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e-Book NORMA COMENTADA: Confira seis normas do concreto e do cimento publicadas na série Norma Comentada do Mapa da Obra SÉRIE NORMA COMENTADA 0202 03 Cenário A importância das normas na construção civil 05 ABNT NBR 8522:2017 – Concreto Determinação dos módulos estáticos de elasticidade e de deformação à compressão 17 ABNT NBR 9062:2017 Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado 26 ABNT NBR 6118:2014 Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado 37 ABNT NBR 5738:2015 – Concreto Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova – Versão Corrigida: 2016 48 ABNT NBR 16697:2018 – Concreto Cimento Portland – Requisitos SUMÁRIO 03 SÉRIE NORMA COMENTADA A importância das normas na construção civil cenário A capacitação é um dos pontos fundamentais na determinação do sucesso ao executar uma obra de construção civil. A durabilidade das estruturas, a resistência do concreto, a composição dos materiais e os testes de corpo de prova, são alguns dos detalhes que precisam ser considerados na hora de realizar projetos estruturais. Para isso existem as normas regulamentadoras, definidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que são responsáveis por estabelecer requisitos padrões para garantir que as edificações tenham um nível mínimo de qualidade. 04 SÉRIE NORMA COMENTADA O Mapa da Obra fez uma seleção com as principais normas utilizadas para a concretagem e elaborou, em parceria com agentes da construção, um guia didático que tira as principais dúvidas relacionadas a cada uma das normas. confira 0505 SÉRIE NORMA COMENTADA ABNT : CONCRETO – Determinação dos módulos estáticos de elasticidade e de deformação à compressão 1 0606 SÉRIE NORMA COMENTADA Para a determinação por métodos de ensaio dinâmicos, a ASTM E 1876:2009 estabelece os procedimentos para determinação por vibração acústica, enquanto a ABNT NBR 8802:2013 calcula indiretamente a grandeza no concreto e a ABNT NBR 15630:2009 na argamassa, por meio da tomada da velocidade de propagação ultrassônica. O procedimento para se determinar o módulo de deformação secante, também estabelecido pela ABNT NBR 8522:2017, que simula uma estrutura no seu primeiro carregamento, por meio do coeficiente angular da reta secante a curva tensão-deformação obtida sem o carregamento prévio no corpo de prova. 0707 SÉRIE NORMA COMENTADA A norma prevê a determinação do módulo secante a qualquer tensão especificada entre 0,2*fc e 0,8*fc, sem carregamento prévio no corpo de prova. A ABNT NBR 6118:2014, permite ainda que este valor seja estimado a partir do módulo de elasticidade através das equações propostas no item 8.3.3 Cálculo. 0808 SÉRIE NORMA COMENTADA Após a determinação do módulo de elasticidade, o corpo de prova é submetido a sua ruptura total, quando então, para validação dos resultados de módulo obtido, é verificada a compatibilidade destes, + 20%, com os resultados de resistência obtidos nos ensaios prévios. O diagrama tensão-deformação específica, para determinação do módulo de deformação secante é representado traçando os resultados médios das deformações medidas no eixo das abscissas e as tensões correspondentes no eixo das ordenadas: tensões de 0,2*fc, 0,3*fc, 0,4*fc, 0,5*fc, 0,6*fc, 0,7*fc e 0,8*fc 0909 SÉRIE NORMA COMENTADA Para simular uma estrutura em uso, o método estático que determina o módulo de deformação tangente inicial, preconizado pela ABNT NBR 8522:2017, utiliza carregamentos e descarregamentos prévios no corpo de prova, sendo o módulo de elasticidade calculado a partir da inclinação de reta tangente imaginária, traçada paralela à reta secante construída com dados da curva tensão-deformação, obtida no ensaio. Simulação 8522 1010 SÉRIE NORMA COMENTADA O ensaio é realizado em 3 corpos de prova cilíndrico, curados em água, de acordo com a ABNT NBR 5738:2016, até a data de ensaio, quando são posicionados ao centro da prensa, e submetidos a três carregamentos e descarregamentos sucessivos entre a tensão inicial de 0,5 MPa, caso seja fixada a tensão; ou até a tensão referente a deformação específica de 50×10-6 e a tensão limite máxima de 0,3*fc, determinada previamente em dois corpos de prova ensaiados a compressão axial conforme a ABNT NBR5739 de 05/2018, quando então são tomadas as medidas de deformação com precisão mínima de mm x 10-3, milésimos de milímetros. Os instrumentos para medir as deformações podem ser elétricos (resistivo ou indutivo) ou mecânicos (relógio comparador). 1111 SÉRIE NORMA COMENTADA O procedimento para se determinar o módulo de deformação secante, também estabelecido pela ABNT NBR 8522:2017, que simula uma estrutura no seu primeiro carregamento, por meio do coeficiente angular da reta secante a curva tensão-deformação obtida sem o carregamento prévio no corpo de prova. A norma prevê a determinação do módulo secante a qualquer tensão especificada entre 0,2*fc e 0,8*fc, sem carregamento prévio no corpo de prova. A ABNT NBR 6118:2014, permite ainda que este valor seja estimado a partir do módulo de elasticidade através das equações propostas no item 8.3.3 Cálculo. Determinação (a) (b) (c) 1212 SÉRIE NORMA COMENTADA Após a determinação do módulo de elasticidade, o corpo de prova é submetido a sua ruptura total, quando então, para validação dos resultados de módulo obtido, é verificada a compatibilidade destes, + 20%, com os resultados de resistência obtidos nos ensaios prévios. O diagrama tensão-deformação específica, para determinação do módulo de deformação secante é representado traçando os resultados médios das deformações medidas no eixo das abscissas e as tensões correspondentes no eixo das ordenadas tensões de 0,2*fc, 0,3*fc, 0,4*fc, 0,5*fc, 0,6*fc, 0,7*fc e 0,8*fc 1313 SÉRIE NORMA COMENTADA O relatório de ensaios deve apresentar – identificação dos corpos de prova; – data da moldagem dos concretos; – condições de cura e armazenamento; – idade dos corpos de prova no momento do ensaio; – tipo de tratamento para regularização das superfícies; – dimensões dos corpos de prova; 1414 SÉRIE NORMA COMENTADA – instrumentos de medição utilizados, quantidade e comprimento das bases de medida; – resistência à compressão axial de acordo com a tensão especificada pelo projetista estrutural; – resistência à compressão axial de cada corpo de prova ensaiado para determinar o módulo de elasticidade e deformação; – metodologia de carregamento (tangente inicial ou secante); – valor obtido para o módulo estático de elasticidade ou deformação de cada corpo de prova; – valor médio obtido para o módulo de elasticidade do concreto; – valor médio obtido para o módulo de deformação à compressão do concreto; 1515 SÉRIE NORMA COMENTADA – características especificadas no projeto (como fck e Eci ou Ecs); – localização do concreto na estrutura; – informações quanto aos materiais componentes do concreto; – observações consideradas de interesse (presença de materiais estranhos, anomalias na ruptura, natureza dos agregados e outros); – diagrama tensão-deformação. 1616 SÉRIE NORMA COMENTADA Autores: Rafael Francisco Cardoso dos Santos, pesquisador do Laboratório de Materiais do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e Pedro Carlos Bilesky, diretor da Bilesky Arquitetura e Engenharia Ltda. Como considerações finais, as dificuldades para se associar os valores de resistência característica à compressão (fck) aos valores do módulo de elasticidade, conforme sugerido na normalização, são evidentes. Sugere-se, então, aos calculistas que tenham prévio conhecimento do desempenho dos materiais disponíveis na região de interesse e assim melhor definam a resistência característica à compressão, (fck), a utilizar em seus projetos, tornando-os mais competitivos, econômica e ecologicamente mais corretos. 1717 SÉRIE NORMA COMENTADA ABNT : Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado 2 1818SÉRIE NORMA COMENTADA A ABNT NBR 9062:2017 estabelece os requisitos para o projeto, execução e o controle das estruturas de concreto pré-moldado, armado ou protendido. Ao ser concebida uma estrutura de concreto pré-moldado, preferencialmente deve-se procurar a repetição das peças. Além da padronização dos processos, que certamente irá impactar na redução dos prazos de fabricação, a repetição gera otimização dos recursos e melhoria no prazo de entrega, pois existe uma redução dos custos em função do seu reaproveitamento, sem falar no aumento da qualidade e diminuição de eventuais erros no processo. 1919 SÉRIE NORMA COMENTADA Para efeito do cálculo estrutural, as estruturas pré-moldadas utilizam o ELU (Estado-limite último), ELS (Estados-limites de serviços) e ELD (Estado-limite de deformação) da mesma forma que as estruturas de concreto convencionais moldadas no local, porém, com características adicionais como: • Os cálculos dos elementos componentes da estrutura devem partir da definição do comportamento efetivo das ligações, sob o ponto de vista dos graus de liberdade existentes; 2020 SÉRIE NORMA COMENTADA • As dimensões dos elementos devem considerar as tolerâncias de fabricação e montagem; • A análise da estrutura deve levar em conta as retrações e as deformações diferenciais devido às idades diferentes dos concretos; • A análise deve considerar as diferentes fases porque passam os elementos, que são: fabricação, manuseio, armazenamento, transporte, montagem, etapas transitórias de construção e final com a obra em operação. 2121 SÉRIE NORMA COMENTADA dos elementos e experimental Os elementos devem ser verificados, obrigatoriamente, ao estado-limite último, conforme a ABNT NBR 6118. A análise deve ser efetuada considerando todas as fases em que os elementos pré-moldados possam passar, como fabricação, manuseio, armazenamento, transporte, montagem, transitória de construção e utilização, resumindo para os esforços solicitantes a que estejam submetidos nessas fases, como força normal, força cortante, momento fletor e momento torsor, separadamente ou em conjunto, que também devem ser analisados. 2222 SÉRIE NORMA COMENTADA Em situações onde o cálculo analítico conduz a resultados teóricos duvidosos, ou onde os testes em campo (laboratório) possam gerar uma economia, a verificação experimental é um componente importante para a avaliação, especificação e garantia dos requisitos normativos. As verificações devem ser feitas em laboratórios especializados ou em universidades para elaboração de teses ou relatórios, validando os procedimentos dos ensaios e explicitando a frequência e a amostragem necessária, sempre acompanhados de profissionais especializados, equipamentos calibrados para as medições. 2323 SÉRIE NORMA COMENTADA A versão 2017 da NBR 9062 teve, em várias partes novas de seu texto, especificações obtidas a partir de ensaios, como, por exemplo, na obtenção do valor da rigidez secante negativa em ligações viga – pilar, nas ligações pilar – fundação, critérios de resistência ao fogo, nos critérios de dimensionamento de aparelhos de apoio, entre outros. 2424 SÉRIE NORMA COMENTADA projetos Todas as disciplinas e projetos complementares de uma obra como, principalmente arquitetura, instalações, elétricas e hidráulicas, ar condicionado, combate a incêndio, paisagismo, máquinas e equipamentos, devem prever compatibilidade com as estruturas de concreto pré-moldadas. Porém, antecipadamente em relação ao que ocorre com estruturas de concreto convencionais, moldadas no local. 2525 SÉRIE NORMA COMENTADA Autores: eng. Eduardo Barros Millen, diretor da Regional São Paulo da Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (ABECE), conselheiro da entidade e representante da mesma na comissão que discutiu o projeto desta norma. Isso porque, carregamentos especiais, furações para passagem de utilidades e insertos para pendurar utilidades precisam estar definidos antes da moldagem das peças, ou seja, antes da fabricação das peças e, consequentemente, antes da montagem na obra, de modo a se evitar perdas de peças produzidas ou reparos posteriores que irão causar atrasos no cronograma e elevação de custos. 2626 SÉRIE NORMA COMENTADA ABNT : Estruturas de concreto armado –e execução de estruturas de concreto PRÉ-MOLDADO 3 2727 SÉRIE NORMA COMENTADA No que tange à durabilidade de estruturas de concreto armado, a conformidade do projeto está relacionada aos parâmetros considerados. De forma geral, a NBR 6118 – Estruturas de concreto armado – Procedimento (ABNT, 2014) estabelece, principalmente, os aspectos de qualidade do concreto. Os principais parâmetros da qualidade que devem ser considerados da durabilidade da estrutura durante a elaboração do projeto dizem respeito ao cobrimento das armaduras e à classe de resistência mecânica do concreto. Com relação à qualidade do concreto de cobrimento, a Norma Técnica NBR 6118 (ABNT, 2014) estabelece uma relação entre o ambiente de exposição do concreto e a sua qualidade, conforme apresentado na Tabela 1, na qual é possível observar a classe de agressividade, classificação geral do tipo de ambiente para efeito de projeto e o risco de deterioração da estrutura. Corrosão / destacamento do concretoPouca espessura de cobrimento Barra de aço estrutural 2828 SÉRIE NORMA COMENTADA Classes de agressividade ambiental – A partir da determinação da classe de agressividade ambiental, é possível determinar, a partir da Tabela 2, a relação água/cimento máxima e a classe de resistência do concreto. Classe de agressividade ambiental I II III IV Risco de deterioração da estrutura Insiginificante Pequeno Grande Elevado Agressividade Fraca II III IV Classificação geral do tipo de ambiente para efeito de projeto Rural Submersa Urbana a, b Marinha a Industrial a, b Industrial a, c Respingos de Maré Pode-se admitir um microclima com uma classe de agressividade mais branda (uma classe acima) para ambientes internos secos (salas, dormitórios, banheiros, cozinhas e áreas de serviço de apartamentos residenciais e conjuntos comerciais ou ambientes com concreto revestido com argamassa e pintura). Pode-se admitir uma classe de agressividade mais branda (uma classe acima) em obras em regiões de clima seco, com umidade média relativa do ar menor ou igual a 65%, partes da estrutura protegida da chuva em ambientes predominantemente secos ou regiões onde raramente chove. Ambientes quimicamente agressivos, tanques industriais, galvanoplastia, branqueamento em indústrias de celulose e papel, armazéns de fertilizantes, indústrias químicas. a b c Classe de agressividade ambiental I II III IV 2929 SÉRIE NORMA COMENTADA Correspondência entre a classe de agressividade e a qualidade do concreto O concreto empregado na execução das estruturas deve cumprir com os requisitos estabelecidos na ABNT NBR 126555. CA corresponde a componentes e elementos estruturais de concreto armado. CP corresponde a componentes e elementos estruturais de concreto protendido. a b c Concreto a Relação água / cimento em massa Classe de concreto (ABNT NBR 8953) Tipo b, c CA CP CA CP I II III Classe de agressividade (Tabela 6.1) IV Classe de agressividade (Tabela 6.1) I II III IV Relação água / cimento em massa Classe de concreto (ABNT NBR 8953) Concreto a Tipo b, c O concreto empregado na execução das estruturas deve cumprir com os requisitos estabelecidos na ABNT NBR 126555. CA corresponde a componentes e elementos estruturais de concreto armado. CP corresponde a componentes e elementos estruturais de concreto protendido. a b c 3030 SÉRIE NORMA COMENTADA De forma análoga, deve-se determinar o cobrimento mínimo nominal (Tabela 3), devendo este parâmetro ser estabelecido como critério de aceitação da construção. Para garantir o cobrimento mínimo, o projeto deve considerar o cobrimento nominal,que é o cobrimento mínimo acrescido da tolerância de execução. Em obras correntes, o valor do cobrimento nominal deve ser igual ou superior a 10 mm, sendo que, quando houver um controle rígido de qualidade, o valor do cobrimento nominal adotado pode ser de 5 mm. É importante ressaltar que o cobrimento mínimo sempre está referido à superfície externa da armadura, ou seja, geralmente, à face externa do estribo. 3131 SÉRIE NORMA COMENTADA Correspondência entre a classe de agressividade e o cobrimento nominal Tipo de estrutura Concreto armado Concreto protendido a Componente ou elemento Laje b Viga/pilar Elementos estruturais em contato com o solo d Laje Viga/pilar Cobrimento nominal da bainha ou dos fios, cabos e cordoalhas. O cobrimento da armadura passiva deve respeitar os cobrimentos para concreto armado. Para a face superior de lajes e vigas que serão revestidas com argamassa de contrapiso, com revestimentos finais secos tipo carpete e madeira, com argamassa de revestimento e acabamento, como pisos de elevado desempenho, pisos cerâmicos, pisos asfálticos e outros, as exigências desta Tabela podem ser substituídas pelas de 7.4.7.5, Nas superfícies expostas a ambientes agressivos, como reservatórios, estações de tratamento de água e esgoto, condutos de esgoto, canaletas de efluentes e outras obras em ambientes química e intensamente agressivos, devem ser atendidos os cobrimentos da classe de agressividade IV. No trecho dos pilares em contato com o solo junto aos elementos de fundação, a armadura deve ter cobrimento a b c d I II III IV Classe de agressividade ambiental (Tabela 6.1) Cobrimento nominal (mm) 20 25 25 30 25 30 30 35 35 40 40 4030 50 45 45 50 50 55 Tipo de estrutura Componente ou elemento Classe de agressividade ambiental (Tabela 6.1) Cobrimento nominal (mm) Cobrimento nominal da bainha ou dos fios, cabos e cordoalhas. O cobrimento da armadura passiva deve respeitar os cobrimentos para concreto armado. Para a face superior de lajes e vigas que serão revestidas com argamassa de contrapiso, com revestimentos finais secos tipo carpete e madeira, com argamassa de revestimento e acabamento, como pisos de elevado desempenho, pisos cerâmicos, pisos asfálticos e outros, as exigências desta Tabela podem ser substituídas pelas de 7.4.7.5, Nas superfícies expostas a ambientes agressivos, como reservatórios, estações de tratamento de água e esgoto, condutos de esgoto, canaletas de efluentes e outras obras em ambientes química e intensamente agressivos, devem ser atendidos os cobrimentos da classe de agressividade IV. No trecho dos pilares em contato com o solo junto aos elementos de fundação, a armadura deve ter cobrimento a b c d 3232 SÉRIE NORMA COMENTADA para seguir as diretrizes para durabilidade das estruturas de concreto Os principais cuidados para garantir a durabilidade das estruturas de concreto armado durante a execução de seu projeto é que o concreto possua especificações técnicas claras e que seja dosado de forma racional, obedecendo aos parâmetros de resistência mecânica e de durabilidade. Durante a execução da construção é importante que seja respeitado o cobrimento das armaduras, utilizando-se espaçadores com as dimensões adequadas. As formas devem estar limpas, sem a presença de materiais contaminantes e impregnadas com agente desmoldante, sendo estanques para evitar perda da nata de cimento. É importante que as formas sejam molhadas antes da concretagem para evitar que esta absorva a água do concreto. 3333 SÉRIE NORMA COMENTADA O concreto deve ser lançado e adensado corretamente, retirando-se o ar aprisionado e evitando-se ‘bicheiras’ ou ‘nichos de concretagem’. É importante que o concreto não seja lançado de alturas superiores a 2 metros, evitando-se, desta forma, segregação. Após o período de endurecimento do concreto, é necessário que exista um plano de retirada de formas e cura adequada do concreto. A retirada inadequada das formas pode ocasionar problemas estéticos e de resistência mecânica do concreto. Neste sentido, as formas e escoramentos não devem ser removidos desde que o concreto tenha adquirido resistência suficiente para: • Suportar o carregamento imposto ao elemento estrutural; • Evitar deformações que excedam as tolerâncias especificadas e • Resistir a danos na superfície durante a remoção. 3434 SÉRIE NORMA COMENTADA Deve-se realizar a cura de forma adequada para garantir que o concreto perca água pela superfície exposta, assegurando a resistência mecânica adequada e a formação de uma capa superficial durável. A cura adequada garante que o concreto tenha maior durabilidade perante aos agentes agressivos, pois impede o ingresso e percolação de materiais deletérios em sua microestrutura. No entanto, para executar as estruturas de concreto de maneira correta, deve-se seguir também a ABNT NBR 14931 – Execução de Estruturas de Concreto – Procedimento. Essa norma define requisitos detalhados para a execução de obras de concreto, cujos projetos foram elaborados de acordo com a ABNT NBR 6118 – tema desse artigo. 3535 SÉRIE NORMA COMENTADA Materiais Estrutura É importante que os materiais utilizados na construção estejam dentro dos parâmetros normatizados. Para isso, é preciso realizar todos os controles tecnológicos e ensaios necessários para a averiguação da sua qualidade e de seu desempenho. A qualidade, o desempenho e a vida útil de uma construção possui relação direta com os materiais que a compõe e com os métodos executivos empregados. Quanto maior a qualidade dos materiais empregados e melhores as técnicas construtivas utilizadas, seguindo um projeto adequado, melhor será o resultado do produto final, atendendo às expectativas do usuário no que tange à operação, manutenção e vida útil da construção. 3636 SÉRIE NORMA COMENTADA Já a análise estrutural de estruturas de concreto armado deve ser realizada seguindo as diretrizes da norma técnica NBR 6118 – Projeto de estrutura de concreto – Procedimento (ABNT, 2014). Esta norma prescreve que a análise estrutural deve ser realizada a partir de um modelo estrutural adequado ao objetivo da análise, sendo que o modelo deve apresentar a geometria dos elementos estruturais, os carregamentos atuantes, as condições de contorno, as características e respostas dos materiais. É importante salientar que análises complementares devem ser realizadas em estruturas em que hipóteses planas não se aplicam e no caso em que ocorre a não linearidade introduzida pela fissuração. 3737 SÉRIE NORMA COMENTADA ABNT : Estruturas de concreto armado – PROCEDIMENTO 4 3838 SÉRIE NORMA COMENTADA Hipóteses planas não se aplicam quando a estrutura apresentar não linearidades de deformações, como no caso em que a estrutura apresentar descontinuidades bruscas de geometria ou de carregamentos, como, por exemplo, em cargas concentradas de furos e aberturas em lajes, vigas-parede, regiões de variação na altura de vigas e de nós de pórticos. Para o dimensionamento estrutural, é importante que as hipóteses básicas apresentadas a seguir sejam respeitadas: 3939 SÉRIE NORMA COMENTADA • Condições de equilíbrio: As condições de equilíbrio podem ser empregadas com base na geometria indeformada da estrutura (teoria da 1ª ordem), exceto para os casos que o deslocamento altere, de maneira significativa, os esforços internos (teoria de 2ª ordem), como, por exemplo, no caso de dimensionamento de pilares; • Condições de compatibilidade: Sempre que as condições de compatibilidade não forem verificadas, devem ser adotadas medidas que garantam a ductilidade adequada da estrutura no estado-limite último, resguardando o desempenho adequado no estado-limite de serviço; • Carregamento monotônico: No estado limite considerado, é importante que em ciclos de carga e descarga, em serviço, o concreto não sofra tensões de compressão superiores a 0,5 fck. 4040 SÉRIE NORMA COMENTADA Atualmente programascomo o SAP2000 e Strap são empregados para a elaboração de modelos estruturais. No entanto, é de extrema importância que o calculista estrutural siga prescrições normativas para a elaboração do modelo, sendo de suma importância que a entrada e a análise dos dados sejam avaliadas de forma rigorosa, interpretando-se desde os esforços solicitantes gerados pelo modelo e, em casos em que o modelo gera as armaduras das estruturas, a sua disposição. Nos casos em que o modelo gere as armaduras dos elementos estruturais, é importante verificar, principalmente, as disposições construtivas das armaduras de cada elemento. 4141 SÉRIE NORMA COMENTADA Autores: Valdir Moraes Pereira, engenheiro civil e colaborador do Laboratório de Materiais de Construção Civil do IPT. Para finalizar, o projeto deve ser a diretriz central para a execução da construção. Ele deve conter todas as informações necessárias para que a construção seja corretamente executada e que seja durável durante a sua vida útil. A manutenção é um parâmetro importante que deve ser rigorosamente tratado no que tange a estruturas de concreto armado. Para isso, inspeções periódicas visando avaliar as condições devem ser realizadas. Um plano de inspeção e de manutenção deve ser elaborado pelos projetistas para garantir que a estrutura alcance a vida útil para a qual foi projetada. 4242 SÉRIE NORMA COMENTADA Quanto ao procedimento para moldagem, cura e ensaios para determinação da resistência à compressão em concreto, segue-se as orientações da ABNT NBR 5738:2015 – Concreto – Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova e ABNT 5739:2018 – Concreto – Ensaio de compressão em corpos de prova cilíndricos. Os moldes devem ser cilíndricos e ter altura igual ao dobro do diâmetro. O diâmetro deve ser de 10 cm, 15 cm, 20 cm, 25 cm, 30 cm ou 45 cm, a depender do tipo de concreto e da dimensão dos agregados utilizados. Para concretos convencionais ou compostos por agregados com dimensão máxima característica igual a 25 mm, pode-se utilizar os moldes com dimensões de 10 cm de diâmetro de 20 cm de altura. 4343 SÉRIE NORMA COMENTADA Os moldes devem ser de aço ou material não absorvente e que não reaja com o cimento Portland, suficientemente resistentes para manter sua forma durante a operação de moldagem. Deve ser aberto na face superior, o fundo e a lateral devem ser estanques quando fechados e de fácil desmoldagem, para não danificar o corpo de prova. A base do molde deve ser plana, com uma tolerância de 0,05 mm. CARGA Talisca de madeira (3 mm x 25 mm) Corpo de prova cilíndrico (15 cm x 30 cm) Plano de ruptura à tração Base de apoio da máquina de ensaio Barra de aço suplementar 4444 SÉRIE NORMA COMENTADA Após a amostragem do concreto, de acordo com a ABNT NBR NM 33:1998 – Concreto – amostragem de concreto fresco) durante a qual é registrado a data, hora de adição da água da mistura, o local de aplicação, nota fiscal do lote de concreto, hora da moldagem e o abatimento obtido de acordo com a ABNT NBR NM 67:1998 – Concreto – determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone, deve-se revestir os moldes com uma fina camada de óleo mineral ou desmoldante comercial próprio para esta finalidade, desde que não reaja com cimento Portland. 4545 SÉRIE NORMA COMENTADA Os moldes devem ser posicionados em uma base plana e seca, em local definido para permanecer durante as próximas 24 horas, longe de circulação e protegido do sol, respingo d’água e vibrações ou contatos. Para a moldagem dos corpos de prova, se faz uma prévia mistura do concreto já amostrado para garantir a sua uniformidade. Posteriormente, o concreto é introduzido dentro do molde, tendo a quantidade de camadas e golpes para adensamento definidos de acordo com a NBR 5738:2015. 4646 SÉRIE NORMA COMENTADA A quantidade de camadas e golpes de adensamento é definida de acordo com as dimensões dos corpos de prova e o tipo de adensamento (manual ou mecânico). No caso de corpos de prova de 10 cm de diâmetro por 20 cm de altura e adensamento manual, são necessárias duas camadas, sendo cada uma delas adensadas a partir da aplicação de 12 golpes com haste metálica. Os golpes devem ser distribuídos uniformemente na seção transversal do corpo de prova, na primeira camada deve-se tomar o cuidado de não golpear a base do molde. Já nas demais camadas o adensamento deve ocorrer em toda sua espessura e a haste deve penetrar aproximadamente 2 cm da camada anterior. 4747 SÉRIE NORMA COMENTADA Deve-se bater levemente na face externa do molde para que os vazios ocasionados pelo adensamento sejam fechados. A última camada deve ser moldada com uma quantidade de concreto de forma que exceda o volume do molde, para que seja possível realizar o rasamento com uma colher de pedreiro ou régua metálica, sem adicionar material após o adensamento. Após a moldagem, os corpos de prova devem ser cobertos por material impermeável não reativo e não absorvente com a finalidade de evitar a perda de água do concreto (membrana plástica). 4848 SÉRIE NORMA COMENTADA ABNT : C O N C R E T O – Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova – Versão Corrigida: 2016 5 4949 SÉRIE NORMA COMENTADA Norma Comentada: Durante as primeiras 24 horas após a moldagem, a cura é garantida utilizando-se uma membrana plástica que cubra a superfície do corpo de prova; após esse período, os corpos de prova são desmoldados, identificados e submetidos à cura úmida até o momento do ensaio, sendo acondicionados em solução saturada de hidróxido de cálcio a 23 + 2ºC ou em câmara úmida na mesma faixa de temperatura e umidade relativa do ar superior a 95%. Os corpos de prova devem ficar protegidos de gotejamentos e não devem ficar à ação da água em movimento. 5050 SÉRIE NORMA COMENTADA Após o período de cura, as bases dos corpos de prova são preparadas para garantir a planicidade e a perpendicularidade com o eixo longitudinal do corpo de prova. A preparação das bases deve ser realizada por retificação, que consiste na remoção, por meios mecânicos, de uma fina camada de material das bases. Esta operação é executada em máquinas abrasivas adaptadas para esta finalidade por empresas especializadas. Deve-se obter uma superfície lisa e livre de ondulações e abaulamentos. 5151 SÉRIE NORMA COMENTADA Após o preparo das bases, deve-se registrar as medidas do diâmetro e a altura dos corpos de prova com o uso de um paquímetro, com exatidão de 0,1 mm. O ensaio para determinação da resistência à compressão axial segue as diretrizes da ABNT NBR 5739:2018. Antes do ensaio, as faces do corpo de prova e dos pratos da máquina de ensaio devem ser limpas e secas a fim de estarem isentas de sujeira, grãos etc. O corpo de prova deve ser colocado na mesma direção em que foi moldado centralizado no prato inferior da prensa, de modo que o eixo do corpo de prova coincida com o eixo da prensa. 5252 SÉRIE NORMA COMENTADA Autores: Rafael Francisco Cardoso dos Santos, pesquisador do Laboratório de Materiais de Construção Civil do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). O carregamento de ensaio deve ser aplicado continuamente e sem choques, com velocidade de 0,45 ± 0,15 MPa/s e é cessado quando ocorre a ruptura do corpo de prova. Deve- se registrar a carga máxima aplicada para a ruptura do corpo de prova, obter a força máxima alcançadas expressa em newtons, e realizar o cálculo da resistência à compressão utilizando da área em mm². A resistência à compressão axial é expressa em megapascals (MPa). 5353 SÉRIE NORMA COMENTADA ABNT : Cimento Portland – REQUISITOS 6 5454 SÉRIE NORMA COMENTADA Para finalizar, trazemos a atualização da norma ABNT NBR 16697 CIMENTO PORTLAND – REQUISITOS que apresenta três conjuntos de inovações: 01 Unificação das oito normas de especificação em documento único, ou seja, a ABNT NBR 16697 em substituição às normas de Cimento Portland Comum (ABNT NBR 5732); Cimento Portland Composto (ABNTNBR 11578); Cimento Portland de Alto Forno (ABNT NBR 5735); Cimento Portland Pozolânico (ABNT NBR 5736); Cimento Portland de Alta Resistência Inicial (ABNT NBR 5733); Cimento Portland Resistente a Sulfatos (ABNT NBR 5737); Cimento Portland de Baixo Calor de Hidratação (ABNT NBR 13116) e Cimento Portland Branco (ABNT NBR 12989). 5555 SÉRIE NORMA COMENTADA 02 Aumento do teor máximo de fíler calcário em 5% para todos os tipos de cimento, exceto o CPII-F, cujo teor máximo permitido passou de 10% para 25%, e no teor máximo de escória granulada de alto-forno no CP III, que passou de 70% para 75%, mantendo-se, contudo, o teor mínimo de clínquer em 25%, como previa a norma anterior. Consequentemente, houve necessidade de ajustes nas tolerâncias de algumas propriedades químicas em função do incremento do teor de adições. 5656 SÉRIE NORMA COMENTADA 03 Práticas já adotadas pelo setor de cimento nos últimos anos constituem o terceiro conjunto de inovações ou atualizações e diz respeito à inclusão na norma. São elas: • As pilhas de sacos ou paletes devem ficar afastadas de paredes de forma que permitam fácil acesso à inspeção e à identificação de cada lote. • Eliminação da menção do peso da sacaria (sacos de 50 kg) na norma, a exemplo das normas internacionais. Esclarece-se que isso não desobriga essa inscrição nos sacos, que devem conter a informação da massa líquida do produto. “Existem no mercado sacos de 50 kg, 40 kg e 25 kg, sendo este último o padrão a vigorar futuramente conforme acordado recentemente com o Ministério Público do Trabalho”, ressalta Battagin; • Redução de 2% para 1% da tolerância da massa líquida declarada do saco, em atendimento à Portaria de número 248, de 17 de julho de 2008, do MDIC/INMETRO. • Eliminação do ensaio rotineiro de CO2, controlando a adição calcária pelo ensaio químico de Perda ao Fogo (PF), como em âmbito mundial se pratica. A determinação de CO2 passa a ser ensaio facultativo. • Inclusão do prazo de validade e composição qualitativa do produto, atendendo assim o Código de Defesa do Consumidor (CDC, Lei 8078). 5757 SÉRIE NORMA COMENTADA Sustentabilidade De acordo com o representante da ABCP, de todas as alterações, sem dúvida, foi a permissão de limites mais altos de teor de fíler calcário no Cimento CPII-F que mais trouxe inovação. Essa alteração visa um alinhamento com padrões normativos internacionais, como é o caso da Argentina, do México, dos países da União Europeia, e atendem os direcionamentos da Agência Internacional de Energia (IEA) e da Iniciativa pela Sustentabilidade do Cimento (CSI), que incentivam a adoção de alternativas ou tecnologias mais avançadas para diminuir emissões de CO2. Atende, assim, às premissas recomendadas pelo Cement Technology Roadmap Brazil 2050, antes até do seu lançamento oficial em abril passado em Brasília, com a participação do Ministério do Meio Ambiente. 5858 SÉRIE NORMA COMENTADA Mudanças para a Foi preciso atualizar o regulamento para concessão do Selo da Qualidade de Cimento Portland, bem como rever algumas publicações que focam não apenas o produtor de cimento, mas também o consumidor. “No mais, há um compromisso precípuo do fabricante de cimento em manter o alto padrão de qualidade. A nova norma protege o consumidor, na medida em que amplia a possibilidade de entendimentos entre as partes, viabilizando a solicitação de características específicas, conforme o tipo de aplicação do cimento, tais como: área específica, cloretos solúveis em água, inibição da expansão devida à reação álcali-agregado, teor de C3A do clínquer, índice de consistência da argamassa normal, tempo máximo de início de pega e calor de hidratação para diferentes idades”, explica o representante da ABCP. 5959 SÉRIE NORMA COMENTADA Limites de composição do cimento Portland (porcentagem de massa) a No caso de cimento Portland de alta resistência inicial resistente a sulfatos (CP V-ARI RS), podem ser adicionadas escórias granuladas de alto-forno ou materiais pozolânicos. b O teor máximo da somatória de adições ( escória granulada de alto – forno e material carbonático) deve ser de 75%. C O teor máximo da somatória de adições ( material pozolânico e material carbonático) deve ser de 55%. Designação normalizada C ln qu er ra nu la da su lfa to s de al to d e cá lc io fo rn o Es có ria g ra nu la da de a ut o- fo rn o M at er ia l po zo lô ni co M at er ia l ca rb on át ic o Cimento Portland Comum CP I CP I-S 95 - 100 51 - 94 90 - 94 71 - 94 75 - 89 25 - 65 25 - 65 90 - 100 75 - 100 50 - 74 __ ____ 15 - 50 35 - 75 11 - 25 0 - 10 0 - 10 0 - 10 0 - 25 26 - 50 6 - 140 - 15 6 - 34 0 - 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 6 - 10 0 - 15CP II-E CP II-Z CP II-F CP III CP IV CPB ARI 25, 32 ou 40 25, 32 ou 40 RS ou BC CP Va Cimento Portland composto com escória granulada de alto-forno Cimento Portland composto com material pozolânico Cimento Portland composto com material carbonático Cimento Portland de alto-fornob Cimento Portland pozolânicoc Cimento Portland de alta resistência inicial Cimento Portland branco Estrutural Não Estrutural C la ss e de re si st ên ci a Si gl a Su fix o* Designação normalizada C la ss e de re si st ê n c i a S i gl a S u fix o* C ln qu er ra nu la d a su l fa to s de a l to d e cá l c io f o rn o Es có ria g ra nu la da de a ut o- fo rn o gg M at er ia l po zo lô ni co M at e r ia l ca rb on át ic o 6060 SÉRIE NORMA COMENTADA do cimento Portland (em porcentagem de massa) a Requisitos aplicáveis também aos cimentos resistentes a sulfatos e de baixo calor de hidratação, identificamos por sua sigla seguida do sufixo RS ou BC, respectivamente. b No caso de cimentos resistentes e sulfatos derivado do comento tipo CPV, não há limitação para RI e MgO. CPI CP I-S CP II-E CP II-F CP II-Z CO III CP IV CP Vb CPB Estrutural CPB Não Estrutural Sigla* Resíduos insolúvel (RI) Perda ao Fogo (PF) Óxido de Magnésio (Mgo) Trióxidode Enxofre (SO2) 6161 SÉRIE NORMA COMENTADA Requisitos e a Requisitos aplicáveis também aos cimentos resistentes a sulfatos e de baixo calor de hidratação, identificamos por sua sigla seguida do sufixo RS ou BC, respectivamente. b Resíduo na peneira 45 µm. Autor: Rafael Francisco Cardoso dos Santos, pesquisador do Laboratório de Materiais do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) Sigla a C la ss e Finura Resistência à compressãoMPa Ín di ce d e br an cu ra Te m po d e in íc io de p eg a Es pa ns ib ili da de a qu en te minm m Resíduo peneira 75pm % 1 DIA 3 DIAS 7 DIAS 28 DIAS CP I CP I-S CP II-E CP II-F CP II-Z CP III CPIV CPB Estrutural CPB Não Estrutural CP V 12,0 5 -- -- -- -- -- -- -- 5 5 5 5 5 5 140 5 5 5 5 60 8,0 10,0 10,0 15,0 15,0 15,0 15,0 15,0 25,0 7,0 20,0 20,0 20,0 23,0 34,0 25,0 25,0 25,0 25,0 32,0 32,0 32,0 40,0 40,0 40,0 10,0 82 78 -- -- -- -- -- - 5,0 8,0 8,0 10,0 12,0 24,0 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 10,0 10,0 8,0 8,0 8,0 6,0 12b 12b 12b 12,0b 32 40 25 25 32 40 A RI 25 32 40 -- 1 DIA 3 DIAS 7 DIAS 28 DIAS Sigla a C la ss e Te m po d e in íc io de p eg a Es pa ns ib ili da de a qu en te min mm Resíduo peneira 75pm % Resistência à compressão MPa Ín di ce d e br an cu ra Finura SÉRIE NORMA COMENTADA 62 SÉRIE NORMA COMENTADA Rafael Francisco Cardoso dos Santos, pesquisador do Laboratório de Materiais do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) Pedro Carlos Bilesky, diretor da Bilesky Arquitetura e Engenharia Ltda. Eduardo Barros Millen, diretor da Regional São Paulo da Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (ABECE). Valdir Moraes Pereira,engenheiro civil e colaborador do Laboratório de Materiais de Construção Civil do IPT. Arnaldo Forti Battagin, gerente de tecnologia da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP). referências NOSSOS CANAIS DE ATENDIMENTO E-MAIL Comentários, dúvidas ou sugestões. SAC Atendimento de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h30 CRC Central de Relacionamento com o Cliente. VC ONLINE Nosso canal de vendas online, 24 horas por dia. ENVIAR E-MAIL ACESSE0800 701 9898 4003 9894 (capitais e regiões metropolitanas) 0800 701 9894 (outras localidades)
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