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Aula Extra - Demais Demonstrações Contábeis Contabilidade Pública p/ SEFAZ/PE Professor: Giovanni Pacelli . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula Extra Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 66 AULA Extra: Demonstração dos Fluxos de Caixa, Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido conforme a Lei nº 4.320/64 e anexos, conforme o MCASP Parte V e conforme a NBC T 16.6. Notas explicativas às demonstrações contábeis. Consolidação das Demonstrações Contábeis. (NBCT 16.7). SUMÁRIO PÁGINA 1.Apresentação 1 2.Demonstração dos Fluxos de Caixa 2 2.1.Estrutura Conceitual 2 2.2.Análise da demonstração 14 3.Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido 16 3.1.Estrutura Conceitual 16 3.2.Análise da demonstração 17 4.Notas Explicativas 20 4.1.Conceitos 20 4.2.Estrutura 21 5.Demonstrações contábeis: consolidação 28 5.1. Conceitos iniciais 28 5.2. Procedimentos para Consolidação 28 5.3. Consolidação conforme o MCASP 31 6.Questões comentadas 35 7.Lista das questões apresentadas 54 1. APRESENTAÇÃO Pessoal na aula de hoje vamos discorrer sobre a Demonstração dos Fluxos de Caixa, a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido e das Notas Explicativas. Por fim, tratarei dos procedimentos referentes à consolidação das contas. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula Extra Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 66 2.DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA 2.1. Estrutura conceitual A Demonstração dos Fluxos de Caixa permite aos usuários projetar cenários de fluxos futuros de caixa e elaborar análise sobre eventuais mudanças em torno da capacidade de manutenção do regular financiamento dos serviços públicos. A Demonstração dos Fluxos de Caixa deve ser elaborada pelo método direto ou indireto e evidenciar as movimentações havidas no caixa e seus equivalentes, nos seguintes fluxos: (a) das operações; (b) dos investimentos; e (c) dos financiamentos. O Quadro 1 contém os conceitos dos dois métodos enquanto o Quadro 2 contém os conceitos dos três fluxos. Quadro 1: Método direto e indireto Método direto O procedimento contábil para elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa, que evidencia as movimentações de itens de caixa e seus equivalentes, a partir das principais classes de recebimentos e pagamentos brutos. Método indireto O procedimento contábil para elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa, que evidencia as principais classes de recebimentos e pagamentos a partir de ajustes ao resultado patrimonial, nos seguintes elementos: (a) de transações que não envolvem caixa e seus equivalentes; (b) de quaisquer diferimentos ou outras apropriações por competência sobre recebimentos ou pagamentos; (c) de itens de receita ou despesa orçamentária associados com fluxos de caixa e seus equivalentes das atividades de investimento ou de financiamento. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula Extra Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 3 de 66 Apesar da NBC T 16 fazer menção aos dois métodos, a versão mais atual do MCASP removeu o método indireto para elaboração da Demonstração de Fluxos de Caixa por entender que o mesmo não se aplica ao setor público, e, dessa forma, fará uso do método direto para seu levantamento. Quadro 2: Descrições dos fluxos de caixa Fluxo de Caixa Descrição Das Operações Compreende os ingressos, inclusive decorrentes de receitas originárias e derivadas, e os desembolsos relacionados com a ação pública e os demais fluxos que não se qualificam como de investimento ou financiamento. Dos investimentos Inclui os recursos relacionados à aquisição e à alienação de ativo não circulante, bem como recebimentos em dinheiro por liquidação de adiantamentos ou amortização de empréstimos concedidos e outras operações da mesma natureza. Dos financiamentos Inclui os recursos relacionados à captação e à amortização de empréstimos e financiamentos. A Figura 1 ilustra a estrutura da Demonstração dos Fluxos de Caixa publicada nos anexos da lei 4320/1964 (alterados pela Portaria 737/2012) conforme a NBC T 16. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula Extra Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 4 de 66 Figura 1: Demonstração dos Fluxos de Caixa Método Direto conforme a NBC T 16 de uso obrigatório até 31/12/2014 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula Extra Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 5 de 66 A seguir, o Quadro 3 contém os conceitos utilizados na DFC. Quadro 3: Conceitos utilizados na DFC Ingressos das operações Corresponde à receita arrecadada corrente de atividades operacionais, divididas em derivadas e originárias, evidenciando-se a origem e a espécie, considerando-se as respectivas deduções. Inclui, ainda, a remuneração das disponibilidades e as transferências intragovernamentais e intergovernamentais. Transferências intergovernamentais Reflete as movimentações de recursos financeiros que não representam arrecadação ou aplicação direta. Transferências intragovernamentais Reflete as movimentações de recursos financeiros entre órgãos e entidades da Administração Direta e Indireta. Aquelas efetuadas em cumprimento à execução do orçamento são as cotas, repasses e sub-repasses. Aquelas que não se relacionam com o Orçamento, em geral, decorrem da transferência de recursos relativos aos Restos a Pagar. Esses valores, quando observados os demonstrativos consolidados, são compensados. Ingressos de investimento Corresponde à receita orçamentária arrecadada referente à alienação de ativo não circulante ou de amortização de empréstimos concedidos. Inclui, ainda, as transferências intragovernamentais e intergovernamentais com a finalidade de atender a dispêndios de investimento. Ingressos de financiamento Corresponde à receita orçamentária arrecadada de operações de crédito, refinanciamento da dívida e outras. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PEProf. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula Extra Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 6 de 66 Desembolsos das operações Corresponde à despesa orçamentária paga de atividades operacionais, demonstrando-se os desembolsos de pessoal e outras despesas correntes por função (exceto encargos especiais), os juros e encargos sobre a dívida e as transferências, incluindo o pagamento dos restos a pagar. Desembolsos de investimento Corresponde à despesa orçamentária paga com investimentos e inversões financeiras, incluindo o pagamento dos restos a pagar. As concessões de empréstimos e financiamentos figurarão em linha específica neste grupo. Desembolsos de financiamento Corresponde à despesa orçamentária paga com amortização e refinanciamento da dívida, incluindo o pagamento dos restos a pagar processados e não processados referentes à amortização e refinanciamento da dívida. Caixa e equivalente- caixa Compreende o numerário em espécie e depósitos bancários disponíveis, além das aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor. Inclui, ainda, a receita orçamentária arrecadada que se encontra em poder da rede bancária em fase de recolhimento. Assim, na Demonstração de Fluxo de Caixa, figurarão como ingressos as receitas orçamentárias arrecadadas e como dispêndios as despesas orçamentárias e os restos a pagar pagos. As transações de investimento e financiamento que não envolvem o uso de caixa ou equivalentes de caixa, como aquisições financiadas de bens e arrendamento financeiro, não devem ser incluídas na demonstração dos fluxos de caixa. Tais transações devem ser divulgadas nas notas explicativas à demonstração, de modo que forneçam todas as informações relevantes sobre essas transações. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula Extra Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 7 de 66 1. (FMP/2012/ISS-POA/Contador) A movimentação de recursos financeiros que não representam arrecadação ou aplicação direta representa. (A) um desembolso de financiamento. (B) uma transferência intragovernamental. (C) um ingresso de investimento. (D) um ingresso de financiamento. (E) uma transferência intergovernamental. COMENTÁRIOS À QUESTÃO 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula Extra Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 8 de 66 Conforme vimos no Quadro 3, este conceito corresponde as transferências intergovernamentais. A seguir apresento uma dica que auxiliará no relacionamento das receitas e despesas com os respectivos fluxos de caixa. Quadro 4: Dica Balanço Patrimonial Ativo Circulante Caixa e equivalente caixa Passivo Circulante (FO) Demais componentes (FO) Ativo Não Circulante (FI) Passivo Não Circulante (FF) Saldo Patrimonial Legenda: FO: Fluxo Operacional; FI: Fluxo de Investimento; FF: Fluxo de Financiamento. O primeiro alerta é que para uma operação ensejar registro na DFC ela devem necessariamente ter no registro contábil a entrada do dinheiro no caixa ou a saída de dinheiro do caixa. Decorrente disso, só serão registradas despesas que tenham sido pagas. O segundo alerta é a conta caixa não determina o tipo de fluxo. Quem determina o tipo de fluxo é a contrapartida do lançamento. Assim, vamos utilizar 6 exemplos: a)Receita de impostos; b)Pagamento de despesas com pessoal; c)Contratação de operação de crédito; d)Pagamento de empréstimos; e)Compra de veículos; f)Alienação de imóveis. No primeiro exemplo quando se arrecada impostos, não há impacto no ativo não circulante, nem no passivo não circulante. Logo o registro será feito no fluxo operacional. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula Extra Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 9 de 66 No segundo exemplo quando se paga despesas impostos, não há impacto no ativo não circulante, nem no passivo não circulante. Logo o registro será feito no fluxo operacional. No terceiro exemplo quando se contrata operações de crédito, não há impacto no ativo não circulante, porém há impacto no passivo não circulante. Logo o registro será feito no fluxo de financiamento. No quarto exemplo quando se paga empréstimos, não há impacto no ativo não circulante, porém há impacto no passivo não circulante. Logo o registro será feito no fluxo de financiamento. No quinto exemplo quando se compra veículos, há impacto no ativo não circulante, e não há impacto no passivo não circulante. Logo o registro será feito no fluxo de investimento. No sexto exemplo quando se aliena imóveis, há impacto no ativo não circulante, e não há impacto no passivo não circulante. Logo o registro será feito no fluxo de investimento. O Quadro 5 consolidada a dica. Quadro 5: Dica consolidada Fluxos Impacto no Ativo não Circulante? Impacto no Passivo não Circulante? Operacional Não Não Financiamento Não Sim Investimento Sim Não Algum corujinha vai me dizer: professor, gostei dessa dica, posso utilizá-la em Contabilidade Societária? Sim, essa dica é perfeitamente aplicável à Contabilidade Societária. Vamos a uma questão recente sobre o tema. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula Extra Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 10 de 66 2. (Consulplan/TSE/2012/Analista Judiciário) Considere os seguintes dados referentes às operações realizadas por um ente público no exercício de 2011: Com base nos dados, a Demonstração dos Fluxos de Caixa do exercício de 2011 evidenciará (A) a geração líquida de caixa e equivalentes negativa, no valor de R$ 42.000,00. (B) o fluxo de caixa das atividades de investimentos positivo no valor de R$ 15.000,00. (C) o fluxo de caixa das atividades de financiamentos negativo no valor de R$ 20.000,00. (D) o fluxo de caixa das atividades de operações positivo no valor de R$ 21.000,00. COMENTÁRIOS À QUESTÃO 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula Extra Prof. Giovanni Pacelliwww.estrategiaconcursos.com.br 11 de 66 Utilizando nossa dica podemos concluir que: Receitas Orçamentárias Receita Tributária R$ 43.000,00 Æ Fluxo Operacional. Receita de Serviços R$ 9.000,00 Æ Fluxo Operacional. Transferências correntes R$ 20.000,00 Æ Fluxo Operacional. Outras receitas correntes R$ 5.000,00 Æ Fluxo Operacional. Alienação de bens R$ 10.000,00 Æ Fluxo de Investimento. Operações de crédito R$ 7.000,00 Æ Fluxo de Financiamento. Despesas Orçamentárias Pessoal e encargos sociais R$ 33.000,00 Æ Fluxo Operacional. Juros e encargos da dívida R$ 13.000,00 Æ Fluxo Operacional. Outras despesas correntes R$ 10.000,00 Æ Fluxo Operacional. Aquisição de imobilizado R$ 25.000,00 Æ Fluxo de Investimento. Amortização de dívida R$ 13.000,00 Æ Fluxo de Financiamento. Após identificarmos os componentes de cada fluxo, vamos montar a DFC. DFC R$ 1000 Fluxo das Operações Receita Tributária 43 Receita de Serviços 9 Transferências correntes 20 Outras receitas correntes 5 Pessoal e encargos sociais (33) Juros e encargos da dívida (13) Outras despesas correntes (10) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades das Operações 21 Fluxo de Financiamento Operações de crédito 7 Amortização de dívida (13) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades de Financiamento (6) 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula Extra Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 12 de 66 Fluxo de Investimento Alienação de bens 10 Aquisição de imobilizado (25) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades de Investimento (15) Geração Líquida de Caixa 0 Agora vamos analisar as assertivas. Com base nos dados, a Demonstração dos Fluxos de Caixa do exercício de 2011 evidenciará (A) a geração líquida de caixa e equivalentes negativa, no valor de R$ 42.000,00. ERRADO, foi nulo. (B) o fluxo de caixa das atividades de investimentos positivo no valor de R$ 15.000,00. ERRADO, foi negativo em 15 mil. (C) o fluxo de caixa das atividades de financiamentos negativo no valor de R$ 20.000,00. ERRADO, foi negativo em 6 mil. (D) o fluxo de caixa das atividades de operações positivo no valor de R$ 21.000,00. CERTO. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula Extra Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 13 de 66 Gostaria ainda de fazer uma enquete com vocês. Vamos lá. Quanto ao preenchimento da Demonstração dos Fluxos de Caixa existe uma linha específica para se lançar restos a pagar e depósitos (ingressos de terceiros em poder da administração como consignações e cauções)? Como enquadrá-los corretamente? Sobre Restos a Pagar é importante esclarecer que a DFC abrange o pagamento dos Restos a Pagar e não sua inscrição. Para classificar o desembolso com o seu pagamento, é necessário primeiro identificar a qual atividade pertence (operacional, investimento ou financiamento). Quanto à classificação para Restos a Pagar na referida demonstração, é necessário verificar a função da despesa referente ao RP. Caso a função não esteja na estrutura mostrada no MCASP, a mesma poderá ser incluída, já que a lista de funções demonstrada na estrutura do demonstrativo não é exaustiva. Os depósitos (ingressos de terceiros em poder da administração) e os valores restituíveis não estão abrangidos pela DFC. Isso acontece porque nesse caso o poder público é apenas um fiel depositário desse valor, que mais tarde será devolvido a terceiros. Porém, é importante ressaltar que esses valores estão abrangidos pelo Balanço Financeiro. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula Extra Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 14 de 66 2.2. Análise da Demonstração A Demonstração dos Fluxos de Caixa visa à análise do desempenho financeiro do setor público, permitindo: -ter uma visão da situação das finanças públicas, possibilitando efetuar comparações entre ingressos e desembolsos por tipos de atividades (operacionais, de investimento e de financiamento), e avaliar as decisões de investimento e financiamento público; -avaliar a situação presente e futura do caixa da entidade, permitindo análise de liquidez; conhecer a capacidade de expansão das despesas com recursos próprios gerados pelas operações; -a análise imediata da disponibilidade e do impacto da mesma nas finanças da entidade, quando da inserção de nova despesa na programação; -avaliar a previsão de quando é possível contrair novas despesas sem que isso comprometa as finanças públicas; A Demonstração dos Fluxos de Caixa é também um importante instrumento de avaliação da gestão pública, pois permite inferir, em nível macro, quais foram as decisões de alocação de recursos na prestação de serviços públicos, em investimentos e financiamentos, além de que permitir a verificação de como a administração influenciou na liquidez da entidade, de forma a prevenir insolvência futura. Por fim, o Quadro 6 evidencia os índices utilizados na DFC. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula Extra Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 15 de 66 Quadro 6: Índices da DFC Índice Fórmula Interpretação Quociente do fluxo de caixa líquido das atividades operacionais em relação ao resultado patrimonial = caixa líquido das atividades operacionais / Resultado Patrimonial da DVP. A interpretação desse quociente indica a dispersão entre o fluxo de caixa operacional gerado e o resultado patrimonial do exercício. Quociente da Capacidade de Amortização de Dívida =Caixa Líquido Gerado nas Operações e o Total do Passivo do Balanço Patrimonial. A interpretação desse quociente indica a parcela dos recursos gerados pela entidade para pagamento da dívida. Quociente da Atividade Operacional = Caixa Líquido Gerado das Operações e o Total da Geração Líquida de Caixa. A interpretação desse quociente indica a parcela da geração líquida de caixa pela entidade atribuída as atividades operacionais. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula Extra Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br16 de 66 3. DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 3.1.Estrutura Conceitual A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) evidencia a movimentação havida em cada componente do Patrimônio Líquido com a divulgação, em separado, dos efeitos das alterações nas políticas contábeis e da correção de erros. A Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido será obrigatória apenas para as empresas estatais dependentes e para os entes que as incorporarem no processo de consolidação das contas. A entidade deve apresentar a demonstração das mutações no patrimônio líquido - DMPL, que objetiva demonstrar: a) o déficit ou superávit patrimonial do período; b) cada mutação no patrimônio líquido reconhecida diretamente no mesmo; c) o efeito decorrente da mudança nos critérios contábeis e os efeitos decorrentes da retificação de erros cometidos em exercícios anteriores. d) as contribuições dos proprietários e distribuições recebidas por eles como proprietários; e) Alterações no patrimônio líquido de uma entidade entre as datas de duas demonstrações financeiras consecutivas refletem o aumento ou diminuição da riqueza durante o período. A demonstração das mutações do patrimônio líquido - DMPL contemplará, no mínimo, os itens contidos na estrutura descrita nesta Parte, segregados em colunas, discriminando, por exemplo: a) Patrimônio Social/Capital Social, b) Reservas de Capital, c) Ajustes de Avaliação Patrimonial, d) Reservas de Lucros, e) Ações/Cotas em Tesouraria, f) Resultados Acumulados. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula Extra Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 17 de 66 $�FRQWD�³$MXVWHV�GH�([HUFtFLRV�$QWHULRUHV´, que registra o saldo decorrente de efeitos da mudança de critério contábil ou da retificação de erro imputável a determinado exercício anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos subseqüentes, materializando os ajustes da administração direta, autarquias, fundações e fundos, integra a conta ³5HVXOWDGRV�$FXPXODGRV´�� A Figura 2 ilustra a DMPL. Figura 2: DMPL de uso obrigatório para até 31/12/2014 3.2.Análise da Demonstração As contas que formam o patrimônio líquido podem sofrer variações por inúmeros motivos. Uma dica: enquanto a DFC se detém a conta caixa e equivalente caixa, a DMPL se detém a todas as contas que compõem o Patrimônio Líquido. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula Extra Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 18 de 66 Assim, como existem várias contas envolvidas, determinados eventos podem alterar o valor da contas, mas não o valor do PL, enquanto outros eventos alterem o valor da contas e do PL. O Quadro 7 discrimina os eventos. Quadro 7: Eventos que alteram e que não alteram o saldo do PL Eventos que o afetam o patrimônio líquido, afetando conjuntamente o ativo e o passivo Æ alteram o saldo do PL. Acréscimo do patrimônio líquido pelo resultado patrimonial positivo ou redução pelo resultado patrimonial negativo do exercício. Redução por dividendos. Acréscimo por doações e subvenções para investimentos recebidos. Acréscimo por subscrição e integralização de capital. Acréscimo ou redução por ajuste de exercícios anteriores. Itens que somente afetam o patrimônio líquido Æ não alteram o saldo do PL. Aumento do capital com utilização de lucros e reservas. Compensação de Prejuízos com Reservas. A DMPL permite, dentre outras coisas, avaliar a evolução dos itens que compõem o patrimônio líquido, em complemento ao Anexo de Metas Fiscais integrante do projeto de lei de diretrizes orçamentárias, previsto pela Lei Complementar nº 101, de 4 de maio de 2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal), artigo 4º, § 2º: 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula Extra Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 19 de 66 ³2�Anexo (de Metas Fiscais) conterá, ainda: [...] III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação GRV�UHFXUVRV�REWLGRV�FRP�D�DOLHQDomR�GH�DWLYRV´ A evolução do patrimônio líquido é mundialmente utilizada para a avaliação da situação patrimonial, de maneira que o patrimônio líquido positivo e crescente é um bom indicador de solvência. Quando de sua publicação, em 2000, a LRF também incorporou este conceito, devendo integrar o Anexo de Metas Fiscais da Lei de Diretrizes Orçamentárias ± LDO. Embora integre um anexo da LDO, a evolução do patrimônio líquido não é devida exclusivamente a fatores orçamentários. É importante observar que a análise da evolução do patrimônio líquido depende da certeza de que os ativos e passivos da entidade estão reconhecidos, mensurados e avaliados de forma confiável. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula Extra Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 20 de 66 4. NOTAS EXPLICATIVAS A NBC T 16 estabelece que as notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. As informações contidas nas notas explicativas devem ser relevantes, complementares ou suplementares àquelas não suficientemente evidenciadas ou não constantes nas demonstrações contábeis. As notas explicativas incluem os critérios utilizados na elaboração das demonstrações contábeis, as informações de naturezas patrimonial, orçamentária, econômica, financeira, legal, física, social e de desempenho e outros eventos não suficientemente evidenciados ou não constantes nas referidas demonstrações. Na sequência serão apresentados os conceitos relacionados às notas explicativas constantes no MCASP. Ressalta-se que os conceitos anteriores da NBCT 16 são válidos também para o MCASP. 4.1. Conceitos As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis. Contêm informações adicionais em relação à apresentada no corpo dessas demonstrações e oferecem descrições narrativas ou segregações e aberturas de itens anteriormente divulgados, além de informações acerca de itens que não se enquadram nos critérios de reconhecimento nas demonstrações contábeis. A entidade deve evidenciar como informação complementar, os julgamentos que a administração tenha feito no processo de aplicação das políticas contábeis, além daqueles relacionados às estimativas, que tenham efeito mais significativo nos montantes reconhecidos nas demonstrações contábeis. 83395105172 . Edited with the trial version of FoxitAdvanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula Extra Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 21 de 66 A entidade deve evidenciar ainda as premissas-chave relativas ao futuro e outras fontes de incerteza das estimativas, na data de apresentação das demonstrações contábeis, que possuam risco significativo de causar um ajuste material nos valores contábeis dos ativos e passivos dentro do próximo ano. Essa informação complementa as contas de compensação que compõem o balanço patrimonial. As notas explicativas devem evidenciar, ainda, o reconhecimento de inconformidades provavelmente relevantes para a avaliação de responsabilidades (accountability), que pode afetar a avaliação do usuário sobre o desempenho e o direcionamento das operações da entidade no futuro. Essa evidenciação pode também influenciar as decisões sobre os recursos a serem alocados na entidade, no futuro. Poderão ainda incluir divulgações sobre os riscos e incertezas que afetem a entidade e quaisquer recursos e/ou obrigações para os quais não exista obrigatoriedade de serem reconhecidos no balanço patrimonial. 4.2. Estrutura As notas explicativas devem: (a) apresentar informação acerca da base para a elaboração das demonstrações contábeis e das políticas e critérios contábeis específicos utilizadas. (b) evidenciar a informação requerida pelas normas de contabilidade aplicáveis, que não tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis. (c) prover informação adicional que não tenha sido apresentada na apresentação principal das demonstrações contábeis, mas que seja relevante para a sua compreensão. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula Extra Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 22 de 66 As notas explicativas podem ser apresentadas tanto na forma descritiva como forma de quadros analíticos, ou mesmo englobar outras demonstrações complementares necessárias para a melhor evidenciação dos resultados e da situação financeira da entidade. Devem ser apresentadas de maneira sistemática, de forma que cada item constante das demonstrações contábeis faça referência à sua respectiva informação adicional relacionada nas notas. Para facilitar a compreensão das demonstrações contábeis e sua comparação com as de outras entidades, as notas são normalmente apresentadas na seguinte ordem constante no Quadro 8. Quadro 8: Ordem normal de apresentação das Notas Explicativas 1 Declaração de alinhamento com as normas de contabilidade aplicáveis, caso cumpridas todas as suas determinações. 2 Sumário de significativos critérios contábeis utilizados. 3 Informação adicional sobre os itens constantes das demonstrações contábeis segundo a ordem de cada demonstrativo e linha do item referenciado. Em alguns casos excepcionais, pode ser necessário variar a ordem dos itens específicos, entretanto a ordem sistemática das notas deve ser mantida tanto quanto possível. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula Extra Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 23 de 66 4.2.1. Evidenciação de Políticas Contábeis Políticas contábeis são os princípios, as bases, convenções, regras e os procedimentos específicos aplicados pela entidade na ELABORAÇÃO e na APRESENTAÇÃO de demonstrações contábeis. A entidade deve evidenciar no resumo de políticas contábeis significativas: (a) a base (ou bases) de mensuração utilizada(s) na elaboração das demonstrações contábeis; e (b) outras políticas contábeis utilizadas que sejam relevantes para a compreensão das demonstrações contábeis. A entidade deve alterar uma política contábil (e nesse caso evidenciar em nota explicativa) apenas se a mudança: (a) for exigida pelas normas de contabilidade aplicáveis; ou (b) resultar em informação confiável e mais relevante nas demonstrações contábeis sobre os efeitos das transações, outros eventos ou condições acerca da posição patrimonial, do resultado patrimonial ou dos fluxos de caixa da entidade. O Quadro 9 contém exemplos de mudança de política contábil enquanto o Quadro 10 contém exemplos que não constituem mudanças nas políticas contábeis. Quadro 9: Exemplos de mudança de política contábil 1 A mudança do regime de caixa para o de competência (ou vice versa). 2 A mudança de tratamento contábil. 3 Reconhecimento ou mensuração de uma transação. 4 Evento ou condição de acordo com um regime contábil. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula Extra Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 24 de 66 Quadro 10: Exemplos que não constituem mudanças nas políticas contábeis. 1 A adoção de política contábil para transações, outros eventos ou condições que sejam diferentes, em essência, daqueles que ocorriam anteriormente. 2 A adoção de nova política contábil para transações, outros eventos ou condições que não ocorriam anteriormente ou eram imateriais. Embora isso não se constitua mudança de política contábil, deve ser evidenciada em notas explicativas, caso a adoção de nova política contábil seja material. A entidade deve evidenciar, no resumo das políticas contábeis significativas ou em outras notas explicativas, os julgamentos realizados, que a administração fez no processo de aplicação das políticas contábeis da entidade e que têm efeito mais significativo nos montantes reconhecidos nas demonstrações contábeis. Os diversos julgamentos exercidos pela aplicação das políticas contábeis da entidade podem afetar significativamente os montantes reconhecidos nas demonstrações contábeis. Por exemplo, a administração exerce julgamento ao definir: a) se ativos são propriedades para investimento (é a propriedade mantida pelo proprietário ou pelo arrendatário em arrendamento financeiro para auferir aluguel ou para valorização do capital ou para ambas); b) se os acordos para o suprimento de produtos e/ ou serviços que envolvem a utilização de ativos dedicados são arrendamentos; e c) se a essência da relação entre a entidade que elabora as demonstrações e outras entidades indica que essas outras entidades são controladas pela primeira entidade. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula Extra Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 25 de 66 É importante que os usuários estejam informados sobre abase ou bases de mensuração utilizada(s) nas demonstrações contábeis (por exemplo, custo histórico, custo corrente, valor realizável líquido, valor justo, valor recuperável ou valor de serviço recuperável) porque a base de acordo com a qual as demonstrações contábeis são elaboradas afeta significativamente a análise dos usuários. Ao decidir se determinada política contábil específica será ou não evidenciada, a administração deve considerar se sua evidenciação proporcionará aos usuários melhor compreensão da forma em que as transações, condições e outros eventos, estão refletidos no resultado e da posição patrimonial relatados. As notas explicativas que proporcionam informação acerca da base para a elaboração das demonstrações contábeis e as políticas contábeis específicas podem ser apresentadas separadamente. 4.2.2. Apresentação dos Critérios Contábeis Deve ser informado no sumário dos critérios contábeis significativos: (a) o regime contábil utilizado; (b) a extensão em que é aplicado o procedimento transitório referente à adoção da determinada norma contábil, quando for o caso; (c) os critérios de mensuração usados nos itens componentes das demonstrações contábeis, tais como custo histórico, custo corrente, valor realizável líquido, valor justo, valor recuperável ou valor de serviço recuperável. Quando mais de um critério for usado, devem ser indicadas as categorias de ativos e passivos em que cada um é adotado; (d) os julgamentos para escolha dos critérios contábeis que têm efeito mais significativo nos valores registrados nas demonstrações contábeis; e (e) Outros critérios contábeis relevantes e necessários à compreensão das demonstrações contábeis. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula Extra Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 26 de 66 4.2.3. Evidenciação de Estimativas As notas explicativas devem conter as principais estimativas referentes aos períodos futuros (por exemplo, provisões) e as fontes de erro de estimativa, na data a que se referem as demonstrações, que têm risco significativo de causar ajuste material dos valores contábeis de ativos e passivos no próximo exercício financeiro. A respeito desses ativos e passivos, devem ser informados detalhes sobre sua natureza e valor contábil na data a que se referem às demonstrações. O uso de estimativas razoáveis é parte essencial da elaboração de demonstrações contábeis e não reduz sua confiabilidade. A estimativa pode necessitar de revisão se ocorrer alterações nas circunstâncias em que se baseou ou em consequência de novas informações ou de maior experiência. Dada a sua natureza, a revisão da estimativa não se relaciona com períodos anteriores nem representa correção de erro. Uma mudança de método de avaliação é uma mudança na política contábil e não uma mudança na estimativa contábil e deve ser evidenciada. A entidade deve evidenciar a natureza e o montante obtido por meio de uma mudança na forma de elaboração de uma estimativa contábil que tenha efeito no período corrente ou se espera que tenha efeito em períodos subsequentes, exceto quando for impraticável. Se o montante do efeito em períodos subsequentes não for evidenciado, porque a sua estimativa é impraticável, a entidade também deve evidenciar tal fato. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula Extra Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 27 de 66 As evidenciações são apresentadas de forma a ajudar os usuários das demonstrações contábeis a compreender os julgamentos que a administração fez acerca do futuro e sobre outras principais fontes de incerteza de estimativas. A natureza e a extensão da informação a ser evidenciada variam de acordo com a natureza dos pressupostos e outras circunstâncias. Exemplos de tipos de evidenciação são: (a) a natureza dos pressupostos ou de outras abordagens a respeito de incertezas nas estimativas; (b) o grau de sensibilidade dos valores contábeis aos métodos, pressupostos e estimativas subjacentes ao respectivo cálculo, incluindo as razões (as variáveis) que determinam ou influenciam esse grau de sensibilidade; (c) a solução esperada de incerteza e a variedade de desfechos razoavelmente possíveis durante o próximo período contábil em relação aos valores contábeis dos ativos e passivos impactados; e (d) uma explicação de alterações feitas nos pressupostos adotados no passado, no tocante a esses ativos e passivos, caso a incerteza continue pendente de solução. 4.2.4. Outras Informações Constantes das Notas Explicativas Adicionalmente, outras informações devem ser evidenciadas, como: (a) domicílio e classificação jurídica da entidade; (b) natureza das operações e principais atividades da entidade; e (c) legislação relevante que rege suas operações. Deve-se evitar que as notas explicativas contenham obviedades, bem como redações rebuscadas. O objetivo é tornar as informações mais transparentes para os usuários das demonstrações contábeis. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula Extra Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 28 de 66 5. CONSOLIDAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS 5.1. Conceitos iniciais O Quadro 11 contém alguns conceitos importantes para esta seção. Quadro 11: Conceitos relacionados à Consolidação das Demonstrações Contábeis Conceito Descrição Consolidação das Demonstrações Contábeis O processo que ocorre pela soma ou pela agregação de saldos ou grupos de contas, excluídas as transações entre entidades incluídas na consolidação, formando uma unidade contábil consolidada. Dependência orçamentária Quando uma entidade do setor público necessita de recursos orçamentários de outra entidade para financiar a manutenção de suas atividades, desde que não represente aumento de participação acionária. Dependência regimental Quando uma entidade do setor público não dependente orçamentariamente esteja regimentalmente vinculada a outra entidade. Relação de dependência A que ocorre quando há dependência orçamentária ou regimental entre as entidades do setor público. Unidade Contábil Consolidada A soma ou a agregação de saldos ou grupos de contas de duas ou mais unidades contábeis originárias, excluídas as transações entre elas. 5.2. Procedimentos para Consolidação No processo de consolidação de demonstrações contábeis devem ser consideradas as relações de dependência entre as entidades do setor público. As demonstrações consolidadas devem abranger as transações contábeis de todas as unidades contábeis incluídas na consolidação. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping ContabilidadePública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula Extra Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 29 de 66 Os ajustes e as eliminações decorrentes do processo de consolidação devem ser realizados em documentos auxiliares, não originando nenhum tipo de lançamento na escrituração das entidades que formam a unidade contábil. As demonstrações contábeis das entidades do setor público, para fins de consolidação, devem ser levantadas na mesma data, admitindo-se a defasagem de até três meses, desde que os efeitos dos eventos relevantes entre as diferentes datas sejam divulgados em notas explicativas. As demonstrações contábeis consolidadas devem ser complementadas por notas explicativas que contenham, pelo menos, as seguintes informações que constam no Quadro 12. Quadro 12: Requisitos das Notas Explicativas das DC consolidadas Requisitos das notas explicativas das Demonstrações Consolidadas Identificação e características das entidades do setor público incluídas na consolidação. Procedimentos adotados na consolidação Razões pelas quais os componentes patrimoniais de uma ou mais entidades do setor público não foram avaliados pelos mesmos critérios, quando for o caso Natureza e montantes dos ajustes efetuados Eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que possam ter efeito relevante sobre as demonstrações contábeis consolidadas 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula Extra Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 30 de 66 3. (FCC/2013/ TRT 15ª Região/Analista) De acordo com a NBC T 16.7, as demonstrações contábeis das entidades do setor público, para fins de consolidação, devem ser levantadas na mesma data, admitindo-se a defasagem de até três meses, desde que, sejam divulgadas em notas explicativas a) as características das entidades do setor público incluídas na consolidação. b) os efeitos dos eventos relevantes entre as diferentes datas. c) os procedimentos adotados na consolidação. d) a natureza e os montantes dos ajustes efetuados. e) os dados cadastrais das entidades do setor público incluídas na consolidação. COMENTÁRIOS À QUESTÃO 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula Extra Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 31 de 66 Conforme vimos nesta seção a opção correta é a alternativa B. 5.3. Consolidação conforme o MCASP $� /5)�� HP� VHX� DUWLJR� ���� SUHYr� TXH� ³R� 3RGHU� ([HFXWLYR� GD� 8QLmR� promoverá, até o dia trinta de junho, a consolidação, nacional e por esfera de governo, das contas dos entes da Federação relativas ao exercício anterior, e a sua divulgação, inclusive por meio eletrônico de DFHVVR� S~EOLFR´�� (VVD� GHWHUPLQDomR� OHJDO� JHUD� SDUD� R�7HVRXUR�1DFLRQDO�� como órgão central de contabilidade, a responsabilidade de padronizar os procedimentos com a finalidade de promover a referida consolidação. A consolidação é o processo que ocorre pela soma ou pela agregação de saldos ou grupos de contas, excluídas as transações entre entidades incluídas na consolidação, formando uma unidade contábil consolidada e tem por objetivo o conhecimento e a disponibilização de macroagregados do setor público, a visão global do resultado e a instrumentalização do controle social. Dessa forma, a consolidação é um processo simétrico e busca evitar a dupla contagem de transações ou saldos entre unidades aumentando, assim, a utilidade dos dados consolidados. O processo de consolidação é sempre complexo, sendo considerado por muitos como uma ciência imperfeita, uma vez que nem sempre é possível obter informações consolidadas com precisão. No Brasil, inicialmente a consolidação deve abranger todas as entidades incluídas no orçamento fiscal e da seguridade social, a saber: (i) as esferas de governo (Governo Federal, estados, Distrito Federal e mais de 5.500 municípios); (ii) os Poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário); e (iii) toda a administração pública, direta e indireta, incluindo fundos, fundações, autarquias e empresas estatais dependentes. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula Extra Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 32 de 66 Assim, ela pode ser elaborada em diferentes níveis ou esferas do Setor Público: 1. Intragovernamental (Abrange cada ente da Federação); 2. Intergovernamental (Contas Nacionais). A peculiaridade de cada ente da Federação e de suas respectivas unidades requer um trabalho inicial por parte da STN em padronizar os procedimentos, com vistas a possibilitar posteriormente a consolidação das contas nacionais. Sem essa padronização, não haveria condições de gerar uma demonstração consolidada adequada, pois os critérios de registros contábeis, bem como os planos de contas utilizados pelos diferentes Entes não representariam a mesma natureza de informação, gerando relatórios inconsistentes. A doutrina define que para as demonstrações contábeis consolidadas devem ser excluídos os seguintes itens constantes no Quadro 13. Quadro 13: Itens excluídos no processo de consolidação 1 As participações nas empresas estatais dependentes. 2 As transações e saldos recíprocos entre entidades (Ex. UG 1 - clientes/ UG 2 ± fornecedores). 3 As parcelas dos resultados do exercício, do lucro/prejuízo acumulado e do custo dos estoques ou ativo imobilizado ou intangível que corresponderem a resultados ainda não realizados. Assim, em termos operacionais, alguns aspectos devem ser observados por todos os entes da Federação de forma a possibilitar uma correta consolidação. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula Extra Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 33 de 66 Primeiramente, as contas de todas as unidades a consolidar devem ser analisadas e detalhadas de forma suficiente para identificar transações internas e significativas. Para tanto, o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público (PCASP) indica as contas obrigatórias e facultativas a serem utilizadas por todos os entes, em um nível de detalhe necessário e satisfatório à consolidação nacional. Além disso, a estrutura do plano de contas foi elaborada de forma a identificar as contas segregando os valores gerados a partir de transações que serão incluídas na consolidação e as que serão excluídas (saldos de transações intra e inter Orçamento Fiscal e da Seguridade Social (OFSS)),ou seja, se uma transferência, por exemplo, ocorre entre unidades da mesma esfera de governo, pertencentes ao OFSS, o registro contábil evidenciará este fato, demonstrando por meio do código da conta contábil que o valor resultou de uma operação intragovernamental, tanto na unidade transferidora, quanto na unidade recebedora. Tal mecanismo possibilitará a exclusão dos saldos recíprocos quando ocorrer a consolidação contábil. Dessa forma, o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público identifica, no 5º nível, as contas que devem ser utilizadas obrigatoriamente para identificar as transações intra e intergovernamentais, como as relativas aos empréstimos e financiamentos e as transações previdenciárias. Caso o ente público necessite identificar outras transações dessa natureza além das previstas no PCASP, poderá fazê-OR�SRU�PHLR�GD�FULDomR�GH�FRQWDV�³LQWHU´�H�³LQWUD´� nesse mesmo nível. É importante saber que não é viável consolidar todas as informações, apenas as transações de possível identificação, bem como as mais relevantes. Dessa forma, algumas áreas de consolidação das transações devem ser priorizadas, como as transferências entre entidades governamentais, transações recíprocas (ativos e passivos financeiros) e juros recebidos e pagos. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula Extra Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 34 de 66 Para os saldos de contas entre entidades do OFSS e as participações nas empresas estatais dependentes serão utilizadas, conforme exposto acima, contas contábeis de Ativo, Passivo, Variações Patrimoniais Aumentativas e Diminutivas, que especificam no 5º nível de seu código, se esses valores são relativRV�D�RSHUDo}HV�³LQWUD´�RX�³LQWHU´�� Utilizando essa estrutura, será possível eliminar reciprocamente os saldos desejados, seja abrangendo apenas um ente da Federação ou todos os entes. Por fim, para garantir uma correta consolidação, é importante saber que o objetivo não é a consolidação perfeita, mas sim eliminar de forma consistente as transações e posições que tenham um efeito significativo nos saldos finais. Portanto, não se deve consumir tempo e recursos com pequenas transações que sejam difíceis de identificar. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula Extra Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 35 de 66 6. LISTA DAS QUESTÕES COMENTADAS Trouxe as questões disponíveis sobre o tema. 1.(FMP/2012/ISS-POA/Contador) A movimentação de recursos financeiros que não representam arrecadação ou aplicação direta representa. (A) um desembolso de financiamento. (B) uma transferência intragovernamental. (C) um ingresso de investimento. (D) um ingresso de financiamento. (E) uma transferência intergovernamental. COMENTÁRIOS À QUESTÃO Conforme vimos no Quadro 3, este conceito corresponde as transferências intergovernamentais. 2. (FEMPERJ/TCE-RJ/2012/ACE) Em relação às orientações para elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa, constantes no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público da STN, analise as afirmativas a seguir: I. A Demonstração dos Fluxos de Caixa pode ser elaborada pelo método direto ou indireto, sendo mais indicado o método direto. Gabarito oficial: CERTO. Houve recursos, porém a questão foi mantida. Motivo do recurso, no novo MCASP não há o método indireto. II. Os métodos direto e indireto de elaboração da Demonstração dos Fluxos de Caixa só apresentam diferença na metodologia de apuração dos fluxos de caixa das atividades operacionais. Gabarito oficial: CERTO. Houve recursos, porém a questão foi mantida. Motivo do recurso, no novo MCASP não há o método indireto. III. Na apresentação do fluxo de caixa das atividades operacionais, ingressos devem ser discriminados em receitas originárias, derivadas e transferências intergovernamentais e intragovernamentais. CERTO. IV. Na apresentação do fluxo de caixa das atividades operacionais, os desembolsos devem ser discriminados em pessoal e outras despesas correntes por função, juros e encargos da dívida e transferências. CERTO. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula Extra Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 36 de 66 Estão corretas as afirmativas: A) apenas I, II e III; B) apenas I e II e IV; C) apenas I, III e IV; D) apenas II, III e IV; E) I, II, III e IV. Gabarito oficial: E. 3. (Consulplan/TSE/2012/Analista Judiciário) Considere os seguintes dados referentes às operações realizadas por um ente público no exercício de 2011: Com base nos dados, a Demonstração dos Fluxos de Caixa do exercício de 2011 evidenciará (A) a geração líquida de caixa e equivalentes negativa, no valor de R$ 42.000,00. (B) o fluxo de caixa das atividades de investimentos positivo no valor de R$ 15.000,00. (C) o fluxo de caixa das atividades de financiamentos negativo no valor de R$ 20.000,00. (D) o fluxo de caixa das atividades de operações positivo no valor de R$ 21.000,00. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula Extra Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 37 de 66 COMENTÁRIOS À QUESTÃO Receitas Orçamentárias Receita Tributária R$ 43.000,00 Æ Fluxo Operacional. Receita de Serviços R$ 9.000,00 Æ Fluxo Operacional. Transferências correntes R$ 20.000,00 Æ Fluxo Operacional. Outras receitas correntes R$ 5.000,00 Æ Fluxo Operacional. Alienação de bens R$ 10.000,00 Æ Fluxo de Investimento. Operações de crédito R$ 7.000,00 Æ Fluxo de Financiamento. Despesas Orçamentárias Pessoal e encargos sociais R$ 33.000,00 Æ Fluxo Operacional. Juros e encargos da dívida R$ 13.000,00 Æ Fluxo Operacional. Outras despesas correntes R$ 10.000,00 Æ Fluxo Operacional. Aquisição de imobilizado R$ 25.000,00 Æ Fluxo de Investimento. Amortização de dívida R$ 13.000,00 Æ Fluxo de Financiamento. Após identificarmos os componentes de cada fluxo, vamos montar a DFC. DFC R$ 1000 Fluxo das Operações Receita Tributária 43 Receita de Serviços 9 Transferências correntes 20 Outras receitas correntes 5 Pessoal e encargos sociais (33) Juros e encargos da dívida (13) Outras despesas correntes (10) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades das Operações 21 Fluxo de Financiamento Operações de crédito 7 Amortização de dívida (13) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades de Financiamento (6) Fluxo de Investimento Alienação de bens 10 Aquisição de imobilizado (25) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades de Investimento (15)Geração Líquida de Caixa 0 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula Extra Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 38 de 66 Agora vamos analisar as assertivas. Com base nos dados, a Demonstração dos Fluxos de Caixa do exercício de 2011 evidenciará (A) a geração líquida de caixa e equivalentes negativa, no valor de R$ 42.000,00. ERRADO, foi nulo. (B) o fluxo de caixa das atividades de investimentos positivo no valor de R$ 15.000,00. ERRADO, foi negativo em 15 mil. (C) o fluxo de caixa das atividades de financiamentos negativo no valor de R$ 20.000,00. ERRADO, foi negativo em 6 mil. (D) o fluxo de caixa das atividades de operações positivo no valor de R$ 21.000,00. CERTO. (Dom Cintra/2012/Prefeitura de BH/Analista de Políticas Pública: Ciências Contábeis) Analise as informações a seguir para responder às questões 4 e 5: Um determinado município, no início do exercício de 2011, passou a adotar as novas normas e procedimentos da contabilidade aplicada ao setor público. Durante o exercício foram realizadas as seguintes operações: 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula Extra Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 39 de 66 4. Na Demonstração dos Fluxos de Caixa, elaborada pelo método direto, o montante do fluxo de caixa líquido das atividades operacionais foi: A) positivo de R$ 2.100 B) positivo de R$ 4.200 C) positivo de R$ 5.500 D) negativo de R$ 700 E) negativo de R$ 6.300 5. Ainda na mesma Demonstração elaborada, a geração líquida de caixa e equivalente de caixa correspondeu a um superávit de: A) R$ 3.300 B) R$ 5.100 C) R$ 5.400 D) R$ 6.800 E) R$ 11.400 Elaborando a DFC. Temos: 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula Extra Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 40 de 66 DFC R$ Fluxo das Operações Tributos 28.000 Pagamento de servidores (14.000) Pagamento de Restos a pagar (fornecedores) (3.500) Recebimento de Dívida Ativa Tributária 1.400 Pagamento de Juros (2.800) Recebimento de Arrendamentos 1.400 Pagamento de serviços de terceiros (4.900) Pagamento de outras despesas correntes (3.500) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades das Operações 2.100 Fluxo de Financiamento Operação de crédito interna 16.000 Amortização de empréstimos (10.000) Fluxo de Caixa Líquido das Atividades de Financiamento 6.000 Fluxo de Investimento Aquisição de mobiliário (3.000) Construção de Posto Médico (6.000) Alienação de imóvel 4.200 Fluxo de Caixa Líquido das Atividades de Investimento (4.800) Geração Líquida de Caixa 3.300 Assim, temos como respostas nas questões 4 e 5 as opções A e A. 6. (UFSC/2011/Auditor) Em relação à Resolução CFC n. 1.133-08, que aprovou a NBC T 16.6, é CORRETO afirmar que as demonstrações contábeis das entidades definidas no campo da Contabilidade Aplicada ao Setor Público são: a) Balanço Patrimonial; Balanço Orçamentário; Balanço Financeiro; Demonstração das Variações Patrimoniais e Demonstração dos Fluxos de Caixa. b) Balanço Patrimonial; Balanço Orçamentário; Balanço Financeiro e Demonstração das Variações Patrimoniais. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula Extra Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 41 de 66 c) Balanço Patrimonial; Balanço Orçamentário; Balanço Financeiro; Demonstração das Variações Patrimoniais; Demonstração dos Fluxos de Caixa e Demonstração do Resultado Econômico. d) Balanço Patrimonial; Balanço Orçamentário; Balanço Financeiro; Demonstração das Variações Patrimoniais e Demonstração do Resultado Econômico. e) Balanço Patrimonial; Balanço Orçamentário; Balanço Financeiro; Demonstração das Variações Econômicas; Demonstração dos Fluxos de Caixa e Demonstração do Resultado Econômico. Conforme vimos nesta aula e nas anteriores, o gabarito na época foi a alternativa a letra C. Hoje essa questão seria anulada, pois a DRE foi excluída e foram incluídas a DMPL e as Notas Explicativas. 7. (UFSC/2011/Contador) Nas Demonstrações Contábeis que constam no MCASP [Parte V, DCASP] existem outras, além das dezessete que originalmente integravam os anexos da Lei Federal n. 4.320/64. Assinale a alternativa CORRETA que apresenta a quantidade e a denominação das Demonstrações Contábeis incluídas no MCASP [Parte V, DCASP] e que não faziam parte dos anexos da Lei n. 4.320/64. a) São quatro: Demonstração dos Fluxos de Caixa; Demonstração do Resultado Econômico; Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido; Demonstração do Resultado Primário. b) São cinco: Demonstração dos Fluxos de Caixa; Demonstração do Resultado Econômico; Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido; Demonstração do Resultado Primário; Demonstração do Resultado Nominal. c) São duas: Demonstração dos Fluxos de Caixa; Demonstração do Resultado Econômico. d) São seis: Demonstração dos Fluxos de Caixa; Demonstração do Resultado Econômico; Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido; Demonstração do Resultado Primário; Demonstração do Resultado Nominal; Demonstração dos Passivos Contingentes. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula Extra Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 42 de 66 e) São três: Demonstração dos Fluxos de Caixa; Demonstração do Resultado Econômico; Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido. Conforme vimos nesta aula e nas anteriores, a alternativa correta na época foi a alternativa E. Hoje, porém a resposta seria: Demonstração dos Fluxos de Caixa; e Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido. 8. (UFSC/2011/Contador) Assinale a alternativa que responde CORRETAMENTE à pergunta abaixo. Para a Demonstração dos Fluxos de Caixa, prevista no MCASP [Parte V, DCASP], qual a classificação para a Receita Tributária e para a Receita de Contribuições, na condição de ingressos? a) São, pelo método indireto, classificadas como Originárias e pertencem às Atividades de Investimentos. b) São, pelo método direto, classificadas como Derivadas e pertencem às Atividades de Operações. c) São, pelo método direto, classificadas como Originárias e pertencem às Atividades de Operações. d) São, pelo método indireto, classificadas como Derivadas e pertencem às Atividades de Investimentos. e) São, pelo métodoindireto, classificadas como Originárias e pertencem às Atividades de Financiamento. As receitas tributárias e de contribuições são derivadas e pertencem ao fluxo das atividades de operações. Logo, a alternativa correta é a letra B. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula Extra Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 43 de 66 9. (Cespe/DETRAN/2010/Contador) As movimentações no caixa e seus equivalentes são evidenciadas e controladas por meio da demonstração dos fluxos de caixa que, elaborada pelo método direto ou indireto, devem incidir sobre os fluxos das operações, dos investimentos ou dos financiamentos. Gabarito oficial: CERTO, em 2010 na versão do MCASP 2010, poderia se utilizar os dois métodos. 10. (FCC/TCM-CE/2010/Inspetor de Controle Externo/Adaptada) De acordo com a legislação atualizada, a publicação das Demonstrações Contábeis é obrigatória para as sociedades de capital aberto, bem como entidades da Administração Pública, dentre as seguintes: Balanço Patrimonial (BP), Demonstração de Resultado do Exercício (DREx), Demonstração de Lucros e Prejuízos Acumulados (DLPA), Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL), Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos (DOAR), Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), Demonstração do Valor Adicionado (DVA), Balanço Social (BS), Notas Explicativas (NE), Relatório da Administração (RA), Balanço Financeiro (BF), Balanço Orçamentário (BO), Demonstração das Variações Patrimoniais (DVP), Demonstração do Resultado do Econômico (DREc). Das entidades da Administração Pública podem ser exigidas, entre outras, a) BP, DRE, DLPA, DFC, DVA e NE. b) BP, BF, DMPL, DOAR, DFC, RREO, DVA, BS, NE e RA. c) BP, BO, BF, DVP, DFC, DREc, DMPL. d) BP, BO, DRE, DLPA, DVP, DOAR, DVA, BS, NE e RA. e) BP, DVP, DRE, DLPA, DMPL, DOAR, DFC, RGF, DVA, BS, NE e RA. Conforme vimos na seção 2, a alternativa correta é a letra C. Hoje essa questão seria anulada, pois a DRE foi excluída e foram incluídas as Notas Explicativas. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula Extra Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 44 de 66 11. (Cespe/TRT 23ª Região/2013/Analista) Para a elaboração do fluxo de caixa de um ente público, serão consideradas as três seguintes categorias: das operações, dos investimentos e dos financiamentos. Um exemplo de fluxo de caixa das operações é a compra de veículo para uso na entidade. ERRADO, a compra de veículo está relacionada ao fluxo de investimentos. 12. (Cespe/TRT 23ª Região/2013/Analista) As notas explicativas incluem os critérios utilizados na elaboração das demonstrações contábeis, das informações de natureza patrimonial, orçamentária, econômica, financeira, legal, física, social e de desempenho, limitando-se a informar os eventos vinculados exclusivamente ao encerramento do período a que se refere. ERRADO, as notas explicativas incluem os critérios utilizados na elaboração das demonstrações contábeis, as informações de naturezas patrimonial, orçamentária, econômica, financeira, legal, física, social e de desempenho e outros eventos não suficientemente evidenciados ou não constantes nas referidas demonstrações. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula Extra Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 45 de 66 13. (Cespe/TJ-AL/2012/Analista) Conforme as normas brasileiras de contabilidade aplicadas ao setor público, é correto afirmar que as demonstrações contábeis a) devem ser disponibilizadas, exclusivamente, aos órgãos de controle interno e externo. ERRADO, conforme vimos nas aulas anteriores devem ser disponibilizadas na imprensa oficial, para acesso da sociedade em local e prazos indicados, em meios de comunicação eletrônicos de acesso público. b) não poderão ter seus saldos agregados, em razão da transparência. ERRADO, nas demonstrações contábeis, as contas semelhantes podem ser agrupadas; os pequenos saldos podem ser agregados, desde que indicada a sua natureza e não ultrapassem 10% (dez por cento) do valor do respectivo grupo de contas, sendo vedadas a compensação de saldos e a utilização de designações genéricas. c) devem ser acompanhadas por notas explicativas. CERTO, apesar da nova atualização da NBCT 16.6 ter equiparado as notas explicativas o status de Demonstração Contábil. d) dispensam a identificação do contabilista responsável. ERRADO, as demonstrações contábeis devem conter a identificação da entidade do setor público, da autoridade responsável e do contabilista. e) não devem incluir contas retificadoras. ERRADO, os saldos devedores ou credores das contas retificadoras devem ser apresentados como valores redutores das contas ou do grupo de contas que lhes deram origem. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula Extra Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 46 de 66 14. (ESAF/2013/STN/AFC) Na Demonstração dos Fluxos de Caixa, são classificados como fluxos de caixa das operações a arrecadação de receitas a) de serviços e de receitas de alienação de bens. ERRADO, alienação de bens pertence a fluxo de investimento. b) de operações de crédito de longo prazo e de receitas patrimoniais. ERRADO, operação de crédito pertence a fluxo de financiamento. c) de serviços e pagamento pela aquisição de imobilizado. ERRADO, aquisição de imobilizado pertence a fluxo de investimento. d) tributárias e amortização da dívida fundada. ERRADO, amortização da pertence a fluxo de financiamento. e) tributárias e pagamento de despesa com pessoal. CERTO. A dica do Quadro 4 da página 8 resolvia essa questão. 83395105172 . Edited with the trial version of Foxit Advanced PDF Editor To remove this notice, visit: www.foxitsoftware.com/shopping Contabilidade Pública Auditor Fiscal do Tesouro Estadual ʹ SEFAZ/PE Prof. M. Sc. Giovanni Pacelli ʹ Aula Extra Prof. Giovanni Pacelli www.estrategiaconcursos.com.br 47 de 66 15. (FGV/2013/SUDENE/Analista de Controle Interno) Quanto às demonstrações contábeis obrigatórias no setor público com base na NBC T SP 16.6, assinale a afirmativa correta. (A) O saldo final do Balanço Financeiro deve corresponder a variação de caixa e equivalentes constante da Demonstração do Fluxo de Caixa que por sua vez equivale ao resultado
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