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Principios de finanças Aula 7 e 8 2020 al

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PÓS GRADUAÇÃO EM GESTÃO ESTRATÉGICA DE PESSOAS
 
DISCIPLINA:PRINCÍPIOS DE FINANÇAS 
Partes 7º e 8° 
Prof. Claudio Cavalcanti de Carvalho
Email : claudiooccarvalho@uol.com.br
 
 
*
... afinal, o que é isto?
 Sistema Financeiro Nacional
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
O Sistema Financeiro Nacional sofreu uma grande transformação depois de 1964, através das Leis Básicas de Reordenamento da Política Econômica Brasileira, as quais discriminamos a seguir :
LEI DA CORREÇÃO MONETÁRIA ( 4357/64 )
LEI DO PLANO NACIONAL DA HABITAÇÃO (4380/ 64 ) 
LEI DA REFORMA BANCÁRIA ( 4595 / 64 ) 
LEI DO MERCADO DE CAPITAIS ( 4728 / 65 )
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Além das leis citadas anteriormente, passados doze anos, isto é, em 1976 foram criadas duas outras leis fundamentais para a consolidação do mercado financeiro no Brasil:
LEI DA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS-C.V.M. ( 6385/76 ) 
LEI DAS S.A.s. (6404/76)
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
DEFINIÇÃO:
Sistema Financeiro é o conjunto de instituições e instrumentos financeiros que possibilita a transferência de recursos dos ofertadores finais para os tomadores finais, e cria condições para que os títulos e valores mobiliários tenham liquidez no mercado.
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Ofertadores finais de recursos – possuem superávit financeiro, isto é, aqueles que pretendem gastar (consumo / investimento ) menos que sua renda. 
Tomadores finais de recursos – estão em posição de débito financeiro – são aqueles que pretendem gastar (consumo/ investimento) mais que sua renda. Precisam de complementar com poupanças de outros para executar seus planos, dispondo-se a pagar juros pelo capital que conseguirem.
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL
Atualmente o Sistema Financeiro Nacional é composto por três subsistemas:
	Órgãos normativos – C.M.N, C.N.S.P., C.N.P.C.
	Entidades supervisoras – BACEN, CVM, SUSEP, PREVIC
	 Operadores – Instituições atuam no sistema financeiro
SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - ESTRUTURA
ALGUNS AGENTES OPERATIVOS DO MERCADO FINANCEIRO
Bancos Comerciais
Bancos Múltiplos
Caixas Econômicas
Bancos de Desenvolvimento
Cooperativas de Crédito
Bancos de Investimento
Sociedades de Crédito, Financiamento e Investimento – Financeiras
Sociedades Corretoras
Sociedades Distribuidoras
Sociedades de Arrendamento Mercantil (leasing)
Associações de Poupança e Empréstimo
Sociedades de Crédito Imobiliário
Fundos Mútuos de Investimento
Entidades Fechadas de Previdência Privada
Seguradoras
Companhias Hipotecárias
Agências de Fomento
Bancos Cooperativos
*
AGENTES OPERATIVOS SEGUNDO SUA ATUAÇÃO
Plan1
		
				Crédito de Curto Prazo		Bancos Comerciais
						Caixas Econômicas
						Bancos Cooperativos / Cooperativas de Crédito
						Bancos Múltiplos com Carteira Comercial
				Crédito de Médio e LP		Bancos de Desenvolvimento
						Bancos de Investimento
						Caixas Econômicas
						Bancos Múltiplos com Carteira Comercial de Invest. e Desenv.
				Crédito para Financiamento de Bens de Consumo Duráveis		Sociedades de Crédito, Financeimento e Investimento - Financeiras
						Caixas Econômicas
						Bancos Múltiplos com Carteria de Aceite
				Sistema Financeiro de Habitação		Caixas Econômicas
						Associações de Poupança e Empréstimo
						Sociedades de Crédito Imobiliário
						Cias Hipotecárias
						Bancos múltiplos com carteira hipotecária
				Intermediação no Mercado de Capitais		Sociedades Corretoras
						Sociedades Distribuidoras
						Bancos de Investimento
						Bancos Múltiplos com Carteira de Investimento
						Agentes autônomos de investimento
				Seguros e Capitalização		Seguradoras
						Corretoras de Seguro
						Entidades Abertas de Previdência Privada
						Entidades Fechadas de Previdência Privada
						Sociedades de Capitalização
				Arrendamento mercantil (leasing)		Sociedades de Arrendamento Mercantil
						Bancos Múltiplos com Carteira de Arrendamento Mercantil
Plan2
		
Plan3
		
AUTORIDADES MONETÁRIAS - CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL 
O Conselho Monetário Nacional (CMN), que foi instituído pela Lei 4.595, de 31 de dezembro de 1964, é o órgão responsável por expedir diretrizes gerais para o bom funcionamento do SFN, no ambiente voltado para o mercado financeiro. Integram o CMN o Ministro da Fazenda (Presidente), o Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão e o Presidente do Banco Central do Brasil.
AUTORIDADES MONETÁRIAS - CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL Dentre suas funções estão: 
	adaptar o volume dos meios de pagamento às reais necessidades da economia; 
	regular o valor interno e externo da moeda e o equilíbrio do balanço de pagamentos;
	orientar a aplicação dos recursos das instituições financeiras;
	 propiciar o aperfeiçoamento das instituições e dos instrumentos financeiros;
	 zelar pela liquidez e solvência das instituições financeiras; coordenar as políticas monetária, creditícia, orçamentária e da dívida pública interna e externa.
AUTORIDADES MONETÁRIAS - CONSELHO MONETÁRIO NACIONAL 
Está previsto o funcionamento também junto ao CMN de comissões consultivas de Normas e Organização do Sistema Financeiro, de Mercado de Valores Mobiliários e de Futuros, de Crédito Rural, de Crédito Industrial, de Crédito Habitacional e para Saneamento e Infra-Estrutura Urbana, de Endividamento Público e de Política Monetária e Cambial.
AUTORIDADES MONETÁRIAS - BANCO CENTRAL
O Banco Central do Brasil foi criado pela Lei 4.595, de 31 de dezembro de 1964. É o principal executor das orientações do Conselho Monetário Nacional e responsável por garantir o poder de compra da moeda nacional, tendo por objetivos:
	zelar pela adequada liquidez da economia;
	manter as reservas internacionais em nível adequado;
	estimular a formação de poupança;
	zelar pela estabilidade e promover o permanente aperfeiçoamento do sistema financeiro.
AUTORIDADES MONETÁRIAS - BANCO CENTRAL - FUNÇÕES
	Execução da política monetária; 
	Banco emissor; 
	Banco dos bancos;
	Banco do governo;
	Controle e regulamentação da oferta de moeda;
	Execução da política cambial e administração do câmbio.
AUTORIDADES MONETÁRIAS - BANCO CENTRAL
Dentre suas atribuições estão:
	emitir papel-moeda e moeda metálica; 
	executar os serviços do meio circulante; 
	receber recolhimentos compulsórios e voluntários das instituições financeiras e bancárias;
	realizar operações de redesconto e empréstimo às instituições financeiras;
	regular a execução dos serviços de compensação de cheques e outros papéis;
AUTORIDADES MONETÁRIAS - BANCO CENTRAL
Dentre suas atribuições estão:
	efetuar operações de compra e venda de títulos públicos federais; 
	exercer o controle de crédito;
	exercer a fiscalização das instituições financeiras; 
	autorizar o funcionamento das instituições financeiras;
	estabelecer as condições para o exercício de quaisquer cargos de direção nas instituições financeiras; 
	vigiar a interferência de outras empresas nos mercados financeiros e de capitais e
	controlar o fluxo de capitais estrangeiros no país.
COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS – CVM 
	A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) também é uma autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda, instituída pela Lei 6.385, de 7 de dezembro de 1976. É responsável por regulamentar, desenvolver, controlar e fiscalizar o mercado de valores mobiliários do país. 
COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS – CVM 
Para este fim, exerce as funções de: 
assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados de bolsa e de balcão; proteger os titulares de valores mobiliários; evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulação no mercado; assegurar o acesso do público a informações sobre valores mobiliários negociados e sobre as companhias que os tenham emitido; assegurar a observância de práticas comerciais eqüitativas no mercado de valores mobiliários; estimular a formação de poupança e sua aplicação em valores mobiliários; promover a expansão e o funcionamento eficiente e regular do mercado de ações e estimular as aplicações permanentes em ações do capital social das companhiasabertas.
CLASSIFICAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
	Quanto à capacidade de multiplicar moeda
	Bancárias/Monetárias – Os bancos comerciais, por exemplo, podem ser classificados como instituições monetárias, a quem se permite criação de moeda, uma vez que captam depósitos à vista, emprestam esses recursos e mantêm conta de reserva junto ao Banco Central. 
	Não-bancárias/Não-monetárias – Não multiplicam a moeda, como as Corretoras de Títulos e Valores Mobiliários, Bancos de Investimento, Sociedades de Crédito Financiamento e Investimento ( Financeiras).
CLASSIFICAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
Quanto à intermediação de recursos:
 
Intermediários financeiros – Emitem seus próprios passivos, captando poupança diretamente do público por sua própria iniciativa e responsabilidade e, posteriormente, aplicam esses recursos junto às empresas, através de empréstimos e financiamentos, como é o caso dos bancos comerciais e de investimentos.
 
CLASSIFICAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
Quanto à intermediação de recursos:
 
Instituições auxiliares - Colocam em contato poupadores com investidores, como as Bolsas de Valores por exemplo, que por intermédio de Corretoras de Valores, encontram quem queira vender ações e quem queira comprá-las e vice-versa.
 
INSTITUIÇÕES CAPTADORAS DE DEPÓSITOS A VISTA:
Bancos Múltiplos com carteira comercial;
Bancos Comerciais;
Caixa Econômica Federal;
Cooperativas de Crédito.
RAZÕES PELAS QUAIS AS INTITUIÇÕES BANCÁRIAS SÃO MUITO UTILIZADAS
Oferecem contas de depósito que podem ajustar-se às características de montante e liquidez desejadas pela maior parte das unidades superavitárias;
Movimentam fundos recebidos de tal forma que lhes permite conceder empréstimos que se ajustam aos vencimentos desejados pelas unidades deficitárias;
RAZÕES PELAS QUAIS AS INTITUIÇÕES BANCÁRIAS SÃO MUITO UTILIZADAS
	Aceitam os riscos dos empréstimos que proporcionam;
	Têm mais conhecimento que as unidades superavitárias individuais sobre a solvência das organizações deficitárias;
	Diversificam seus empréstimos entre numerosas unidades deficitárias, o que lhes permite absorver melhor a inadimplência dos empréstimos que as unidades superavitárias individuais. 
INSTITUIÇÕES CAPTADORAS DE DEPÓSITOS A VISTA:
Multiplicador Bancário
A oferta monetária da economia pode ser afetada de duas formas pelos bancos a saber:
	Quando o banco mantém 100% dos depósitos em reservas monetárias. Neste caso a oferta monetária na economia não é afetada.
	Quando o banco empresta parte dos depósitos. Neste caso a oferta monetária da economia é afetada.
DEMAIS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS
	Agências de Fomento 
	Associações de Poupança e Empréstimo 
	Bancos de Desenvolvimento 
	Bancos de Investimento 
	Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) 
	Companhias Hipotecárias 
	Cooperativas Centrais de Crédito 
	Sociedades Crédito, Financiamento e Investimento 
	Sociedades de Crédito Imobiliário 
	Sociedades de Crédito ao Microempreendedor
	Bancos de Câmbio
BNDES
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), criado em 1952 como autarquia federal, foi enquadrado como uma empresa pública federal, com personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio, pela Lei 5.662, de 21 de junho de 1971. O BNDES é um órgão vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e tem como objetivo apoiar empreendimentos que contribuam para o desenvolvimento do país. A parceria com instituições financeiras, com agências estabelecidas em todo o país, permite a disseminação do crédito, possibilitando um maior acesso aos recursos do BNDES.
OUTROS INTERMEDIÁRIOS FINANCEIROS
Administradoras de Consórcio
 
Sociedades de arrendamento mercantil
 
Sociedades corretoras de câmbio 
Sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários 
Sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários
OUTRAS ENTIDADES RELEVANTES NO SISTEMA FINANCEIRO
OUTRAS ENTIDADES RELEVANTES NO SISTEMA FINANCEIRO
BMFBovespa
Antes da transformação em Sociedade Anônima de Capital Aberto a Bolsa de Valores e a Bolsa de Mercadorias e Futuros eram associações civis sem fins lucrativos. Seus patrimônios eram representados por títulos que pertenciam as Sociedades Corretoras membros, as quais, estão sujeitas à supervisão do Banco Central do Brasil e da Comissão de Valores Mobiliários e obedecem às diretrizes e políticas emanadas do Conselho Monetário Nacional.
SISTEMAS E CÂMARAS DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA 
	Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia (CBLC) 
	Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC) 
	CETIP S.A. - Balcão Organizado de Ativos e Derivativos 
SISTEMAS E CÂMARAS DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA 
CBLC – CIA. BRASILEIRA DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA
Sociedade anônima que tem como objetivo a prestação de serviços de compensação e liquidação física e financeira de operações realizadas nos mercados a vista e a prazo da BOVESPA e de outros mercados, bem como a operacionalização dos sistemas de custódia de títulos e valores mobiliários em geral. 
 
www.bmfbovespa.com.br
SISTEMAS E CÂMARAS DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA 
Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC) 
 
Criado em 1979, o SELIC destina-se ao registro de títulos e de depósitos interfinanceiros por meio de equipamento eletrônico de teleprocessamento, em contas gráficas abertas em nome de seus participantes, bem como ao processamento, utilizando-se o mesmo mecanismo, de operações de movimentação, resgate, ofertas públicas e respectivas liquidações financeiras. São aqui liquidadas e registradas todas as movimentações com títulos escriturais de emissão do Tesouro Nacional e do Banco Central do Brasil. http://www.bcb.gov.br/?SPBSELIC
SISTEMAS E CÂMARAS DE LIQUIDAÇÃO E CUSTÓDIA
Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos Privados
A CETIP S.A. - Balcão Organizado de Ativos e Derivativos é uma sociedade administradora de mercados de balcão organizados, ou seja, de ambientes de negociação e registro de valores mobiliários, títulos públicos e privados de renda fixa e derivativos de balcão. A CETIP, hoje uma sociedade anônima de capital aberto com ações negociadas no Novo Mercado, da BMFBovespa, é a maior depositária de títulos privados de renda fixa da América Latina e a maior Câmara de ativos privados do mercado financeiro brasileiro. Sua atuação garante o suporte necessário a todo o ciclo de operações com títulos de renda fixa, valores mobiliários e derivativos de balcão. http://www.cetip.com.br/
OUTROS PARTICIPANTES DO SISTEMA FINANCEIRO
Agente autônomo de investimento é a pessoa natural, registrada na forma desta Instrução, para realizar, sob a responsabilidade e como preposto de instituição integrante do sistema de distribuição de valores mobiliários, as atividades de:
I - prospecção e captação de clientes;
II - recepção e registro de ordens e transmissão dessas ordens para os sistemas de negociação ou de registro cabíveis, na forma da regulamentação em vigor; e 
III - prestação de informações sobre os produtos oferecidos e sobre os serviços prestados pela instituição integrante do sistema de distribuição de valores mobiliários pela qual tenha sido contratado.
 
INVESTIDOR QUALIFICADO
Investidor qualificado 
A Instrução CVM 409 define investidores qualificados como: 
I – instituições financeiras; 
II – companhias seguradoras e sociedades de capitalização; 
III – entidades abertas e fechadas de previdência complementar; 
OUTROS PARTICIPANTES DO SISTEMA FINANCEIRO
Investidor qualificado 
IV – pessoas físicas ou jurídicas que possuam investimentos financeiros em valor superior a R$ 300.000,00 e que, adicionalmente, atestem por escrito sua condição de investidor qualificado mediante termo próprio, de acordo com documento definido na instrução 409;
V – fundos de investimento destinados exclusivamente a investidores qualificados; e
VI – administradores de carteira e consultores de valores mobiliários autorizados pela CVM, em relação a seus recursos próprios.
 
PRINCIPAISASSOCIAÇÕES DO MERCADO FINANCEIRO
A ANBIMA - Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais 
ANCOR - Associação Nacional das Corretoras e Distribuidoras de Títulos e Valores Mobiliários, Câmbio e Mercadorias 
APIMEC - Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais 
ORGANISMOS FINANCEIROS INTERNACIONAIS
Fundo Monetário Internacional (FMI) 
O FMI se auto-proclama como uma organização de 185 países, trabalhando por uma cooperação monetária global, assegurar estabilidade financeira, facilitar o comércio internacional, promover altos níveis de emprego e desenvolvimento econômico sustentável, além de reduzir a pobreza.
ORGANISMOS FINANCEIROS INTERNACIONAIS
Banco Mundial 
O Banco Mundial propriamente dito é composto pelo BIRD (Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento) e pela AID (Associação Internacional de Desenvolvimento ), IFC- Corporação Financeira Internacional, AMGI - Agência Multilateral de Garantia de Investimentos , CIADI - Centro Internacional para Arbitragem de Disputas sobre Investimentos. 
ORGANISMOS FINANCEIROS INTERNACIONAIS
Banco para Pagamentos Internacionais – BIS
 
O Banco de Compensações Internacionais (Bank for International Settlements) é uma organização internacional responsável pela supervisão bancária. Ele visa "promover a cooperação entre os bancos centrais e outras agências na busca de estabilidade monetária e financeira". Sediado em Basiléia, na Suíça, reune 55 bancos centrais de todo o mundo.
ORGANISMOS FINANCEIROS INTERNACIONAIS
Banco Interamericano de Desenvolvimento – BID – foi criado em 1959 sendo considerado uma instituição regional de desenvolvimento voltada a apoiar o desenvolvimento econômico e social de países da América Latina e Caribe. 
*
... afinal, o que é isto?
 O MERCADO FINANCEIRO
MERCADOS
São 4 grandes subdivisões denominadas de Mercados de Dinheiro estabelecidas para o Mercado Financeiro: 
	Mercado monetário;
	Mercado de crédito;
	Mercado de capitais;
	Mercado cambial.
MERCADO MONETÁRIO
Neste mercado são negociados os papéis emitidos pelo Tesouro Nacional voltados à execução da política monetária do Governo Federal. São ainda negociados no mercado monetário os certificados de depósitos interfinanceiros (CDI), exclusivamente entre instituições financeiras e títulos de emissão privada como certificado de depósito bancário (CDB) e debêntures.
MERCADO MONETÁRIO
A liquidez monetária da economia pode ser regulada, assim como supridas as necessidades de caixa do Tesouro Nacional, de forma mais dinâmica e imediata pelas operações de compra e venda de títulos públicos. Com essas operações o Banco Central regula o nível de oferta de monetária e da taxa de juros a curto prazo. 
 www.investotaleducacao.com.br
MERCADO MONETÁRIO
Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC) 
Criado em 1979, o SELIC destina-se ao registro de títulos e de depósitos interfinanceiros por meio de equipamento eletrônico de teleprocessamento. Nele são liquidadas e registradas todas as movimentações com títulos escriturais de emissão do Tesouro Nacional e do Banco Central do Brasil.
A administração do SELIC é de competência exclusiva do Banco Central do Brasil.
MERCADO MONETÁRIO
Para conhecer melhor os tipos de títulos públicos emitidos pelo Governo Federal acessar www.tesouronacional.gov.br.
Perguntas mais freqüentes sobre gestão da dívida mobiliária e operações de mercado aberto. 
http://www4.bcb.gov.br/pec/gci/port/focus/faq.asp
MERCADO MONETÁRIO
Com relação à negociação dos certificados de depósitos interfinanceiros (CDI), as quais são realizadas exclusivamente entre instituições financeiras e títulos de emissão privada, como certificados de depósitos bancários (CDB) e debêntures, as liquidações são realizadas através da CETIP.
MERCADO MONETÁRIO
A CETIP S.A. - Balcão Organizado de Ativos e Derivativos é uma sociedade administradora de mercados de balcão organizados, ou seja, de ambientes de negociação e registro de valores mobiliários, títulos públicos e privados de renda fixa e derivativos de balcão. A CETIP, hoje uma sociedade anônima de capital aberto com ações negociadas no Novo Mercado, da BMFBovespa, é a maior depositária de títulos privados de renda fixa da América Latina e a maior Câmara de ativos privados do mercado financeiro brasileiro. Sua atuação garante o suporte necessário a todo o ciclo de operações com títulos de renda fixa, valores mobiliários e derivativos de balcão.
MERCADO MONETÁRIO
Segundo Assaf Neto, “as instituições financeiras trocam dinheiro entre si – compram e vendem dinheiro – no denominado Mercado Interfinanceiro. Ao apresentar as sobras de caixa, a instituição vende liquidez comprando títulos de outras instituições, na falta de disponibilidade, a instituição compra liquidez vendendo títulos no mercado”.
MERCADO MONETÁRIO
Essas operações são lastreadas pelos CDI – Certificados de Depósitos Interfinanceiros, títulos emitidos pelas instituições que atuam nesse segmento de mercado. Os CDIs possibilitam a troca de reservas entre as instituições participantes no Mercado Interfinanceiro. 
A taxa CDI pode ainda se entendida como uma taxa de juro básica do mercado interfinanceiro, que influencia a formação das demais taxas de juros. São formadas, essencialmente, com base nas taxas de juros reais do mercado de títulos públicos e nas taxas de inflação da economia. 
MERCADO DE CRÉDITO
Visa fundamentalmente suprir as necessidades de caixa de curto e médio prazos dos vários agentes econômicos, seja por meio da concessão de créditos às pessoas físicas ou empréstimos e financiamentos às empresas.
MERCADO DE CRÉDITO
Segundo Assaf Neto “no processo de intermediação financeira para as operações de crédito, uma instituição pode atuar como sujeito ativo (credor de empréstimos de recursos), ou sujeito passivo (devedor de recursos captados). A Instituição recebe recursos de poupadores, funding da operação de crédito, assumindo a obrigação de devolver o principal acrescidos de juros. É uma posição passiva, ficando o banco devedor dos recursos captados. Exemplos: depósitos a vista e depósitos a prazo fixo. 
MERCADO DE CRÉDITO
Com o capital levantado junto a investidores de mercado, o banco realiza operações de empréstimos e financiamentos a tomadores carentes de recursos, na expectativa de receber no futuro o principal acrescido de juros. Exemplos: empréstimos e financiamentos concedidos pelos bancos.
O que é o spread – é um resultado bruto que corresponde a diferença entre a taxa cobrada nas operações ativas versus as operações passivas.
MERCADO DE CRÉDITO – DECOMPOSIÇÃO DO SPREAD
MERCADO DE CRÉDITO
Podemos citar alguns tipos de empréstimos de curto e longo prazo: desconto de títulos, contas garantidas, créditos rotativos, hot money, empréstimos para capital de giro, vendor, repasse de recursos externos, crédito direto ao consumidor, assunção de dívidas e adiantamentos de contratos de exportação, cessão de crédito, crédito consignado”. 
MERCADO DE CRÉDITO - Central de Risco de Crédito (CRC) 
Central de Risco de Crédito (CRC) é uma central de informações de crédito do sistema financeiro nacional, gerenciada pelo Banco Central, englobando informações de todas as instituições financeiras que o compões. O objetivo básico de criação da CRC é o de prever e prevenir eventuais crises no mercado financeiro provenientes de problemas de cobranças nas carteiras de crédito das instituições. 
MERCADO DE CRÉDITO – Fundo Garantidor de Crédito 
O FGC tem por objetivos prestar garantia de créditos contra instituições dele associadas, nas hipóteses de:
decretação da intervenção, liquidação extrajudicial ou falência da associada; 
reconhecimento, pelo Banco Central do Brasil, do estado de insolvência da associada.
MERCADO CAMBIAL
É o segmento financeiro em que ocorrem operações de compras e vendas de moedas internacionais conversíveis, ou seja, em que se verificam conversões de moeda nacional em estrangeirase vice-versa.
Este mercado reúne todos os agentes econômicos que tenham motivos para realizar transações com o exterior, como operadores de comércio internacional, instituições financeiras, investidores e bancos centrais, que tenham necessidade de realizar exportações e importações, para pagamentos de dividendos, juros e principal de dívidas, royalties e recebimentos de capitais e outros valores. 
MERCADO CAMBIAL
Para conhecer melhor o mercado de câmbio consultar:
O que é o mercado de câmbio? 
http://www.bcb.gov.br/pre/bc_atende/port/merccam.asp
Para conhecer melhor o que é a taxa de câmbio consultar:
http://www.bcb.gov.br/pre/bc_atende/port/taxcam.asp 
MERCADO CAMBIAL – TAXAS INTERNACIONAIS DE JUROS
Libor - (London Interbank Offered Rate) – taxa de juros interbancária do Mercado de Londres, muito utilizada nas operações internacionais de empréstimos realizadas entre instituições financeiras.
Prime rate – é a taxa de juros cobrada pelos bancos americanos de seus clientes classificados como preferenciais. É a taxa de referência de operações de empréstimos envolvendo bancos e empresas.
MERCADO DE CAPITAIS
Está estruturado de forma a suprir as necessidades de investimentos dos agentes econômicos por meio de diversas modalidades de financiamentos, a médio e longo prazos, para capital de giro e capital fixo. 
As operações são normalmente realizadas entre poupadores e empresas, por meio de intermediários financeiros não bancários (bancos múltiplos, bancos de investimento, corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários).
MERCADO DE CAPITAIS
Neste mercado pode-se dizer que predominantemente, a instituição financeira não atua como parte na operação, mas sim, como mera interveniente obrigatória. O melhor exemplo refere-se às operações realizadas em Bolsas de Valores. 
Uma característica particular deste tipo de mercado é a possibilidade de constituição de créditos não-exigíveis, baseados em uma expectativa de renda superior à taxa de juros do mercado, como é o caso das ações. Este é um mercado predominantemente de renda variável. 
MERCADO DE CAPITAIS
Principais títulos negociados no mercado de capitais:
Ações; 
Opções sobre ações;
 
Debêntures;
Depositary Receipts;
Commercial Paper;
MERCADO DE CAPITAIS
Mercado de ouro no Brasil
Segundo Assaf Neto, o mercado de ouro no Brasil , assim como em outras economias do mundo, tem suas cotações baseadas nos preços internacionais do metal. As principias variáveis que afetam o preço do ouro no Brasil são:
	comportamento das taxas de juros internas;
	paridade cambial da moeda nacional com o dólar;
risco país.
MERCADO DE CAPITAIS
Mercado de ouro no Brasil
As cotações internacionais do ouro são fornecidas diariamente em dólar por onça-troy, que equivale a 31,1035 gramas. No Brasil, as cotações são estabelecidas em reais por grama de ouro puro. Os negócios com ouro no Brasil são realizados através da Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F)e suas cotações refletem de alguma forma os preços dos mercados internacionais, principalmente de Londres e New York .
*
... afinal, o que é isto?
 PRINCIPAIS PRODUTOS DO MERCADO FINANCEIRO
PRINCIPAIS PRODUTOS DO MERCADO FINANCEIRO
As instituições financeiras se utilizam de diversos tipos de produtos financeiros tanto para realizarem captação de recursos quanto para realizarem aplicação destes recursos. Portanto existem diversos tipos de produtos financeiros (ativos e passivos) no mercado financeiro. 
PRINCIPAIS PRODUTOS DO MERCADO FINANCEIRO
Os produtos que serão abordados nesta aula têm como principal característica serem baseados em rendimentos que provêm de títulos de renda fixa. Isto porque nas aulas 5, 6 e 10 estaremos tratando de títulos que circulam no mercado de capitais que têm como característica principal serem de renda variável. 
PRINCIPAIS PRODUTOS DO MERCADO FINANCEIRO
Podem ser classificados em títulos de dívida, seja pública ou privada, e títulos de crédito, como notas promissórias, debêntures e letras hipotecárias.
São títulos que pagam uma remuneração que pode ser determinada no momento da aplicação (prefixados) ou no momento do resgate (pós-fixados). 
PRINCIPAIS PRODUTOS DO MERCADO FINANCEIRO
Comprar um título de renda fixa é equivalente a emprestar dinheiro ao emissor do título, que pode ser um banco, uma empresa ou o governo, recebendo os títulos como garantia. Os juros cobrados são a remuneração do dinheiro e podem ser pagos periodicamente ou no final.
PRINCIPAIS PRODUTOS DO MERCADO FINANCEIRO
Estes títulos possuem características fundamentais , tais como:
	Data de emissão que corresponde à data onde começa a contar o tempo para fins de juros e correção do valor nominal na conta do comprador 
	Valor nominal que corresponde ao valor de resgate do título.
	Juros acruados que é o valor acumulado dos juros entre a data de emissão e a data atual.
	Valor nominal atualizado que é o valor do título pós-fixado corrigido pelo indexador ao qual está referenciado (valor de emissão + juros acruados).
PRINCIPAIS PRODUTOS DO MERCADO FINANCEIRO
Estes títulos possuem características fundamentais tais como:
	Preço Unitário (PU) - é o preço de negociação e liquidação do título em determinada data. Corresponde ao valor presente do fluxo de caixa futuro proporcionado pelo título, descontado pela taxa de juros de mercado.
PRINCIPAIS PRODUTOS DO MERCADO FINANCEIRO
No mercado de títulos emitidos pelas Instituições Financeiras existem duas formas de remuneração : 
Títulos com remuneração pré-fixada e títulos com remuneração pós-fixada.
Na remuneração pré-fixada a rentabilidade é conhecida no momento da aplicação, isto é, o aplicador sabe quanto vai receber na data do resgate. 
Na remuneração pós-fixada o investidor só saberá a sua remuneração na data do resgate pois ao aplicar o investidor sabe apenas que o rendimento do título está vinculado a um indexador mais uma taxa de juros prefixada.
PRINCIPAIS PRODUTOS DO MERCADO FINANCEIRO
Os títulos são emitidos de forma escritural e registrados em sistemas de custódia.
Existem no Brasil dois grandes sistemas de custódia: SELIC e CETIP. 
PRINCIPAIS PRODUTOS DO MERCADO FINANCEIRO
No tocante à questão da tributação, os títulos de renda uma tributação regressiva de acordo com o prazo de aplicação no título conforme abaixo:
Títulos Públicos, CDB, Debêntures, Notas Promissórias e outros títulos de renda fixa:
Tempo de Aplicação Alíquota
Até 180 dias 22,5%
De 181 dias a 360 dias 20,0%
De 361 dias a 720 dias 17,5%
Acima de 720 dias 15,0%.
PRINCIPAIS PRODUTOS DO MERCADO FINANCEIRO
A instituição financeira na qual o investidor/aplicador realizou a operação é responsável tributário pelo pagamento dos rendimentos e pela retenção e recolhimento dos tributos. 
PRINCIPAIS PRODUTOS DO MERCADO FINANCEIRO
Certificado de Depósito Bancário – CDB 
É um título de renda fixa emitido por um banco comercial, múltiplo ou de investimento que pode ser visto como um depósito bancário, já que ao comprar o CDB o aplicador está na verdade está emprestando o dinheiro para o banco por um prazo determinado e recebendo em troca o pagamento de juros, destinado em grande parte a lastrear operações de financiamento de capital de giro. Os CDBs são escriturais, nominativos, negociáveis e transferíveis.
PRINCIPAIS PRODUTOS DO MERCADO FINANCEIRO
Certificado de Depósito Bancário – CDB 
Para investidores que acreditam na tendência de queda da taxa de juros o CDB com rentabilidade prefixada é a aplicação mais indicada. O investidor conhece, no momento da aplicação, o valor bruto do rendimento que será pago no vencimento.
PRINCIPAIS PRODUTOS DO MERCADO FINANCEIRO
Recibo de Depósito Bancário - RDB 
O RDB é um recibo de depósito bancário (RDB), que tem as mesmas características de um CDB, com a diferença de que não admite negociação antes de seu vencimento.
PRINCIPAIS PRODUTOS DO MERCADO FINANCEIRO
Commercial Papers – Notas Comerciais
O título é negociadojunto a investidores do mercado de capitais. Existe a necessidade de registro da operação na Comissão de Valores Mobiliários –CVM e na maioria dos casos oferecem garantia de fiança bancária. São emitidos por Companhias de Capital Aberto e oferecem a possibilidade de serem recomprados pelas mesmas.
PRINCIPAIS PRODUTOS DO MERCADO FINANCEIRO
Debêntures 
Títulos de dívida de médio ou longo prazo, emitidos pelas sociedades anônimas, que conferem aos seus detentores o direito de crédito contra a empresa, nos termos da escritura de emissão e do certificado, conforme art.52 da Lei nº 6.404/76.
PRINCIPAIS PRODUTOS DO MERCADO FINANCEIRO
Debêntures 
Vantagens comparativas das debêntures para a empresa diante de empréstimos bancários:
	Custo baixo 
	Custo Dedutível 
	Manutenção do Controle 
	Fluxo adequado aos projetos 
PRINCIPAIS PRODUTOS DO MERCADO FINANCEIRO
Debêntures 
As debêntures podem ser de duas espécies diferentes, simples ( não conversíveis ) ou conversíveis em ações.
São nominativas podendo ser escriturais ou não.
Podem oferecer quatro tipos de garantias:
 
	Com garantia real
	Com garantia flutuante
	Sem gozar de preferência
	Subordinadas
PRINCIPAIS PRODUTOS DO MERCADO FINANCEIRO
Os Limites de Emissão:
	O montante do capital social.
	Se existirem garantias reais, o limite pode ser de até 80% do valor das garantias; ou
	Se a garantia for flutuante (total dos ativos), o limite poderá ser de até 70% do ativo contábil líquido, ou seja, subtraído do ativo total as dividas com garantias reais.
PRINCIPAIS PRODUTOS DO MERCADO FINANCEIRO
Títulos Públicos 
A responsabilidade pela administração da dívida pública federal é de competência do Tesouro Nacional. O Banco Central é responsável pela execução da política monetária e utiliza sua estrutura para operacionalizar a emissão de títulos pelo Tesouro Nacional.
PRINCIPAIS PRODUTOS DO MERCADO FINANCEIRO
Títulos Públicos 
O Tesouro Nacional emite os títulos públicos de duas formas: emissão direta ou oferta pública. As emissões diretas destinam-se, principalmente, à securitização de dívidas da União, à realização de operações financeiras estruturadas e refinanciamento das dívidas de estados, municípios e estatais. Já as ofertas públicas são as emissões de títulos por meio de leilão eletrônico competitivo.
PRINCIPAIS PRODUTOS DO MERCADO FINANCEIRO
Títulos Públicos 
	Letra Financeira do Tesouro (LFT) 
	Letra do Tesouro Nacional (LTN) 
	Nota do Tesouro Nacional - série B (NTN-B) 
	NTN-B Principal 
	http://tesouro.fazenda.gov.br/tesouro_direto/servicos/glossario/glossario_n.asp
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Atividade!
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... afinal, o que é isto?
 MERCADO PRIMÁRIO DE AÇÕES
MERCADO PRIMÁRIO DE AÇÕES
Qual a diferença entre o Mercado Primário e o Mercado Secundário de Ações ?
O Mercado Primário é utilizado pelas empresas para se capitalizarem, através de emissão de novos títulos/valores mobiliários. Para lançar novos títulos no mercado, as empresas fazem emissões públicas, conhecidas como operações de underwriting, ou subscrição ou IPO – Initial Public Offering.
MERCADO PRIMÁRIO DE AÇÕES
Qual a diferença entre o Mercado Primário e o Mercado Secundário de Ações ?
No Mercado Secundário quando o detentor de uma ação de uma empresa deseja se desfazer de sua posição, ele busca no mercado secundário, por intermédio de um corretor, um outro investidor que deseje comprar suas ações. Esta transferência dos títulos entre investidores se dá através das Bolsas de Valores ou do mercado de balcão.
MERCADO PRIMÁRIO DE AÇÕES
MERCADO PRIMÁRIO DE AÇÕES
No mercado primário quem vende os títulos são as empresas emissoras através dos intermediários financeiros devidamente credenciados, que fazem tais títulos chegar as mãos dos investidores.
Segundo Assaf Neto, “a função básica do mercado de capitais é a de promover a riqueza nacional por meio da participação da poupança de cada agente econômico. Neste mercado os principais ativos negociados são as ações, representativos do capital das empresas”.
AÇÕES – PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Ações são títulos de renda variável, emitidos por sociedades anônimas, que representam a menor fração do capital da empresa emitente. 
As sociedades anônimas (S.A.) podem ter o capital fechado ou aberto.
AÇÕES – PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Ações ordinárias – Conferem ao acionista o direito de voto em assembléias gerais. De acordo com a Lei das S.A.(10303/01), uma empresa tem que emitir um mínimo de 50% do seu capital social em ações ordinárias. Conforme veremos mais adiante, as exigências do investidor e as boas práticas de governança corporativa têm levado as empresas a cada vez mais aumentarem seu percentual de ações ordinárias.
AÇÕES – PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Ações preferenciais – Garantem ao acionista a prioridade no recebimento de dividendos e no reembolso de capital, no caso de dissolução da sociedade. De acordo com a Lei das S.A., 6404, atualizada pela nova Lei nº 10.303/01, as ações preferenciais têm direito adicional a 10% de dividendos, acima do valor destinado aos detentores de ações ordinárias. Entretanto, não dão direito a voto.
AÇÕES – PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Nominativas – Neste caso, há a emissão de cautelas ou certificados que apresentam o nome do acionista, cuja transferência é feita com a entrega da cautela e a averbação de termo, em livro próprio da empresa emitente, identificando o novo acionista.Existem também as nominativas endossáveis que registram somente o nome do primeiro acionista, sendo as transferências de titularidades processadas mediante endosso na própria cautela
AÇÕES – PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Escriturais – Não há emissão de cautelas ou movimentação física dos documentos. É como se fosse uma conta corrente. Hoje em dia, quase a totalidade das ações é do tipo escritural, controlada por meios eletrônicos, o que não significa que não haja um controle dos proprietários das ações.
AÇÕES – PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Direitos dos acionistas
Dividendos - Quando a empresa gera lucro, parte desse lucro é distribuído para seus acionistas na forma de dividendos.
 
Juros sobre Capital Próprio - O mecanismo dos juros sobre o capital próprio é determinado com a aplicação da TJLP sobre o patrimônio líquido (com alguns ajustes) da sociedade pagadora.
AÇÕES – PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Direitos dos acionistas
Bonificação - a bonificação na forma de ações é o resultado do aumento de capital de uma empresa, mediante a incorporação de reservas e lucros, ocasionando a distribuição gratuita de novas ações a seus acionistas, em número proporcional às já possuídas. 
Split ou desdobramento - Ocorre um split quando uma ação se divide em outras ações. 
AÇÕES – PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Agrupamento ou inplit - O inplit é o inverso do split. Neste caso, há o agrupamento de uma quantidade de ações para formar uma nova ação. 
Direitos de subscrição - Ao emitir novas ações, para o aumento do capital da empresa, os acionistas têm a preferência na aquisição destas novas ações, de forma a manter a mesma proporção na participação que detêm na empresa.
AÇÕES – PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Valor das ações:
Valor nominal – Estabelecido pelos estatutos da companhia, conforme na contabilidade da empresa.
Valor patrimonial – Tem por base o valor global do patrimônio líquido da empresa dividido pelo número de ações. 
Valor de liquidação – Determinado no encerramento das atividades da companhia. 
AÇÕES – PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Valor das ações
Valor de subscrição – Preço definido nas subscrições para aumento de capital.
Valor de mercado – É o valor pago no mercado por compradores e depende de uma série de variáveis, tais como o desempenho econômico-financeiro da empresa, seu setor de atuação, sua administração, fatores macroeconômicos, seu fluxo de caixa futuro descontado e condições de mercado, tais como oferta e demanda.
AÇÕES – PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Valor das ações
Valor intrínseco – Valor estabelecido através de análise fundamentalista. Considera, entre outrositens, a saúde da empresa e seu fluxo de caixa futuro descontado.
AÇÕES – PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
RESULTADOS ECONÔMICOS DAS AÇÕES.
Dividendos - pagos em dinheiro
Juros sobre capital próprio – pagos em dinheiro.
Lucro na venda ( ganho de capital ) – decorre da valorização do preço da ação no mercado. Pode também ocorrer perda/ prejuízo no caso de desvalorização do preço da ação. 
AÇÕES – PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Riscos das Ações 
Segundo Assaf Neto, podem ser identificados dois grandes tipos de riscos no investimento em ações: risco da empresa captadora dos recursos e risco do mercado . 
AÇÕES – PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Riscos das Ações 
O risco da empresa pode ser desdobrado em risco econômico e risco financeiro. 
	Risco econômico está ligado à atividade da empresa e às características do mercado em que opera. Pode sofrer perda de resultado por aumento da concorrência, evolução tecnológica , qualidade, etc.
	Risco financeiro está associado às questões de estrutura de capital da empresa, seu nível de endividamento, sua capacidade de honrar compromissos financeiros assumidos. 
AÇÕES – PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Riscos das Ações 
Quanto ao risco de mercado este diz respeito às variações no comportamento do mercado, determinadas principalmente por mudanças na economia do Brasil e do resto do mundo. 
ABERTURA DE CAPITAL DE UMA EMPRESA
Companhia aberta - é aquela cujos valores mobiliários são admitidos à negociação nos mercados organizados (bolsas de valores e mercado de balcão), e que se encontra registrada no órgão competente (no Brasil, a CVM - Comissão de Valores Mobilários).
O PROCESSO DE ABERTURA 
O processo de abertura de capital é regido pelas Instruções 400 e 482 da CVM
ABERTURA DE CAPITAL DE UMA EMPRESA
Underwriting – significa subscrição, emitir títulos para captar novos recursos junto aos investidores. A operação de underwriting faz parte do mercado primário, pois existe uma transferência de recursos diretamente do investidor para o caixa da empresa.
ABERTURA DE CAPITAL DE UMA EMPRESA
Tipos de Underwriting
Firme – a instituição mediadora subscreve todo o lote de títulos, paga-os integralmente à empresa emitente e se encarrega de colocá-los posteriormente no mercado.
Residual – a instituição mediadora compromete-se a absorver os títulos eventualmente não vendidos, garantindo à empresa o recebimento da totalidade dos recursos previstos.
Melhores Esforços – o risco da não colocação dos títulos corre exclusivamente por conta da empresa emissora. A instituição mediadora compromete-se apenas a fazer o melhor esforço na venda. 
 
ABERTURA DE CAPITAL DE UMA EMPRESA
Bookbuilding
O bookbuilding consiste na recolha de intenções de compra, respectivas quantidades e preços, de forma a que os colocadores da emissão de títulos possam determinar o preço ao qual esta deve ser colocada. 
Neste processo podem ser estabelecidos preços mínimos e máximos.
ABERTURA DE CAPITAL DE UMA EMPRESA
Vantagens da abertura de capital
	Fonte de recursos para investimento; 
	Reestruturação de passivos; 
	Aumento na capacidade de endividamento; 
	Liquidez patrimonial para os acionistas; 
	Flexibilidade para arranjos societários; 
	Fortalecimento da imagem institucional;
	Aumento do nível de profissionalização; 
	Participação acionária dos funcionários.
ABERTURA DE CAPITAL DE UMA EMPRESA
Desvantagens Comumente Citadas:
 
	Falta de confidencialidade nos assuntos da companhia;
	Custos inerentes à abertura; 
	Necessidade de distribuir dividendos; 
	Receio de perda do controle são os motivos mais citados pelos empresários que resistem à abertura de capital.
ABERTURA DE CAPITAL DE UMA EMPRESA
ETAPAS DA ABERTURA DE CAPITAL 
	Análise preliminar :estudo sobre a viabilidade.
	Contratação de Auditoria Externa. 
	Contratação de Intermediário Financeiro.
	Contrato de Coordenação e Distribuição.
	Adaptação dos Estatutos.
	AGE deliberativa da operação – Autorização da Assembléia Geral. 
ABERTURA DE CAPITAL DE UMA EMPRESA
ETAPAS DA ABERTURA DE CAPITAL 
	Nomeação de um DRI.
	Criação de uma área de atendimento aos acionistas/debenturistas.
	Processos de obtenção dos registros na CVM. 
	Processo de registro da empresa em Bolsa de Valores ou no Mercado de Balcão Organizado.
	Anúncio de início de distribuição pública.
	Divulgação da empresa junto ao público investidor.
	Liquidação financeira.
	Anúncio de encerramento da distribuição.
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... afinal, o que é isto?
 MERCADO SECUNDÁRIO DE AÇÕES
MERCADO SECUNDÁRIO DE AÇÕES
Investindo em ações você pode se tornar sócio das maiores empresas do país.
MERCADO SECUNDÁRIO DE AÇÕES
Qual a diferença entre o Mercado Primário e o Mercado Secundário de Ações ?
No Mercado Secundário quando o detentor de uma ação de uma empresa deseja se desfazer de sua posição, ele busca no mercado secundário, por intermédio de um corretor, um outro investidor que deseje comprar suas ações. Esta transferência dos títulos entre investidores se dá através das Bolsas de Valores ou do mercado de balcão.
MERCADO SECUNDÁRIO DE AÇÕES
MERCADO SECUNDÁRIO DE AÇÕES
BOLSAS DE VALORES - BREVE HISTÓRICO
1845 - criação da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro. 
Bovespa - criada em 1890 sob a denominação de Bolsa Livre e que a partir de 1895 passou a chamar Bolsa de Fundos Públicos de São Paulo, alterando sua denominação em meados dos anos 1960 para Bolsa de Valores de São Paulo - BOVESPA. 
MERCADO SECUNDÁRIO DE AÇÕES
Em 2000, foi celebrado um acordo de integração das nove bolsas de valores existentes à época em atividade no Brasil, por meio do qual toda a negociação de renda variável em bolsa, no País passou a ser realizada na BOVESPA. Em 2002, a BOVESPA adquiriu a SOMA, (Sociedade Operadora do Mercado de Ativos) assumindo toda a administração da negociação de renda variável mercado organizado no Brasil .
MERCADO SECUNDÁRIO DE AÇÕES
MERCADO SECUNDÁRIO DE AÇÕES
CONCEITOS IMPORTANTES SOBRE A BOVESPA
Práticas eqüitativas de mercado - processo de formação de preços mais transparente, segundo as quais todos os que comprarem e venderem ações em Bolsa terão o mesmo tratamento, obedecerão aos mesmos procedimentos e terão idêntico acesso à informação. Com isso cria-se uma sistematização cada vez mais formal e pública das operações de compra e venda de ações. 
MERCADO SECUNDÁRIO DE AÇÕES
Funções da Bolsa de Valores de São Paulo
	Meio de ligação 
	Centro de liquidez 
	Formação de preços 
	Ambiente seguro e transparente 
	Missão educativa 
MERCADO SECUNDÁRIO DE AÇÕES
CUSTÓDIA
A custódia e liquidação dos títulos negociados na BOVESPA são feitas pela Companhia Brasileira de Liquidação e Custódia – CBLC. 
MERCADO SECUNDÁRIO DE AÇÕES
CORRETORAS e DISTRIBUIDORAS DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS
	Comprar e vender por conta de terceiros.
	Realizar custódia de títulos.
	Administrar carteiras de clientes, fundos mútuos, clubes de investimento.
	Realizar ou participar do processo de abertura de capital das empresas (operações de underwriting/IPO).
	Operar open market e fundos de investimento financeiro.
	Realizar e análises de empresas de capital aberto
	Relacionamento com o investidor.
MERCADO SECUNDÁRIO DE AÇÕES
Abertura de conta 
O investidor precisa abrir uma conta na Corretora através do preenchimento de uma ficha cadastral onde outorga uma procuração para que seja exercida em seu nome compra e venda de ações e também os direitos decorrentes destas ações ( p.ex. dividendos ). Ao realizar qualquer tipo de operação recebe uma nota de corretagem emitida pelo computador da Bolsa que discrimina todas as operações realizadas.
MERCADO SECUNDÁRIO DE AÇÕES – MODALIDADES OPERACIONAIS
Mercado a vista
No mercado a vista, ocorre a compra ou venda de uma determinada quantidade de ações a um preço estabelecido em pregão. Os preços das ações são formados em pregão, pela dinâmica das forças de oferta e demanda de cada papel.
A negociação é realizada pelo Sistema Eletrônico de Negociação 
MERCADO SECUNDÁRIO DE AÇÕES – MODALIDADES OPERACIONAISAo dar uma ordem de compra ou venda para o corretor, o investidor pode fazê-lo de formas diversas, apresentadas a seguir:
	Ordem a mercado 
	Ordem administrada 
	Ordem limitada 
	Ordem casada 
	Ordem start/on-stop 
	Ordem discricionária 
MERCADO SECUNDÁRIO DE AÇÕES – MODALIDADES OPERACIONAIS
LIQUIDAÇÃO DAS OPERAÇÕES
Ocorre em D+3
Entrega das ações – Liquidação Física (até as 10horas) . 
Pagamento – Liquidação Financeira (até as 15:30 horas) . 
MERCADO SECUNDÁRIO DE AÇÕES – MODALIDADES OPERACIONAIS
DAY-TRADE
Muito se especula sobre a questão do day-trade, palavra de língua inglesa adotada pelo mercado, que significa operação (trade) no mesmo dia (day). Em outras palavras, day-trade significa comprar e vender no mesmo dia uma quantidade de ações de uma mesma empresa pelo mesmo investidor, através da mesma corretora e utilizando o mesmo agente de compensação. A operação será liquidada por saldo em D+3. 
MERCADO SECUNDÁRIO DE AÇÕES – MODALIDADES OPERACIONAIS
MERCADO A TERMO
Uma operação a termo é a compra ou venda, em mercado, de uma determinada quantidade de ações, a um preço fixado, para liquidação em prazo determinado, a contar da data de sua realização em pregão, resultando em um contrato entre as partes.
MERCADO SECUNDÁRIO DE AÇÕES – MODALIDADES OPERACIONAIS
Mercado termo
O prazo do contrato a termo é livremente escolhido pelos investidores, obedecendo o prazo mínimo de 16 dias e máximo de 999 dias corridos. Título-objeto é uma ação negociada a termo. Todas as ações negociáveis na BOVESPA podem ser objeto de um contrato a termo. A precificação a termo de uma ação é função das seguintes variáveis:
valor cotado no mercado a vista (+) parcela 
correspondente aos juros fixados livremente em mercado para o prazo até o vencimento.
MERCADO SECUNDÁRIO DE AÇÕES – MODALIDADES OPERACIONAIS
Garantias de uma operação à termo:
Toda transação a termo requer um depósito de garantia na sociedade corretora, e desta na CBLC. Qualquer corretora pode pedir a seus clientes garantias adicionais àquelas exigidas pela CBLC.
MERCADO SECUNDÁRIO DE AÇÕES – MODALIDADES OPERACIONAIS
Essas garantias são prestadas em duas formas: cobertura ou margem. 
Cobertura - um vendedor a termo que possua os títulos-objeto pode depositá-los na CBLC, como garantia de sua obrigação. Esse depósito, denominado cobertura, dispensa o vendedor de prestar outras garantias adicionais 
MERCADO SECUNDÁRIO DE AÇÕES – MODALIDADES OPERACIONAIS
Margem - o valor da margem inicial requerida é igual ao diferencial entre o preço a vista e o preço a termo do papel, acrescido do montante que represente a diferença entre o preço a vista e o menor preço a vista possível no pregão seguinte, estimado com base na volatilidade histórica do título. A CBLC avalia a volatilidade e a liquidez das ações e as condições gerais das empresas emissoras, classificando os papéis em diferentes intervalos de margem. 
MERCADO SECUNDÁRIO DE AÇÕES – MODALIDADES OPERACIONAIS
Margem Adicional - sempre que ocorrer redução no valor de garantia do contrato, decorrente de oscilação na cotação dos títulos depositados como margem e/ou dos títulos-objeto da negociação, será necessário o reforço da garantia inicial, que poderá ser efetuado mediante o depósito de dinheiro ou demais ativos autorizados pela CBLC. 
MERCADO SECUNDÁRIO DE AÇÕES – MODALIDADES OPERACIONAIS
Estratégias de Negociação no Mercado a Termo
	Proteção de preço 
	Diversificação de riscos 
	Operação caixa 
	Alavancagem 
	Financiamento 
MERCADO SECUNDÁRIO DE AÇÕES – MODALIDADES OPERACIONAIS
ALUGUEL DE AÇÕES 
A operação de aluguel, em si, consiste na transferência de títulos da carteira do investidor para satisfazer necessidades temporárias de um tomador. O tomador do aluguel estará com o ativo disponível em sua carteira durante o período de vigência do contrato. Ressalta-se que o papel alugado deve estar disponível em carteira, para devolução, no dia de encerramento do contrato. 
MERCADO SECUNDÁRIO DE AÇÕES
Processos de negociação :
	Comum – realizado entre dois representantes dos investidores (Corretoras) através do Sistema Eletrônico de Negociação 
	Direta – o mesmo operador compra e vende representando os interesses dos clientes da sua corretora – passa por um representante da Bolsa que anuncia um negócio direto aguardando um tempo. A operação será fechada pelo melhor preço. 
	Leilão – semelhante à direta . 
	Oferta – será fechada sem a presença do operador que registra a oferta no Sistema Eletrônico de Negociação.
MERCADO SECUNDÁRIO DE AÇÕES
O que é Home Broker?
 
O Home Broker é o instrumento que permite a negociação de ações via Internet. Ele permite que você envie ordens de compra e venda de ações através do site de sua corretora na internet. 
Como negociar através da Internet? 
Para realizar operações via Internet, é necessário que você seja cliente de uma Corretora da BOVESPA que disponha do sistema Home Broker. 
MERCADO SECUNDÁRIO DE AÇÕES
MERCADO SECUNDÁRIO DE AÇÕES
Índices do mercado acionário
O índice é um indicador de desempenho que serve para avaliar a performance do mercado durante determinado período.
IBOVESPA – Índice da Bolsa de Valores de São Paulo
O Índice Bovespa é o mais importante indicador do desempenho médio das cotações do mercado de ações brasileiro. 
MERCADO SECUNDÁRIO DE AÇÕES
Algus dos principais Índices do mercado acionário: 
IBOVESPA – Índice da Bolsa de Valores de São Paulo
IBrX (ou IBX) - Índice Brasil
IBrX 50 (ou IBX-50)
IGC – Índice de Governança Corporativa
IEE – Índice de Energia Elétrica 
ITEL – Índice de Telecomunicações
ITAG – Índice Tag-Along
ISE _ Índice de Sustentabilidade Empresarial
INDX - Índice do Setor Industrial
SMLL - Índice Small Cap
MLCX – Índice Mid Large – Cap
ICON - Índice de Consumo
IMOB – Índice Imobiliário
MERCADO SECUNDÁRIO DE AÇÕES
Para conhecer os demais índices:
 http://www.bmfbovespa.com.br/indices/BuscarIndices.aspx?idioma=pt-br
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... afinal, o que é isto?
RISCO, RETORNO E MERCADO
RISCO, RETORNO E MERCADO
Segundo Assaf,“ toda vez que a incerteza associada à verificação de determinado evento possa ser quantificada por meio de uma distribuição de probabilidades dos diversos resultados previstos, diz-se que a decisão está sendo tomada sob uma situação de risco.
A resolução 3.464 do Banco Central estabelece que:
Risco de mercado é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de alterações nos valores de mercado de posições detidas por uma Instituição Financeira. 
RISCO, RETORNO E MERCADO
O risco de mercado pode ser analisado de duas maneiras distintas, as quais são:
	Risco de mercado relativo; 
	Risco de mercado absoluto.
RISCO, RETORNO E MERCADO
Risco de mercado relativo 
 É a medida da variação da rentabilidade de um determinado portfólio em comparação a um índice utilizado como benchmark. Há diferentes métricas que podem ser utilizadas no cálculo do risco de mercado de um ativo ou de uma carteira.
Risco de mercado absoluto
É a medida das perdas de uma carteira de investimentos em relação ao seu próprio valor anterior, sem que se façam comparações com índices de mercado.
RISCO, RETORNO E MERCADO
Mercado Eficiente
O reflexo do consenso dos investidores com relação ao desempenho esperado do ativo é que define o seu valor. Na hipótese da eficiência, considera-se que o preço de um ativo qualquer é formado a partir das diversas informações publicamente disponíveis aos investidores, os quais vão tomar suas decisões de compra e de venda com base em suas interpretações dos fatos relevantes. 
RISCO, RETORNO E MERCADO
No mercado denominado de eficiente são levadas em consideração toda nova informação considerada relevante pelos participantes que tenham o poder de promover alterações nos preços dos ativos negociados. 
Quando ocorrerem previsões ou estimativas de preços que venham a ser efetuadas com relação a determinado cenário futuro deverão ser incorporadas também novas informações esperadas, e não somente àquelas referentes as informações passadas. 
RISCO,RETORNO E MERCADO
Algumas características básicas do mercado eficiente: 
-Aquele no qual os preços refletem as informações disponíveis e apresentam grande sensibilidade a novos dados, ajustando-se rapidamente a outros ambientes. 
-Nenhum participante sozinho tem capacidade de influenciar os preços nas negociações.
-Constituído de investidores racionais.
-Informações disponíveis, gratuitas e instantâneas.
-Inexistência de racionamento de capital.
-Os ativos são divisíveis e negociáveis sem restrições.
-Expectativas dos investidores homogêneas.
-Rapidez na execução das ordens de compra e venda num ambiente organizado.
RISCO, RETORNO E MERCADO
Imperfeições:
	Estimativas não homogêneas dos investidores;
	Nem todos os investidores são racionais;
	O mercado sofre influências de políticas econômicas
RISCO, RETORNO E MERCADO
Risco Econômico
	
Também chamado de Risco de Conjuntura por alguns autores. Este tipo de risco é baseado em um conceito mais profundo e está relacionado com o impacto das variações de ordem econômica (inflação, taxa de juros, etc.) sobre as operações de uma corporação como um todo. Desse modo, o risco econômico está frequentemente interessado nos efeitos indiretos do impacto das oscilações do sistema econômico sobre a empresa.
RISCO, RETORNO E MERCADO
Risco Financeiro
Definimos como risco financeiro o impacto no desempenho financeiro de qualquer empresa que se expõe ao risco. A grande maioria das empresas é afetada de algum modo por mudanças em uma ou várias variáveis financeiras. Movimentações nestas variáveis como taxas de câmbio, preços dos commodities, taxas de juros e preço de títulos geram uma incerteza em relação ao fluxo de caixa da maioria das instituições.
RISCO, RETORNO E MERCADO
Risco Financeiro 
Além das variáveis financeiras acima descritas, toda a estrutura envolvida com o mercado de capitais como sistemas operacionais, sistemas de crédito, modelos de precificação de ativos, liquidez, regulamentações e outros fatores ligados à dinâmica dos mercados financeiros serão todos agrupados nesta categoria de risco.
RISCO, RETORNO E MERCADO
Dessa maneira , podemos considerar que o risco total de qualquer ativo é definido pela sua parte sistemática (risco sistemático ou conjuntural) e não sistemática (risco específico ou do próprio ativo).
RISCO, RETORNO E MERCADO
Risco sistemático ou conjuntural:
 é inerente ao sistema econômico como um todo. Não é diversificável. É determinado por eventos de natureza política, econômica e social, o que significa que cada ativo comporta-se de forma diferente diante da situação conjuntural estabelecida e que não há como evitá-lo totalmente.
RISCO, RETORNO E MERCADO
Risco não sistemático ou diversificável: 
aquele que pode ser total ou parcialmente diluído pela diversificação da carteira. Relacionado com as características do título, não afetando os demais ativos da carteira. Em outras palavras, é um risco intrínseco, próprio de cada investimento realizado. 
RISCO, RETORNO E MERCADO
Dessa maneira, o risco total de qualquer ativo é mensurado pela fórmula:
RISCO TOTAL = RISCO SISTEMÁTICO + RISCO NÃO SISTEMÁTICO
RISCO, RETORNO E MERCADO
De que forma a mensuração do risco costuma processar-se?
Geralmente por meio do critério probabilístico, o qual consiste em atribuir probabilidades, as quais podem ser objetivas ou subjetivas com relação aos diferentes estados de natureza esperados e, em consequência, aos possíveis resultados de investimento.
RISCO, RETORNO E MERCADO
A probabilidade objetiva pode ser definida através de séries históricas de dados e informações, frequências relativas observadas e experiência acumulada no passado.
A probabilidade subjetiva, tem como base a intuição, o conhecimento, a experiência do investimento e até mesmo, um certo grau de crença na unidade tomadora de decisão.
RISCO, RETORNO E MERCADO
Deste modo, como o risco pode ser interpretado?
O risco pode ser interpretado pelos desvios previsíveis dos fluxos futuros de caixa resultantes de uma decisão de investimento encontrando-se associado a fatos considerados como de natureza incerta. 
O retorno esperado está vinculado aos fluxos incertos de caixa do investimento, sendo determinado pela ponderação entre valores financeiros esperados e suas respectivas probabilidades de ocorrência. 
RISCO, RETORNO E MERCADO
Em probabilidade e estatística, o desvio padrão é a medida mais comum da dispersão estatística. O desvio padrão define-se como a raiz quadrada da variância. É definido desta forma de maneira a dar-nos uma medida da dispersão que:
seja um número não-negativo;
use as mesmas unidades de medida que os nossos dados.
RISCO, RETORNO E MERCADO
Quanto maior o desvio-padrão, maior é o “risco”do ativo, estatisticamente, quanto maior o risco, maior tende a ser o retorno esperado do ativo. Deve, porém, ser notado que isso pode significar que o aplicador tanto pode ter grandes ganhos como grandes perdas.
RISCO, RETORNO E MERCADO
RISCO, RETORNO E MERCADO
Relação Risco/Retorno e investidor
A teoria da preferência tem por objetivo básico revelar como um investidor se posiciona diante de investimentos que apresentem diferentes combinações de risco e retorno. 
Em decisões que envolvem diferentes combinações de risco e retorno espera-se que o investidor busque maximizar sua utilidade esperada. 
RISCO, RETORNO E MERCADO
Levando-se em consideração que todo investidor a partir da comparação racional que pode promover entre as utilidades das alternativas financeiras disponíveis, é capaz de construir uma escala (tabela) de preferências, é estabelecido um conceito essencial de sua decisão em condições de risco.
RISCO, RETORNO E MERCADO
Seguindo um comportamento de natureza comparativa, o investidor pode selecionar racionalmente uma alternativa de aplicação de capital que lhe proporcione a maior satisfação (utilidade) possível. A escala de preferência do investidor é representada pela denominada curva de indiferença.
RISCO, RETORNO E MERCADO
RISCO, RETORNO E MERCADO
Retorno esperado de um portfólio
A teoria do portfólio trata da composição de uma carteira ótima de ativos, tendo por objetivo maximizar a utilidade do investidor pela relação risco/retorno.
O retorno esperado de uma carteira composta por mais de um ativo é definido pela média ponderada do retorno de cada ativo em relação a sua participação total na carteira.
RISCO, RETORNO E MERCADO
Riscos na estrutura de uma carteira de ativos 
Nas decisões financeiras deve-se levar em consideração a seleção de alternativas que levem à melhor diversificação e, consequentemente, redução do risco dos investimentos e produzam, ao mesmo tempo, um retorno admitido como aceitável no âmbito dos investidores.
RISCO, RETORNO E MERCADO
Temos 2 exemplos, quais sejam:
 1) de carteiras cujas aplicações são negativamente correlacionadas, indicando que os investimentos produzem retornos inversamente proporcionais, isto é, quando o retorno de um deles decrescer, o retorno do outro ativo se elevará na mesma intensidade, anulando os reflexos negativos produzidos. Nesse comportamento, ocorre uma eliminação total do risco da carteira, onde os resultados desfavoráveis de alguns ativos serão compensados pelos resultados favoráveis de outros.
RISCO, RETORNO E MERCADO
Temos 2 exemplos, quais sejam:
 2) de carteiras perfeitamente correlacionadas, onde não ocorre compensação do risco assumido pelos ativos como citado anteriormente, podendo a correlação positiva perfeita gerar altos lucros e também elevados prejuízos. 
RISCO, RETORNO E MERCADO
RISCO, RETORNO E MERCADO
Pode-se afirmar que o risco de um ativo pode ser reduzido mediante um processo de diversificação, permanecendo unicamente o elemento sistemático, que está relacionado com o comportamento do mercado em geral. Dessa forma, ao compor uma carteira de ativos, sua medida relevante passa a ser o risco sistemático, já que o outro componente pode ser eliminado pela diversificação. 
RISCO, RETORNO E MERCADO
RISCO, RETORNOE MERCADO – RESUMO DA AULA 
	Riscos de mercado relativo e absoluto;
	Mercado eficiente ;
	Risco Econômico e Financeiro; 
	Risco total = risco sitemático + risco não sistemático; 
	Relação risco/retorno e investidor – teoria da preferência;
	Retorno esperado de um protfólio – aplicações negativamente correlacionadas e aplicações perfeitamente correlacionadas . 
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... afinal, o que é isto?
ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE AÇÕES
ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE AÇÕES
Segundo Assaf , os modelos de avaliação procuram em essência projetar o comportamento futuro dos ativos financeiros, formulando previsões com relação às variações de seus preços no mercado. Basicamente são adotados dois critérios de análise para investimento em ações: análise técnica e análise fundamentalista.
ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE AÇÕES
A Análise Técnica é a ciência que busca com base em dados passados, gerados pelo próprio mercado, projetar o futuro dos preços. Concentra-se no estudo do comportamento das massas que atuam nos mais diversos mercados para prever os preços de ações, índices, moedas, commodities e etc. 
Os primeiros registros do modelo ocidental de análise datam do período entre 1900 e 1902, com uma série de reportagens publicadas no Wall Street Journal por Charles H. Dow. Desses artigos derivaram-se os conceitos fundamentais da Análise Técnica.
ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE AÇÕES
Conceitos fundamentais da Análise Técnica.
	Os índices precificam tudo.
	O mercado move-se em tendências e não de forma aleatória, fato que permite projetarmos os preços. 
	O futuro repete o passado. 
	O volume negociado sempre acompanha a tendência. 
ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE AÇÕES
Os principais objetivos da Escola Técnica são : 
	Identificar oportunidades de operações atraentes;
	Otimizar ingressos e saídas do mercado;
	Determinar limites de oscilação nos preços e
 
- Estabelecer estratégias de risco. 
ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE AÇÕES
Os principais instrumentos de trabalho da Escola Técnica são:
	Gráfico de Linhas e Barras;
	Gráfico de Velas/Candelabro - Candlestick;
	Média Móvel, Gráfico de Volumes; 
	Gráfico Ponto-Figura;
	Gráfico de Força Relativa; 
	Gráfico Preço-Quantidade.
ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE AÇÕES
Esses instrumentos permitem avaliar : 
	Tendências em séries de preços ou retornos das ações; 
	Natureza dos investidores que atuam no mercado;
	Natureza cíclica das oscilações de preços e
	Importância dos volumes negociados. 
ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE AÇÕES
Pontos Positivos da Análise Técnica
	A idéia de que o mercado é o melhor “precificador” de ativos;
	Precisão das informações; 
	Antecipação de eventos e tendências; 
	Facilidade na adoção de estratégias operacionais; 
	Massificação da ferramenta de análise, consequência do avanço e popularização da informática (e da internet).
ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE AÇÕES
Pontos Negativos da Análise Técnica
	Boa parte do mercado considera uma escola com visão simplista.
	Falta de credibilidade perante parcela dos investidores.
	Margem à manipulação em ativos com pouca liquidez .
	Em análise Gráfica nunca se pretende encontrar o topo da montanha nem o fundo do poço. 
ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE AÇÕES
Gráfico de Barras
Os gráficos de barras trazem muitas informações referentes ao comportamento do mercado. No gráfico de barras temos acesso aos preços de abertura, de máxima, de mínima e de fechamento em cada período. 
ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE AÇÕES
ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE AÇÕES
Barras podem ser:
Anos
Meses
Dias
Horas
Minutos
Abertura
Fecham.
ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE AÇÕES
Os gráficos de Candlestick (candelabro).
Apesar de só ter sido difundido nos EUA e no restante do mundo ocidental a partir de 1989, esse é o tipo de gráfico mais antigo de que se tem conhecimento. Datam de 1750 os primeiros livros que faziam referência ao estudo do mercado de arroz no Japão realizado pela família Homma.
Trazem as mesmas informações contidas no gráfico de barras. Entretanto, a exibição de tais informações sofre alterações, que irão ser definidas através do comportamento dentro de cada candle.
ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE AÇÕES
O candlestick representa graficamente a variação de preços de um determinado ativo em uma unidade de tempo, nele estão representados:
–Preço de abertura - é o preço pelo qual foi fechado o primeiro negócio do intervalo.
–Preço de fechamento - é o preço pelo qual foi fechado o último negócio do intervalo.
–Preço máximo - é o maior preço negociado no intervalo.
–Preço mínimo - é o menor preço negociado no intervalo.
ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE AÇÕES
GRÁFICO DO ÍNDICE BOVESPA – DEZ/11 A JUL/12
ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE AÇÕES
Periodicidade dos Gráficos
A escala de tempo dos gráficos permite que façamos análises tanto em escalas anuais quanto em mensais, semanais, diárias e os chamados “intra-day”, como os de 60 minutos, 30, 15, 5 e até mesmo gráficos de 1 minuto. Quando citamos o termo Gráfico de Barras Diário, por exemplo, estamos afirmando que cada barra existente naquele gráfico equivale a 1 dia de negociação. 
ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE AÇÕES
Conceito de Análise Fundamentalista
A Análise Fundamentalista busca avaliar as alternativas existentes para investimento, a partir do tratamento de informações que são obtidas junto às empresas através de suas demonstrações financeiras e de um estreito contato com a mesma, da análise do cenário macroeconômico, dos efeitos destes na empresa analisada e por fim pelas características do setor ao qual a mesma está inserida.
ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE AÇÕES
Com o objetivo de tratar e analisar os dados, os analistas fundamentalistas desenvolvem suas metodologias de avaliação. Essas metodologias visam apurar um preço justo (ou uma região de preços) para a ação, que será comparado ao preço de mercado e influenciará a tomada de decisão dos agentes/investidores. 
ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE AÇÕES
Geralmente a Análise Fundamentalista pode se dar pela tentativa de projetar o fluxo de caixa futuro da empresa fixando uma taxa de perpetuidade e uma outra para descontar este valor futuro para os dias de hoje. Numa outra abordagem, tem-se a análise comparativa de múltiplos financeiros e de mercado.
Na análise comparativa de múltiplos financeiros e de mercado, os analistas visam recomendar uma determinada ação em função de uma comparação destes múltiplos tais como: lucro por ação, valor patrimonial da ação, preço sobre lucro, payout, dividend yield e outros. 
ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE AÇÕES
Influências mais observadas pelos analistas no dia a dia
	Rentabilidade da Empresa; 
	Influências do Setor de Atuação; 
	Taxa de Juros da Economia; 
	Desempenho Econômico do País. 
ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE AÇÕES
Metodologia Top Down 
é a análise de cima para baixo, (top down) isto é, aquela que parte de pressupostos de cenário para fundamentar a recomendação de uma empresa. Ex: alta do dolar e taxas de juros altas.
ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE AÇÕES
Metodologia Bottom Up 
Na realidade este tipo de nomenclatura vem da língua inglesa: análise de baixo para cima (bottom up) – que parte do princípio de analisar a empresa a partir de seus dados econômico-financeiros utilizando os dados de cenário macroeconômico apenas para subsidiar a operacionalização de seu modelo de avaliação.
ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE AÇÕES
Análise de Múltiplos Financeiros
Consiste em calcular parâmetros ou índices financeiros de uma determinada empresa tais como lucro por ação, valor patrimonial, preço valor patrimonial, preço sobre lucro, valor de mercado da empresa/lucro antes de taxas, impostos e depreciação, dividend yield, e outros. 
A partir da obtenção destes números, o analista faz uma comparação entre os demais concorrentes do setor com ações no mercado para fundamentar sua decisão. Esta comparação pode ser realizada também para empresas de setores diferentes da economia. 
ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE AÇÕES
Índice de Preço Lucro
Este índice indica o tempo de retorno do investimento, partindo-se da premissa teórica que o lucro projetado para um ano se repetirá nos anos seguintes.A apuração mais simples se dá pela seguinte expressão:
P/L = Preço de Mercado da Ação / Lucro por Ação (LPA) 
ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE AÇÕES
Índice Preço/Valor Patrimonial
É um múltiplo que compara o preço da ação com o patrimônio líquido da empresa. Na realidade esta medida relaciona as expectativas futuras da empresa refletidas em seu preço de mercado com o total dos recursos investidos na mesma. 
Seu cálculo se dá por:
P/VPA = Preço de Mercado da Ação / (Pat. Liq./quantidade de ações emitidas)
ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE AÇÕES
EV/EBITDA = Valor da Empresa / Lucro antes do Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (LAJIDA ou EBITDA).
É a relação Valor da Empresa/Lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização (Earnings before Interest, Tax, Depreciation and Amortization). Também conhecido como Valor da Empresa/Geração Operacional de Caixa, é um múltiplo bastante utilizado pelos analistas e investidores na avaliação de ações porque elimina as diferenças contábeis e os itens não-operacionais que a análise pelo P/L traz. 
ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE AÇÕES
Indicadores de Dividendos.
 Uma das formas da empresa remunerar seus acionistas é pela distribuição de parte dos seus lucros, que são chamados de dividendos 
Para fazer uma análise do histórico de distribuição de dividendos de uma empresa calcula-se o Índice de Payout que se dá pela relação entre os Dividendos / Lucro Líquido da empresa. 
ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE AÇÕES
Dividend Yield = ________Dividendos___________
 Preço de mercado da Ação
Indica a remuneração por dividendos do acionista realizada sobre o capital investido ( valor pago pela ação).
Se os dividendos pagos por uma empresa em determinado exercício foram de $ 2,00/ ação, sendo sua cotação média de suas ações no período de $ 20,00, seu dividend yield indica um retorno de 10%, ou seja $2,00/$20,00.
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... afinal, o que é isto?
MERCADO DE DERIVATIVOS
MERCADO DE DERIVATIVOS
Segundo Assaf, “ derivativos são instrumentos financeiros que se originam (dependem) do valor de um outro ativo tido como referência.” 
Um contrato de derivativo não apresenta valor próprio, derivando-se do valor de um bem básico (commodities, ações, taxas de juros, etc.).
MERCADO DE DERIVATIVOS
Da definição anterior, pode-se tirar a seguinte conclusão: os derivativos são instrumentos financeiros cujos preços estão ligados a outro instrumento que lhes serve de referência.
Por exemplo: o mercado futuro de petróleo é uma modalidade de derivativo cujo preço depende dos negócios realizados no mercado a vista de petróleo, seu instrumento de referência.
O contrato futuro de dólar deriva do dólar a vista;
o futuro de café, do café a vista, e assim por diante.
MERCADO DE DERIVATIVOS
Em resumo, o uso de derivativos no mercado financeiro oferece, entre outras vantagens:
 
	maior atração ao capital de risco, permitindo uma garantia de preços futuros para os ativos; 
	criar defesas contra variações adversas nos preços;
	estimular a liquidez do mercado físico; 
	melhor gerenciamento do risco e, por conseguinte, redução dos preços dos bens;
	realizar negócios de maior porte com um volume relativamente pequeno de capital e nível conhecido de risco.
MERCADO DE DERIVATIVOS
A BMFBovespa é o mercado formalmente estabelecido para negociar os diversos instrumentos futuros. Como as demais bolsas de valores, o BM&F cumpre suas funções básicas de oferecer facilidades para a realização dos negócios e controle das operações, permitir a livre formação dos preços, das garantias às operações realizadas e oferecer mecanismos de custódia e liquidação dos negócios.
MERCADO DE DERIVATIVOS
Assim sendo chegamos às seguintes conclusões:
– se a formação de preços no mercado de derivativos está sujeita à variação de preços de outros ativos no mercado a vista, os derivativos não são causa, mas efeito, pois derivam desses mercados;
– os derivativos representam a forma de negociar a oscilação de preços dos ativos, sem haver, necessariamente, a negociação física do bem ou da mercadoria.
MERCADO DE DERIVATIVOS
Tipos de mercados derivativos
São quatro: a termo, futuro, de opções e de swap. Alguns analistas não consideram os swaps uma modalidade de derivativo devido a sua semelhança com o mercado a termo. 
MERCADO DE DERIVATIVOS
Posição em derivativos
O participante abre uma posição quando assume uma posição comprada ou vendida em determinado vencimento que anteriormente não possuía. 
Classifica-se um participante em vendido (short) ou comprado (long) de acordo com sua posição líquida em determinado vencimento. 
MERCADO DE DERIVATIVOS
Se o número de contratos vendidos for maior que o número de contratos comprados, sua posição será vendedora (short); caso contrário, a posição será compradora (long). 
É importante frisar que a posição líquida é fixada para um único vencimento do mesmo contrato.
MERCADO DE DERIVATIVOS
Exemplo
Suponha que o participante tenha comprado 30 contratos futuros de taxa de câmbio reais por dólar para vencimento em abril e vendido a mesma quantidade de contratos para maio. Qual é sua posição líquida? Esse participante assumiu posição comprada para abril em 30 contratos e vendida para maio em 30 contratos.
MERCADO DE DERIVATIVOS
Se esse participante tivesse comprado 30 contratos de dólar para março e vendido 20 contratos de dólar para esse mesmo vencimento, qual seria sua posição líquida? A posição líquida seria comprada em 10 contratos para março.
O encerramento da posição em derivativos ocorre por meio de uma operação de natureza inversa à original (compra ou venda). Dessa forma, o participante transfere seus direitos e obrigações a outro participante.
MERCADO DE DERIVATIVOS
Liquidação das operações com derivativos
As operações com derivativos padronizados são liquidadas na câmara de compensação ligada à BMF ou a sistemas de negociação cuja estrutura de garantias garante o cumprimento de todas as obrigações assumidas pelas partes.
Independentemente de a operação ser padronizada ou não, há duas formas de liquidação: financeira e física.
MERCADO DE DERIVATIVOS
Finalidades dos derivativos:
	Hedge (proteção);
 
	Alavancagem;
	Especulação;
	Arbitragem.
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Obrigado !
Bancos Comerciais
Caixas Econômicas
Bancos Cooperativos / Cooperativas de Crédito
Bancos Múltiplos com Carteira Comercial
Bancos de Desenvolvimento
Bancos de Investimento
Caixas Econômicas
Bancos Múltiplos com Carteira Comercial de Invest. e Desenv.
Sociedades de Crédito, Financeimento e Investimento - Financeiras
Caixas Econômicas
Bancos Múltiplos com Carteria de Aceite
Caixas Econômicas
Associações de Poupança e Empréstimo
Sociedades de Crédito Imobiliário
Cias Hipotecárias
Bancos múltiplos com carteira hipotecária
Sociedades Corretoras
Sociedades Distribuidoras
Bancos de Investimento
Bancos Múltiplos com Carteira de Investimento
Agentes autônomos de investimento
Seguradoras
Corretoras de Seguro
Entidades Abertas de Previdência Privada
Entidades Fechadas de Previdência Privada
Sociedades de Capitalização
Sociedades de Arrendamento Mercantil
Bancos Múltiplos com Carteira de Arrendamento Mercantil
Intermediação no Mercado de 
Capitais
Seguros e Capitalização
Arrendamento mercantil 
(leasing)
Crédito de Curto Prazo
Crédito de Médio e LP
Crédito para Financiamento de 
Bens de Consumo Duráveis
Sistema Financeiro de 
Habitação

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