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SEÇÃO DE ENSINO DE ENGENHARIA DE FORTIFICAÇÃO E CONSTRUÇÃO MAJ MONIZ DE ARAGÃO MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO IIÇ TECNOLOGIA DA ARGAMASSA E DO CONCRETO • Ensaio de Compressão de Corpos de Prova • Resistência do Concreto. • Resistência característica da dosagem. • Ensaio de Tração. • Responsabilidades no preparo controle e recebimento doResponsabilidades no preparo, controle e recebimento do concreto. • Controle estatístico do concreto. Aceitação do concreto. Concreto para fins estruturais Classificação por grupos de resistência – NBR 8953:1992 2400 400 k / ³2400 400 kg/m³ Concreto para fins estruturais Classificação por grupos de resistência – NBR 8953:1992 Moldagem e cura de corpos-de-prova cilíndricos i áti d t NBR 5738 2003ou prismáticos de concreto – NBR 5738:2003 4.1 Moldes Cilíndricos Devem ter altura igual ao dobro do diâmetro. O diâmetro deve ser de 10, 15, 20, 25, 30 ou 45 cm. As medidas diametrais têm tolerância de 1% e a altura 2%As medidas diametrais têm tolerância de 1% e a altura, 2%. Os planos das bordas circulares extremas do molde devem ser perpendiculares ao eixo longitudinal do molde. Prismáticos Devem ter seção transversal quadrada com superfícies lisas e livres deDevem ter seção transversal quadrada, com superfícies lisas e livres de saliências, e cumprir com os seguintes requisitos: • o comprimento deve ser pelo menos 50 mm maior que o vão de ensaio e 50 mm maior que três vezes a dimensão do lado da seção transversal domm maior que três vezes a dimensão do lado da seção transversal do corpo-de-prova; • a dimensão transversal deve ser de no mínimo 150 mm; t l â i d di õ d i f i 2% i d 2• a tolerância das dimensões deve ser inferior a 2% e nunca maior do que 2 mm. Moldagem e cura de corpos-de-prova cilíndricos i áti d t NBR 5738 2003ou prismáticos de concreto – NBR 5738:2003 7.4 Moldagem dos corpos-de-prova - Adensamento manual com haste Ad t ib ã- Adensamento por vibração . 10 a 30 mm h n e N r 1 5 2 . 30 < a 150 mm a > 150 mm R e v i s t a T e c H t d d t h R e f : R Haste de adensamento e concha para ensaio de abatimento e moldagem de corpo de prova Moldagem e cura de corpos-de-prova cilíndricos i áti d t NBR 5738 2003ou prismáticos de concreto – NBR 5738:2003 Moldagem e cura de corpos-de-prova cilíndricos i áti d t NBR 5738 2003ou prismáticos de concreto – NBR 5738:2003 8 Cura 8.1 Cura inicial Após a moldagem, colocar os moldes sobre uma superfície horizontal rígida, livre de vibrações e de qualquer outra causa que possa perturbar o concreto. Durante as primeiras 24 h (no caso de corpos-de-prova cilíndricos), ou 48 h (no caso de corpos-de-prova prismáticos), todos os corpos-de-prova devem ser armazenados em local protegido de intempéries, sendo devidamente cobertos comp g p , material não reativo e não absorvente, com a finalidade de evitar perda de água do concreto. (...) 8.2.1 Os corpos-de-prova a serem ensaiados a partir de um dia de idade, ld d fi lid d d ifi lid d if id d d tmoldados com a finalidade de verificar a qualidade e a uniformidade do concreto utilizado em obra ou para decidir sobre sua aceitação, devem ser desmoldados 24 h após o momento de moldagem, no caso de corpos-de-prova cilíndricos, ou após 48 h, para corpos-de-prova prismáticos. Moldagem e cura de corpos-de-prova cilíndricos i áti d t NBR 5738 2003ou prismáticos de concreto – NBR 5738:2003 8 Cura (cont.) 8 2 2 Antes de serem armazenados os corpos de prova devem ser identificados8.2.2 Antes de serem armazenados, os corpos-de-prova devem ser identificados. 8.2.3 Imediatamente após sua identificação, os corpos-de-prova devem ser d é d i l ã t d d hid ó id darmazenados até o momento do ensaio em solução saturada de hidróxido de cálcio a (23 ± 2)°C ou em câmara úmida à temperatura de (23 ± 2)°C e umidade relativa do ar superior a 95%. Os corpos-de-prova não devem ficar expostos ao gotejamento nem à ação de água em movimento. 8 2 4 Impedir a secagem das superfícies8.2.4 Impedir a secagem das superfícies dos corpos-de-prova prismáticos entre o momento em que são retirados do local de li ã d icura e a realização do ensaio. Na prática: retira-se o corpo de prova da solução 24h antes do ensaio. Moldagem e cura de corpos-de-prova cilíndricos i áti d t NBR 5738 2003ou prismáticos de concreto – NBR 5738:2003 9 Preparação das bases dos corpos-de-prova cilíndricos para ensaio REMATE, RETIFICAÇÃO ou CAPEAMENTOREMATE, RETIFICAÇÃO ou CAPEAMENTO 9.3 Remate com pasta de cimento (procedimento opcional)9.3 Remate com pasta de cimento (procedimento opcional) Decorridas 6 h a 15 h do momento da moldagem, passar uma escova de aço sobre t d d tá l fi d d t d i to topo do corpo-de-prova e rematá-lo com uma fina camada de pasta de cimento consistente, com espessura menor ou igual a 3 mm. A pasta deve ser preparada de 2 h a 4 h antes de seu emprego. O acabamento dos topos dos corpos-de-prova deve ser feito com o auxílio de umap p p placa de vidro plana, com no mínimo 12 mm de espessura e dimensões que ultrapassem em pelo menos 25 mm a dimensão transversal do molde. Moldagem e cura de corpos-de-prova cilíndricos i áti d t NBR 5738 2003ou prismáticos de concreto – NBR 5738:2003 9 Preparação das bases dos corpos-de-prova cilíndricos para ensaio 9 4 R ifi9.4 Retificação ou capeamento 9.4.1 Retificação Consiste na remoção, por meios mecânicos, de uma fina camada de material do topo a ser preparado. Esta operação é normalmente executada em máquinas especialmente adaptadas para essa finalidadeexecutada em máquinas especialmente adaptadas para essa finalidade, com a utilização de ferramentas abrasivas. A retificação deve ser feita de tal forma que se garanta a integridade estrutural das camadas dj t à d id i fí i li liadjacentes à camada removida, e proporcione uma superfície lisa e livre de ondulações e abaulamentos. As falhas de planicidade, em qualquer ponto da superfície obtida, não devem ser superiores a 0,05 mm. Moldagem e cura de corpos-de-prova cilíndricos i áti d t NBR 5738 2003ou prismáticos de concreto – NBR 5738:2003 9 Preparação das bases dos corpos-de-prova cilíndricos para ensaio 9 4 2 Capeamento9.4.2 Capeamento Consiste no revestimento dos topos dos corpos-de-prova com uma fina camada d t i l i d ( )de material apropriado (...). Deve ser utilizado um dispositivo auxiliar, denominado capeador, que garanta a di l id d d fí i btid t i d dperpendicularidade da superfície obtida com a geratriz do corpo-de-prova. A superfície resultante deve ser lisa, isenta de riscos ou vazios e não ter falhas de l i id d i 0 05 l tplanicidade superiores a 0,05 mm em qualquer ponto. A espessura da camada de capeamento não deve exceder 3 mm em cada topo. Outros processos podem ser adotados, desde que estes sejam submetidos à avaliação prévia por comparação estatística, com resultados obtidos de corpos de prova capeados por processo tradicional, e os resultados obtidos apresentem-seprova capeados por processo tradicional, e os resultados obtidos apresentem se compatíveis. Moldagem e cura de corpos-de-prova cilíndricos i áti d t NBR 5738 2003ou prismáticos de concreto – NBR 5738:2003 L T A D O S N T A L E Capeamento com enxofre A NM 77:96 recomenda: i tê i à ã d N O S R E S U L E E X P E R I M E a U F M G . • a resistência à compressão da argamassa de enxofre seja superior a 34,5 MPa após 2h a sua moldagem; D E E N S A I O U M A A N Á L I S E E n g e n h a r i a d• o material de capeamento não deve fluir nem fraturar durante o ensaio dos corpos- de-prova e deve apresentar resistência à S V A R I Á V E I S O N C R E T O S : U d o , E s c o l a d e de prova e deve apresentar resistência à compressão e módulo de elasticidade superiores ao do concreto a ser ensaiado; • a dosagem aproximada U Ê N C I A D A S E S S Ã O D E C O ã o d e M e s t r a d Corpo-de-prova de enxofre ao lado de um corpo-de-prova de concreto capeado • a dosagem aproximada em massa para a argamassa de enxofre. , 2 0 0 7 , “ I N F L A À C O M P R E A L ” , D i s s e r t a ç e r r a , A . C . S . R E S I S T Ê N C I A M P U T A C I O N A R e f . : B e z e D E R C O M Gabarito capeador de enxofre Moldagem e cura de corpos-de-prova cilíndricos i áti d tou prismáticos de concreto Sistemas de capeamento não colados C l é i fi d ASTM C 1231/C 1231M (2000)- Capeamento elastomérico confinado - ASTM C 1231/C 1231M (2000): • as almofadas elastoméricas se deformam no carregamento inicial e se conformam no contorno das extremidades do cilindro, sendo impedidas de deslocarem-se lateralmente por prato de metal com anel, proporcionando-se assim uma distribuição uniforme da carga no topo do corpo de prova.assim uma distribuição uniforme da carga no topo do corpo de prova. • os capeamentos não colados são admitidos em uma ou em ambas superfícies do corpo de prova;do corpo de prova; • não devem ser usados para ensaios de aceitação de concretos com i tê i b i d 10 MP i d 85 MPresistências abaixo de 10 MPa ou acima de 85 MPa; Moldagem e cura de corpos-de-prova cilíndricos i áti d tou prismáticos de concreto - Capeamento elastomérico confinado - ASTM C 1231/C 1231M (2000): Nota: a dureza do neoprene depende da intensidade da i tê i li d l f d t ú á iresistência avaliada, e a almofada tem um número máximo de utilizações definido. Moldagem e cura de corpos-de-prova cilíndricos i áti d tou prismáticos de concreto - Capeamento elastomérico confinado - ASTM C 1231/C 1231M (2000): Base metálica com anel de retenção e Ref : Bezerra A C S 2007 “INFLUÊNCIA DAS VARIÁVEIS DE ENSAIO NOS RESULTADOS DE RESISTÊNCIA Base metálica com anel de retenção e almofadas de neoprene Ref.: Bezerra, A. C. S., 2007, INFLUÊNCIA DAS VARIÁVEIS DE ENSAIO NOS RESULTADOS DE RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DE CONCRETOS: UMA ANÁLISE EXPERIMENTAL E COMPUTACIONAL”, Dissertação de Mestrado, Escola de Engenharia da UFMG. Concreto - Ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos – NBR 5739:2007 5 Execução do ensaio Até a idade de ensaio, os corpos-de-prova devem ser mantidos em processo de cura úmida ou saturada ( )de cura úmida ou saturada (...). As faces de aplicação de carga dos corpos-de-prova (topos inferior e superior) devem ser rematadas (...). Os corpos de prova devem ser rompidos à compressão em uma dada idadeOs corpos-de-prova devem ser rompidos à compressão em uma dada idade especificada, com as tolerâncias de tempo descritas na Tabela: 24 h ± 30 min Idade de ensaio /Tolerância permitida: 24 h ± 30 min 3 d ± 2 h 7 d ± 6 h 28 d ± 24 h28 d ± 24 h 63 d ± 36 h 91 d ± 2 d Concreto - Ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos – NBR 5739:2007 5 Execução do ensaio A carga de ensaio deve ser aplicada continuamente e sem choques comA carga de ensaio deve ser aplicada continuamente e sem choques, com velocidade de carregamento de 0,3 MPa/s a 0,8 MPa/s. Nenhum ajuste deve ser efetuado nos controles da máquina, quando o corpo-de-prova estiver se d f d id t i d tdeformando rapidamente ao se aproximar de sua ruptura. NBR 5739:2007 NM 101:1996 ASTM C 39-04aNBR 5739:2007 NM 101:1996 ASTM C 39 04a carga de ensaio 0,45 0,15 0,15 a 0,35 0,25 0,05 g , , MPa/s , , MPa/s , , MPa/s aproximação do p ç valor da resistência 3 algarismos significativos 0,1 MPa 0,1 MPa Concreto - Ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos – NBR 5738:2003 6.2 Apresentação dos resultados O certificado de resultados de ensaio de corpos-deprova moldados segundo a NBR 5738 deve conter as seguintes informações: a) número de identificação do corpo-de-prova; b) d d ldb) data de moldagem; c) idade do corpo-de-prova; d) data do ensaio;d) data do ensaio; e) dimensões dos corpos de prova; f) tipo de capeamento empregado;f) tipo de capeamento empregado; g) classe da máquina de ensaio (segundo NBR-NM-ISO-7500-1:2004); e) resultado da resistência à compressão individual dos corpos-de-prova ee) resultado da resistência à compressão individual dos corpos de prova e do exemplar; f) tipo de ruptura do corpo-de-prova (opcional). Concreto - Ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos – NBR 5739:2007 Tipos de ruptura dos corpos de prova (Anexo A) A B C D E F G Cônica e Cônica e Colunar Cônica e Cisalhada o eCônica e cônica afastada 25mm do Cônica e bipartida e cônica com mais de uma Colunar com formação de cones Cônica e cisalhada Cisalhada o t o p o e e , a b a i x o m e n t o r ó x i m a s n a b a s 25mm do capeamento mais de uma partição de cones t u r a s n o n a b a s e c a p e a m a t u r a s p r t o p o o u F r a t o u n d o c F r a a o Concreto - Ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos – NBR 5738:2003 6.2 Apresentação dos resultados Q d di ã t lt d d l fQuando a dispersão entre resultados de um mesmo exemplar for significativa, convém investigar o tipo de ruptura, pois defeitos na moldagem e/ou no arremate dos topos e bases dos corpos de prova podem ser identificados e sanados. Geralmente quando ocorre uma dispersão significativa a rupturaGeralmente, quando ocorre uma dispersão significativa, a ruptura enquadra-se nos tipos F e G (com fraturas junto ao topo e/ou base). (Nota da NBR 5738:2007)(Nota da NBR 5738:2007) Ensaio de compressãoEnsaio de compressão • Propriedade mais valorizada, e mais controlável R i tê i /R t• Resistência/Ruptura: Tensão máxima que a amostra de concreto pode suportar. • Inversamente proporcional à porosidade; • Fatores que influem na resistência podem ser classificados em 3 categorias: 1) Características e proporções dos materiais 2) Condições de Cura2) Condições de Cura 3) Parâmetros do ensaio • Ensaio de compressão: nem sempre há sinais visíveis de fratura externa no• Ensaio de compressão: nem sempre há sinais visíveis de fratura externa, no entanto, as fissuras internas terão atingido um estado avançado tal que o corpo-de-prova não suporta mais uma carga maior. Resistência do Concreto Resistência das Parâmetros do Corpo-de-prova Parâmetros de CarregamentoResistência das Fases Componentes Corpo de prova Dimensões Geometria U id d Carregamento Tipo de Tensão Velocidade de li ã d T ãUmidade aplicação da Tensão Porosidade do Agregado Porosidade da Matriz Relação Água/Cimento Porosidade da Zona de Transição Relação Água/Cimento Adi õ Mi i 8 ) do Agregado Adições Minerais Grau de Hidratação Adições Minerais Exsudação, granulometria agregado, Dim Máx. e Geometria i ro , 2 0 0 8 ç Tempo de Cura, Temperatura, Umidade Teor de Ar Grau de Adensamento Grau de Hidratação e M o n t e Teor de Ar Ar aprisionado Ar incorporado Grau de Hidratação Tempo de Cura, Temperatura, Umidade Interação Química entre Agregado e ( M e h t a Pasta de Cimento Ensaio de Compressão SimplesEnsaio de Compressão Simples As fissuras não se iniciam na matriz (argamassa) antes de se atingir 50% da tensão de ruptura Até esse estágiotensão de ruptura. Até esse estágio, pode-se observar apenas um sistema estável de fissuras na zona de transição i t ti i l d údintersticial com o agregado graúdo. Em níveis maiores de tensão , as fissuras 8 ) se iniciam na matriz; sua quantidade e tamanho crescem progressivamente com o aumento de tensão. i r o , 2 0 0 8 As fissuras na matriz e zona de transição acabam por seagrupar; e M o n t e acabam por seagrupar; Normalmente a superfície de ruptura pode ser observada entre 20º e 30º a ( M e h t a pode ser observada entre 20º e 30º a partir da direção da carga. Ensaio de Compressão SimplesEnsaio de Compressão Simples 8 ) i r o , 2 0 0 8 e M o n t e ( M e h t a fc x idadefc x idade Item 12.3.3 NBR 6118:2003 fc x idade Relação c28ffc x idade Relação c7f A B C P p u d E T - 1 / A o , 1 9 7 9 a p C o u t i n h o Concreto - Preparo, controle e recebimento NBR 12655:2006 3.2 Definições das responsabilidades 3.2.1 aceitação do concreto: Exame sistemático do concreto, de acordo com esta Norma, de modo a verificar se atende às especificações. 3.2.2 aceitação do concreto fresco: Verificação da conformidade das propriedades especificadas para o estado fresco, efetuada durante a descarga da betoneiradescarga da betoneira. 3.2.3 aceitação definitiva do concreto: Verificação do atendimento a todos os requisitos especificados para o concretoos requisitos especificados para o concreto. 3.2.4 recebimento do concreto: Verificação do cumprimento desta Norma, através da análise e aprovação da documentação correspondente, no que diz respeito às etapas de preparo do concreto e sua aceitação. Concreto - Preparo, controle e recebimento NBR 12655:2006 4 Atribuições de responsabilidades O concreto para fins estruturais deve ter definidas todas as características ep propriedades de maneira explícita, antes do início das operações de concretagem. O proprietário da obra e o responsável técnico por ele designado devem garantirO proprietário da obra e o responsável técnico por ele designado devem garantir o cumprimento desta Norma e manter documentação que comprove a qualidade do concreto (...). 4.4 Responsável pelo recebimento do concreto Os responsáveis pelo recebimento do concreto (3.2.4) são o proprietário da obra e o responsável técnico pela obra, designado pelo proprietário. A documentação comprobatória do cumprimento desta Norma (relatório de ensaios, laudos e outros) deve estar disponível no canteiro de obra, durante toda a construção e deve ser arquivada e preservada pelo prazo previsto na legislaçãoa construção, e deve ser arquivada e preservada pelo prazo previsto na legislação vigente, salvo o disposto em 4.1.2. Concreto - Preparo, controle e recebimento NBR 12655:2006 4.1 Modalidade de preparo do concreto: 4.1.1 Concreto preparado pelo executante da obra 4.1.2 Concreto preparado por empresa de serviços de concretagem A central deve assumir a responsabilidade pelo serviço e cumprir as prescriçõesA central deve assumir a responsabilidade pelo serviço e cumprir as prescrições relativas às etapas de preparo do concreto, bem como as disposições desta Norma e da ABNT NBR 7212. A documentação relativa ao cumprimento destas prescrições e disposições deve ser disponibilizada para o responsável pela obra e arquivada na empresap p p p q p de serviços de concretagem, sendo preservada durante o prazo previsto na legislação vigente. Concreto - Preparo, controle e recebimento NBR 12655:2006 f á4.2 Profissional responsável pelo projeto estrutural Cabem a este profissional as seguintes responsabilidades, a serem explicitadas nos contratos e em todos os desenhos e memórias que descrevem o projeto tecnicamentecontratos e em todos os desenhos e memórias que descrevem o projeto tecnicamente, com remissão explícita para determinado desenho ou folha da memória: a) registro da resistência característica à compressão do concreto fck obrigatóriaa) registro da resistência característica à compressão do concreto, fck, obrigatória em todos os desenhos e memórias que descrevem o projeto tecnicamente; b) especificação de fcj para as etapas construtivas, como retirada de cimbramento, ) p ç j p p , , aplicação de protensão ou manuseio de pré-moldados; c) especificação dos requisitos correspondentes à durabilidade da estrutura e elementos pré-moldados, durante sua vida útil, inclusive da classe de agressividade adotada em projeto (tabelas 1 e 2); d) ifi ã d i it d t à i d d i i dd) especificação dos requisitos correspondentes às propriedades especiais do concreto, durante a fase construtiva e vida útil da estrutura, tais como: • módulo de deformação mínimo na idade de desforma, movimentação de elementos pré-moldados ou aplicação da protensão; • outras propriedades necessárias à estabilidade e à durabilidade da estrutura. Concreto - Preparo, controle e recebimento NBR 12655:2006 4.3 Profissional responsável pela execução da obra Ao profissional responsável pela execução da obra de concreto cabem as p p p ç seguintes responsabilidades: a) escolha da modalidade de preparo do concreto (ver 4 1);a) escolha da modalidade de preparo do concreto (ver 4.1); b) escolha do tipo de concreto a ser empregado e sua consistência, dimensão máxima do agregado e demais propriedades, de acordo com o projeto e com as g g p p , p j condições de aplicação; c) atendimento a todos os requisitos de projeto, inclusive quanto à escolha dos t i i dmateriais a serem empregados; d) aceitação do concreto, definida em 3.2.1, 3.2.2 e 3.2.3; ) id d id l t ti l ti d de) cuidados requeridos pelo processo construtivo e pela retirada do escoramento, levando em consideração as peculiaridades dos materiais (em particular do cimento) e as condições de temperatura ambiente; f) verificação do atendimento a todos os requisitos desta Norma. Concreto - Preparo, controle e recebimento NBR 12655:2006 5 - Requisitos para o concreto e métodos de verificação Concreto - Preparo, controle e recebimento NBR 12655:2006 5 - Requisitos para o concreto e métodos de verificação Concreto - Preparo, controle e recebimento NBR 12655:2006 5 - Requisitos para o concreto e métodos de verificação Concreto - Preparo, controle e recebimento NBR 12655:2006 5.6 Estudo de dosagem do concreto 5 6 1 Dosagem racional e experimental5.6.1 Dosagem racional e experimental A composição de cada concreto de classe C15 ou superior a ser utilizado na obra deve ser definida em dosagem racional e experimental com a devidaobra deve ser definida, em dosagem racional e experimental, com a devida antecedência em relação ao início da concretagem da obra. O estudo de dosagem deve ser realizado com os mesmos materiais e condições lh t à l d b t d i t i õ d j tsemelhantes àquelas da obra, tendo em vista as prescrições do projeto e as condições de execução. O cálculo da dosagem do concreto deve ser refeito cada vez que for prevista uma mudança de marca, tipo ou classe do cimento, na procedência e qualidade dos agregados e demais materiais.5.6.2 Dosagem empírica O traço de concreto pode ser estabelecido empiricamente para o concreto da classe C10, com consumo mínimo de 300 kg de cimento por metro cúbico. NBR 6118:2003 P j t d t t d t P di tProjeto de estruturas de concreto - Procedimento 8.2.4 Resistência à compressão A i õ d N f à i ê i à ã b idAs prescrições desta Norma referem-se à resistência à compressão obtida em ensaios de cilindros moldados segundo a NBR 5738, realizados de acordo com a NBR 5739. Quando não for indicada a idade, as resistências referem-se à idade de 28 dias. A estimativa da resistência à compressão média, fcmj, correspondente a uma resistência fckj especificada, deve ser feita conforme indicado na NBR 12655indicado na NBR 12655. A evolução da resistência à compressão com a idade deve ser obtida através de ensaios especialmente executados para tal Na ausência desses resultadosde ensaios especialmente executados para tal. Na ausência desses resultados experimentais pode-se adotar, em caráter orientativo, os valores indicados em 12.3.3. Concreto - Preparo, controle e recebimento NBR 12655:2006 5.6.3 Cálculo da resistência de dosagem A resistência de dosagem deve atender às condições de variabilidade prevalecentes durante a construção. Esta variabilidade medida pelo desvio- padrão Sd é levada em conta no cálculo da resistência de dosagem, segundopadrão Sd é levada em conta no cálculo da resistência de dosagem, segundo a equação: fcj = fck + 1,65 Sd onde: fcj é a resistência média do concreto à compressão, prevista para a idade de j dias em megapascals;dias, em megapascals; fck é a resistência característica do concreto à compressão, em megapascals; Sd é o desvio-padrão da dosagem em megapascalsSd é o desvio padrão da dosagem, em megapascals. Concreto - Preparo, controle e recebimento NBR 12655:2006 5.6.3.1 Condições de preparo do concreto O cálculo da resistência de dosagem do concreto depende, entre outras variáveis, da condição de preparo do concreto, definidas a seguir: a) condição A (aplicável às classes C10 até C80): o cimento e os agregados são medidos em massa a água de amassamento éo cimento e os agregados são medidos em massa, a água de amassamento é medida em massa ou volume com dispositivo dosador e corrigida em função da umidade dos agregados; b) condição B: - aplicável às classes C10 até C25 (...) c) condição C - aplicável apenas aos concretos de classe C10 e C15 (...) Concreto - Preparo, controle e recebimento NBR 12655:2006 5.6.3.2 Concreto com desvio-padrão conhecido Quando o concreto for elaborado com os mesmos materiais, mediante equipamentos similares e sob condições equivalentes o valor numérico doequipamentos similares e sob condições equivalentes, o valor numérico do desvio-padrão Sd deve ser fixado com no mínimo 20 resultados consecutivos obtidos no intervalo de 30 dias, em período imediatamente anterior. Em nenhum l d Sd d t d d 2 MPcaso o valor de Sd adotado pode ser menor que 2 MPa. 5.6.3.3 Concreto com desvio-padrão desconhecido No início da obra, ou em qualquer outra circunstância em que não se conheça o valor do desvio-padrão Sd, deve-se adotar para o cálculo da resistência de dosagem o valor apresentado na tabela:dosage o a o ap ese tado a tabe a Condição Desvio-padrão (MPa) Para condição de preparo C, e enquanto não se conhece o A B 4,0 5,5 enquanto não se conhece o desvio-padrão, exige-se para os concretos de classe C15 o consumo mínimo de 350 kg deC 7,0 consumo mínimo de 350 kg de cimento por metro cúbico. Concreto - Preparo, controle e recebimento NBR 12655:2006 6.2 Ensaios de resistência à compressão 6 2 1 Formação de lotes6.2.1 Formação de lotes A amostragem do concreto para ensaios de resistência à compressão deve ser feita dividindo-se a estrutura em lotes que atendam a todos os limites da tabela 7. D d l t d ti d t ú d l dDe cada lote deve ser retirada uma amostra, com número de exemplares de acordo com o tipo de controle. Tabela 7 - Valores para a formação de lotes de concretoTabela 7 Valores para a formação de lotes de concreto Li i i Solicitação principal dos elementos da estrutura Limites superiores Compressão ou compressão e flexão Flexão simples Volume de concreto 50 m3 100 m3 Número de andares 1 1 Tempo de concretagem 3 dias de concretagem Concreto - Preparo, controle e recebimento NBR 12655:2006 6.2.2 Amostragem As amostras devem ser coletadas aleatoriamente durante a operação de t f NBR 5750 C d l é tit íd d iconcretagem, conforme a NBR 5750. Cada exemplar é constituído por dois corpos-de-prova da mesma amassada, conforme a NBR 5738, para cada idade de rompimento, moldados no mesmo ato. Toma-se como resistência do exemplar o maior dos dois valores obtidos no ensaio do exemplar. 6.2.3 Tipos de controle da resistência do concreto: 6.2.3.1 Controle estatístico do concreto por amostragem parcial 6.2.3.2 Controle do concreto por amostragem total (100%)6.2.3.2 Controle do concreto por amostragem total (100%) 6.2.3.3 Casos excepcionais Gráfico histórico da resistência dos exemplaresGráfico histórico da resistência dos exemplares ffc fcm fckfck Nr exemplaresp Histograma e Função Densidade de ProbabilidadeHistograma e Função Densidade de Probabilidade Distribuição NormalDistribuição Normal Dispersão em função de diferentes condições de 95% das amostras diferentes condições de preparo do concreto apresentam fc>fck fcm = fck + 1,65 Sdcm ck , d Ref: Concreto: Ensino, Pesquisa e Realizações, IBRACON 2005 Concreto - Preparo, controle e recebimento NBR 12655:2006 Controle estatístico do concreto amostragem parcial amostragem total 2 n 52 n 5 “casos excepcionais” n 20 6 n < 20 20 n > 20 n ≥ 20 fckest = fcm - 1,65 Sd i=0,05n Concreto - Preparo, controle e recebimento NBR 12655 6.2.3.1 Controle estatístico do concreto por amostragem parcial Para este tipo de controle, em que são retirados exemplares de algumasPara este tipo de controle, em que são retirados exemplares de algumas betonadas de concreto, as amostras devem ser de no mínimo seis exemplares para os concretos do Grupo I (classes até C50, inclusive) e doze exemplares para os concretos do Grupo II (classes superiores a C50) conforme define a NBR 8953:os concretos do Grupo II (classes superiores a C50), conforme define a NBR 8953: onde: ψ6 . f1 Concreto - Preparo, controle e recebimento NBR 12655 6.2.3.1 Controle estatístico do concreto por amostragem parcial b) para lotes com número de exemplares n ≥ 20: fckest = fcm - 1,65 Sd onde:onde: fcm é a resistência média dos exemplares do lote, em megapascals; Sd é o desvio-padrão do lote para n-1 resultados, em megapascals. Concreto - Preparo, controle e recebimento NBR 12655 6.2.3.2 Controle do concreto por amostragem total (100%) C i t i d l d d d d t liConsiste no ensaio de exemplares de cada amassada de concreto e aplica-se a casos especiais, a critério do responsável técnico pela obra (ver 5.3). Neste caso não há limitação para o número de exemplares do lote e o valor estimado da resistência característica é dado por: a) para n ≤ 20 f k t = f1;a) para n ≤ 20, fckest f1; b) para n > 20, fckest = fi. onde: i = 0,05 n. Quando o valor de i for fracionário, adota-se o número inteiroimediatamente superior. Concreto - Preparo, controle e recebimento NBR 12655 6 2 3 3 Casos e cepcionais6.2.3.3 Casos excepcionais Pode-se dividir a estrutura em lotes correspondentes a no máximo 10 m3 e amostrá-los com número de exemplares entre 2 e 5. Nestes casos, denominados excepcionais, o valor estimado da resistência característica é dado por: fckest = ψ6 . f1fckest ψ6 . f1 Onde ψ6 é dado pela tabela 3, para os números de exemplaresde 2 a 5. Concreto - Preparo, controle e recebimento NBR 12655 6 2 4 Aceitação ou rejeição dos lotes de concreto6.2.4 Aceitação ou rejeição dos lotes de concreto Os lotes de concreto devem ser aceitos, quando o valor estimado da resistência característica, calculado conforme 7.2.3, satisfizer a relação: fckest ≥ fck NOTA - Em caso de rejeição de lotes, devem-se recorrer aos critérios estabelecidos na NBR 6118. NBR 6118:2003 P j t d t t d t P di tProjeto de estruturas de concreto - Procedimento 8.2.5 Resistência à tração Resistência à tração indireta fct sp segundo a NBR 7222:Resistência à tração indireta fct,sp segundo a NBR 7222: “brazilian test” – Prof. Lôbo Carneiro (Mehta e Monteiro, 2008) (ABCP/ET-61, 1997) NBR 6118:2003 P j t d t t d t P di tProjeto de estruturas de concreto - Procedimento 8.2.5 Resistência à tração Resistência à tração na flexão fct f segundo a NBR 12142:ç ct,f g “flexão pura” (Mehta e Monteiro, 2008) NBR 6118:2003 P j t d t t d t P di tProjeto de estruturas de concreto - Procedimento 8.2.5 Resistência à tração A resistência à tração direta f pode ser considerada igual aA resistência à tração direta fct pode ser considerada igual a 0,9 fct,sp ou 0,7 fct,f. na falta de ensaios para obtenção de fct,sp e fct,f , pode ser avaliado o seu valor médio ou característico por meio das equações seguintes: NBR 6118:2003 P j t d t t d t P di tProjeto de estruturas de concreto - Procedimento 25.3 Existência de não-conformidades em obras executadas 25.3.1 Ações corretivas25.3.1 Ações corretivas No caso de existência de não-conformidades, devem ser adotadas as seguintes ações corretivas: a) revisão do projeto para determinar se a estrutura, no todo ou em parte, pode ser considerada aceita, considerando os valores obtidos nos ensaios; b) no caso negativo devem ser extraídos e ensaiados testemunhosb) no caso negativo, devem ser extraídos e ensaiados testemunhos conforme disposto na NBR 7680, se houver também deficiência de resistência do concreto cujos resultados devem ser avaliados de acordo com a NBR 12655, procedendo-se a seguir a nova verificação da estrutura visando sua aceitação, podendo ser utilizado o disposto em 12.4.1; c) não sendo finalmente eliminada a não-conformidade aplica-se o dispostoc) não sendo finalmente eliminada a não conformidade, aplica se o disposto em 25.3.3. Há casos em que pode também ser recomendada a prova de carga, desde que não haja risco de ruptura frágil. NBR 6118:2003 Projeto de estruturas de concreto - Procedimento 25.3.2 Ensaio de prova de carga da estrutura A d d l j d d t bi ã dA prova de carga deve ser planejada procurando representar a combinação de carregamentos que determinou na verificação analítica a não-conformidade. No caso de não-conformidade que indique a possibilidade de ruptura frágil, a prova de carga não é um recurso recomendável. Nesse ensaio deve ser feito um monitoramento continuado do carregamento e da resposta da estrutura, de modo que esta não seja desnecessariamente danificada durante a q j execução do ensaio. 25 3 3 Não-conformidade final25.3.3 Não-conformidade final Constatada a não-conformidade final de parte ou do todo da estrutura, deve ser escolhida uma das seguintes alternativas: a) determinar as restrições de uso da estrutura; b) providenciar o projeto de reforço; c) decidir pela demolição parcial ou total.
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