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Aula 05 Contabilidade Pública p/ SEFAZ/PE Professor: Giovanni Pacelli Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula 05 Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 59 AULA 05: Transações no Setor Público e Variações Patrimoniais (NBCT 16.4). SUMÁRIO PÁGINA 1. Apresentação 1 2.Transações no Setor Público 2 2.1.Conceitos iniciais 2 2.2.Natureza das transações no setor público e seus reflexos no patrimônio público 2 2.3.Variações patrimoniais 4 2.4.Transações que envolvem valores de terceiros 6 3. Variações Patrimoniais 12 3.1. Fatos modificativos, permutativos e mistos 12 3.2. Variações quantitativas 19 3.2.1. Variações Orçamentárias: receitas e despesas efetivas. 20 3.2.2. Variações extraorçamentárias: superveniências e insubsistências do ativo e do passivo. 25 3.3. Variações qualitativas 29 3.3.1. Variações qualitativas decorrentes da execução orçamentária: receitas e despesas não efetivas. 29 3.3.2. Variações qualitativas extraorçamentárias: receitas e despesas extraorçamentárias. 33 3.4. Casos especiais: interferências ativas e passivas. 34 3.5.Modificações na contabilização das variações patrimoniais conforme o Plano de Contas novo a ser adotado de forma obrigatória até 2014 37 3.6.Considerações finais 43 3.6.1.Apuração do resultado patrimonial 48 4. Lista das questões comentadas 49 5. Lista das questões apresentadas 54 1. APRESENTAÇÃO Pessoal tudo bem? Na aula de hoje tenho como tarefa explanar para vocês os conhecimentos inerentes às variações patrimoniais. Resolvi montar a aula da seguinte forma: inicialmente vou apresentar os conceitos das transações no setor público com foco nas variações patrimoniais, na sequência vou apresentar as variações patrimoniais quanto aos efeitos sobre o Patrimônio Líquido e quanto à execução do orçamento. 83395105172 Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula 05 Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 59 2. TRANSAÇÕES NO SETOR PÚBLICO 2.1. Conceitos iniciais Entende-se por transações no setor público: os atos e os fatos que promovem alterações qualitativas ou quantitativas, efetivas ou potenciais, no patrimônio das entidades do setor público, as quais são objeto de registro contábil em estrita observância aos Princípios de Contabilidade e às Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público. 2.2. Natureza das transações no setor público e seus reflexos no patrimônio público De acordo com suas características e os seus reflexos no patrimônio público, as transações no setor público podem ser classificadas nas seguintes naturezas descritas no Quadro 1. Quadro 1: Natureza das transações no setor público Natureza Descrição Econômico- financeira Corresponde às transações ORIGINADAS DE FATOS que afetam o patrimônio público, em decorrência, ou não, da execução de orçamento, podendo provocar alterações qualitativas ou quantitativas, efetivas ou potenciais. Administrativa Corresponde às transações que não afetam o patrimônio público, ORIGINADAS DE ATOS ADMINISTRATIVOS, com o objetivo de dar cumprimento às metas programadas e manter em funcionamento as atividades da entidade do setor público. Vamos fazer nossa primeira questão. 83395105172 Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula 05 Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 3 de 59 (FCC/TCE-RO/2010/Auditor Conselheiro) Em relação ao que estabelece a NBCT 16.4 sobre transações no setor público, julgue o item seguinte. 1. As transações no setor público, conforme suas características e seus reflexos no patrimônio público, podem ser classificadas nas seguintes naturezas: orçamentárias e extra-orçamentárias. COMENTÁRIO À QUESTÃO 83395105172 Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula 05 Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 4 de 59 1. As transações no setor público, conforme suas características e seus reflexos no patrimônio público, podem ser classificadas nas seguintes naturezas: orçamentárias e extra-orçamentárias. ERRADO, as transações no setor público, conforme suas características e seus reflexos no patrimônio público, podem ser classificadas nas seguintes naturezas: econômico-financeira e administrativa. 2.3. Variações patrimoniais As variações patrimoniais são transações que promovem alterações nos elementos patrimoniais da entidade do setor público, mesmo em caráter compensatório, afetando, ou não, o seu resultado. As variações patrimoniais que afetem o patrimônio líquido devem manter correlação com as respectivas contas patrimoniais. Entende-se por correlação a vinculação entre AS CONTAS DE RESULTADO e AS PATRIMONIAIS, de forma a permitir a identificação dos efeitos nas contas patrimoniais produzidos pela movimentação das contas de resultado. O Quadro 2 e a Figura 1 mostram os tipos de variações patrimoniais. Quadro 2: Tipos de variações patrimoniais Natureza Descrição Variações Quantitativas Aquelas decorrentes de transações no setor público que aumentam ou diminuem o patrimônio líquido. Variações Qualitativas Aquelas decorrentes de transações no setor público que alteram a composição dos elementos patrimoniais sem afetar o patrimônio líquido. 83395105172 Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula 05 Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 5 de 59 Figura 1: Subdivisão das variações patrimoniais (FCC/TCE-RO/2010/Auditor Conselheiro) Em relação ao que estabelece a NBCT 16.4 sobre transações no setor público, julgue o item seguinte. 2. As variações qualitativas são aquelas decorrentes de transações no setor público que alteram a composição dos elementos patrimoniais, podendo ou não afetar o patrimônio líquido. COMENTÁRIO À QUESTÃO 83395105172 Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula 05 Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 6 de 59 2. As variações qualitativas são aquelas decorrentes de transações no setor público que alteram a composição dos elementos patrimoniais, podendo ou não afetar o patrimônio líquido. ERRADO, as variações qualitativas são aquelas decorrentes de transações no setor público que alteram a composição dos elementos patrimoniais sem afetar o patrimônio líquido. 2.4. Transações que envolvem valores de terceiros As transações que envolvem valores de terceiros são aquelas em que a entidade do setor público responde como fiel depositária e que não afetam o seu patrimônio líquido. As transações que envolvem valores de terceiros devem ser demonstradas de forma segregada. Enquadram-se nessa categoria os depósitos de terceiros. (FCC/TCE-RO/2010/Auditor Conselheiro) Em relação ao que estabelecea NBCT 16.4 sobre transações no setor público, julgue o item seguinte. 3. As transações que envolvem valores de terceiros são aquelas em que a entidade do setor público responde como fiel depositária e que não afetam o seu patrimônio líquido. COMENTÁRIO À QUESTÃO 83395105172 Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula 05 Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 7 de 59 CERTO, conforme acabamos de apresentar. A Figura 2 ilustra o esquema que considero extremamente importante para a aula e para provas de concursos. Seria a DICA Suprema das Transações no Setor Público. 83395105172 Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula 05 Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 8 de 59 Figura 2: Dica Suprema das Transações no Setor Público Variações Patrimoniais ͞&ĂƚŽƐ͟ Quantitativas Qualitativas Orçamentárias Extra-orçamentárias Orçamentárias Extra-orçamentárias Receitas efetivas e despesas efetivas Superveniências e Insubsistências (acréscimos e decréscimos patrimoniais) Receitas e despesas não efetivas Receitas extra-orçamentárias e depesas extra-orçamentárias Regra geral: Subsistema Patrimonial. Em alguns casos: Subsistema Patrimonial e de Compensação. Subsistema Patrimonial apenas. Subsistema Orçamentário, Patrimonial e Compensação. Subsistema Orçamentário, Patrimonial e Compensação. Cotas, repasses e subrepasses decorrentes de provisões do mesmo exercício Cotas, repasses e subrepasses decorrentes de provisões do exercício anterior Subsistema de Compensação e Patrimonial apenas. Movimentação de bens entre órgãos da mesma gestão Subsistema Patrimonial apenas. Subsistema de Compensação e Patrimonial apenas. Transações no Setor Público Transações Econômico- Financeiras Transações Administrativas Atos Æ Por ensejarem registros compensatórios são transações qualitativas. Orçamentários Extra-Orçamentários Previsão da Receita, Fixação da Despesa, Provisão, Destaque Subsistema Orçamentário apenas. Assinatura de Contratos, Convênios Subsistema de Compensação apenas. 83395105172 Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula 05 Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 9 de 59 Pela visualização inicial da Figura 2, ratifica-se que as transações econômico-financeiras decorrem dos FATOS administrativos, enquanto as transações administrativas decorrem dos ATOS administrativos. Vimos que as variações patrimoniais são fatos e estão contidas dentro das transações econômico-financeiras; e que a simples assinatura de um contrato é um ato e está contida dentro das transações administrativas. Se for um fato necessariamente é uma variação patrimonial e necessariamente haverá o uso do subsistema patrimonial. Se for um ato necessariamente haverá o uso do subsistema orçamentário ou de compensação. Em princípio utilizar o termo ato implicaria apenas a utilização dos subsistemas: orçamentário e de compensação1. Porém, verificamos que o subsistema de compensação está presente também nas variações patrimoniais. 1 (i) Subsistema Orçamentário: Registra, processa e evidencia os ATOS E OS FATOS relacionados ao planejamento e à execução orçamentária. (ii) Subsistema Patrimonial: Registra, processa e evidencia os FATOS financeiros e não financeiros relacionados com as variações qualitativas e quantitativas do patrimônio público. (iii) Subsistema Compensação: Registra, processa e evidencia os ATOS de gestão cujos efeitos possam produzir modificações no patrimônio da entidade do setor público, bem como aqueles com funções específicas de controle. (iv) Subsistema Custos: Registra, processa e evidencia os custos dos bens e serviços, produzidos e ofertados à sociedade pela entidade pública. 83395105172 Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula 05 Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 10 de 59 Isso decorre porque existem variações patrimoniais, ou seja, de desencadeiam eventos que além dos fatos pedem o uso de ato enquadrados no subsistema de compensação, como por exemplo: o controle da disponibilidade de recursos e o controle da movimentação de recursos (cota, repasse e sub-repasse). Veremos os detalhes disso nas aulas seguintes de plano de contas e de operações típicas. Vamos fazer uma questão apenas com base na Figura 2. Alguns conceitos ainda não foram vistos, mas eles não impedem que você acerte a questão. 4. (ESAF/MDIC/2012/Analista de Comércio Exterior) A respeito das variações patrimoniais dos entes submetidos às regras da contabilidade aplicada ao setor público, é correto afirmar, exceto: a) classificar as variações patrimoniais em qualitativas e quantitativas implica em reconhecer que os fatos administrativos repercutem no patrimônio do ente, embora muitos destes não alterem a situação patrimonial líquida. b) as receitas e despesas patrimoniais são variações do patrimônio que não se confundem com as receitas e despesas orçamentárias. c) as variações patrimoniais compostas são aquelas que alteram a composição qualitativa e também modificam quantitativamente o patrimônio. d) variações patrimoniais quantitativas são aquelas que têm repercussão orçamentária enquanto as variações qualitativas são de caráter extraorçamentário. e) as variações patrimoniais quantitativas diminutivas resultantes da execução orçamentária são despesas efetivas do ponto de vista patrimonial. COMENTÁRIOS À QUESTÃO 83395105172 Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula 05 Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 11 de 59 a) classificar as variações patrimoniais em qualitativas e quantitativas implica em reconhecer que os fatos administrativos repercutem no patrimônio do ente, embora muitos destes não alterem a situação patrimonial líquida. CERTO, as variações qualitativas não afetam a situação patrimonial b) as receitas e despesas patrimoniais são variações do patrimônio que não se confundem com as receitas e despesas orçamentárias. CERTO. A questão mal formulada, pois deveria ter utilizado os termos ³UHFHLWDV�H�GHVSHVDV�VRE�R�HQIRTXH�SDWULPRQLDO´�H� ³UHFHLWDV�H�GHVSHVDV� VRE�R�HQIRTXH�RUoDPHQWiULR´�� c) as variações patrimoniais compostas são aquelas que alteram a composição qualitativa e também modificam quantitativamente o patrimônio. CERTO�� $SHVDU� QmR� WHU� QD� QRUPD� R� WHUPR� ´YDULDo}HV� FRPSRVWDV´�� R� examinador quis fazer um paralelo com os fatos mistos na contabilidade societária. d) variações patrimoniais quantitativas são aquelas que têm repercussão orçamentária enquanto as variações qualitativas são de caráter extraorçamentário. ERRADO, existem variações quantitativas orçamentárias e extraorçamentárias, e variações qualitativas orçamentárias e extraorçamentárias. É aqui que a Figura 2 nos auxilia. e) as variações patrimoniais quantitativas diminutivas resultantes da execução orçamentária são despesas efetivasdo ponto de vista patrimonial. CERTO. 83395105172 Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula 05 Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 12 de 59 3. VARIAÇÕES PATRIMONIAIS A lei 4320/64 estabelece que as alterações da situação líquida patrimonial, que abrangem os resultados da execução orçamentária, bem como as variações independentes dessa execução e as superveniências e insubsistência ativas e passivas, constituirão elementos da conta patrimonial.2 As variações patrimoniais serão reconhecidas pelo regime de competência, visando garantir o reconhecimento de todos os ativos e passivos das entidades que integram o setor público, conduzir a contabilidade do setor público brasileiro aos padrões internacionais e ampliar a transparência sobre as contas públicas 3. Em resumo as variações quantitativas decorrem de fatos modificativos enquanto que as variações qualitativas e transações que envolvem valores de terceiros decorrem de fatos permutativos. Ambas devem ser registradas no momento em que ocorrer a alteração do patrimônio. 3.1.Fatos modificativos, permutativos e mistos $QWHV� GH� LQLFLDU� HVWH� WySLFR� TXHUR� OHPEUDU� R� VHJXLQWH�� ³um fato modificativo é modificativo em qualquer lugar do mundo em qualquer contabilidade; um fato permutativo é permutativo em qualquer lugar do mundo em qualquer contabilidade´� Assim mostrarei exemplos de fatos modificativos e de fatos permutativos. Antes, porém, observemos a estrutura básica da composição patrimonial da contabilidade de uma entidade exposta no Quadro 3. Quadro 3: Estrutura Patrimonial ATIVO PASSIVO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 2 Art. 100 lei 4320/1964. 3 Parágrafo único do art. 2º da portaria nº 437 de 12 de julho de 2012. 83395105172 Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula 05 Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 13 de 59 Essa estrutura pode ser representada pelas equações: ATIVO ± PASSIVO = PL (BENS + DIREITOS) ± (OBRIGAÇÕES) = PL Os fatos modificativos são aqueles que alteram o valor do patrimônio líquido. Os fatos modificativos são aumentativos quando aumentam o PL e são diminutivos quando diminuem o PL. Os fatos permutativos são aqueles que não alteram o valor do PL, porém alteram a composição do patrimônio da entidade. O Quadro 4 apresenta exemplo de fatos aplicáveis a qualquer tipo de contabilidade (não especificamente da contabilidade pública). Quadro 4: Exemplos de fatos contábeis na Contabilidade Exemplo de fato contábil Classificação Receita de aluguel à vista Fato modificativo aumentativo Depreciação Fato modificativo diminutivo Despesa com pessoal Fato modificativo diminutivo Alienação de imóveis Fato permutativo Realização de empréstimo Fato permutativo Pagamento de empréstimo ± principal (visão global *) Fato permutativo Pagamento de juros (visão global *) Fato modificativo diminutivo Legenda: * Não estamos entrando neste momento no mérito dos estágios da despesa (empenho, liquidação e pagamento) A partir da combinação do Quadro 3, que contém a estrutura patrimonial, com os fatos do Quadro 4 vamos realizar a análise exemplo a exemplo: a) Receita de aluguel 83395105172 Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula 05 Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 14 de 59 Quando se registra uma receita de aluguel à vista aumenta o ativo devido à entrada de dinheiro no caixa e ocorre um aumento do patrimônio líquido. b) Depreciação Quando se registra a depreciação ocorre uma redução do ativo e uma diminuição do patrimônio líquido. c) Despesa com Pessoal Quando se paga salários de pessoal ocorre uma redução do ativo devido à saída de dinheiro do caixa e uma diminuição do patrimônio líquido. d) Alienação de imóveis Quando se recebe dinheiro devido à alienação de bens não ocorre a alteração do Patrimônio Líquido. Isso porque ocorre a troca de bem não monetário pelo bem monetário caixa, troca-se ativo por ativo. 83395105172 Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula 05 Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 15 de 59 e) Realização de empréstimos Quando se recebe dinheiro devido à realização de empréstimos não ocorre a alteração do Patrimônio Líquido. Isso porque ocorre o aumento do Ativo devido à entrada de dinheiro no caixa e um aumento simultâneo do Passivo devido ao surgimento de uma obrigação de igual valor. f) Pagamento de empréstimo ± principal (visão global) Quando sai dinheiro do caixa destinado ao pagamento de empréstimos não ocorre a alteração do Patrimônio Líquido. Isso porque ocorre a diminuição do Ativo com a diminuição simultânea do Passivo devido ao desaparecimento de uma obrigação de igual valor. g) Pagamento de juros (visão global) Quando se registra o pagamento de juros ocorre uma redução do ativo devido a uma saída de dinheiro do caixa com a conseqüente diminuição do patrimônio líquido. Dessa forma concluímos que: -Quando ocorre a troca de um bem não monetário pelo bem monetário (imóvel/veículo) de igual valor (caixa) ocorre um fato permutativo; 83395105172 Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula 05 Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 16 de 59 -Quando ocorre a entrada de um bem monetário (caixa) com o respectivo aumento de obrigação no passivo de igual valor (empréstimo) ocorre um fato permutativo; -Quando ocorre um aumento de um ativo sem: o respectivo aumento de uma obrigação no passivo ou a respectiva diminuição de outro ativo; ocorre um fato modificativo aumentativo. -Quando ocorre a diminuição de ativo sem: a respectiva diminuição de uma obrigação no passivo ou o respectivo aumento de outro ativo; ocorre um fato modificativo diminutivo. Antes de avançarmos gostaria de informar que na essência um evento é considerado receita na ciência contabilidade quando ele provoca o aumento do PL (variação quantitativa aumentativa); da mesma forma um evento é considerado despesa quando ele provoca a diminuição do PL (variação quantitativa diminutiva). Essa regra de essência contábil, porém, não é seguida na administração pública fielmente, isso porque existem receitas e despesas orçamentárias, estabelecidas na lei 4320/1964 e na portaria 163/2001 conforme constam nos Quadros 5 e 6, que não obedecem esse critério. Quadro 5: Classificação quanto à natureza da despesa (1º e 2º níveis) Categoria econômica Grupos de natureza da despesa 3.Despesas Correntes 3.1 Pessoal e encargos sociais 3.2 Juros e encargos da dívida 3.3 Outras despesas correntes 4.Despesas de Capital 4.4 Investimentos 4.5 Inversões Financeiras 4.6 Amortização da dívida Fonte: MTO 2012 83395105172 Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula 05 Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br17 de 59 Quadro 6: Classificação quanto à natureza da receita (1º e 2º níveis) Categoria Econômica Origem 1 - Receitas Correntes 1.1-Tributária 1.2-Contribuições 1.3-Patrimoniais 1.4-Agropecuárias 1.5-Industriais 1.6-Serviços 1.7-Transferências correntes 1.9-Outras receitas correntes 2 - Receitas de Capital 2.1-Operações de Crédito 2.2-Alienação de bens 2.3-Amortização de empréstimos 2.4- Transferências de capital 2.5- Outras receitas de capital Fonte: MTO 2012 Como assim professor? Pode explicar melhor? Posso sim. Usemos nosso exemplo penúltimo exemplo: pagamento do principal de empréstimos. Que tipo de fato é ele? Isso mesmo, um fato permutativo que na essência contábil não seria despesa. Porém, observe que no Quadro 6, amortização da dívida é considerada pela legislação uma despesa orçamentária de capital, apesar de ser um fato permutativo. Isso é um exemplo de despesa não efetiva que comentamos nas aulas anteriores. No tópico 3.3 aprofundaremos a questão das variações qualitativas decorrentes da execução orçamentária: receitas e despesas não efetivas. Por fim, antes de avançarmos para o próximo tópico gostaria de registrar que ainda existem os fatos mistos. São fatos que afetam o Patrimônio Líquido uma transação típica de fato permutativo. Por exemplo: alienação de bens. Em princípio seria um fato permutativo, porém se conseguirmos vender por um preço acima do valor contábil tem-se um ganho de capital. O Quadro 7 contém exemplos de fatos mistos. 83395105172 Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula 05 Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 18 de 59 Quadro 7: Fatos Mistos Exemplo de fato contábil Classificação Alienação de imóveis com ganho de capital Fato misto aumentativo Alienação de imóveis com perda de capital Fato misto diminutivo Nos exemplos acima, observa-se que em princípio a alienação de bens imóveis seria um fato permutativo, pois se troca ativo por ativo. Isso seria realmente verdade se o valor contábil do bem (imóvel) fosse de R$ 300.000 e fosse arrecadado R$ 300.000. Porém, se a administração pública conseguir alienar o bem por 330.000 se obterá um ganho de capital de R$ 30 mil. $� (6$)� XWLOL]RX� WHUPR� ³YDULDo}HV� FRPSRVWDV´� SDUD� VH� UHIHULU� DRV� IDWRV� mistos. Tal afirmação não encontra guarida na NBC T 16. e no MCASP. $SHVDU�GLVVR�WXGR�R�JDEDULWR�QmR�IRL�DOWHUDGR��)RL�D�OHWUD�³F´�GD�TXHVWmR� 4 comentada. ³As variações patrimoniais compostas são aquelas que alteram a composição qualitativa e também modificam quantitativamente o patrimônio.´ 330.000 300.000 30.000 83395105172 Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula 05 Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 19 de 59 3.2.Variações Quantitativas As variações quantitativas são aquelas decorrentes de fatos modificativos aumentativos e diminutivos. Os fatos modificativos aumentativos (variações ativas) decorrem do aumento do ativo ou da diminuição do passivo; enquanto que os fatos modificativos diminutivos (variações passivas) decorrem da diminuição do ativo ou do aumento do passivo conforme exposto na Figura 3. Figura 3: Variações quantitativas aumentativas (ativas) e quantitativas diminutivas (passivas) Além dessa primeira classificação, outra classificação também é importante na análise, qual seja: se as variações dependem ou independem da execução orçamentária. Pode até não constar na NBCT 16.4, mas cai em prova (Por isso inclui na Figura 1). A Figura 4 ilustra as possibilidades. 83395105172 Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula 05 Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 20 de 59 Figura 4: Variações quantitativas aumentativas (ativas) e quantitativas diminutivas (passivas) quanto à execução orçamentária Observa-se que podem ocorrer variações quantitativas aumentativas (ativas) que DEPENDEM da execução orçamentária e variações quantitativas aumentativas (ativas) que INDEPENDEM da execução orçamentária. Da mesma forma, podem ocorrer variações quantitativas diminutivas (passivas) que DEPENDEM da execução orçamentária e variações quantitativas diminutivas (passivas) que INDEPENDEM da execução orçamentária. 3.2.1. Variações Quantitativas Orçamentárias: receitas e despesas efetivas As variações quantitativas orçamentárias estão representadas pelas receitas e despesas efetivas. As receitas efetivas provocam as variações quantitativas aumentativas (ativas) orçamentárias, enquanto que as despesas efetivas provocam as variações quantitativas diminutivas (passivas) orçamentárias. As variações ativas orçamentárias são aquelas variações oriundas do orçamento que provocam o aumento do PL. Temos como exemplos: a receita tributária, a receita de serviços. A Figura 5 mostra as conseqüências desses fatos na equação patrimonial. 83395105172 Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula 05 Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 21 de 59 Figura 5: Receitas efetivas As variações passivas orçamentárias são aquelas variações oriundas do orçamento que provocam a diminuição do PL. Temos como exemplos: a despesa orçamentária de pessoal, serviços, juros, benefícios previdenciários. A Figura 6 mostra as conseqüências desses fatos na equação patrimonial. Figura 6: Despesas efetivas Cabe uma explicação adicional quanto à parte direita da Figura 5. Ocorre que na prática para se pagar uma despesa com pessoal faz-se necessário realizar a liquidação antes do pagamento conforme consta a seqüência dos estágios da execução da despesa: empenho, liquidação e pagamento. A fim de relembrar conhecimentos das aulas anteriores e úteis na nossa disciplina apresento no Quadro 8 os estágios da receita e da despesa conforme as etapas. Quadro 8: Etapas e estágios da receita e da despesa 83395105172 Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula 05 Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 22 de 59 Retornando a parte direita da Figura 6 (que eu destaquei em vermelho), informo que a mesma representa, para fins didáticos, o momento da liquidação, quando se reconhece efetivamente uma obrigação que deverá ser paga no futuro. Assim a dica que fica é: -Para as receitas orçamentárias efetivas (fatos modificativos aumentativos) o efeito positivo da variação quantitativa ocorre, para fins didáticos, no momento da arrecadação; -Para as despesas orçamentárias efetivas (fatos modificativos diminutivos) o efeito negativo da variação quantitativa ocorre, para fins didáticos, na liquidação. O momento do reconhecimento da variação quantitativa ocorre no momento do Fato Gerador (FG) que é quando o Patrimônio Líquido é alterado. Teremos na aula 06 um contato forte com os registros das operações típicas; e na aula 15 o contato definitivo quanto ao momento do reconhecimento do Fato Gerador e respectivos impactos nos registros. 'LDQWH� PmR�� LQIRUPR� TXH�YDPRV� FRQVLGHUDU� DTXL� R� ³PXQGR� SHUIHLWR´� (mais fácil na verdade para um primeiro contato) em que o FG da receita efetiva ocorre na arrecadação e que o FG da despesa efetiva ocorre na liquidação. 83395105172 Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula 05 Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 23 de 59 5. (FCC/2007/TRE-PB/Analista Judiciário/Contador) Receita efetiva é a) a colocação de títulos públicos no mercado financeiro. b) a operação de crédito. c) a alienação de bens imóveis. d) o recebimento de valores emprestados. e) a cota-parte do Fundo de Participação dos Estados. COMENTÁRIOS À QUESTÃO 83395105172 Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula 05 Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 24 de 59 5. (FCC/2007/TRE-PB/Analista Judiciário/Contador) Receita efetiva é a) a colocação de títulos públicos no mercado financeiro. ERRADO, é uma operação de crédito e um fato permutativo. b) a operação de crédito. ERRADO, é um fato permutativo. c) a alienação de bens imóveis. ERRADO, é um fato permutativo. d) o recebimento de valores emprestados. ERRADO, é um fato permutativo. e) a cota-parte do Fundo de Participação dos Estados. CERTO, é um fato modificativo aumentativo. 83395105172 Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula 05 Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 25 de 59 3.2.2.Variações Quantitativas Extra-orçamentárias: Superveniências e insubsistências do ativo e do passivo Existem situações que há o aumento ou diminuição do ativo, ou em que há o aumento ou a diminuição do passivo e que não decorrem da execução orçamentária. São fatos que independem totalmente da execução orçamentária. A dica que eu dou para identificar este tipo de fato é seguir o disposto no Quadro 9. Quadro 9: Dica para identificar variações quantitativas independente da execução orçamentária Identificação inicial Pergunta seguinte Resposta Dedução Houve aumento do ativo e do PL Houve execução da receita ou execução da despesa no processo? Sim VQAOa Não VQAEOb Houve diminuição do ativo e do PL Sim VQDOc Não VQDEOd Houve aumento do passivo e diminuição do PL Sim VQDOc Não VQDEOd Houve diminuição do passivo e aumento do PL Sim VQAOa Não VQAEOb Legenda: a) VQAO ± Variação Quantitativa Aumentativa Orçamentária; b) VQAEO ± Variação Quantitativa Aumentativa Extra-Orçamentária; c) VPO ± Variação Quantitativa Diminutiva Orçamentária; d) VPEO ± Variação Quantitativa Diminutiva Extra-Orçamentária. Após separarmos o que são variações quantitativas que dependem da execução orçamentária daquelas que independem da execução orçamentária, vamos às nomenclaturas utilizadas para as variações quantitativas extra-orçamentárias (independem da execução orçamentária). O Quadro 10 resume as nomenclaturas. 83395105172 Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula 05 Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 26 de 59 Quadro 10: Nomenclatura usual das variações quantitativas extra- orçamentárias Variações extra- orçamentárias Quantitativas Aumentativas (Ativas) Superveniência do ativo Insubsistência do passivo Quantitativas Diminutivas (Passivas) Superveniência do passivo Insubsistência do ativo As variações quantitativas aumentativas (ativas) extra- orçamentárias são variações que independem do orçamento que provocam o aumento do PL. Se subdividem em superveniências do ativo (inscrição da dívida ativa, recebimento de bens doados, incorporação de valores) e insubsistências do passivo (prescrição de dívida passiva). As Figuras 7 e 8 ilustram os impactos das variações ativas extra-orçamentárias conforme o caso. Figura 7: Superveniência do Ativo Figura 8: Insubsistência do Passivo As variações quantitativas diminutivas (passivas) extra- orçamentárias são variações que independem do orçamento que provocam a diminuição do PL. Se subdividem em Insubsistência do Ativo (cancelamento de Dívida Ativa, doação de bens a terceiros, distriuição/consumo GH�³PDWHULDO�GH�FRQVXPR´��PRUWH�GH�VHPRYHQWHV��H� Superveniência do Passivo (atualização monetária da dívida fundada, 83395105172 Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula 05 Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 27 de 59 absorção/encampação de dívidas passivas, reconhecimento de precatórios judiciais). As Figuras 9 e 10 ilustram os impactos das variações passivas extra-orçamentárias conforme o caso. Figura 9: Insubsistência do Ativo Figura 10: Superveniência do Passivo Por fim pessoal, APRESENTO A VOCÊS DISCREPÂNCIAS QUE EXISTEM SOBRE A QUESTÃO DAS SUPERVENIÊNCIAS E DAS INSUBSISTÊNCIAS. Quadro 11: Posicionamento das bancas quanto às superveniências e insubsistências ativas e passivas Dessa forma, conforme a banca do certame e caso venham a ser utilizados os termos Insubsistência Ativa, Insubsistência Passiva, Superveniência Ativa, Superveniência Passiva, recomendo que, antes de analisar a questão, seja realizada a conversão, respectivamente, para os termos no caso das bancas Cespe/UnB, FCC e FGV: Insubsistência do Ativo; Insubsistência do Ativo; Superveniência do Ativo e Superveniência do Passivo. No caso da ESAF, a sequência seria: Insubsistência do Passivo; Insubsistência do Ativo; Superveniência do Ativo e Superveniência do Passivo. 83395105172 Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula 05 Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 28 de 59 Portanto, observa-se que não há divergência de bancas em relação aos termos superveniências ativas e superveniências passivas. A divergência ocorre quando são usados os termos insubsistências ativas e insubsistências passivas. 6. (FCC/2010/TRT 9ª Região/Analista Judiciário) As alterações nos valores dos elementos do patrimônio público que aumentam a situação patrimonial, advindas de superveniências ativas ou insubsistências passivas são denominadas: a) variações ativas. b) variações passivas. c) bens e direitos. d) incorporações passivas. e) alienações ativas. COMENTÁRIOS À QUESTÃO 83395105172 Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula 05 Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 29 de 59 Conforme vimos nesta seção na visão da FCC, Cespe e FGV, as superveniências ativas são as superveniências do ativo, enquanto as insubsistências passivas são as insubsistências do passivo. Ambas seenquadram como variações ativas conforme vimos nos Quadros 8 e 9. Assim, a resposta correta é a alternativa A. 3.3.Variações Qualitativas A lei 4320/64 estabelece que a Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de crédito autorizadas em lei.4 Além disso, existem fatos permutativos que estão fora da LOA: são as entradas compensatórias no ativo e passivo financeiros.5 Estas são as receitas extra-orçamentárias e despesas extra-orçamentárias e que são exceções ao princípio orçamentário da universalidade. Assim, observa-se que as operações de crédito autorizadas em lei são receitas e continuam sendo fatos permutativos. 3.3.1. Variações qualitativas decorrentes da execução orçamentária Vimos que as operações de crédito que são fatos permutativos são consideradas receitas de capital vide Quadro 6. Porém, como registrar algo como receita quando na verdade em essência não é receita, por se tratar de fatos permutativos? Simples, no novo Plano de Contas (Plano de Contas Aplicado ao Setor Público), o que segrega se uma entrada/saída de recurso é ou não orçamentária é: -O domínio da classificação da receita e da despesa quanto à natureza; -O conseqüente registro no subsistema orçamentário. Sair ou entrar recurso não é suficiente para segregar algo entre orçamentário e extra-orçamentário. 4 Art. 3º da lei 4320/1964. 5 Parágrafo único do art. 3º da lei 4320/1964. 83395105172 Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula 05 Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 30 de 59 Garanto que em ambas as situações haverá o uso do subsistema patrimonial. É aqui que reside a diferença na contabilização. No plano de contas tradicional, e que ainda está valido até 31 de dezembro de 2014, para solucionar este problema havia as mutações. Não pretendo aqui passar conceitos que não serão mais cobrados de forma direta. Porém, pode haver questões em que se use o termo mutações. Nesse tipo de prova essa opção estará errada, pois as mutações não existem mais no novo plano. Por outro lado, se você for fazer provas antigas a título de simulado considere que: -Receitas não efetivas = receitas por mutação patrimonial. -Despesas não efetivas = despesas por mutação patrimonial. Feita todas essas considerações, vamos retomar nossa aula com duas perguntas: a)Na contabilidade societária, quando uma empresa paga um empréstimo (principal), compra um carro (sem perda de capital), compra um imóvel (sem perda de capital), ocorre despesa? Resposta: Não. b)Na contabilidade societária, quando uma empresa realiza um empréstimo (principal), vende um carro (sem ganho de capital), vende um imóvel (sem ganho de capital), ocorre receita? Resposta: Não. Na Contabilidade Pública, porém, em ambos os casos, vide Quadros 5 e 6, tais fatos são despesas e receitas na visão do orçamento público. 83395105172 Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula 05 Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 31 de 59 Como se resolve isto? Simples, utilizando o subsistema orçamentário para registrar as receitas e despesas e efetuando os demais registros no subsistema patrimonial. Antes, porém, gostaria de apresentar um conteúdo apresentado na seção anterior sob outra perspectiva, e que facilitará as dicas seguintes. Quadro 12: Relação entre Subsistemas da Contabilidade Aplicada ao Setor Público e os Registros da Contabilidade Societária Subsistemas Existe algo similar na Contabilidade Societária? Patrimonial Sim. Apesar de NÃO EXISTIR SUBSISTEMAS NA CONTABILIDADE SOCIETÁRIA, os registros nesse subsistema são semelhantes. Orçamentário Não. Compensação Legenda: Não inclui o subsistema de custos, pois ainda não há registros disponíveis. Vamos utilizar exemplos para aplicar a dica do Quadro 11: A) EXEMPLO 1 ± COMPRA DE CARRO ZERO KM: -Na contabilidade societária a compra de um carro zero km se daria assim (não é despesa): -Na contabilidade pública a compra de um carro zero km ocorre dessa forma (é despesa): Registro no subsistema patrimonial 83395105172 Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula 05 Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 32 de 59 Dessa forma, concluímos que não há diferença nesse registro. A diferença que vai demonstrar que tal operação foi uma despesa terá que ser evidenciada nos demais subsistemas, mais especificamente no subsistema orçamentário. B) EXEMPLO 2 ± RECEBIMENTO DO PRINCIPAL DE UM EMPRÉSTIMO ANTERIORMENTE CONCEDIDO: - Na contabilidade societária o recebimento do principal de um empréstimo concedido se daria assim (não é receita): - Na contabilidade Pública ocorre assim (é receita): Registro no subsistema patrimonial Dessa forma, concluímos que não há diferença nesse registro. A diferença que vai demonstrar que tal operação foi uma receita terá que ser evidenciada nos demais subsistemas, mais especificamente no subsistema orçamentário. 83395105172 Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula 05 Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 33 de 59 3.3.2. Variações qualitativas extraorçamentárias: receitas e despesas extraorçamentárias Encerrando a parte teórica vou apresentar a vocês os fatos qualitativos que decorrem de entradas compensatórias no ativo e passivo financeiro. Estes lançamentos utilizam, via de regra, apenas o subsistema patrimonial. Em outros casos além do sistema financeiro utilizam o subsistema orçamentário. Vamos a dois exemplos clássicos: o recebimento de cauções (receita extra-orçamentária) e a devolução de cauções (despesa extra- orçamentária). a) Recebimento de cauções Quando se recebe dinheiro de cauções, cabe ressaltar que: -Se trata de um fato que independe de autorização orçamentária; -Não ocorre a alteração do Patrimônio Líquido. Isso porque ocorre o aumento do Ativo devido à entrada de dinheiro no caixa e um aumento simultâneo do Passivo devido ao surgimento de uma obrigação que independe de autorização orçamentária de igual valor. -Trata-se de uma receita extraorçamentária. b) Devolução de cauções Quando se devolve dinheiro de cauções, cabe ressaltar que: -Se trata de um fato que independe de autorização orçamentária; -Não ocorre a alteração do Patrimônio Líquido. Isso porque ocorre a diminuição do Ativo devido à saída de dinheiro no caixa e a diminuição 83395105172 Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula 05 Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 34 de 59 simultânea do Passivo devido à baixa de uma obrigação que independe de autorização orçamentária de igual valor. -Trata-se de uma despesa extraorçamentária. 3.4.Casos especiais: interferências ativas e passivas Além das variações patrimoniais citadas nas seções anteriores, existem variações decorrentes de movimentações financeiras e de movimentação de bens entreórgão da mesma gestão (estas últimas diferem das doações já enquadradas nas superveniências e insubsistências). O Quadro 10 mostra os conceitos desses casos especiais denominados de interferências. Quadro 10: Interferências Passivas e Ativas Caso especial Descrição Tipo de variação Interferências Passivas Orçamentárias Representadas pela movimentação de recursos financeiros (Cotas, Repasses e Sub-repasses Concedidos). Variação Quantitativa Diminutiva Orçamentária. Interferências Passivas Extraorçamentárias Apresentam valores oriundos da movimentação financeira destinados a atender Restos a Pagar (Cotas, Repasses e Sub- repasses Concedidos). Variação Quantitativa Diminutiva ExtraOrçamentária. Movimentação de bens entre UG da mesma Gestão (bens concedidos). Interferências Ativas Orçamentárias Representadas pela movimentação de recursos financeiros (Cotas, Repasses e Sub-repasse Recebidos). Variação Quantitativa Aumentativa Orçamentária. Interferências Ativas Extraorçamentárias Apresentam valores oriundos da movimentação financeira destinados a atender restos a pagar (valores recebidos). Variação Quantitativa Aumentativa ExtraOrçamentária. Movimentação de bens entre UG da mesma Gestão (bens recebidos). 83395105172 Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula 05 Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 35 de 59 7. (FCC/2011/TRT 24 Região/Analista) Para o governo federal, a venda de títulos públicos, a compra de um veículo à vista e a execução de despesa com serviços de terceiros são classificadas, respectivamente, como a) receita efetiva, despesa por mutação patrimonial e despesa efetiva. b) receita por mutação patrimonial, despesa por mutação patrimonial e despesa efetiva. c) receita efetiva, despesa efetiva e despesa por mutação patrimonial. d) despesa efetiva, despesa por mutação patrimonial e despesa efetiva. e) receita por mutação patrimonial, despesa efetiva e despesa por mutação patrimonial COMENTÁRIO À QUESTÃO 83395105172 Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula 05 Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 36 de 59 A venda títulos públicos é uma operação de crédito e uma receita não efetiva (por mutação); a compra de um veículo é uma despesa não efetiva; a despesa com serviços de terceiros é uma despesa efetiva. Logo a resposta correta é a alternativa B. Essa prova cobrou ainda o plano antigo, mas com a dica passada no tópico 3.3 não tivemos problemas. 83395105172 Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula 05 Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 37 de 59 3.5. Principais modificações na contabilização das variações quantitativas e qualitativas conforme o plano de contas novo a ser adotado de forma obrigatória até 2014 Este tópico destina-se especialmente a eventuais alunos que já travaram contato com a contabilidade pública antes da adoção do novo plano de contas. O PRIMEIRO PONTO que quero lembrar é que um fato modificativo é um fato modificativo tanto no Plano de Contas Tradicional quanto no Plano de Contas Novo (a ser adotado de forma obrigatória a partir de 2013); e que um fato permutativo é um fato permutativo tanto no Plano de Contas Tradicional quanto no Plano de Contas Novo. O SEGUNDO PONTO mais importante é que no novo Plano de Contas as variações patrimoniais não se preocupam em separar as que dependem da execução orçamentária das que independem da execução orçamentária, elas estão preocupadas em registrar o momento que ocorre o fato gerador que aumentou ou diminuiu o Patrimônio Líquido. Apesar disso, você deve se preocupar, pois pode e já foi cobrado em prova. Apresento a Figura 11 que contém as variações aumentativas e diminutivas conforme o novo Plano de Contas. Ressalto que este é apenas o primeiro contato com este conhecimento. A visão total a meu ver somente ocorrerá após o término da aula de escrituração dos atos e fatos administrativos. 83395105172 Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula 05 Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 38 de 59 Figura 11: Variações diminutivas e aumentativas conforme o novo Plano de Contas Só para ratificar o que escrevi antes. Temos na coluna de variações patrimoniais diminutivas da Figura 11: variações de pessoal e encargos que em regra são orçamentárias; e variações de desvalorizações e perdas de ativos que em regra são extra- orçamentárias. Na coluna de variações patrimoniais aumentativas temos: variações de impostos, taxas e contribuições de melhoria que em regra são orçamentárias; e variações de valorizações e ganhos com ativos que em regra são extra-orçamentárias. Assim, no Novo Plano de Contas não há esta segregação formal de variações quantitativas orçamentárias e extra- orçamentárias que existe no Plano de Contas Tradicional. Porém, é necessário que o operador da contabilidade (e o concurseiro) identifique quais variações no momento da contabilização foram decorrentes ou não da execução orçamentária. O TERCEIRO PONTO mais importante é quanto às VARIAÇÕES QUALITATIVAS. Quanto às mesmas, passo as seguintes informações: (i) Elas não constam na Figura 11; 83395105172 Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula 05 Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 39 de 59 (ii) Com a supressão do sistema financeiro, as mutações ativas e passivas, que eram necessárias para anular os efeitos das despesas não efetivas e receitas não efetivas quando da contabilização das variações qualitativas decorrentes da execução orçamentárias, deixaram de existir; (iii) As variações QUALITATIVAS independentes da execução orçamentária não foram afetadas quanto ao lançamento, apenas migraram do sistema financeiro para o patrimonial. Quanto ao segundo aspecto gostaria de informar que apesar do sistema financeiro ter sido suprimido no Novo Plano de Contas, ele deixou resquícios dele no subsistema patrimonial. Assim, vou repetir os lançamentos vistos na seção 3.3.1 sob a perspectiva do plano antigo e como eles foram adaptados para o plano novo. EXEMPLO 1: -Na contabilidade pública sob a ótica no Plano de Contas Tradicional, a compra de um carro zero km ocorre dessa forma (é despesa não efetiva): Legenda: No plano novo não existe sistema financeiro. Com a adoção do novo plano de contas, devemos nos questionar que tipo de fato é esse? Isso mesmo, permutativo. Neste caso, não se pode utilizar as variações da Figura 11. Ademais, com a supressão do sistema financeiro a contabilização ficará assim: 83395105172 Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula 05 Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br40 de 59 EXEMPLO 2: -Na contabilidade Pública sob a ótica no Plano de Contas Tradicional, o recebimento do principal de um empréstimo anteriormente concedido ocorre dessa forma (é receita não efetiva): Com a adoção do novo plano de contas, devemos nos questionar que tipo de fato é esse? Isso mesmo, permutativo. Neste caso, não se pode utilizar as variações da Figura 11. Ademais, com a supressão do sistema financeiro a contabilização ficará assim: 83395105172 Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula 05 Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 41 de 59 Assim, podemos concluir que no novo Plano de Contas há uma aproximação da contabilidade pública e da societária. A única diferença é que DR� ODGR�GDV�&217$6�),1$1&(,5$6�KDYHUi�R�FyGLJR�³)´ e ao ODGR�GDV�&217$6�3(50$1(17(6�KDYHUi�R�FyGLJR�³3´6. As contas financeiras são oriundas do antigo sistema financeiro, enquanto as contas patrimoniais são oriundas do sistema patrimonial. Você que está focado nesta aula e na anterior, vai me perguntar: Professor com a supressão do sistema financeiro, como vamos obter a informação sobre a receita no momento da arrecadação e sobre a despesa no momento da liquidação? Simples, essas informações agora somente podem ser obtidas por meio do subsistema orçamentário. Antes, no Plano de Contas Tradicional, podiam ser obtidas tanto pelo sistema financeiro, quanto pelo sistema orçamentário. 8. (FCC/TCE-PR/2011/Analista de Controle - Área Contábil) Determinada Entidade Pública adquiriu um veículo, a prazo, pelo valor de R$ 30.000,00. Sob o enfoque patrimonial, (A) houve aumento no patrimônio líquido da Entidade por tratar-se de variações patrimoniais quantitativas aumentativas. (B) é uma despesa de capital que aumenta o patrimônio líquido da Entidade. (C) não houve aumento no patrimônio líquido da Entidade por tratar-se de variações patrimoniais qualitativas. (D) é uma despesa corrente que não aumenta o patrimônio líquido da Entidade. (E) houve variação patrimonial quantitativa diminutiva, por isso alterou o patrimônio líquido da Entidade. 6 Veremos mais detalhes disso nas aulas seguintes. 83395105172 Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula 05 Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 42 de 59 COMENTÁRIO À QUESTÃO. 8. (FCC/TCE-PR/2011/Analista de Controle - Área Contábil) Determinada Entidade Pública adquiriu um veículo, a prazo, pelo valor de R$ 30.000,00. Sob o enfoque patrimonial, (A) houve aumento no patrimônio líquido da Entidade por tratar-se de variações patrimoniais quantitativas aumentativas. ERRADO, não há alteração do Patrimônio Líquido, pois é um fato permutativo. (B) é uma despesa de capital que aumenta o patrimônio líquido da Entidade. ERRADO, apesar de ser despesa de capital, não há alteração do Patrimônio Líquido, pois é um fato permutativo. (C) não houve aumento no patrimônio líquido da Entidade por tratar-se de variações patrimoniais qualitativas. CERTO. (D) é uma despesa corrente que não aumenta o patrimônio líquido da Entidade. ERRADO, é uma despesa de capital e uma variação qualitativa. (E) houve variação patrimonial quantitativa diminutiva, por isso alterou o patrimônio líquido da Entidade. ERRADO, houve uma variação qualitativa. 83395105172 Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula 05 Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 43 de 59 3.6.Considerações Finais Na sequência, aproveito para mostrar o Quadro 11 contendo as variações vistas nessa aula, enquanto a Figura 12 reapresenta a dica suprema sob a ótica das Transações no Setor Público. Quadro 11: Variações vistas nessa aula Tipo de Variação Descrição Variações resultantes da execução orçamentária Despesas efetivas Despesas não efetivas Interferências Passivas Receitas efetivas Receita não efetiva Interferências Ativas Variações independentes da execução orçamentária Interferências Passivas Decréscimos patrimoniais (Insubsistência do Ativo e Superveniência do Passivo) Receita extraorçamentária Interferências Ativas Acréscimos patrimoniais (Insubsistência do Passivo e Superveniência do Ativo) Despesa extraorçamentária 83395105172 Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula 05 Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 44 de 59 Figura 12: Dica suprema das Transações no Setor Público Variações Patrimoniais ͞&ĂƚŽƐ͟ Quantitativas Qualitativas Orçamentárias Extra-orçamentárias Orçamentárias Extra-orçamentárias Receitas efetivas e despesas efetivas Superveniências e Insubsistências (acréscimos e decréscimos patrimoniais) Receitas e despesas não efetivas Receitas extra-orçamentárias e depesas extra-orçamentárias Regra geral: Subsistema Patrimonial. Em alguns casos: Subsistema Patrimonial e de Compensação. Subsistema Patrimonial apenas. Subsistema Orçamentário, Patrimonial e Compensação. Subsistema Orçamentário, Patrimonial e Compensação. Cotas, repasses e subrepasses decorrentes de provisões do mesmo exercício Cotas, repasses e subrepasses decorrentes de provisões do exercício anterior Subsistema de Compensação e Patrimonial apenas. Movimentação de bens entre órgãos da mesma gestão Subsistema Patrimonial apenas. Subsistema de Compensação e Patrimonial apenas. Transações no Setor Público Transações Econômico- Financeiras Transações Administrativas Atos Æ Por ensejarem registros compensatórios são transações qualitativas. Orçamentários Extra-Orçamentários Previsão da Receita, Fixação da Despesa, Provisão, Destaque Subsistema Orçamentário apenas. Assinatura de Contratos, Convênios Subsistema de Compensação apenas. 83395105172 Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula 05 Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 45 de 59 Por fim, fiz um resumo no Quadro 12, dos exemplos mais comuns em concursos das variações patrimoniais quantitativas e qualitativas, segregando em orçamentárias e extra-orçamentárias. Montei esse quadro a partir da classificação das receitas e das despesas orçamentárias (corrente e de capital), das receitas e despesas extraorçamentárias, e das superveniências do ativo e do passivo. 83395105172 Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula 05 Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 46 de 59 Quadro 12: Dica suprema II para FATOS administrativos Que tipo de fato ocorreu? Identificação inicial Houve arrecadação da receita ou liquidação da despesa no processo? Dedução Exemplos mais comuns Modificativo aumentativo (Variações Quantitativas) Houve aumento do Ativo e do PL Sim Variação Quantitativa Aumentativa Orçamentária Æ Receita efetiva Receitas tributárias, de contribuições,patrimoniais, serviços, industriais. Não Variação Quantitativa Aumentativa Extra- Orçamentária Æ Superveniência do Ativo Inscrição da dívida ativa, nascimento de semoventes, recebimento de bens em doação. Modificativo diminutivo (Variações Quantitativas) Houve diminuição do Ativo e do PL Sim Variação Quantitativa Diminutiva Æ Despesa efetiva Despesa com pessoal, com juros, com serviços de terceiros, com diárias e passagens, despesas de transferências correntes (subvenções) transferências de capital (auxílios) [quando ocorre simultaneamente a liquidação e o pagamento]. Não Variação Quantitativa Diminutiva Extra- Orçamentária Æ Insubsistência do Ativo Saída de material de consumo do almoxarifado, furto de veículo, morte de semovente, baixa da dívida ativa, doação de bens a terceiros, depreciação/amortização. 83395105172 Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula 05 Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 47 de 59 Modificativo diminutivo (Variações Quantitativas) Houve aumento do Passivo e diminuição do PL Sim Variação Quantitativa Diminutiva Orçamentária Æ despesa efetiva Despesa com pessoal, com juros etc (quando ocorre apenas a liquidação). Não Variação Quantitativa Diminutiva Extra- Orçamentária Æ Superveniência do Passivo Encampação de dívidas de terceiros, correção monetária/cambial da dívida fundada. Modificativo aumentativo (Variações Quantitativas) Houve diminuição do Passivo e aumento do PL Sim Variação Quantitativa Aumentativa Orçamentária Essa situação não ocorre na CASP vide figura 4. Não Variação Quantitativa Aumentativa Extra- Orçamentária Æ Insubsistência do Passivo Perdão/Prescrição de dívidas passivas, cancelamento de restos a pagar. Permutativo (Variações Qualitativas) Aumento do Ativo e Aumento do Passivo Sim Receita não efetiva Receita de operação de crédito Não Receita extraorçamentária Depósito de cauções, contratação de ARO. Diminuição do Ativo e do Passivo Sim Despesa não efetiva Despesa de amortização da dívida, despesa corrente com aquisição de material de consumo, despesa corrente com suprimento de fundo no momento da concessão. Não Despesa extraorçamentária Devolução de cauções, pagamento de ARO, pagamento de restos a pagar. Aumento e Diminuição simultânea do Ativo Sim Receita não efetiva Receita de alienação de bens, receita de amortização de empréstimos. Despesa não efetiva Despesa com aquisição de veículos, imóveis, máquinas, equipamentos; aquisição de participações acionárias; concessão de empréstimos. 83395105172 Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula 05 Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 48 de 59 3.6.1. Apuração do Resultado Patrimonial O resultado patrimonial corresponde à diferença entre o valor total das variações patrimoniais aumentativas e o valor total das variações patrimoniais diminutivas de um dado período. Ressalto que não são computadas as variações qualitativas. Caso o total das variações patrimoniais aumentativas sejam superiores ao total das variações patrimoniais diminutivas, diz-se que o resultado patrimonial foi superavitário ou que houve um superávit patrimonial. Caso contrário, diz-se que o resultado patrimonial foi deficitário ou que houve um déficit patrimonial. 83395105172 Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula 05 Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 49 de 59 4. QUESTÕES COMENTADAS 1. (FCC/2013/ TCE- AM - Analista de Controle Externo) Conforme suas características e seus reflexos no patrimônio público, as transações no setor público podem ser classificadas nas naturezas: (A) orçamentária e administrativa. (B) econômico-financeira e orçamentária. (C) econômico-financeira e patrimonial. (D) administrativa e patrimonial. (E) econômico-financeira e administrativa. Conforme vimos no início da aula os dois tipos de transação estão evidenciados na opção E. 2. (FCC/2013/ TCE- AM - Analista de Controle Externo) Considere: I. As variações patrimoniais decorrentes de transações que provocam alterações no valor do patrimônio líquido são classificadas em aumentativas e diminutivas. CERTO. II. As variações patrimoniais quantitativas alteram a composição dos elementos patrimoniais sem afetar o valor do patrimônio líquido. ERRADO, essas são as qualitativas. III. As variações patrimoniais diminutivas decorrentes da execução orçamentária devem ser reconhecidas no momento do empenho da despesa. ERRADO, as variações patrimoniais podem ser reconhecidas antes do empenho, na liquidação ou após o pagamento. Sobre as variações patrimoniais, está correto o que se afirma APENAS em (A) II. (B) III. (C) II e III. (D) I. (E) I e II. 83395105172 Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula 05 Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 50 de 59 3. (FCC/2012/MPE-AP/Analista) A Prefeitura Municipal de Gente Alegre, no mês de junho de 2012, comprou três caminhões para coleta de lixo, no valor de R$ 300 mil reais. De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público, a despesa provoca variação patrimonial a) independente da execução orçamentária. b) diminutiva decorrente de despesa de capital. c) aumentativa decorrente da execução orçamentária. d) qualitativa. e) quantitativa. A compra de veículos é um fato permutativo, logo é uma variação qualitativa. (FCC/2012/MPE-AP/Analista) Para responder às questões 4 e 5, considere as operações ocorridas no mês de dezembro de 2011, de determinada entidade pública. Em consonância com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público Saldo do disponível no início de dezembro de 2011 - R$ 15.000 4. O total das variações patrimoniais aumentativas não oriundas da execução orçamentária é de a) 30.000 b) 10.000 c) 27.000 d) 20.000 e) 25.000 São variações aumentativas extraorçamentárias: cancelamento de dívidas passivas 10 mil; e registro de créditos a receber 15 mil. 83395105172 Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula 05 Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 51 de 59 5. O total das variações patrimoniais diminutivas não oriundas da execução orçamentária é de a)10.000 b) 17.000 c) 20.000 d) 25.000 e) 27.000 São variações diminutivas extraorçamentárias: consumo de bens 8 mil; encampação de dívidas 2 mil. 6. (FCC/2012/MPE-PE/Analista) É uma variação patrimonial diminutiva do ente público: a)arrecadação da receita orçamentária. É uma VP aumentativa. b) depreciação de imóveis. CERTO. c) ganhos na alienação de ativos. É uma VP aumentativa. d) alienação de ativos. É uma VP qualitativa. e) concessão de empréstimos a terceiros.É uma VP qualitativa. 7. (FCC/TCE-AP/2011/Contador) Conforme artigos 100 e 104 da Lei no 4.320/64 em sintonia com a Resolução CFC no 1.131/08 e norma contábil NBC T 16.4, a compra de bens à vista por uma entidade pública representará uma variação patrimonial (A) quantitativa aumentativa financeira. (B) quantitativa diminutiva financeira. (C) qualitativa. (D) extraorçamentária ativa. (E) extraorçamentária passiva. 83395105172 Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula 05 Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 52 de 59 Conforme vimos na seção 2, a opção correta é a alternativa C. 8. (FCC/TCE-PR/Contador/2011) Determinada Entidade Pública adquiriu um veículo, a prazo, pelo valor de R$ 30.000,00. Sob o enfoque patrimonial, (A) houve aumento no patrimônio líquido da Entidade por tratar-se de variações patrimoniais quantitativas aumentativas. (B) é uma despesa de capital que aumenta o patrimônio líquido da Entidade. (C) não houve aumento no patrimônio líquido da Entidade por tratar-se de variações patrimoniais qualitativas. (D) é uma despesa corrente que não aumenta o patrimônio líquido da Entidade. (E) houve variação patrimonial quantitativa diminutiva, por isso alterou o patrimônio líquido da Entidade. Conforme vimos nas seções 2 e 3, a opção correta é a alternativa C. 9. (FCC/TCE-PR/Contador/2011) Na execução orçamentária do exercício de 2011, a Prefeitura de Gente Feliz contratou uma empresa para construção de um viaduto no valor de R$ 500.000,00. Para garantia da execução das obras a contratada recolheu, em dinheiro, à Prefeitura 5% do valor contratual. A entrada desse recurso no tesouro do Município é considerada: (A) ingresso extraorçamentário. (B) variação ativa independente da execução orçamentária. (C) receita de serviço decorrente da execução de contratos. (D) mutações patrimoniais ativas. (E) receita de taxas cobradas para garantir a execução de contratos. Conforme vimos nas seções 2 e 3, a opção correta é a alternativa A. 83395105172 Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula 05 Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 53 de 59 10. (FCC/TRT 23ª Região/2011/Contador) É uma despesa extraorçamentária o gasto da entidade do setor público com (A) a aquisição de bens imóveis. (B) o pagamento de servidores aposentados e de pensionistas. (C) o pagamento de juros das dívidas públicas interna e externa. (D) a subscrição de capital de empresas industriais. (E) a devolução de cauções recebidas. Conforme vimos nas seções 2 e 3, a opção correta é a alternativa E. Gabarito das questões comentadas 1-E 2-D 3-D 4-E 5-A 6-B 7-C 8-C 9-A 10-E 83395105172 Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula 05 Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 54 de 59 5. LISTA DAS QUESTÕES APRESENTADAS 1. (FCC/2013/ TCE- AM - Analista de Controle Externo) Conforme suas características e seus reflexos no patrimônio público, as transações no setor público podem ser classificadas nas naturezas: (A) orçamentária e administrativa. (B) econômico-financeira e orçamentária. (C) econômico-financeira e patrimonial. (D) administrativa e patrimonial. (E) econômico-financeira e administrativa. 2. (FCC/2013/ TCE- AM - Analista de Controle Externo) Considere: I. As variações patrimoniais decorrentes de transações que provocam alterações no valor do patrimônio líquido são classificadas em aumentativas e diminutivas. II. As variações patrimoniais quantitativas alteram a composição dos elementos patrimoniais sem afetar o valor do patrimônio líquido. III. As variações patrimoniais diminutivas decorrentes da execução orçamentária devem ser reconhecidas no momento do empenho da despesa. Sobre as variações patrimoniais, está correto o que se afirma APENAS em (A) II. (B) III. (C) II e III. (D) I. (E) I e II. 83395105172 Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula 05 Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 55 de 59 3. (FCC/2012/MPE-AP/Analista) A Prefeitura Municipal de Gente Alegre, no mês de junho de 2012, comprou três caminhões para coleta de lixo, no valor de R$ 300 mil reais. De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público, a despesa provoca variação patrimonial a) independente da execução orçamentária. b) diminutiva decorrente de despesa de capital. c) aumentativa decorrente da execução orçamentária. d) qualitativa. e) quantitativa. (FCC/2012/MPE-AP/Analista) Para responder às questões 4 e 5, considere as operações ocorridas no mês de dezembro de 2011, de determinada entidade pública. Em consonância com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público Saldo do disponível no início de dezembro de 2011 - R$ 15.000 4. O total das variações patrimoniais aumentativas não oriundas da execução orçamentária é de a) 30.000 b) 10.000 c) 27.000 d) 20.000 e) 25.000 83395105172 Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula 05 Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 56 de 59 5. O total das variações patrimoniais diminutivas não oriundas da execução orçamentária é de a)10.000 b) 17.000 c) 20.000 d) 25.000 e) 27.000 6. (FCC/2012/MPE-PE/Analista) É uma variação patrimonial diminutiva do ente público: a)arrecadação da receita orçamentária. b) depreciação de imóveis. c) ganhos na alienação de ativos. d) alienação de ativos. e) concessão de empréstimos a terceiros. 7. (FCC/TCE-AP/2011/Contador) Conforme artigos 100 e 104 da Lei no 4.320/64 em sintonia com a Resolução CFC no 1.131/08 e norma contábil NBC T 16.4, a compra de bens à vista por uma entidade pública representará uma variação patrimonial (A) quantitativa aumentativa financeira. (B) quantitativa diminutiva financeira. (C) qualitativa. (D) extraorçamentária ativa. (E) extraorçamentária passiva. 83395105172 Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula 05 Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 57 de 59 8. (FCC/TCE-PR/Contador/2011) Determinada Entidade Pública adquiriu um veículo, a prazo, pelo valor de R$ 30.000,00. Sob o enfoque patrimonial, (A) houve aumento no patrimônio líquido da Entidade por tratar-se de variações patrimoniais quantitativas aumentativas. (B) é uma despesa de capital que aumenta o patrimônio líquido da Entidade. (C) não houve aumento no patrimônio líquido da Entidade por tratar-se de variações patrimoniais qualitativas. (D) é uma despesa corrente que não aumenta o patrimônio líquido da Entidade. (E) houve variação patrimonial quantitativa diminutiva, por isso alterou o patrimônio líquido da Entidade. 9. (FCC/TCE-PR/Contador/2011) Na execução orçamentária do
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