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SEFAZ PE XEST administrativo daniel Aula 12 Lei 12.527 2011 e Lei Estadual 14.804 2012

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Aula 12
Direito Administrativo p/ SEFAZ/PE
Professor: Daniel Mesquita
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Direito Administrativo p/ SEFAZ/PE. Teoria e 
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AULA 12: Lei 12.527/ 2011 e Lei Estadual 
14.804/2012 
 
 
SUMÁRIO 
1) INTRODUÇÃO À AULA 12 2 
2) NOÇÕES CONSTITUCIONAIS 2 
3) DISPOSIÇÕES GERAIS 3 
3.1 PRINCIPAIS CONCEITOS 5 
4) ACESSO À INFORMAÇÃO E SUA DIVULGAÇÃO 7 
5) DAS RESTRIÇÕES DE ACESSO À INFORMAÇÃO 18 
5.1 DA CLASSIFICAÇÃO DA INFORMAÇÃO QUANTO AO GRAU E PRAZOS DE SIGILO 19 
5.2 DOS PROCEDIMENTOS DE CLASSIFICAÇÃO, RECLASSIFICAÇÃO E DESCLASSIFICAÇÃO 20 
5.3 DAS INFORMAÇÕES PESSOAIS 24 
6) DAS RESPONSABILIDADES 26 
7) LEI ESTADUAL Nº 14.804/2012 33 
7.1 PROCEDIMENTO DE ACESSO À INFORMAÇÃO 34 
7.2 DAS RESTRIÇÕES DE ACESSO À INFORMAÇÃO 36 
7.3 DOS PROCEDIMENTOS DE CLASSIFICAÇÃO, RECLASSIFICAÇÃO E 
DESCLASSIFICAÇÃO. 38 
7.4 DAS INFORMAÇÕES PESSOAIS. 39 
8) RESUMO 42 
9) QUESTÕES 54 
10) REFERÊNCIAS 58 
 
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1) Introdução à aula 12 
 
Bem vindos à nossa aula 12 de direito administrativo, do curso 
preparatório para o concurso da SEFAZ/PE. 
Considerando que esta lei é relativamente recente, não temos uma 
quantidade considerável de questões. Por esse motivo, utilizaremos 
questões de bancas que cobram mais esse assunto, como o Cespe. 
Nesta aula 12, abordaremos a matéria ³22. Lei de acesso à 
informação (Lei Federal no 12.527/ 2011 e Lei Estadual no 
14.804/2012).´. 
Não se esqueça de que, ao final, você terá um resumo da aula. 
Chega de papo, vamos a luta! 
 
2) Noções Constitucionais 
 
A Lei 12.527/2011 tem como objetivo garantir o acesso à 
informação, que, na verdade, é uma garantia Constitucional. 
A Constituição garante a todos o direito de receber dos órgãos 
públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse 
coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de 
responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à 
segurança da sociedade e do Estado. 
Ainda, no art. 37, § 3º, II, o texto da Constituição informa que 
uma lei disciplinará as formas de participação do usuário na 
DGPLQLVWUDomR�S~EOLFD�H�HVVD�OHL�GHYHUi�UHJXODU�³R�DFHVVR�GRV�XVXiULRV�D�
registros administrativos e a informações sobre atos de governo´. 
A Constituição bem ressalta que essa regulamentação deve 
respeitar o art. 5º, ;� H� ;;;,,,�� GD� &)�� �D�� ³são invioláveis a 
intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, 
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assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral 
decorrente de sua violação´; �E�� ³todos têm direito a receber dos 
órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse 
coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de 
responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja 
imprescindível à segurança da sociedade e do Estado´; 
Cabe à administração pública, ainda, na forma da lei, a gestão da 
documentação governamental e as providências para franquear sua 
consulta a quantos dela necessitem (art. 216, §2º). 
 
3) Disposições Gerais 
 
O acesso à informação é um dever do Estado e deve ser 
proporcionado mediante procedimentos objetivos e ágeis, de forma 
transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão. 
Desde a nossa primeira aula venho enfatizando a importância dos 
princípios. A Lei 12.527/2011 enfatiza alguns princípios, utilizando-os 
como diretriz. São eles: 
a) Observância da publicidade como preceito geral e do 
sigilo como exceção; 
Veja que o sigilo também será observado, mas como exceção! 
b) Divulgação de informações de interesse público, 
independentemente de solicitações; 
c) Utilização de meios de comunicação viabilizados pela 
tecnologia da informação; 
d) Fomento ao desenvolvimento da cultura de transparência na 
administração pública; 
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e) Desenvolvimento do controle social da administração 
pública. 
Estão submetidos à Lei da informação: 
x Os órgãos públicos integrantes da administração direta dos 
Poderes Executivo, Legislativo, incluindo as Cortes de Contas, e 
Judiciário e do Ministério Público; 
x As autarquias, as fundações públicas, as empresas públicas, as 
sociedades de economia mista e demais entidades controladas direta ou 
indiretamente pela União, Estados, Distrito Federal e Municípios 
(perceba que a lei é de caráter nacional!). 
ATENÇÃO! A lei também será aplicada no que couber, às entidades 
privadas sem fins lucrativos que recebam, para realização de ações de 
interesse público, recursos públicos diretamente do orçamento ou 
mediante subvenções sociais, contrato de gestão, termo de parceria, 
convênios, acordo, ajustes ou outros instrumentos congêneres. 
Mas, cuidado, publicidade a que as entidades privadas sem fins 
lucrativas estão submetidas refere-se à parcela dos recursos públicos 
recebidos e à sua destinação, sem prejuízo das prestações de contas a 
que estejam legalmente obrigadas. 
 
 
1. (2012/CESPE/TCU-TÉCNICO) Os órgão e entidades públicas 
têm o dever de promover a divulgação, em local de fácil acesso, no 
âmbito de suas competências, de informações de interesse coletivo ou 
geral por eles produzidas ou custodiadas, independentemente de 
requerimentos. 
É isso mesmo, caros alunos. Vamos conhecer algumas restritas 
exceções a essa regra, mas, no geral, a lei veio para promover o acesso 
Questão de 
concurso 
 
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e permitir uma facilidade de veiculação das informações que interessam 
à sociedade. Para isso, a publicação deve ser em local de fácil acesso e 
as mais genéricas devemser publicadas independentemente de 
requerimentos. 
Portanto a resposta é: correto. 
 
2. (CESPE ± TCU- Técnico -2012) As entidades privadas sem 
fins lucrativos que recebam recursos públicos diretamente do 
orçamento ou mediante subvenções sociais, contrato de gestão, termo 
de parceria, convênios, acordo, ajustes ou outros instrumentos 
congêneres estão obrigadas a divulgar o montante e a destinação de 
todos os recursos que movimentam, uma vez que estão sujeitas às 
disposições da referida lei. 
Como acabei de chamar sua atenção, a publicidade a que as 
entidades privadas sem fins lucrativas estão submetidas refere-se à 
parcela dos recursos públicos recebidos e à sua destinação, sem 
prejuízo das prestações de contas a que estejam legalmente obrigadas. 
Vejam que não se aplica ao montante e a destinação de todos os 
recursos que movimentam. 
UMA DICA��6H�D�TXHVWmR�YHP�FRP�DV�SDODYUDV�³VHPSUH´��³WRGRV´��
³QXQFD´��HOD�WHQGH�D�HVWDU�HUUDGD� 
Gabarito: Errado. 
 
3.1 Principais conceitos 
 
A lei nos dá alguns conceitos, que você dever ler com atenção! 
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a) Informação: dados, processados ou não, que podem ser 
utilizados para produção e transmissão de conhecimento, contidos em 
qualquer meio, suporte ou formato; 
b) Documento: unidade de registro de informações, qualquer 
que seja o suporte ou formato; 
c) Informação sigilosa: aquela submetida temporariamente 
à restrição de acesso público em razão de sua imprescindibilidade para 
a segurança da sociedade e do Estado; 
d) Informação pessoal: aquela relacionada à pessoa natural 
identificada ou identificável; 
e) Tratamento da informação: conjunto de ações referentes 
à produção, recepção, classificação, utilização, acesso, reprodução, 
transporte, transmissão, distribuição, arquivamento, armazenamento, 
eliminação, avaliação, destinação ou controle da informação; 
f) Disponibilidade: qualidade da informação que pode ser 
conhecida e utilizada por indivíduos, equipamentos ou sistemas 
autorizados; 
g) Autenticidade: qualidade da informação que tenha sido 
produzida, expedida, recebida ou modificada por determinado 
indivíduo, equipamento ou sistema; 
h) Integridade: qualidade da informação não modificada, 
inclusive quanto à origem, trânsito e destino; 
i) Primariedade: qualidade da informação coletada na fonte, 
com o máximo de detalhamento possível, sem modificações. 
 
 
 
Questão de 
concurso 
 
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3. (CESPE - 2013 - INPI - Analista de Planejamento - 
Arquivologia) Segundo a lei de acesso à informação, a autenticidade é a 
qualidade da informação coletada na fonte, com o máximo de 
detalhamento possível, sem modificações. 
Pessoal, veja como definições são importante. O conceito de 
autenticidade, pela lei 12.527/2013, envolve os aspectos do 
recebimento, produção, expedição e também modificação por 
algum indivíduo para que se avalie o grau de autenticidade. O 
examinador colocou essa casca de banana para aqueles que não leram 
a lei, para que se confundissem com um conceito leigo. A partir de 
agora, você não erra mais. 
Resposta: errado. 
 
4) Acesso à informação e sua divulgação 
 
Além das funções típicas de cada órgão, os órgãos e entidades do 
poder público possuem uma função que é comum a todos, a função 
administrativa. Todos eles devem possuir uma gestão transparente da 
informação, com amplo acesso e divulgação. Afinal, o princípio da 
publicidade é um princípio geral a ser aplicado. 
A informação divulgada deve ser protegida. Mas isso não quer 
dizer que o conteúdo dela deva ser limitado. Pelo contrário! Isso quer 
dizer que ela deve ser protegida no sentido de se garantir que ela 
sempre estará disponível, sempre será autêntica e sempre será íntegra. 
A disponibilidade está associada à facilidade da população em ter 
acesso às informações divulgadas. A informação que será prestada a 
população dever ser verdadeira, por isso a autenticidade. A veracidade 
da informação deve ser intacta, inalterável, por isso a integridade. 
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Além disso, tendo em vista os mencionados incisos X e XXXIII da 
Constituição, cabe aos órgãos, ainda, assegurar a proteção da 
informação sigilosa e da informação pessoal, observada a sua 
disponibilidade, autenticidade, integridade e eventual restrição de 
acesso. 
Professor, mas afinal, quais informações eu tenho direito de obter? 
Para responder a esse seu questionamento, leia com atenção o 
seguinte artigo: 
Art. 7o O acesso à informação de que trata esta Lei compreende, entre 
outros, os direitos de obter: 
I - orientação sobre os procedimentos para a consecução de acesso, 
bem como sobre o local onde poderá ser encontrada ou obtida a 
informação almejada; 
II - informação contida em registros ou documentos, produzidos ou 
acumulados por seus órgãos ou entidades, recolhidos ou não a arquivos 
públicos; 
III - informação produzida ou custodiada por pessoa física ou entidade 
privada decorrente de qualquer vínculo com seus órgãos ou entidades, 
mesmo que esse vínculo já tenha cessado; 
IV - informação primária, íntegra, autêntica e atualizada; 
V - informação sobre atividades exercidas pelos órgãos e entidades, 
inclusive as relativas à sua política, organização e serviços; 
VI - informação pertinente à administração do patrimônio público, 
utilização de recursos públicos, licitação, contratos administrativos; e 
VII - informação relativa: 
a) à implementação, acompanhamento e resultados dos programas, 
projetos e ações dos órgãos e entidades públicas, bem como metas e 
indicadores propostos; 
b) ao resultado de inspeções, auditorias, prestações e tomadas de 
contas realizadas pelos órgãos de controle interno e externo, incluindo 
prestações de contas relativas a exercícios anteriores. 
 
Vamos deixar uma coisa mais clara, pessoal. 
Você não leu nessas linhas que a remuneração do servidor público 
deve ser divulgada nominalmente, não é isso? 
Pois é, apesar de não haver no texto legal a determinação expressa 
de que os vencimentos e subsídios dos servidores públicos devem ser 
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divulgados nominalmente ± o único inciso que menciona isso de forma 
indireta é o V ± a União e alguns estados já divulgaram os 
contracheques de seus servidores na internet, acompanhados do nome 
de cada um deles. 
E o Supremo Tribunal Federal, por meio da decisão proferida 
por seu Presidente, Min. Ayres Britto, na Suspensão de Liminar 
nº 623, afirmou que essa conduta do Estado está correta, ou 
seja, os contracheques podem ser divulgados nominalmente, 
identificando o servidor que percebe cada remuneração. 
O ministro ressaltou que ³D�SUHYDOrQFLD�GR�SULQFtSLR�GD�SXEOLFLGDGH�
administrativa outra coisa não é senão um dos mais altaneiros modos 
GH� FRQFUHWL]DU� D� 5HS~EOLFD� HQTXDQWR� IRUPD� GH� JRYHUQR´�� Ademais, 
afirmou TXH�D�UHPXQHUDomR�GRV�VHUYLGRUHV�S~EOLFRV�p�³JDVWR�GR�3RGHU�
Público que deve guardar correspondência com a previsão legal, com o 
teto remuneratório do serviço público e, em termos globais, com as 
PHWDV�GH�UHVSRQVDELOLGDGH�ILVFDO´� 
O próprio STF já divulgou na internet a remuneração paga a seus 
ministros ativos e aposentados e a todos os seus servidores (ativos, 
inativos e pensionistas). 
Outras situações, contudo, requerem sigilo. 
Nos casos em que as informações fizerem referência a projetos de 
pesquisa e desenvolvimento científicos ou tecnológicos cujo sigilo seja 
imprescindível à segurança da sociedade e do Estado, o acesso à 
informação não será garantido. 
Se apenas parte da informação for sigilosa, a parte não sigilosa 
será divulgada por meio de certidão, extrato ou cópia com ocultação da 
parte sob sigilo. 
Se a informação solicitada for extraviada, poderá o interessado 
requerer à autoridade competente a imediata abertura de sindicância 
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para apurar o desaparecimento da respectiva documentação, nesse 
caso o responsável pela guarda da informação extraviada deverá, no 
prazo de 10 (dez) dias, justificar o fato e indicar testemunhas que 
comprovem sua alegação. 
Mas as informações só serão apresentadas se solicitadas por um 
interessado, professor? 
Não! Independentemente de requerimento por parte da sociedade, 
é dever dos órgãos e entidades públicas promover, a divulgação em 
LOCAL DE FÁCIL ACESSO, no âmbito de suas competências, de 
informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou 
custodiadas. 
 
 
 
4. (CNJ 2013 - CESPE - Analista Judiciário - Arquivologia) Os 
órgãos ou entidades públicas deverão autorizar ou conceder acesso 
imediato a toda e qualquer informação contida em seus arquivos, 
quando requerida pelo cidadão. 
Pessoal, sempre que nos deparamos com uma questão utilizando 
WHUPRV� PXLWR� DPSORV� FRPR� ³WRGD´� H� ³TXDOTXHU´�� GHYHPRV� GHVFRQILDU��
Essa está falsa, por que existem documentos com grau de sigilo que 
não podem ser abertas aos cidadãos de maneira geral. 
Resposta: errado. 
5. (CESPE/UNB ± INPI-2013) O serviço de busca, fornecimento 
e reprodução da informação concedido pela entidade pública ou órgão 
consultado é gratuito. 
Essa questão é sobre o artigo 12 da Lei em estudo. Que deixa 
claro: 
Questão de 
concurso 
 
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Art. 12. O serviço de busca e fornecimento da informação é 
gratuito, salvo nas hipóteses de reprodução de documentos pelo 
órgão ou entidade pública consultada, situação em que poderá ser 
cobrado exclusivamente o valor necessário ao ressarcimento do 
custo dos serviços e dos materiais utilizados. 
Parágrafo único. Estará isento de ressarcir os custos previstos no 
caput todo aquele cuja situação econômica não lhe permita fazê-lo 
sem prejuízo do sustento próprio ou da família, declarada nos 
termos da Lei no 7.115, de 29 de agosto de 1983. 
Resposta: Correto. 
 
6. (CESPE/UNB ± INPI-2013) Não é facultado ao cidadão o 
acesso a informações sobre administração do patrimônio público, 
utilização de recursos públicos, licitações e contratos administrativos. 
Apesar de haver determinadas restrições ao acesso, que 
representam exceções a esse direito, a Lei de Acesso a informação veio 
justamente com o propósito de permitir o maior conhecimento por parte 
da sociedade dos aspectos que envolvem a Administração. Investimento 
dos recursos públicos, lista de patrimônio, licitações e contratos estão 
todos sob o manto do princípio da publicidade e portanto, o acesso deve 
ser garantido. 
Resposta: Errado. 
 
7. (CESPE ± TCU ±Técnico - 2012) Os órgãos e entidades 
públicas têm o dever de promover a divulgação, em local de fácil 
acesso, no âmbito de suas competências, de informações de interesse 
coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas, 
independentemente de requerimentos. 
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Questão fácil! Independentemente de requerimento por parte da 
sociedade, é dever dos órgãos e entidades públicas promover, a 
divulgação em LOCAL DE FÁCIL ACESSO, no âmbito de suas 
competências, de informações de interesse coletivo ou geral por 
eles produzidas ou custodiadas. 
Gabarito: Certo. 
0DV� TXDLV� VHULDP� HVVDV� LQIRUPDo}HV� GH� ³LQWHUHVVH� FROHWLYR� RX�
JHUDO´" 
São elas (art. 8º, § 1º): 
I - registro das competências e estrutura organizacional, endereços e 
telefones das respectivas unidades e horários de atendimento ao público; 
II - registros de quaisquer repasses ou transferências de recursos 
financeiros; 
III - registros das despesas; 
IV - informações concernentes a procedimentos licitatórios, inclusive os 
respectivos editais e resultados, bem como a todos os contratos celebrados; 
V - dados gerais para o acompanhamento de programas, ações, 
projetos e obras de órgãos e entidades; e 
VI - respostas a perguntas mais frequentes da sociedade. 
 
(�TXDLV�VHULDP�RV�³ORFDLV�GH�IiFLO�DFHVVR´" 
A lei nos fala que os órgãos e entidades públicas deverão utilizar 
todos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo 
obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de 
computadores (internet), hoje considerado meios de fácil acesso. 
Contudo, os Municípios com população de até 10.000 (dez mil) 
habitantes ficam dispensados da divulgação na internet, devendo os 
mesmos divulgar as informações por outros meios. 
Até os requisitos que para que as informações sejam divulgadas 
pela internet, a Lei 12.527 regulamentou:83395105172
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I - conter ferramenta de pesquisa de conteúdo que permita o acesso à 
informação de forma objetiva, transparente, clara e em linguagem de fácil 
compreensão; 
II - possibilitar a gravação de relatórios em diversos formatos 
eletrônicos, inclusive abertos e não proprietários, tais como planilhas e texto, 
de modo a facilitar a análise das informações; 
III - possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em 
formatos abertos, estruturados e legíveis por máquina; 
IV - divulgar em detalhes os formatos utilizados para estruturação da 
informação; 
V - garantir a autenticidade e a integridade das informações disponíveis 
para acesso; 
VI - manter atualizadas as informações disponíveis para acesso; 
VII - indicar local e instruções que permitam ao interessado comunicar-
se, por via eletrônica ou telefônica, com o órgão ou entidade detentora do 
sítio; e 
VIII - adotar as medidas necessárias para garantir a acessibilidade de 
conteúdo para pessoas com deficiência, nos termos do art. 17 da Lei 
no 10.098, de 19 de dezembro de 2000, e do art. 9o da Convenção sobre os 
Direitos das Pessoas com Deficiência, aprovada pelo Decreto Legislativo 
no 186, de 9 de julho de 2008. 
O acesso às informações públicas será ASSEGURADO através da 
realização de audiências ou consultas públicas, incentivo à participação 
popular ou a outras formas de divulgação e também através da criação 
de serviço de informações ao cidadão, nos órgãos e entidades do 
poder público, em local com condições apropriadas para: 
a) atender e orientar o público quanto ao acesso a informações; 
b) informar sobre a tramitação de documentos nas suas 
respectivas unidades; 
c) protocolizar documentos e requerimentos de acesso a 
informações; 
Mas, professor, se eu quiser uma informação de um órgão público, 
como eu devo proceder? 
Essa resposta está nos arts. 10 e seguintes da Lei nº 12.527/12. 
Qualquer interessado poderá apresentar pedido de acesso a 
informações, devendo o pedido conter a identificação do requerente e a 
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especificação da informação requerida. O pedido deve ser facilitado 
pelos órgãos e entes públicos, inclusive com a disponibilização de canal 
de encaminhamento por meio dos seus sites oficiais na internet. 
Os órgãos e entes não podem vedar o acesso às informações em 
razão dos motivos que levaram o cidadão a requerê-las. Isso quer dizer 
que se um cidadão procurar um órgão e requerer a informação de 
quanto o seu vizinho ganha, pois precisa cobrar dele uma dívida, o 
órgão não poderá se recusar a lhe prestar a informação. 
E qual o prazo que o Estado tem para me dar a informação, 
professor? 
ATENÇÃO: A lei determina, em seu art. 11, TXH� ³R órgão ou 
entidade pública deverá autorizar ou conceder o acesso imediato à 
informação disponível´. Se não for possível conceder o acesso imediato, 
a Administração, em até 20 dias (prorrogáveis por mais 10, 
justificadamente), deverá: 
x comunicar ao cidadão a data e o modo que a informação 
poderá ser acessada (se o interessado concordar, a 
informação armazenada em formato digital será fornecida 
nesse formato); 
x indicar as razões de fato ou de direito da recusa, total ou 
parcial, do acesso pretendido; ou 
x comunicar que não possui a informação, indicar, se for do 
seu conhecimento, o órgão ou a entidade que a detém, ou, 
ainda, remeter o requerimento a esse órgão ou entidade, 
cientificando o interessado da remessa de seu pedido de 
informação. 
Você deve levar pra sua prova, ainda, o seguinte: o serviço de 
busca e fornecimento da informação é gratuito, salvo nas hipóteses de 
reprodução de documentos pelo órgão ou entidade pública consultada, 
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situação em que poderá ser cobrado exclusivamente o valor necessário 
ao ressarcimento do custo dos serviços e dos materiais utilizados. 
O valor das cópias só não será cobrado daquele cuja situação 
econômica não lhe permita fazê-lo sem prejuízo do sustento próprio ou 
da família. 
E se a informação que o cidadão requerer já estiver disponível em 
algum site ou em algum impresso de público acesso, a Administração, 
ainda assim, é obrigada a fornecer a cópia nas mãos do interessado? 
Não, nesse caso, a Administração informará ao requerente, por 
escrito, o lugar e a forma pela qual se poderá consultar, obter ou 
reproduzir a referida informação. Basta o órgão fazer isso que se 
desonera da obrigação de fornecer diretamente a informação. 
Contudo, se, por exemplo, um cidadão humilde declarar ao órgão 
onde se encontra a informação que não dispõe de meios para acessar a 
internet, a Administração será obrigada a entregar-lhe em meio escrito 
a informação. 
E se a informação for negada pelo órgão ou ente, o que fazer? 
Primeiramente, é importante mencionar que o cidadão tem o 
direito de obter o inteiro teor de decisão de negativa de acesso, por 
certidão ou cópia. 
Se foi negado apenas o acesso ao documento, sob a alegação de 
que a manipulação do mesmo possa prejudicar a sua integridade 
(documentos velhos e raros, por exemplo), uma cópia do mesmo deve 
ser fornecida pela Administração. 
Se o acesso foi negado por se tratar de informação total ou 
parcialmente sigilosa, o requerente deverá ser informado sobre a 
possibilidade de recurso, prazos e condições para sua interposição, 
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devendo, ainda, ser-lhe indicada a autoridade competente para sua 
apreciação. 
O prazo para recurso da decisão que indefere o acesso é de 
10 (dez) dias, a contar da ciência da decisão. 
O recurso será dirigido à autoridade hierarquicamente superior 
à que exarou a decisão impugnada. Essa autoridade tem 5 (cinco) dias 
para apreciar o recurso. 
No âmbito da União, se o Poder Executivo negou acesso a 
informação e já houve pelo menos um recurso a autoridade 
imediatamente superior, o interessado pode recorrer à Controladoria-
Geral da União, nos seguintes casos: 
x for negado acesso à informação não classificadacomo 
sigilosa; 
x a decisão de negativa de acesso à informação total ou 
parcialmente classificada como sigilosa não indicar a 
autoridade classificadora ou a hierarquicamente superior a 
quem possa ser dirigido pedido de acesso ou 
desclassificação; 
x os procedimentos de classificação de informação sigilosa 
estabelecidos na Lei nº 12.527/12 não tiverem sido 
observados; e 
x estiverem sendo descumpridos prazos ou outros 
procedimentos previstos nesta Lei. 
Se a CGU também negou o acesso à informação, o cidadão ainda 
tem mais uma instância administrativa para recorrer: recurso à 
Comissão Mista de Reavaliação de Informações. 
Você percebeu que não é cabível recurso para a CGU da decisão 
que nega acesso a uma informação classificada como sigilosa (a não ser 
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que a decisão não indique a autoridade classificadora ou que não tenha 
adotado os procedimentos de classificação da informação). 
Contudo, é cabível pedido de desclassificação de informação 
diretamente àquela autoridade que classificou a informação como 
sigilosa. 
Se essa autoridade mantiver a classificação de sigilo, o interessado 
pode recorrer a autoridade hierarquicamente superior e, em seguida, ao 
Ministro de Estado da área. Se negado o recurso também pelo Ministro, 
cabe, ainda, recurso à Comissão Mista de Reavaliação de Informações, 
seja a informação secreta ou ultrassecreta. 
Você está percebendo que a lei de acesso a informação prevê 
alguns procedimentos administrativos. Certamente esses requerimentos 
e recursos são autuados em processos administrativos que serão 
regulados pelas disposições da Lei nº 12.527/12 e, subsidiariamente, 
pela Lei nº 9.784/99 (lei do processo administrativo). 
 
 
8. (CNJ 2013 - CESPE - Analista Judiciário - Arquivologia) O 
acesso à informação compreende, entre outros direitos: orientação 
sobre como e onde obtê-la e acesso imediato à informação contida em 
documentos produzidos, acumulados ou custodiados por órgãos 
públicos, pessoa física ou entidade privada que tenham vínculos com o 
poder público, ainda que esses documentos tenham sido recolhidos a 
arquivos públicos. 
Essa afirmativa traduz o conceito de acesso, de democratização da 
informação aliado a uma prestação adequada de informações e auxílio 
do Poder público aos administrados que necessitam da informação. 
Resposta: correta. 
Questão de 
concurso 
 
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9. (CESPE ±ANCINE- 2012- TÉCNICO ADMINISTRATIVO) A 
realização de audiências públicas para incentivar a participação popular 
constitui modo de garantir o acesso às informações públicas. 
Como foi falado em aula, o acesso às informações públicas será 
ASSEGURADO através da realização de audiências ou consultas 
públicas, incentivo à participação popular ou a outras formas de 
divulgação. 
Gabarito: Certo. 
10. (CESPE - 2013 - ANP - Analista Administrativo - Área 1) Na 
divulgação de informações de interesse coletivo ou geral, produzidas ou 
custodiadas por órgãos e por entidades públicas, deve constar, no 
mínimo, o registro das receitas dessas instituições. 
A Lei em estudo traz diversas informações que devem ser 
divulgadas, a título de transparência. Porém, receita não está previsto 
nesse rol. Caso a administração entenda pertinente, poderá fazê-lo, 
mas, o que se demanda, é a divulgação das despesas, conforme 
disposição do artigo art. 8º, parágrafo 1º, I da 12.526. 
Gabarito: Errado. 
5) Das restrições de acesso à informação 
 
Já vimos acima que nem tudo pode ser divulgado. Para você ter 
em mente os limites da divulgação, leia novamente os incisos X e 
XXXIII do art. 5º da Constituição: 
X - são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das 
pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral 
decorrente de sua violação; 
XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de 
seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão 
prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas 
cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado; 
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Com base nesses incisos, a Lei 12.527 nos traz algumas situações 
em que o acesso à informação não será permitido. 
Importante mencionar também que essa lei não revoga as 
hipóteses legais de sigilo. Também não são revogados o segredo de 
justiça e o segredo industrial decorrentes da exploração direta de 
atividade econômica pelo Estado ou por pessoa física ou entidade 
privada que tenha qualquer vínculo com o poder público (art.22). 
Antes de entrarmos nas exceções ao acesso previstas na lei, um 
ALERTA: saiba que não poderá ser negado acesso à informação 
necessária à tutela judicial ou administrativa de direitos 
fundamentais (art. 21). Dessa forma, as informações ou documentos 
que versem sobre condutas que impliquem violação dos direitos 
humanos praticada por agentes públicos ou a mando de autoridades 
públicas não poderão ser objeto de restrição de acesso. 
 
5.1 Da classificação da informação quanto ao grau e prazos de 
sigilo 
 
A lei 12.527/2011 prevê algumas informações que serão 
classificadas como sigilosas e, dentro dessa classificação, traz o grau de 
sigilo a que a informação está submetida. 
O art. 23 fala que são consideradas imprescindíveis à segurança 
da sociedade ou do Estado e, portanto, passíveis de classificação como 
sigilosas as informações cuja divulgação ou acesso irrestrito possam: 
I - pôr em risco a defesa e a soberania nacionais ou a integridade do 
território nacional; 
II - prejudicar ou pôr em risco a condução de negociações ou as relações 
internacionais do País, ou as que tenham sido fornecidas em caráter sigiloso 
por outros Estados e organismos internacionais; 
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III - pôr em risco a vida, a segurança ou a saúde da população; 
IV - oferecer elevado risco à estabilidade financeira, econômica ou 
monetária do País; 
V - prejudicarou causar risco a planos ou operações estratégicos das 
Forças Armadas; 
VI - prejudicar ou causar risco a projetos de pesquisa e desenvolvimento 
científico ou tecnológico, assim como a sistemas, bens, instalações ou áreas 
de interesse estratégico nacional; 
VII - pôr em risco a segurança de instituições ou de altas autoridades 
nacionais ou estrangeiras e seus familiares; ou 
VIII - comprometer atividades de inteligência, bem como de 
investigação ou fiscalização em andamento, relacionadas com a prevenção ou 
repressão de infrações. 
 
5.2 Dos procedimentos de classificação, reclassificação e 
desclassificação 
 
Considerando a gravidade do risco ou dano à segurança da 
sociedade e do Estado, as informações poderão ser classificadas em: 
 ULTRASECRETA SECRETA RESERVADA 
PRAZO DE 
SEGREDO 
 25 ANOS 
(RENOVÁVEL UMA 
ÚNICA VEZ) 
 15 ANOS 5 ANOS 
COMPETÊNCIA 
PARA 
CLASSIFICAR 
Do Presidente da 
República, 
VicePresidente da 
República, Ministros de 
Estado e autoridades 
com as mesmas 
prerrogativas, 
Comandantes da 
Marinha, do Exército e 
da Aeronáutica, Chefes 
Das autoridades 
mencionadas no 
campo anterior, 
mais: 
titulares de 
autarquias, 
fundações ou 
empresas públicas e 
sociedades de 
economia mista. 
Das autoridades 
supracitadas, mais: 
as que exercem funções 
de direção, comando ou 
chefia, de hierarquia 
equivalente ou superior 
ao nível DAS 101.5; as 
que compõe o grupo - 
Direção e 
Assessoramento 
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A Lei nº 12.527/12 impõe que todos os órgãos devem reavaliar, 
no prazo máximo de 2 anos a contar da vigência da lei, as informações 
até então classificadas como secretas e ultrassecretas. 
Quando consumado o prazo de classificação, a informação tornar-
se-á, automaticamente, de acesso público. 
As autoridades competentes para classificar as informações em 
ultrassecreta e secreta, poderão delegar sua competência ao agente 
público, inclusive em missão no exterior, porém é vedada a 
subdelegação. 
A classificação de informação em qualquer grau de sigilo deverá 
ser formalizada em decisão que conterá, no mínimo, os seguintes 
elementos: 
x assunto sobre o qual versa a informação; 
x fundamento da classificação; 
x indicação do prazo de sigilo, contado em anos, meses ou 
dias, ou do evento que defina o seu termo final; e 
x identificação da autoridade que a classificou. 
Não vai achando que a autoridade classifica a informação da 
forma que achar conveniente e fica por isso mesmo. No caso dos 
Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica e dos Chefes de 
Missões Diplomáticas e Consulares permanentes no exterior, a 
classificação deverá ser ratificada pelos respectivos Ministros de Estado. 
de Missões 
Diplomáticas e 
Consulares 
permanentes no 
exterior 
Superiores, conforme 
regulamentação 
específica de cada órgão 
ou entidade. 
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E ainda, a autoridade ou outro agente público que classificar 
informação como ultrassecreta deverá encaminhar a decisão de à 
Comissão Mista de Reavaliação de Informações. 
A classificação das informações será reavaliada pela própria 
autoridade classificadora ou por autoridade hierarquicamente superior, 
mediante provocação ou de ofício, com vistas à sua 
desclassificação ou à redução do prazo de sigilo. Para que ocorra 
a reavaliação deverão ser examinadas a permanência dos motivos do 
sigilo e a possibilidade de danos decorrentes do acesso ou da 
divulgação da informação. 
Os órgãos e entidades manterão extrato com a lista de 
informações classificadas, acompanhadas da data, do grau de sigilo e 
dos fundamentos da classificação (art. 30, § 2º). 
Veja que interessante: o art. 30 da Lei traz alguns dados e 
informações que deverão ser divulgadas pela autoridade máxima de 
cada órgão anualmente. Essas informações estarão disponíveis em 
exemplar de publicação, para consulta em sua sede. São elas: 
x rol das informações que tenham sido desclassificadas nos 
últimos 12 (doze) meses; 
x rol de documentos classificados em cada grau de sigilo, 
com identificação para referência futura; 
x relatório estatístico contendo a quantidade de pedidos de 
informação recebidos, atendidos e indeferidos, bem como 
informações genéricas sobre os solicitantes. 
 
 
11. (CESPE ±ANCINE- 2012- TÉCNICO ADMINISTRATIVO) O 
prazo limite de restrição ao acesso a informações classificadas como 
Questão de 
concurso 
 
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secretas em poder de entidade pública, como a ANCINE, por exemplo, é 
de, no máximo, cinco anos. 
Combina aqui comigo, você vai DECORAR esses prazos, ok? 
Veja que para informação secreta é de 15 anos, o prazo de 5 anos 
é para informação reservada. 
Gabarito: Errado. 
 
12. (CNJ 2013 - CESPE - Analista Judiciário - Arquivologia) 
Informações classificadas como sigilosas por serem imprescindíveis à 
segurança da sociedade ou do Estado se subdividem, quanto ao grau de 
sigilo, em: ultrassecretas, secretas e confidenciais. 
Pela lei, não existe a categoria sigilosas, com subdivisões em 
ultrassecretas, secretas e confidenciais. Cada uma dessa é uma 
categoria separada da outra. 
Resposta: errado. 
13. (Cespe/UnB ± TJ-AL/2012) O acesso restrito a um 
documento ultrassecreto deve ser mantido por 
A 10 anos. 
B 15 anos. 
C 20 anos. 
D 25 anos. 
 ULTRASECRETA SECRETA RESERVADA 
PRAZO DE 
SEGREDO 
 25 ANOS 
(RENOVÁVEL UMA 
ÚNICA VEZ) 
 15 ANOS 5 ANOS 
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E 5 anos. 
Esse prazo deve estar na sua mente, candidato. Prazo para 
documento ultrassecreto é de 25 anos. Se errou, volte na tabelinha 
acima. 
Resposta: letra D 
 
5.3 Das Informações Pessoais 
 
Prezado aluno, publicidade e divulgação de informações oficiais 
não quer dizer o massacre ou o extermínio dos direitos individuais 
relativos à vida privada. O direito à informação é um direito 
fundamental assimcomo o direito à intimidade. Quando dois direitos 
fundamentais entram em conflito, um não aniquila o outro, pelo 
contrário, eles devem conviver com as limitações que um impõe ao 
outro. 
Informações pessoais são aquelas relacionadas à pessoa natural 
identificada ou identificável, cujo tratamento deve ser feito de forma 
transparente e com respeito à intimidade, vida privada, honra e 
imagem das pessoas, bem como às liberdades e garantias individuais. 
A Lei nº 12527/12 deixa claro que as informações pessoais terão 
seu acesso restrito, independentemente de classificação de sigilo, 
pelo prazo máximo de 100 (cem) anos, a contar da sua data de 
produção. 
CUIDADO: Apesar da proteção à intimidade, a lei disciplina que 
essas informações relativas à vida privada, honra, imagem, liberdades e 
garantias individuais das pessoas podem ser acessadas por terceiros 
³GLDQWH�GH�SUHYLVmR� OHJDO�RX� FRQVHQWLPHQWR�H[SUHVVR�GD�SHVVRD�D�TXH�
elas se rHILUDP´��2X�VHMD��D�SHVVRD�SRGH�DEULU�PmR�GR�VLJLOR�TXH�LQFLGH�
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sobre suas informações pessoais e, em hipóteses excepcionais, a lei 
pode excluir esse sigilo pessoal. 
Entretanto, aquele que obtiver acesso a essas informações será 
responsabilizado por seu uso indevido. 
ATENÇÃO! Em hipóteses excepcionais, definidas taxativamente na 
Lei nº 12.527/12, não será necessário o consentimento para que as 
informações pessoais sejam acessadas. Isso ocorre para as informações 
necessárias: 
™ À prevenção e diagnóstico médico, quando a pessoa estiver 
física ou legalmente incapaz, e para utilização única e exclusivamente 
para o tratamento médico; 
™ À realização de estatísticas e pesquisas científicas de 
evidente interesse público ou geral, previstos em lei, sendo vedada a 
identificação da pessoa a que as informações se referirem; 
™ Ao cumprimento de ordem judicial; 
™ À defesa de direitos humanos; ou 
™ À proteção do interesse público e geral preponderante. 
Por fim, a Lei nos fala, ainda, em seu art. 31, § 4º, que a restrição 
de acesso à informação relativa à vida privada, honra e imagem de 
pessoa NÃO PODERÁ SER INVOCADA com o intuito de prejudicar 
processo de apuração de irregularidades em que o titular das 
informações estiver envolvido, bem como em ações voltadas para a 
recuperação de fatos históricos de maior relevância. 
 
 
14. (CESPE-ANCINE02012-Técnico em regulação) De acordo 
com a Lei 12.527/2011, que regulamenta o acesso a informações, o 
Questão de 
concurso 
 
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Estado responderá diretamente pelos danos causados devido à 
divulgação não autorizada de informações pessoais. 
Conforme foi visto, sim, o Estado deve responder, afinal, as 
informações que estão sob a guarda estatal não devem ser divulgadas, 
em regra. Como a questão não ventilou exceções, devemos levar pela 
regra geral. 
Resposta: correto. 
 
6) Das Responsabilidades 
 
Se você leu com atenção todos os pontos até aqui, sinta-se um 
guerreiro! 
Ao tratar das Responsabilidades, a Lei nos traz as situações ilícitas 
em que o servidor público civil ou militar poderá ser responsabilizado, 
são elas: 
I - recusar-se a fornecer informação requerida nos termos desta Lei, 
retardar deliberadamente o seu fornecimento ou fornecê-la 
intencionalmente de forma incorreta, incompleta ou imprecisa; 
II - utilizar indevidamente, bem como subtrair, destruir, inutilizar, 
desfigurar, alterar ou ocultar, total ou parcialmente, informação que se 
encontre sob sua guarda ou a que tenha acesso ou conhecimento em razão 
do exercício das atribuições de cargo, emprego ou função pública; 
III - agir com dolo ou má-fé na análise das solicitações de acesso à 
informação; 
IV - divulgar ou permitir a divulgação ou acessar ou permitir acesso 
indevido à informação sigilosa ou informação pessoal; 
V - impor sigilo à informação para obter proveito pessoal ou de 
terceiro, ou para fins de ocultação de ato ilegal cometido por si ou por 
outrem; 
VI - ocultar da revisão de autoridade superior competente 
informação sigilosa para beneficiar a si ou a outrem, ou em prejuízo de 
terceiros; e 
VII - destruir ou subtrair, por qualquer meio, documentos 
concernentes a possíveis violações de direitos humanos por parte de 
agentes do Estado. 
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Perceba que o agente público, seja ele civil ou militar, não pode se 
recusar a fornecer informação, tampouco retardar o seu fornecimento 
ou fornecê-la de forma incorreta. 
Também não pode o agente destruir, ocultar ou subtrair 
informação que tem sob sua guarda ou a que tenha acesso. 
Não pode, ainda, o agente agir com dolo ou má-fé nas respostas 
aos interessados. 
Não se esqueça de que também é ilícito divulgar informação 
sigilosa ou impor sigilo a informação para se beneficiar, beneficiar a 
terceiros ou para ocultar ato ilegal. 
E o que acontece com o agente que incorre nessas violações, 
professor? 
Quando a responsabilidade couber as Forças Armadas, as condutas 
mencionadas serão consideradas transgressões militares médias ou 
graves, segundo os critérios neles estabelecidos, desde que não 
tipificadas em lei como crime ou contravenção penal. 
Se a ilegalidade for cometida por servidor público federal sujeito à 
Lei nº 8.112/90, ela será considerada infração administrativa, 
apenada, no mínimo, com suspensão. 
Além disso, o militar ou agente público poderá responder por 
improbidade administrativa. 
A responsabilização também alcança aqueles que possuem vínculos 
com entidades paraestatais ou com pessoas jurídicas ou físicas que 
detenham informações em razão de vínculo de qualquer natureza 
com o poder público. Nesses casos, essas pessoas estarão sujeitas as 
seguintes sanções (art. 33): 
I - advertência; 
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II - multa; 
III - rescisão do vínculo com o poder público; 
IV - suspensão temporária de participar em licitação e 
impedimento de contratar com a administração pública por prazo não 
superiora 2 (dois) anos; e 
V - declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a 
administração pública, até que seja promovida a reabilitação perante a 
própria autoridade que aplicou a penalidade. (Essa situação é de 
competência exclusiva da autoridade máxima do órgão ou entidade 
pública, facultada a defesa do interessado, no respectivo processo, no 
prazo de 10 (dez) dias da abertura de vista.) 
Perceba que as sanções são aplicadas diretamente às pessoas 
jurídicas que possuem vínculo com o poder público. 
Nos casos de advertência, rescisão do vínculo com o poder público 
e da suspensão temporária de participar em licitação e impedimento de 
contratar com a administração pública, a MULTA, poderá ser aplicada 
conjuntamente, assegurado o direito de defesa do interessado, no 
respectivo processo, no prazo de 10 (dez) dias. 
Em todas as hipóteses de aplicação de penalidades, qualquer que 
seja o vínculo (militar, servidor público civil ou pessoas jurídicas que se 
relacionam com o Estado), deverão ser observados os princípios do 
contraditório, da ampla defesa e do devido processo legal na apuração 
das irregularidades e na aplicação das sanções. 
Não podemos encerrar nosso estudo sem mencionar que os órgãos 
e entidades públicas também respondem diretamente pelos danos 
causados em decorrência da divulgação não autorizada ou utilização 
indevida de informações sigilosas ou informações pessoais. 
Isso porque, em atenção ao art. 37, § 6º, da Constituição, a 
responsabilidade civil do Estado é REMHWLYD� �³As pessoas jurídicas de 
direito público e as de direito privado prestadoras de serviços públicos 
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responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem 
a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos 
casos de dolo ou culpa´�. 
Assim, se um servidor divulga dados sigilosos, ele sofrerá as 
sanções administrativas (advertência, suspensão, demissão etc.), 
contudo, o Estado deverá ressarcir o indivíduo que teve seus dados 
divulgados impropriamente. Ou seja: é o Estado quem vai colocar a 
mão no bolso para indenizar o indivíduo. 
Depois que o Estado pagar o indivíduo, ele poderá cobrar do seu 
servidor o valor desembolsado se a Administração demonstrar que esse 
servidor agiu com dolo ou culpa. É o chamado direito de regresso que 
tem o Estado contra o seu servidor (art. 34 da Lei). 
 
 
 
 
15. (CESPE- ANCINE- 2012- Técnico em regulação) De acordo 
com a Lei nº 12.527/2011, que regulamenta o acesso a informações, o 
Estado responderá diretamente pelos anos causados devido à 
divulgação não autorizada de informações pessoais. 
Os órgãos e entidades públicas também respondem diretamente 
pelos danos causados em decorrência da divulgação não autorizada ou 
utilização indevida de informações sigilosas ou informações pessoais. 
Gabarito: Certo. 
 
16. (CESPE - 2013 - ANP - Analista Administrativo - Área 1) 
Cabe à comissão mista de reavaliação de informações rever, de ofício 
ou mediante provocação de pessoa interessada, a classificação de 
informações ultrassecretas ou secretas. 
Questão de 
concurso 
 
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Pessoal, chegou o momento de comentar com você sobre o artigo 
35. Ela nos diz como as classificações dos documentos podem ser 
alteradas após uma primeira classificação. O caput do artigo foi vetado, 
mas os parágrafo estão mantidos. Leia com atenção. 
Art. 35. (VETADO). 
§ 1º- É instituída a Comissão Mista de Reavaliação de Informações, 
que decidirá, no âmbito da administração pública federal, sobre o 
tratamento e a classificação de informações sigilosas e terá 
competência para: 
I - requisitar da autoridade que classificar informação como 
ultrassecreta e secreta esclarecimento ou conteúdo, parcial ou 
integral da informação; 
II - rever a classificação de informações ultrassecretas ou secretas, 
de ofício ou mediante provocação de pessoa interessada, observado 
o disposto no art. 7o e demais dispositivos desta Lei; e 
 III - prorrogar o prazo de sigilo de informação classificada como 
ultrassecreta, sempre por prazo determinado, enquanto o seu 
acesso ou divulgação puder ocasionar ameaça externa à soberania 
nacional ou à integridade do território nacional ou grave risco às 
relações internacionais do País, observado o prazo previsto no § 1o 
do art. 24. 
 
Dispensando maiores comentário, a partir de agora, você sabe que 
a classificação de um documento como secreto ou ultrassecreto pode 
ser alterada a pedido do interessado ou de ofício, cabendo à Comissão 
Mista de Reavaliação de Informações a reavaliação. 
Resposta: Correto 
 
17. (CESPE - 2013 - ANP - Analista Administrativo - Área 1) No 
âmbito da administração pública federal, a reavaliação das informações 
classificadas como ultrassecretas e secretas poderá ser revista a 
qualquer tempo. 
Ótimo, professor, sabemos quem pode rever a classificação de um 
documento (Comissão Mista de Reavaliação de Informações). Porém, até 
isso pode ser feito? Alunos, a resposta para vocês é simples: a qualquer 
tempo. Isso mesmo, não há prazo estabelecido de 1 ano, 2 anos etc. 
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Pelo artigo 39, parágrafo 2º, isso pode ser feito a qualquer momento, 
lembrando, quando, que pode ser de ofício ou a pedido de interessando. 
Resposta: Certo. 
 
18. (CESPE - 2013 - ANP - Analista Administrativo - Área 1) O 
núcleo de segurança e credenciamento deverá requisitar da autoridade 
que classificar a informação como ultrassecreta ou secreta 
esclarecimento ou conteúdo parcial ou integral da informação. 
Talvez o candidato fique na dúvida, mas aquele que tem 
conhecimento da lei, mesmo não lembrando desse detalhe específico, 
tem condições de acertá-la. Partindo também do bom senso, você, 
aluno do Estratégia, sabendo que após a classificação do documento 
como sendo secreto ou ultrassecreto, de fato, as informações ali 
contidas não poderão ser repassadas a nenhum outro órgão não 
autorizado. 
O único órgão que necessita, obrigatoriamente, de conhecer o 
conteúdo, para exercer suas funções, é a Comissão Mista de 
Reavaliação de Informações. Por que é ela quem vai reavaliar o 
documento e sua classificação. Para isso, necessariamente, precisa 
conhecer o conteúdo, mesmo que parcial. Ou seja, o que a questão nos 
fala é competência da Comissão Mista de Reavaliação de Informações e 
não do núcleo de segurança. 
Resposta:Errado. 
 
19. (CESPE/UnB ± TJ-AL) Assinale a opção em que são 
apresentadas informações que não se submetem à Lei de Acesso à 
Informação brasileira. 
 
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A Informação sobre projetos de pesquisa relacionados ao 
desenvolvimento científico ou tecnológico, assim como a sistemas, 
bens, instalações ou áreas de interesse estratégico nacional. 
 
B Informação resultante de inspeções, auditorias, prestações e 
tomadas de contas realizadas pelos órgãos de controle interno e 
externo, incluindo prestações de contas relativas a exercícios 
anteriores. 
 
C Informação contida em registros ou documentos, produzidos 
ou acumulados por seus órgãos ou entidades, recolhidos ou não a 
arquivos públicos. 
 
D Informação sobre atividades exercidas pelos órgãos e 
entidades, inclusive as relativas a sua política, organização e serviços. 
 
E Informação referente à implementação, ao acompanhamento 
e aos resultados dos programas, projetos e ações dos órgãos e 
entidades públicas, bem como às metas e aos indicadores propostos. 
 
Pessoal, para fechar o tema, só falta essa questão sobre o que 
não está coberto pela lei 12.527. Aqui a resposta correta é a leta A. 
Trata-se de uma situação em que questões estratégicas são muito 
importantes para o país e o sigilo pode representar um verdadeiro 
trunfo. 
Esse é o inciso V do artigo 23, que expõe um rol de situações 
em que a divulgação poderia comprometer a segurança nacional. 
 
 
 
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7) Lei Estadual nº 14.804/2012 
 
Agora, trataremos da Lei Estadual nº 14.804/2012, que regula 
o acesso a informações, no âmbito do Poder Executivo Estadual. 
Vamos comparar essas duas leis? 
Para começo de conversa, a lei cita quem está subordinado a 
ela. São: 
a) os órgãos públicos integrantes da administração direta 
do Poder Executivo Estadual; 
b) as autarquias, as fundações públicas, as empresas 
públicas, as sociedades de economia mista e demais 
entidades controladas direta ou indiretamente pelo Poder 
Executivo Estadual. 
c) no que couber, as entidades privadas sem fins 
lucrativos que recebam, para realização de ações de 
interesse público, recursos públicos diretamente do 
orçamento ou mediante subvenções sociais, contrato de 
gestão, termo de parceria, convênios, acordo, ajustes ou 
outros instrumentos congêneres, sem prejuízo das 
prestações de contas a que estejam legalmente obrigadas. 
 
Ou seja, toda Administração Pública no âmbito do Poder 
Executivo Estadual. 
O Poder Executivo Estadual garantirá o acesso às informações 
públicas, nos termos dos artigos 8º e 9º da Lei Federal nº 12.527, 
mediante: 
I ± atendimento à distância por meio: 
a) do Portal da Transparência do Estado de Pernambuco; 
b) dos sítios dos órgãos governamentais e demais entidades 
estaduais; 
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c) do sistema de Ouvidoria do Estado de Pernambuco; 
 
II ± atendimento presencial, por meio de unidades prestadoras 
de informação ao cidadão, instaladas em prédios públicos e em 
ambientes especializados na prestação de serviços públicos. 
 
 
7.1 Procedimento de acesso à informação 
 
Quem poderá apresentar pedido de acesso a informações ao 
Poder Executivo Estadual? 
QUALQUER interessado!!! 
Porém, deve ser feito por qualquer meio legítimo, devendo o 
pedido conter a identificação do requerente e a especificação da 
informação requerida. 
Ademais, os órgãos ou entidades do Poder Executivo Estadual 
deverão viabilizar o acesso imediato à informação disponível. 
 
E quando o acesso imediato não é possível? 
O órgão ou entidade que receber o pedido deverá, em prazo 
não superior a 20 (vinte) dias (podendo ser prorrogado por mais 10 
dias, mediante justificativa expressa): 
a) Comunicar a data, local e modo para se 
realizar a consulta, efetuar a reprodução ou obter a certidão; 
b) Indicar as razões de fato ou de direito da 
recusa, total ou parcial, do acesso pretendido; 
c) Comunicar que não possui a informação, 
indicar, se for do seu conhecimento, o órgão ou a entidade 
que a detém, ou, ainda, remeter o requerimento a esse 
órgão ou entidade, cientificando o interessado da remessa 
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de seu pedido de informação, independentemente do local 
do recebimento. 
. 
OBS.: O termo inicial do prazo começa a contar a partir da 
data do recebimento do pedido pelo órgão ou entidade detentor da 
informação. 
 
O serviço de busca e fornecimento da informação é 
GRATUITO!!!!! 
EXCEÇÃO: Salvo nas hipóteses de reprodução de documentos 
pelo órgão ou entidade abrangidos pela Lei 14.804/2012, situação em 
que poderá ser cobrado exclusivamente o valor necessário ao 
ressarcimento do custo dos serviços e dos materiais utilizados. 
 
NOS CASOS DE INDEFERIMENTO DE ACESSO A 
INFORMAÇÕES: 
Poderá o interessado interpor recurso contra a decisão no prazo 
de 10 (dez) dias a contar da sua ciência. 
Desta forma, o recurso será dirigido à autoridade 
hierarquicamente superior à que exarou a decisão impugnada, que 
deverá se manifestar no prazo de 5 (cinco) dias. 
 
IMPORTANTE: 
Caso seja negado o acesso à informação pelos órgãos ou 
entidades do Poder Executivo Estadual, o requerente poderá recorrer ao 
Comitê de Acesso à Informação, que deliberará no prazo de 15 (quinze) 
dias, na hipótese de: 
1. O acesso à informação não classificada como 
sigilosa tiver sido negado; 
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2. A decisão de negativa de acesso à informação 
total ou parcialmente classificadacomo sigilosa não tiver 
indicado a autoridade classificadora ou a hierarquicamente 
superior a quem possa ser dirigido pedido de acesso ou 
desclassificação; 
3. Os procedimentos de classificação de informação 
sigilosa estabelecidos na Lei não tiverem sido observados; 
4. Os prazos ou outros procedimentos previstos na 
Lei estiverem sendo descumpridos. 
 
 
OBS.: Este recurso somente poderá ser dirigido ao Comitê de 
Acesso à Informação, depois de submetido à apreciação de, pelo 
menos, uma autoridade hierarquicamente superior àquela que exarou a 
decisão impugnada, que deliberará no prazo de 05 (cinco) dias. 
 
7.2 Das Restrições de Acesso à Informação 
 
Lembra que já vimos este tópico na Lei Federal 12.527/2013?? 
 
Esta lei Estadual dispõe que, sem prejuízo do disposto na lei 
federal específica, são consideradas imprescindíveis à segurança da 
sociedade ou do Estado e, portanto, passíveis de classificação, as 
informações cuja divulgação ou acesso irrestrito possam: 
I - por em risco a vida, a segurança ou a saúde da população; 
II - prejudicar ou causar risco a planos ou operações estratégicos de 
órgãos de segurança pública do Estado; 
III - prejudicar ou causar risco a projetos de pesquisa e desenvolvimento 
científico ou tecnológico, assim como a sistemas, bens, instalações ou áreas 
de interesse estratégico estadual; 
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IV - por em risco a segurança de instituições ou de autoridades 
estaduais; ou 
V - comprometer atividades de inteligência, bem como de investigação 
ou fiscalização em andamento, relacionadas com a prevenção ou repressão de 
infrações. 
Bem parecidas as hipóteses, não?! O que muda é o âmbito em 
elas incidem. 
 
A informação em poder dos órgãos e entidades, dada a 
imprescindibilidade à segurança da sociedade ou do Estado, ou seu 
teor, poderá ser classificada como ULTRASSECRETA, SECRETA OU 
RESERVADA. 
PRAZOS MÁXIMOS DE RESTRIÇÃO DE ACESSO À 
INFORMAÇÃO: 
a) Ultrassecreta: 25 (vinte e cinco) anos; 
b) Secreta: 15 (quinze) anos; e 
c) Reservada: 5 (cinco) anos. 
 
OBS.: 
1. Prazos vigoram a partir da data de sua produção. 
2. Alternativamente a estes prazos, poderá ser estabelecida 
como termo final de restrição de acesso a ocorrência de 
determinado evento, desde que este ocorra antes do 
transcurso do prazo máximo de classificação. 
3. Transcorrido o prazo de classificação ou consumado o 
evento que defina o seu termo final, a informação tornar-
se-á, automaticamente, de acesso público. 
 
 
Para a classificação da informação em determinado grau de sigilo, 
deverá ser observado seu interesse público e utilizado o critério menos 
restritivo possível, considerados: 
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a) A gravidade do risco ou dano à segurança da 
sociedade e do Estado; e 
b) O prazo máximo de restrição de acesso ou o 
evento que defina seu termo final. 
 
7.3 Dos Procedimentos de Classificação, Reclassificação e 
Desclassificação. 
 
A competência para classificação do sigilo de informações no 
âmbito do Poder Executivo Estadual é das seguintes autoridades: 
x Governador do Estado; 
x Vice-Governador do Estado; 
x Secretários de Estado e autoridades com as mesmas 
prerrogativas. 
 
A competência poderá ser delegada pela autoridade 
responsável a agente público, vedada a subdelegação. 
Caso seja delegada a competência, o agente público que 
classificar informação como ultrassecreta ou secreta deverá encaminhar 
a decisão ao Comitê de Acesso à Informação, no prazo previsto em 
regulamento. 
A classificação de informação em qualquer grau de sigilo 
deverá ser formalizada em decisão que será mantida no mesmo 
grau de sigilo da informação classificada, e que conterá, no mínimo, os 
seguintes elementos: 
x assunto sobre o qual versa a informação; 
x fundamento da classificação; 
x indicação do prazo de sigilo, contado em anos, meses ou 
dias, ou do evento que defina o seu termo final; e 
x identificação da autoridade que a classificou. 
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A classificação das informações será reavaliada pela 
autoridade classificadora ou por autoridade hierarquicamente superior, 
mediante provocação ou de ofício, com vistas à sua desclassificação 
ou à redução do prazo de sigilo. 
Ademais, deverão ser consideradas as peculiaridades das 
informações produzidas no exterior por autoridades ou agentes públicos 
e deverão ser examinadas a permanência dos motivos do sigilo e a 
possibilidade de danos decorrentes do acesso ou da divulgação da 
informação na reavaliação. 
Na hipótese de redução do prazo de sigilo da informação, o 
novo prazo de restrição manterá como termo inicial a data da sua 
produção. 
 
A autoridade máxima de cada órgão ou entidade abrangidos 
pela Lei publicará, anualmente, em sítio à disposição na internet e 
destinado à veiculação de dados e informações administrativas, nos 
termos de regulamento, relatório estatístico contendo a quantidade de 
pedidos de informação recebidos, atendidos e indeferidos, bem como 
informações genéricas sobre os solicitantes e sobre a classificação dos 
documentos demandados. 
Os órgãos e entidades deverão manter exemplar da publicação 
para consulta pública em suas sedes. 
 
7.4 Das Informações Pessoais. 
 
O tratamento das informações pessoais deve ser feito de forma 
transparente e com respeito à intimidade, vida privada, honra e 
imagem das pessoas, bem como às liberdades e garantias individuais. 
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As informações pessoais relativas à intimidade, vida privada, 
honra e imagem: 
a) terão seu acesso restrito, independentemente de 
classificação de sigilo e pelo prazo máximo de 100 (cem) 
anos a contar da sua data de produção, a agentes 
públicos legalmente autorizados e à pessoa a que elas se 
referirem; e 
b) poderão ter autorizada sua divulgação ou acesso por 
terceiros diante de previsão legal ou consentimento 
expresso da pessoa a que elas se referirem.

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