe-se qual será o indexador, porém ainda 
não se sabe o valor do indexador.
◦ Exemplo: NTN-B
 Riscos de taxa
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Índices e Taxas
1. IPA – Índice de Preços por Atacado, apurado pelo Instituto Brasileiro de
Economia – IBRE – da Fundação Getúlio Vargas – FGV – que acompanha os
preços de 462 produtos.
2. IPC-DI – Índice de Preços ao Consumidor – Disponibilidade Interna,
apurado mensalmente pela FGV, mede a inflação de varejo de famílias que
ganham de 1 a 33 salários mínimos, através da pesquisa de preços de 388
produtos nas cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo, entre os dias 1º e 30
de cada mês.
3. IGP-DI – Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna, da FGV. É
formado por três índices: o IPA, que representa 60% do índice; o IPC-DI, que
representa 30% do índice e o Índice Nacional da Construção Civil – INCC,
com peso de 10%. É calculado entre os dias 1º e 30 de cada mês.
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Índices e Taxas
1. IGP-M – O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), da FGV. Composto
pelo IPC, que mede evolução de preços ao consumidor no Rio e em São
Paulo; o IPA, preços por atacado; e o INCC, dos custos nacionais da
construção civil. Difere do IGP no período de coleta de preços, que
considera entre o 21º dia do mês anterior e o 20º do mês em referência.
2. IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Ampliado, apurado pelo IBGE,
baseia-se na evolução na cesta de consumo de famílias com renda entre 1 e
40 salários mínimos, pesquisado entre os dias 1º e 30 de cada mês em 11
regiões metropolitanas, coletando 200 mil preços de 1.360 produtos, sem
expurgos, abrangendo 40% da população urbana e 30% da população total
do País.
3. INPC – Índice Nacional de Preços ao Consumidor, apurado pelo IBGE,
pesquisado entre os dias 1º e 30 de cada mês.
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Índices e Taxas
1. TBF – Taxa Básica Financeira
1. Baseada na amostra das 30 maiores instituições, entre bancos múltiplos, bancos comerciais,
bancos de investimento e caixa econômicas, em termos do somatório dos valores de
captação de depósitos a prazo em CDB/RDB prefixados, de 30 a 35 dias corridos de prazo.
2. Para cada uma dessas instituições da amostra é calculada uma taxa média mensal ponderada
em valor. A partir daí são retiradas as duas maiores e as duas menores taxas médias e,
então, calculada a taxa média da amostra. A amostra de instituições financeirasé reavaliada a
cada início de semestre.
3. Utilizada para remuneração de operações com prazo maior ou igual a 60 dias.
2. TR – Taxa Referencial
1. Criada com o intuito de ser uma taxa básica referencial dos juros a serem praticados no
mês iniciado e não como um índice que refletisse a inflação do mês anterior.
2. Tem como base a TBF onde é aplicado um redutor R definido pelo governo.
TR = 100 x (((1+TBF/100)/R)-1)
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Índices e Taxas
0,00%
0,05%
0,10%
0,15%
0,20%
0,25%
0,30%
ja
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/0
6
ab
r/
0
6
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0
6
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0
6
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7
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1
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1
0
TR
TR
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Índices e Taxas
1. TJLP – Taxa de Juros de Longo Prazo
1. É válida para empréstimos de longo prazo, seu custo é variável, mas permanece fixo
por períodos mínimos de três meses.
2. Definido pelo CMN, com base na meta de inflação calculada para os doze meses
seguintes ao primeiro mês de vigência da taxa, inclusive, baseada nas metas anuais de
inflação fixadas pelo CMN e no prêmio risco-país.
3. Ex: Em 17/12/2003, para vigorar no primeiro trimestre civil de 2004, foi calculada uma
TJLP de 10% ao ano, formada pelas parcelas de 5,5% da meta de inflação e de 4,5% de
prêmio de risco.
2. Taxa Over SELIC
1. É a taxa de referência do mercado, e que regula as operações diárias com títulos
públicos federais, pois é a sua média diária que reajusta diariamente os preços
unitários (PU) dos títulos públicos. Representa a taxa pela qual o BC compra e vende
títulos públicos federais ao fazer sua política monetária. É determinada nas reuniões
periódicas do COPOM.
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Índices e Taxas
0,00%
0,10%
0,20%
0,30%
0,40%
0,50%
0,60%
0,70%
0,80%
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TJLP (ao mês)
TJLP
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Índices e Taxas
0,00%
0,20%
0,40%
0,60%
0,80%
1,00%
1,20%
1,40%
1,60%
ja
n
/0
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9
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/1
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1
0
SELIC (ao mês)
SELIC
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Índices e Taxas
1. IRF-M – Índice de Renda Fixa de Mercado
1. Desenvolvido para ser um índice com a função de parâmetro de referência – benchmark - ,
para a avaliação mais eficaz de performance das aplicações em renda fixa dos gestores de
carteiras.
2. Carteira teórica composta por todos os títulos públicos federais prefixados em poder do
público, ou seja, LTN e as NTN-F. Os preços desses títulos são obtidos junto a 40
instituições financeiras – entre as quais os dealers de mercado aberto.
3. Mede a evolução do valor, a preços de mercado, dessa carteira teórica de títulos prefixados.
2. IMA – Índice de Mercado Andima
1. Divulgado pela ANDIMA, contempla quase que totalmente a carteira de títulos públicos em
poder do mercado, funciona como uma carteira teórica na qual se busca replicar a
composição da dívida pública mobiliária federal.
2. Subdivide-se em 4 índices (IMA Geral, IMA-S, IMA-C e IMA-B)
3. IMA Geral – Rentabilidade dos IMA e do IRF-M
4. IMA-S – Títulos Públicos Pós Fixados (SELIC), IMA-C (NTN-C) e IMA-B (NTN-B)
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GOVERNO
TESOURO
BC
T
C
1 EXTERIOR
2
MERCADO INTERBANCÁRIO
BANCO 1 BANCO 2 BANCO N
PÚBLICO
3
4
5
CDB R$ CC
6
FUNDOS
7
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Dinâmica
1. Governo emite títulos através de seu caixa – Tesouro para cobrir déficit
2. Reservas e Emissão externa
3. Banco Central coloca junto aos bancos seus títulos e os títulos do governo
4. Os bancos captam recursos entre si, através da emissão de CDI, e com
esses recursos compram ativos.
5. Os bancos compram recursos junto ao público, dando em troca os títulos
privados (CDB/RDB/LC) para a compra de CDI ou títulos do governo.
6. Os bancos trocam recursos com o público através das conta correntes,
utilizando-os em oportunidades de negócios com títulos ou devolvendo-os
ao público na forma de empréstimos.
7. Os bancos recebem recursos do público através de compra de cotas dos
fundos, direcionando para aquisição de títulos públicos ou privados.
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Mercado Financeiro
Mercado 
Financeiro
Renda Fixa Renda Variável Imobiliário
Empréstimos e 
Financiamentos
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Mercado Financeiro
(Renda Fixa)
Renda Fixa
Crédito Público Crédito Privado
- Título Público Federal - CDB
- DEBÊNTURE
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Títulos de Crédito
 Definição:
◦ São formas de captação de recursos.
◦ Podem ser:
 Públicos: Emitidos pelo município, estado ou união;
 Privados: Emitidos por empresas privadas;
◦ Mercados:
 Primário: Governo ou empresa capta e recebe o recurso;
 Secundário: Investidores negociam título sem que o recurso vá à
empresa;
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Títulos Públicos
1. TESOURO NACIONAL
◦ Notas do Tesouro Nacional – NTN
 Criado pelo governo, pela Lei 8.177, de 01/03/91, com o objetivo de
alongar o prazo de financiamento da dívida do tesouro.
 São títulos pós-fixados com valor nominal de emissão, em geral
escritos em múltiplos de R$ 1.000,00.
 São títulos nominativos e negociáveis.
 Forma de colocação direta ou oferta pública, com realização de leilão
pelo governo.
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Títulos Públicos
1. TESOURO NACIONAL
◦ Notas do Tesouro Nacional – NTN
 NTN-A
 Incluem dez subséries diferentes, têm a finalidade de serem utilizadas na troca pelo
Brasil Investment Bond – BIB – e por todos os tipos de títulos bradies criados
quando da reestruturação da dívida de 1994 e os que o antecedem.
 NTN-A1 (BIB), NTN-A2 (IDU), NTN-A3(PAR Bond), NTN-A4(Discount Bond), NTN-
A5(FLIRB), NTN-A6(FLIRB-C ou C-Bond), NTN-A7(DCB)..
 NTN-B
 Atualizado pelo IPCA +Taxa (Pós – fixado);
 Paga juros semestralmente;
 Existe a NTN-B Principal
 NTN-C
 Atualizado pelo IGP-M +Taxa (Pós – fixado);
 Paga juros semestralmente; 92
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Títulos Públicos
Fonte: Andima 16.01.2014
93
16/jan/14
760199 15/07/2000 15/08/2014 -- -- 4,1325 2.447,24 
760199 15/07/2000 15/05/2015 4,6600 4,5300 4,5702 2.430,31 
760199 15/07/2000 15/08/2016 5,8900 5,6400 5,7000 2.439,69760199 15/07/2000 15/05/2017 6,1500 5,8821 5,9400 2.393,94 
760199 15/07/2000 15/08/2018 6,3300 6,1500 6,1850 2.408,01 
760199 15/07/2000 15/05/2019 6,3966 6,2627 6,3025 2.360,53 
760199 15/07/2000 15/08/2020 -- 6,3400 6,4000 2.376,40 
760199 15/07/2000 15/08/2022 6,5900 6,4140 6,4751 2.355,15 
760100 15/07/2000 15/03/2023 -- 6,4412 6,4902 2.338,07 
760199 15/07/2000 15/05/2023 -- 6,4500 6,4954 2.313,66 
760199 15/07/2000 15/08/2024 6,5900 6,4600 6,5116 2.337,79 
760199 15/07/2000 15/08/2030 -- 6,5816 6,6336 2.282,39 
760199 15/07/2000 15/05/2035 -- 6,6330 6,6698 2.219,16 
760199 15/07/2000 15/08/2040 6,7620 6,6400 6,6995 2.228,81 
760199 15/07/2000 15/05/2045 -- 6,6663 6,7008 2.182,90 
760199 15/07/2000 15/08/2050 -- 6,6500 6,7100 2.205,68 
Títulos Públicos Federais
PU
NTN-B - Taxa (% a.a.)/252Papel IPCA
Código SELIC Data Base/Emissão Data de Vencimento Tx. Máxima Tx. Mínima Tx. Indicativas
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Títulos Públicos
Fonte: Andima 16.01.2014
94
16/jan/14
770100 01/07/2000 01/07/2017 -- -- 5,7603 2.966,81
770100 01/07/2000 01/04/2021 -- -- 6,0929 2.976,09
770100 01/07/2000 01/01/2031 -- -- 6,2944 4.629,43
PU
Títulos Públicos Federais
NTN-C - Taxa (% a.a.)/252Papel IGP-M
Código SELIC Data Base/Emissão Data de Vencimento Tx. Máxima Tx. Mínima Tx. Indicativas
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Títulos Públicos
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Títulos Públicos
1. TESOURO NACIONAL
◦ Notas do Tesouro Nacional – NTN
 NTN-D
 Atualizado pela variação do dólar americano + taxa (Pós – fixado);
 Paga juros semestralmente;
 NTN-F
 Título pré-fixado;
 Em reais;
 Paga juros semestralmente;
 NTN-H
 Título Pós Fixado emTR + taxa;
 Não paga juros só o principal corrigido no vencimento;
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Títulos Públicos
Fonte: Andima 16.01.2014
97
16/jan/14
950199 03/09/2010 01/01/2015 10,9183 10,8434 10,8778 996,0285 
950199 05/01/2007 01/01/2017 -- 12,3900 12,4196 948,9125 
950199 06/01/2012 01/01/2018 -- 12,6862 12,7102 926,9976 
950199 04/01/2013 01/01/2019 -- 12,8107 12,8399 908,7719 
950199 05/02/2010 01/01/2021 13,1000 -- 12,9200 880,1135 
950199 09/03/2012 01/01/2023 13,1700 12,9000 12,9787 857,3849 
950199 10/01/2014 01/01/2025 -- 13,0850 13,1246 834,2169 
PU
NTN-F - Taxa (% a.a.)/252
Títulos Públicos Federais
Papel PREFIXADO
Código SELIC Data Base/Emissão Data de Vencimento Tx. Máxima Tx. Mínima Tx. Indicativas
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Títulos Públicos
1. TESOURO NACIONAL
◦ Letra Financeira do Tesouro - LFT
 Emitidas com o objetivo de prover os recursos necessários à
cobertura dos déficits orçamentários ou à realização de operações
de crédito por antecipação de receitas;
 Valor inicial R$ 1.000,00;
 Rendimento: SELIC
 Criado pelo governo, pela Lei 9.496/97.
 Séries A e B.
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Títulos Públicos
Fonte: Andima 16.01.2014
99
Títulos 
Públicos 16/jan/14
210100 01/07/2000 07/03/2014 -0,0107 -0,0192 -0,0159 5.919,37
210100 01/07/2000 07/09/2014 -- -0,0188 -0,0162 5.919,86
210100 01/07/2000 07/03/2015 -0,0127 -0,0211 -0,0178 5.920,44
210100 01/07/2000 07/09/2015 -0,0139 -0,0214 -0,0178 5.920,97
210100 01/07/2000 01/03/2016 -0,0145 -0,0219 -0,0197 5.921,71
210100 01/07/2000 07/09/2016 -0,0148 -0,023 -0,0198 5.922,34
210100 01/07/2000 07/03/2017 -0,0155 -0,0246 -0,021 5.923,13
210100 01/07/2000 07/09/2017 -0,0162 -0,0251 -0,0214 5.923,85
210100 01/07/2000 01/03/2018 -0,0158 -0,0255 -0,0224 5.924,68
210100 01/07/2000 01/09/2018 -0,0177 -0,0273 -0,0237 5.925,72
210100 01/07/2000 01/03/2019 -0,0198 -0,0274 -0,0237 5.926,40
PU
LFT - Rentabilidade (% a.a.)/252Papel POS-SELIC
Código SELIC Data Base/Emissão Data de Vencimento Tx. Máxima Tx. Mínima Tx. Indicativas
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Títulos Públicos
1. TESOURO NACIONAL
◦ Letras dos Tesouro Nacional - LTN
 Título Prefixado;
 Não paga juros semestrais;
 Deságio;
100
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Títulos Públicos
Fonte: Andima 16.01.2014
101
16/jan/14
100000 02/12/2011 01/04/2014 10,61 10,49 10,55 979,92 
100000 05/04/2012 01/07/2014 10,84 10,73 10,78 955,50 
100000 28/06/2013 01/10/2014 10,98 10,87 10,92 929,41 
100000 22/12/2010 01/01/2015 11,10 10,99 11,04 903,95 
100000 05/10/2012 01/04/2015 11,35 11,21 11,25 879,34 
100000 05/04/2013 01/07/2015 11,62 11,48 11,53 853,86 
100000 06/01/2012 01/01/2016 12,02 11,89 11,94 802,00 
100000 10/01/2014 01/04/2016 12,26 12,12 12,17 776,80 
100000 05/10/2012 01/07/2016 12,41 12,22 12,27 753,16 
100000 11/01/2013 01/01/2017 12,61 12,46 12,50 706,30 
100000 04/10/2013 01/07/2017 12,80 12,64 12,66 663,25 
100000 10/01/2014 01/01/2018 12,93 12,78 12,83 621,46 
PU
Títulos Públicos Federais
LTN - Taxa (% a.a.)/252Papel PREFIXADO
Código SELIC Data Base/Emissão Data de Vencimento Tx. Máxima Tx. Mínima Tx. Indicativas
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Títulos Públicos
LTN
Data Cotação Cod. Selic Data Base/Emissão Data de Vencimento Tx. Máxima Tx. Mínima 
Tx. 
Indicativas 
PU 
11/10/2010 100000 29/12/2009 01/01/201311,9547 11,8954 11,9453 778,560823
13/10/2010 100000 29/12/2009 01/01/201312,0000 11,8690 11,8873 779,803868
14/10/2010 100000 29/12/2009 01/01/201311,8700 11,7255 11,7344 782,513161
15/10/2010 100000 29/12/2009 01/01/201311,7500 11,6356 11,6453 784,236898
18/10/2010 100000 29/12/2009 01/01/201311,7410 11,6700 11,7203 783,420252
19/10/2010 100000 29/12/2009 01/01/201311,9010 11,8100 11,8821 781,275233
20/10/2010 100000 29/12/2009 01/01/201311,8900 11,7937 11,8138 782,671505
 11,4000
 11,5000
 11,6000
 11,7000
 11,8000
 11,9000
 12,0000
102
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Títulos Públicos
103
LTN – Forma de Cálculo do Preço Unitário - PU
  2521
diasúteis
i
VF
PU


VF –Valor Futuro = R$1000,00;
PU – Preço Unitário;
I = Taxa de Juros do Papel
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Títulos Públicos
104
LTN – Exemplo de Cálculo de PU
  2521
diasúteis
i
VF
PU


VF –Valor Futuro = R$1000,00;
PU – Preço Unitário;
I = Taxa de Juros do Papel
 
91,979
000.1
252
51
%55,101


PU
* Calcular para taxa de mercado = 7,00% e 10,50%.
* Com o passar dos dias, na mesma taxa, o que ocorre com o PU ?
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Títulos Públicos
1. TESOURO NACIONAL
◦ Certificados do Tesouro Nacional - CTN
 Resolução 2.471 de 26/02/98 do CMN;
 Vencimento em 1 ano após a emissão;
 Valor nominal de R$ 1.000,00;
 Remuneração: 12% ao ano sobre valor atualizado.
 Atualização IGP-M.
◦ Certificados Financeiros do Tesouro – CFT
 Valor nominal de R$ 1.000,00;
 Atualização : CFT-A (IGP-DI);CFT-B (TR),;CFT-C(Selic); CFT-
D(Dólar); CFT-E(IGP-M); CFT-F(taxa acertada); CFT-G(IPCA);CFT-
H(TJLP);
105
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Títulos Públicos
1. TESOURO NACIONAL
◦ Títulos da Dívida Agrária – TDA-E
 Emitidos para permitir o pagamento aos proprietários dos imóveis
rurais que tenham sido desapropriados pelo governo, com o objetivo
de reforma agrária e de acordo com o Estatuto da Terra;
 Decreto 578/92;
 Vencimentos com 5, 10, 15 e 20 anos;
 CorreçãoTR + 0,5% ao mês.
◦ Bônus do Tesouro Nacional - BTN
 Lei 7.777 de 01/08/89;
 Remuneração IPC/TR mais 12% ao ano;
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Títulos Privados
1. Empresas Financeiras
◦ CDB – Certificado de Depósitos Bancários
 Emitidos pelos Bancos Comerciais, Bancos de Investimentos, Bancos
de Desenvolvimento e Bancos Múltiplos;
 Título de Crédito escritural (eletrônico);
 Podem ser Prefixados ou Pós-fixados;
 Risco de Crédito;
 Tabela regressiva de IOF;
 Imposto de Renda de 22,5% decrescente até 15% depois de dois
anos.
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is • Empresa Não Financeira
• Debênture
• Título emitido apenas por sociedades anônimas não-
financeiras de capital aberto;
• Condições são deliberadas na AGE (Assembléia Geral
Extraordinária);
• Emissão regulamenta pela Lei 6.404/99 ( limites... );
• Após AGE, empresa emite Escritura de Emissão que deverá ser
registrada em cartório;
• Agente Fiduciário ( representante dos debenturistas junto à
empresa a fim de fazê-la cumprir o pactuado );
• Banco Mandatário (responsável pelos pagamentos e
movimentações financeiras );
Títulos Privados
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is • Empresa Não Financeira
• Debênture
• Principais características do papel:
• nome da empresa;
• número da emissão e série;
• data de emissão;
• data do vencimento de cada série;
• índice de atualização monetária;
• espécies (tipo de garantia)^;
• tipo;
• quantidade;
• forma; (sempre nominativa);
• cronograma de eventos (juros);
• condições de resgate antecipado;
• rendimentos;
• forma de conversão; banco mandatário; agente fiduciário;
Títulos Privados
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is • Empresa Não Financeira
• Debênture
• Espécies:
• subordinada (os credores só têm preferência sobre os
acionistas);
• quirografária (sem qualquer tipo de garantia ou preferência aos
credores);
• flutuante (os credores têm privilégio geral sobre o ativo total da
empresa, não impedindo porém sua negociação. A emissão é
limitada a 70% do ativo menos as dívidas garantidas por direitos
reais);
•Real (a garantia é dada em penhor ou hipoteca de determinados
bens, os quais ficam indisponíveis para negociação. A emissão é
limitada a 80% do valor dos bens);
Títulos Privados
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is • Empresa Não Financeira
• Debênture
• Tipos:
• Simples: o credor recebe juros e correção monetária;
• Conversível: o credor pode optar em transformar suas
debêntures em ações após determinado prazo da emissão;
• Permutável: o credor pode optar em transformar suas
debêntures em ações que não as da empresa emissora após
determinado prazo da emissão
• Colocação:
• Direta: quando é feita diretamente a um comprador ou grupo de
compradores.
• Oferta Pública: oferecido ao mercado indiscriminadamente.
Títulos Privados
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ta
is • Empresa Não Financeira
• Debênture
• Tipos:
• Simples: o credor recebe juros e correção monetária;
• Conversível: o credor pode optar em transformar suas
debêntures em ações após determinado prazo da emissão;
• Permutável: o credor pode optar em transformar suas
debêntures em ações que não as da empresa emissora após
determinado prazo da emissão
• Colocação:
• Direta: quando é feita diretamente a um comprador ou grupo de
compradores.
• Oferta Pública: oferecido ao mercado indiscriminadamente.
Títulos Privados
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Mercado Financeiro
(Imobiliário)
Imobiliário
Ativos Reais
Produtos 
Financeiros
- Residencial (Aluguel 0,6%)
- Comercial ( Aluguel 1,0%)
- Fundo de Investimento Imobiliário - FII
- Certificados de Recebíveis Imobiliários - CRI
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Mercado Financeiro
(Empréstimos e Financiamentos)
Empréstimos e 
Financiamentos
- Análise de Crédito
- Fluxo de Caixa
- Garantias Legais
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Mercado Financeiro
(Renda Variável)
Renda Variável
Ações Derivativos
- Ações (ON, PN, ...)
- Dividendos/Juros Capital Próp.
- Estratégias de Análise 
- Fundamentalista
- Técnica/Gráfica
- Derivativos de Juros,,
Dólar
- Opções
Mercadorias
- Ouro, Soja, etc..
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is • Definições:
•Ação:
• Representa a menor parcela do capital social de uma sociedade por
ações;
• Bolsa deValores:
• É uma companhia de capital brasileiro formada, em 2008, a partir da
integração das operações da Bolsa de Valores de São Paulo e da Bolsa de
Mercadorias & Futuros.
• É a principal instituição brasileira de intermediação para operações do
mercado de capitais e a única bolsa de valores, mercadorias e futuros em
operação no Brasil.
•Atividade: Como se dá o processo de abertura de capital ?
Mercado de Ações
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is • Bolsa de Valores:
• Principais Objetivos :
• Facilitar a troca de fundos entre as entidades que precisam de
financiamento e os investidores;
• Proporcionar liquidez aos investidores;
• Fixação de preço dos títulos através da lei da demanda e oferta;
• Fornecer informações das empresas negociadas aos investidores;
• Proporcionar confiança entre os investidores visto que a bolsa garante
juridicamente as operações;
• Publicidade de valores e quantidades negociadas aos investidores
Mercado de Ações
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is • Bolsa de Valores:
• Modelos de atuação:
• Especuladores:
• são pessoas que utilizam esses mercados para obter lucros financeiros a
curto prazo, sem se preocupar com as ações que estão comprando.
• São apostadores que em função da volatilidade do mercado, buscam
oportunidades de ganho na compra ou na venda de ações.
• Investidores:
• Utilizam esses mercados para obter rendimento a longo prazo;
• Gestores Financeiros:
• Necessitam desse mercado para realizar gestão das empresas, ou seja, para
captar recursos a baio custo e investir recursos sem risco com prazos
adequados.
Mercado de Ações
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is • Funcionamento:
Mercado de Ações
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is • Bolsa de Valores:
• Mercado da Bovespa:
Mercado de Ações
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BOLSA
Balcão Organizado
• Novo Mercado
• Nivel 2
• Nivel 1
• Tradicional
• Bovespa Mais
• SOMA
Mercado da Bovespa
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is • Bolsa de Valores:
• Mercado Bovespa:
• Mercado de Bolsa:
• É o conhecido onde se negociam ações no pregão.
•Tradicional
• Comum de todas as empresas. Sem padrões de governança.• Nivel 1
• Padrões intermediários de governança.
• Nivel 2
• Alto padrão de governança.
• Novo Mercado:
• é um segmento destinado à negociação de ações emitidas por empresas
que, voluntariamente, adotam regras societárias adicionais, ampliando os
direitos dos acionistas e melhorando a qualidade das informações
usualmente prestadas pelas companhias.
• Padrões superiores de governança.
Mercado de Ações
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is • Bolsa de Valores:
• Mercado Bovespa:
• Mercado de Balcão Organizado:
• é um segmento de negociação de ativos administrados pela Bovespa, com
regras específicas, diferentes das aplicáveis ao ambiente de bolsa.
• Um mercado de balcão é denominado organizado quando mantém uma
estrutura que permite a realização normal de negócios, dentro de um
ambiente livre e que proporcione liquidez aos títulos nele negociados.
•Bovespa Mais:
• É um segmento do mercado de balcão organizado regulamentarmente
pela CVM 243.
• Seu propósito é criar espaço para as companhias que tenham uma
estratégia gradual de acesso ao mercado de capitais.
• SOMA
• Sociedade Operadora do Mercado de Ativos.
•Tem por objetivo proporcionar um sistema contínuo adequado, em termos
de preço e liquidez, para a negociação de títulos e valores mobiliários.
Mercado de Ações
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is • Definições:
•Ação:
• Espécie:
•Ações Ordinárias (ON):
•Tem como principal característica o direito de voto;
• É nas assembleias gerais de acionistas e nas convocações especiais
que o acionista ordinário vota e o seu peso corresponde à quantidade
de ações que possui.
• Dividendos normalmente 10% menores e geralmente menor liquidez
Mercado de Ações
123
ASSEMBLEIA AGO (ordinária) AGE (Extraordinária)
Quem convoca Diretoria
Diretoria
Conselhos
Acionistas
Quando Uma vez por ano no mínimo Quando necessário
Matéria de Debate
tomada de contas à administração
verificação dos resultados
votação de relatórios
Eleições de conselhos e diretoria
Qualquer assunto de interesse social
Quem Vota Acionistas Ordinários Acionistas Ordinários
Acionista Preferencial Só votam se o estatuto permitir Só votam se o estatuto permitir
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is • Definições:
•Ação:
• Espécie:
•Ações Ordinárias (ON):
•Ações Preferenciais (PN):
• Possui direito de preferência sobre os dividendos a serem
distribuídos.
•Ações devem conferir aos detentores ao menos uma das seguintes
vantagens:
• direito de participar de uma parcela correspondente a, no
mínimo, 25% do lucro líquido do exercício;
• direito de receber dividendos pelo menos 10% maiores do que
os pagos às ações ordinárias;
• direito de serem incluídas na oferta publica em decorrência de
eventual alienação de controle.
Mercado de Ações
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is • Definições:
•Ação:
•Valor de uma ação:
•Valor Nominal:
• É aquele estabelecido pelos estatutos da companhia e que vem impresso na
ação.
•Valor do capital dividido pelo número de ações emitidas, independentemente
de espécie e classe.
•Valor Patrimonial
•Valor global do patrimônio líquido do exercício dividido pelo número de ações
emitidas.
•Valor Contábil
•Valor lançado no estatuto e nos livros da companhia.
•Valor de Liquidação
•Valor avaliado no caso de encerramento das atividades da empresa.
•Valor Intrínseco
•Valor real avaliado no processo de análise fundamentalista.
•Valor de Mercado
• É o valor que os compradores estão aceitando pagar e os vendedores estão
aceitando vender em mercados organizados.
Mercado de Ações
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is • Definições:
•Ação:
• Representação :
• Petrobras Ordinária: PETR3
• 3 – ON, 4 – PN, 5 – PNA, 6 – PNB ..
Mercado de Ações
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is • Definições:
•Ação:
• Ganhos:
• Dividendos
• São valores representativos de parte dos lucros da empresa, que é distribuído
aos acionistas, em dinheiro, na proporção da quantidade de ações possuídas.
• Juros sobre capital próprio
• São uma forma de remuneração ao acionista da empresa, originada pelo lucro
retido em períodos anteriores.
• Bonificação
• Quando uma empresa faz um aumento de capital, mediante a incorporação de
reservas e lucros, algumas ações são distribuídas gratuitamente para os seus
acionistas, em número proporcional às já possuídas. Isso não implica em
alteração patrimonial, pois o preço em bolsa é reajustado proporcionalmente.
• Subscrição
• Em geral, quando uma empresa faz um aumento de capital, os acionistas têm
direito de preferência na aquisição de um novo lote de ações - em quantidade
proporcional às possuídas. Os acionistas podem transferir o direito de
subscrição a terceiros, através de venda desse direito na Bolsa.
Mercado de Ações
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is • Definições:
•Ação:
• Ganhos:
• Dividendos
• Juros sobre capital próprio
• Bonificação
• Subscrição
• Split (desdobramento)
• Distribuição gratuita de novas ações aos acionistas pela diluição de capital em
maior número de ações com o objetivo de dar liquidez aos títulos no mercado.
• Não ocorre aumento de capital apenas de número de ações.
• Inplit (agrupamento)
• Condensação do capital em um menor número de ações com consequente
aumento do valor patrimonial da ação.
Mercado de Ações
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is • Definições:
•Tipos de Ordem
• Por Preço:
• pelo melhor;
• limitada;
• de mercado;
• on stop.
• Por Prazo deVigência
• válida para o dia;
• válida numa data.
• Pelas Condições da Ordem
• mostrando tudo;
• volume oculto.
• Restrições a execução
• Tudo ou nada;
• Execução mínima;
• Executar ou anular
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is • Definições:
•Tipos de Ordem
• Por Preço:
• Pelo melhor: aceita-se o melhor preço que o mercado oferecer no
momento da sua introdução. No caso da inexistência de títulos suficientes no
melhor preço para atender esta se realizará de forma parcial, ficando o resto
limitado a dito preço;
• Limitada: O cliente estabelece o preço máximo ou mínimo pelo qual ele
quer comprar ou vender determinada ação. Ela somente será executada por
um preço igual ou o mais indicado dentro dos limites estabelecidos.
• De mercado: Devem ser executadas tão logo sejam recebidas no pregão
pelo operador, ao preço que puder ser obtido no momento. Nesse caso, o
cliente apenas especifica à corretora a quantidade e as características da ação
que deseja comprar ou vender.
• On stop: Quando o cliente estipula preço mínimo e máximo pelos quais a
ordem será executada, ou seja, são limitadas as perdas/ganhos. Podem ser de
compra ou de venda:
• ordem com stop de compra: é executada quando a cotação, durante um
movimento de alta, atinge um valor igual ou maior ao determinado.
• ordem com stop de venda: é executada quando a cotação fica abaixo do
valor determinado pelo cliente.
Mercado de Ações
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is • Definições:
•Tipos de Ordem
•Por Prazo deVigência
• Válida para o dia: se os prazos não são indicados, as ordens de compra
limitadas a determinado preço têm validade só para este dia. Se ao longo da
sessão os preços não alcançarem os níveis fixados, a ordem não será
executada e ficará anulada.
• Válida numa data: Este tipode ordem permite não estar todos os dias
pendentes da cotação de determinado valor. Imaginemos que as cotações
de uma empresa estejam a R$ 100,00 e que queiramos comprar, pagando,
no máximo R$ 80,00. Damos a ordem de compra de n títulos a R$ 80,00,
até sua execução.
• Pelas Condições da Ordem
• Mostrando tudo: Negociação padrão onde se dá a ordem e o mercado
vê a ordem por completo.
• Volume oculto: Tipo de ordem que introduz-se quando não quer
alarmar o mercado com uma venda importante e se mostra no sistema de
bolsa apenas uma parte do que se quer vender.
Mercado de Ações
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is • Definições:
•Tipos de Ordem
•Restrições a execução
• Tudo ou nada: A ordem é executada se no momento de introduzir-se
existe contrapartida para a totalidade de seu importe, caso contrário, o
sistema recusa. Ordem utilizada para evitar que fique na carteira um pico de
ações sem vender, que tenhamos que vender logo a um preço distinto,
gerando gastos adicionais (mercado fracionário).
• Execução mínima: A ordem leva implícita a condição de que ao menos
se negocie o volume mínimo indicado ao introduzir a ordem.
• Executar ou anular: A ordem se executa pela quantidade que exista
como contrapartida no momento de sua introdução, recusando-se o resto.
Mercado de Ações
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is • Definições:
•Ação:
•Tipos de Ordem (outros):
• Casada: O investidor define a ordem de venda de um valor mobiliário
ou direito de compra de outro, escolhendo qual operação deseja ver
executada em primeiro lugar. Os negócios somente serão efetivados se
executadas as duas ordens.
• Financiamento: o investidor determina uma ordem de compra ou venda
de um valor mobiliário ou direito em determinado mercado e,
simultaneamente, a venda ou compra do mesmo valor mobiliário ou direito
no mesmo ou em outro mercado, com prazo de vencimento distinto.
Mercado de Ações
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is • Definições:
• Unit
• São ativos compostos por mais de uma classe de valores mobiliários,
como uma ação ordinária e um bônus de subscrição, por exemplo,
negociados em conjunto.
•As units são compradas e/ou vendidas no mercado como uma unidade.
• Exemplos:
Mercado de Ações
134
Nome de Pregão Código Composição
ABRIL EDUCA ABRE11 1 ação ON + 2 ações PN
ALUPAR ALUP11 1 ação ON + 2 ações PN
CONTAX CTAX11 1 ação ON + 4 ações PN
ENERGISA ENGI11 1 ação ON + 4 ações PN
KLABIN KLBN11 1 ação ON + 4 ações PN
RENOVA RNEW11 1 ação ON + 2 ações PN
SANTANDER BR SANB11 55 ações ON + 50 ações PN
SANTOS BRP STBP11 1 ação ON + 4 ações PN
SUL AMERICA SULA11 1 ação ON + 2 ações PN
TAESA TAEE11 1 ação ON + 2 ações PN
VIAVAREJO VVAR11 1 ação ON + 2 ações PN
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is • Definições:
• Free-Float – Ativos em Circulação
• São considerados ativos disponíveis para negociação (“free float”)
aqueles divulgados pela companhia no site da Comissão de Valores
Mobiliários, conforme a Instrução CVM 480, de 07/12/2009, que
determina que as empresas informem esses dados através do Formulário
de Referência.
• Penny Stock
•Ativos cuja cotação seja inferior a R$ 1,00.
• Para efeito da aplicação da metodologia dos índices são considerados
como Penny Stocks os ativos cujo valor médio ponderado durante a
vigência da carteira anterior ao rebalanceamento seja inferior a R$1,00
(um real)
Mercado de Ações
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is • Definições:
•ADR - American Depositary Receipt
• É um certificado de depósito emitido por bancos norte-americanos,
representativos de ações de empresas sediadas fora dos Estados Unidos.
• Os ADRs são cotados em dólares e são transacionados diretamente
nas bolsas de valores norte-americanas, tal como as ações das empresas
sediadas nos Estados Unidos.
•As ações objeto de compra por parte de um investidor são depositadas
num banco de custódia no país de origem que, por sua vez, dá uma
instrução a uma instituição depositária nos Estados Unidos para emissão
dos correspondentes ADRs. Dado que cada ADR representa uma fração,
um múltiplo ou uma ação original, aos detentores de ADRs são
conferidos os mesmos direitos que aos detentores de ações orginais.
Mercado de Ações
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is • Definições:
• BDR - Brazilian Depositary Receipt
• É um valor mobiliário emitido no Brasil que representa outro valor
mobiliário emitido por companhias abertas, ou assemelhadas, com sede
no exterior.
•A instituição que emite no Brasil o BDR é chamada de instituição
depositária.
• Classificados em:
• Nível I, II e III
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is • Definições:
•Tipos básicos de análise:
• Fundamentalista:
• O princípio desta análise está baseado na avaliação quantitativa da
empresa. O analista fundamentalista busca estudar a situação financeira,
econômica e mercadológica de uma empresa e suas expectativas e
projeções para o futuro. Pode-se conceituar a análise fundamentalista como
o estudo de toda a informação disponível no mercado sobre determinada
empresa, com a finalidade de obter o preço justo da companhia.
• O objetivo principal desta analise é avaliar o comportamento da empresa
com vista em determinar o valor intrínseco da ação. Os principais subsídios
deste critério de analise são os demonstrativos financeiros da empresa e os
diversos dados e informações referentes ao setor econômico de atividade,
ao mercado acionário e a conjuntura econômica;
•A análise fundamentalista interpreta dados fundamentais de uma empresa
obtidos através dos principais demonstrativos financeiros como: balanço
patrimonial, demonstrativo de resultado, fluxo de caixa, demonstração de
origens e aplicações de recursos, etc. A justificativa para o uso desse tipo de
análise é antecipar o comportamento futuro de uma determinada empresa
no mercado.
•Demonstrações Contábeis: DRE, Balanço Patrimonial, DFC, Etc.
Mercado de Ações
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is • Definições:
•Tipos básicos de análise:
• Fundamentalista (Indicadores Financeiros):
• Índice Preço/Lucro
• Liquidez Corrente
• Liquidez Geral
• Margem Líquida
• Margem Operacional
• Pay-out
• Rentabilidade do Ativo
• Rentabilidade do Patrimônio Líquido
•Valor Nominal
•Valor Patrimonial
•Valor Unitário da Ação
• DividendYield
• Lucro por Ação (LPA)
• Preço-justo
• Margem de segurança
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is • Definições:
•Tipos básicos de análise:
• Análise Gráfica / Análise Técnica:
• Baseia-se nos gráficos da evolução do comportamento das empresas.
• Essa análise são baseadas em gráficos construídos a partir da variação das
cotações passadas, procurando-se identificar padrões gráficos que sinalizem
o comportamento futuro do papel. Estudos técnicos analíticos podem ser
adicionados aos padrões gráficos formados pelos preços das cotações.
Mercado de Ações
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is • Exemplo: Empresa NATURA
• Gráfico Geral
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is • Exemplo: Empresa NATURA
•Análise Fundamentalista
•Análise Técnica
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ta
is • Exemplo: Empresa NATURA
• Gráfico

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