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Aula 13 Direito Constitucional p/ SEFAZ/PE - com videoaula Professores: Ricardo Vale, Nádia Carolina . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀!#∃!%∀! AULA 13: DIREITO CONSTITUCIONAL SUMÁRIO PÁGINA 1- Ordem Econômica e Financeira 1 - 25 2- Lista de Questões e Gabarito 26 - 31 Ordem Econômica e Financeira 1- Introdução: A ordem econômica consiste em um conjunto de normas que regulam o sistema econômico do País, definindo, dentre outros pontos, a forma de intervenção do Estado na economia. A disciplina constitucional da ordem econômica forma aquilo que a doutrina denomina “Constituição econômica”, que, nas palavras do Prof. Uadi Lammêgo Bulos, “consiste em um microssistema normativo, integrado à própria carta constitucional positiva, em cujo esteio erigem-se normas e diretrizes constitucionais que disciplinam, juridicamente, a macroeconomia”.1 Há que se destacar, ainda, que a “Constituição econômica” não se esgota no texto constitucional: ela também se manifesta por meio de normas infraconstitucionais. É a partir disso que se pode fazer a distinção entre Constituição econômica material (núcleo essencial de normas que regem o sistema econômico, quer constem ou não do texto constitucional) e Constituição econômica formal (normas que regem o sistema econômico e que estão positivadas no texto constitucional, ainda que não dotadas de relevância material).2 A constitucionalização da ordem econômica foi um movimento que ganhou força com a Primeira Guerra Mundial. Em virtude daquele conflito, o Estado teve que assumir um papel mais ativo na regulação da economia, o que se acentuou ainda mais com a Crise da bolsa de Nova York (1929) e com a Segunda Guerra Mundial. Constata-se que a inserção da ordem econômica nos textos constitucionais foi uma das características da transição do Estado liberal para o Estado social. O Estado liberal era eminentemente não intervencionista; o Estado social, por sua vez, é marcado pela maior atuação governamental, seja intervindo na economia, seja ofertando prestações positivas em favor dos indivíduos. Dessa forma, a constitucionalização da ordem econômica é resultado do aparecimento da ideia de Estado de bem-estar social. 1 BULOS, Uadi Lammêgo. Curso de Direito Constitucional, 6a edição. Ed. Saraiva. São Paulo: 2011, pp. 1490. & ! CUNHA JÚNIOR, Dirley da. Curso de Direito Constitucional, 6ª edição. Ed. Juspodium. Salvador: 2012, p. 1276 – 1277. ! 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!&!#∃!%∀! No Brasil, a Constituição de 1934 foi a primeira a trazer em seu texto a disciplina da ordem econômica, o que se deveu à forte influência da Constituição alemã de Weimar (1919). Destaque-se que a Carta de 1934 também tratou com pioneirismo a disciplina da ordem social, que está intimamente relacionada à ordem econômica. Na CF/88, a ordem econômica e financeira é dividida da seguinte forma: - Princípios Gerais da Ordem econômica (art. 170 – art. 181) - Política Urbana (art. 182 – art. 183) - Política agrícola e fundiária e a reforma agrária (art. 184 – art. 191) - Sistema Financeiro Nacional (art. 192) Essas normas, que consubstanciam a chamada “Constituição econômica”, podem ser classificadas, segundo a doutrina do Prof. José Afonso da Silva, como elementos socioideológicos. São elementos socioideológicos o conjunto de normas que refletem a existência do Estado social, intervencionista, prestacionista. 2- Fundamentos e Princípios gerais da Ordem econômica: 2.1- Princípios constitucionais da ordem econômica: A doutrina considera que a Constituição Federal de 1988, ao tratar da ordem econômica, estabeleceu princípios e soluções um tanto quanto contraditórios. Ao mesmo tempo em que consagra a liberdade de iniciativa, a CF/88 busca, em diversos momentos regulamentar a atividade econômica. Assim, liberalismo e intervencionismo se alternam na formulação dos princípios da ordem econômica, o que demonstra o resultado consensual de um debate entre as diversas correntes que participaram da formulação da CF/88.3 Segundo o art. 170, CF/88, a ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social. Por meio desse dispositivo, a CF/88 consagra a existência de uma economia de mercado, de índole capitalista. Isso fica claro ao estabelecer-se que o fundamento da ordem econômica é a livre iniciativa; com efeito, a livre iniciativa é característica central do sistema capitalista. % ! MORAES, Alexandre de. Constituição do Brasil Interpretada e Legislação Constitucional, 9ª edição. São Paulo Editora Atlas: 2010, pp. 1875-1877. ! 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!%!#∃!%∀! Ao mesmo tempo, percebe-se que o art. 170, CF/88, estabeleceu que a finalidade da ordem econômica é promover a existência digna de todos, conforme os ditames da justiça social. Nesse sentido, busca-se compatibilizar o desenvolvimento econômico com o princípio da dignidade da pessoa humana. Os princípios constitucionais da ordem econômica são os seguintes: a) Soberania nacional. A soberania é um dos fundamentos da República Federativa do Brasil (art. 1º, I). Aqui, ela aparece no sentido de “soberania econômica”. Com isso, o legislador constituinte quis deixar claro que o Brasil deve buscar o seu desenvolvimento e evitar a situação de dependência em relação aos países industrializados. b) Propriedade privada. A propriedade privada dos meios de produção é a grande característica do sistema econômico capitalista. c) Função social da propriedade. O direito à propriedade não é absoluto; em outras palavras, a propriedade é garantida, desde que cumpra sua função social. Nos termos do art. 5º, XXIII, “a propriedade atenderá a sua função social”. d) Livre concorrência. A livre concorrência é um princípio que deriva do princípio da livre iniciativa. Ao estabelecer a livre concorrência como um princípio geral da ordem econômica, a CF/88 reconhece, implicitamente, a tese de que mercados competitivos geram maior eficiência econômica, possibilitando maior bem-estar e qualidade de vida aos cidadãos. Destaque-se, entretanto, que, embora o legislador constituinte tenha optado pela livre concorrência, esta não é absoluta. O Estado possui diversas formas de intervenção na economia. A intervenção estatal pode ser direta (como no caso de monopólios em setores estratégicos) ou indireta (através da regulação econômica). Em consonância com o princípio da livre concorrência, o art. 173, § 4º, dispõe que “a lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise à dominação dos mercados, à eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros.” Perceba que a livre concorrência é a regra geral na ordem econômicado Estado brasileiro, admitindo-se a intervenção estatal para reprimir condutas anticoncorrenciais, caracterizadas pelo abuso do poder econômico. Segundo o STF, os regimes jurídicos sob os quais, em regra, são prestados os serviços públicos importam em que essa atividade seja desenvolvida sob privilégio, inclusive o da exclusividade. Por esse 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∋!#∃!%∀! motivo, o privilégio de entrega de correspondência da ECT (Empresa de Correios e Telégrafos) não violaria a proteção à livre concorrência4. e) Defesa do consumidor. A ordem econômica tem como finalidade assegurar a todos uma existência digna; dito de outra maneira, ela visa garantir a dignidade da pessoa humana. É justamente nesse contexto que se busca assegurar a defesa do consumidor, que é a parte hipossuficiente em uma relação de consumo. f) Busca do pleno emprego. Conforme já comentamos, a ordem econômica tem como um de seus fundamentos a valorização do trabalho humano. Nesse sentido, a busca do pleno emprego é diretriz constitucional que tem como objetivo assegurar que toda a força de trabalho disponível seja utilizada na atividade econômica. g) Redução das desigualdades sociais e regionais. Nos termos do art. 3º, III, um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil é “erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais”. h) Defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação. i) Tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País. Esse tratamento diferenciado se materializa no art. 179, CF/88: Art. 179. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios dispensarão às microempresas e às empresas de pequeno porte, assim definidas em lei, tratamento jurídico diferenciado, visando a incentivá-las pela simplificação de suas obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias, ou pela eliminação ou redução destas por meio de lei. O Prof. José Afonso da Silva chama de princípios de integração os seguintes princípios da ordem econômica: a) defesa do consumidor; b) defesa do meio ambiente; c) redução das desigualdades sociais e regionais; ∋∋ !ADPF 46, Rel. Min. Marco Aurélio, j. 05.08.2009. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!(!#∃!%∀! d) busca do pleno emprego. Essa denominação se deve ao fato de que esses 4 (quatro) princípios têm como objetivo resolver os problemas da marginalização regional ou social. Há que se mencionar também o que estabelece o art. 170, parágrafo único, CF/88. Segundo esse dispositivo, é assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei. Trata-se do princípio da liberdade de exercício de atividade econômica. Todos esses princípios devem ser interpretados em conjunto, em harmonia, evitando contradições aparentes entre si. Neles, verifica-se que o constituinte adotou o modelo capitalista, porém não se esqueceu da finalidade da ordem econômica: assegurar a todos a existência digna, conforme os ditames da justiça social. P R IN C ÍP IO S D A O R D E M E C O N Ô M IC A SOBERANIA NACIONAL PROPRIEDADE PRIVADA FUNÇÃO SOCIAL DA PROPRIEDADE LIVRE CONCORRÊNCIA DEFESA DO CONSUMIDOR BUSCA DO PLENO EMPREGO REDUÇÃO DAS DESIGUALDADES REGIONAIS E SOCIAIS DEFESA DO MEIO AMBIENTE, INCLUSIVE MEDIANTE TRATAMENTO DIFERENCIADO CONFORME O IMPACTO AMBIENTAL DOS PRODUTOS E SERVIÇOS E DE SEUS PROCESSOS DE ELABORAÇÃO E PRESTAÇÃO TRATAMENTO FAVORECIDO PARA AS EMPRESAS DE PEQUENO PORTE CONSTITUÍDAS SOB AS LEIS BRASILEIRAS E QUE TENHAM SUA SEDE E ADMINISTRAÇÃO NO PAÍS 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!)!#∃!%∀! 2.2- Investimentos estrangeiros no Brasil: A disciplina dos investimentos estrangeiros no Brasil está prevista no art. 172, CF/88: Art. 172. A lei disciplinará, com base no interesse nacional, os investimentos de capital estrangeiro, incentivará os reinvestimentos e regulará a remessa de lucros. A regulação do investimento estrangeiro é corolário do princípio da soberania nacional. Note que a CF/88 não impede o ingresso de capital estrangeiro no País; ao contrário, ela permite que sejam feitos investimentos estrangeiros, uma vez que estes podem funcionar como importante instrumento para o desenvolvimento econômico nacional. A legislação ordinária irá, portanto, disciplinar os investimentos de capital estrangeiro, incentivar os reinvestimentos e regular a remessa de lucros para o exterior. 2.3 – Empresa nacional x Empresa estrangeira: A Emenda Constitucional nº 06/1995, a fim de incentivar a realização de investimentos estrangeiros no País, acabou com a distinção entre empresa brasileira de capital nacional e empresa brasileira de capital estrangeiro. Agora, só há que se diferençar a empresa brasileira da empresa estrangeira. E qual o conceito de empresa brasileira? Empresa brasileira é aquela constituída sob as leis brasileiras e que tenha sua sede e administração no País. Assim, não interessa se o capital é nacional ou estrangeiro; caso a empresa seja constituída sob as leis brasileiras e tenha sede e administração em nosso território, ela será considerada uma empresa brasileira. 2.3- Atuação estatal no domínio econômico: Embora a Constituição Federal de 1988 tenha estabelecido que a livre iniciativa é um princípio geral da ordem econômica, desenhou-se, paralelo a isso, um modelo de Estado intervencionista. A doutrina considera que há 3 (três) formas de intervenção estatal na economia:5 ( !CUNHA JÚNIOR, Dirley da. Curso de Direito Constitucional, 6ª edição. Ed. Juspodium. Salvador: 2012, p. 1280. ! 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∗!#∃!%∀! a) Intervenção direta. A intervenção direta do Estado fica caracterizada quando o Estado explora diretamente uma atividade econômica. Trata-se de situação excepcional, regulada no art. 173, CF/88: Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conformedefinidos em lei. O art. 173 consagra, assim, o princípio da subsidiariedade na atuação direta do Estado na economia, ou seja, este somente atuará quando o setor privado não tiver capacidade ou interesse de atuar em determinado setor econômico ou, ainda, por imperativos de segurança nacional ou relevante interesse coletivo. É bastante comum que as bancas examinadoras digam que o Estado somente pode explorar diretamente atividade econômica em caso de imperativo de segurança nacional ou de relevante interesse público. Isso está ERRADO! Com base no art. 173, que ressalva “os casos previstos na Constituição”, é possível afirmar que os imperativos da segurança nacional e o relevante interesse coletivo não são os únicos casos em que o Estado poderá explorar diretamente atividade econômica. Há outros casos previstos na CF/88, como as atividades submetidas ao regime de monopólio da União (art. 177). Essa atuação direta do Estado no domínio econômico é feita por meio das empresas públicas e das sociedades de economia mista exploradoras de atividades econômicas. Cabe destacar que, nos termos do art. 173, § 2º, “as empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado”. A CF/88 prevê a elaboração de um estatuto jurídico para as empresas públicas e sociedades de economia mista exploradoras de atividade econômica: § 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre: I - sua função social e formas de fiscalização pelo Estado e pela sociedade; 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!+!#∃!%∀! II - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários; III - licitação e contratação de obras, serviços, compras e alienações, observados os princípios da administração pública; IV - a constituição e o funcionamento dos conselhos de administração e fiscal, com a participação de acionistas minoritários; V - os mandatos, a avaliação de desempenho e a responsabilidade dos administradores. Note que esse dispositivo se refere às empresas públicas e sociedades de economia mista exploradoras de atividades econômicas em sentido estrito. Não trata das empresas públicas e sociedades de economia mista prestadoras de serviços públicos. Destaque-se que essas pessoas jurídicas em regra são alcançadas por todas as normas constitucionais aplicáveis à Administração Pública. Entretanto, possuem algumas características próprias do setor privado, devido à “sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas”, conforme previsto pela Carta Magna. b) Intervenção indireta. A intervenção indireta na economia fica caracterizada quando o Estado assume o papel de agente normativo e regulador da atividade econômica. O fundamento da intervenção indireta é o art. 174, CF/88: Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado. § 1º - A lei estabelecerá as diretrizes e bases do planejamento do desenvolvimento nacional equilibrado, o qual incorporará e compatibilizará os planos nacionais e regionais de desenvolvimento. § 2º - A lei apoiará e estimulará o cooperativismo e outras formas de associativismo. § 3º - O Estado favorecerá a organização da atividade garimpeira em cooperativas, levando em conta a proteção do meio ambiente e a promoção econômico-social dos garimpeiros. § 4º - As cooperativas a que se refere o parágrafo anterior terão prioridade na autorização ou concessão para pesquisa e lavra dos recursos e jazidas de minerais garimpáveis, nas áreas onde estejam atuando, e naquelas fixadas de acordo com o art. 21, XXV, na forma da lei. Quando o Estado intervém indiretamente na economia, ele exerce três funções: i) fiscalização; ii) incentivo e; iii) planejamento. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!,!#∃!%∀! A fiscalização é atividade tipicamente estatal, que engloba o poder regulamentar, a investigação e aplicação de sanções. Como exemplo da atividade de fiscalização estatal, podemos citar o art. 173, § 4º e § 5º: § 4º - A lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise à dominação dos mercados, à eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros. § 5º - A lei, sem prejuízo da responsabilidade individual dos dirigentes da pessoa jurídica, estabelecerá a responsabilidade desta, sujeitando-a às punições compatíveis com sua natureza, nos atos praticados contra a ordem econômica e financeira e contra a economia popular. Como se pode perceber, esses dois dispositivos são normas de eficácia limitada, dependentes de regulamentação por lei para que produzam todos os seus efeitos. Para dar efetividade a esses dispositivos constitucionais, foi editada a Lei nº 12.529/2011, que estrutura o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência (SBDC) e dispõe sobre a prevenção e a repressão às infrações contra a ordem econômica, orientada pelos ditames constitucionais de liberdade de iniciativa, livre concorrência, função social da propriedade, defesa dos consumidores e repressão ao abuso do poder econômico. A Lei nº 12.529/2011 também prevê a atuação do CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) no controle das práticas anticoncorrenciais. O incentivo, por sua vez, é a atuação estatal no sentido de estimular determinados setores da economia. É a atividade de fomento estatal, que se evidencia no art. 174, §§ 2º, 3º e 4º (estímulo ao cooperativismo) e art. 179 (estímulo às microempresas e empresas de pequeno porte). Por último, cabe tratar sobre a função de planejamento, que é determinante para o setor público e indicativo para o setor privado. Segundo o art. 174, § 1º, CF/88, “a lei estabelecerá as diretrizes e bases do planejamento do desenvolvimento nacional equilibrado, o qual incorporará e compatibilizará os planos nacionais e regionais de desenvolvimento”. c) Intervenção mediante a instituição de monopólios. O art. 177, CF/88, prevê que determinadas atividades serão exploradas sob o regime de monopólio. Veja sua redação: Art. 177. Constituem monopólio da União: I - a pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo e gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos; II - a refinação do petróleo nacional ou estrangeiro; III - a importação e exportação dos produtos e derivados básicos resultantes das atividades previstas nos incisos anteriores; 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀−!#∃!%∀! IV - o transporte marítimo do petróleo bruto de origem nacional ou de derivados básicosde petróleo produzidos no País, bem assim o transporte, por meio de conduto, de petróleo bruto, seus derivados e gás natural de qualquer origem; V - a pesquisa, a lavra, o enriquecimento, o reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios e minerais nucleares e seus derivados, com exceção dos radioisótopos cuja produção, comercialização e utilização poderão ser autorizadas sob regime de permissão, conforme as alíneas b e c do inciso XXIII do caput do art. 21 desta Constituição Federal. § 1º A União poderá contratar com empresas estatais ou privadas a realização das atividades previstas nos incisos I a IV deste artigo observadas as condições estabelecidas em lei. A atividades a serem exploradas sob o regime de monopólio são apresentadas, no dispositivo supratranscrito, em rol exaustivo (lista “numerus clausus”). Todas elas foram atribuídas exclusivamente à União. É necessário enfatizar, todavia, o seguinte: a) As atividades descritas nos incisos I a IV podem ter seu exercício contratado, pela União, com empresas estatais ou privadas, observadas as condições estabelecidas em lei. b) As atividades previstas no inciso V, relacionadas aos radioisótopos, poderão ser autorizadas sob o regime de permissão, segundo as regras do art. 21, XXIII: - sob regime de permissão, são autorizadas a comercialização e a utilização de radioisótopos para a pesquisa e usos médicos, agrícolas e industriais; - sob regime de permissão, são autorizadas a produção, comercialização e utilização de radioisótopos de meia-vida igual ou inferior a duas horas. Trata-se de regra que visa flexibilizar o controle da União, que passa a se limitar a casos muito específicos, de modo a permitir o avanço das pesquisas em medicina nuclear. A submissão ao regime de permissão garantirá o necessário controle da referida atividade pelo Poder Público. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀∀!#∃!%∀! 2.4- Serviços Públicos: Inicialmente, é importante destacar que a Constituição Federal e a legislação infraconstitucional não estabelecem o conceito de serviço público. No entanto, é possível afirmar que o Estado é o titular exclusivo dos serviços públicos. Assim, nenhum serviço público será livre à iniciativa privada. O art. 175 versa sobre a prestação de serviços públicos pelo Estado, que pode ser feita direta ou indiretamente (sob o regime de concessão ou permissão). Art. 175. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos. Parágrafo único. A lei disporá sobre: I - o regime das empresas concessionárias e permissionárias de serviços públicos, o caráter especial de seu contrato e de sua prorrogação, bem como as condições de caducidade, fiscalização e rescisão da concessão ou permissão; II - os direitos dos usuários; III - política tarifária; IV - a obrigação de manter serviço adequado. A prestação direta de um serviço público é aquela realizada pelo próprio Estado, por meio de seus órgãos ou entidades da administração indireta. Já a prestação indireta é a realizada por particulares, mediante delegação estatal, sob o regime de concessão ou permissão. SOB REGIME DE PERMISSÃO, SÃO AUTORIZADAS... A COMERCIALIZAÇÃO E A UTILIZAÇÃO DE RADIOISÓTOPOS... PARA PESQUISA PARA USOS MÉDICOS, AGRÍCOLAS E INDUSTRIAIS A PRODUÇÃO, COMERCIALIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE RADIOISÓTOPOS... DE MEIA-VIDA IGUAL OU INFERIOR A DUAS HORAS 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀&!#∃!%∀! A titularidade do serviço público será sempre do Poder Público. A execução do serviço público é que poderá ser delegada a um particular, sob o regime de concessão ou permissão. Os conceitos de “concessão” e de “permissão” estão previstos no art. 2º, da Lei nº 8.987/1995: a) Concessão de serviço público: delegação de sua prestação, feita pelo poder concedente, mediante licitação, na modalidade de concorrência, à pessoa jurídica ou consórcio de empresas que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco e por prazo determinado. b) Permissão de serviço público: a delegação, a título precário, mediante licitação, da prestação de serviços públicos, feita pelo poder concedente à pessoa física ou jurídica que demonstre capacidade para seu desempenho, por sua conta e risco. Na concessão, a delegação do serviço público não poderá ser feita a pessoa física, mas somente a pessoa jurídica ou consórcio de empresas, devendo ser precedida de licitação na modalidade de concorrência. Além disso, a concessão é feita por prazo determinado e não possui caráter precário. Na permissão, a delegação do serviço público poderá ser feita tanto a pessoa física quanto a pessoa jurídica. Também é precedida de licitação, mas não há previsão de qual modalidade deverá ser usada. Além disso, possui caráter precário, podendo ser revogada a qualquer tempo. Em ambos os casos (concessão e permissão), o particular será responsável pela execução do serviço público por sua conta e risco, sendo remunerado por tarifas cobradas diretamente dos usuários do serviço. A delegação de serviço público, seja por concessão ou permissão, deverá ser sempre precedida de licitação, nos termos do art. 175, caput. Nesse sentido, o STF declarou a inconstitucionalidade de lei estadual que pretendia prorrogar contratos administrativos indefinidamente (ADI nº 3521). Há previsão constitucional (art. 175, parágrafo único) para a edição de lei que disponha sobre o regime das concessionárias e permissionárias de serviços públicos, os direitos dos usuários, a política tarifaria e a obrigação de manter serviço adequado. Trata-se de lei de normas gerais de caráter nacional (aplicável à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios), já editada: a Lei 8.987/1995. Destaque-se, ainda, que há outras leis de abrangência nacional que também tratam de serviços públicos, a exemplo da Lei 9.074/1995 e da Lei 11.079/2004. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀%!#∃!%∀! ! Aprofundando no tema, é importante que você saiba que, além da permissão e da concessão, também é possível a prestação indireta de serviços públicos por meio de autorização (art. 21, XII, CF). Esta, ao contrario da permissão e da concessão, dispensa procedimento de licitação, de forma geral. 2.5- Exploração de Recursos minerais e potenciais de energia hidráulica: A exploração de recursos minerais e de potenciais de energia hidráulica é regulada pelo art. 176, CF/88. Esse dispositivo deixa bastante claro que a propriedade do solo não se confunde com a propriedade dos recursos minerais e dos potenciais de energia hidráulica. A propriedade dos recursos minerais e dos potenciais de energia hidráulica será sempre da União, por força do que determina o art. 20, VIII e IX,CF/88. A propriedade do solo, por sua vez, pode ser de um particular ou mesmo do Poder Público. Isso é exatamente o que dispõe o art. 176, caput: Art. 176. As jazidas, em lavra ou não, e demais recursos minerais e os potenciais de energia hidráulica constituem propriedade distinta da do solo, para efeito de exploração ou aproveitamento, e pertencem à União, garantida ao concessionário a propriedade do produto da lavra. A LEI ORDINÁRIA REGULADORA DOS SERVIÇOS PÚBLICOS DEVERÁ DISPOR SOBRE: O REGIME DAS EMPRESAS CONCESSIONÁRIAS E PERMISSIONÁRIAS DE SERVIÇOS PÚBLICOS, O CARÁTER ESPECIAL DE SEU CONTRATO E DE SUA PRORROGAÇÃO, BEM COMO AS CONDIÇÕES DE CADUCIDADE, FISCALIZAÇÃO E RESCISÃO DA CONCESSÃO OU PERMISSÃO OS DIREITOS DOS USUÁRIOS A POLÍTICA TARIFÁRIA A OBRIGAÇÃO DE MANTER SERVIÇO ADEQUADO 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀∋!#∃!%∀! A pesquisa e a lavra de recursos minerais e o aproveitamento dos potenciais de energia hidráulica somente poderão ser efetuados mediante autorização ou concessão da União, no interesse nacional, por brasileiros ou empresa constituída sob as leis brasileiras e que tenha sua sede e administração no País, na forma da lei. Assim, a União delega essas atividades a um particular (minerador), o qual é denominado de concessionário. O concessionário realizará a pesquisa e a lavra dos recursos minerais e ficará com a propriedade do produto da lavra. Nada mais natural! Segundo o Ministro Eros Grau, “a concessão seria materialmente impossível sem que o proprietário se apropriasse do produto da exploração da jazida”.6 Como contrapartida, o concessionário (mineradora) deverá recolher uma compensação financeira, nos termos do art. 20, § 1º: Art. 20. (...) § 1º - É assegurada, nos termos da lei, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, bem como a órgãos da administração direta da União, participação no resultado da exploração de petróleo ou gás natural, de recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica e de outros recursos minerais no respectivo território, plataforma continental, mar territorial ou zona econômica exclusiva, ou compensação financeira por essa exploração. A CF/88 também assegura ao proprietário do solo participação nos resultados da lavra, na forma e nos valor que dispuser a lei. É o que dispõe o art. 176, § 2º, CF/88: Art. 176 (...) § 2º - É assegurada participação ao proprietário do solo nos resultados da lavra, na forma e no valor que dispuser a lei. Para finalizar, vejamos o que dispõem os § 3º e § 4º, do art. 176: § 3º - A autorização de pesquisa será sempre por prazo determinado, e as autorizações e concessões previstas neste artigo não poderão ser cedidas ou transferidas, total ou parcialmente, sem prévia anuência do poder concedente. § 4º - Não dependerá de autorização ou concessão o aproveitamento do potencial de energia renovável de capacidade reduzida. Suponha que em um sítio exista uma pequena cachoeira com capacidade para gerar energia elétrica suficiente para atender a família que ali vive. Nesse caso, por se tratar de aproveitamento de potencial de energia renovável de capacidade reduzida, não será necessária concessão ou autorização. ) ! In: CANOTILHO, J.J. Gomes; MENDES, Gilmar Ferreira; SARLET, Ingo Wolfgang; STRECK, Lenio Luiz. Comentários à Constituição do Brasil. Ed. Saraiva, São Paulo: 2013, pp. 1850. ! 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀(!#∃!%∀! 2.6 – Ordenação dos Transportes / Incentivo ao Turismo / Requisição de documentos: Segundo o art. 178, a lei disporá sobre a ordenação dos transportes aéreo, aquático e terrestre, devendo, quanto à ordenação do transporte internacional, observar os acordos firmados pela União, atendido o princípio da reciprocidade. Cabe destacar que a atual redação do art. 178 é fruto da EC nº 07/1995, que realizou mudanças substanciais nesse dispositivo. Uma das alterações de maior destaque foi a extinção da exclusividade das embarcações brasileiras na navegação de cabotagem. O art. 180, CF/88, por sua vez, dispõe que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios promoverão e incentivarão o turismo como fator de desenvolvimento social e econômico. Trata-se de norma programática, que estabelece uma diretriz para todos os entes federativos. Por fim, mencionamos o art. 181, CF/88, que trata da requisição de documentos por autoridades estrangeiras. Segundo esse dispositivo, o atendimento de requisição de documento ou informação de natureza comercial, feita por autoridade administrativa ou judiciária estrangeira, a pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no País dependerá de autorização do Poder competente. 1. (FCC/SABESP-2014) Sobre a Ordem Econômica e Financeira, nos termos preconizados pela Constituição Federal e os princípios gerais da atividade econômica: a) como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado. b) o Poder Executivo Municipal, Estadual ou Federal, por meio de Decreto, estabelecerá o estatuto jurídico da sociedade de economia mista que explore atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços. c) o estatuto jurídico da sociedade de economia mista disporá sobre a sujeição da sociedade ao regime jurídico próprio das empresas privadas quanto aos direitos e obrigações civis e comerciais e as obrigações trabalhistas e tributárias serão reguladas pelo regime jurídico de direito público. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀)!#∃!%∀! d) admite-se, em qualquer hipótese, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado. e) o atendimento de requisição de documento ou informação de natureza comercial, feita por autoridade administrativa ou judiciária estrangeira, a pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no País independe de autorização do Poder competente. Comentários: A letra A está correta. É o que prevê o art. 174 da Carta Magna. O planejamento é indicativo para o setor privado e determinante para o setor público. A letra B está incorreta. Não é decreto, mas sim a lei que estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços. A letra C está incorreta. A Constituição (art. 173, § 1º) prevê que a lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços, dispondo sobre a sujeição ao regime jurídico própriodas empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários. A letra D está incorreta. Salvo as exceções previstas pela Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei (art. 173, CF). A letra E está incorreta. A Constituição (art. 181) prevê que esse atendimento dependerá de autorização do Poder competente. 2. (FCC / TRF 5ª Região - 2012) Ao disciplinar a atuação do Estado no domínio econômico, a Constituição da República estabelece que a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei. Comentários: Segundo o art. 173, ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei. Com base nesse dispositivo, é possível afirmar que os imperativos da segurança nacional e o relevante interesse coletivo não são os únicos casos em 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀∗!#∃!%∀! que o Estado poderá explorar diretamente atividade econômica. Há outros casos previstos na CF/88, como as atividades submetidas ao regime de monopólio da União (art. 177). Questão incorreta. 3. (FCC / DPE-PR - 2012) Consta da Constituição Federal o elenco de situações que autorizam o exercício da atividade econômica pelo Estado. Comentários: De fato, somente em situações excepcionais, definidas expressamente pela Constituição, é possível a exploração direta da atividade econômica pelo Estado. Questão correta. 4. (FCC / DPE-PR - 2012) O Estado pode explorar diretamente atividade econômica quando necessário à segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei. Comentários: É o que dispõe o art. 173 da Constituição. O Estado poderá, nesses dois casos, explorar diretamente atividade econômica. Questão correta. 5. (FCC / TRF 5ª Região - 2012) Ao disciplinar a atuação do Estado no domínio econômico, a Constituição da República estabelece que as empresas públicas e sociedades de economia mista poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado, quando exercerem atividades de relevante interesse coletivo. Comentários: É o contrário! As empresas públicas e sociedades de economia mista, por determinação constitucional (art. 173, § 2º, CF) não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado. Questão incorreta. 6. (FCC / DPE-PR - 2012) O Estado pode intervir na área econômica para reprimir o abuso do poder econômico, como nas hipóteses de cartéis e trustes. Comentários: Segundo o art. 173, § 4º, da Constituição Federal que a lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise à dominação dos mercados, à eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucros. Trata-se da possibilidade de o Estado intervir na economia para reprimir o abuso do poder econômico. Questão correta. 7. (FCC / TRF 5ª Região - 2012) Ao disciplinar a atuação do Estado no domínio econômico, a Constituição da República estabelece que o 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀+!#∃!%∀! transporte marítimo do petróleo bruto de origem nacional ou de derivados básicos de petróleo produzidos no País constitui monopólio da União, ressalvado o transporte, por meio de conduto, de petróleo bruto, seus derivados e gás natural de qualquer origem. Comentários: Ambas atividades são monopólio da União (art. 177, IV, CF). Questão incorreta. 8. (FCC / Prefeitura de Teresina – Procurador Municipal - 2010) A ordem econômica é fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, observados os princípios da: a) Defesa do consumidor e do paralelismo. b) Livre concorrência e da concessão de garantias pelas entidades públicas. c) Hierarquização e da verticalidade. d) Indivisibilidade e da independência. e) Função social da propriedade e da busca do pleno emprego. Comentários: Cobra-se, na questão, a literalidade do art. 170 da Carta Magna. É importante guardar os princípios da ordem econômica na memória, para nem titubear numa questão dessas! A letra E é o gabarito da questão. 9. (FCC / TJ-AP - 2011) Nos termos do artigo 1o do Decreto-lei no 1.593, de 21 de dezembro de 1977, com a redação dada pela Medida Provisória no 2.158-35, de 2001, a fabricação de cigarros do tipo que especifica “será exercida exclusivamente pelas empresas que, dispondo de instalações industriais adequadas, mantiverem registro especial na Secretaria da Receita Federal do Ministério da Fazenda”. O artigo 2o do mesmo diploma normativo prevê, ainda, as hipóteses em que o registro especial referido será cancelado. Os dispositivos citados do Decreto-lei em questão: a) São incompatíveis com a disciplina constitucional da liberdade de iniciativa, que impede o Estado de exercer função regulatória de atividade econômica privada. b) São compatíveis com a disciplina constitucional da liberdade de iniciativa, que permite à lei exigir autorização de órgãos públicos para o exercício de atividade econômica. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!∀,!#∃!%∀! c) Ofendem a disciplina constitucional da liberdade de iniciativa, que assegura a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização. d) Contrariam o princípio da legalidade, pois Decreto-lei e Medida Provisória não podem criar obrigações ou restrições ao exercício de direitos fundamentais. e) Ferem os princípios da igualdade e livre concorrência, por estabelecerem tratamento diferenciado entre pessoas jurídicas que exercem atividades econômicas, fora das hipóteses autorizadas pela Constituição. Comentários: Segundo o parágrafo único do art. 170 da Constituição, é assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei. Permite- se, portanto, que lei exija a autorização de órgãos públicos, em alguns casos, como o disposto no enunciado da questão, por exemplo. A letra B é o gabarito. 10. (FCC / TCE-AP - 2010) Ao tratar dos princípios gerais da atividade econômica, a Constituição da República assegura a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, vedando à lei exigir para tanto a autorização de órgãos públicos. Comentários: A Carta Magna, de fato, assegura a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, facultando à lei exigir, para tanto, a autorização dos órgãos públicos. Questão incorreta.11. (FCC / TCE-AP - 2010) Ao tratar dos princípios gerais da atividade econômica, a Constituição da República admite que seja estabelecido tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação, em decorrência do princípio de defesa do meio ambiente. Comentários: De fato, um dos princípios da ordem econômica é a defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação (art. 170, VI, CF). Questão correta. 12. (FCC / TRT 17ª Região - 2009) É assegurado, em regra, a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, dependentemente de autorização de órgãos públicos. Comentários: 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!&−!#∃!%∀! Dispõe o parágrafo único do art. 170 que é assegurado a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização de órgãos públicos, salvo nos casos previstos em lei. Questão incorreta. 13. (FCC / TCE-SP - 2011) Ao disciplinar a atuação do Estado no domínio econômico, a Constituição da República estabelece que a lei disciplinará os investimentos de capital estrangeiro, incentivará os reinvestimentos e, com base no interesse nacional, proibirá a remessa de lucros. Comentários: A CF/88 dispõe que a lei regulará a remessa de lucros. Não há proibição a tal remessa, ou teríamos um desincentivo ao investimento estrangeiro. Questão incorreta. 14. (FCC / TRE-AL - 2010) A lei disciplinará, com base no interesse do Presidente da República, os investimentos de capital estrangeiro, incentivará os reinvestimentos e regulará a remessa de lucros. Comentários: O examinador está “de brincadeira” né? Dizer que os investimentos de capital estrangeiro se darão com base no interesse do Presidente da República é subestimar nossa inteligência! Deve-se garantir o interesse nacional! Questão incorreta. 15. (FCC / TRT 7ª Região - 2009) O Presidente da República disciplinará, com base no interesse do Estado, os investimentos de capital estrangeiro, incentivará os reinvestimentos e regulará a remessa de lucros. Comentários: Não é o Presidente da República quem disciplina os investimentos de capital estrangeiro, incentiva os reinvestimentos e regula a remessa de lucros. É a lei! Questão incorreta. 16. (FCC / DPE-MA - 2009) Relativamente ao exercício de atividade econômica, a Constituição da República estabelece que a lei disciplinará, com base no interesse nacional, os investimentos de capital estrangeiro e incentivará os reinvestimentos, vedando a remessa de lucros para o exterior. Comentários: Novamente o examinador zomba de nossa inteligência... Já pensou se a lei vedasse a remessa de lucros para o exterior? Qual investidor estrangeiro traria 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!&∀!#∃!%∀! seu capital para cá? A lei apenas regula a remessa de lucros! Atenção! Questão incorreta. 17. (FCC / TCE-SP - 2011) Ao disciplinar a atuação do Estado no domínio econômico, a Constituição da República estabelece que a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo. Comentários: Não são apenas nesses dois casos (imperativos de segurança nacional e relevante interesse coletivo) que o Estado pode explorar diretamente atividade econômica. O Estado também poderá fazê-lo nas atividades submetidas ao regime de monopólio da União (art. 170, CF/88). Questão incorreta. 18. (FCC / TCM-CE - 2010) A Constituição não admite outras hipóteses de exploração direta de atividade econômica pelo Estado, senão quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei. Comentários: O examinador se “esqueceu” da ressalva de que o Estado também atuará na economia nos casos previstos na Constituição. É o caso das atividades exploradas por meio de monopólio, por exemplo (art. 177, CF). Questão incorreta. 19. (FCC / TCE-SP - 2011) Ao disciplinar a atuação do Estado no domínio econômico, a Constituição da República estabelece que as empresas públicas e as sociedades de economia mista poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado. Comentários: O examinador, nesta questão, usa a velha tática de retirar a palavrinha “não”, constante da norma, para tornar a alternativa falsa. Qual o erro da questão? O § 2º do art. 173 da CF/88 dispõe que as empresas públicas e as sociedades de economia mista NÃO poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado. Visa-se, com isso, a vedação ao favorecimento das empresas estatais em detrimento daquelas da iniciativa privada. Questão incorreta. 20. (FCC / SEFAZ-SP - 2010) As empresas públicas e as sociedades de economia mista podem gozar de privilégios fiscais não extensivos ao setor privado. Comentários: 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!&&!#∃!%∀! É o contrário! Dispõe o § 2º do art. 173 da Constituição que as empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado. Questão incorreta. 21. (FCC / TJ-AL - 2007) A União, ao atuar no domínio econômico, explora diretamente a atividade econômica por meio de órgãos da administração pública direta e indireta. Comentários: Ressalvados os casos previstos na Constituição, a União explora diretamente a atividade econômica quando necessário aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei (art. 173, “caput”, CF). Além disso, quando o faz, é por meio de empresas públicas ou sociedades de economia mista (art. 173, § 1º, CF), e não por meio da Administração Direta. Questão incorreta. 22. (FCC / TJ-AL - 2007) A União, ao atuar no domínio econômico, pode conceder privilégios fiscais, não extensivos ao setor privado, às empresas públicas e às sociedades de economia mista. Comentários: Reza o § 2º do art. 173 da Constituição que as empresas públicas e as sociedades de economia mista não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado. Questão incorreta. 23. (FCC / MPE-CE - 2011) As empresas públicas e sociedades de economia mista poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado. Comentários: É o contrário! Determina a Carta Magna (art. 173, § 2o) que essas pessoas jurídicas não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado. Questão incorreta. 24. (FCC / PGE-AM - 2010) Ao disciplinar a exploração direta de atividade econômica pelo Estado, a Constituição Federal dispõe que as empresas públicas e sociedades de economia mista se sujeitam ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusivequanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários. Comentários: O enunciado está perfeito. As empresas públicas e sociedades de economia mista que exploram a atividade econômica sujeitam-se ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários. Questão correta. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!&%!#∃!%∀! 25. (FCC / PGE-AM - 2010) Ao disciplinar a exploração direta de atividade econômica pelo Estado, a Constituição Federal dispõe que as empresas públicas e sociedades de economia mista não se sujeitam à exigência de licitação para contratação de obras, serviços, compras e alienações. Comentários: Essas pessoas jurídicas estão, sim, obrigadas a licitar. O que o art. 173 dispõe, no § 1º, III, CF/88, é que o legislador ordinário poderá estabelecer um regime de licitações distinto da Lei 8.666/93, atualmente aplicável a toda a Administração Pública, para essas empresas. Questão incorreta. 26. (FCC / PGE-AM - 2010) Ao disciplinar a exploração direta de atividade econômica pelo Estado, a Constituição Federal dispõe que as empresas públicas e sociedades de economia mista poderão gozar de tratamento fiscal favorecido não extensível ao setor privado. Comentários: Nos termos do § 2º do art. 173 da Constituição, as empresas públicas e as sociedades de economia mista que exploram atividade econômica não poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado. Questão incorreta. 27. (FCC / PGE-AM - 2010) Ao disciplinar a exploração direta de atividade econômica pelo Estado, a Constituição Federal dispõe que as empresas públicas e sociedades de economia mista não poderão atuar em atividades econômicas de livre exploração pelo setor privado. Comentários: Não há óbice a que essas empresas atuem em setores explorados pelo setor privado. Questão incorreta. 28. (FCC / PGE-AM - 2010) Ao disciplinar a exploração direta de atividade econômica pelo Estado, a Constituição Federal dispõe que as empresas públicas e sociedades de economia mista não se sujeitam aos princípios constitucionais da Administração Pública. Comentários: Essas pessoas jurídicas estão sujeitas aos princípios da Administração Pública. Questão incorreta. 29. (FCC / SEFAZ-SP - 2010) A lei regulamentará as relações da empresa pública com o Estado e a sociedade. Comentários: 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!&∋!#∃!%∀! Trata-se da literalidade do § 3º do art. 173 da Carta Magna. Questão correta. 30. (FCC / MPE-CE - 2011) O aproveitamento de potenciais de energia hidráulica somente poderá ser efetuado mediante autorização ou concessão da União, o que se aplica inclusive a potenciais de energia renovável de capacidade reduzida. Comentários: De fato, a regra é que os potenciais de energia hidráulica só possam ser aproveitados mediante autorização ou concessão da União, no interesse nacional, por brasileiro ou empresa constituída sob as leis brasileiras e que tenha sua sede e administração no País, na forma da lei. Entretanto, no caso de potenciais de energia renovável de capacidade reduzida, a Constituição dispensa a autorização e a concessão. Questão incorreta. 31. (FCC / SEFAZ-SP - 2010) O aproveitamento do potencial de energia renovável de capacidade reduzida não dependerá de autorização ou concessão. Comentários: É o que determina o art. 176, § 4o, da Constituição Federal. Em caso de potencias de energia renovável de capacidade reduzida, a CF/88 dispensa a autorização e a concessão. Questão correta. 32. (FCC / DPE-MA - 2009) Relativamente ao exercício de atividade econômica, a Constituição da República prevê que o Estado exercerá funções de fiscalização, incentivo e planejamento da atividade econômica, sendo o último determinante para os setores público e privado. Comentários: Não custa nada repetir, não é mesmo? O planejamento realizado pelo Estado é determinante para o setor público e indicativo para o setor privado. Questão incorreta. 33. (FCC / TCM-CE - 2010) Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado. Comentários: Não há nem o que comentar. É só “correr para o abraço”! O planejamento é determinante para o setor público e indicativo para o setor privado. Questão correta. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!&(!#∃!%∀! 34. (FCC / TCE-CE - 2006) Incumbe ao Poder Público a prestação de serviços públicos sempre sob o regime de concessão ou permissão, com ou sem licitação. Comentários: Determina a Constituição que incumbe ao Poder Público, na forma da lei, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sempre através de licitação, a prestação de serviços públicos. Isso significa que a prestação de serviços públicos pelo Estado pode se dar de maneira direta ou sob regime de concessão e permissão, sempre através de licitação. Questão incorreta. 35. (FCC / TJ-AL - 2007) A pesquisa e a lavra de recursos minerais e o aproveitamento dos potenciais de energia hidráulica somente poderão ser efetuados mediante autorização ou concessão da União, não podendo ser cedidas ou transferidas, total ou parcialmente, sem prévia anuência do poder concedente. Comentários: É exatamente o que dispõe o art. 177, V, CF/88. A pesquisa e lavra de recursos minerais e o aproveitamento dos potenciais de energia hidráulica depende de autorização ou concessão da União. Questão correta. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!&)!#∃!%∀! LISTA DE QUESTÕES 1. (FCC/SABESP-2014) Sobre a Ordem Econômica e Financeira, nos termos preconizados pela Constituição Federal e os princípios gerais da atividade econômica: a) como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado. b) o Poder Executivo Municipal, Estadual ou Federal, por meio de Decreto, estabelecerá o estatuto jurídico da sociedade de economia mista que explore atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou de prestação de serviços. c) o estatuto jurídico da sociedade de economia mista disporá sobre a sujeição da sociedade ao regime jurídico próprio das empresas privadas quanto aos direitos e obrigações civis e comerciais e as obrigaçõestrabalhistas e tributárias serão reguladas pelo regime jurídico de direito público. d) admite-se, em qualquer hipótese, a exploração direta de atividade econômica pelo Estado. e) o atendimento de requisição de documento ou informação de natureza comercial, feita por autoridade administrativa ou judiciária estrangeira, a pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no País independe de autorização do Poder competente. 2. (FCC / TRF 5ª Região - 2012) Ao disciplinar a atuação do Estado no domínio econômico, a Constituição da República estabelece que a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei. 3. (FCC / DPE-PR - 2012) Consta da Constituição Federal o elenco de situações que autorizam o exercício da atividade econômica pelo Estado. 4. (FCC / DPE-PR - 2012) O Estado pode explorar diretamente atividade econômica quando necessário à segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei. 5. (FCC / TRF 5ª Região - 2012) Ao disciplinar a atuação do Estado no domínio econômico, a Constituição da República estabelece que as empresas públicas e sociedades de economia mista poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado, quando exercerem atividades de relevante interesse coletivo. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!&∗!#∃!%∀! 6. (FCC / DPE-PR - 2012) O Estado pode intervir na área econômica para reprimir o abuso do poder econômico, como nas hipóteses de cartéis e trustes. 7. (FCC / TRF 5ª Região - 2012) Ao disciplinar a atuação do Estado no domínio econômico, a Constituição da República estabelece que o transporte marítimo do petróleo bruto de origem nacional ou de derivados básicos de petróleo produzidos no País constitui monopólio da União, ressalvado o transporte, por meio de conduto, de petróleo bruto, seus derivados e gás natural de qualquer origem. 8. (FCC / Prefeitura de Teresina – Procurador Municipal - 2010) A ordem econômica é fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, observados os princípios da: a) Defesa do consumidor e do paralelismo. b) Livre concorrência e da concessão de garantias pelas entidades públicas. c) Hierarquização e da verticalidade. d) Indivisibilidade e da independência. e) Função social da propriedade e da busca do pleno emprego. 9. (FCC / TJ-AP - 2011) Nos termos do artigo 1o do Decreto-lei no 1.593, de 21 de dezembro de 1977, com a redação dada pela Medida Provisória no 2.158-35, de 2001, a fabricação de cigarros do tipo que especifica “será exercida exclusivamente pelas empresas que, dispondo de instalações industriais adequadas, mantiverem registro especial na Secretaria da Receita Federal do Ministério da Fazenda”. O artigo 2o do mesmo diploma normativo prevê, ainda, as hipóteses em que o registro especial referido será cancelado. Os dispositivos citados do Decreto-lei em questão: a) São incompatíveis com a disciplina constitucional da liberdade de iniciativa, que impede o Estado de exercer função regulatória de atividade econômica privada. b) São compatíveis com a disciplina constitucional da liberdade de iniciativa, que permite à lei exigir autorização de órgãos públicos para o exercício de atividade econômica. c) Ofendem a disciplina constitucional da liberdade de iniciativa, que assegura a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, independentemente de autorização. d) Contrariam o princípio da legalidade, pois Decreto-lei e Medida Provisória não podem criar obrigações ou restrições ao exercício de direitos fundamentais. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!&+!#∃!%∀! e) Ferem os princípios da igualdade e livre concorrência, por estabelecerem tratamento diferenciado entre pessoas jurídicas que exercem atividades econômicas, fora das hipóteses autorizadas pela Constituição. 10. (FCC / TCE-AP - 2010) Ao tratar dos princípios gerais da atividade econômica, a Constituição da República assegura a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, vedando à lei exigir para tanto a autorização de órgãos públicos. 11. (FCC / TCE-AP - 2010) Ao tratar dos princípios gerais da atividade econômica, a Constituição da República admite que seja estabelecido tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação, em decorrência do princípio de defesa do meio ambiente. 12. (FCC / TRT 17ª Região - 2009) É assegurado, em regra, a todos o livre exercício de qualquer atividade econômica, dependentemente de autorização de órgãos públicos. 13. (FCC / TCE-SP - 2011) Ao disciplinar a atuação do Estado no domínio econômico, a Constituição da República estabelece que a lei disciplinará os investimentos de capital estrangeiro, incentivará os reinvestimentos e, com base no interesse nacional, proibirá a remessa de lucros. 14. (FCC / TRE-AL - 2010) A lei disciplinará, com base no interesse do Presidente da República, os investimentos de capital estrangeiro, incentivará os reinvestimentos e regulará a remessa de lucros. 15. (FCC / TRT 7ª Região - 2009) O Presidente da República disciplinará, com base no interesse do Estado, os investimentos de capital estrangeiro, incentivará os reinvestimentos e regulará a remessa de lucros. 16. (FCC / DPE-MA - 2009) Relativamente ao exercício de atividade econômica, a Constituição da República estabelece que a lei disciplinará, com base no interesse nacional, os investimentos de capital estrangeiro e incentivará os reinvestimentos, vedando a remessa de lucros para o exterior. 17. (FCC / TCE-SP - 2011) Ao disciplinar a atuação do Estado no domínio econômico, a Constituição da República estabelece que a exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo. 18. (FCC / TCM-CE - 2010) A Constituição não admite outras hipóteses de exploração direta de atividade econômica pelo Estado, senão quando necessária aos imperativos da segurança nacional ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!&,!#∃!%∀! 19. (FCC / TCE-SP - 2011) Ao disciplinar a atuação do Estado no domínio econômico, a Constituição da República estabelece que as empresas públicas e as sociedades de economia mista poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado. 20. (FCC / SEFAZ-SP - 2010) As empresas públicas e as sociedades de economia mista podem gozar de privilégios fiscais não extensivos ao setor privado. 21. (FCC / TJ-AL - 2007) A União, ao atuar no domínio econômico, explora diretamente a atividade econômicapor meio de órgãos da administração pública direta e indireta. 22. (FCC / TJ-AL - 2007) A União, ao atuar no domínio econômico, pode conceder privilégios fiscais, não extensivos ao setor privado, às empresas públicas e às sociedades de economia mista. 23. (FCC / MPE-CE - 2011) As empresas públicas e sociedades de economia mista poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado. 24. (FCC / PGE-AM - 2010) Ao disciplinar a exploração direta de atividade econômica pelo Estado, a Constituição Federal dispõe que as empresas públicas e sociedades de economia mista se sujeitam ao regime jurídico próprio das empresas privadas, inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e tributários. 25. (FCC / PGE-AM - 2010) Ao disciplinar a exploração direta de atividade econômica pelo Estado, a Constituição Federal dispõe que as empresas públicas e sociedades de economia mista não se sujeitam à exigência de licitação para contratação de obras, serviços, compras e alienações. 26. (FCC / PGE-AM - 2010) Ao disciplinar a exploração direta de atividade econômica pelo Estado, a Constituição Federal dispõe que as empresas públicas e sociedades de economia mista poderão gozar de tratamento fiscal favorecido não extensível ao setor privado. 27. (FCC / PGE-AM - 2010) Ao disciplinar a exploração direta de atividade econômica pelo Estado, a Constituição Federal dispõe que as empresas públicas e sociedades de economia mista não poderão atuar em atividades econômicas de livre exploração pelo setor privado. 28. (FCC / PGE-AM - 2010) Ao disciplinar a exploração direta de atividade econômica pelo Estado, a Constituição Federal dispõe que as empresas públicas e sociedades de economia mista não se sujeitam aos princípios constitucionais da Administração Pública. 29. (FCC / SEFAZ-SP - 2010) A lei regulamentará as relações da empresa pública com o Estado e a sociedade. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. Nádia Carolina / Prof. Ricardo Vale ! ! !∀#∃%&∋()∗+&,+∀#−∗.+&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&!!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/&0!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!%−!#∃!%∀! 30. (FCC / MPE-CE - 2011) O aproveitamento de potenciais de energia hidráulica somente poderá ser efetuado mediante autorização ou concessão da União, o que se aplica inclusive a potenciais de energia renovável de capacidade reduzida. 31. (FCC / SEFAZ-SP - 2010) O aproveitamento do potencial de energia renovável de capacidade reduzida não dependerá de autorização ou concessão. 32. (FCC / DPE-MA - 2009) Relativamente ao exercício de atividade econômica, a Constituição da República prevê que o Estado exercerá funções de fiscalização, incentivo e planejamento da atividade econômica, sendo o último determinante para os setores público e privado. 33. (FCC / TCM-CE - 2010) Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado. 34. (FCC / TCE-CE - 2006) Incumbe ao Poder Público a prestação de serviços públicos sempre sob o regime de concessão ou permissão, com ou sem licitação. 35. (FCC / TJ-AL - 2007) A pesquisa e a lavra de recursos minerais e o aproveitamento dos potenciais de energia hidráulica somente poderão ser efetuados mediante autorização ou concessão da União, não podendo ser cedidas ou transferidas, total ou parcialmente, sem prévia anuência do poder concedente. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Direito Constitucional p/SEFAZ-PE Profa. 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