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Apostila ECD rev 05 2016

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ECD - 2016 
Escrituração 
Contábil 
Digital 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Índice 
 SPED – SISTEMA PÚBLICO DE ESCRITURAÇÃO DIGITAL ............................. 4 1.
1.1. Projeto do SPED ........................................................................................................... 4 
1.2. Objetivos do SPED ....................................................................................................... 4 
1.3. Universo de atuação .................................................................................................... 6 
 SPED CONTÁBIL ................................................................................................................ 7 2.
2.1. O que é? ......................................................................................................................... 7 
2.2. Como Funciona? .......................................................................................................... 7 
2.3. Quais empresas estão obrigadas?............................................................................. 8 
2.4. Dispensa da obrigatoriedade .................................................................................... 10 
2.5. Prazos para entrega da ECD ..................................................................................... 10 
2.6. Livros abrangidos pela ECD ..................................................................................... 12 
2.7. Escrituração dos livros .............................................................................................. 12 
2.8. Hash do livro ............................................................................................................... 12 
2.9. Impressão dos Livros ................................................................................................ 12 
2.10. Quantidade de Livros por Arquivo e de Arquivos por Ano-Calendário ........... 12 
2.11. Substituição do Livro Digital Transmitido ........................................................... 14 
2.12. Assinatura digital .................................................................................................... 18 
2.13. Utilização do Receitanet e do ReceitanetBX........................................................ 20 
2.14. Dados Agregados .................................................................................................... 20 
2.15. Lançamentos de Quarta Fórmula e Planos de Contas com 4 níveis. ............... 21 
2.16. Configurações Necessárias para Consultar a Situação da Escrituração no PVA do 
Sped Contábil ........................................................................................................................ 21 
2.17. Autenticação dos Livros Digitais .......................................................................... 21 
2.18. Multa por Atraso na Entrega da Escrituração Digital ......................................... 26 
 
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2.19. Quando utilizar cada Leiaute? ............................................................................... 28 
 PARAMETRIZAÇÃO DOS SISTEMAS CORDILHEIRA PARA A GERAÇÃO DA 3.
ECD. 29 
3.1. Estruturação do Plano de Contas ............................................................................ 29 
3.2. Numeração dos Livros Contábeis. ........................................................................... 30 
3.3. Responsáveis pela empresa: .................................................................................... 31 
3.4. Vinculação do plano de contas referencial: registros I050 – plano de contas e 
registro I051 plano referencial. ........................................................................................... 33 
3.5. Vinculação Automática do Plano de Contas Referencial: ..................................... 34 
3.6. Estrutura do histórico padrão – Registro I075. ....................................................... 35 
3.7. Geração do arquivo do Sped contábil através do Cordilheira.............................. 36 
3.8. Geração do arquivo: ................................................................................................... 37 
3.9. Escrituração do SPED contábil com as demonstrações contábeis..................... 39 
3.10. Assinatura digital do arquivo do SPED contábil ................................................. 40 
 PRINCIPAIS ERROS ....................................................................................................... 41 4.
4.1. I150 - Soma dos saldos Iniciais é diferente da soma dos saldos finais do registro 
I150 41 
4.2. J150 – O valor informado nas contas de maior detalhamento do registro da DRE não 
corresponde a soma dos valores informados nos registros de saldos das contas de 
resultado antes da apuração na mesma data. .................................................................. 41 
4.3. I355 – As contas de Resultado, nos meses em que houver encerramento, devem ter 
saldo zero. ............................................................................................................................. 41 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 SPED – Sistema Público de Escrituração Digital 1.
1.1. Projeto do SPED 
 Instituído pelo Decreto nº 6.022, de 22 de janeiro de 2007, o Sistema Público de Escrituração 
Digital (SPED) faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento do Governo Federal (PAC 2007-
2010) e constitui-se em mais um avanço na informatização da relação entre o fisco e os contribuintes. 
 De modo geral, consiste na modernização da sistemática atual do cumprimento das obrigações 
acessórias, transmitidas pelos contribuintes às administrações tributárias e aos órgãos fiscalizadores, 
utilizando-se da certificação digital para fins de assinatura dos documentos eletrônicos, garantindo 
assim a validade jurídica dos mesmos apenas na sua forma digital. 
 Representa uma iniciativa integrada das administrações tributárias nas três esferas 
governamentais: federal, estadual e municipal. 
 Mantém parceria com 20 instituições, entre órgãos públicos, conselho de classe, associações e 
entidades civis, na construção conjunta do projeto. 
 Firma Protocolos de Cooperação com 27 empresas do setor privado, participantes do projeto-
piloto, objetivando o desenvolvimento e o disciplinamento dos trabalhos conjuntos. 
 Possibilita, com as parcerias fisco-empresas, planejamento e identificação de soluções 
antecipadas no cumprimento das obrigações acessórias, em face às exigências a serem requeridas 
pelas administrações tributárias. 
Faz com que a efetiva participação dos contribuintes na definição dos meios de atendimento às 
obrigações tributárias acessórias exigidas pela legislação tributária, contribua para aprimorar esses 
mecanismos e confira a esses instrumentos maior grau de legitimidade social. 
 Estabelece um novo tipo de relacionamento, baseado na transparência mútua, com reflexos 
positivos para toda a sociedade. 
 
1.2. Objetivos do SPED 
 O SPED tem como objetivos, entre outros: 
• Promover a integração dos fiscos, padronizando e compartilhando as informações contábeis e 
fiscais, com cruzamento de informações por auditoria eletrônica; 
• Racionalizar e uniformizar as obrigações acessórias para os contribuintes, com o 
estabelecimento de transmissão única de distintas obrigações acessórias de diferentes órgãos 
fiscalizadores. 
 
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• Tornar mais célere a identificação de ilícitos tributários, com a melhoria do controle dos 
processos, a rapidez no acesso às informações e a fiscalização mais efetiva das operações com 
o cruzamento de dados e auditoria eletrônica. 
• Uniformizar as informações que o contribuinte presta às diversas unidades federadascom a 
integração federal, estadual e municipal; 
• Possibilitar o gerenciamento de modo qualitativo, com a padronização das informações 
prestadas e mais rapidez no acesso a estas; 
• Extinguir os livros Fiscais e Contábeis em meio físico e aperfeiçoar o combate à sonegação; 
Representa um avanço na informatização da relação entre o fisco e os contribuintes, sendo 
gerenciado pela Receita Federal com coparticipação ativa das unidades federadas; 
• Utiliza Certificação Digital para reconhecimento jurídico; 
 
 
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1.3. Universo de atuação 
 A maioria dos contribuintes já se utiliza dos recursos de informática para efetuar tanto a 
escrituração fiscal como a contábil. As imagens em papel simplesmente reproduzem as informações 
oriundas do meio eletrônico. 
 A facilidade de acesso à escrituração, ainda que não disponível em tempo real, amplia as 
possibilidades de seleção de contribuintes e, quando da realização de auditorias, gera expressiva 
redução no tempo de sua execução. 
 Família SPED: 
 
 
 
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 SPED CONTÁBIL 2.
2.1. O que é? 
 A Escrituração Contábil Digital (ECD) é parte integrante do projeto SPED e tem por objetivo a 
substituição da escrituração em papel pela escrituração transmitida via arquivo, ou seja, corresponde à 
obrigação de transmitir, em versão digital, os seguintes livros: 
 I - livro Diário e seus auxiliares, se houver; 
 II - livro Razão e seus auxiliares, se houver; 
 III - livro Balancetes Diários, Balanços e fichas de lançamento comprobatórias dos 
assentamentos neles transcritos. 
2.2. Como Funciona? 
 A partir do seu sistema de contabilidade, a empresa gera um arquivo digital no formato 
especificado no anexo único à Instrução Normativa RFB nº 787/07 (disponível no menu Legislação). 
 Devido às peculiaridades das diversas legislações que trata da matéria, este arquivo pode ser 
tratado pelos sinônimos: Livro Diário Digital, Escrituração Contábil Digital – ECD, ou Escrituração 
Contábil em forma eletrônica. 
 Este arquivo é submetido ao Programa Validador e Assinador – PVA fornecido pelo Sped. 
 Acesse o site da RFB – www.receita.fazenda.gov.br – e localize no rodapé da Página a opção 
“Portais”. Clique no campo “SPED”. 
Após acessar o Portal do SPED, localize na lateral direita da página o campo “Downloads” e clique em 
“Validador ECD”. 
 Por meio do PVA do Sped Contábil, execute os seguintes passos: 
 I - Validação do arquivo contendo a escrituração. 
 II - Assinatura digital do livro pela(s) pessoa(s) que têm poderes para assinar, de acordo com os 
registros da Junta Comercial e pelo Contabilista. 
 III - Geração e assinatura de requerimento para autenticação dirigido à Junta Comercial de sua 
jurisdição. Para geração do requerimento é indispensável, exceto para a Junta Comercial de Minas 
Gerais, informar a identificação do documento de arrecadação do preço da autenticação. Verifique na 
Junta Comercial de sua Jurisdição como obter a identificação. 
 IV - Assinados a escrituração e o requerimento, faça a transmissão para o Sped. 
 V - Concluída a transmissão, será fornecido um recibo. 
 VI - Imprima-o, pois ele contém informações importantes para a prática de atos posteriores. 
 
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A autenticação dos livros contábeis digitais será comprovada pelo recibo de entrega emitido 
pelo SPED. 
O RECIBO de transmissão é o comprovante da autenticação. 
 
2.3. Quais empresas estão obrigadas? 
 
 
 
 
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Com relação às SCP, para o ano-calendário 2015, entregam o arquivo nas seguintes hipóteses: 
 
 
 
De acordo com o ADE Cofis 82/2015, as SCP obrigadas à entrega da ECD – Escrituração 
Contábil Digital, deverão utilizar os livros “G”, “R”, “B”, “A” ou “Z” para a entrega do arquivo. 
O livro “S – Escrituração Mantida pelo Sócio Ostensivo” foi excluída a partir do leiaute 4 do 
Manual de Orientação da ECD disponibilizado em 31 de dezembro de 2015. 
 
 
 
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2.4. Dispensa da obrigatoriedade 
 
 
 
 
 
2.5. Prazos para entrega da ECD 
 
O prazo foi fixado pelo art. 5o da Instrução Normativa no 1.420/2013, reproduzido abaixo: 
 
O prazo para entrega da ECD será encerrado às 23h59min59s, horário de Brasília, do dia fixado 
para entrega da escrituração. 
 
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Nos casos de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação, a ECD deverá ser 
entregue pelas pessoas jurídicas extintas, cindidas, fusionadas, incorporadas e incorporadoras até o 
último dia útil do mês subsequente ao do evento. 
Nos casos de extinção, cisão parcial, cisão total, fusão ou incorporação, ocorridos de janeiro a 
abril do ano da entrega da ECD para situações normais, o prazo de que trata o § 1º será até o último dia 
útil do mês de maio do referido ano. 
 
 
 
 
 
 
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2.6. Livros abrangidos pela ECD 
 Todos os livros da escrituração contábil podem ser incluídos no Sped Contábil, em suas diversas 
formas. O diário e o razão são, para o Sped Contábil, um livro digital único. Cabe ao PVA do Sped 
Contábil mostrá-los no formato escolhido pelo usuário. São previstas as seguintes formas de 
escrituração: 
� • 
� G – Livro Diário Geral 
� R – Livro Diário com Escrituração Auxiliar 
 A – Livro Diário Auxiliar 
 Z – Razão Auxiliar 
� B – Livro Balancetes Diários e Balanços 
2.7. Escrituração dos livros 
 A escrituração G, Diário Geral, não pode conviver com nenhuma outra escrituração no mesmo 
período, ou seja, as escriturações principais (G, R ou B) não podem coexistir. A escrituração G, Diário 
Geral, caso a empresa seja sócia ostensiva, poderá conviver com a escrituração S (escrituração da SCP 
mantida pela sócia ostensiva). A escrituração G não possui livros auxiliares (A ou Z), e, 
consequentemente, não podem conviver com esses tipos de escrituração. A escrituração resumida R 
pode conviver com os livros auxiliares (A e Z). O livro de balancetes e balanços diários B pode conviver 
com os livros auxiliares (A e Z). 
2.8. Hash do livro 
Ao ler o arquivo para a validação, o PVA do Sped Contábil calcula o hash do arquivo. O hash não 
tem letra "O" (é sempre o número ZERO (0)). Se o livro digital estiver validado, o hash do arquivo pode 
ser obtido utilizando o menu "Visualização > Dados da Escrituração". Despreze os separadores e o dígito 
verificador para transcrever o hash em quaisquer campos do arquivo. 
2.9. Impressão dos Livros 
São formas alternativas de escrituração: em papel, em fichas ou digital. Assim, elas não podem 
coexistir em relação ao mesmo período. Ou seja, não podem existir, ao mesmo tempo, dois livros diários 
em relação ao mesmo período, sendo um digital e outro impresso. 
2.10. Quantidade de Livros por Arquivo e de Arquivos por Ano-
Calendário 
O arquivo da ECD sempre corresponde a um livro, não é possível que um arquivo contenha mais 
de um livro. A ECD será entregue em apenas um arquivo correspondente a todo o ano-calendário. 
 
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Exceções 
A escrituração resumida com livros auxiliares, poderá conter mais de um livro por ano-
calendário e, consequentemente, mais de um arquivo, tendo em vista que haverá o livro principal 
(escrituração resumida) e um ou mais livros auxiliares. 
Há também o caso de o arquivo de um mês ultrapassar 1 GB (gigabyte), situação em que a 
escrituração pode ser entregue em arquivos mensais (12 arquivos por ano). 
 
- não deve conter fração de mês (exceto nos casos de início de atividade, cisão parcial ou total, 
fusão, incorporação ou extinção). 
Para as situações especiais de cisão parcial ou incorporação (se incorporadora) serão geradas 
duas escriturações: 
Escrituração1: do início do ano-calendário (ou data posterior, caso o contribuinte tenha 
iniciado suas atividades do próprio ano-calendário) até a data da situação especial. 
Escrituração 2: da data da situação especial até o final do ano-calendário. 
 
 Exemplo: Uma empresa iniciou atividades em 15/03/2015. Ocorreu um evento de cisão em 
28/06/2015 e a empresa prosseguiu as atividades (cisão parcial). 
Duas escriturações devem ser entregues. 
Escrituração 1: de 15/03/2015 até 28/06/2015 (a data limite para a entrega será o último dia 
útil do mês de julho de 2015). 
Escrituração 2: de 29/06/2015 a 31/12/2015 (a data limite para a entrega será o último dia útil 
do mês de maio de 2016). 
A exceção, para esses casos (cisão parcial ou incorporação, quando é incorporadora), ocorre se 
a data da situação especial ocorrer no último dia do ano. Nesse caso, será gerada apenas uma 
escrituração. 
Exemplo: Uma empresa iniciou atividades em 15/03/2015. Ocorreu um evento de cisão em 
31/12/2015 e a empresa prosseguiu as atividades (cisão parcial). 
Uma escrituração deve ser entregue: de 15/03/2015 até 31/12/2015 (a data limite para a 
entrega será o último dia útil do mês de janeiro de 2016). 
Caso a situação especial ocasione a extinção da pessoa jurídica (incorporação, no caso de 
incorporada, ou cisão total ou fusão) só haverá escrituração do início do ano-calendário (ou data 
posterior, caso o contribuinte tenha iniciado suas atividades do próprio ano-calendário) até a data da 
situação especial. 
 
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Exemplo: Uma empresa iniciou atividades em 15/03/2015. 
Ocorreu um evento de fusão em 28/06/2015. Uma escrituração deve ser entregue: de 
15/03/2015até 28/06/2015 (a data limite para a entrega será o último dia útil do mês de julho de 
2015). - havendo mais de um mês, não pode haver descontinuidade na sequência de meses. Exemplo: 
Uma escrituração de janeiro a maio, não pode deixar de informar o mês de fevereiro. 
 Mais algumas observações: 
Apuração Trimestral do IRPJ: Respeitados os limites acima descritos, ainda que a apuração do 
IRPJ seja trimestral, o livro pode ser anual. A legislação do IRPJ obriga a elaboração e transcrição das 
demonstrações na data do fato gerador do tributo. Nada impede que, no mesmo livro, existam quatro 
conjuntos de demonstrações trimestrais e a anual. (Bloco J) 
Mudança de contador no meio do período: Respeitados os limites acima, o período da 
escrituração pode ser fracionado para que cada contabilista assine o período pelo qual é responsável 
técnico. 
Mudança de plano de contas da empresa no meio do período: Respeitados os limites acima, o 
período da escrituração pode ser fracionado para que cada plano contas corresponda a um período. 
Mudança da sede da empresa para outra unidade federação: Nessa situação, a escrituração 
contábil do período que ainda não foi transmitida deve ser enviada considerando o NIRE da nova sede 
da empresa. 
2.11. Substituição do Livro Digital Transmitido 
Se o livro digital já foi enviado para o Sped e houver necessidade de substituição, é possível 
verificar o andamento dos trabalhos de autenticação por meio do PVA do Sped Contábil, no menu 
"Consulta Situação". 
 O livro pode ser substituído mediante a geração de requerimento específico de substituição 
utilizando a funcionalidade de gerenciar requerimento do PVA do Sped Contábil, exceto quando estiver 
em um dos seguintes status: em análise (pela Junta Comercial) ou substituído. 
Se o livro estiver "em análise", dirija-se, com urgência, àquele órgão do registro de comércio e 
solicite que o livro seja colocado em exigência. Também pode haver substituição nos seguintes estados: 
recebido, recebido parcialmente, aguardando processamento, aguardando pagamento e autenticado 
(*). 
 
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Após a autenticação do livro, as retificações de lançamentos feitos com erro estão disciplinadas 
no art. 16 da Instrução Normativa DREI n o 11/13: 
Art. 16. A retificação de lançamento feito com erro, em livro já autenticado pela Junta 
Comercial, deverá ser efetuada nos livros de escrituração do exercício em que foi constatada a sua 
ocorrência, observadas as Normas Brasileiras de Contabilidade, não podendo o livro já autenticado ser 
substituído por outro, de mesmo número ou não, contendo a escrituração retificada. 
Parágrafo Único: Erros contábeis deverão ser tratados conforme previsto pelas Normas 
Brasileiras de Contabilidade. 
Não confunda substituição do livro com recomposição da escrituração. O mesmo ato normativo 
disciplina a recomposição da escrituração nos casos de extravio, destruição ou deterioração: 
Art. 34. Ocorrendo extravio, deterioração ou destruição de qualquer dos instrumentos de 
escrituração, o empresário individual, a empresa individual de responsabilidade Ltda – Eireli, a 
sociedade empresária, cooperativa, consórcio, grupo de sociedades fará publicar, em jornal de grande 
circulação do local do estabelecimento, aviso concernente ao fato e deste fará minuciosa informação, 
dentro de quarenta e oito hora à Junta Comercial de sua jurisdição. 
§ 1ª Recomposta a escrituração, o novo instrumento receberá o mesmo número de ordem do 
substituído, devendo o Termo de Autenticação ressalvar, expressamente, a ocorrência comunicada. 
 § 2ª A autenticação de novo instrumento de escrituração só será procedida após o 
cumprimento do disposto no caput deste artigo. 
§ 3ª No caso de livro digital, enquanto for mantida uma via do instrumento objeto de extravio, 
deterioração ou destruição no Sped, a Junta Comercial não autenticará livro substitutivo, devendo o 
empresário ou sociedade obter reprodução do instrumento junto à administradora daquele Sistema. 
(*) De acordo com os art. 17, 18, 19, 20 e 21 da Instrução Normativa DREI no 11/13: 
Art. 17. Os termos de autenticação poderão ser cancelados quando lavrados com erro ou 
identificado erro de fato que torne imprestável a escrituração. 
Parágrafo Único: Entende-se por erro de fato que torne imprestável a escrituração qualquer 
erro que não possa ser corrigido na forma do artigo precedente e que gere demonstrações contábeis 
inconsistentes. 
 
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Art. 18. O termo de cancelamento será lavrado: 
I – Na mesma parte do livro onde foi lavrado o Termo de Autenticação, no caso de livro em 
papel ou fichas; e 
II – Em arquivo próprio, quando livro digital. 
Art. 19. O termo de cancelamento será lavrado por autenticador e conterá número do processo 
administrativo ou judicial que o determinou. 
Art. 20. O processo administrativo poderá ser instaurado pela Junta Comercial ou por iniciativa 
do titular da escrituração. 
 Parágrafo Único: Quando o cancelamento for de iniciativa do titular da escrituração e decorrer 
de erro de fato que a torne imprestável, deverá ser anexado ao processo administrativo, laudo 
detalhado firmado por dois contadores. 
Art. 21. Identificado erro material a Junta Comercial enviará ofício ao Departamento de Registro 
Empresarial e Integração, solicitando o cancelamento do Termo de Autenticação de livro digital, 
justificando claramente o motivo para o referido cancelamento. 
Parágrafo Único: O DREI encaminhará ao gestor do Sped, na Receita Federal do Brasil, ofício 
com a solicitação deferida pela Junta Comercial contendo as informações do livro (Nome Empresarial, 
tipo de livro, no de ordem e período a que se refere), para providências cabíveis. 
Os livros G, R e B são equivalentes. Assim, a substituição entre tais tipos é livre. Por exemplo, um 
livro R pode substituir um livro G, e vice-versa. 
 
Obs: O livro “S – Escrituração Mantida pelo Sócio Ostensivo” foi excluída a partir do leiaute 4 
do Manual de Orientação da ECD disponibilizado em 31 de dezembro de 2015.O NIRE é o Número de Inscrição no Registro de Empresas na Junta Comercial. Até a versão 2.X 
do PVA do Sped Contábil, o sistema identificava a escrituração pela chave [NIRE] + [HASH] do arquivo. O 
hash é, também, o número do recibo. Portanto, caso o atendimento da exigência dependa de 
modificação do NIRE, deve ser utilizado o requerimento normal (primeira opção no topo do formulário) 
e não o de substituição, pois o PVA do Sped Contábil não permite a substituição de escrituração em 
virtude de NIRE incorreto. Tentativa de enviar com requerimento de substituição vai retornar 
mensagem informando que a escrituração a ser substituída não existe. Guarde cópia do termo de 
exigência e dos recibos de transmissão para eventual comprovação. 
 
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A partir da versão 3.X do PVA do Sped Contábil (a partir de julho de 2013), a chave é o [HASH]. 
Portanto, a partir da versão 3.X, será possível, caso o atendimento da exigência dependa de 
modificação do NIRE, efetuar a substituição da escrituração. No Sped Contábil é possível transmitir 
uma escrituração de um ano-calendário posterior e, depois, transmitir a escrituração de um ano-
calendário anterior. 
A mesma regra vale para a substituição. É possível substituir uma escrituração de um ano-
calendário anterior, mesmo já tendo transmitido uma escrituração de um ano-calendário posterior. 
Roteiro prático para substituição do livro digital: 
Corrija as informações no arquivo (livro digital): se o arquivo é o que foi assinado, remova a 
assinatura. A assinatura é um conjunto de caracteres "estranhos" que fica após o registro 9999. Basta 
apagar tudo que fica após tal registro. Para fazer isso, edite a escrituração com algum editor de texto 
do tipo “Bloco de Notas”. 
Observação: A partir da versão 3.X do PVA do Sped Contábil, é possível corrigir as informações 
no próprio PVA que possui a funcionalidade de edição de campos. 
2. Valide o livro no PVA do Sped Contábil utilizando a funcionalidade Arquivo/Escrituração 
Contábil/Validar Escrituração Contábil. 
3. Assine. 
4. Gere o requerimento de substituição (a opção está no topo do formulário) - o hash do livro a 
ser substituído é, também, o número do recibo de entrega. A informação deve ser preenchida utilizando 
somente os algarismos e as letras maiúsculas de A até F (Não há a letra “O” no hash; sempre é o 
numeral 0). Informe também o DV. 
5. Assine o requerimento. 
6. Transmita. 
Observação: Em alguns casos de correção de exigências, o hash da escrituração substituta não 
é alterado, como por exemplo, na troca de assinatura do requerimento de autenticação de procurador 
para administrador. Nessas situações, para que um novo hash seja gerado, inclua um espaço em brando 
em qualquer campo texto (sem limitação de tamanho) da escrituração e adote novamente o 
procedimento de substituição do livro digital. 
 
 
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2.12. Assinatura digital 
 
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Caso o sistema não esteja reconhecendo o certificado digital, siga o seguinte procedimento: 
1. Delete os certificados expirados do computador, se houver e tente assinar novamente. 
Caso não funcione: 
2. Exporte a chave pública do certificado utilizando o Internet Explorer e envie para RFB via 
“Fale Conosco” do Sped. 
3. Em caso de erro persistente, envie o print screen da tela de leitura dos certificados para 
análise via “Fale Conosco” do Sped (enquanto o PVA do Sped Contábil tenta ler o certificado). 
4. Espere, pelo menos 10 minutos, se o PVA do Sped Contábil estiver demorando a ler um 
certificado. 
 
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2.13. Utilização do Receitanet e do ReceitanetBX 
O programa Receitanet é utilizado para transmissão da escrituração contábil digital, enquanto 
que o programa ReceitanetBX é utilizado para fazer o download da escrituração contábil digital já 
transmitida pelo empresário ou pela sociedade empresária e dos dados agregados gerados pelo 
sistema. 
O download, via ReceitanetBX, segue as seguintes regras: 
- Empresário ou Sociedade Empresária: acessam apenas as escriturações contábeis digitais e os 
dados agregados do seu CNPJ. 
- Representante Legal: acessa apenas as escriturações contábeis digitais e os dados agregados 
do CNPJ do qual ele representa. 
- Procuração Eletrônica: acessa apenas as escriturações contábeis digitais e os dados 
agregados do CNPJ do qual ele é procurador. 
O Receitanet utiliza, na transmissão, a porta 3456 e o endereço IP 200.198.239.21. Para 
verificar se a conexão está sem problemas, execute o comando "telnet 200.198.239.21 3456". 
2.14. Dados Agregados 
Os dados agregados consistem na consolidação mensal de informações de saldos contábeis e 
nas demonstrações contábeis. O sistema gera automaticamente os arquivos de dados agregados, 
assim que recebe a escrituração contábil digital. 
 
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2.15. Lançamentos de Quarta Fórmula e Planos de Contas com 4 
níveis. 
O Sped Contábil faz validações para que a Resolução CFC no 1.299/10 seja cumprida, conforme 
destacado abaixo: 
- Os lançamentos de quarta fórmula podem ser utilizados desde que se refiram a um único fato 
contábil. 
- O plano de contas da empresa deve ter, no mínimo, 4 níveis. 
Exemplo: 
Nível 1: Ativo 
Nível 2: Ativo Circulante 
 Nível 3: Disponibilidades 
Nível 4: Caixa 
2.16. Configurações Necessárias para Consultar a Situação da 
Escrituração no PVA do Sped Contábil 
Para consultar a situação, o PVA utiliza o IP 200.198.239.22 e a porta 80. Caso apareça a 
mensagem de erro "Erro ao consultar situação. Falha na conexão com o servidor", deve ser adotado o 
seguinte procedimento: 
1. No Windows, selecionar: Iniciar ⇒ Executar; 
2. Digitar "cmd" (para abrir o prompt de comando) e clicar "ok"; 
3. Na janela aberta, digitar: "telnet 200.198.239.22 80"; 
4. Se a tela ficar toda preta é porque existe conectividade; e 
5. Se aparecer a mensagem "Conectando-se a 200.198.239.22. Não foi possível abrir conexão 
com host na porta 80: conexão falhou", a rede utilizada pelo usuário para acesso está sem 
conectividade com a internet ou algum ativo de rede (firewall) está bloqueando o acesso. 
2.17. Autenticação dos Livros Digitais 
Processo de Validação e Autenticação 
PJ Registrada na Junta Comercial 
 
Decreto nº 8.683, de 25/02/2016 
Art. 1º O Decreto nº 1.800, de 30 de janeiro de 1996, passa a vigorar com as seguintes 
alterações: 
 
22 
 
“Art. 78-A. A autenticação de livros contábeis das empresas poderá ser feita por meio do 
Sistema Público de Escrituração Digital - Sped de que trata o Decreto nº 6.022, de 22 de janeiro de 
2007, mediante a apresentação de escrituração contábil digital. 
§ 1º A autenticação dos livros contábeis digitais será comprovada pelo recibo de entrega 
emitido pelo Sped. 
§ 2º A autenticação prevista neste artigo dispensa a autenticação de que trata o art. 39 da Lei 
nº 8.934, de 18 de novembro de 1994, nos termos do art. 39-A da referida Lei.” (NR) 
Art. 2º Para fins do disposto no art. 78-A do Decreto nº 1.800, de 1996, são considerados 
autenticados os livros contábeis transmitidos pelas empresas ao Sistema Público de Escrituração 
Digital - Sped, de que trata o Decreto nº 6.022, de 22 de janeiro de 2007, até a data de publicação 
deste Decreto, ainda que não analisados pela Junta Comercial, mediante a apresentação da 
escrituração contábil digital. 
Processo de Validação e Autenticação 
PJ com Registro em Cartório 
 
IN 1.420/2013 
De acordo com a Instrução Normativa no 1.420, de 19 de dezembro de 2013, as empresas 
registradas em cartórios estão dispensadas da autenticação para fins fiscais. Portanto, para cumprir a 
obrigação acessória com a Receita Federal do Brasil, transmitaa escrituração via Sped Contábil. Não há 
taxa a pagar para a Receita Federal do Brasil. 
 
Em relação à autenticação pelos cartórios, deve ser utilizado o Módulo de Registro de Livros 
Fiscais para os Cartórios de Títulos e Documentos e Pessoa Jurídica, para autenticação de arquivos da 
ECD. Para isso, é necessário que a empresa registrada em cartório transmita o mesmo arquivo da ECD 
que foi transmitido ao Sped para os Cartórios por meio do referido módulo. O software referente ao 
módulo pode ser acessado no site www.rtdbrasil.org.br. 
 
 
23 
 
 
 
 
 
24 
 
Após se cadastrar no site do RTD Brasil e efetuar o Login e senha, será aberta a área exclusiva do 
usuário. Clique no banner “SPED”; 
 
� Clique na opção “Livro Contábil Digital”: 
� Selecione o Cartório; 
� Informe o Nº do registro da sua Empresa; 
� Digite o Número do Recibo 
de Entrega do SPED; 
� Selecione o arquivo SPED enviado ao PVA; 
 
25 
 
� Informe o CPF do Administrador e demais partes que possuem poderes para representar a 
empresa. 
 
 
Após enviado o arquivo SPED, as partes que foram informadas, devem assinar o Requerimento de 
Registro do Arquivo SPED. Cada pessoa (CPF) deve ter o cadastro na Central RTDPJ Brasil para realizar a 
assinatura digital. 
 
 
 
 
 
 
 
26 
 
 
 
 
 
2.18. Multa por Atraso na Entrega da Escrituração Digital 
Como toda obrigação, está sujeita às penalidades pelo não cumprimento. 
 
27 
 
Art. 57, da MP 2.158-35, de 24 de agosto de 2001, com a nova redação dada pela Lei nº 12.766, 
de 27 de dezembro de 2012:- 
 
 
 
 
 
 
 
28 
 
2.19. Quando utilizar cada Leiaute? 
 
� Leiaute 1 - Foi usado para entregar as informações do ano-calendário de 2012. (Essa entrega 
foi realizada em 28/06/2013). 
� Leiaute 2 - Foi usado para entregar as informações do ano – calendário de 2013. (Essa entrega 
foi realizada em 30/06/2014). 
� Leiaute 3 – Foi usado para a entrega da ECD com as informações ao ano-calendário de 2014, 
até dia 30/06/2015. 
� Leiaute 4 – Deverá ser utilizado para a entrega da ECD com as informações ao ano-calendário 
de 2015, até o dia 31/05/2016. 
 
 
 
29 
 
 Parametrização dos sistemas Cordilheira para a 3.
geração da ECD. 
3.1. Estruturação do Plano de Contas 
 Para que o sistema possibilite a correta geração dos dados correspondentes ao SPED Contábil, 
o primeiro processo que precisa ser realizado é o cadastro adequado da empresa no sistema. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como o processo de contabilização é um procedimento realizado de forma centralizada na 
matriz da empresa, os principais cadastros serão nos Parâmetros da Empresa em Parâmetros / 
Contabilizaçã
o / Principal. 
 
 
 
 
 
 
 
30 
 
 
 
É extremamente importante que os parâmetros de estrutura do plano de contas estejam 
corretos para que então o Plano de contas possa ser configurado de acordo com a exigência que o SPED 
Contábil trata os dados. 
 O campo estrutura deverá ser composto por “X” que correspondem ao grau que cada conta 
apresentara no módulo contábil. Aqui o usuário poderá parametrizar quantos dígitos quiser para cada 
grau, desde que atenda a estrutura mínima de grau 4 para correta validação no PVA. 
 Na figura acima a estrutura corresponde a um plano de contas de grau 5 onde temos X-X-XX-
XX-XXXX que correspondem ao plano de contas conforme o exemplo abaixo: 
 X- Conta de Grau 1 - Exemplo: ATIVO, PASSIVO, RESULTADO 
 X-X Conta de Grau 2 – Exemplo: ATIVO CIRCULANTE, PASSIVO CIRCULANTE 
 X-X-XX Conta de Grau 3 – Exemplo: DISPONIBILIDADES 
 X-X-XX-XX Conta de Grau 4 – Exemplo: CAIXA, BANCO, 
 X-X-XX-XX-XXXX Conta de Grau 5 – Exemplo: CAIXA GERAL, BANCO DO BRASIL, 
FORNECEDORES, IMPOSTOS A PAGAR, ETC. 
 As contas de graus 1, 2, 3 e 4 são chamadas de Contas Sintéticas e as Contas de Grau 5 são 
chamadas de Contas Analíticas. Isso se dá, pois a conta de Grau 5 é a conta que irá receber os 
lançamentos contábeis no sistema. Caso a ultima conta estivesse no Grau 4, então essa seria a Conta 
Analítica do Plano de Contas. 
 OBSERVAÇÃO: O Cordilheira Software Contábil não aceita lançamentos em Contas Sintéticas, 
somente nas Analíticas. 
 Após parametrizado no cadastro da empresa, no módulo CORDILHEIRA SISTEMA CONTÁBIL 
acessamos Cadastro/Plano de Contas para informar os dados das Contas Contábeis que serão 
utilizadas pelas empresas: 
3.2. Numeração dos Livros Contábeis. 
 No sistema deve-se também informar o número sequencial dos livros contábeis visto que esta 
informação irá compor o registro dos Livros gerados no SPED Contábil. 
 
31 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para inserir estas informações dê duplo clique no estabelecimento e acesse: 
Estabelecimento/Parâmetros /Sistema Contábil. 
 Dica: No campo “Contas para Transferência de Resultado” não é obrigatório o preencimento 
das informações, porém para os lançamentos que irá realizar no sistema e consequentemente o 
Fechamento do Balanço com a Transferência de Resultados, é importante que as contas para 
zeramento e patrimônio líquido sejam definidas após a conclusão do cadastro do plano de contas. 
 
3.3. Responsáveis pela empresa: 
 Ainda no cadastro da Empresa, é importante que seja validado e informado corretamente os 
dados inerentes aos responsáveis pela empresa, sendo estes os mesmos que fariam a assinatura dos 
livros contábeis, no caso a pessoa física do contador e também do sócio ou responsável pela empresa 
perante o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ. 
 
Esta informação deve ser incluída no sistema dando duplo clique no estabelecimento e acessando as 
abas Representantes e Responsáveis: 
 
32 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em Responsáveis, caso não possua o cadastro do responsável no sistema, após pesquisar na 
tela, clique em Novo e preencha com os dados do Contador: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
33 
 
 
Estas informações irão gerar no SPED Contábil os registros: 
 DO BLOCO 0 – IDENTIFICAÇÃO DOS DADOS DA EMPRESA, o I030 – TERMO DE ABERTURA, 
 J900 – TERMO DE ENCERRAMENTO e 
 J930 – IDENTIFICAÇÃO DO SÓCIO E DO CONTADOR DA EMPRESA. 
 
3.4. Vinculação do plano de contas referencial: registros I050 – 
plano de contas e registro I051 plano referencial. 
 O Plano de Contas da Empresa será vinculado ao Plano Referencial de acordo com as 
características de cada conta. No cadastro do Sistema esta vinculação deve ser feita na mesma rotina 
do Cadastro /Plano de Contas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 SITUAÇÃO 1: Quando a Conta Contábil da Empresa não tem uma conta idêntica no Plano 
Referencial o que devo fazer? 
 Em situações que a Conta Contábil da Empresa não existir no Plano Referencial, deve-se 
vincular uma conta que tenha características semelhantes onde a contabilização não afete o resultado 
final no Balanço Patrimonial. 
 
 SITUAÇÃO 2: A vinculação deve ser feita na conta sintética ou analítica? 
 
34 
 
 Pode realizar a vinculação da conta Analítica do Plano Referencial a uma conta Sintética do 
Plano da Empresa quando as subcontas apresentarem um resultado semelhante e não influencie no 
resultado do Balanço Patrimonial. 
 Quando isso acontece temos o conceito de “Plano Herdado”. 
 
3.5. Vinculação Automática do Plano de Contas Referencial: 
 O Cordilheira Sistema Contábil tem um processo que ajuda na operação de geração da ECD, 
quanto ao tratamentoda vinculação do Plano de Contas Contábil com o Plano Referencial de forma 
automática. Isso deverá ser feito da seguinte forma: 
 Na Rotina Módulos/SPED/Plano Referencial/Vinculação Automática o sistema efetua o vínculo 
das contas baseando-se nos seguintes critérios: 
 Nome Conta Contábil -> Nome da Conta Plano Referencial 
 Classificação Conta Contábil -> Classificação da Conta Plano Referencial 
 
 
 
 
 
 
 
Para visualizar as informações da vinculação Automática, acesse a Rotina de 
Módulos/SPED/Plano Referencial/Relatório: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
35 
 
Caso haja necessidades de alterações nas vinculações do Plano Referencial poderá efetuar o 
processo de manutenção do Plano de Contas nas rotinas do próprio cadastro do Plano ou na rotina 
própria em Módulos/SPED/Plano Referencial/Manutenção. 
 
3.6. Estrutura do histórico padrão – Registro I075. 
 No Cordilheira as informações do histórico, pré-cadastrados em Cadastros/Histórico/Estrutura 
do histórico Padrão, irão gerar na ECD o Registro I075, que será vinculado aos lançamentos Contábeis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Informe um código de cadastro, e atribua um título para identificar o histórico padrão. Este campo 
aceita letras e números, com até 25 caracteres. 
 Em Descrição para Importação, será utilizado quando não quiser considerar a estrutura do 
histórico na importação de lançamentos (nesse caso o campo 'Formatação' deverá permanecer em 
branco) ou se quiser acrescentar uma informação que virá antes da estrutura. Essa descrição será 
utilizada somente nas importações de lançamentos vindos de outros sistemas, e será considerada 
quando marcadas as opções: 'Considerar estrutura dos históricos padrão' e 'Considerar campo 
Descrição para Importação', em Utilitários/ Importação/ Lote Normal ou Lote Multi-Estabelecimento. 
Ela fará parte da composição do histórico dos lançamentos, da seguinte forma: DESCRIÇÃO PARA 
IMPORTAÇÃO + ESTRUTURA DO HISTÓRICO + COMPLEMENTO + HISTÓRICO ESPECIAL, conforme 
informações disponibilizadas no arquivo. 
 
 No quadro Utilização, marque o tipo de utilização mais usual, caso o histórico seja utilizado 
indevidamente, o sistema emitirá um alerta no momento do lançamento: 
 
36 
 
 
Débito Para lançamentos na conta Débito. 
Crédito Para lançamentos na conta Crédito. 
Ambos Para lançamento em ambas as contas. 
 Lançamento referente a pagamento com cheque: marque esta opção para que no relatório da 
conciliação bancária, sejam listados os lançamentos não conciliados do extrato e da contabilidade, 
referente a conta bancária selecionada. Também, apresenta lançamentos referentes a cheques ainda 
não compensados pelo banco. Os lançamentos referentes a cheques serão identificados através da 
estrutura do histórico. 
 No quadro Formatação inclua a formatação do histórico combinando descrições e campos 
variáveis. Estes campos aparecem entre os sinais < >. 
 Clique sobre a letra A para inserir os campos deste histórico. Poderão ser incluídos campos para 
informação de texto, valor, número, conta de débito e crédito, data ou mês e ano. 
 Para cada campo inserido poderá ser incluída uma descrição para auxiliar na utilização do 
histórico nos lançamentos. 
 Exemplo: 
 CAMPO é o que está entre o sinal de maior e de menor <>, por exemplo, <ler data>. Você pode 
inserir uma descrição antes do campo. Neste exemplo foi inserida a descrição Data. 
 Data <ler data> 
 Para excluir um campo, clique sobre o mesmo e em seguida na letra X. 
 No quadro Visualização/Teste, visualize como este Histórico Padrão será mostrado no 
lançamento. 
 
3.7. Geração do arquivo do Sped contábil através do Cordilheira 
 A geração do arquivo do SPED Contábil dependerá do fechamento Contábil que é a 
apresentação do Balanço Patrimonial, atendendo de forma igualitária os Valores de Ativos e Passivos e 
a Correspondente apuração dos Resultados. Para que não haja erros na validação da estrutura do 
arquivo, o mesmo deverá ser gerado somente após atender os seguintes procedimentos: 
 a) Realização dos lançamentos contábeis da empresa atendendo os procedimentos de débito e 
crédito. 
 b) Realização das integrações contábeis, quando houver a utilização dos módulos CRH e CEF. 
 
37 
 
 c) Realização da Transferência de Resultados de acordo com o critério adotado pela empresa 
(mensal, trimestral, anual) 
 d) Sugere-se realizar a conciliação contábil dos lançamentos, visto que a Declaração do SPED 
Contábil é também a Escrituração da Empresa em meio Eletrônico. 
 e) Emissão dos Relatórios Contábeis com valores fechados. 
 
3.8. Geração do arquivo: 
 Depois de realizada a escrituração contábil completa, o arquivo do SPED será gerado através da 
Rotina de Módulos / SPED / Geração de Arquivo da ECD: 
 
 
 
 
38 
 
 
 
 O Arquivo gerado irá apresentar as informações conforme registros exigidos pelo Layout do 
SPED Contábil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Após validação o sistema do SPED Contábil deverá apresentar a tela de validação da escrituração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Para analisar a escrituração no SPED Contábil acesse no PVA Arquivo/Escrituração 
Contábil/Visualizar a escrituração. 
 
 
 
 
 
 
39 
 
 
 
 
 
O PVA irá apresentar justamente as informações escrituradas conforme o arquivo gerado pelo 
Cordilheira. 
 ATENÇÃO: Para que a escrituração seja utilizada como Registro Oficial dos Livros Diário e 
Razão, deve-se gerar a escrituração completa no Cordilheira, incluindo as Demonstrações Contábeis. 
Estas demonstrações serão geradas no Cordilheira Sistema Contábil quando estiverem marcadas a 
opção de “Gerar demonstrações contábeis Balanço /DRE) 
 
3.9. Escrituração do SPED contábil com as demonstrações 
contábeis 
 Para que a ECD apresente as informações das DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS, o primeiro ponto 
é verificar qual é a forma que foi realizada a Apuração do Resultado do Exercício que pode ser mensal, 
trimestral ou anual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dica: para essa identificação acesse a rotina de Consulta/Lotes e deixe marcada somente a 
opção de Transferência no campo Tipo e Liberado no campo Situação. 
 
 
 
 
 
40 
 
 
 
Se o período apresentado contiver 12 lotes, entendemos a apuração Mensal. Se apresentar 4 
lotes entendemos a apuração Trimestral e se tiver somente 1 lote de transferência, então é apuração 
Anual. 
 Na rotina de Módulos/SPED/ Apuração das Demonstrações Contábeis informe o período, grau 
das contas e o tipo de Geração do Balanço Patrimonial e DRE. 
 
 
 
 
 
 
Depois de realizado este processo, então poderá gerar o arquivo e validá-lo no PVA que serão 
apresentadas as demonstrações contábeis. 
3.10. Assinatura digital do arquivo do SPED contábil 
 Deve ser feita dentro do próprio PVA através da rotina de Arquivo/Escrituração Contábil 
Digital/ Assinar Escrituração Contábil Digital. 
 Importante: caso haja necessidade de ajuste da escrituração contábil e consequentemente o 
envio de retificação do SPED, deverá ser feito também através desta rotina o Pedido de Substituição do 
Livro Digital, que será analisado pela Junta Comercial competente. 
 
 
 
41 
 
 Principais Erros 4.
4.1. I150 - Soma dos saldos Iniciais é diferente da soma dos 
saldos finais do registro I150 
 Não pode haver Saldo de Balanço ou Lançamentos Online ou por Lote (exceto de Transferência) 
para a conta que foi utilizada na Transferência de Resultados no campo Conta para Zeramento. 
Estorne o Lote de Transferência e gereoutro lote de Transferência com outra conta ou corrija os 
lançamentos para a conta informada. 
 
4.2. J150 – O valor informado nas contas de maior 
detalhamento do registro da DRE não corresponde a soma dos 
valores informados nos registros de saldos das contas de 
resultado antes da apuração na mesma data. 
 Verifique no Plano de contas se o tipo para DRE esta informada em mais de um grau, por 
exemplo: Para um plano de contas de 5 níveis, o tipo para a DRE normalmente é informado nas contas 
de grau 3, já para um plano de 6 níveis, o grau 4 é mais utilizado. Lembrando que quanto mais alto o 
grau informado, mais detalhada será a DRE. Verifique também se não tem saldo de balanço nas contas 
de anos anteriores. 
 
4.3. I355 – As contas de Resultado, nos meses em que houver 
encerramento, devem ter saldo zero. 
 Deverá verificar se tem um lote de lançamentos normais marcado como TRANSFERÊNCIA, caso 
tenha marque como NORMAL, efetue a transferência novamente pela rotina específica “Transferência 
de Resultados” e execute apuração das demonstrações contábeis.

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