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1612389097EBook_PAULO_FEV_20_final

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e-Book
NORMA 
COMENTADA:
 
Confira seis normas do concreto e do 
cimento publicadas na série Norma 
Comentada do Mapa da Obra
 SÉRIE NORMA COMENTADA 0202
03 Cenário 
A importância das normas na construção civil
05 ABNT NBR 8522:2017 – Concreto 
Determinação dos módulos estáticos de elasticidade e de 
deformação à compressão
17 ABNT NBR 9062:2017 
Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado
26 ABNT NBR 6118:2014 
Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado
37 ABNT NBR 5738:2015 – Concreto 
Procedimento para moldagem e cura de corpos de prova – 
Versão Corrigida: 2016
48 ABNT NBR 16697:2018 – Concreto 
Cimento Portland – Requisitos
SUMÁRIO
03 SÉRIE NORMA COMENTADA
A importância das normas na construção civil
cenário
A capacitação é um dos pontos fundamentais na determinação do sucesso ao executar 
uma obra de construção civil. A durabilidade das estruturas, a resistência do concreto, 
a composição dos materiais e os testes de corpo de prova, são alguns dos detalhes que 
precisam ser considerados na hora de realizar projetos estruturais. Para isso existem 
as normas regulamentadoras, definidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas 
(ABNT), que são responsáveis por estabelecer requisitos padrões para garantir que as 
edificações tenham um nível mínimo de qualidade. 
04 SÉRIE NORMA COMENTADA
O Mapa da Obra fez uma seleção com as principais normas utilizadas 
para a concretagem e elaborou, em parceria com agentes da construção, um guia didático 
que tira as principais dúvidas relacionadas a cada uma das normas. 
confira
0505 SÉRIE NORMA COMENTADA
ABNT 
:
CONCRETO – Determinação dos 
módulos estáticos de elasticidade e de 
deformação à compressão
1
0606 SÉRIE NORMA COMENTADA
Para a determinação por métodos de ensaio dinâmicos, a ASTM E 
1876:2009 estabelece os procedimentos para determinação por vibração acústica, enquanto 
a ABNT NBR 8802:2013 calcula indiretamente a grandeza no concreto e a ABNT NBR 
15630:2009 na argamassa, por meio da tomada da velocidade de propagação ultrassônica. 
O procedimento para se determinar o módulo de 
deformação secante, também estabelecido pela ABNT 
NBR 8522:2017, que simula uma estrutura no seu primeiro 
carregamento, por meio do coeficiente angular da reta 
secante a curva tensão-deformação obtida 
sem o carregamento prévio no corpo de prova. 
0707 SÉRIE NORMA COMENTADA
A norma prevê a determinação do módulo secante a qualquer 
tensão especificada entre 0,2*fc e 0,8*fc, sem carregamento prévio 
no corpo de prova. A ABNT NBR 6118:2014, permite ainda que este 
valor seja estimado a partir do módulo de elasticidade através das 
equações propostas no item 8.3.3 Cálculo. 
0808 SÉRIE NORMA COMENTADA
Após a determinação do módulo de elasticidade, 
o corpo de prova é submetido a sua ruptura total, quando então, para validação dos 
resultados de módulo obtido, é verificada a compatibilidade destes, + 20%, com os 
resultados de resistência obtidos nos ensaios prévios. 
O diagrama tensão-deformação específica, para determinação do módulo de deformação 
secante é representado traçando os resultados médios das deformações medidas no eixo das 
abscissas e as tensões correspondentes no eixo das ordenadas: 
tensões de 
0,2*fc, 0,3*fc, 0,4*fc, 0,5*fc, 0,6*fc, 0,7*fc e 0,8*fc 
0909 SÉRIE NORMA COMENTADA
Para simular uma estrutura em uso, o 
método estático que determina o módulo de 
deformação tangente inicial, preconizado pela 
ABNT NBR 8522:2017, utiliza carregamentos e 
descarregamentos prévios no corpo de prova, 
sendo o módulo de elasticidade calculado a partir 
da inclinação de reta tangente imaginária, traçada 
paralela à reta secante construída com dados da 
curva tensão-deformação, obtida no ensaio. 
Simulação 
8522
1010 SÉRIE NORMA COMENTADA
O ensaio é realizado em 3 corpos de prova cilíndrico, curados em água, de acordo com a ABNT NBR 
5738:2016, até a data de ensaio, quando são posicionados ao centro da prensa, e submetidos a três 
carregamentos e descarregamentos sucessivos entre a tensão inicial de 0,5 MPa, caso seja fixada a 
tensão; ou até a tensão referente a deformação específica de 50×10-6 e a tensão limite máxima de 
0,3*fc, determinada previamente em dois corpos de prova ensaiados a compressão axial conforme 
a ABNT NBR5739 de 05/2018, quando então são tomadas as medidas de deformação com precisão 
mínima de mm x 10-3, milésimos de milímetros. 
Os instrumentos para 
medir as deformações 
podem ser elétricos 
(resistivo ou indutivo) 
ou mecânicos (relógio 
comparador).
1111 SÉRIE NORMA COMENTADA
O procedimento para se determinar o módulo de deformação secante, 
também estabelecido pela ABNT NBR 8522:2017, que simula uma estrutura no seu primeiro 
carregamento, por meio do coeficiente angular da reta secante a curva tensão-deformação 
obtida sem o carregamento prévio no corpo de prova. A norma prevê a determinação do módulo 
secante a qualquer tensão especificada entre 0,2*fc e 0,8*fc, sem carregamento prévio no corpo 
de prova. A ABNT NBR 6118:2014, permite ainda que este valor seja estimado a partir do módulo 
de elasticidade através das equações propostas no item 8.3.3 Cálculo.
Determinação
(a) (b) (c)
1212 SÉRIE NORMA COMENTADA
Após a determinação do módulo de elasticidade, o corpo de prova é submetido a sua 
ruptura total, quando então, para validação dos resultados de módulo obtido, é verificada a 
compatibilidade destes, + 20%, com os resultados de resistência obtidos nos ensaios prévios.
O diagrama tensão-deformação específica, para determinação do módulo de deformação 
secante é representado traçando os resultados médios das deformações medidas no eixo 
das abscissas e as tensões correspondentes no eixo das ordenadas 
tensões de 
0,2*fc, 0,3*fc, 0,4*fc, 0,5*fc, 0,6*fc, 0,7*fc e 0,8*fc
1313 SÉRIE NORMA COMENTADA
O relatório de ensaios 
deve apresentar 
– identificação dos corpos de prova;
– data da moldagem dos concretos;
– condições de cura e armazenamento;
– idade dos corpos de prova no momento do ensaio;
– tipo de tratamento para regularização das superfícies;
– dimensões dos corpos de prova;
1414 SÉRIE NORMA COMENTADA
– instrumentos de medição utilizados, quantidade e comprimento das bases de medida;
– resistência à compressão axial de acordo com a tensão especificada pelo projetista estrutural;
– resistência à compressão axial de cada corpo de prova ensaiado para determinar o módulo de 
elasticidade e deformação;
– metodologia de carregamento (tangente inicial ou secante);
– valor obtido para o módulo estático de elasticidade ou deformação de cada corpo de prova;
– valor médio obtido para o módulo de elasticidade do concreto;
– valor médio obtido para o módulo de deformação à compressão do concreto;
1515 SÉRIE NORMA COMENTADA
– características especificadas no projeto (como fck e Eci ou Ecs);
– localização do concreto na estrutura;
– informações quanto aos materiais componentes do concreto;
– observações consideradas de interesse (presença de materiais 
estranhos, anomalias na ruptura, natureza dos agregados e outros);
– diagrama tensão-deformação.
1616 SÉRIE NORMA COMENTADA
Autores: Rafael Francisco Cardoso dos Santos, pesquisador do Laboratório 
de Materiais do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) e Pedro Carlos Bilesky, 
diretor da Bilesky Arquitetura e Engenharia Ltda.
Como considerações finais, as dificuldades para se associar os valores de resistência 
característica à compressão (fck) aos valores do módulo de elasticidade, conforme sugerido na 
normalização, são evidentes. Sugere-se, então, aos calculistas que tenham prévio conhecimento do 
desempenho dos materiais disponíveis na região de interesse e assim melhor definam a resistência 
característica à compressão, (fck), a utilizar em seus projetos, tornando-os mais competitivos, 
econômica e ecologicamente mais corretos.
1717 SÉRIE NORMA COMENTADA
ABNT 
:
Projeto e execução de estruturas de 
concreto pré-moldado
2
1818SÉRIE NORMA COMENTADA
A ABNT NBR 9062:2017 estabelece os requisitos para o projeto, execução e o controle das 
estruturas de concreto pré-moldado, armado ou protendido. Ao ser concebida uma estrutura 
de concreto pré-moldado, preferencialmente deve-se procurar a repetição das peças.
Além da padronização dos processos, que certamente irá impactar na redução 
dos prazos de fabricação, a repetição gera otimização dos recursos e melhoria no prazo de 
entrega, pois existe uma redução dos custos em função do seu reaproveitamento, sem falar 
no aumento da qualidade e diminuição de eventuais erros no processo.
1919 SÉRIE NORMA COMENTADA
Para efeito do cálculo estrutural, 
as estruturas pré-moldadas utilizam o ELU 
(Estado-limite último), ELS (Estados-limites de 
serviços) e ELD (Estado-limite de deformação) 
da mesma forma que as estruturas de concreto 
convencionais moldadas no local, porém, com 
características adicionais como:
• Os cálculos dos elementos componentes 
da estrutura devem partir da definição do 
comportamento efetivo das ligações, sob o ponto 
de vista dos graus de liberdade existentes;
2020 SÉRIE NORMA COMENTADA
• As dimensões dos elementos devem considerar as 
tolerâncias de fabricação e montagem;
• A análise da estrutura deve levar em conta as retrações 
e as deformações diferenciais devido às idades diferentes 
dos concretos;
• A análise deve considerar as diferentes fases porque 
passam os elementos, que são: fabricação, manuseio, 
armazenamento, transporte, montagem, etapas 
transitórias de construção e final com a obra em 
operação.
2121 SÉRIE NORMA COMENTADA
 dos 
elementos e 
experimental
Os elementos devem ser verificados, obrigatoriamente, ao estado-limite último, 
conforme a ABNT NBR 6118. A análise deve ser efetuada considerando todas as fases 
em que os elementos pré-moldados possam passar, como fabricação, manuseio, 
armazenamento, transporte, montagem, transitória de construção e utilização, 
resumindo para os esforços solicitantes a que estejam submetidos nessas fases, como 
força normal, força cortante, momento fletor e momento torsor, separadamente ou em 
conjunto, que também devem ser analisados.
2222 SÉRIE NORMA COMENTADA
Em situações onde o cálculo analítico conduz a resultados teóricos duvidosos, ou 
onde os testes em campo (laboratório) possam gerar uma economia, a verificação 
experimental é um componente importante para a avaliação, especificação e garantia 
dos requisitos normativos.
As verificações devem ser feitas em laboratórios especializados ou em universidades 
para elaboração de teses ou relatórios, validando os procedimentos dos ensaios e 
explicitando a frequência e a amostragem necessária, sempre acompanhados de 
profissionais especializados, equipamentos calibrados para as medições.
2323 SÉRIE NORMA COMENTADA
A versão 2017 da NBR 9062 teve, em várias 
partes novas de seu texto, especificações 
obtidas a partir de ensaios, como, por exemplo, 
na obtenção do valor da rigidez secante 
negativa em ligações viga – pilar, nas ligações 
pilar – fundação, critérios de resistência ao fogo, 
nos critérios de dimensionamento de aparelhos 
de apoio, entre outros.
2424 SÉRIE NORMA COMENTADA
 projetos
Todas as disciplinas e projetos 
complementares de uma obra como, 
principalmente arquitetura, instalações, 
elétricas e hidráulicas, ar condicionado, 
combate a incêndio, paisagismo, 
máquinas e equipamentos, devem prever 
compatibilidade com as estruturas 
de concreto pré-moldadas. Porém, 
antecipadamente em relação ao que ocorre 
com estruturas de concreto convencionais, 
moldadas no local.
2525 SÉRIE NORMA COMENTADA
Autores: eng. Eduardo Barros Millen, diretor da Regional São Paulo da Associação 
Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (ABECE), conselheiro da entidade e 
representante da mesma na comissão que discutiu o projeto desta norma.
Isso porque, carregamentos especiais, furações para passagem de 
utilidades e insertos para pendurar utilidades precisam estar definidos 
antes da moldagem das peças, ou seja, antes da fabricação das peças 
e, consequentemente, antes da montagem na obra, de modo a se 
evitar perdas de peças produzidas ou reparos posteriores que irão 
causar atrasos no cronograma e elevação de custos.
2626 SÉRIE NORMA COMENTADA
ABNT 
:
Estruturas de concreto armado –e 
execução de estruturas de concreto 
PRÉ-MOLDADO
3
2727 SÉRIE NORMA COMENTADA
No que tange à durabilidade de estruturas de concreto armado, a conformidade do projeto 
está relacionada aos parâmetros considerados. De forma geral, a NBR 6118 – Estruturas de 
concreto armado – Procedimento (ABNT, 2014) estabelece, principalmente, os aspectos de 
qualidade do concreto.
Os principais parâmetros da qualidade que devem ser considerados da durabilidade da estrutura durante a 
elaboração do projeto dizem respeito ao cobrimento das armaduras e à classe de resistência mecânica do concreto. Com 
relação à qualidade do concreto de cobrimento, a Norma Técnica NBR 6118 (ABNT, 2014) estabelece uma relação entre o 
ambiente de exposição do concreto e a sua qualidade, conforme apresentado na Tabela 1, na qual é possível observar a 
classe de agressividade, classificação geral do tipo de ambiente para efeito de projeto e o risco de deterioração da estrutura.
Corrosão / destacamento 
do concretoPouca espessura
de cobrimento
Barra de aço estrutural
2828 SÉRIE NORMA COMENTADA
 
Classes de agressividade ambiental –
A partir da determinação 
da classe de agressividade 
ambiental, é possível determinar, 
a partir da Tabela 2, a relação 
água/cimento máxima e a classe 
de resistência do concreto.
Classe de 
agressividade 
ambiental
I
II
III
IV
Risco de
deterioração 
da estrutura
Insiginificante
Pequeno
Grande
Elevado
Agressividade
Fraca
II
III
IV
Classificação geral do tipo 
de ambiente para efeito de 
projeto
Rural
Submersa
Urbana a, b
Marinha a
Industrial a, b
Industrial a, c
Respingos de Maré
Pode-se admitir um microclima com uma classe de agressividade mais branda (uma classe acima) para 
ambientes internos secos (salas, dormitórios, banheiros, cozinhas e áreas de serviço de apartamentos 
residenciais e conjuntos comerciais ou ambientes com concreto revestido com argamassa e pintura).
Pode-se admitir uma classe de agressividade mais branda (uma classe acima) em obras em regiões de 
clima seco, com umidade média relativa do ar menor ou igual a 65%, partes da estrutura protegida da 
chuva em ambientes predominantemente secos ou regiões onde raramente chove.
Ambientes quimicamente agressivos, tanques industriais, galvanoplastia, branqueamento em indústrias 
de celulose e papel, armazéns de fertilizantes, indústrias químicas.
a
b
c
Classe de 
agressividade 
ambiental
I
II
III
IV
2929 SÉRIE NORMA COMENTADA
 
Correspondência entre a classe 
de agressividade e a qualidade do 
concreto
O concreto empregado na execução das estruturas deve cumprir com os requisitos estabelecidos na 
ABNT NBR 126555.
CA corresponde a componentes e elementos estruturais de concreto armado.
CP corresponde a componentes e elementos estruturais de concreto protendido.
a
b
c
Concreto a
Relação
água / cimento
em massa
Classe de concreto 
(ABNT NBR 8953)
Tipo b, c
CA
CP
CA
CP
I II III
Classe de agressividade (Tabela 6.1)
IV
Classe de agressividade (Tabela 6.1)
I II III IV
Relação
água / cimento
em massa
Classe de concreto 
(ABNT NBR 8953)
Concreto a Tipo b, c
O concreto empregado na execução das estruturas deve cumprir com os requisitos estabelecidos na
ABNT NBR 126555.
CA corresponde a componentes e elementos estruturais de concreto armado.
CP corresponde a componentes e elementos estruturais de concreto protendido.
a
b
c
3030 SÉRIE NORMA COMENTADA
De forma análoga, deve-se determinar o cobrimento mínimo nominal (Tabela 3), 
devendo este parâmetro ser estabelecido como critério de aceitação da construção. 
Para garantir o cobrimento mínimo, o projeto deve considerar o cobrimento nominal,que é o cobrimento mínimo acrescido da tolerância de execução.
Em obras correntes, o valor do cobrimento nominal deve ser igual ou superior a 
10 mm, sendo que, quando houver um controle rígido de qualidade, o valor do 
cobrimento nominal adotado pode ser de 5 mm.
É importante ressaltar que o cobrimento mínimo 
sempre está referido à superfície externa da armadura, 
ou seja, geralmente, à face externa do estribo.
3131 SÉRIE NORMA COMENTADA
 Correspondência entre a 
classe de agressividade e o cobrimento 
nominal 
Tipo de estrutura
Concreto armado
Concreto
protendido a
Componente ou 
elemento
Laje b
Viga/pilar
Elementos
estruturais em
contato com o solo d
Laje
Viga/pilar
Cobrimento nominal da bainha ou dos fios, cabos e cordoalhas. O cobrimento da armadura passiva deve respeitar 
os cobrimentos para concreto armado.
Para a face superior de lajes e vigas que serão revestidas com argamassa de contrapiso, com revestimentos finais 
secos tipo carpete e madeira, com argamassa de revestimento e acabamento, como pisos de elevado desempenho, 
pisos cerâmicos, pisos asfálticos e outros, as exigências desta Tabela podem ser substituídas pelas de 7.4.7.5, 
Nas superfícies expostas a ambientes agressivos, como reservatórios, estações de tratamento de água e esgoto, 
condutos de esgoto, canaletas de efluentes e outras obras em ambientes química e intensamente agressivos, 
devem ser atendidos os cobrimentos da classe de agressividade IV.
No trecho dos pilares em contato com o solo junto aos elementos de fundação, a armadura deve ter cobrimento 
a
b
c
d
I II III IV
Classe de agressividade ambiental (Tabela 6.1)
Cobrimento nominal (mm)
20
25
25
30
25
30
30
35
35
40
40
4030 50
45
45
50
50
55
Tipo de estrutura
Componente ou
elemento
Classe de agressividade ambiental (Tabela 6.1)
Cobrimento nominal (mm)
Cobrimento nominal da bainha ou dos fios, cabos e cordoalhas. O cobrimento da armadura passiva deve respeitar 
os cobrimentos para concreto armado.
Para a face superior de lajes e vigas que serão revestidas com argamassa de contrapiso, com revestimentos finais
secos tipo carpete e madeira, com argamassa de revestimento e acabamento, como pisos de elevado desempenho,
pisos cerâmicos, pisos asfálticos e outros, as exigências desta Tabela podem ser substituídas pelas de 7.4.7.5,
Nas superfícies expostas a ambientes agressivos, como reservatórios, estações de tratamento de água e esgoto,
condutos de esgoto, canaletas de efluentes e outras obras em ambientes química e intensamente agressivos,
devem ser atendidos os cobrimentos da classe de agressividade IV.
No trecho dos pilares em contato com o solo junto aos elementos de fundação, a armadura deve ter cobrimento
a
b
c
d
3232 SÉRIE NORMA COMENTADA
 para seguir as 
diretrizes para durabilidade 
das estruturas de concreto
Os principais cuidados para garantir a durabilidade das estruturas de 
concreto armado durante a execução de seu projeto é que o concreto possua 
especificações técnicas claras e que seja dosado de forma racional, obedecendo 
aos parâmetros de resistência mecânica e de durabilidade. Durante a execução 
da construção é importante que seja respeitado o cobrimento das armaduras, 
utilizando-se espaçadores com as dimensões adequadas. As formas devem 
estar limpas, sem a presença de materiais contaminantes e impregnadas com 
agente desmoldante, sendo estanques para evitar perda da nata de cimento. É 
importante que as formas sejam molhadas antes da concretagem para evitar 
que esta absorva a água do concreto.
3333 SÉRIE NORMA COMENTADA
O concreto deve ser lançado e adensado corretamente, retirando-se o ar aprisionado e evitando-se ‘bicheiras’ ou 
‘nichos de concretagem’. É importante que o concreto não seja lançado de alturas superiores a 2 metros, evitando-se, 
desta forma, segregação. Após o período de endurecimento do concreto, é necessário que exista um plano de retirada 
de formas e cura adequada do concreto. A retirada inadequada das formas pode ocasionar problemas estéticos e de 
resistência mecânica do concreto. 
Neste sentido, as formas e escoramentos não devem ser removidos desde que o concreto 
tenha adquirido resistência suficiente para:
 
• Suportar o carregamento imposto ao elemento estrutural;
• Evitar deformações que excedam as tolerâncias especificadas e
• Resistir a danos na superfície durante a remoção.
3434 SÉRIE NORMA COMENTADA
Deve-se realizar a cura de forma adequada para garantir que o 
concreto perca água pela superfície exposta, assegurando a resistência 
mecânica adequada e a formação de uma capa superficial durável. 
A cura adequada garante que o concreto tenha maior durabilidade 
perante aos agentes agressivos, pois impede o ingresso e percolação 
de materiais deletérios em sua microestrutura.
No entanto, para executar as estruturas de 
concreto de maneira correta, deve-se seguir 
também a ABNT NBR 14931 – Execução de 
Estruturas de Concreto – Procedimento. Essa 
norma define requisitos detalhados para a 
execução de obras de concreto, cujos projetos 
foram elaborados de acordo com a ABNT NBR 
6118 – tema desse artigo.
3535 SÉRIE NORMA COMENTADA
Materiais 
 Estrutura
É importante que os materiais utilizados na construção estejam 
dentro dos parâmetros normatizados. Para isso, é preciso realizar 
todos os controles tecnológicos e ensaios necessários para a 
averiguação da sua qualidade e de seu desempenho.
A qualidade, o desempenho e a vida útil de uma construção possui 
relação direta com os materiais que a compõe e com os métodos 
executivos empregados. Quanto maior a qualidade dos materiais 
empregados e melhores as técnicas construtivas utilizadas, 
seguindo um projeto adequado, melhor será o resultado do 
produto final, atendendo às expectativas do usuário no que tange 
à operação, manutenção e vida útil da construção.
3636 SÉRIE NORMA COMENTADA
Já a análise estrutural de estruturas de concreto armado deve ser realizada seguindo 
as diretrizes da norma técnica NBR 6118 – Projeto de estrutura de concreto – Procedimento 
(ABNT, 2014). Esta norma prescreve que a análise estrutural deve ser realizada a partir 
de um modelo estrutural adequado ao objetivo da análise, sendo que o modelo deve 
apresentar a geometria dos elementos estruturais, os carregamentos atuantes, as condições 
de contorno, as características e respostas dos materiais.
É importante salientar que análises complementares devem ser 
realizadas em estruturas em que hipóteses planas não se aplicam e 
no caso em que ocorre a não linearidade introduzida pela fissuração.
3737 SÉRIE NORMA COMENTADA
ABNT 
:
Estruturas de concreto armado – 
PROCEDIMENTO
4
3838 SÉRIE NORMA COMENTADA
Hipóteses planas não se aplicam quando a estrutura 
apresentar não linearidades de deformações, como no caso em que 
a estrutura apresentar descontinuidades bruscas de geometria ou de 
carregamentos, como, por exemplo, em cargas concentradas de furos 
e aberturas em lajes, vigas-parede, regiões de variação na altura de 
vigas e de nós de pórticos.
Para o dimensionamento 
estrutural, é importante que as 
hipóteses básicas apresentadas a 
seguir sejam respeitadas:
3939 SÉRIE NORMA COMENTADA
• Condições de equilíbrio: As condições de equilíbrio podem ser 
empregadas com base na geometria indeformada da estrutura (teoria da 
1ª ordem), exceto para os casos que o deslocamento altere, de maneira 
significativa, os esforços internos (teoria de 2ª ordem), como, por 
exemplo, no caso de dimensionamento de pilares; 
 
• Condições de compatibilidade: Sempre que as condições de 
compatibilidade não forem verificadas, devem ser adotadas medidas que 
garantam a ductilidade adequada da estrutura no estado-limite último, 
resguardando o desempenho adequado no estado-limite de serviço; 
• Carregamento monotônico: No estado limite considerado, é 
importante que em ciclos de carga e descarga, em serviço, o concreto 
não sofra tensões de compressão superiores a 0,5 fck.
4040 SÉRIE NORMA COMENTADA
Atualmente programascomo o SAP2000 e Strap são empregados para a 
elaboração de modelos estruturais. No entanto, é de extrema importância que o calculista 
estrutural siga prescrições normativas para a elaboração do modelo, sendo de suma 
importância que a entrada e a análise dos dados sejam avaliadas de forma rigorosa, 
interpretando-se desde os esforços solicitantes gerados pelo modelo e, em casos em que o 
modelo gera as armaduras das estruturas, a sua disposição.
Nos casos em que o modelo gere as armaduras dos elementos 
estruturais, é importante verificar, principalmente, as disposições 
construtivas das armaduras de cada elemento.
4141 SÉRIE NORMA COMENTADA
Autores: Valdir Moraes Pereira, engenheiro civil e colaborador do 
Laboratório de Materiais de Construção Civil do IPT.
Para finalizar, o projeto deve ser a diretriz central para a execução da construção. 
Ele deve conter todas as informações necessárias para que a construção seja 
corretamente executada e que seja durável durante a sua vida útil. A manutenção 
é um parâmetro importante que deve ser rigorosamente tratado no que tange a 
estruturas de concreto armado. Para isso, inspeções periódicas visando avaliar as 
condições devem ser realizadas.
 
Um plano de inspeção e de manutenção deve ser 
elaborado pelos projetistas para garantir que a 
estrutura alcance a vida útil para a qual foi projetada.
4242 SÉRIE NORMA COMENTADA
Quanto ao procedimento para moldagem, cura e 
ensaios para determinação da resistência à compressão 
em concreto, segue-se as orientações da ABNT NBR 
5738:2015 – Concreto – Procedimento para 
moldagem e cura de corpos de prova e ABNT 
5739:2018 – Concreto – Ensaio de compressão em 
corpos de prova cilíndricos.
Os moldes devem ser cilíndricos e ter altura igual ao dobro do diâmetro. 
O diâmetro deve ser de 10 cm, 15 cm, 20 cm, 25 cm, 30 cm ou 45 cm, a depender do tipo de 
concreto e da dimensão dos agregados utilizados. Para concretos convencionais ou compostos por 
agregados com dimensão máxima característica igual a 25 mm, pode-se utilizar os moldes com 
dimensões de 10 cm de diâmetro de 20 cm de altura.
4343 SÉRIE NORMA COMENTADA
Os moldes devem ser de aço ou material não absorvente e que não 
reaja com o cimento Portland, suficientemente resistentes para manter 
sua forma durante a operação de moldagem. Deve ser aberto na face 
superior, o fundo e a lateral devem ser estanques quando fechados e de 
fácil desmoldagem, para não danificar o corpo de prova. A base do molde 
deve ser plana, com uma tolerância de 0,05 mm.
CARGA
Talisca de
madeira
(3 mm x 25 mm) Corpo de prova
cilíndrico
(15 cm x 30 cm)
Plano de ruptura à tração
Base de apoio
da máquina de ensaio
Barra de aço suplementar
4444 SÉRIE NORMA COMENTADA
Após a amostragem do concreto, de acordo com a ABNT NBR NM 
33:1998 – Concreto – amostragem de concreto fresco) durante a qual é 
registrado a data, hora de adição da água da mistura, o local de aplicação, nota 
fiscal do lote de concreto, hora da moldagem e o abatimento obtido de acordo 
com a ABNT NBR NM 67:1998 – Concreto – determinação da consistência 
pelo abatimento do tronco de cone, deve-se revestir os moldes com uma fina 
camada de óleo mineral ou desmoldante comercial próprio para esta finalidade, 
desde que não reaja com cimento Portland.
4545 SÉRIE NORMA COMENTADA
Os moldes devem ser posicionados em uma 
base plana e seca, em local definido para permanecer 
durante as próximas 24 horas, longe de circulação e protegido 
do sol, respingo d’água e vibrações ou contatos. Para a 
moldagem dos corpos de prova, se faz uma prévia mistura 
do concreto já amostrado para garantir a sua uniformidade. 
Posteriormente, o concreto é introduzido dentro do molde, 
tendo a quantidade de camadas e golpes para adensamento 
definidos de acordo com a NBR 5738:2015.
4646 SÉRIE NORMA COMENTADA
A quantidade de camadas e golpes de adensamento é definida de acordo com as dimensões 
dos corpos de prova e o tipo de adensamento (manual ou mecânico). No caso de corpos de prova de 10 cm de 
diâmetro por 20 cm de altura e adensamento manual, são necessárias duas camadas, sendo cada uma delas 
adensadas a partir da aplicação de 12 golpes com haste metálica. 
Os golpes devem ser distribuídos uniformemente na seção transversal do corpo de prova, na primeira camada 
deve-se tomar o cuidado de não golpear a base do molde. Já nas demais camadas o adensamento deve ocorrer 
em toda sua espessura e a haste deve penetrar aproximadamente 2 cm da camada anterior.
4747 SÉRIE NORMA COMENTADA
Deve-se bater levemente na face externa do molde 
para que os vazios ocasionados pelo adensamento sejam 
fechados. A última camada deve ser moldada com uma 
quantidade de concreto de forma que exceda o volume do 
molde, para que seja possível realizar o rasamento com 
uma colher de pedreiro ou régua metálica, sem adicionar 
material após o adensamento. Após a moldagem, os corpos 
de prova devem ser cobertos por material impermeável não 
reativo e não absorvente com a finalidade de evitar a perda 
de água do concreto (membrana plástica).
4848 SÉRIE NORMA COMENTADA
ABNT 
:
C O N C R E T O – Procedimento para 
moldagem e cura de corpos de prova – 
Versão Corrigida: 2016
5
4949 SÉRIE NORMA COMENTADA
Norma Comentada: 
Durante as primeiras 24 horas após a moldagem, a 
cura é garantida utilizando-se uma membrana plástica que cubra a 
superfície do corpo de prova; após esse período, os corpos de prova 
são desmoldados, identificados e submetidos à cura úmida até o 
momento do ensaio, sendo acondicionados em solução saturada de 
hidróxido de cálcio a 23 + 2ºC ou em câmara úmida na mesma faixa 
de temperatura e umidade relativa do ar superior a 95%. 
Os corpos de prova devem ficar 
protegidos de gotejamentos e não 
devem ficar à ação da água em 
movimento.
5050 SÉRIE NORMA COMENTADA
Após o período de cura, as bases dos corpos de prova são 
preparadas para garantir a planicidade e a perpendicularidade com 
o eixo longitudinal do corpo de prova. A preparação das bases 
deve ser realizada por retificação, que consiste na remoção, por 
meios mecânicos, de uma fina camada de material das bases. Esta 
operação é executada em máquinas abrasivas adaptadas para 
esta finalidade por empresas especializadas. Deve-se obter uma 
superfície lisa e livre de ondulações e abaulamentos.
5151 SÉRIE NORMA COMENTADA
Após o preparo das bases, deve-se registrar as medidas do 
diâmetro e a altura dos corpos de prova com o uso de um paquímetro, 
com exatidão de 0,1 mm. O ensaio para determinação da resistência à 
compressão axial segue as diretrizes da ABNT NBR 5739:2018. Antes do 
ensaio, as faces do corpo de prova e dos pratos da máquina de ensaio 
devem ser limpas e secas a fim de estarem isentas de sujeira, grãos etc. 
O corpo de prova deve ser colocado na mesma direção em que foi 
moldado centralizado no prato inferior da prensa, de modo que o eixo do 
corpo de prova coincida com o eixo da prensa.
5252 SÉRIE NORMA COMENTADA
Autores: Rafael Francisco Cardoso dos Santos, pesquisador do Laboratório de 
Materiais de Construção Civil do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT).
O carregamento de ensaio deve ser aplicado continuamente e sem choques, com 
velocidade de 0,45 ± 0,15 MPa/s e é cessado quando ocorre a ruptura do corpo de prova. Deve-
se registrar a carga máxima aplicada para a ruptura do corpo de prova, obter a força máxima 
alcançadas expressa em newtons, e realizar o cálculo da resistência à compressão utilizando da 
área em mm². A resistência à compressão axial é expressa em megapascals 
(MPa).
5353 SÉRIE NORMA COMENTADA
ABNT 
:
Cimento Portland – REQUISITOS
6
5454 SÉRIE NORMA COMENTADA
Para finalizar, trazemos a atualização 
da norma ABNT NBR 16697 CIMENTO 
PORTLAND – REQUISITOS que apresenta 
três conjuntos de inovações:
01 Unificação das oito normas de especificação em documento único, ou seja, a ABNT NBR 16697 em 
substituição às normas de Cimento Portland Comum (ABNT NBR 5732); Cimento Portland Composto (ABNTNBR 11578); Cimento Portland de Alto Forno (ABNT NBR 5735); Cimento Portland Pozolânico (ABNT NBR 
5736); Cimento Portland de Alta Resistência Inicial (ABNT NBR 5733); Cimento Portland Resistente a Sulfatos 
(ABNT NBR 5737); Cimento Portland de Baixo Calor de Hidratação (ABNT NBR 13116) e Cimento Portland 
Branco (ABNT NBR 12989).
5555 SÉRIE NORMA COMENTADA
02 Aumento do teor máximo de fíler 
calcário em 5% para todos os tipos 
de cimento, exceto o CPII-F, cujo 
teor máximo permitido passou de 
10% para 25%, e no teor máximo de 
escória granulada de alto-forno no 
CP III, que passou de 70% para 75%, 
mantendo-se, contudo, o teor mínimo 
de clínquer em 25%, como previa a 
norma anterior. Consequentemente, 
houve necessidade de ajustes nas 
tolerâncias de algumas propriedades 
químicas em função do incremento do 
teor de adições.
5656 SÉRIE NORMA COMENTADA
03 Práticas já adotadas pelo setor de cimento nos últimos anos constituem o terceiro conjunto de inovações 
ou atualizações e diz respeito à inclusão na norma. São elas:
• As pilhas de sacos ou paletes devem 
ficar afastadas de paredes de forma 
que permitam fácil acesso à inspeção 
e à identificação de cada lote.
• Eliminação da menção do peso da sacaria 
(sacos de 50 kg) na norma, a exemplo das 
normas internacionais. Esclarece-se que isso 
não desobriga essa inscrição nos sacos, que 
devem conter a informação da massa líquida 
do produto. 
“Existem no mercado sacos de 50 kg, 40 kg 
e 25 kg, sendo este último o padrão a vigorar 
futuramente conforme acordado recentemente 
com o Ministério Público do Trabalho”, ressalta 
Battagin;
• Redução de 2% para 1% da tolerância 
da massa líquida declarada do saco, em 
atendimento à Portaria de número 248, de 
17 de julho de 2008, do MDIC/INMETRO. 
• Eliminação do ensaio rotineiro de CO2, 
controlando a adição calcária pelo ensaio 
químico de Perda ao Fogo (PF), como em 
âmbito mundial se pratica. A determinação 
de CO2 passa a ser ensaio facultativo.
• Inclusão do prazo de validade e 
composição qualitativa do produto, 
atendendo assim o Código de Defesa 
do Consumidor (CDC, Lei 8078).
5757 SÉRIE NORMA COMENTADA
Sustentabilidade
De acordo com o representante da ABCP, de todas as alterações, sem 
dúvida, foi a permissão de limites mais altos de teor de fíler calcário no Cimento 
CPII-F que mais trouxe inovação. Essa alteração visa um alinhamento com padrões 
normativos internacionais, como é o caso da Argentina, do México, dos países 
da União Europeia, e atendem os direcionamentos da Agência Internacional de 
Energia (IEA) e da Iniciativa pela Sustentabilidade do Cimento (CSI), que incentivam 
a adoção de alternativas ou tecnologias mais avançadas para diminuir emissões de 
CO2. Atende, assim, às premissas recomendadas pelo Cement Technology Roadmap 
Brazil 2050, antes até do seu lançamento oficial em abril passado em Brasília, com a 
participação do Ministério do Meio Ambiente.
5858 SÉRIE NORMA COMENTADA
Mudanças para 
a 
Foi preciso atualizar o regulamento para concessão do Selo da Qualidade 
de Cimento Portland, bem como rever algumas publicações que focam 
não apenas o produtor de cimento, mas também o consumidor. “No mais, há 
um compromisso precípuo do fabricante de cimento em manter o alto 
padrão de qualidade. A nova norma protege o consumidor, na medida 
em que amplia a possibilidade de entendimentos entre as partes, 
viabilizando a solicitação de características específicas, conforme o tipo 
de aplicação do cimento, tais como: área específica, cloretos solúveis em 
água, inibição da expansão devida à reação álcali-agregado, teor de C3A 
do clínquer, índice de consistência da argamassa normal, tempo máximo 
de início de pega e calor de hidratação para diferentes idades”, explica o 
representante da ABCP.
5959 SÉRIE NORMA COMENTADA
 
Limites de 
composição do 
cimento Portland 
(porcentagem de massa)
a No caso de cimento Portland de alta 
resistência inicial resistente a sulfatos 
(CP V-ARI RS), podem ser adicionadas 
escórias granuladas de alto-forno ou 
materiais pozolânicos.
b O teor máximo da somatória de 
adições ( escória granulada de alto –
forno e material carbonático) deve ser 
de 75%.
C O teor máximo da somatória de 
adições ( material pozolânico e material 
carbonático) deve ser de 55%.
Designação
normalizada
C
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Cimento Portland
Comum
CP I
CP I-S
95 - 100
51 - 94
90 - 94
71 - 94
75 - 89
25 - 65
25 - 65
90 - 100
75 - 100
50 - 74
__
____
15 - 50
35 - 75
11 - 25
0 - 10
0 - 10
0 - 10
0 - 25
26 - 50
6 - 140 - 15
6 - 34
0 - 5
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
6 - 10
0 - 15CP II-E
CP II-Z
CP II-F
CP III
CP IV
CPB
ARI
25, 32 
ou 40
25, 32 
ou 40
RS
ou
BC
CP Va
Cimento Portland
composto com
escória granulada
de alto-forno
Cimento Portland
composto com
material
pozolânico
Cimento Portland
composto com
material
carbonático
Cimento Portland
de alto-fornob
Cimento Portland
pozolânicoc
Cimento Portland
de alta resistência
inicial
Cimento 
Portland
branco
Estrutural
Não 
Estrutural
C
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Designação
normalizada
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ic
o
6060 SÉRIE NORMA COMENTADA
 
do cimento Portland 
(em porcentagem de massa)
a Requisitos aplicáveis também aos 
cimentos resistentes a sulfatos e de baixo 
calor de hidratação, identificamos por 
sua sigla seguida do sufixo RS ou BC, 
respectivamente.
b No caso de cimentos resistentes e 
sulfatos derivado do comento tipo CPV, 
não há limitação para RI e MgO.
CPI
CP I-S
CP II-E
CP II-F
CP II-Z
CO III
CP IV
CP Vb
CPB Estrutural
CPB Não Estrutural
Sigla*
Resíduos
insolúvel (RI)
Perda ao
Fogo (PF)
Óxido de
Magnésio (Mgo)
Trióxidode
Enxofre (SO2)
6161 SÉRIE NORMA COMENTADA
 
Requisitos 
e 
a Requisitos aplicáveis também aos cimentos 
resistentes a sulfatos e de baixo calor de 
hidratação, identificamos por sua sigla seguida 
do sufixo RS ou BC, respectivamente.
b Resíduo na peneira 45 µm.
Autor: Rafael Francisco Cardoso dos Santos, 
pesquisador do Laboratório de Materiais do 
Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) 
Sigla a
C
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Finura Resistência à compressãoMPa
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Resíduo
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Estrutural
CPB
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Estrutural
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 20,0
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 25,0
 25,0
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 32,0
 32,0
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 40,0
 40,0
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 60
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 12b
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Resíduo
peneira
75pm
%
Resistência à compressão
MPa
Ín
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ce
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br
an
cu
ra
Finura
 SÉRIE NORMA COMENTADA 62 SÉRIE NORMA COMENTADA
Rafael Francisco Cardoso dos Santos, 
pesquisador do Laboratório de Materiais do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) 
Pedro Carlos Bilesky, 
diretor da Bilesky Arquitetura e Engenharia Ltda.
Eduardo Barros Millen, 
diretor da Regional São Paulo da Associação Brasileira de Engenharia e Consultoria Estrutural (ABECE).
Valdir Moraes Pereira,engenheiro civil e colaborador do Laboratório de Materiais de Construção Civil do IPT.
Arnaldo Forti Battagin, 
gerente de tecnologia da Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP).
referências
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